referência nacional de informação sobre peças e serviços automotivos

jornal balcao automotivo_edicao-0047_Layout 1 8/31/2010 12:15 PM Page 1 

REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS 

ANO IV - N o 47 - AGOSTO DE 2010 

R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br] 

MÉDIOS 

Dois modelos de hatches com porte médio, o 

Astra da Chevrolet e o Stilo da Fiat disputam 

com muito vigor a preferência do mesmo 

perfil de consumidor. 

Pág. 26 

REDE PITSTOP 

Nosso bate-papo deste mês é 

com Paulo Fabiano Navi, gerente 

de Marketing e novos 

negócios da Distribuidora 

Automotiva e Rede PitStop, 

que hoje conta com mais de 

200 pontos de venda e presença 

em quatro estados 

brasileiros. Pág. 10 

SEMINÁRIO 

Evento teve a participação de 500 profissionais 

do setor no auditório da Fiesp e transmissão 

pela internet para 21 cidades do País. Pág. 44 

Todos perdem financeiramente com a questão da garantia. Seja por erro de aplicação ou na funcionalidade do 

componente, autopeças e distribuidores agilizam o processo de substituição de peças em garantia, mas é consenso 

em toda a cadeia do aftermarket que isso gera prejuízos para os envolvidos. Pág. 14 

AINDA NESTA EDIÇÃO: 

4 EDITORIAL 

6 ECONOMIA E GEST‹O 

32 FIQUE POR DENTRO 

36 FIQUE ACESSŁRIOS 

38 BALC‹O 2 RODAS 

40 FIQUE DE OLHO 

41/42 INDÐSTRIAS 

45 FEIRA 

46/50 DISTRIBUIDORES 

48 ENTIDADES 

49 VAREJO 

54/56/58 ARTIGOS 

FACE 

Direção hidráulica, air bag, ABS/EBD, ar-condicionado, sistema 

de som, são alguns dos equipamentos de série do 

modelo compacto lançado pela Chery Motors. Pág. 55 

IDEA 

Motores E.torQ, frente nova, lanternas traseiras com 

LED, são alguns dos itens incorporados ao monovolume 

da Fiat. Pág. 52


Prána Criação

jornal balcao automotivo_edicao-0047_Layout 1 8/31/2010 12:15 PM Page 3


4 

Agosto de 2010 | Edição 47 

Diretor Executivo 

Bernardo Henrique Tupinambá 

Diretor Financeiro 

Salvador do Nascimento Carvalho 

Diretor Comercial 

Edio Ferreira Nelson 

EDITORIAL 

Por: Silvio Rocha 

Garantia de peças de reposição 

ANO IV - Nº 47 - AGOSTO DE 2010 

www.balcaoautomotivo.com.br 

Nossa matéria de capa desta edição traz um assunto que ainda 

gera muita dor de cabeça em todos os elos do aftermarket 

brasileiro, a questão da garantia de peças. Se formos colocar 

na ponta do lápis, todos perdem financeiramente. O resultado é que 

autopeças e distribuidores agilizam o processo de substituição. 

Apuramos que é consenso em toda a cadeia do aftermarket que 

a substituição de peças na garantia gera prejuízos para todos. 

Enquanto que o maior transtorno é ao consumidor final, que terá 

que retornar à oficina ou esperar mais pelo conserto de seu veículo, 

para as autopeças, por exemplo, as perdas envolvem desde o estoque, 

entrega e tempo. 

Já aos distribuidores, além de toda a questão logística, muitas 

vezes o valor da peça é superior ao custo que envolve uma substituição, 

custos esses que nem sempre são ressarcidos pelo fabricante 

e, por fim, as indústrias também perdem com questões de logística 

e dispêndio de laboratório para os devidos laudos. 

Mudando de assunto, trazemos nesta edição a cobertura da 7ª 

Centromec Automotiva – Feira de Reparação Veicular, que aconteceu 

entre os dias 15 e 17 de julho, no Centro de Convenções 

de Goiânia. 

Estivemos presentes e mostramos as discussões do Seminário da 

Reposição Automotiva 2010, que foi realizado no dia 3 de agosto, no 

auditório do prédio da Fiesp, em São Paulo, e abordou temas de 

grande importância para o setor. 

Outro acontecimento destacado neste mês é a iniciativa da 

Carbwel Autopeças, que realizou a 4ª Copa de Futebol Society, evento 

beneficente que arrecadou mais de mil quilos de alimentos, doados 

a duas instituições de caridade. 

No Comparativo desta edição, trazemos dois modelos de hatches 

com porte médio, o Astra da Chevrolet e o Stilo da Fiat, que disputam 

com muito vigor a preferência do mesmo perfil de consumidor. 

Na seção Lançamentos, direção hidráulica, air bag, ABS/EBD, 

ar-condicionado, sistema de som, são alguns dos equipamentos de 

série do modelo compacto lançado pela Chery Motors. Também, 

motores E.torQ, frente nova, lanternas traseiras com LED, são 

alguns dos itens incorporados ao Novo Idea, monovolume da 

Fiat Automóveis. 

Ainda em veículos, o sétimo mês de 2010 mostrou que a indústria 

e comércio de autoveículos nacionais e importados continuam 

aquecidos e os consumidores não têm medo de ir às compras. 

Tem também a entrevista com Paulo Fabiano Navi, gerente de 

Marketing e novos negócios da Distribuidora Automotiva e Rede 

PitStop, criada em 2009 e hoje com presença em quatro 

estados brasileiros. 

É isso aí. Até mês que vem! 

O Editor 

Editor executivo 

Bernardo Henrique Tupinambá 

Editor-chefe 

Silvio Rocha (editor@balcaoautomotivo.com.br) 

Editor de veículos 

Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br) 

Redação 

Camilla Perez (redacao@balcaoautomotivo.com.br) 

Colaboradores 

Arthur Henrique S. Tupinambá /Fauzi Timaco Jorge/ 

Ingo Hoffmann / Karin Fuchs 

Departamento de Arte (arte@balcaoautomotivo.com.br) 

Supervisor de Arte 

Clayton Adjair 

Diagramador 

Adriano Siqueira 

Assistente de Arte 

Erika Takahara 

Fotografia 

Alexandre Andrade / José Nascimento / Saulo Mazzoni 

Departamento Comercial (comercial@balcaoautomotivo.com.br) 

Diretor Comercial 

Edio Ferreira Nelson 

Gerente Comercial 

Richard Fabro Faria (richard@balcaoautomotivo.com.br) 

Executivos de Contas 

Marcello Nestor da Costa (marcello@pranaeditora.com.br) 

Rosa Souza (rosa@balcaoautomotivo.com.br) 

Assistente Comercial 

Cintia Nunes 

Internet (webmaster@balcaoautomotivo.com.br) 

Supervisor de Desenvolvimento 

Aryel Tupinambá (aryel@balcaoautomotivo.com.br) 

Financeiro 

Mariza de Oliveira Neto (mariza@balcaoautomotivo.com.br) 

Assistente Administrativo / Financeiro 

Tatiane Nunes Garcia 

Prána Criação 

Recepcionista 

Raquel Rodrigues de Souza 

Assinaturas 

Telefone: 11 5084-1090 (contato@balcaoautomotivo.com.br) 

Impressão 

Prol Editora Gráfica 

Jornalista Responsável 

Silvio Rocha – MTB: 30375 

Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Prána Editora & 

Marketing Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos 

e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor 

conhecimento de seus profissionais e representantes. 

Tiragem: 23 mil exemplares 

APOIOS E PARCERIAS 

Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, 

inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas 

são de responsabilidade dos autores. 

Atendimento ao Leitor 

Fone: 11 5084-1090 (contato@balcaoautomotivo.com.br) 

Prána Editora & Marketing Ltda - Jornal Balcão Automotivo - 

Rua Pedro de Toledo, 129 - 10º andar - CEP 04039-030 - Vila 

Clementino - São Paulo - SP 

INSTITUTO 

VERIFICADOR 

DE CIRCULAÇ‹O

) 


lho 

Prána Criação


6 


FOTO: DIVULGAÇÃO 

ECONOMIA E GESTÃO 

* Por: Fauzi Timaco Jorge 

Observe a Figura 1. Indicamos ali os custos fixos e despesas fixas que um fabricante 

de autopeças, por exemplo, é obrigado a suportar todos os meses. Incluímos a 

mão-de-obra direta porque, sabidamente, a maioria das indústrias do setor não 

remunera tal mão-de-obra por peça fabricada, mas, sim, mediante remuneração por hora 

de “trabalho”. Assim com aspas, porque, produzindo ou 

não, há que se arcar com tal custo. Aliás, com todos os 

demais custos e despesas indicados na Figura 1. 

Fig. 1 – Composição dos Custos Fixos 

Ao atuar em dois ou mais segmentos de mercado, ou 

mesmo na formulação do preço de venda para dois ou 

mais importantes clientes, todos adquirindo produtos 

seriados, com entrega programada, o empresário não 

visa, evidentemente, à cobertura integral desses custos 

fixos por cada um dos clientes, de forma linear, como 

poderia sugerir a Figura 2. 

Fig. 2 – Atuação em dois ou mais segmentos de mercado 

O que esse empresário fará, muito provavelmente, é uma divisão proporcional desses 

custos de carregamento, em função da participação no volume de faturamento de cada 

segmento. Essa é uma chave de rateio das mais utilizadas para a absorção dos custos 

fixos. A Figura 3 apresenta essa absorção proporcional e inclui o material direto e a lucratividade 

dos segmentos abordados 

no exemplo. Os demais 

campos são os mesmos da 

Figura 1, aqui não identificados 

devido à compressão da área 

indicada. 

Fig. 3 – Absorção dos 

custos fixos 

E quando o volume de faturamento 

é pequeno demais para 

suportar a repartição dos custos 

fixos para os (poucos) produtos 

vendidos Aí, é preciso desenvol- 

Custeio, objetivos 

e desafios na nova 

(velha) concepção 

industrial 

ver novos segmentos – o aftermarket automotivo, por exemplo – e utilizar a estrutura de produção 

para a formação de estoque, visando suprir a demanda com entregas imediatas. Trata-se, 

no fundo, de uma substituição do estoque do distribuidor/atacadista, e mesmo do próprio lojista, 

para estoque no fabricante, com todos os ônus daí decorrentes. Mas também com todos os 

bônus. Dentre eles, a absorção dos custos fixos mediante um faturamento adicional proporcionado 

pela atratividade de um argumento como o do estoque no próprio fabricante. A Figura 4 

ilustra a ocupação da estrutura para a formação de estoque, como alternativa à absorção dos 

custos fixos. 

Fig. 4 – Utilização da estrutura 

para formação de estoque 

O atendimento aos clientes 

preferenciais requer a manutenção 

de uma estrutura produtiva 

que deve ser suportada independentemente 

da utilização da 

plena capacidade de produção. A 

sazonalidade da demanda cria 

espaços nessa plena utilização. É 

nesses momentos que é preciso 

voltar às origens, provocando 

uma verdadeira reengenharia – 

no verdadeiro sentido do termo, 

quando foi criado – nos conceitos e na forma de atuação. 

