1º dia - Professor Mazzei
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VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
Texto I<br />
2<br />
Língua Portuguesa<br />
O homem das palavras<br />
De Aurélio Buarque de Holanda, que nos deixou<br />
esta semana, guardo algumas lembranças. Todas alegres.<br />
Uma vez, por exemplo, estávamos num<br />
congresso de escritores em Brasília. Assentados no<br />
auditório ouvíamos as doutas palavras que eram ditas<br />
no palco onde alguém proclamava as virtudes de um<br />
texto literário. A rigor, o texto em questão era a “Canção<br />
do Exílio”, de Gonçalves Dias, que até dez anos atrás<br />
todos os brasileiros sabiam de cor, não exatamente<br />
por causa da ditadura mais recente, mas porque era<br />
texto que aparecia em todas as antologias escolares.<br />
Quem tem mais de trinta anos e estudou<br />
português e não a famigerada comunicação e expressão<br />
se lembra dos primeiros versos:<br />
Minha terra tem palmeiras<br />
Onde canta o sabiá,<br />
As aves, que aqui gorjeiam,<br />
Não gorjeiam como lá.<br />
Pois bem. Lá ia o expositor à mesa ressaltando<br />
que a grande força deste poema estava no fato de que<br />
era um texto sem qualquer adjetivo. Disse isto, conferindo<br />
tal observação ao grande Ayres da Matta Machado.<br />
Mal se pronunciou esta frase, ouviu-se do fundo<br />
do auditório um vozeirão contestando e reclamando:<br />
– Perdão, mas esta idéia é minha.<br />
A platéia voltou-se estupefata.<br />
Era Mestre Aurélio, que levantando-se da<br />
poltrona e encaminhando-se desassombradamente para<br />
o palco continuou falando:<br />
– Sim, esta idéia é minha. Tive poucas, não<br />
sei se terei outras e tenho que defendê-las.<br />
Isto posto assumiu seu imprevisto lugar à<br />
cabeceira das idéias e fez um brilhante aparte que virou<br />
uma conferência.<br />
.........................................................................................................................<br />
Outra estorinha sobre Aurélio já é clássica.<br />
Tendo que ir à Academia, uniformizado com espada e<br />
chapéu, ficou ali na Glória aguardando táxi, até que um<br />
parou. O motorista fascinado com a sua indumentária,<br />
olhando pelo retrovisor, de repente indagou:<br />
– Ainda que mal pergunte: sois algum reis?<br />
A construção da frase era estranha, mas o<br />
motorista estava jogando até com a possibilidade de<br />
“folia-de-reis” tendo em vista a semelhança entre a<br />
fantasia dos acadêmicos e a do folclore.<br />
Aurélio explicou que não, falou da Academia.<br />
O chofer não entendeu muito bem. Mas quando Aurélio<br />
lhe pediu para se apressar, porque estava atrasado, o<br />
outro atalhou confiante:<br />
– Pode deixar, doutor, que do jeito que o senhor<br />
está vestido, nada começa antes do senhor chegar.<br />
.........................................................................................................................<br />
(SANT’ANNA, Affonso Romano de. Porta de colégio e outras crônicas. 2ª ed.<br />
São Paulo: Ática, 1997. p. 53-56. Coleção Para Gostar de Ler. 16 Vol.)<br />
QUESTÃO 1<br />
Affonso Romano de Sant’Anna, além de professor e<br />
jornalista, é poeta, escritor e crítico literário. Desde a década<br />
de 80, tem-se dedicado muito à composição de crônicas –<br />
gênero contemporâneo situado entre o jornalismo e a ficção,<br />
que traz reflexões sobre o nosso coti<strong>dia</strong>no. O título “O<br />
homem das palavras” é bastante sugestivo.<br />
Tendo em vista o assunto de que trata a crônica em<br />
questão, relacione o título ao conteúdo do texto.<br />
QUESTÃO 2<br />
“– Pode deixar, doutor, que do jeito que o senhor está<br />
vestido, nada começa antes do senhor chegar.” (l. 49)<br />
Reescreva a passagem acima, destacada do texto,<br />
usando o discurso indireto. Faça as adaptações<br />
necessárias sem alterar o sentido da frase.<br />
QUESTÃO 3<br />
A sinonímia e o emprego de pronomes são alguns dos<br />
recursos possíveis para estabelecer a coesão textual<br />
evitando, inclusive, a repetição de palavras em um texto.<br />
Atualmente, um termo bastante empregado para codificar<br />
o conceito “profissional que dirige táxi” é “taxista”.<br />
Aponte os três vocábulos usados pelo autor do<br />
texto “O homem das palavras” para se referir a<br />
essa acepção.<br />
QUESTÃO 4<br />
“A rigor, o texto em questão era a ‘Canção do Exílio’,<br />
de Gonçalves Dias, que até dez anos atrás todos os<br />
brasileiros sabiam de cor, não exatamente por causa<br />
da ditadura mais recente, mas porque era texto que<br />
aparecia em todas as antologias escolares.” (l. 7)<br />
A passagem acima cita o poema “Canção do Exílio”,<br />
de Gonçalves Dias. A popularidade dessa composição<br />
é devida não só à presença em várias antologias<br />
escolares, como diz a crônica, mas também à exaltação<br />
à pátria e à musicalidade.<br />
Tendo em vista esses aspectos, a que escola<br />
literária se filia o referido poema?
