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Matéria Técnica<br />
Os plastificantes faz<strong>em</strong> parte da maioria das fórmulas<br />
de compostos elastoméricos, onde cumpr<strong>em</strong> um papel<br />
importante <strong>em</strong> facilitar o processo e, geralmente, reduzir<br />
o custo do artefato. Em geral, eles não melhoram as<br />
características relacionadas com o des<strong>em</strong>penho do<br />
artefato, isto é, propriedades físico-mecânicas e dinâmicas.<br />
Contudo, eles pod<strong>em</strong> ocasionar ao artefato des<strong>em</strong>penho<br />
insuficiente quando são extraídos e/ou volatilizados<br />
durante o uso, pois sua perda leva a uma mudança<br />
dos parâmetros previamente especificados <strong>para</strong> aquele<br />
composto - maior dureza, menor alongamento, maior<br />
módulo e assim por diante.<br />
No caso de elastômeros que tornam-se vítreos a<br />
t<strong>em</strong>peraturas insuficient<strong>em</strong>ente baixas, isto é, aqueles<br />
que aumentam sua rigidez quando são esfriados a t<strong>em</strong>peraturas<br />
aquém daquela especificada e/ou requerida,<br />
alguns tipos de plastificantes pod<strong>em</strong> exercer um efeito<br />
favorável <strong>para</strong> melhorar a resistência destes elastômeros<br />
<strong>em</strong> aplicações onde são expostos a esta condição. Para<br />
muitos artefatos é especificado a manutenção das<br />
características elásticas no mínimo a - 40 O C, o que é<br />
difícil de ser conseguido com vários elastômeros usualmente<br />
utilizados <strong>em</strong> peças técnicas (NBR, CR, CO, etc.).<br />
Desta forma, os plastificantes precisam atender a requisitos<br />
<strong>em</strong> ambos os limites de t<strong>em</strong>peratura de utilização<br />
dos artefatos, o que torna-se mais crítico quando a<br />
exigência é simultânea.<br />
Metodologia<br />
O elastômero escolhido <strong>para</strong> os experimentos foi a<br />
<strong>Borracha</strong> Nitrílica - NBR, pois ela é amplamente utilizada<br />
na fabricação de peças técnicas, especialmente <strong>para</strong><br />
aplicações onde é exigida resistência a óleos, graxas,<br />
combustíveis, etc. Em muitas destas aplicações o artefato<br />
precisa atender a exigências à baixas e/ou altas t<strong>em</strong>peraturas<br />
(-40 O C a +125 O C, conforme norma ASTM D 2000).<br />
A t<strong>em</strong>peratura de transição vítrea (Tg) dos tipos de NBR<br />
disponíveis no mercado situa-se na faixa de - 40 O C a - 5 O C<br />
(20 a 50%ACN). Exist<strong>em</strong> métodos padronizados <strong>para</strong><br />
avaliar a resistência a t<strong>em</strong>peraturas subambientes<br />
de compostos elastoméricos vulcanizados tais como<br />
o "brittlness point" (ASTM D 2137) e "stiffening at low<br />
t<strong>em</strong>peratures" (ASTM D 1053), etc., os quais são referidos<br />
nas suas especificações técnicas. Os valores de<br />
t<strong>em</strong>peratura obtidos por estes métodos não coincid<strong>em</strong><br />
com a Tg, normalmente são um pouco maiores. Neste<br />
estudo optou-se pela determinação da Tg.<br />
Entre os vários tipos de NBR disponíveis comercialmente,<br />
foi utilizado um tipo de médio teor de Acrilonitrila<br />