A Figura 5 aponta para a vantagem de se utilizar parte da estrutura produtiva para a 

formação de estoque. É da existência desse estoque que se origina a alavancagem de 

caixa durante todo o período, sem os altos e baixos que ocorrem ao se condicionar a produção 

à demanda por encomenda. 

Fig. 5 – Geração de caixa potencial e efetiva 

Quais são, portanto, os 

objetivos de tal operação 

Evidenciamos a seguir cada 

um deles. O mais importante, 

em nossa concepção, é a 

manutenção dos preços de 

venda com a consideração da 

plena utilização da capacidade 

produtiva. Isso significa que os 

tempos ociosos de homens e 

máquinas serão utilizados 

para a geração de produtos, 

ao invés de constituírem prejuízos 

a serem suportados 

pelas demais operações ou, na 

impossibilidade dessa transferência de custos, pelo bolso do próprio acionista do negócio. 

Em segundo lugar, busca-se a distribuição racional dos custos de carregamento, ou custos 

fixos, existentes para a dotação de uma capacidade produtiva condizente com a demanda 

sob encomenda, que se manifesta, vez ou outra, insuficiente perante a real capacida-



8 


ECONOMIA E GESTÃO 

de de produção. Um terceiro objetivo visa o atendimento à demanda do mercado por 

determinados componentes, partes e peças, consubstanciado no chamado aftermarket 

automotivo. Em quarto lugar, busca-se o cumprimento dos requisitos de entrega imediata 

prevalecentes no aftermarket automotivo para determinados 

produtos. 

Evidentemente, existem certos cuidados que são indispensáveis 

nessa busca de soluções. Um deles diz respeito à análise criteriosa dos 

produtos a serem objeto da formação de estoque. Particular atenção 

deve ser atribuída à obsolescência tecnológica, para se evitar a ocorrência 

de “micos”, ou seja, produtos que jamais terão saída futura. Uma operação 

desse tipo requer a existência de capital de giro para suporte ao 

elevado ciclo financeiro que daí resultará. Isso porque o prazo médio de 

recebimento das vendas (PMRV) é ditado pelo mercado; o prazo médio 

de renovação dos estoques (PMRE) será ditado pela própria utilização 

racional da mão-de-obra direta e, por sua vez, o prazo médio de pagamento 

das compras (PMPC) é, na maioria dos casos, ditado pelos oligopólios 

que se encarregam do suprimento das indispensáveis matérias primas 

utilizadas no setor de autopeças. Só para lembrar: o ciclo financeiro 

– ou ciclo de caixa – em quantidade de dias é determinado pela soma 

aritmética desses prazos médios, tal que 

Ciclo financeiro = PMRV + PMRE (-) PMPC 

Esse assunto foi alvo de uma matéria publicada na edição Ano 02 – 

nº 15 – dezembro de 2007. Quem precisar de mais informação a respeito, basta nos enviar 

um e-mail que enviaremos o texto completo. 

Voltando ao tema de hoje, para configurar plenamente o quadro ora apresentado, incitamos 

nossos leitores a encararem dois desafios básicos, pelo menos, presentes nesse tipo 

de operação: o primeiro deles diz respeito à atração de potenciais parceiros estratégicos, 

preferivelmente empresas multinacionais, de penetração mundial, para 

“ 

Mineradoras estão 

investindo em siderúrgicas. 

Siderúrgicas 

investem na rede de 

distribuição e em 

grandes usuários. Não 

é chegada a hora de 

rever alguns conceitos 

e encarar a produção 

e comercialização de 

autopeças de maneira 

diferente 

” 

a exploração integral das vantagens advindas do comércio mundial, 

sabidamente um caminho necessariamente de mão dupla, ou seja, com 

importação de matéria-prima e componentes na modalidade drawback 

[importação sem gravames] e exportação de produtos manufaturados. 

Também se configuram como potenciais parceiros estratégicos os principais 

fornecedores de matéria-prima, que passariam a usufruir de uma 

demanda garantida e ampliada pela própria aliança que daí resultaria. 

O segundo desafio consiste na obtenção de recursos financeiros a custos 

competitivos e suportáveis na atividade industrial. Aí se enquadram 

os investidores institucionais que, por um tempo limitado em torno de 

cinco a sete anos, entrariam no negócio com capital financeiro e 

mesmo capital humano, para a expansão das atividades do negócio. 

Também os bancos de investimentos podem representar uma parceria 

a ser explorada para a captação de recursos financeiros, ao lado dos 

próprios bancos comerciais, sempre desejosos de uma rentabilidade 

segura, líquida e certa, proporcionada por um empreendimento industrial 

com projeção de futuro. 

*Economista e professor da UNIP e da FGV + Centro de Estudos 

AutomotivosCEA, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo email 

fauzi@balcaoautomotivo.com.br



10 


PONTO DE VISTA 

Por: Silvio Rocha 

Em franco crescimento 

Criada em 2009, Rede PitStop hoje já possui mais de 200 pontos de venda e está presente nos 

Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e, recentemente, no Paraná 

FOTO:DIVULGAÇÃO 

Nosso bate-papo deste mês é 

com o gerente de marketing e 

novos negócios da Distribuidora 

Automotiva (Sama, Laguna, 

Matrix e Abouchar) e Rede PitStop, 

Paulo Fabiano Navi, profissional com 

experiência de mais de 15 anos em 

empresas de grande porte dos segmentos 

de atacado e varejo em negócios 

dos ramos alimentar e não alimentar, 

sendo que na última posição 

foi responsável pelo gerenciamento 

da Rede Smart, maior rede de varejo 

na área de alimentação com mais 

de mil e trezentos pontos em 

todo o País, pertencente ao 

Grupo Martins. 

Balcão Automotivo: Gostaríamos 

de conhecê-lo melhor. Fale um pouco 

sobre o senhor. 

Paulo Fabiano Navi: Sou um profissional 

que busca desafios e que 

está sempre atento às tendências de 

mercado. Tenho espírito de liderança 

e gosto de atuar em projetos inovadores. 

Já atuei em diversos segmentos e 

áreas de negócios diferentes, buscando 

sempre a inovação para desenvol- 

ver e aprimorar os mercados, áreas e 

atividades. A Rede PitStop, uma das 

áreas de atuação da Distribuidora 

Automotiva, é o melhor exemplo, 

cujo foco é proporcionar uma profunda 

mudança de conceito e gestão no 

varejo de autopeças e oficinas. Tratase 

de uma transformação cultural em 

que o lojista e o reparador precisam 

se preparar para se tornarem 

empresários do negócio e isso é 

muito inovador. 

BA: Por favor, queria inicialmente 

que você fizesse um balanço desses 

meses para a Rede PitStop, os principais 

problemas enfrentados, etc. 

PFN: A operação da Rede PitStop 

teve início em 2009 e hoje já possui 

mais de 200 pontos de venda. A Rede 

está em franco processo de expansão 

e já está presente nos Estados de São 

Paulo, Minas Gerais, na região do 

Triângulo Mineiro, 

Sul de Goiás e, 

recentemente, iniciamos 

no Paraná. O 

trabalho que estamos 

desempenhando 

com a Rede PitStop é 

complexo porque 

exige muita dedicação 

do dono de 

negócio. É uma 

mudança cultural. O 

empresário precisa 

mudar sua forma de 

pensar e de agir, e 

mudar a forma de 

gerir a sua empresa. 

A missão da rede é transformar 

donos de lojas e oficinas em empresários 

do segmento de reposição independente. 

Sabemos que não é uma 

tarefa simples e fácil, pelo contrário, 

é uma operação complexa que leva 

tempo, mas isso é o que motiva. 

BA: Falando em planejamento, 

“ ...Hoje, temos 

muitos mais modelos 

de veículos do que 

há 15 anos, por isso, 

varejos e oficinas 

devem se adaptar 

à nova realidade 

de mercado. 

” 

quais são as ações previstas para 

2010 e quais os maiores desafios da 

Rede para o setor 

PFN: A Rede possui uma proposta 

de valor muito consistente. Temos 

uma marca forte com respaldo internacional, 

um plano de mídia (anúncios, 

jornais, patrocínio do Christian 

Fittipaldi, etc.), consultorias de 

campo feitas nos estabelecimentos, 

processos de operações de loja, programas 

de desenvolvimento, benefícios 

comerciais, entre outras ações, o 

que já faz com que o membro da rede 

perceba claramente as vantagens de 

estar associado. Contudo, estamos 

trabalhando muito para continuar 

trazendo diferenciais aos nossos 

membros. A rede sempre vai trabalhar 

para desenvolver e criar. Depois, 

quando pronto, mostraremos, mas 

posso afirmar que temos muitas coisas 

boas a caminho. Neste momento 

estamos focados na 

expansão da rede. 

BA: Como são feitas 

as adesões à Rede 

PFN: É importante 

ressaltar que as 

adesões são feitas de 

forma associativista e 

não são vinculadas 

diretamente às relações 

comerciais com as 

empresas de distribuição 

de autopeças do 

Grupo Comolatti. Na 

área de marketing da 

Distribuidora Automotiva desenvolvemos 

um novo plano de mídia, onde 

informamos ao mercado o posicionamento 

das nossas unidades de negócios 

e suas respectivas áreas de 

atuação, seguindo os preceitos adotados 

em todos os materiais institucionais 

da companhia, que também 

receberam um novo layout, reforçando 

as marcas, trabalhando as particularidades 

de cada marca para reforçar 

a imagem de cada uma delas da 

Distribuidora Automotiva, que pertence 

ao Grupo Comolatti, referência 

no setor de distribuição de autopeças, 

potencializando a força e a credibilidade 

que o Grupo conquistou ao 

longo desses 53 anos de história. 

BA: Como se dá a atuação e como 

você avalia o desempenho da Rede 

Fale como ela está estruturada e, 

principalmente, do apoio da 

Distribuidora Automotiva. 

PFN: A Rede PitStop não é apenas 

a padronização de fachada, é uma 

transformação na gestão e na operação 

do negócio. O maior desafio é 

justamente incutir na cabeça do lojista 

um novo conceito de gestão, pois 

envolve uma mudança de comportamento 

que leva tempo para acontecer. 

Por isso, trabalhamos empenhados 

para dar todo o suporte e consultoria 

necessária para que ele entenda 

o processo e conheça as vantagens de 

fazer parte da rede. Precisamos avaliar 

as operações dos negócios e conhecer 

todos os processos para aprimorá-los 

de modo que seja possível 

aumentar a rentabilidade do negócio. 

A Distribuidora Automotiva, que 

se filiou ao Group Auto Union para 

trazer este conceito ao Brasil e o 

adaptou ao mercado brasileiro, oferece 

todo o suporte necessário para a 

operação. Trata-se de um projeto inovador 

que visa garantir o fortalecimento 

do varejo e oficinas ante a 

concorrência acirrada de mercado, 

assim como já acontece em 

outros países. 

