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Matéria Matéria Técnica<br />

INTRODUÇÃO<br />

O objetivo deste trabalho é proporcionar<br />

ao formulador de borracha<br />

novas alternativas <strong>para</strong> obtenção<br />

de produtos de menor custo, mais<br />

competitivos comercialmente e<br />

ao mesmo t<strong>em</strong>po preservando<br />

sua qualidade.<br />

Aliado a tudo isso, v<strong>em</strong> a preocupação<br />

com a preservação do<br />

meio ambiente, preocupação esta,<br />

cada vez mais crescente <strong>em</strong> todo o<br />

mundo, já que o material utilizado<br />

<strong>em</strong> nosso trabalho foi obtido de<br />

peças de borracha vulcanizada refugadas<br />

e de rebarbas, cujo destino<br />

atual <strong>em</strong> sua grande maioria, é o<br />

descarte descontrolado e s<strong>em</strong> critério.<br />

Para este estudo, selecionamos<br />

peças refugadas <strong>em</strong> Policloropreno<br />

(CR), as quais foram moídas<br />

criogenicamente e reaproveitadas<br />

<strong>em</strong> compostos de elastômero<br />

de mesma família e da mesma<br />

composição inicial.<br />

Os teores dos reciclados utilizados<br />

foram:<br />

POLICLOROPRENO - (CR) - Compostos utilizados<br />

A B C D<br />

phr phr phr phr<br />

NeopreneW 100,00 100,00 100,00 100,00<br />

Estearina 0,50 0,50 0,50 0,50<br />

ZnO 5,00 5,00 5,00 5,00<br />

MgO 4,00 4,00 4,00 4,00<br />

Fluxtec 32 2,00 2,00 2,00 2,00<br />

N 762 40,00 40,00 40,00 40,00<br />

Óleo Aromático 8,00 8,00 8,00 8,00<br />

ETU 1,00 1,00 1,00 1,00<br />

TMTD 0,30 0,30 0,30 0,30<br />

Pó de CR -o- 30,00 40,00 50,00<br />

160,80 190,80 200,80 210,80<br />

Chart Motor: 12min. Stock: comp.CR pó Range: 100<br />

dN.m Arc: 3 o T<strong>em</strong>p: 160 o C<br />

100<br />

50<br />

REFERÊNCIA DE<br />

ALGUNS MATERIAIS<br />

EMPREGADOS<br />

Neoprene W<br />

Policloropreno - Dupont Dow do<br />

Brasil S/A<br />

Fluxtec 32<br />

Auxiliar de processos - Proquitec S/A<br />

ETU<br />

Etilenotiuréia<br />

Pó de CR<br />

Utilização de rebarbas de compostos<br />

de CR, recolhidos no mercado,<br />

e moídas <strong>em</strong> processo Criogênico,<br />

selecionadas <strong>em</strong> peneira, apre sentando<br />

0% <strong>em</strong> peneira #100 e 69,3%<br />

de retenção <strong>em</strong> #200. T<strong>em</strong>peratura<br />

de Criogenia: - 130 o C / -140 o C.<br />

Vulcanização 12 min / 160 O C<br />

APÓS ENVELHECIMENTO AO AR ASTM D 573 - 70h / 100 o C<br />

A B C D<br />

Variação de Dureza ptos 0 3 3 2<br />

Variação na Ruptura % -12 -14 -24 -33<br />

Variação no Alongamento % -17 -20 -24 -26<br />

CR - ENVELHECIMENTO 7h / 130 o C<br />

0 phr/30 phr/40 phr /50 phr.<br />

OBJETIVOS:<br />

• Economia<br />

• Preservação de Qualidade<br />

• Preservação do meio ambiente<br />

0<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12<br />

TIME<br />

REOMETRIA - Propriedades Físicos<br />

APÓS IMERSÃO EM ÓLEO ASTM N O 1 ASTM D 573 - 70h / 100 O C<br />

A B C D<br />

Teor de Pó phr 0 30 40 50<br />

A B C D<br />

Dureza Shore A pontos 65 65 66 66<br />

Tensão de Ruptura kgf/cm 2 170 120 110 110<br />

Variação na Dureza pontos -5 -5 -6 -6<br />

Módulo 110% kgf/cm 2 30 30 30 30<br />

Variação na Ruptura % -17 -23 -34 -32<br />

RasgamentoC kgf/cm 44 41 39 34<br />

Variação no Alongamento % -21 -29 -31 -34<br />

20<br />

DPC 22h/ 100 O C % 18 21 21 22<br />

Variação de Volume % 7 6 5 6<br />

21


CR - IMERSÃO ÓLEO ASTM N O 1<br />

CONCLUSÃO:<br />

APÓS IMERSÃO EM ÓLEO ASTM<br />

N O 1 ASTM D 573 - 70h / 100 O C<br />

A B C D<br />

Variação na Dureza ptos -20 -19 -20 -22<br />

Variação na Ruptura % -55 -65 -64 -64<br />

Variação no Alongamento % -48 -59 -58 -60<br />

Variação de Volume % 68 68 68 69<br />

Como foi informado anteriormente,<br />

este estudo visou tornar viável a utilização<br />

de Reciclado <strong>em</strong> compostos<br />

de borracha.<br />

Como pud<strong>em</strong>os notar, a sua<br />

presença foi registrada através<br />

de algumas modificações <strong>em</strong> certas<br />

propriedades físicas com<br />

relação ao composto original, que<br />

no entato ainda nos encorajam<br />

<strong>em</strong> tornar realidade sua utilização.<br />

Fica portanto este trabalho como<br />

ferramenta <strong>para</strong> que os especialistas<br />

da área consigam mensurar<br />

esta utilização, s<strong>em</strong> que isto afete<br />

sua qualidade final, e ainda assim<br />

tornando seu artefato mais competitivo<br />

comercialmente.<br />

As informações aqui contidas<br />

são do nosso melhor conhecimento,<br />

verdadeiras e precisas,<br />

no entanto todas instruções,<br />

recomendações ou sugestões são<br />

isentas de garantia, ficando<br />

a MODULUS desobrigada de<br />

qualquer responsabilidade pela<br />

reprodução destes valores.<br />

22<br />

COLABORADORES<br />

PROQUITEC - IND. PROD.<br />

QUÍMICOS S.A.<br />

Ensaios de Laboratório<br />

CRIOPUL - MOAGENS CRIOGÊNICAS<br />

Moag<strong>em</strong> Criogênica<br />

AUTOR : Luiz Emiliani Junior<br />

EXPOSIÇÃO AO OZÔNIO ASTM D1171 - 70h / 40 O C 50 pphm<br />

A B C D<br />

RESULTADO resiste resiste resiste resiste<br />

TENSION SET À 100% / 10 min<br />

A B C D<br />

RESULTADO EM % 3 3 3 3<br />

ADESÃO ASTM D 429 - B<br />

A B C D<br />

Resultado (Falha R) 100% 100% 100% 100%<br />

Adesivos utilizados Adetec ND - 05 / ADECTEC ND - 14

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