cursos de licenciatura: possÃÂveis caminhos para ressignificar na ...
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emancipatória no espaço em que atuo, também como coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dora, <strong>na</strong> Área <strong>de</strong><br />
Práticas <strong>de</strong> Ensino e Estágios da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação (Faed) da UPF.<br />
A discussão em torno da avaliação há muito vem suscitando novos <strong>caminhos</strong>,<br />
novas práticas, nesta área tão refratária a mudanças. Tor<strong>na</strong>da objeto <strong>de</strong> repressão, <strong>de</strong><br />
terror <strong>para</strong> estudantes em escolas, universida<strong>de</strong>s, con<strong>cursos</strong> públicos, alguns <strong>de</strong> seus<br />
elementos, como provas, testes, entre outros, contribuem, muitas vezes, <strong>para</strong> mensurar<br />
o que os alunos armaze<strong>na</strong>ram ou <strong>de</strong>coraram em um <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período.<br />
Per<strong>de</strong>ndo seu caráter processual, mediador, dialógico, interativo, transformador,<br />
emancipatório, a avaliação, não só <strong>na</strong>s universida<strong>de</strong>s, mas em diferentes contextos em<br />
que ocorre, passou a <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar, quase que exclusivamente, uma pedagogia <strong>de</strong><br />
exames e <strong>de</strong> provas.<br />
Como prática cotidia<strong>na</strong>, estamos sempre avaliando. Avaliamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a roupa<br />
que usamos, seja <strong>para</strong> trabalhar, <strong>para</strong> passear, dormir, ir a uma festa; o livro que vamos<br />
ler ou comprar; a compreensão que fazemos do que escrevemos, do que lemos, do que<br />
dizemos; o nosso <strong>de</strong>sempenho em aula; a nossa reação à crítica, ao elogio; o atraso às<br />
reuniões, enfim, nossa vida está permeada pelo ato <strong>de</strong> avaliar. Nesse sentido, o<br />
entendimento do mundo, do conhecimento, do sujeito, da socieda<strong>de</strong> como algo não<br />
estático, não linear, pressupõe, pois, o exercício permanente da dialética como a<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação-reflexão-ação em torno do que praticamos e pensamos.<br />
Desse modo, <strong>na</strong> Área <strong>de</strong> Práticas <strong>de</strong> Ensino, e Estágios/Faed/UPF, a questão <strong>de</strong><br />
investigação volta-se não a qualquer ato <strong>de</strong> avaliar, mas à tentativa <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construir, vivenciar, garantir processos <strong>de</strong> avaliação que possam<br />
colaborar <strong>para</strong> a ressignificação das práticas pedagógicas dos sujeitos envolvidos e, ao<br />
mesmo tempo, <strong>para</strong> a construção crítica e significativa <strong>na</strong> produção do conhecimento.<br />
Entre as questões <strong>para</strong> as quais proponho alter<strong>na</strong>tivas, encontram-se: Que<br />
concepção <strong>de</strong> avaliação po<strong>de</strong>mos assumir, coletivamente Que <strong>caminhos</strong> construir<br />
em avaliação, <strong>na</strong> Área <strong>de</strong> Práticas <strong>de</strong> Ensino e Estágios no contexto dos <strong>cursos</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>licenciatura</strong> da UPF Que processo metodológico <strong>de</strong>senvolver, implementar Em que<br />
condições <strong>de</strong> trabalho, po<strong>de</strong>mos organizar um processo <strong>de</strong> avaliação E a formação<br />
dos profissio<strong>na</strong>is, como organizá-la