BA: A diversidade de itens, que 

surgem a cada dia acompanhando a 

evolução tecnológica dos automóveis, 

é um problema para o aprimoramento 

dos profissionais do varejo 

e reparação



12 


PONTO DE VISTA 

PFN: A tecnologia claramente 

revolucionou o setor de reposição 

automotiva. As mudanças são muito 

rápidas e exigem do lojista e do reparador 

conhecimento técnico da peça 

e atualização permanente. Hoje, 

temos muitos mais modelos de veículos 

do que há 15 anos, por isso, varejos 

e oficinas devem se adaptar à 

nova realidade de mercado. Sem 

dúvida que, para isso, é necessário 

que ambos invistam em treinamento 

dos profissionais. A tecnologia revolucionou 

o setor de reposição automotiva. 

Hoje, a capacitação profissional 

é essencial para garantir o sucesso 

do negócio. Sabedores desta 

demanda, temos na Rede PitStop o 

Clube do Conhecimento com a função 

de repassar know-how aos membros 

da Rede. 

BA: Importante nos dias de hoje, 

como é o relacionamento da empresa 

com outros elos da cadeia de distribuição 

de autopeças 

PFN: A interação entre os elos da 

cadeia de reposição 

de autopeças é 

“ A Rede PitStop 

não é apenas a 

padronização de 

fachada, é uma 

transformação na 

gestão e na operação 

do negócio. 

muito importante 

para o desenvolvimento 

do setor. Por 

isso, temos como 

política estabelecer 

bom relacionamento 

com fabricantes, 

varejos e oficinas. 

Todos esses canais 

são essenciais para 

garantir bons resultados 

e tornar o 

setor competitivo. 

A criação da Rede 

PitStop tem como um dos seus objetivos 

fortalecer o mercado de reposição 

independente, de forma a criar 

uma rede que faça a interação entre 

fabricantes, distribuidores, lojas de 

autopeças e oficinas de maneira a 

maximizar o resultado do canal. 

BA: A indústria automobilística 

vive um bom 

momento. Como enxerga 

esse crescimento 

dentro do contexto 

da reposição 

PFN: O crescimento 

das vendas de veículos 

novos é muito positivo 

para o aftermarket. O 

mercado aquecido indica 

que teremos mais veículos 

em circulação e, con- 

” 

sequentemente, para 

fazer manutenção. O 

aumento da frota beneficia a reposição 

e garante demanda futura, uma 

vez que a maioria dos motoristas pre- 

fere levar o veículo em uma oficina 

de confiança. 

BA: Como você vê a economia e 

outros setores do País em 2010 

PFN: A economia está em bom 

momento e há perspectivas de crescimento 

em vários setores, o que mostra 

todo o potencial do País. Além 

disso, grandes eventos como a Copa 

do Mundo e as Olimpíadas devem 

promover um crescimento ainda mais 

acelerado, pois haverá investimentos 

em infraestrutura, o que deve movimentar 

toda a economia. 

BA: Faça suas considerações 

finais. 

PFN: Agradeço a oportunidade de 

poder mostrar um pouco do trabalho 

que venho desempenhando na 

Distribuidora Automotiva e também 

na implantação da Rede PitStop.



14 


CAPA 

Por: Karin Fuchs 

Garantia de peças: um 

transtorno para todos os 

elos da cadeia 

Na ponta do lápis, todos perdem financeiramente e 

quem mais sente os reflexos é o consumidor final. Por 

erros de aplicação ou na funcionalidade dos 

componentes, autopeças e distribuidores agilizam o 

processo de substituição. Onde está o problema 

Seja por problemas funcionais ou 

erros de aplicação, é consenso em 

toda a cadeia do aftermarket que a 

substituição de peças na garantia gera prejuízos 

para todos. Enquanto que o maior 

transtorno é ao consumidor final, que terá 

que retornar à oficina ou esperar por um 

tempo superior o conserto de seu veículo, 

para as autopeças, por exemplo, as perdas 

envolvem desde o estoque, entrega e 

tempo. Já aos distribuidores, além de toda 

a questão logística, muitas vezes o valor da 

peça é superior ao custo que envolve uma 

substituição, custos esses que nem sempre 

são ressarcidos pelo fabricante e, por 

fim, na primeira ponta do elo da cadeia, as 

indústrias também perdem com questões 

de logística e dispêndio de laboratório 

para os devidos laudos, entre outros. Um 

efeito dominó, que afeta a todos 

os envolvidos. 

Proprietário da Auto Neg Oficina 

Mecânica, Norberto Gresse antecipa que 

FOTOS: DIVULGAÇÃO 

OFICINA SUPER G 

a garantia existe, mas não para todos os 

componentes. “A garantia das peças é 

sempre a mesma, independentemente do 

fabricante. Só que a peça comprada no 

balcão só é trocada mesmo na base da 

amizade com as autopeças. Porém, para 

componentes elétricos, não há garantia 

nenhuma, só em alguns casos, mas de 

novo, por conta da amizade com a loja. 

Para não perder o cliente, eu mesmo dou 

a garantia das peças”. 

Um dos componentes mais problemáticos, 

avalia Gresse, é embreagens. 

“Normalmente, de cada 10, eu troco oito 

do meu bolso e sempre perco no custo da 

mão-de-obra, pois essa não volta de jeito 

nenhum. Apesar de eu sempre encaminhar 

as peças com problemas para os 

fabricantes, geralmente eles respondem 

que foi por erro de aplicação. Já tive um 

caso absurdo, particular, do pneu do meu 

carro com 4.000 km estourar e a fabricante 

afirmar que a calibragem estava errada. 

Imagina só”, ilustra. 

NA CONTA DA OFICINA 

Contabilizado como 

um item de despesa da 

própria oficina, Riogo 

Hayashi, proprietário da 

Super G, informa que a 

peça na garantia é substituída 

pela autopeça, concessionárias 

ou distribuidor, 

porém, a hora de trabalho 

adicional da oficina 

fica por conta, já que não há como repassar 

o custo para o cliente. “Quando a peça 

é adquirida em concessionária demora 

um pouco mais a resposta, pois normalmente 

elas seguem, entre aspas, para 

análise. Já nas autopeças a substituição é 

quase que automática. Porém, nesse 

meio tempo, o veículo não pode ficar 

parado e nós mesmos fazemos a substituição 

e trabalhamos com a garantia de 

que teremos a reposição da peça adiante, 

ou em valores ou com o mesmo item”. 

Freios e embreagens estão entre os 

itens que mais apresentam problemas, na 

avaliação de Hayashi. “Mas, de maneira 

geral, independente do tipo de peça, o 

problema é sazonal, acontece em certos 

períodos, e temos poucos casos em que 

precisamos utilizar garantia de peças. 

Quando há é mais com o desempenho de 

embreagens e com ruídos nos freios”. 

Da mesma forma que Hayashi, o 

empresário Luiz Renato Frediani, da oficina 

Gold Wing Veículos 

Ltda., também confirma 

que os custos com o retrabalho 

vão para a contabilidade 

da empresa. “Você 

não imagina o quanto nós 

sofremos quando acontece 

um caso de retrabalho. É 

mais um carro dentro da 

oficina, sem dar lucro e com 

um cliente insatisfeito. É 

um prejuízo em dobro, pois 

é um serviço que não será 

AUTO PEÇAS BUPPY 

cobrado e, ao mesmo tempo, deixamos 

de pegar outro serviço”. 

Assim como Gresse, a parceria com as 

autopeças também facilita todo o processo 

de reposição das peças com defeito 

na Gold Wing. “Ao comunicarmos a 

loja ela nos envia uma nova e nós lhe 

enviamos a com defeito. 

Posteriormente, a peça é examinada 

pelo fabricante para a verificação do 

defeito. Mas nem sempre é assim. Já 

tivemos problemas na substituição e 

tivemos que arcar com a garantia para 

atender o cliente. É aquela história de 

que o barato sai caro”, diz, concluindo 

que atualmente as peças são mais trocadas 

que antigamente, mais descartáveis 

e que é pouco comum realizar um conserto 

delas. “Primeiramente, por elas 

serem baratas em relação ao conserto e 

também por serem fabricadas com 

material mais frágil, justamente para 

baratear os custos”.



16 


CAPA 

PRAZO DE GARANTIA 

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o prazo mínimo de garantia é de 90 dias, contados da data de venda ou da aplicação de 

qualquer produto. “Na prática, mesmo acima desse período, no caso de problemas de qualidade, quer sejam de fabricação e/ou de material, 

desde que comprovados mediante análise da MAHLE Metal Leve S.A., a garantia é concedida”, diz o supervisor de assistência técnica da fabricante, 

Roberto Canassa Júnior. 

A mesma política é adota pelo Grupo Schaeffler. “A maioria dos fabricantes, como nós, além dos três meses estabelecidos pelo Código de 

Defesa do Consumidor, concede outros três meses, por liberalidade, contados a partir da emissão da nota fiscal”, informa o gerente de assistência 

técnica e planejamento do produto do aftermarket do Grupo Schaeffler – América do Sul, Airton do Prado. 

E dependendo do componente, a garantia varia. “Para cada componente e tipo de veículo (passeio/utilitário) a Magneti Marelli possui um prazo 

específico que está descrito no certificado de garantia, presente em todos os produtos. Os amortecedores, por exemplo, têm dois anos para 

linha passeio e seis meses para utilitários”, cita Mônica Cassaro, da divisão de aftermarket do grupo. 

O mesmo acontece na garantia oferecida pela Bosch. “Peças de reposição em geral têm seis meses de garantia; conjuntos completos, por exemplo, 

alternadores e motores de partida, 12 meses; mesmo prazo para bombas de combustível Bosch, mediante apresentação de cupom ou NF 

de venda ou certificado de garantia preenchido. No caso de baterias, as linhas S4, S5, S6 (acima de 75Ah) e Bateria Wapsa têm um ano de garantia 

e a linha S6 (até 75Ah) tem um prazo de 18 meses, todas mediante apresentação de certificado de garantia devidamente preenchido”, especifica 

o engenheiro de assistência técnica da divisão Automotive Aftermarket da Bosch, Daniel Lovizaro. 


SUBSTITUIÇÃO IMEDIATA 

LISTA DE TRANSTORNOS 

Na autopeças Buppy, peças devolvidas em garantia são substituídas de 

imediato. “Quando o produto é devolvido por clientes alegando defeito no 

período de garantia é feita uma pré-analise (visual) onde, normalmente, 

se consegue apurar se houve aplicação errada ou quebra por queda da 

mesma. Isto feito, efetuamos a substituição de imediato e, posteriormente, 

contatamos o fornecedor para a devida solução”, afirma o proprietário 

da loja, Laércio de Freitas. 

Nas estatísticas, aponta ele, 80% dos problemas são por erro de aplicação 

e 20% por questões de qualidade. “Observa-se que dos retornos de peças 

com problemas a incidência maior ocorre por erros de aplicações. Como 

por exemplo, os componentes de injeção eletrônica, onde há necessidade 

de aparelho específico, com custo relativamente alto, o que algumas oficinas 

mecânicas ainda não dispõem do mesmo”. 

