projeto fortalecer - Fundação Abrinq
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“Em geral, a gente só olha para os produtos dos <strong>projeto</strong>s,<br />
e não para os efeitos. Eu quero avançar para além dos produtos”.<br />
Antes de começar as oficinas, os participantes foram convidados a relatar<br />
suas dificuldades com relação ao conceito e prática da avaliação. Veja<br />
algumas declarações:<br />
“Falta internalizar a importância da avaliação. Como é difícil avaliar! “<br />
“Falta de compromisso no processo de avaliação. Até que ponto ela está<br />
presente no cotidiano”<br />
“Cumprir as etapas que a gente planeja. Qual é o momento certo de<br />
fazer as avaliações”<br />
“Resistência dos profissionais. ´Só faço minha função, não vou além´.<br />
Resistência à mudança, quanto maior é a mudança, mais desconforto<br />
ela gera.”<br />
“A gente perde oportunidades por falta de cultura de avaliação.”<br />
Todos os presentes tinham clareza dos desafios que enfrentariam na sua<br />
instituição com relação à avaliação. E também traziam dúvidas. Entre elas:<br />
Como construir, legitimar um sistema de avaliação da instituição<br />
Como mensurar os indicadores<br />
O que desperta o espírito do jovem empreendedor Como se cria um<br />
indicador para isso<br />
Como avaliar o desempenho do voluntário na organização<br />
O que deu certo<br />
O fortalecimento das capacidades dos participantes e a internalização dos<br />
conceitos aprendidos nas suas instituições podem ser comprovados pelos<br />
resultados atingidos e verificados pelos seguintes indicadores: Em que<br />
medida as organizações incorporaram as discussões e práticas de avaliação no<br />
seu dia-a-dia E no seu planejamento<br />
Veja o que disseram os participantes:<br />
“Estamos implantando muitas melhorias, elaborando o Manual de<br />
Procedimentos da organização, sistematizando as práticas.”<br />
“Passamos a sensibilizar as pessoas. Ainda avaliamos só um <strong>projeto</strong>, mas<br />
estamos ampliando o olhar para contemplar toda a instituição.”<br />
“Voltamos a revisar a missão e a visão, verificando mais de perto se os<br />
coordenadores estão atentos a essas dimensões em todos seus <strong>projeto</strong>s.”<br />
“Assumimos a necessidade de formação e formamos um grupo de<br />
discussão.”<br />
“Estamos fazendo planos de estratégia e planos de ação.”<br />
Expectativas<br />
Os participantes chegaram com muito entusiasmo e várias expectativas.<br />
“Queremos...<br />
Discutir o sentido da avaliação: por que fazemos<br />
Ter embasamento para a construção de instrumental, em especial,<br />
qualitativo.<br />
Saber utilizar os resultados obtidos: o que vamos fazer com esse resultado<br />
Encontrar formas de melhorar os processos e resultados nas organizações<br />
sociais.<br />
Entender avaliação como possibilidade de crescimento e de ajuste.<br />
Exercitar o processo de construção de indicadores.<br />
Ter parâmetros para constituir avaliações nas organizações sociais.<br />
Construir indicadores pensando os <strong>projeto</strong>s e a instituição (“quando a gente<br />
faz avaliação de <strong>projeto</strong>s, está também cutucando a gestão, e às vezes isso é<br />
difícil de aceitar...”)<br />
Adquirir conhecimentos para superar os desafios.<br />
Colocar na prática a teoria adquirida: o empregado “multitarefa” costuma<br />
não ter tempo nem apoio para realizar a avaliação”.<br />
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