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Empreendedores Brasileiros - Perfis e Percepções - Sebrae

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Oportunidades para promover empreendedorismo<br />

Diferentemente dos outros grupos, o Provedor empenharia um papel mais ativo em eventos locais, por<br />

exemplo em feiras de comunidade ou nas igrejas. Um desafio principal seria comunicar conteúdo de inovação e<br />

mostrar exemplos de ‘como fazer diferente’ para um público que provavelmente teria produtos ou serviços muito<br />

semelhantes (produtos artesanais, acessórios etc).<br />

É também preciso oferecer conteúdo bastante simples sobre educação financeira para o Provedor, através<br />

de cursos básicos, revistas e jornais. Como ele dispõe de pouco capital e precisaria de investimentos externos<br />

para começar a empreender, é importante também divulgar oportunidades de financiamento de negócios pequenos,<br />

como micro-empréstimos.<br />

3.5 EMPREENDEDORES FORMAIS<br />

<br />

PERFIL 4: APAIXONADO<br />

“Trabalhei um ano e meio em loja (...) mas sabe quando você trabalha, trabalha,<br />

trabalha e parece que o seu trabalho não tem valor algum E aí você começa<br />

a pensar: “poxa, poderia ir em busca do meu mesmo, né E foi um dos meus<br />

maiores motivos (...) era melhor pra mim ter a minha própria loja. Trabalhar em<br />

um negócio meu. Investir naquilo que é bom pra mim, que eu semore gostei de<br />

lidar com o público e trabalhar com vendas”.<br />

(COMENTÁRIO EXTRAÍDO DA PESQUISA QUALITATIVA)<br />

O grupo dos Apaixonados é formado por 22,4% dos empreendedores formais. Constitue-se de mulheres<br />

(55%), na faixa de 25 a 45 anos de idade (66%), e chefes do domicílio (65%). A maioria dos entrevistados reside<br />

no Sul (34%) e no Sudeste (49%) e tem um nível relativamente alto de educação: 37% das pessoas possuem<br />

ensino superior, na comparação com 31% da população de empreendedores formais.<br />

Uma característica destacada desse grupo é seu alto engajamento nas redes sociais. As proporções das<br />

pessoas que usam Facebook, Orkut, Twitter e YouTube são muito mais altas do que a população de empreendedores<br />

formais em geral. Por exemplo, 70% dos entrevistados participa do Facebook e 60% usa Orkut, comparados<br />

com 54% e 44% da população, respectivamente. O uso de internet em geral é bastante alto: 67% dos entrevistados<br />

alegam que acessam a Internet todos ou quase todos os dias, e 30% a usam para se informar sobre as<br />

coisas que estão acontecendo na cidade e no Brasil.<br />

Diferentemente dos outros grupos que vimos anteriormente, esse grupo tem mais experiência com empreendedorismo,<br />

pois são pessoas que foram criadas por pais empreendedores e já têm empresas por até seis anos.<br />

Atualmente, eles atuam mais nos setores de comércio e de serviços, com destaque para as áreas de saúde/estética<br />

(15%) e venda de acessórios como óculos, bolsas, artigos femininos, roupas, calçados, bijuterias (17%).<br />

No entanto, esse grupo enfrenta mais dificuldades financeiras do que os outros empreendedores formais.<br />

Dos entrevistados, 60% declaram que suas empresas faturam menos de R$ 50 mil por ano, a menor categoria de<br />

renda entre os empreendedores formais. A renda mensal pessoal do grupo também é a menor entre os subgrupos,<br />

com uma média de R$ 2.528,88. Como vemos na seguinte discussão, a captação de recursos é o desafio<br />

principal deste grupo na busca por melhorar e ampliar o negócio.<br />

EMPREENDEDORES BRASILEIROS: PERFIS E PERCEPÇÕES<br />

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