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
Texto II<br />
3<br />
No Princípio do Fim<br />
Há ruídos que não se ouvem mais:<br />
- o grito desgarrado de uma locomotiva na madrugada<br />
- os apitos dos guardas-noturnos quadriculando como<br />
um mapa a cidade adormecida<br />
- os barbeiros que faziam cantar no ar suas tesouras<br />
- a matraca do vendedor de cartuchos<br />
- a gaitinha do afiador de facas<br />
- todos esses ruídos que apenas rompiam o silêncio.<br />
E hoje o que mais se precisa é de silêncios que<br />
interrompam o ruído.<br />
Mas que se há de fazer?<br />
Há muitos – a grande maioria – que já nasceram no<br />
barulho. E nem sabem, nem notam, por que suas<br />
mentes são tão atordoadas, seus pensamentos tão<br />
confusos. Tanto que, na sua bebedeira auricular, só<br />
conseguem entender as frases repetitivas da música<br />
pop. E, se esta nossa “civilização” não arrebentar,<br />
acabamos um <strong>dia</strong> perdendo a fala – para que falar?<br />
para que pensar? – ficaremos apenas no batuque: “Tan!<br />
tan! tan! tan! tan!”<br />
(QUINTANA, Mario. Prosa e verso. 6.ª ed. São Paulo: Globo, 1989.)<br />
QUESTÃO 5<br />
A propósito da passagem:<br />
“Tanto que, na sua bebedeira auricular só conseguem<br />
entender as frases repetitivas da música pop. E, se<br />
esta nossa ‘civilização’ não arrebentar, acabamos um<br />
<strong>dia</strong> perdendo a fala – para que falar? Para que pensar?<br />
– ficaremos apenas no batuque: ‘Tan! tan!tan! tan! tan!’”<br />
a) Nesse fragmento, Mario Quintana faz uso de<br />
figuras de linguagem. Indique duas.<br />
b) De que maneira a utilização dessas figuras<br />
contribui para estruturar a argumentação do autor<br />
sobre o tema?<br />
QUESTÃO 6<br />
Que tempo e modo verbais Mário Quintana explora<br />
nos versos quatro e sete? Justifique o seu emprego,<br />
relacionando-os à discussão promovida por esse<br />
autor no texto.<br />
Texto III<br />
Língua<br />
Esta língua é como um elástico<br />
que espicharam pelo mundo.<br />
No início era tensa,<br />
de tão clássica.<br />
Com o tempo, foi amaciando,<br />
foi-se tornando romântica,<br />
incorporando os termos nativos<br />
e amolecendo nas folhas de bananeira<br />
as expressões mais sisudas.<br />
Um elástico que já não se pode<br />
mais trocar, de tão gasto;<br />
nem se arrebenta mais, de tão forte.<br />
Um elástico assim como é a vida<br />
que nunca volta ao ponto de partida.<br />
[TELES, Gilberto Mendonça. In: BUSSATTO, Luiz (sel.). Melhores<br />
poemas. 3 ed. São Paulo: Global, 2001. p. 127.]<br />
QUESTÃO 7<br />
Gilberto Mendonça Teles, além de respeitado crítico<br />
literário, é um grande poeta contemporâneo. Apesar de<br />
“Língua” ser um poema da década de 80, há nele<br />
algumas semelhanças com a poesia modernista,<br />
principalmente a da primeira fase.<br />
Cite uma dessas semelhanças exemplificando-a<br />
com uma passagem do texto.<br />
QUESTÃO 8<br />
“No início era tensa, / de tão clássica.”<br />
O poema aponta as transformações sofridas pela língua<br />
portuguesa ao ser transplantada para o Brasil.<br />
Indique a relação semântica que se estabelece,<br />
por meio da expressão destacada, entre os dois<br />
versos transcritos.<br />
QUESTÃO 9<br />
No poema, a língua é concebida como “um elástico”.<br />
Na última estrofe, esse “elástico” é comparado à vida,<br />
“que nunca volta ao ponto de partida.”<br />
Explique, de acordo com o texto, em que consiste<br />
a “elasticidade” da língua portuguesa?
5<br />
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
Texto IV<br />
4<br />
Procura da Poesia (fragmento)<br />
[...]<br />
Penetra surdamente no reino das palavras.<br />
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.<br />
Estão paralisados, mas não há desespero,<br />
há calma e frescura na superfície intata.<br />
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.<br />
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.<br />
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.<br />
Espera que cada um se realize e consume<br />
com seu poder de palavra<br />
e seu poder de silêncio.<br />
[...]<br />
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião: 19 livros de poesia. 2.ª<br />
ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.)<br />
QUESTÃO 10<br />
Nesse fragmento, Drummond dá ênfase a que<br />
componente da comunicação: emissor, receptor,<br />
mensagem, código, canal ou referente? Considerando<br />
o elemento em destaque, informe qual das seis<br />
funções da linguagem predomina no texto?<br />
Espanhol<br />
Leia o seguinte texto e marque a opção adequada.<br />
La basura no siempre es lo que parece<br />
El grupo Basurama reúne en La Casa Encendida<br />
sus trabajos con residuos de 2006<br />
ELSA FERNÁNDEZ-SANTOS - Madrid<br />
EL PAÍS - Cultura - 14-09-2006<br />
Fotografía panorámica de los desguaces<br />
Hermanos López (Parla, Madrid), una de<br />
las obras expuestas en Basurama 2006.<br />
Sillón de tubos industriales<br />
expuesto en Basurama 2006.<br />
Desde niños no pueden evitar meter la mano en la basura<br />
para rescatar lo que otros desechan. No padecen el<br />
síndrome de Diógenes, pero viven rodeados de<br />
desperdicios. El grupo Basurama está formado por nueve<br />
estu<strong>dia</strong>ntes de Arquitectura de Madrid que pretenden<br />
demostrar que la memoria de los objetos es<br />
irremplazable y que detrás de las toneladas de residuos<br />
que genera cada día una ciudad hay una materia prima<br />
de incalculable valor estético y económico.<br />
La exposición Basurama 2006 Panorámica se abre hoy<br />
en La Casa Encendida de Madrid (ronda de Valencia,<br />
2). En el recorrido, sillones rojos y azules realizados<br />
con restos de tubos industriales, lámparas de techo<br />
construidas con CD quemados, botelleros colgantes<br />
creados con restos de las lonetas que cubren los<br />
edificios en obras, ropa diseñada con trapos anónimos<br />
o una serie de fotografías de la periferia de Madrid que<br />
muestran gigantescos paisajes-basura. La exposición<br />
propone, por un lado, la capacidad creativa del reciclaje<br />
y, por otro, la crítica a una sociedad de consumo que<br />
construye y destruye con pavorosa voracidad.<br />