(Tg ~ - 25 O C), apesar de não ser o mais indicado <strong>para</strong><br />
aplicações no limite inferior de t<strong>em</strong>peratura (-40 O C).<br />
Os compostos foram elaborados <strong>em</strong> misturador aberto,<br />
seguindo uma formulação típica <strong>para</strong> este elastômero,<br />
onde foi pre<strong>para</strong>do um master, o qual foi dividido <strong>em</strong><br />
partes e após foi incorporado o respectivo plastificante,<br />
conforme apresentado a seguir.<br />
Formulação do master<br />
INGREDIENTES<br />
PHR<br />
NBR, 33% ACN 100,00<br />
Óxido de Zinco 3,00<br />
Ácido Esteárico 1,00<br />
Auxiliar de processo QResin 3,00<br />
Negro de fumo N 550 60,00<br />
Carbonato de Cálcio (precipitado) 60,00<br />
TMQ - 2,2,4-trimetil-1,2-dihidroquinolina polimerizada 1,50<br />
Enxofre 1,50<br />
CBS - N-ciclohexil-2-benzotiazil sulfenamida 1,00<br />
TMTD - Dissulfeto de tetrametiltiuram 0,40<br />
TOTAL 231,40<br />
A cada parte do master foi incorporado 20 phr do plastificante<br />
referido no código do composto, a saber:<br />
C-REF: S<strong>em</strong> a incorporação de plastificante<br />
C-DBP: Dibutil Ftalato<br />
C-DOP: Dioctil Ftalato<br />
C-DOA: Dioctil Adipato<br />
C-DOS: Dioctil Sebacato<br />
C-TOTM: Trioctil Trimetilato<br />
C-XH08: Viernol XH08 (Scandiflex do Brasil SA).<br />
Plastificante polimérico<br />
C-XH14: Viernol XH14 (Scandiflex do Brasil SA).<br />
Plastificante polimérico<br />
C-SP5: Scandinol SP-5 (Scandiflex do Brasil S/A).<br />
Plastificante especial<br />
Considerando substâncias químicas homólogas, quanto<br />
maior for o peso molecular maior será o ponto de fulgor<br />
e, por conseqüência, menor será a volatilidade.<br />
Portanto, o ponto de fulgor está correlacionado com a<br />
volatilidade.<br />
A escolha dos plastificantes levou <strong>em</strong> consideração a<br />
compatibilidade química com o elastômero <strong>em</strong> estudo;<br />
C-DBP C-DOP C-DOA C-DOS C-TOTM C-XH08 C-XH14 C-SP5<br />
Peso molecular, g/mol 278 390 373 426 546 - - -<br />
Ponto de fulgor, O C 172 210 190 215 245 - - 205<br />
os que são normalmente utilizados<br />
na indústria e a disponibilidade dos<br />
mesmos, tomando o cuidado <strong>para</strong><br />
incluir plastificantes <strong>para</strong> compostos<br />
elastoméricos destinados a atender<br />
a faixa de t<strong>em</strong>peratura de uso dos<br />
artefatos com NBR.<br />
RESULTADOS<br />
Os compostos foram avaliados de<br />
acordo com os seguintes ensaios,<br />
segundo métodos padronizados:<br />
- Viscosidade Mooney<br />
- Característicos de cura <strong>em</strong> reômetro<br />
RPA (rubber Process Analyzer)<br />
- Dureza Shore A<br />
- Resistência à tração e ao rasgo<br />
- DPC - Deformação Permanente<br />
sob Deformação Constante<br />
- Envelhecimento acelerado <strong>em</strong> estufa<br />
- Imersão <strong>em</strong> gasolina<br />
- Tg, por Calorimetria Diferencial de<br />
Varredura - DSC<br />
Viscosidade Mooney C-REF C-DBP C-DOP C-DOA C-DOS C-TOTM C-XH08 C-XH14 C-SP5<br />
ML 1 + 4 (100 O C) 95 48 50 42 45 52 58 59 46<br />
ML, lbf.in (170 O C) 6,7 1,9 1,9 1,7 1,8 1,7 2,3 2,3 1,9<br />
MH, lbf.in (170 O C) 46,4 26,3 25,2 24,2 22,9 23,2 22,9 21,2 25,0<br />