Na soma dos prejuízos, Freitas especifica a morosidade na reposição da 

peça por parte do fornecedor e a necessidade de um local separado para 

armazená-la até que seja retirada pelo fornecedor. “Além disso, em alguns 

casos as peças retornam à loja com os laudos dos fabricantes apontando 

que não há defeito. Como neste meio tempo já fizemos a substituição para 

a oficina, raramente elas a aceitam de volta. É um tipo de negociação 

muito desgastante, requer manter um funcionário para cuidar e acompanhar 

remessa e cobrar o retorno, sem levar em consideração que as peças 

já foram pagas por nós”, comenta o empresário. 

Com o mesmo mecanismo aplicado na Buppy, na Auto Peças Placin a reposição 

da peça em garantia também é imediata. “Porém, há casos em que 

o aplicador exige o ressarcimento de mão-de-obra, entramos em contato 

com o departamento técnico da fábrica, solicitamos a visita de um técnico 

para acompanhar a desmontagem do carro e análise 

para o pagamento da mão-de-obra. Entretanto, isso é 

mais complicado do que substituir a peça, pois geralmente 

o técnico não está disponível no ato e isso gera 

demora e o veículo fica parado na oficina aguardando a 

visita”, informa o gerente da loja, 

Fernando Jerônimo. 

Erros de aplicação também são os mais comuns nos laudos que retornam 

à Placin. “60% é por erros de aplicação e 40% por defeitos na peça. E, nos 

últimos cinco anos o problema só vem aumentando, com um crescimento 

na casa dos 2% anualmente. Em minha opinião, isso acontece tanto pela 

queda na qualidade das peças, como também pela falta de profissionais 

qualificados, tanto que geralmente nossos clientes nos consultam, perguntam 

se conhecemos mecânicos disponíveis para trabalhar”. 

Na avaliação de Fernando, o processo de garantia gera estresse, dor de 

cabeça e perdas para todos os elos da cadeia. “A única ação que temos é 

a realização de palestras técnicas, porém acho que elas são insuficientes e 

novas ideias sobre o assunto seriam muito bem-vindas”, conclui. 

Entre as perdas que todo o processo 

requer para a substituição de peças, 

Marcelo Gianantonio, proprietário da Gian 

Auto Peças, enumera: transporte, emissão 

de nota fiscal, funcionário treinado para 

esta função, desgaste com cliente, espaço 

físico, romaneios de controle e o custo 

para lojista. “Que tem que bancar a mercadoria em garantia, 

enquanto aguarda o retorno da fábrica/distribuidor que na 

grande maioria das vezes demora acumulando um volume 

muito grande”. 

Apenas para cuidar deste problema são duas pessoas que se 

dedicam à tarefa na Gian. “Nós temos duas pessoas na empresa 

que cuidam de garantias, fazemos a substituição imediata 

para o cliente e algumas fábricas nos autorizam a garantia 

expressa, desde que a peça esteja dentro do padrão de garantia. 

Ou seja, o lojista não tem o receio de que ela vai voltar 

improcedente. Já outras requerem análise da fábrica e, nesses 

casos, fazemos um controle, deixamos um controle, pois se 

retornar improcedente, refaturamos ao cliente. Todas as 

peças, sem exceção, são encaminhadas à fábrica”. 

Para Gianantonio, o problema também vem crescendo. “Não 

sei dizer exatamente em qual proporção vem aumentando o 

volume de peças devolvidas, mas entendo que é um somatório 

de diversos fatores: a facilidade de troca; aumento de trocas 

em cortesia do fabricante; consumidores mais exigentes e 

conhecendo melhor seus direitos; legislação mais atuante a 

favor do consumidor e fábricas produzindo peças de 

baixa qualidade. 

O ITEM GARANTIA TAMBÉM É AVALIADO PELO PRÊMIO LOJA EM DESTAQUE



18 


CAPA 

O LADO DAS INDÚSTRIAS 

Confira a seguir a política das indústrias para a substituição de peças na garantia e os critérios adotados para avaliar quais foram os reais problemas: 

funcionais ou de aplicação, com a participação de Roberto Canassa Júnior, supervisor de assistência técnica da Mahle Metal Leve; Airton do Prado, 

gerente de assistência técnica e planejamento do produto do aftermarket do Grupo Schaeffler – América do Sul; Mônica Cassaro, divisão aftermarket 

do grupo Magneti Marelli, e Daniel Lovizaro, engenheiro de assistência técnica da divisão Automotive Aftermarket da Bosch. 

Balcão Automotivo: Qual é a política adotada pela indústria para a substituição de peças na garantia 

Roberto Canassa Júnior: Tanto para peças novas ou aplicadas, as garantias são realizadas 

via rede de distribuidores, que as encaminham à Mahle Metal Leve S.A. 

Adicionalmente, para redução do prazo das análises, implantamos visitas periódicas 

nos distribuidores, de engenheiros e técnicos treinados, onde as peças são analisadas 

e os laudos emitidos no próprio local, sem a necessidade do envio 

para a fábrica. 

Airton do Prado: Considerando que a oficina mecânica não pode deixar o veículo 

no elevador esperando um mês até receber o laudo da fábrica de volta, dando 

ou não a procedência à garantia, a Schaeffler busca ser a mais dinâmica possível, 

não só para solucionar com agilidade essa garantia, mas também disponibilizar 

conhecimento aos reparadores por meio de sua Assistência Técnica. 

Daniel Lovizaro: Visando levar ao mercado de reposição automotiva o máximo 

benefício e praticidade no atendimento de solicitações de garantia, a Bosch possui 

três modalidades diferentes no atendimento da garantia: Garantia Expressa (realizada 

através dos distribuidores Bosch, sem análise técnica do produto); Garantia 

Técnica (realizada através da Rede Bosch Service, em que é aplicada na oficina credenciada 

uma análise técnica do produto) e Garantia de Bateria (através da Rede 

de Assistência Técnica de Baterias ou Rede ATB, que realiza a análise técnica do produto e da documentação 

que comprova que o produto está dentro do período de garantia). 

Balcão: Como é avaliado se a peça realmente apresentou problemas ou se foi aplicada incorretamente 

Mônica Cassaro: Ela é avaliada pela equipe técnica de campo, que oferece cobertura 

nacional. Depois, se for o caso, é analisado em profundidade pelo departamento de 

qualidade da fábrica. Os direitos do consumidor são sempre respeitados. A questão 

"problemas de fabricação" é o motivo principal da devolução da peça em garantia, que 

será analisada pela nossa equipe técnica quanto à procedência ou não da reclamação. 

Lovizaro: No caso da garantia expressa, a Bosch oferece uma garantia comercial e flexível ao mercado. 

Para a garantia técnica, utiliza os procedimentos de teste definidos pelo fabricante para determinação 

da procedência ou improcedência da garantia, mesmo procedimento válido para a garantia de bateria. 

Para casos de erros de aplicação, a garantia é sobre o serviço executado incorretamente, ou seja, a 

garantia de serviço. O prestador do serviço deve se responsabilizar pelo erro cometido na aplicação do 

produto; isto é o que determina o código de defesa do consumidor. 

Canassa: Na maioria dos casos, a análise visual demonstra se a peça apresentou problema funcional ou 

de aplicação. Temos inclusive os diagnósticos dos principais tipos de falhas dos nossos produtos descritos 

no Manual de Falhas Prematuras. Esse manual é distribuído gratuitamente aos clientes e aplicadores 

dos nossos produtos. Portanto, para todos os produtos reclamados, retornamos as peças com o respectivo 

laudo técnico. 

Prado: Como temos uma equipe de Assistência Técnica e Garantia extremamente experiente, quase 

que de antemão sabemos se o problema é da peça, de aplicação ou se a performance está sendo afetada 

por peças contíguas. Cerca de 95% têm problemas de aplicação e/ou manutenção, por isso investimos 

tanto na conscientização do aplicador, por meio de palestras e treinamentos.



20 


CAPA 

INDÚSTRIAS 

Balcão: Em relação ao volume de reclamações de peças em garantia provenientes do 

aftermarket, o número vem aumentando ou diminuindo 

Lovizaro: Os volumes de peças enviadas para a Bosch por meio das diferentes políticas 

de garantia têm reduzido anualmente. A proporção atual é de menos de 0,5%. 

Prado: O trabalho das fábricas é grande, no sentido de treinar os aplicadores, 

mas num país de extensão territorial como o nosso, nem 

sempre é possível atingir todas as localidades. Some-se a isso a grande 

rotatividade que o setor tem. E, para piorar a situação, os veículos 

estão cada vez mais sofisticados, com grande conteúdo eletrônico, 

dificultando ainda mais a vida dos mecânicos. Dentro desse quadro e 

das características das peças produzidas pela Schaeffler, eu diria que 

estamos conseguindo um patamar estável das peças retornadas a 

título de garantia. 

Canassa: Podemos afirmar que a quantidade de reclamações tem se mantido constante 

ou em queda, apesar de o volume de vendas e de novos lançamentos estar crescendo. 

Mônica: Registramos uma diminuição gradativa em decorrência de treinamentos 

e trabalhos de conscientização, por meio de palestras e materiais 

técnicos espalhados por todo país. 

Balcão: Quais são as ações para minimizar as perdas com a garantia já que não se trata apenas 

da substituição de um componente, mas envolve também questões tributárias, ensaios 

em laboratório, etc. 

Prado: Instruções de montagem acompanhando as embalagens, matérias 

técnicas em mídias especializadas, palestras técnicas e 0800 são alguns dos 

recursos disponíveis a todos que tenham qualquer dúvida sobre nossos 

produtos ou cuidados na instalação. Tudo isso para diminuir os dissabores 

de uma garantia, que são muito maiores na oficina do reparador. Nosso 

objetivo é que lá na ponta, depois de reparado, o proprietário do veículo 

fique satisfeito. Só assim podemos concluir que a venda foi 

totalmente realizada. 

Mônica: Acompanhamos através de gráficos semanais e mensais, que indicam o direcionamento 

dos treinamentos e visitas técnicas ao mercado. 

Lovizaro: A Bosch realiza planejamento estratégico pensando nos possíveis cenários que serão 

encontrados no mercado de reposição automotiva nos próximos anos e quais seriam as melhores 

soluções para cada um destes cenários, reavaliando anualmente os conceitos e estruturas 

de atendimento de garantia oferecidas. O foco é buscar sempre a máxima satisfação do mercado 

dentro da viabilidade econômica de cada linha de produtos comercializados, 

respeitando sempre as leis vigentes no país. 

Canassa: Internamente, a empresa busca excelência na qualidade, mantendo 

um padrão mundial e consequentemente minimizando os custos de garantia. 

Externamente, visando minimizar erros de aplicação, manuseio e montagem, 

oferecemos treinamentos.



22 


CAPA 

O LADO DOS DISTRIBUIDORES 

Confira a seguir quais são os reflexos de peças em garantia que retornam às distribuidoras e como elas trabalham para minimizar os custos já que, 

em alguns casos, o valor do produto supera todo o processo logístico que requer a substituição, com a participação de Frederico dos Ramos, presidente 

da Ginjo; Rodrigo Carneiro, diretor Comercial da Distribuidora Automotiva, e José Carlos Di Sessa, diretor da Car Central. 