“Al principio, buscar en los contenedores sólo era una<br />
afición, salíamos por la noche para tomar algo y nos<br />
parábamos en los cubos. Nos llevábamos a casa de<br />
todo”, explica Alberto Nanclaires, miembro de Basurama<br />
y estu<strong>dia</strong>nte de último curso de Arquitectura. “Luego<br />
llegó la teoría: Freud, Hegel, Nietzsche, existen decenas<br />
de escritos filosóficos sobre la basura”, continúa su<br />
compañero Juan López-Aranguren.<br />
“Fue entonces cuando decidimos movernos, crear un<br />
grupo, hacer actividades. La basura es fascinante”,<br />
dicen. “Hay mucho ecologismo sobre residuos y mucho<br />
oportunismo político, pero apenas hay estudios sobre<br />
la basura como parte fundamental de la sociedad”. Y<br />
prosiguen: “Es el nuevo teléfono móvil el que convierte<br />
en basura al antiguo. La excelencia ha desaparecido.<br />
Se impone la producción de baja calidad”.<br />
Los nueve miembros de Basurama, de 26 y 27 años,<br />
empezaron sus actividades hace cinco años con<br />
concursos de objetos basura en la universidad. De ahí<br />
pasaron a talleres, conferencias y propuestas más<br />
ambiciosas. En junio de este año llenaron La Casa<br />
Encendida de Madrid con toneladas de ropa encontrada<br />
en la basura. En total, 50 personas y nueve máquinas<br />
de coser unieron sus fuerzas en una especie de<br />
happening en torno a la moda y el reciclaje. Durante<br />
una semana, rodeados de montañas de ropa<br />
despreciada, la gente cosía, se vestía y desfilaba. “Fue<br />
todo un espectáculo”, asegura un miembro del grupo.<br />
“Defendemos una relación inteligente con los objetos”,<br />
explica Alberto Nanclaires. “De acuerdo, no se puede<br />
guardar todo pero tampoco se puede tirar porque sí.<br />
Cada día me peleo con mis compañeras de piso por la<br />
cantidad de cosas que tiran. Sin ir más lejos, anoche,<br />
cerca de mi casa, encontré un contenedor lleno de<br />
escombros de una casa que estaban vaciando. Entre<br />
otras cosas, había una pieza original de Werner Panton,<br />
un diseñador danés de los años sesenta, una pieza<br />
que en el MoMA cuesta 1.500 dólares. Es terrible ver<br />
las cosas que se desprecian: muebles, fotografías,<br />
recuerdos”.<br />
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En la edición anterior de Basurama, hace un año<br />
(también en La Casa Encendida), el grupo propuso una<br />
experiencia más lúdica. “Había más objetos para jugar<br />
y manipular. Era más divertida. Este año el trabajo es<br />
conceptual, más intenso”, explican.<br />
Cine y basura. Forma y fondo es una de las actividades<br />
que proponen para cada jueves de septiembre. Se<br />
proyectarán dos documentales (La pesadilla de Darwin<br />
y Los reyes del reciclaje), la versión de Metropolis, de<br />
Fritz Lang, con la banda sonora reciclada que en 1984<br />
creó Giorgio Moroder, y un experimento titulado Dark<br />
side of Oz. Cuenta la leyenda que cuando Pink Floyd<br />
grabó The dark side of the moon, Roger Waters estaba<br />
obsesionado con El mago de Oz, el clásico de Victor<br />
Fleming que inmortalizó a la niña Judy Garland. Al<br />
parecer, Waters se encerró durante horas en el estudio<br />
con la película puesta para que todo el disco coincidiera<br />
con las secuencias del filme. “El grupo nunca lo confirmó,<br />
pero tampoco lo desmintió, y nosotros lo vamos a<br />
proyectar juntos, disco y película sin voz, como un<br />
ejemplo perfecto de cómo se puede crear algo nuevo<br />
con algo viejo, de cómo se puede reinventar algo que<br />
parece olvidado. De cómo un objeto, en este caso una<br />
película, se puede convertir en otro objeto: un extraño<br />
videoclip psicodélico”.<br />
http://www.elpais.es/articulo/cultura/basura/siempre/parece/<br />
QUESTÃO 1<br />
5<br />
elpporcul/20060914elpepicul_4/Tes/<br />
Sobre o grupo Basurama, pode-se dizer que<br />
(a) objetiva transformar lixões em espaços artísticos.<br />
(b) possui uma trajetória que se inicia no universo da teoria.<br />
(c) está formado por pessoas de diferentes áreas<br />
profissionais.<br />
(d) tem como intenção romper com a produção de baixa<br />
qualidade.<br />
(e) deseja mostrar que cada objeto tem sua história e<br />
que esta é única.<br />
QUESTÃO 2<br />
Uma das atividades da atual mostra do grupo Basurama é<br />
(a) transformar um objeto artístico em outro também<br />
artístico.<br />
(b) diferenciar forma e fundo na montagem de diferentes<br />
reciclados.<br />
(c) dissociar música e imagem para incentivar a<br />
reciclagem artística.<br />
(d) oferecer diferentes materiais reciclados para que se<br />
criem objetos de arte.<br />
(e) utilizar roupas, filmes e músicas como os elementos<br />
principais de suas criações.<br />
QUESTÃO 3<br />
Entre as obras expostas em “ Basurama 2006”, citadas<br />
pela reportagem, há<br />
(a) fotos e cinzeiros.<br />
(b) cadeiras e roupas.<br />
(c) gaveteiros e fotos.<br />
(d) poltronas e luminárias.<br />
(e) lâmpadas e travesseiros.<br />
QUESTÃO 4<br />
Em “De ahí pasaron a talleres, conferencias...” (l.40), o<br />
termo sublinhado, em português, significa:<br />
(a) aulas.<br />
(b) oficinas.<br />
(c) galpões.<br />
(d) confecções.<br />
(e) apresentações.<br />
QUESTÃO 5<br />
Em “ ...La memoria de los objetos es irremplazable...”<br />
(l.6), o termo destacado pode ser substituído, em<br />
português, sem alterar o significado da frase, por<br />
(a) insolúvel.<br />
(b) intocável.<br />
(c) inalterável.<br />
(d) inesquecível.<br />
(e) insubstituível.<br />
QUESTÃO 6<br />
En “...Diógenes pero viven rodeados de desperdicios.”<br />
(l.3) el término subrayado introduce una idea de<br />
(a) adición.<br />
(b) alternancia.<br />
(c) oposición.<br />
(d) consecuencia.<br />
(e) simultaneidad.<br />
QUESTÃO 7<br />
Dos miembros del grupo que participan en la entrevista<br />
afirman que<br />
(a) ya no existe una política sobre el ecologismo.<br />
(b) se producen cada vez más bienes que no Duran.<br />
(c) se fomenta el reciclaje como práctica de control de<br />
calidad.<br />
(d) hay una proliferación de pesquisa sobre basura y<br />
sociedad.<br />
(e) abundan desde hace mucho tiempo estudios sobre<br />
la relación consumo-basura.