ts1, min (170 O C) 1,0 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9<br />
t90, min (170 O C) 2,2 1,6 1,9 1,7 2,0 2,0 1,45 1,3 1,5<br />
Dureza, Shore A 81 68 67 68 66 66 67 68 68<br />
TR, Mpa 16,5 12,8 13,2 13,4 12,7 14,4 14,2 14,0 13,2<br />
AR, % 290 320 340 340 330 370 350 330 330<br />
Res. ao Rasgo, N/mm 31,1 29,0 29,1 24,8 26,3 28,4 28,6 28,3 27,3<br />
DPC, 22h a 125 O C, % 41,7 47,5 53,2 51,5 49,2 50,7 50,0 47,3 47,3<br />
Envelhecimento ao calor, 70h a 125 O C<br />
Var. Dureza, pontos + 8 + 21 + 17 + 17 + 12 + 12 + 13 + 10 + 12<br />
Var. TR, % - 36 - 31 - 36 - 20 - 27 - 54 - 47 - 37 - 29<br />
Var. AL, % - 72 - 81 - 76 - 71 - 70 - 76 - 74 - 67 - 70<br />
Imersão <strong>em</strong> gasolina, 70h a 23 O C<br />
Var. volume, % + 55,4 + 41,3 + 38,4 + 33,3 + 36,3 + 30,8 + 35,4 + 33,9 + 32<br />
Var. massa, % + 27,6 + 23,0 + 21,2 + 18,8 + 20,6 + 16,4 + 18,6 + 18,0 + 16,7<br />
Var. Dureza, pontos - 25 - 20 - 21 - 20 - 17 - 17 - 17 - 19 - 19<br />
Var. TR, % - 41 - 37 - 42 - 40 - 41 - 45 - 47 - 46 - 39<br />
Var. AL, % - 43 - 31 - 41 - 32 - 36 - 41 - 43 - 39 - 33<br />
Tg, O C - 25 - 35 - 35 - 35 - 37 - 27 - 30 - 30 - 40<br />
ML = Torque mínimo, MH = Torque máximo, ts1 = t<strong>em</strong>po de pré-vulcanização, t90 = t<strong>em</strong>po ótimo de cura, TR = Tensão de Ruptura,<br />
AR = Alongamento na ruptura<br />
Características de processo<br />
e vulcanização<br />
Analisando com<strong>para</strong>tivamente os<br />
resultados da viscosidade Mooney<br />
percebe-se o significativo efeito dos<br />
plastificantes na redução da mesma.<br />
Mesmo os plastificantes poliméricos<br />
exerc<strong>em</strong> este efeito, com uma leve<br />
atenuação. Os valores de ML também<br />
confirmam este efeito. Nas características<br />
de cura propriamente ditas, isto<br />
é, o t90 e o ts1, não foram observadas<br />
diferenças significativas <strong>em</strong> função<br />
do tipo de plastificante. Isto é evidenciado,<br />
também, pelos valores similares<br />
do MH, o qual relaciona-se diretamente<br />
com o módulo dos compostos<br />
e que dependente, também, do grau<br />
de cura. Conforme esperava-se, <strong>em</strong><br />
relação ao composto C-REF, todos<br />
os plasti-ficantes <strong>em</strong> estudo reduziram<br />
a viscosidade, pouco alteraram<br />
as características de cura e diminuíram<br />
o torque máximo dos compostos.<br />
Propriedades físicas<br />
Todos os compostos com plastificante<br />
apresentaram valores similares de<br />
dureza, tensão e alongamento na<br />
ruptura e até mesmo <strong>para</strong> a resistência<br />
ao rasgo. Com<strong>para</strong>tivamente ao<br />
composto C-REF, os plastificantes<br />
ocasionaram nos compostos menor<br />
dureza (-13 pontos/20phr), redução<br />
da TR e leve incr<strong>em</strong>ento do AR.<br />
Estes resultados estão de acordo<br />
com o que se esperava e revelam,<br />
34 - <strong>Borracha</strong> <strong>Atual</strong><br />
<strong>Borracha</strong> <strong>Atual</strong> - 35
Matéria Técnica<br />
também, que estas propriedades<br />
foram pouco influenciadas pelo tipo<br />
de plastificante.<br />
Comportamento <strong>em</strong><br />
t<strong>em</strong>peratura elevada<br />
Os compostos com plastificante<br />
apresentaram resultados de DPC<br />
