cursos de licenciatura: possÃÂveis caminhos para ressignificar na ...
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(re)construir formas emancipatórias <strong>de</strong> avaliar em processo, consi<strong>de</strong>rando a totalida<strong>de</strong><br />
das relações pedagógicas e não fatos isolados. É preciso, <strong>para</strong> isso, envolver o maior<br />
número possível <strong>de</strong> sujeitos <strong>na</strong> construção e <strong>na</strong> <strong>de</strong>finição dos diversos instrumentos e<br />
critérios <strong>de</strong> avaliação das práticas <strong>de</strong> ensino, o que implicará, sem dúvida, maior<br />
comprometimento <strong>de</strong> todos. E ainda: é necessário repensar não ape<strong>na</strong>s os<br />
fundamentos, as teorias que tratam da avaliação, mas é preciso avançar <strong>na</strong> discussão<br />
sobre as teorias do conhecimento, uma vez que avaliação, conhecimento, aprendizado<br />
não po<strong>de</strong>m ser dicotomizados, dissociados. Hoffmann (2003, p.147) corrobora com<br />
essa assertiva ao expressar que “os fundamentos <strong>de</strong> uma ação avaliativa mediadora<br />
ultrapassam estudos sobre teorias <strong>de</strong> avaliação e exigem o aprofundamento em teorias<br />
<strong>de</strong> conhecimento bem como estudos referentes a áreas específicas <strong>de</strong> trabalho do<br />
professor”.<br />
Encarar a avaliação nessa lógica é um permanente <strong>de</strong>safio, exigindo <strong>de</strong> nós<br />
“ação coletiva e consensual, concepção investigativa e reflexiva, proposição <strong>de</strong><br />
conscientização das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais e culturais, postura cooperativa entre os<br />
elementos da ação educativa, privilégio à compreensão, consciência crítica e<br />
responsável <strong>de</strong> todos sobre o cotidiano” (HOFFMANN, 1998, p. 113).<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
BENINCÁ, Elli et al. A memória como elemento educativo. In: TEDESCO, João Carlos<br />
(Org.). Usos <strong>de</strong> memórias (política, educação e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>). Passo Fundo: UPF, 2002.<br />
_____. Em busca <strong>de</strong> um método <strong>para</strong> a ciência pedagógica. Espaço Pedagógico,<br />
Passo Fundo: Ediupf, v. 5, n. 1, p.129-153, 1998.<br />
BENINCÁ, Elli. Formação continuada. In: BENINCÁ, Elli; CAIMI, Flávia Eloísa. (Org.)<br />
Formação <strong>de</strong> professores: um diálogo entre a teoria e a prática. Passo Fundo: UPF,<br />
2002.<br />
_____. O senso comum pedagógico: práxis e resistência. 2002. Tese (Doutorado em<br />
Educação) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />
Porto Alegre, 2002.