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Empreendedores Brasileiros - Perfis e Percepções - Sebrae

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Oportunidades<br />

É preciso lembrar que o Antenado ainda tem muito a alcançar e aprender, pois na média só exerceu os próprios<br />

negócios por 3,5 anos, bem abaixo da média da população de empreendedores formais que têm experiência<br />

de quase 10 anos. Portanto, é provável que o Antenado procure ofertas de mentoring e coaching para inspirá-lo<br />

e educá-lo a melhorar seu negócio. Esse acesso a investidores e empreendedores mais experientes também<br />

ajudaria o Antenado com os problemas administrativos e financeiros que ele enfrenta no seu dia a dia.<br />

Ofertas de educação financeira, cursos de administração e gestão da empresa são conteúdos essenciais<br />

para o Antenado. Esses cursos deveriam ser práticos, flexíveis e desenhados para executivos, pois o Antenado<br />

teria de gerenciar o negócio e se educar ao mesmo tempo.<br />

Para resolver seus problemas com impostos e gestão de pessoas, o Antenado deveria ter acesso a consultorias<br />

ou especialistas em áreas de impostos e recursos humanos.<br />

<br />

PERFIL 6: INDEPENDENTE<br />

“Eu nunca gostei de trabalhar para os outros, tenho uma personalidade<br />

um pouco forte, eu sou mais de comandar... depois que abri meu próprio<br />

negócio, minha vida, graças a Deus melhorou muito, muito. Se eu estivesse<br />

como empregado jamais conseguiria ter o que eu tenho hoje. Faz 22 anos<br />

que eu tenho meu negócio, trabalho muito, acima da média mas também é<br />

recompensador. Eu quero aumentar aonde eu puder alcançar. Eu quero produzir,<br />

eu quero crescer, eu quero empregar tudo com segurança, não quero fazer nada<br />

botando os carros na frente dos bois.”<br />

(COMENTÁRIO EXTRAÍDO DA PESQUISA QUALITATIVA)<br />

<strong>Empreendedores</strong> experientes, os chamados ‘Independentes’ consistem mais do que qualquer outro grupo<br />

de empreendedores em pessoas entre 46 e 55 anos (36%), a maioria homens (66%). A experiência com empreendedorismo<br />

em geral é alta, pois a maioria dos Independentes foi criada pelos pais empreendedores e já teve<br />

outros negócios. Em outros aspectos da vida, pode-se notar um maior grau de estabilidade também: a maioria é<br />

responsável pelo domicílio (79%), casado (74%) e mora em casa própria já paga (70%).<br />

Ao contrário dos grupos de empreendedores formais que vimos anteriormente, um percentual significativo<br />

dos Independentes não costuma acessar a internet (33%), comparado com 23% da população. Em busca de<br />

informações, a maioria (45%) prefere ler jornais ou revistas em vez da Internet para se informar sobre as coisas<br />

que ocorrem na cidade e no Brasil.<br />

Outro aspecto destacado é que 64% não tiveram nenhum tipo de auxílio na abertura do negócio, refletindo<br />

mais ainda os valores de auto-realização e independência.<br />

Motivações e Expectativas<br />

O Independente apresenta algumas atitudes e crenças interessantes diante do empreendedorismo. Em<br />

comparação com os outros empreendedores formais, ele tem mais tendência em achar que “empresários pensam<br />

apenas em seu próprio bolso” e que “empreendedores exploram o trabalho de outras pessoas”. É possível<br />

que o Independente não tenha muita experiência direta com empreendedorismo como uma força transformadora<br />

na sociedade e, portanto, destaca mais esse lado negativo.<br />

EMPREENDEDORES BRASILEIROS: PERFIS E PERCEPÇÕES<br />

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