Balcão Automotivo: Qual é a política adotada pela distribuidora para a substituição 

de peças na garantia 

Frederico dos Ramos: Dar o retorno o mais rápido possível para nosso 

cliente varejista, em peças e na forma de crédito, agilizando assim o 

processo de garantia. Lembrando que isso dependerá também dos procedimentos 

adotados em cada fornecedor, uma vez que apenas intermediamos 

esse processo entre o consumidor final e o fabricante. 

Rodrigo Carneiro: Nossa política visa um atendimento de qualidade aos nossos clientes 

para mantê-los satisfeitos e a questão da garantia é um item de extrema importância, 

merecendo atenção especial. Trabalhamos com mais de 60 mil itens e podemos 

afirmar que nosso processo de garantia é diferenciado, simples e muito ágil. Assim que 

o produto é devolvido para a Distribuidora Automotiva, oferecemos ao cliente a opção 

do Bônus Garantia, que é gerado automaticamente no valor da peça devolvida, possibilitando 

a aquisição imediata do mesmo item ou de outro de sua preferência. Desta 

forma, o problema é sanado o mais breve possível. 

José Carlos Di Sessa: Algumas fábricas dão garantia de imediato 

quando o cliente é mais tradicional e o nosso posicionamento também 

é reposição imediata para os clientes que compram conosco 

sempre, em um período muito curto, desde que haja disponibilidade 

da peça em estoque. 

Balcão: É grande o volume de peças em garantia que requer substituição 

Carneiro: O percentual é baixo com relação ao volume total de peças 

comercializadas ao mês. O número se mantém estável. Porém, em 

determinando momento, pode ocorrer alguma oscilação, mas 

nada significativo. 

Di Sessa: Na linha de produtos Automix, nós temos inserido nas embalagens 

uma bula explicativa para a aplicação, apesar de nem todos lerem, o índice de 

devolução é baixo. Já para os demais componentes, o índice tem se mantido estável. 

É preciso estar sempre ao lado da loja para reduzir este problema. 

Ramos: Acreditamos que a grande maioria (cerca de 90%) das peças que retornam em 

garantia sofre por erros de aplicação. Mesmo assim, muitas delas são pagas pelos fornecedores 

como cortesia. O número de peças em garantias vem aumentando gradativamente, 

provavelmente devido ao aumento da frota de veículos que temos hoje e 

também pela conscientização que o consumidor final ou mesmo o aplicador tem em 

requerer seus direitos. Por outro lado, esse número só não é maior devido ao trabalho 

que os fornecedores fazem com os varejistas e aplicadores.



24 


CAPA 

DISTRIBUIDORES 

Balcão: Na ponta do lápis, quais são as reais perdas 

Carneiro: Os custos fazem parte da operação. A Distribuidora Automotiva, 

líder no setor de distribuição de autopeças, está presente em todo o território 

nacional com 21 filiais, escritórios e representantes, garantindo a entrega 

de peças em cidades distantes dos grandes centros. Este ano, estamos 

em processo de implementação do Sistema SAP, como nosso ERP, que dará 

mais dinamismo nas operações. 

Di Sessa: Nós temos 17 depósitos, cada um deles com uma pessoa destinada a 

cuidar da garantia de peças. Considerando que em São Paulo são quatro depósitos, 

isso significa 21 profissionais destinados a este fim. Além disso, há a 

questão de diferentes tributações entre estados; formalidades fiscais e, muitas 

vezes, o ônus só do transporte é maior que o valor da peça e, nesses casos, 

damos a garantia em ônus financeiro. Para nós, não é computado como prejuízo, 

mas como prestação de serviço. 

Ramos: Calculamos que de acordo com o valor da garantia entre fretes, 

demora de resposta e pessoas envolvidas, tem casos em que o custo do 

distribuidor é maior que o valor do produto. E, o que é pior, todo ele é 

bancado pelos distribuidores e varejistas. Isso é uma aberração e achamos 

que quando a garantia é procedente, estes custos deveriam ser 

pagos pelo fabricante. 

O TREINAMENTO DE PROFISSIONAIS É UMA FORMA DE AUXILIAR A GARANTIA



26 


COMPARATIVO 

Por: Edison Ragassi 

Os médios em destaque 

FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO 

Dois modelos de hatches com porte médio, o Astra da Chevrolet e o Stilo da Fiat disputam 

com muito vigor a preferência do mesmo perfil de consumidor 

Com o mercado de venda de veículos 

novos aquecido, alguns 

modelos, que não são ‘de 

entrada’, chamam a atenção por seu 

desempenho em vendas. É o que 

ocorre com os hatches médios. No 

ano passado estes veículos somaram 

163.584 unidades emplacadas, 

segundo levantamento feito pela 

Fenabrave (Federação Nacional 

da Distribuição de Veículos 

Automotores). 

No período passado este segmento 

foi liderado pelo Chevrolet Astra, 

que totalizou 29.678 unidades 

emplacadas. Já o Fiat Stilo, com 

11.273 carros emplacados, apareceu 

na sétima posição. 

Equipado com propulsor 2.0L 

Flexpower, o modelo da GM desenvolve 

140 cv, quando abastecido com 

etanol, e 133 cv ao usar gasolina. 

Esta potência está disponível a 5.600 

rpm e torque de 19,7 kgfm a 2.600 

rpm (E) e 18,9 kgfm a 2.600 rpm (G). 

O motor é o mesmo utilizado no 

Vectra Next Edition, Vectra GT, GT-X 

e Zafira. 

Já o hatch médio da Fiat usa 

motor 1.8L Flex, fornecido pela GM 

Powertrain, com potência de 112 cv / 

5.500 rpm (G) e 114 cv / 5.500 rpm 

(E). Seu torque máximo é de 17,8 

kgfm / 2.800 rpm (G) e 18,5 kgfm / 

2.800 rpm (E). 

Entre os itens de série o Astra 

traz: ar-condicionado eletrônico digital 

com controle automático da temperatura, 

direção hidráulica, regulagem 

elétrica de altura dos faróis 

halógenos e faróis com desligamento 

automático temporizado. O espelho 

retrovisor é eletrocrômic (escurecimento 

automático e antiofuscante), 

luz de cortesia integrada com ativação 

e desativação automáticas, 

desembaçador do vidro traseiro e 

limpador acionado automaticamente 

ao engate da marcha à ré, banco traseiro 

rebatível com encosto dividido 

1/3 e 2/3, descansa-braço central e 

portinhola de acesso ao porta-malas 

pelo habitáculo. Ainda vem com 

rodas de liga leve aro 16 polegadas e 

pneus 205/55 R16, farol de neblina no 

para-choque dianteiro, ponteira do 

escapamento polida e em formato 

“oval” e instrumentos no painel com 

moldura preta, fundo branco, ponteiros 

pretos e anéis cromados. 

O ar-condicionado também é 

equipamento de série no carro da 

Fiat, assim como comando elétrico 

de abertura do porta-malas e da 

tampa do tanque de combustível. 

Computador de bordo, console central 

com porta-objetos e porta-copos, 

desembaçador do vidro traseiro temporizado, 

direção elétrica com dois 

programas de condução, faróis com 

regulagem elétrica de altura, faróis 

de neblina, limpador traseiro com 

acionamento automático à ré, luzes 

de neblina traseiras, quadro de instrumentos 

com display de cristal 

líquido, retrovisores elétricos com 

luzes indicadoras de direção integradas, 

rodas de aço estampado 6,5 x 

15", pneus 195/65 R15, volante com 

regulagem de altura e profundidade, 

travas elétricas, vidros elétricos 

dianteiros com one touch 

e antiesmagamento. 

A carroceria do Chevrolet tem 

comprimento total de 4.199 mm, largura 

de 1.989 mm, para uma distância 

entre os eixos de 2.614 mm e 

altura 1.431 mm. O porta-malas com 

o encosto traseiro na posição normal 

tem capacidade volumétrica de 370 

litros e 710L ao rebatê-lo, e o tanque 

de combustível recebe 52 litros. 

FRENTE 

LATERAL 

LINHAS MARCANTES PARA OS DOIS MODELOS, O ASTRA TEM FARÓIS MAIORES QUE OS USA- 

DOS PELO STILO, NO CARRO DA FIAT OS VINCOS DO CAPÔ INVADEM O PARA-CHOQUE 

A CURVATURA TRASEIRA DO TETO DO ASTRA DÁ UM ASPECTO MAIS ESPORTIVO AO VEÍCU- 

LO DA GM, NO STILO SPORTING O DESENHO LATERAL TEM LINHAS QUADRADAS

- 

l 

- 

- 


- 

, 

l


28 


COMPARATIVO 

Em dimensões o Stilo tem comprimento 

de 4.253 mm, com largura de 

1.756 mm, sua distância entre- eixos 

é de 2.600 mm e altura de 1.540 mm. 

O compartimento para bagagem é de 

380 litros (banco na posição normal) 

e 430 litros (banco traseiro deslizante) 

e tanque de combustível para 

58 litros. 

Na dianteira o Astra tem suspensão 

independente tipo 

"McPherson" com subframe, molas 

helicoidais, amortecedores pressurizados, 

braço de controle inferior e 

barra estabilizadora. A traseira usa 

suspensão tipo eixo de torção tubular, 

com molas tipo barril, amortecedores 

pressurizados e braço de controle 

integrado. Enquanto que no 

Stilo o sistema dianteiro é 

MacPherson com rodas independentes, 

braços oscilantes em aço estampado 

ligados a uma travessa auxiliar, 

com barra estabilizadora, amortecedores 

hidráulicos, telescópicos de 

dupla ação e molas helicoidais. E a 

suspensão traseira é do tipo semiindependente, 

com travessa de 

torção de seção aberta e barra estabilizadora, 

os amortecedores são 

hidráulicos, telescópicos de dupla 

ação e molas helicoidais. 

A versão Advantage do Astra tem 

preço sugerido de R$ 47.310, ao adicionar 

air bag duplo e aerofólio tra- 

seiro o custo é de R$ 49.269, e com 

transmissão automática e piloto 

automático chega a R$ 53.506. 

O Stilo Attractive custa R$ 48.490, 

a Fiat também oferece o carro com o 

mesmo acabamento e câmbio automatizado 

Dualogic, o sistema é da 

Magneti Marelli. Neste caso o preço 

sugerido é de R$ 51.090. Por 

R$ 52.280, vem com rodas de liga 

leve 7.0 x 16", pneus 205/55 R16 e 

rádio CD MP3/WMA integrado ao 

painel com RDS. Ao adicionar o câmbio 

automatizado vai a R$ 54.810. 

A versão topo de linha é a 

Sporting, o preço sugerido é de 

R$ 63.120, já vem com teto solar, air 

bag duplo (motorista e passageiro), 

ABS e freios traseiros a disco. Com o 

câmbio Dualogic custa R$ 65.740. 

