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Volume 1 - ceivap

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PEC-2939 – Plano de Recursos Hídricos para a Fase Inicial da Cobrança na Bacia do Rio Paraíba do Sul<br />

Se fosse considerada a inexistência do bombeamento, esse resultado deveria ser<br />

acrescido ao calculado no posto Barra do Piraí, 645.023 t/ano, totalizando, dessa<br />

forma, uma descarga sólida anual de 1.325.822 t/ano. O valor subtraído da<br />

descarga sólida anual de Volta Redonda, 205.426 t/ano, e dividido pela área<br />

incremental entre Volta Redonda e Barra do Piraí, totalizaria uma produção<br />

específica de 588,8 t/ano.km 2 . Tal hipótese, mais desfavorável para o estirão em<br />

questão, resulta num valor conservativo adotado como representativo.<br />

3.4.6 Diagnóstico Sedimentológico Preliminar<br />

O rio Paraíba do Sul foi estudado como um todo e dentro da disponibilidade dos dados<br />

existentes procurou-se elaborar um balanço simplificado das áreas de<br />

produção/deposição de sedimentos, identificando zonas homogêneas de<br />

comportamento sedimentológico. Assim, buscou-se espacializar ao longo da bacia as<br />

classes de produção específica de sedimentos em suspensão das áreas<br />

intermediárias entre estações consecutivas.<br />

Qualitativamente, pode-se dizer que os resultados fornecem uma boa visão da<br />

dinâmica do movimento sedimentar do rio Paraíba do Sul e de seus principais<br />

afluentes.<br />

Já sob os aspectos quantitativos, foram observadas algumas deficiências nos dados<br />

secundários disponíveis para o estudo. As medições sedimentométricas disponíveis<br />

têm períodos curtos e, em geral, percebe-se que não foi dada continuidade às<br />

campanhas de campo. Além disso, destaca-se a influência da presença dos extratores<br />

de areia a montante das estações sedimentométricas, podendo interferir nos<br />

resultados alcançados. Assim, os valores calculados devem ser considerados como<br />

orientativos e indicativos do fenômeno sedimentológico, não sendo possível obter uma<br />

conclusão quantitativa confiável.<br />

Ressalta-se que, em virtude de não existirem estações sedimentométricas na bacia do<br />

rio Dois Rios, o mesmo não pôde ser avaliado nem classificado.<br />

Da análise da Figura 3.4.4 pode-se inferir o seguinte:<br />

• Trecho superior até a estação de Paraibuna<br />

A área apresenta uma produção estimada baixa, classe 1 – 9,7 t/ano.km 2 . Apesar<br />

de o reservatório de Paraibuna agir como possível depositário de sedimentos<br />

produzidos, acredita-se que, exceto alguns eventuais problemas pontuais de<br />

degradação, a bacia, como um todo, esteja preservada.<br />

• Trecho entre as estações de Paraibuna e Pindamonhangaba<br />

Esse trecho apresenta uma produção estimada baixa, classe 2 – 38,5 t/ano.km 2 ,<br />

indicando uma bacia aparentemente pouco degradada. Como a região é<br />

intensamente cultivada, tais resultados podem ter sido distorcidos pela existência<br />

de três reservatórios, quais sejam: Paraitinga, Santa Branca e Jaguari.<br />

• Trecho entre as estações de Pindamonhangaba e Queluz<br />

Apesar da influência dos reservatórios de montante, a área intermediária acusa<br />

uma produção estimada da classe 4 – 197,4 t/ano.km 2 .<br />

III.25

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