5<br />
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VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 8<br />
En “...pero tampoco se puede tirar porque sí (l.52), lo<br />
destacado puede ser sustituido sin alterar el significado<br />
de frase por<br />
(a) fuera.<br />
(b) por asco.<br />
(c) en definitivo.<br />
(d) con autoridad.<br />
(e) indiscriminadamente.<br />
QUESTÃO 9<br />
En “ El grupo nunca lo confirmó...” (l.79), el término<br />
destacado se refiere<br />
(a) a la creación del disco.<br />
(b) a la experiencia de Waters.<br />
(c) al invento de la leyenda.<br />
(d) al éxito de la experiência.<br />
(e) a la relación entre música y película.<br />
QUESTÃO 10<br />
En “ Cada día me peleo con mis compañeras...” (l.53)<br />
lo subrayado puede ser sustituido sin alterar el<br />
significado de la frase por<br />
(a) riño.<br />
(b) aburro.<br />
(c) alegro.<br />
(d) solidarizo.<br />
(e) compadezco.<br />
6<br />
Inglês<br />
LEIA O TEXTO I E RESPONDA ÀS PERGUNTAS 1 A 5:<br />
TEXTO I<br />
BRAZILIAN FAUNA: OVERVIEW<br />
There is general consensus that Brazil has the highest<br />
number of both terrestrial vertebrates and invertebrates<br />
of any country in the world. This high diversity of fauna<br />
can be explained by the sheer size of Brazil and also<br />
the great variation in ecosystems.<br />
The numbers published about Brazil’s fauna diversity<br />
can vary from source to source, as taxonomists<br />
sometimes disagree about species classifications and<br />
information can be incomplete or out of date. Also new<br />
species continue to be discovered and, sadly, some<br />
species go extinct in the wild.<br />
Brazil has the highest primate diversity of any country<br />
in the world with 77 species and fresh water fish<br />
(over 3000 species); it claims the second-highest number<br />
of amphibian species, the third highest number of bird<br />
species and is ranked fifth in reptile species. Many of<br />
the species that are at risk live in threatened habitats<br />
such as the Atlantic Forest.<br />
(www.sustainabletourismbrazil.org/pubbrasil/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=68 )<br />
QUESTÃO 1<br />
O texto afirma que a variação dos ecossistemas no<br />
Brasil é responsável pelo(a)<br />
(a) decréscimo dos organismos vivos.<br />
(b) variação do solo para plantio.<br />
(c) elevação da temperatura global.<br />
(d) desequilíbrio da população ribeirinha.<br />
(e) diversidade da fauna nativa.<br />
QUESTÃO 2<br />
De acordo com o texto, a informação sobre a fauna no<br />
Brasil é muitas vezes<br />
(a) chocante.<br />
(b) desatualizada.<br />
(c) complexa.<br />
(d) tendenciosa.<br />
(e) desagradável.<br />
QUESTÃO 3<br />
O texto se refere à Mata Atlântica como um lugar<br />
(a) ameaçado.<br />
(b) deserto.<br />
(c) distante.<br />
(d) isolado.<br />
(e) estéril.<br />
QUESTÃO 4<br />
O adjetivo “highest” em “the highest number” (l.1) está<br />
no mesmo grau que<br />
(a) less.<br />
(b) better.<br />
(c) least.<br />
(d) worse.<br />
(e) more.<br />
QUESTÃO 5<br />
Also em “Also new species continue to be discovered”<br />
(l.9) introduz uma<br />
(a) negação.<br />
(b) conclusão.<br />
(c) obrigação.<br />
(d) adição.<br />
(e) concessão.<br />
15
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 6 TO 10:<br />
TEXT II<br />
What is GM Food?<br />
Genetically modified food is<br />
produced from plants which<br />
have had their genetic<br />
make-up tweaked in the lab.<br />
Scientists “cut and paste”<br />
a gene from another<br />
organism into a plant’s DNA<br />
to give it a new characteristic.<br />
This can be to increase yield or to allow the plant to<br />
exist in a more hostile environment than normal.<br />
Pro-GM scientists say this means cheaper more<br />
plentiful food but opponents argue we do not know the<br />
consequences of meddling with nature.<br />
(http://news.bbc.co.uk/1/shared/spl/hi/pop_ups/04/sci_nat_gm_food/html/1.stm)<br />
QUESTÃO 6<br />
In GM food the genetic code is<br />
(a) misunderstood.<br />
(b) discarded.<br />
(c) misinterpreted.<br />
(d) changed.<br />
(e) overlooked.<br />
QUESTÃO 7<br />
One of the goals of GM food is to<br />
(a) increase marketing.<br />
(b) suppress crops.<br />
(c) flavor food.<br />
(d) reduce species.<br />
(e) stimulate production.<br />
QUESTÃO 8<br />
The consequences of GM food on humans are<br />
(a) uncertain.<br />
(b) disastrous.<br />
(c) inevitable.<br />
(d) expected.<br />
(e) unavoidable.<br />
QUESTÃO 9<br />
The expression “cut and paste” (l.5) is normally used in<br />
relation to<br />
(a) televisions.<br />
(b) rádios.<br />
(c) computers.<br />
(d) telephones.<br />
(e) cars.<br />
7<br />
QUESTÃO 10<br />
In order “to allow the plant to exist” (l.9) scientists should<br />
(a) disregard any modification.<br />
(b) create favourable conditions.<br />
(c) accept negative criticism.<br />
(d) publish recent results.<br />
(e) contradict original theories.<br />
QUESTÃO 1<br />
Biologia<br />
Entre as várias espécies de lagartos do gênero<br />
Cnemidophorus, existem aquelas que são<br />
partenogenéticas, com populações compostas<br />
unicamente de fêmeas. Quando comparadas<br />
geneticamente com populações biparentais (aquelas<br />
com machos e fêmeas), esperamos encontrar:<br />
(a) Maior quantidade de variações nas populações<br />
partenogenéticas, porque são mais estáveis.<br />
(b) A mesma quantidade de variação nas duas populações,<br />
pois a variação genética independe de cruzamentos.<br />
(c) Maiores variações genéticas nas populações<br />
biparentais, pois estas possibilitam maior<br />
probabilidade de combinações entre genes.<br />
(d) Maiores variações genéticas nas populações<br />
partenogenéticas, porque os cruzamentos em<br />
populações biparentais tende a diluir as variações.<br />
(e) A mesma quantidade de variação genética nas duas<br />
populações, pois a taxa de mutação nos genes de<br />
lagartos do mesmo gênero é constante.<br />
QUESTÃO 2<br />
A garça-boiadeira (Bubulcus ibis) é um animal muito comum<br />
no Brasil, porém é proveniente do norte da África. Alimentase<br />
dos insetos, aracnídeos e pequenos vertebrados que<br />
fogem durante o revolvimento da grama causado por<br />
mamíferos pastadores. Considerando as diferentes relações<br />
tróficas existentes, identifique a resposta correta.<br />
(a) Durante a captura de alimentos, existe uma relação<br />
harmônica entre a garça-boiadeira e suas presas.<br />
(b) Ao capturar um aracnídeo que fugia com o revolver<br />
da grama por um boi, a garça-boiadeira tem uma<br />
relação desarmônica com o ruminante.<br />
(c) As garças-boiadeiras que acompanham o pastoreio<br />
de um mesmo ruminante agem como predadoras<br />
em relação a este animal.<br />
(d) A garça-boiadeira age como predadora ao capturar e<br />
ingerir um pequeno sapo.<br />
(e) Duas garças-boiadeiras acompanham um mesmo<br />
cavalo. A relação entre estas garças–boiadeiras é<br />
de comensalismo.
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 3<br />
A seleção natural foi o mecanismo apresentado por<br />
Charles Darwin para explicar o processo de fixação de<br />
novas características, ao longo do processo evolutivo,<br />
entre os organismos vivos. Com base neste mecanismo<br />
podemos, por exemplo, inferir que:<br />
(a) As girafas possuem um pescoço longo para se<br />
alimentar das folhas mais altas das árvores.<br />
(b) Mutações que garantem resistência de bactérias a<br />
antibióticos já se encontram presentes entre bactérias<br />
no momento da administração de tais antibióticos.<br />
(c) Por serem unicelulares, as bactérias são evidências<br />
de que a evolução não ocorreu nestes organismos.<br />
(d) A herança de caracteres adquiridos continua<br />
explicando parte das características dos organismos<br />
vivos.<br />
(e) A descoberta das moléculas de ADN tornou a<br />
explicação da evolução através da seleção natural<br />
desnecessária.<br />
QUESTÃO 4<br />
A palavra respiração é utilizada para descrever dois<br />
processos distintos, porém interdependentes, que<br />
ocorrem em nível pulmonar e celular.<br />
Descreva como estes fenômenos estão relacionados.<br />
QUESTÃO 5<br />
Atualmente o Aquecimento Global é apontado como<br />
uma das prováveis causas de uma série de desastres<br />
ambientais recentes em diversos países.<br />
Durante muito tempo, falou-se que o reflorestamento<br />
seria uma medida capaz de minimizar os efeitos do<br />
aquecimento generalizado do planeta.<br />
a)Qual o nome do processo metabólico realizado pelos<br />
vegetais que estaria envolvido neste raciocínio?<br />
b)Como este processo atuaria combatendo a<br />
elevação das temperaturas globais?<br />
QUESTÃO 6<br />
Uma pessoa portadora de hemofilia que tenha mãe e<br />
pai normais faz a seguinte pergunta a um médico:<br />
- Doutor, eu herdei esta característica do meu Pai?<br />
O médico responde:<br />
- Não, seguramente foi de sua Mãe.<br />
a) Identifique qual o sexo da pessoa.<br />
b) Justifique sua resposta.<br />
8<br />
QUESTÃO 1<br />
Física<br />
O gráfico s x t abaixo representa a variação da posição<br />
de um objeto em função do tempo.<br />
Qual das opções abaixo pode representar o gráfico<br />
a x t da aceleração deste objeto em função do tempo?<br />
(a) (b)<br />
(c) (d)<br />
(e)<br />
QUESTÃO 2<br />
As figuras abaixo mostram três instantes do movimento<br />
de uma bola que foi atirada para cima por um malabarista:<br />
I- quando a bola estava subindo;<br />
II- quando a bola estava no ponto mais alto de sua<br />
trajetória;<br />
III- quando a bola estava descendo.