TRASEIRA 

INTERIOR 

OS DOIS MODELOS OFERECEM BOM ESPAÇO 

PARA OS OCUPANTES, OS DETALHES DE ACA- 

BAMENTO DO CARRO DA FIAT SÃO 

MAIS REQUINTADOS 

O AEROFÓLIO PRESENTE NO ASTRA DEIXOU O CARRO COM VISUAL MAIS AGRESSIVO, NO FIAT 

CHAMA A ATENÇÃO AS LANTERNAS COM DETALHES CROMADOS 

AMORTECEDOR E FREIO 

AMBOS USAM NO SISTEMA DE SUSPENSÃO 

DIANTEIRA AMORTECEDORES PRESSURIZA- 

DOS, OS FREIOS DIANTEIROS DO ASTRA E 

STILO SÃO A DISCO, PARA A TRASEIRA O 

CARRO DA FIAT TAMBÉM TEM OPÇÃO DE SIS- 

TEMA A DISCO, ENQUANTO QUE NO MODELO 

CHEVROLET SÓ HÁ O DE TAMBOR 

PORTA-MALAS 

O PORTA-MALAS DO ASTRA COM O ENCOSTO 

TRASEIRO NA POSIÇÃO NORMAL TEM CAPACI- 

DADE VOLUMÉTRICA DE 370 LITROS, O DO 

STILO OFERECE 380 LITROS DE CAPACIDADE 

MOTOR 

PAINEL 

CUSTOS DE MANUTENÇÃO 

Chevrolet Astra 2.0 Flexpower 

Fiat Stilo 1.8 Flex 

Tipo de peça Custo de 

mão-de-obra 

Tipo de peça 

Custo de 

mão-de-obra 

Amortecedores D: R$ 262,00 - cada R$ 120,00 

Amortecedores T: R$ 113,00 - cada R$ 120,00 

Discos de freios D: R$ 398,00 - cada R$ 120,00 

Jogo de pastilhas D: R$ 302,00 R$ 60,00 

Lonas de freios T: R$ 195,00 R$ 120,00 

Óleo: R$ 23,00 - litro ---------- 

Filtro de óleo: R$ 15,00 ---------- 

Filtro de ar: R$ 35,00 ---------- 

Filtro de combustível: R$ 22,00 ---------- 

Filtro antipólen: R$ 49,00 R$ 120,00 

Velas: R$ 18,00 - cada ---------- 

Amortecedores D: R$ 214,51 - cada R$ 153,00 

Amortecedores T: R$ 123,81 - cada R$ 110,50 

Discos de freios D: R$ 171,80 - cada R$ 136,00 

Jogo de pastilhas D: R$ 240,79 R$ 110,50 

Lonas de freios T: R$ 194,04 - jogo R$ 187,00 

Óleo: R$ 29,90 - litro R$ 51,00 

Filtro de óleo: R$ 17,58 R$ 42,50 

Filtro de ar: R$ 29,71 R$ 42,50 

Filtro de combustível: R$ 13,22 R$ 42,50 

Filtro antipólen: R$ 85,75 R$ 136,00 

Velas: R$ 49,20 - jogo R$ 110,50 

O ASTRA USA PROPULSOR 2,0 LITROS COM 

POTÊNCIA DE 140 CV, JÁ O STILO É EQUIPADO 

COM MOTOR DE 1,8 LITROS E POTÊNCIA 

DE 112 CV 

BOA VISUALIZAÇÃO PARA OS INSTRUMENTOS 

NOS DOIS CARROS, A VANTAGEM DA FIAT ESTÁ 

EM EQUIPAR SEU HATCH MÉDIO COM O COM- 

PUTADOR DE BORDO 

D = dianteiros - T = traseiros 

Colaboraram: 

General Motors do Brasil, Fiat Automóveis, Concessionária Chevrolet ABA - Higienópolis, 

Concessionária Fiat - Itavema - Moema e Fox Car Oficina Técnica.





32 


Investimentos da indústria de autopeças 

O Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) divulgou pesquisa feita junto aos seus associados. 

O levantamento mostrou que os investimentos até o final deste ano somarão R$ 3,6 bilhões, eles objetivam atender as necessidades das montadoras 

que estão com a demanda aquecida. A alta competitividade das empresas asiáticas preocupa os líderes do setor, pois de janeiro a 

julho deste ano foi constatado déficit, entre volume de exportação e importação, de US$ 2,15 bilhões. Entre as empresas pesquisadas 87% 

afirmaram disposição em investir, os 13% que não realizarão investimentos apontaram como principal fator desta decisão o custo Brasil. 


A Aston Martin está 

no Brasil 

O showroom, localizado na Rua Colômbia, 

nos Jardins e o centro de serviços técnicos 

com ferramental completo fornecido pela 

própria fábrica está na região da Marginal 

Pinheiros. As instalações foram inauguradas 

dia 19 de agosto e contou com a presença 

do presidente para as Américas Julian 

Jenkins. “A chegada da Aston Martin ao 

Brasil é uma prova inconteste da importância 

que o mercado automobilístico brasileiro 

conquistou ao se tornar, conforme previsão 

para 2010, o quarto maior setor do mundo, 

atrás apenas de China, Estados Unidos e 

Japão”, declarou o executivo. A representação 

da Aston Martin no Brasil está sob a 

titularidade do presidente do Grupo SHC, 

Sergio Habib, que desde 2006 manteve 

contatos com a montadora inglesa para 

representá-la no País. 

Fox muda logo e amplia 

portfólio de produtos 

O que era bom, agora ficou melhor ainda. A 

Fox Distribuidora anuncia a mudança de seu 

logotipo e a inclusão de novos itens em seu 

portfólio de produtos, um dos mais completos 

do mercado. Os itens adicionados são os 

atuadores de embreagens e embreagens. 

Sobre os produtos, a empresa informa se 

tratar de atuadores com a qualidade AHCS, 

embalados com a responsabilidade de uma 

empresa idônea, a Fox Distribuidora. 

General Motors do Brasil tem 

nova presidente 

Pela primeira vez, em seus 85 

anos de história, a General 

Motors do Brasil tem no comando 

uma mulher. Ela é Denise 

Johnson, nomeada presidente no 

último dia 22 de junho de 2010, 

e assumiu a nova função a partir do dia 1º de julho. 

Denise substitui Jaime Ardila, que foi promovido ao 

cargo de presidente da recém-criada GM América do 

Sul, e a quem se reporta diretamente. Antes de sua 

vinda ao Brasil, ela ocupou a vice-presidência para 

Relações Trabalhistas da GM América do Norte e, anteriormente, 

trabalhou como diretora da Linha de Veículos e 

Engenheira Chefe de Veículos, no segmento de modelos 

compactos. Denise iniciou sua carreira na GM em 1989, 

como engenheira de produto. Sua principal missão no 

Brasil é comandar o processo de renovação da linha de 

produtos, o qual deve ocorrer até 2012. 

Continental estende Garantia 

ContiPlus até dezembro 

A Continental Pneus anuncia que 

está prorrogando até 31 de 

dezembro a Garantia ContiPlus. 

Assim, todos os consumidores 

que adquirirem pneus de passeio, 

caminhonete, Van e comerciais 

leves (até aro 17,5") da 

marca Continental em uma das 

revendas credenciadas participantes do programa passarão 

a contar com uma proteção especial contra danos causados 

por impactos acidentais, válida para os três primeiros 

meses a partir da data da compra ou 5.000 km. A 

Garantia ContiPlus entra em vigor após o cliente ter executado 

na loja serviços de balanceamento de rodas, 

alinhamento da direção e troca de válvulas, considerados 

essenciais pela Continental quando o assunto é a 

segurança do veículo. 

Nytron antecipa o futuro 

A marca registrada da Nytron é ser uma empresa à frente de seu 

tempo. Por isso a tecnologia e o processo fabril são impecáveis e as 

novidades sempre beneficiam o trabalho e a vida de seus clientes: seja 

na facilidade de informação técnica contida nas embalagens, seja 

através do catálogo online na web, seja no atendimento através dos 

promotores espalhados pelo Brasil, da sua garantia que é referência 

no mercado de autopeças, etc. A partir deste mês de agosto e pensando 

em oferecer um produto cada vez melhor para o mercado, o 

processo de banho das polias e tensionadores que antes era oxidação 

negra agora é banho de zinco branco – trivalente. 

Ajusa lança seu novo catálogo 

A Ajusa apresenta seu novo catálogo geral 16° 

Edição na feira AUTOMECHANIKA 2010, em 

Frankfurt, Alemanha, onde serão incorporados 

aproximadamente 1.500 novos modelos para 

as linhas leve e pesada. As mais de 100.000 

referências que contêm o catálogo Ajusa o tornam 

o mais esperado do setor de reposição 

automobilística. Em breve terá inicio sua distribuição e logo os 

usuários dos produtos Ajusa terão em mãos algo mais que um catálogo 

de jogos de juntas, parafusos de cabeçote, tuchos hidráulicos e 

comandos de válvulas, mas sim o esforço do melhor ativo da Ajusa, 

sua equipe humana, que conseguiu elaborar esta nova edição 

atualizada com os últimos motores do mercado. 

Viemar participa de evento no setor 

automotivo em Santa Catarina 

A Viemar participou do primeiro encontro 

Nacional dos Núcleos de Automecânicas, 

entre os dias 29 e 31 de julho, em 

Florianópolis (SC), juntamente com o XV 

Encontro de Automecânicas de Santa 

Catarina e a Feira Automotiva 2010. Na 

ocasião, estavam reunidos mais de mil 

participantes entre empresários e 

reparadores, que durante os três dias de evento tiveram a oportunidade 

de conhecer novas técnicas e soluções voltadas ao setor automotivo, 

além de proporcionar o encontro comercial entre fabricantes e 

consumidores. Para a empresa, foi importante esse contato direto com 

o público que escolhe as marcas de autopeças. 

CESVI BRASIL identifica a disponibilidade de ABS no mercado 

Anualmente o CESVI BRASIL (Centro de Estudos Automotivos) realiza um levantamento sobre a disponibilidade do sistema ABS (antibloqueio de frenagem) nos 

veículos novos comercializados no País. A pesquisa aponta se os veículos possuem esse item de série, como opcional, ou ainda não apresentam esse dispositivo. 

Além do ABS, o levantamento apontou os modelos que também dispõem do sistema EPS (sistema eletrônico de estabilidade), e ainda realizou um comparativo 

da presença desses itens nos mercados brasileiro e argentino.



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FIQUE POR DENTRO 

Draft apresenta produto para limpeza 

do radiador 

Com o passar do tempo, o sistema de arrefecimento 

tende a formar incrustações e ferrugens, podendo ocasionar 

sérios danos ao motor, como a falta de refrigeração. 

A boa refrigeração está diretamente ligada à durabilidade 

e ao rendimento do motor. Hoje, no Brasil motores fundem 

mais por falha no sistema de refrigeração do que por 

falta de lubrificação. Para evitar esse tipo de transtorno é 

recomendável utilizar um aditivo para limpar e remover as 

impurezas do sistema. Pensando nisso, a Draft apresenta o 

Limpador de Radiador, desenvolvido especialmente para 

fazer com que o motor do veículo trabalhe em condições 

normais de uso, evitando o entupimento das mangueiras 

de alimentação do sistema de arrefecimento. 

