cursos de licenciatura: possÃÂveis caminhos para ressignificar na ...
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coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção, condições concretas <strong>para</strong> efetivação <strong>de</strong> um processo crítico-significativoemancipatório<br />
<strong>na</strong> produção do conhecimento e no redimensio<strong>na</strong>mento da nossa ação<br />
docente como profissio<strong>na</strong>is envolvidos, tanto no contexto das salas <strong>de</strong> aula, quanto <strong>na</strong><br />
orientação/supervisão <strong>na</strong> Área <strong>de</strong> Práticas <strong>de</strong> Ensino e Estágios.<br />
A implementação <strong>de</strong>sse processo <strong>de</strong> investigação requer, tanto da universida<strong>de</strong>,<br />
quanto <strong>de</strong> nós profissio<strong>na</strong>is, a construção e a garantia <strong>de</strong> procedimentos teóricometodológicos,<br />
no intuito <strong>de</strong> manter e vivenciar uma rigorosida<strong>de</strong> metodológica <strong>na</strong><br />
construção <strong>de</strong> outros saberes, <strong>de</strong> novos sentidos pedagógicos <strong>para</strong> as práticas que<br />
estamos <strong>de</strong>senvolvendo. Que procedimentos po<strong>de</strong>ríamos, assim, assegurar nesse<br />
processo educacio<strong>na</strong>l-formativo-mediador Como superar, transformar a lógica do<br />
professor-orientador que vai à sala <strong>de</strong> aula, observa o estudante-estagiário, faz<br />
anotações <strong>na</strong> ficha <strong>de</strong> observação, mas não reflete, não teoriza sobre a sua própria<br />
prática<br />
Buscando apontar algumas alter<strong>na</strong>tivas <strong>de</strong> ação <strong>para</strong> as inquietações<br />
apresentadas, penso ser fundamental o envolvimento dos sujeitos num processo <strong>de</strong><br />
reflexão, <strong>de</strong> teorização <strong>de</strong> suas práticas. Para tanto, discuto que o cotidiano e a ação<br />
docente sejam pontos <strong>de</strong> partida no processo <strong>de</strong> ressignificação das práticas<br />
pedagógicas. Aliando-se a esse processo, a esses pontos <strong>de</strong> partida, situo o registro<br />
escrito e a memória, assim como o replanejamento coletivo da ação docente como<br />
elementos teórico-metodológicos fundamentais no processo educacio<strong>na</strong>l, que se<br />
pretenda dialógico, mediador, emancipatório.<br />
No processo <strong>de</strong> acompanhamento dos estudantes-estagiários, a avaliação<br />
precisa, pois, assumir um caráter <strong>de</strong> processualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> construção da autonomia<br />
profissio<strong>na</strong>l, <strong>de</strong> ressignificação <strong>de</strong> saberes construídos no cotidiano da ação<br />
pedagógica. Os <strong>de</strong>sejos, as necessida<strong>de</strong>s dos sujeitos envolvidos no processo são<br />
parte também das ce<strong>na</strong>s pedagógicas. É <strong>de</strong>les que <strong>de</strong>vemos partir, <strong>de</strong>sses saberes<br />
<strong>de</strong> experiência feitos, <strong>de</strong>sses saberes produzidos ao longo da vida <strong>de</strong> cada um,<br />
<strong>de</strong>sses saberes que apresentam sentidos, significados. É com base neles que<br />
po<strong>de</strong>mos <strong>ressignificar</strong>, (re)construir outras práticas pedagógicas, práticas essas<br />
fortemente enraizadas <strong>na</strong>s falas, nos ditos, nos não-ditos, <strong>na</strong>s expressões, nos<br />
gestos, nos olhares, <strong>na</strong> diversida<strong>de</strong>, <strong>na</strong>s diferenças dos sujeitos. A explicitação