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
Desprezando a resistência do ar, marque a alternativa<br />
que melhor representa as forças que atuam na bola<br />
nesses três instantes.<br />
(a)<br />
(b)<br />
(c)<br />
(d)<br />
(e)<br />
QUESTÃO 3<br />
Uma fonte de luz puntiforme é colocada a uma distância<br />
D de um anteparo branco. O espaço entre eles está<br />
ocupado apenas por ar. A uma distância d da fonte,<br />
coloca-se um disco de raio r, conforme a figura. Nessa<br />
situação, mede-se o raio R 1 da sombra do disco<br />
projetada no anteparo. A seguir, é posta uma lâmina de<br />
vidro de espessura E 1 entre o disco e o anteparo e,<br />
novamente, mede-se o raio R 2 da sombra projetada<br />
nessa situação. Finalmente, troca-se a lâmina por outra<br />
de espessura E 2 (com E 2 > E 1 ), e mede-se o raio R 3 da<br />
sombra projetada . Dessa forma, pode-se afirmar que<br />
(a) R 3 > R 2 = R 1<br />
(b) R 3 > R 2 > R 1<br />
(c) R 1 > R 2 = R 3<br />
(d) R 3 = R 2 = R 1<br />
(e) R 1 > R 2 > R 3<br />
9<br />
QUESTÃO 4<br />
Um menino, de massa igual a 40kg, tenta, sem sucesso,<br />
empurrar uma caixa, de massa 80kg, exercendo uma<br />
força horizontal de intensidade igual a 60N.<br />
a) Represente as demais forças que atuam na caixa<br />
e escreva quem exerce cada uma dessas forças.<br />
b) Calcule o módulo dessas forças.<br />
QUESTÃO 5<br />
Nos pontos A, B e C de uma circunferência de raio<br />
3cm, fixam-se cargas elétricas puntiformes de valores<br />
2 μC, 6 μC e 2 μC respectivamente. Determine:<br />
a) A intensidade do vetor campo elétrico resultante<br />
no centro do círculo.<br />
b) O potencial elétrico no centro do círculo.<br />
(Considere as cargas no vácuo, onde k = 9x10 9 .)<br />
QUESTÃO 6<br />
N.m2 C2 A ilustração abaixo reproduz a figura formada por uma<br />
onda estacionária, produzida na superfície da água<br />
colocada em uma cuba. A cuba foi construída de modo<br />
que a profundidade em uma parte é diferente da<br />
profundidade na outra parte.<br />
a) Qual a razão f 1 /f 2 entre a freqüência f 1 da onda<br />
na parte 1 da cuba e a freqüência f 2 da onda na<br />
parte 2?<br />
b) Com base nas informações contidas na figura,<br />
determine a razão v 1 /v 2 entre as velocidades de<br />
propagação da onda v 1 (na parte 1) e v 2 (na parte 2).
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 1<br />
10<br />
Geografia<br />
Leia o texto e marque a opção correta:<br />
“O consumo de energia no mundo cresce, como um<br />
todo, cerca de 2% ao ano e deverá dobrar em trinta<br />
anos se prosseguirem as tendências atuais. O consumo<br />
per capita de energia no Brasil tem crescido a uma<br />
taxa anual de 2,2% nos últimos anos, mas o país não<br />
precisa repetir a trajetória de desenvolvimento seguida<br />
pelas nações que são hoje industrializadas, nas quais<br />
o elevado consumo de energia de origem fóssil resultou<br />
em sérios problemas ambientais.”<br />
[Extraído de: José Goldenberg. Em: Camargo, A; Capobianco, J.P. e Oliveira,<br />
J. A . P (Orgs.) Meio ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio 92. São<br />
Paulo, Estação Liberdade/FGV/Instituto Socioambiental, 2002, p.306.]<br />
Marque a opção que contém energias renováveis e<br />
menos poluidoras encontradas no Brasil:<br />
a) petróleo e gás natural<br />
b) petróleo e carvão mineral<br />
c) petróleo e biomassa<br />
d) energia solar e biomassa<br />
e) energia solar e gás natural<br />
QUESTÃO 2<br />
Leia o texto abaixo e responda:<br />
“Atingido pela construção de Brasília e das rodovias<br />
que passaram a integrar a nova capital ao resto do país,<br />
esse bioma vem rapidamente sendo degradado por<br />
causa das atividades econômicas desenvolvidas nos<br />
últimos anos, principalmente em relação ao seu<br />
manejo.”<br />
(Adapt. ALMEIDA, Lucia Marina Alves de e RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras<br />
da Globalização: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, p. 90, 2004).<br />
Nas opções abaixo, aponte o bioma referido no texto e<br />
as principais atividades econômicas desenvolvidas que<br />
causam sérios impactos ambientais:<br />
a) Caatinga. Pecuária e principalmente o cultivo da cana<br />
de açúcar, agravando a desertificação e a poluição<br />
em geral.<br />
b) Cerrado. Pecuária, cultivo da soja e garimpo,<br />
agravando o desmatamento e a poluição em geral.<br />
c) Cerrado. Urbanização e invasão de reservas<br />
indígenas, agravando o desmatamento e a poluição<br />
em geral.<br />
d) Cerrado. Aumento da população e invasão de terras,<br />
agravando o desmatamento e a poluição em geral.<br />
e) Caatinga. Pecuária e produção de lenha, agravando<br />
a desertificação e a poluição em geral.<br />
QUESTÃO 3<br />
Seguindo uma tendência mun<strong>dia</strong>l de organização de<br />
blocos econômicos, os países sul-americanos criaram<br />
o MERCOSUL– Mercado comum do Sul. Analise as<br />
afirmações abaixo e assinale a opção CORRETA:<br />
a) O Mercosul foi criado na década de 1980 através do<br />
Tratado de Assunção assinado pelos países membros<br />
ou Estados partes: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.<br />
b) Após a criação do Mercosul, mais sete países aderiram<br />
ao tratado como países associados: Bolívia, Chile,<br />
Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Guiana Francesa.<br />
c) A presidência do Mercosul é exercida por rotação<br />
dos Estados membros, em ordem alfabética, pelo<br />
período de um ano.<br />
d) Os Estados Unidos não têm interesse no sucesso do<br />
Mercosul porque este poderia atrasar a consolidação<br />
da ALCA – Área de Livre Comércio nas Américas.<br />
e) Um dos maiores motivos do sucesso do Mercosul<br />
está relacionada à economia diversificada e aos<br />
parques industriais venezuelano e brasileiro.<br />
QUESTÃO 4<br />
Leia o texto e responda:<br />
No Brasil, segundo dados do último censo demográfico<br />
(IBGE, 2000) -recenseamento geral da população - a faixa<br />