Magneti Marelli desenvolve primeira lanterna a 

LED para veículo nacional 

O Grupo Magneti Marelli, através de sua divisão Iluminação Automotiva, apresenta 

ao mercado a primeira lanterna a LED - Light Emitting Diodes - fabricada 

no Brasil. O produto é uma das grandes inovações do novo Fiat Idea e foi desenvolvido 

considerando as exigências do setor. A lanterna a LED se destaca também 

pela tecnologia “guia de luz” (Light Guide) para a função luz de posição, 

que permite maior amplitude nas soluções de estilo, criando uma “assinatura” 

inconfundível no design do carro. A maior durabilidade do LED em relação às 

lâmpadas convencionais é uma das vantagens da nova lanterna, já que não há a 

necessidade de substituí-los durante toda a vida útil do veículo. 

Wurth lança linha universal de filtros de óleo lubrificantes 

para veículos leves 

A Wurth do Brasil, multinacional alemã especializada em produtos 

químicos, peças de fixação, ferramentas manuais, elétricas e 

pneumáticas, disponibiliza ao setor sua nova linha de filtros para 

automóveis - Wurth Oil Filter Universal. Composta por cinco versões: 

W1, W2, W3, W4 e W5, a linha pode atender cerca de 

250 diferentes tipos de aplicações, substituindo 23 modelos 

existentes no mercado convencional. A novidade apresentada 

pela empresa pode prolongar a vida útil do motor, pois evita 

que possíveis partículas metálicas, liberadas pelo desgaste natural do propulsor atinjam suas 

partes móveis. Outras informações sobre os produtos podem ser obtidas pelo email 

auto@wurth.com.br e site www.wurth.com.br. 

Grupo Bosch mundial apresenta novo conceito 

para carro híbrido 

As versões híbridas do Volkswagen Touareg e do Porsche 

Cayenne S, recém-lançadas na Europa, são os primeiros híbridos 

integrais em paralelo a entrar em produção em série no mundo. 

A Bosch, na Alemanha, trabalhou em conjunto com as duas 

montadoras para desenvolver esse conceito híbrido inovador. A 

moderna tecnologia de controle gerencia a interação entre o 

motor de combustão interna do veículo e o motor elétrico, sem 

a necessidade de um divisor de energia mecânico. A Bosch ajudou a tornar os 

primeiros híbridos uma realidade na década de 70 e, desde então, vem realizando 

trabalhos de pesquisa e desenvolvimento nesse sentido. 

Honeywell amplia fornecimento de turbos 

A Honeywell Turbo Technologies anunciou que vai 

ampliar o seu volume de fornecimento de turbos 

para os motores EcoBoost V-6, de 3.5 L, da Ford, utilizados 

em automóveis grandes, como o Taurus SHO 

e o Lincoln MKS e MKT. Com sistema de injeção 

direta e alimentado por duplo turbo, os motores 

EcoBoost V-6 proporcionam o mesmo desempenho 

dos modelos V-8, com 5.0 L, mantendo o nível de 

torque e de potência, mas com economia de combustível e menor emissão de 

poluentes. Com a adoção da nova tecnologia, o objetivo da montadora é 

expandir a aplicação dos motores EcoBoost para 90% da linha de veículos na 

América do Norte até 2013. 

Freudenberg-NOK mantém investimento na 

capacitação dos “profissionais do futuro” 

O sucesso da primeira edição do “Aprender para Transformar” foi decisivo para a 

Freudenberg-NOK dar continuidade a este projeto educacional que promove para 

jovens carentes de Diadema (SP), onde está instalada sua unidade fabril. Nesta segunda 

edição, iniciada em meados de junho, a empresa recebe em suas instalações 42 

alunos com idades a partir de 16 anos, que estejam cursando ensino médio, para 

cursos que englobam diversos conhecimentos, com aulas ministradas de forma 

voluntária por colaboradores e especialistas da própria organização. 

Silicones de alta 

temperatura Hi Tech 

A Hi Tech tem em sua linha de produtos os silicones de alta 

temperatura HT 8000 Red, HT8010 Black e HT8020 Gray, que 

tem uso e especificações distintas, mas sempre trazem em sua 

composição qualidade e performance, características marcantes 

dos produtos Hi Tech. Os produtos são apresentados em cartela 

com bisnaga de 50g. A empresa recomenda ao consumidor 

que fique de olho, pois são encontrados no mercado produtos como junta de motor, selante para 

motor e junta líquida que têm em suas composições 10% de silicone puro e 90% de borrachas acéticas 

e solventes. Esses produtos são confundidos com o silicone 100% flexível da empresa e uma 

temperatura de até 316ºC. 

Motocap Motos comemora 1 ano com 

festa entre amigos 

2010 é um ano especial para o Grupo Motocap, que 

completará 60 anos, e também para a Suzuki, que 

celebrará 100 anos. Para início das comemorações, o 

Grupo organizou a festa de 1 ano de atividades para 

a Motocap Motos, revendedora Suzuki na cidade de 

Colatina (ES). Para tanto, organizou uma grande festa 

no dia 7 de agosto para amigos e amantes de motocicletas, 

que ficou marcada na memória dos presentes.



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Mobimax fecha acordo com E-Lead para 

atender montadoras 

A Mobimax – distribuidora brasileira de acessórios e periféricos de informática e do 

setor automotivo – acaba de firmar parceria com a E-Lead, fabricante taiwanesa de produtos 

eletrônicos para automóveis. Com o acordo, a Mobimax pretende focar na venda 

de acessórios para as montadoras instaladas no Brasil, estreitando as relações e melhorando 

o atendimento. 

Mais informações no site www.e-lead.com.tw. 

Stetsom inova sua linha de produtos com o Mixer MA 1300 

O Mixer MA 1300 Stetsom é destinado à publicidade em geral e seu tamanho reduzido possibilita a instalação 

na maioria dos painéis dos veículos. As novas tecnologias agregadas ao acessório se destacam pela 

ampla conectividade com entrada USB e P2 e, além disso, você pode ouvir MP3, Ipod e tudo que gravou 

no seu pendrive. Com controle de graves e agudos, ele ainda possui uma saída RCA para funcionar com 

amplificadores tipo mosfet e uma saída amplificada para uso com booster de potência. 

Sistema de navegação BMW Professional 

chega ao Brasil 

Já disponível em alguns modelos produzidos a partir de 

setembro de 2009, o sistema de navegação BMW 

Professional é bem fácil de operar e ainda orienta o motorista 

de forma rápida e direta ao seu destino. Além disso, o 


aparelho também oferece informações sobre locais de 

interesse e calcula a melhor rota de maneira precisa através 

do Sistema de Posicionamento Global (GPS). As instruções 

são dadas visualmente na forma de setas fáceis de acompanhar e/ou instruções verbais claras 

pelo sistema de som, no monitor 16:9 anti-ofuscamento. 

Pósitron apresenta kits de travas elétricas 

para o Fox 2010 

Produzido para quatro portas, o kit vem com função monosserventia, um sistema que possibilita 

o controle simultâneo das travas por meio do acionamento do pino da porta do motorista ou 

por qualquer um dos modelos de controle remoto dos alarmes da Pósitron. Ele oferece, ainda, 

um suporte para encaixe direto da fechadura, que torna a instalação rápida, dispensando adaptações 

ou furos e mantém a originalidade do veículo. O preço sugerido é de R$ 169,55. 

Novidades na linha de 

DVD players da Pioneer 

Os novos DVD 

players da 

Pioneer possuem 

dispositivo 

com adaptador 

para inclusão do AVIC-F220 

(módulo para navegação GPS) e são 

totalmente digitais. O destaque fica a 

cargo do modelo MHV-8280BT, media 

receiver que conta com tela de 3 polegadas, 

conectividade para os mais 

importantes tipos de mídias digitais, tecnologia 

Bluetooth e dispositivo de 

memória USB. Os players reproduzem 

arquivos em diversos formatos, como 

DivX, MP3 e iTunes, e leem DVD-R/RW e 

CD-R/RW. 

Multispectral apresenta novidades 

com GPS Autoguia 

O novo GPS Garmin com mapas digitais 

Autoguia, da Multispectral, possui 

exclusiva função Ecoroute que permite 

escolher rotas por onde se gasta 

menos combustível. Além disso, possui 

informações sobre hotéis, restaurantes 

e atrações turísticas do Guia Quatro 

Rodas Brasil, com resenhas e até fotos. 

São mais de 50 mil pontos de interesse 

visitados, em que o usuário encontra 

informações sobre horários de funcionamento, telefones e condições de 

pagamento. As atualizações são gratuitas por um ano. Para apontar erros 

e atualizar os mapas, os clientes podem acessar o site 

www.autoguiagps.com.br. 

Elgin amplia a oferta de acessórios 

no segmento automotivo 

Para quem pretende 

equipar seu veículo e 

melhorar a qualidade 

de áudio, a Elgin apresenta 

a linha amplificadores 

de som modelos 

AMP 604, AMP 

804, AMP 1004. Com potência PMPO de 2400 W, 2500 

W e 3000 W, os equipamentos possuem distorção harmônica, 

proteção térmica contra curto-circuito e sobrecarga. 

Com essa novidade, a marca investe em acessórios e 

amplia sua participação na área automotiva, que já conta 

com os navegadores GPS N23 e N25, com suporte para 

mapas de outros países.



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KISBEE 50, A NOVA SCOOTER PEUGEOT 

Para ampliar a sua família de 

scooters, composta atualmente 

pelos modelos Ludix, V-Clic e 

Vivacity, a Peugeot acaba de 

lançar a Kisbee 50. O modelo, 

que já chegou ao mercado europeu, 

possui motorização de 4T 

(quatro tempos) e reservatório 

de combustível com capacidade 

para 6,5L. A outra vantagem é o 

reduzido consumo de 35Km/L, que permite uma considerável 

autonomia de 200 Km. 


PASTILHAS E PATINS PARA SUZUKI E YAMAHA 

A TMD Friction do Brasil 

colocou no mercado novas 

pastilhas e patins de freio 

Cobreq para as Yamaha 

Fazer 250 e YBR 125 Factor 

(produzidas de 2009 em 

diante) e para as Suzuki Yes 

(a partir de 2004) e Burgman (com início de produção em 

2005). As pastilhas proporcionam alta performance de 

frenagem e menor desgaste, tanto da pastilha como do 

disco de freio. Já o patim de freio, com lona moldada da 

marca e armação de alumínio, ganha em eficiência e durabilidade 

por apresentar maior área de atrito. 

1º SALÃO BIKE SHOW 2011 OCORRE NO INÍCIO 

DO ANO 

Com o apoio da Federação dos 

Moto Clubes do Rio e da AMO-RJ, o 

1º Salão Bike Show 2011 – que o- 

corre entre os dias 13 e 16 de janeiro 

– começa a tomar forma com a presença de novos 

expositores, dentre eles as montadoras Kasinski e 

Sundown, e a Curtlo, empresa especializada em roupas 

para motociclistas. Com mais de 18 mil m², o espaço 

reservado ao evento contará com pavilhões dedicados 

ao entretenimento e à exposição de produtos dos setores 

de motociclismo e ciclismo. Mais informações, no 

site oficial do evento: www.salaobikeshow.com.br. 