acentuadamente piores do que o<br />
composto C-REF.<br />
No ensaio de envelhecimento ao<br />
calor, nota-se o seguinte:<br />
- Os plastificantes mais voláteis<br />
ocasionaram nos compostos maior<br />
variação de dureza: aumento devido,<br />
principalmente, a volatilização do<br />
plastificante, notado com<strong>para</strong>ndo-se<br />
os compostos C-REF, C-DBP<br />
(de maior volatilidade relativa) e<br />
C- XH14 (pouco volátil);<br />
- A variação da TR e do AR dos<br />
compostos não foi homogênea.<br />
É difícil estabelecer uma relação<br />
direta com a volatilidade dos plastificantes.<br />
Todavia, se for considerada<br />
a perda de plastificante durante o<br />
envelhecimento, a qual faz com que<br />
o composto apresente maior TR,<br />
menor AR e maior dureza, que se<br />
traduz <strong>em</strong> maior variação da dureza,<br />
menor variação de TR e maior variação<br />
de AR os resultados parec<strong>em</strong><br />
mais lógicos. Este fato pode ser evidenciado<br />
com<strong>para</strong>ndo-se os compostos<br />
C-REF, C-DBP e C-XH14.<br />
Nota-se, assim, que a escolha adequada<br />
do tipo de plastificante <strong>para</strong><br />
compostos que são submetidos a<br />
t<strong>em</strong>peraturas elevadas é de importância<br />
relevante. Plastificantes com<br />
menor ponto de fulgor volatilizam mais<br />
facilmente, ocasionando uma maior<br />
variação das propriedades originais.<br />
Comportamento<br />
a baixa t<strong>em</strong>peratura<br />
Nas especificações de peças técnicas<br />
são utilizados diferentes métodos<br />
<strong>para</strong> avaliação do comportamento<br />
dos compostos <strong>em</strong> t<strong>em</strong>peraturas subambientes,<br />
os quais relacionam-se<br />
com o aumento da rigidez do vulcanizado<br />
assim que a t<strong>em</strong>peratura é<br />
reduzida ou vice-versa. Esta rigidez<br />
ocorre próximo à t<strong>em</strong>peratura de<br />
transição vítrea (Tg) e esta foi a razão<br />
de determinar esta propriedade<br />
dos compostos.<br />
Quanto menor for a Tg, melhor <strong>para</strong> o<br />
artefato (as características elásticas<br />
serão mantidas a t<strong>em</strong>peraturas mais<br />
baixas).<br />
Com exceção do C-TOTM, todos os<br />
d<strong>em</strong>ais plastificantes foram efetivos<br />
<strong>em</strong> diminuir a Tg dos compostos,<br />
todavia dois deles têm este efeito<br />
mais significativo:<br />
DOS e Scandinol SP-5<br />
Estes dois plastificantes apresentaram<br />
um bom des<strong>em</strong>penho, também,<br />
a altas t<strong>em</strong>peraturas, o que os torna<br />
uma excelente opção na formulação<br />
de compostos onde são exigidos os<br />
requisitos de resistência a t<strong>em</strong>peraturas<br />
altas e baixas.<br />
A eficiência de um plastificante <strong>em</strong><br />
diminuir a Tg de um composto<br />
depende de suas características físicas<br />
e químicas. Considerando que<br />
haja compatibilidade química com o<br />
elastômero, quanto menor for a t<strong>em</strong>peratura<br />
<strong>em</strong> que ele solidifica, maior<br />
será sua eficiência. Depende, também,<br />
da quantidade que é incorporada no<br />
composto. No presente estudo não<br />