etária dos jovens abrange 40,5%, a dos adultos 50,6% e<br />
a dos idosos 8,9% do total da população brasileira. Nas<br />
últimas décadas, aumentou o percentual de idosos e<br />
de adultos e diminuiu a percentagem de jovens.<br />
Dessa forma, podemos dizer que o Brasil se encontra<br />
em um processo de transição de país jovem para<br />
maduro, denominado de “transição demográfica”.<br />
Cite duas características para a mudança no<br />
padrão demográfico que explicam esse processo<br />
de transição demográfica pelo qual passa o Brasil.<br />
QUESTÃO 5<br />
Leia o texto e faça o que se pede:<br />
Chuva deixa desabrigados, causa enchentes<br />
em SP e corta energia no Rio<br />
Fortes pancadas de chuva causaram deslizamentos,<br />
enchentes e trânsito, na tarde desta terça-feira, nos<br />
municípios localizados na região metropolitana de São<br />
Paulo. Cerca de 50 pessoas ficaram desabrigadas, em<br />
Santo André, mas não há registros de feridos. No Rio<br />
de Janeiro, regiões ficaram sem energia. Bairros de<br />
Niterói e de São Gonçalo permaneciam sem luz, por<br />
volta das 20h.<br />
(Fonte: Folha Online 11/01/2005.)
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
As tragé<strong>dia</strong>s relacionadas às chuvas se repetem a cada<br />
verão na região metropolitana de São Paulo.<br />
Relacione a urbanização da região com clima<br />
úmido na recorrência do fenômeno das enchentes:<br />
QUESTÃO 6<br />
Leia o texto abaixo e responda:<br />
Dez anos depois do conflito no Pará, há duas<br />
condenações e 144 absolvições<br />
Eldorado dos Carajás (PA) – Duas<br />
condenações, 144 absolvições e nenhuma prisão. Dez<br />
anos depois, representantes de movimentos sociais<br />
reclamam da impunidade dos responsáveis pelas mortes<br />
no conflito que ficou conhecido como o “Massacre de<br />
Eldorado dos Carajás”.<br />
No <strong>dia</strong> 17 de abril de 1996, durante um confronto<br />
com a Polícia Militar do Pará, 19 militantes do Movimento<br />
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram mortos<br />
e outros 69 ficaram feridos.<br />
O conflito começou quando a polícia tentou<br />
retirar da Rodovia PA-150, que liga a capital Belém ao<br />
sul do Pará, os 1,5 mil sem-terra que estavam obstruindo<br />
a estrada em protesto contra a demora na demarcação<br />
de terras.<br />
11<br />
(Fonte: Radiobrás, 16/04/2006.)<br />
A luta por direito à terra no Brasil tem feito parte dos<br />
noticiários policiais da imprensa nacional. Porém, tratase<br />
de um grave problema social originado historicamente<br />
pela forma de ocupação do espaço rural brasileiro.<br />
Nesse contexto de violência e exclusão social, a<br />
proposta de reforma agrária tem sido considerada um<br />
dos caminhos para se diminuir ou resolver os problemas<br />
no campo brasileiro.<br />
Analise a proposta da reforma agrária ressaltando<br />
um fator social e um fator econômico.<br />
QUESTÃO 1<br />
Leia os textos seguintes:<br />
História<br />
Texto 1: Dizendo “Fazei penitência...”, nosso Senhor e<br />
Mestre Jesus Cisto quis que toda a vida dos fiéis seja<br />
uma penitência. (...) Qualquer cristão, verdadeiramente<br />
arrependido, tem plena remissão da pena e da falta;<br />
ela é-lhe devida mesmo sem cartas de indulgências.<br />
(Citado de acordo com Marques, A., Berrutti, F. e Faria, R. História<br />
Moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001, p. 119-120.)<br />
Texto 2: “Se alguém diz que o ímpio se justifica<br />
unicamente pela fé, de tal modo que entenda que nada<br />
mais é preciso para cooperar com a graça com o fim de<br />
obter a justificação, e que não é necessário que se<br />
prepare e se disponha por um movimento da sua própria<br />
vontade – que seja excomungado”.<br />
(Citado de acordo com Marques, A., Berrutti, F. e Faria, R. História<br />
Moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001, p. 120.)<br />
Estes textos expressam, respectivamente, princípios<br />
a) Calvinistas e Luteranos.<br />
b) Luteranos e Contra-reformistas.<br />
c) Contra-reformistas e Luteranos.<br />
d) Luteranos e Calvinistas.<br />
e) Contra-reformistas e Calvinistas.<br />
QUESTÃO 2<br />
“(...) mais fortes, mais robustos, mais entroncados,<br />
mais bem dispostos e menos sujeitos a moléstias,<br />
havendo entre eles muito poucos coxos, disformes,<br />
aleijados ou doentios.”<br />
(Jean de Lery, Viagem à Terra do Brasil, RJ, BIBLIEX, p. 101)<br />
O discurso de Lery, um dos primeiros mais detalhados<br />
sobre a vida dos ameríndios no litoral da América<br />
Portuguesa no século XIX, destoa de uma visão<br />
tradicional de incapacidade para o trabalho da qual o<br />
indígena seria portador, o que justificaria a importação<br />
de africanos para o trabalho escravo. Esta interpretação<br />
mascara dois preconceitos:<br />
a) o português não serviria como trabalhador na colônia<br />
por sua aversão à atividade agrícola e sua total<br />
incapacidade de viver em um ambiente tropical<br />
desprovido dos prazeres existentes em sua terra de<br />
origem.<br />
b) a América Portuguesa, ao contrário da Espanhola,<br />
seria incapaz de gerar riquezas para a sua metrópole,<br />
e seus habitantes tradicionais sempre foram hostis<br />
para com os colonos, dificultando o contato entre<br />
eles.<br />
c) o ameríndio, desacostumado às práticas do trabalho<br />
sistemático para outro, era tratado como preguiçoso,<br />
enquanto o africano, retirado à força de sua terra,<br />
recebia a pecha de ser um “bom trabalhador” (escravo).<br />
d) as práticas indígenas de canibalismo e as guerras<br />
inter-tribais horrorizavam os colonos, o que levou a<br />
repu<strong>dia</strong>r qualquer contato entre eles e a estimular a<br />
vinda de africanos muito mais civilizados.<br />
e) o ameríndio sempre foi dócil à ação dos missionários<br />
católicos que impe<strong>dia</strong>m a sua escravização,<br />
enquanto os africanos, por sua formação islâmica,<br />
em sua maioria, reagiam com violência, à pregação<br />
jesuítica.
