Telma Ramos Trigo.pdf - Departamento de Psiquiatria
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Um estudo mexicano evi<strong>de</strong>nciou uma prevalência <strong>de</strong><br />
aproximadamente 47,2% em profissionais da atenção primária (AP) e<br />
atenção especializada (AE) acometidos pelo burnout (33).<br />
Na Espanha, um estudo transversal em médicos da AP e AE<br />
<strong>de</strong>tectou o burnout em 85,7% dos médicos <strong>de</strong> AP e em 69,1% nos <strong>de</strong> AE<br />
(41). Afirmou-se que a síndrome está emergindo como um problema <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> pública neste país entre os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (42).<br />
Em uma amostra <strong>de</strong> 37 enfermeiras sauditas do centro <strong>de</strong> cuidados<br />
terciários King Fahd University Hospital, 17 <strong>de</strong>las (45,9%) apresentaram<br />
altos níveis <strong>de</strong> EE e 13 (35,1%) apresentaram EE mo<strong>de</strong>rada (43).<br />
Estudo com 99 indivíduos pertencentes à equipe <strong>de</strong> enfermagem<br />
<strong>de</strong> hospitais espanhóis, a prevalência do burnout foi <strong>de</strong> 1,3% (44).<br />
Avaliando-se 289 profissionais <strong>de</strong> diferentes unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapia<br />
intensiva, 14% apresentavam burnout (16% dos enfermeiros, 14% dos<br />
resi<strong>de</strong>ntes, 13% dos médicos e 10% dos auxiliares <strong>de</strong> enfermagem) (45).<br />
A síndrome <strong>de</strong> Burnout foi estudada em 11530 americanos hispânicos e<br />
profissionais espanhóis da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. A freqüência do burnout em<br />
profissionais resi<strong>de</strong>ntes na Espanha foi <strong>de</strong> 14,9%; na Argentina, 14,4% e<br />
no Uruguai, 7,9%, enquanto no México, Equador, Peru e Colômbia,<br />
Guatemala e El Salvador apresentaram freqüências entre 2,5 e 5,9%. A<br />
prevalência em médicos foi <strong>de</strong> 12,1%; em enfermeiros, 7,2%; em<br />
<strong>de</strong>ntistas, psicólogos e nutricionistas, menores do que 6% (45).<br />
No Brasil, a literatura encontrada nos bancos <strong>de</strong> dados utilizados<br />
não é vasta em relação ao burnout e sua prevalência. Carlotto e Câmara