foram investigadas estas variáveis.<br />
Resistência à gasolina<br />
O efeito da gasolina nos compostos<br />
não se traduziu <strong>em</strong> diferenças que<br />
pudess<strong>em</strong> indicar vantagens claras<br />
<strong>para</strong> dado plastificante. Porém,<br />
quando com<strong>para</strong>-se os compostos<br />
com plastificante <strong>em</strong> relação ao<br />
composto C-REF, verifica-se que os<br />
primeiros apresentaram menor variação<br />
de volume e massa e menor<br />
variação relativa das propriedades<br />
originais, o que é de fato positivo e<br />
pode tornar-se um fator de escolha<br />
do tipo de plastificante, conforme for<br />
a exigência técnica. A menor variação<br />
de volume observada nos<br />
compostos com plastificante deve<br />
estar relacionada, também, com a<br />
extração dos mesmos pelo fluido de<br />
teste, que pode ser evidenciada<br />
pela menor variação de massa. O<br />
plastificante é parcialmente "trocado"<br />
pelo fluido. Outro aspecto que<br />
ajuda a explicar este fato é a<br />
diluição do elastômero ocasionada<br />
pelo plastificante de forma que<br />
t<strong>em</strong>-se menos borracha por volume<br />
ou peso <strong>para</strong> sofrer o efeito do fluido<br />
de teste.<br />
Conclusão<br />
O estudo realizado permitiu verificar<br />
a influência de vários plastificantes<br />
nas características de processo e de<br />
propriedades funcionais de compostos<br />
elastoméricos. Nas características<br />
de processo e nas propriedades<br />
mecânicas dos compostos todos os<br />
plastificantes estudados apresentaram<br />
um efeito similar, de modo que<br />
estas não são características determinantes<br />
<strong>para</strong> a seleção destes.<br />
Todavia, foi observada uma influência<br />
relevante dos plastificantes,<br />
entre si e <strong>em</strong> relação ao composto<br />
s<strong>em</strong> eles, no comportamento <strong>em</strong><br />
ambos os limites de t<strong>em</strong>peratura <strong>em</strong><br />
que os compostos foram avaliados.<br />
Pode-se citar o SCANDINOL SP-5<br />
e o DOS como plastificantes que<br />
pod<strong>em</strong> cumprir melhor esta função.<br />
O TOTM mostrou-se apropriado<br />
<strong>em</strong> situações que há exigência<br />
<strong>em</strong> t<strong>em</strong>peraturas mais elevadas e o<br />
inverso <strong>para</strong> o DBP. Os plastificantes<br />
poliméricos cumpriram b<strong>em</strong> seu<br />
papel <strong>em</strong> t<strong>em</strong>peratura elevada<br />
com razoável contribuição <strong>em</strong><br />
t<strong>em</strong>peraturas subambientes.<br />
Conforme for a condição de uso<br />
do artefato de borracha com este<br />
tipo de elastômero, assume<br />
importância a escolha adequada<br />
do tipo de plastificante.<br />
Nilso J. Pierozan<br />
Mestre <strong>em</strong> Química. Supervisor de Serviços<br />
Técnico e Tecnológico do Centro<br />
Tecnológico de Polímeros SENAI<br />
Anderson Azeredo Souza<br />
Técnico de Laboratório do Centro<br />
Tecnológico de Polímeros SENAI<br />
Luciana Farias Hörlle<br />
Graduanda de Engenharia de Materiais.<br />
Estagiária no Centro Tecnológico de<br />
Polímeros SENAI<br />
36 - <strong>Borracha</strong> <strong>Atual</strong>