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 3<br />
[APPE, O Cruzeiro, ano33, nº 52, 07/10/1961, em Renato Lemos, Uma História<br />
do Brasil em Caricatura (1840 – 2001), RJ, Ed. Bom Texto,2001, p. 89.]<br />
A charge acima ironiza a renúncia de Jânio Quadros à<br />
Presidência da República, em agosto de 1961, o que<br />
abriu uma crise institucional de grandes proporções.<br />
Como resultado desse processo<br />
a) os chefes militares assumiram o poder por meio de<br />
um golpe justificado pela ocorrência de corrupção e<br />
pelo risco de o Brasil tornar-se uma “República<br />
Sindicalista”.<br />
b) Getúlio Vargas, reeleito, reassumiu a Presidência<br />
da República com amplo apoio popular para<br />
desenvolver uma política de caráter nacionalista.<br />
c) Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul,<br />
maior liderança política do país, se impôs como novo<br />
presidente da República com o apoio de trabalhistas<br />
e comunistas.<br />
d) João Goulart, vice-presidente, foi obrigado a retornar,<br />
rapidamente, de uma viagem ao exterior para assumir<br />
a presidência da República, com apoio dos chefes<br />
militares.<br />
e) um acordo para a posse do vice-presidente João<br />
Goulart levou a uma mudança constitucional com a<br />
criação do cargo de primeiro-ministro.<br />
QUESTÃO 4<br />
“Concluímos aqui, acreditando ter deixado claro o que<br />
entendemos pelas ‘duas faces da mesma moeda’ na<br />
política externa do Brasil monárquico. (...) Uma, a fase<br />
subordinada, mostrando a ascendência do Império<br />
Britânico sobre o Império Brasileiro (...). Outra, a face<br />
subordinante, mostrando a ascendência do Império<br />
Brasileiro sobre a região platina.”<br />
[SILVA, José Luiza Werneck da. As Duas Faces da Moeda: a política<br />
externa do Brasil Monárquico - (1831 – 1876). RJ, UNIVERTA, 1990, p.91.]<br />
12<br />
A ação do Império Brasileiro em suas relações<br />
internacionais tece sempre como prioridades a região<br />
platina e a Grã-Bretanha. Neste sentido:<br />
a) Aponte um exemplo da “face subordinada” e<br />
um da “face subordinante” da política externa<br />
brasileira da época.<br />
b) Explicite o objetivo central da política externa<br />
brasileira na região platina durante o 2º reinado.<br />
QUESTÃO 5<br />
“(...) Que o Presidente da República não se iluda sobre<br />
o sentido latente em grande parte do território brasileiro<br />
e apenas na Bahia, em armas. Trata-se da restauração,<br />
conspira-se, forma-se o exército imperialista”.<br />
(O Estado de São Paulo, 9 de março de 1897, p. 1.)<br />
O texto acima indica a grande preocupação da elite<br />
dirigente do país, à época, com os acontecimentos que<br />
se desenrolavam no arraial de Canudos, na Bahia.<br />
a) Explique a caracterização do movimento de<br />
Canudos, feito pelo jornal, como restaurador.<br />
b) Aponte a preocupação da Igreja Católica com o<br />
crescimento da influência, exercida na época, pelo<br />
arraial de Canudos.<br />
QUESTÃO 6<br />
Leia um trecho da entrevista de um guarda de fronteira<br />
da antiga RDA concedida a dois repórteres alemães e<br />
responda ao que se pede.<br />
“Harold Jäger comandava em 9 de novembro o posto de<br />
fronteira na Rua Bornholmer (Berlim). No momento mais<br />
crítico de sua vida de 28 anos como Guarda de<br />
Fronteira, ele fez exatamente aquilo que contrariava em<br />
tudo o regulamento: ele interrompeu o controle e abriu<br />
a fronteira.<br />
Repórteres: ‘E o que aconteceu?’<br />
H. Jäger: ‘As barreiras abertas não eram suficientes.<br />
Muitas pessoas começaram a pular o muro. Nós não<br />
entendíamos mais o mundo’. “<br />
(Politische Zeitschrift, no. 97, Março de 1999, p. 44.)<br />
a) A queda do Muro de Berlim em 1989 simbolizou<br />
o fim da chamada Guerra Fria, um conflito entre<br />
sistemas rivais e antagônicos que marcou o mundo<br />
por quarenta anos. Quais eram estes sistemas?<br />
b) O Muro de Berlim foi construído em 1961, fechando<br />
a única fronteira aberta entre a Alemanha Oriental e a<br />
Alemanha Ocidental. Mencione uma razão que<br />
explique o fechamento, com o Muro de Berlim,<br />
dessa fronteira.
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 1<br />
13<br />
Matemática<br />
O técnico de um atleta passa a seguinte série de<br />
exercícios:<br />
1º - caminhar meia hora a 3 km/h;<br />
2º - correr 12 km, a uma velocidade constante, em 1 hora;<br />
3º - nadar durante 1 hora;<br />
4º - andar 9 km de bicicleta, a uma velocidade constante,<br />
em meia hora.<br />
Baseando-se na tabela abaixo, quantas calorias o atleta<br />
queima na série de exercícios?<br />
(a) 1546 calorias.<br />
(b) 1846 calorias.<br />
(c) 1356 calorias.<br />
(d) 1962 calorias.<br />
(e) 1761 calorias.<br />
QUESTÃO 2<br />
Ao empilhar tijolos medindo 20 cm X 10 cm X 5 cm, sem<br />
deixar espaços vazios entre eles e sem quebrá-los,<br />
formou-se um cubo de 1 m de lado. A pilha tem<br />
(a) 10 tijolos.<br />
(b) 100 tijolos.<br />
(c) 1000 tijolos.<br />
(d) 10000 tijolos.<br />
(e) 100000 tijolos.<br />
QUESTÃO 3<br />
O gráfico abaixo descreve a função f(x) = a 2x – 1 , em que<br />
a é positivo. Nessas condições qual o valor de a?<br />
(a) – 3<br />
(b) – 2<br />
(c) 2<br />
(d) 3<br />
(e) 4<br />
QUESTÃO 4<br />
No gráfico abaixo, o ponto P é eqüidistante da origem e<br />
da reta r.<br />
Determine as coordenadas de P.<br />
QUESTÃO 5<br />
Uma parcela de R$90,00 de um empréstimo deveria ter<br />
sido paga no <strong>dia</strong> 2 de um determinado mês. Quando<br />
um pagamento é atrasado, incidem sobre o valor da<br />
parcela multa de 2% e juros de mora diários de R$1,20.<br />
Calcule o valor pago se o pagamento da parcela<br />
for feito no <strong>dia</strong> 14 do mesmo mês.<br />
QUESTÃO 6<br />
Considere que num recipiente, no instante t=0, um<br />
número N de bactérias estão se reproduzindo<br />
o<br />
normalmente. É aceito cientificamente que o número<br />
de bactérias num certo instante t > 0 é dado pela<br />
equação<br />
N ( t)<br />
= NoK<br />
,<br />
sendo N(t) o número de bactérias no instante t e K uma<br />
constante que depende do tipo de bactéria.<br />
Suponhamos que, num certo instante, observou-se que<br />
havia 200 bactérias no recipiente reproduzindo-se<br />
normalmente. Passadas 12 horas, havia 600 bactérias.<br />
Após 48 horas do início da observação, quantas<br />
bactérias existirão?<br />
t
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 1<br />
14<br />
Química<br />
Nos <strong>dia</strong>s atuais, a preocupação com o meio ambiente<br />
começa a ser uma realidade no meio empresarial, vide<br />
o certificado ISO 14000 concedido a empresas que são<br />
consideradas “ambientalmente corretas”. O Brasil<br />
apresenta uma série de candidatas para receberem este<br />
certificado; afinal, o país que apresenta uma das mais<br />
severas leis ambientais do mundo não poderia deixar<br />
de ser também o pioneiro nesta certificação. Um tópico<br />
com o qual o Governo Federal terá muito trabalho será<br />
quanto à emissão de gases poluentes, tais como o<br />
anidrido sulfúrico e o sulfuroso, que geram, ao reagirem<br />
com a umidade do ar, o ácido sulfúrico. As fórmulas<br />
desses dois gases poluentes são, respectivamente,<br />
a) SO 2 e SO.<br />
b) SO 3 e S 2 O 3 .<br />
c) SO 2 e S 2 O 3 .<br />
d) SO 3 e H 2 SO 4 .<br />
e) SO 3 e SO 2 .<br />
QUESTÃO 2<br />
Plano B para a energia<br />
por W. Wayt Gibbs<br />
Para manter este mundo tolerável à vida, a<br />
humanidade deve completar uma maratona de<br />
mudanças tecnológicas cuja linha de chegada está bem<br />
além do horizonte. Ainda que os planos de redução das<br />
emissões de gás carbônico funcionem, mais cedo ou<br />
mais tarde, o mundo vai precisar de um plano B: uma<br />
ou mais tecnologias fundamentalmente novas que,<br />
juntas, consigam fornecer 10 a 30 terawatts sem expelir<br />
uma tonelada sequer de dióxido de carbono.<br />
Os reatores à fusão - que produzem energia<br />
nuclear juntando átomos, em vez de dividi-los - estão<br />
no topo de quase todas as listas de tecnologias<br />
energéticas definitivas para a humanidade. O reator não<br />
produziria gases de estufa e geraria quantidades<br />
relativamente baixas de resíduos radioativos de baixo<br />
nível. “Mesmo que a usina fosse arrasada [por acidente<br />
ou atentado], o nível de ra<strong>dia</strong>ção a 1 km de distância<br />
seria tão pequeno que tornaria desnecessária a<br />
evacuação”, diz Farrokh Najmabadi, especialista em<br />
fusão que dirige o Centro de Pesquisa de Energia da<br />
Universidade da Califórnia em San Diego.<br />
(Extraída de American Scientific Brasil, Edição nº 53 – outubro de 2006.)<br />
A reação de fusão dos isótopos do hidrogênio pode ser<br />
representada por:<br />
Onde X é:<br />
a) -1 β 0<br />
b) 2 α 4<br />
c) 1 p 1<br />
d) 0 n 1<br />
e) +1 e 0<br />
QUESTÃO 3<br />
1 H2 + 1 H 3 → 2 He 4 + X<br />
A vitamina C ou ácido ascórbico é uma molécula usada<br />
na hidroxilação de várias outras em reações bioquímicas<br />
nas células. A sua principal função é a hidroxilação do<br />
colágeno, a proteína fibrilar, que dá resistência aos<br />
ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos<br />
sangüíneos. Além disso, é um poderoso antioxidante,<br />
sendo usado para transformar os radicais livres de<br />
oxigênio em formas inertes. É também usado na síntese<br />
de algumas moléculas que servem como hormônios ou<br />
neurotransmissores.<br />
Sua fórmula estrutural está apresentada a seguir:<br />
A partir dessa estrutura, podemos afirmar que as funções<br />
e a respectiva quantidade de carbonos secundários<br />
presentes nela estão corretamente representadas na<br />
alternativa:<br />
(a) álcool, éter e cetona – 5<br />
(b) álcool, cetona e alqueno – 4<br />
(c) enol, álcool e éster – 4<br />
(d) enol, cetona e éter – 5<br />
(e) cetona, alqueno e éster - 5
VESTIBULAR 2007 UFRRJ<br />
QUESTÃO 4<br />
Em 1866, Geoge Lenclanché inventou a pilha seca (pilha<br />
comum) que é atualmente utilizada em brinquedos,<br />
relógios, lanternas etc.<br />
As pilhas alcalinas são mais utilizadas, hoje em <strong>dia</strong>,<br />
devido ao seu rendimento ser de cinco a oito vezes<br />
maior que a pilha comum.<br />
15<br />
(Modificado de Usberco e Salvador. Volume 2, p. 264)<br />
Na pilha alcalina de níquel-cádmio, ocorrem as<br />
seguintes reações :<br />
Cd(s) + 2OH − (aq) → Cd(OH) 2 (aq) + 2e −<br />
NiO 2 (aq) + 2H 2 O(l) + 2e − → Ni(OH) 2 (aq) + 2OH − (aq)<br />
A partir das equações da pilha de níquel-cádmio,<br />
escreva a equação global e identifique a reação<br />
anódica.<br />
QUESTÃO 5<br />
Algumas substâncias orgânicas diferentes se<br />
apresentam com a mesma fórmula molecular. A esse<br />
fenômeno denominamos isomeria. A isomeria pode ser<br />
classificada em dois tipos: plana e espacial. Com<br />
respeito a um hormônio secretado pelas glândulas suprarenais<br />
- a adrenalina, cuja estrutura está representada<br />
abaixo, responda aos questionamentos:<br />
a) Quantos átomos de hidrogênio existem em<br />
42,25 . 10 2 mg de adrenalina?<br />
b) A adrenalina apresenta isomeria espacial?<br />
Justifique.<br />
QUESTÃO 6<br />
O metanol pode ser obtido industrialmente pela reação<br />
entre o monóxido de carbono e o hidrogênio conforme<br />
a equação abaixo :<br />
CO(g) + 2 H (g) CH 2 ←<br />
→ OH (g)<br />
3<br />
Há uma certa temperatura, em um recipiente de 2L,<br />
são introduzidos 4,0 mol de monóxido de carbono e<br />
4,0 mol de hidrogênio. Após um certo tempo, o processo<br />
atinge um equilíbrio quando são formados 1 mol de<br />
metanol.<br />
Calcule a constante de equilíbrio (Kc) nas<br />
condições para a reação acima.