DAFRA INOVA COM SUPER 50 

Originada da Super 100, um dos 

modelos mais vendidos da linha 

Dafra, a motocicleta Super 50 chega 

com destaque ao mercado de duas 

rodas. Pesando 94Kg, ela possui suspensão 

dianteira com amortecedor 

telescópico, rodas raiadas e pneus 

dianteiros e traseiros de 2.50 – 17, 

partida elétrica e acionamento automático 

da embreagem. Além disso, 

grande parte de seus componentes é nacional e o painel de instrumentos 

é o mais completo da categoria. O preço público sugerido à 

vista é de R$ 3.390,00, enquanto pelo Consórcio Nacional DAFRA, em 

plano de 60 meses, as parcelas saem a partir de R$ 71,45. 

VENDAS E PRODUÇÃO: ALTA EM JULHO 

Dados divulgados pela Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de 

Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – apontam que foram 

vendidas para as concessionárias 146.866 unidades no mês de julho, um aumento de 

5,1%, no comparativo com junho. A produção, por sua vez, alcançou 148.134 unidades, 

alta de 3,9%. Já no mercado externo, com 3.966 unidades comercializadas, houve 

uma queda de 33,4% também em relação ao mês anterior. 

SUPERBIKE SERIES CRESCE E EQUIPES EVOLUEM JUNTO 

O TNT SBK permite mostrar a evolução dos pilotos dentro das pistas e também a 

dedicação do restante da equipe nos boxes, que têm tapetes na entrada do pitlane, 

ferramentas organizadas e motos enceradas e expostas sobre cavaletes que deixam o 

ambiente da motovelocidade brasileira ainda mais agradável aos olhos. A justificativa 

para tanto empenho é a exposição que o campeonato vem obtendo a cada etapa com 

as transmissões pelo www.superbike.com.br e pela ESPN Brasil. Desta maneira, oportunidades 

de negócios para as equipes que estão crescendo com o SuperBike Series. 

FOTO: FB/Y.SPORTS 

HONDA CB 600 F HORNET É A MOTO MAIS PROCURADA NO WEBMOTORS 

A motocicleta Honda CB 600 F Hornet é a mais procurada no WebMotors, de acordo com 

o ranking de motos buscadas no site durante o mês de julho. O segundo lugar do ranking dos 

mais buscados ficou a Honda CBX 250 Twister, modelo intermediário da marca no Brasil e em 

terceiro lugar a Honda CBR 600RR. As motos da Yamaha chegam na quarta posição do ranking 

nacional com a YZFR1. O quinto e o sexto lugares ficaram respectivamente com mais dois 

modelos da Honda; a CB300R e a On-Off Road NX4 Falcon. Outras informações sobre os veículos 

novos e usados mais procurados estão disponíveis no site: www.webmotors.com.br. 

VEÍCULOS DE COLECIONADORES TÊM ENDEREÇO CERTO 

A Garage, referência na guarda e conservação de carros antigos, 

tem o espaço ideal para os colecionadores estacionarem 

suas máquinas em total segurança e dispor de suas raridades 

para usar no momento em que quiserem. Carinhosamente chamada 

de “carina” (marina para carros), ela pode ser utilizada 

mediante pagamento de uma mensalidade. Para as motos, o custo mensal é de R$ 200,00 

(até 1.000cc) e R$ 300,00 (acima de 1.000cc).

FOTO: FB/Y.SPORTS 




40 Agosto de 2010 - Edição 47 

FIQUE DE OLHO 

Cummins Brasil fecha semestre com recorde de vendas 

A Cummins Brasil, fabricante independente de motores Diesel, fechou o primeiro semestre deste ano com recorde de 

vendas, ao obter a marca dos 44.215 mil motores nos setores agrícola, industrial, automotivo, marítimo, locomotivas e de 

geração de energia, 69,2% superior se comparado a igual período de 2009. Com este desempenho, a empresa projeta 

fechar o ano com 95 mil unidades de motores vendidas, o que poderá significar um aumento de 57,6% a mais do que o 

resultado obtido no ano passado. 

Congresso SAE: inovações no transporte ferroviário de carga 

e passageiros estão em pauta 

Os desafios para o desenvolvimento e aplicação das novas tecnologias ferroviárias serão tema de 

painel do Congresso SAE BRASIL 2010, a ser realizado de 5 a 7 de outubro, em São Paulo (SP). 

Organizado pelo Comitê Ferroviário e dirigido pelo engenheiro Peter Andreas Gölitz, o painel 

“Inovações no Setor Ferroviário Brasileiro” será no dia 6 de outubro, às 15h. O Congresso reunirá, 

ainda, as principais marcas nacionais e estrangeiras da área da mobilidade, entre montadoras, sistemistas 

e demais empresas do setor, na Exposição Tecnológica, que apresentará, em mais de 130 estandes, as últimas tecnologias 

e serviços em seu estado de arte. Inscrições: www.saebrasil.org.br. 

Centauro apresenta latarias de reposição para linha pesada 

A Centauro, uma das pioneiras na produção de latarias de reposição, com 40 anos no mercado, 

tem além da linha leve, vários produtos para a linha pesada como o para-choque para 

MB1620. As peças lâmina central e ponteiras são intercambiáveis às respectivas originais, evitando 

que todo o para-choque necessite ser trocado quando apenas uma dessas partes for 

necessária. Além disso, pode ser adaptado ao MB 1618 por meio de um Kit Adaptador. Para 

mais informações: (11) 2147-2477 ou www.centaurobrasil.com.br. 

MWM International contrata 170 colaboradores para a planta de Canoas 

Uma das líderes no desenvolvimento de tecnologia diesel no Mercosul, a MWM International contratou 170 colaboradores 

para a planta de Canoas (RS). As contratações foram realizadas em função da recuperação do mercado automotivo e das 

perspectivas para 2010. No primeiro semestre deste ano, a empresa produziu mais de 73 mil motores, sendo que 25 mil 

foram produzidos na planta da região. No comparativo deste ano com 2009 foram produzidos 9 mil motores a mais na 

unidade industrial de Canoas. 

Monroe recomenda manutenção preventiva dos amortecedores em 

veículos pesados 

Problemas de amortecedores em veículos pesados comprometem a dirigibilidade e a segurança do motorista, pois o 

equipamento é responsável por reduzir a distância de frenagem, o que mantém os pneus em contato permanente com o 

solo, evita derrapagens e não permite que toda vibração e solavanco absorvido do pavimento seja repassado diretamente 

para a cabine e carroceria do veículo. Por este motivo, a Monroe, uma das líderes mundiais no desenvolvimento e fabricação 

de amortecedores, alerta para a importância da manutenção preventiva deste equipamento. 

Marcopolo cresce mais de 40% no primeiro semestre 

A Marcopolo registrou crescimento em suas operações no primeiro semestre deste ano. 

A produção em suas fábricas no Brasil e exterior atingiu 13.007 unidades, com aumento 

de 43,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida superou 

R$ 1,4 bilhão e o lucro líquido alcançou R$ 148,1 milhões. O desempenho obtido no 

semestre fez a empresa rever suas expectativas para R$ 2,8 bilhões de receita líquida 

em 2010. A previsão de produção geral das fábricas passa a ser de 26.500 ônibus. 

MAN Latin America entrega o 500º caminhão pelo programa “Mais Alimentos” 

A MAN Latin America acaba de entregar mais um caminhão financiado pelo programa Mais Alimentos, uma linha de 

crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A empresa participa do programa 

desde janeiro de 2010 e contempla quatro veículos cadastrados: o VW Delivery 5.140, o VW Delivery 8-150, o VW 

Delivery 8.150 Plus e o VW Worker 8.120. Pelo Mais Alimentos, os agricultores podem financiar um veículo no valor 

de até R$ 100 mil, com taxa de juros de 2% ao ano, três anos de carência e pagamento em até dez anos. Os caminhões 

são oferecidos ainda com até 15% de desconto em relação ao valor de mercado, possuem um ano de garantia 

sem limite de quilometragem, e mais doze meses adicionais para o trem de força (motor, caixa de mudanças e 

diferencial) gratuitamente. 

Auto Linea lança cabeçotes para motores Maxion e Mercedes-Benz 

A empresa paranaense Auto Linea, do Grupo Hübner, inicia a atuação no segmento de peças de 

reposição para utilitários leves com a fabricação de cabeçotes para motores Maxion e Mercedes- 

Benz. O novo produto está disponível para motores Maxion e Mercedes-Benz dos utilitários Sprinter 

MB, Ford Ranger, S-10 Blaser, Discovery, Defender, Range Rover, Vito 108 16V, Vito 110 16V e Vito 

112 16V. A distribuição é feita pelos melhores representantes de autopeças do Brasil. 

Fras-le registra recordes no primeiro semestre de 2010 

A Fras-le S.A, fabricante de materiais de fricção, produziu 25,5 milhões de unidades no segundo trimestre e 

registrou um crescimento de 30,8% em relação ao mesmo período de 2009. Enquanto em peso, a produção 

do trimestre representou 17,6 mil toneladas, sendo 28,5% superior ao segundo trimestre de 2009. No semestre, 

a produção atingiu 50,9 milhões de peças, que foi 59,1% superior ao primeiro semestre de 2009, sendo 

que em peso a produção do semestre totalizou 36,8 mil toneladas, evolução de 60% comparada ao primeiro 

semestre do ano passado. 

Lançamento da Wurth inibe furto de combustível em veículos pesados 

A Wurth do Brasil, multinacional alemã especializada em produtos químicos, peças de fixação, 

ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas, apresenta o Diesel Tank Protector, dispositivo que 

evita o roubo de combustível em tanques de caminhões, ônibus e tratores. O lançamento, projetado 

em corpo espiral, funciona como um bloqueador de mangueira e dificulta a retirada ilegal do 

combustível do tanque. Para a instalação, não há necessidade de furar ou serrar o tanque. Além disso, ele foi projetado 

em corpo metálico com tratamento antiferrugem, que não oxida. 

Modelos demonstram facilidade ao conduzir caminhão 

Contratadas pela ZF do Brasil, um dos maiores fornecedores mundiais da indústria automobilística 

e principal fornecedora de transmissões para a Fórmula Truck, as modelos 

dirigiram os caminhões Volkswagen Constellation 19.320 e Iveco Stralis 380 equipados 

com a transmissão automatizada ZF AS-Tronic de 16 marchas e o sistema Intarder, 

durante a quinta etapa do Campeonato Brasileiro da Fórmula Truck, realizada em 25 de 

julho, no Autódromo de Interlagos. Além da facilidade de operação, a transmissão 

automatizada contribui para a redução de consumo de combustível, a emissão de poluentes 

e, também, do número de acidentes na medida em que o motorista aliviado da tarefa de trocar marchas concentra 

sua atenção na condução do veículo. 

Coleta de lixo em Buenos Aires aumenta sua produtividade com transmissão 

automática 

Uma parceria entre a Iveco, Allison e Urbaser – responsáveis pelos caminhões, pela transmissão 

automática e os Transportes Olivos na Argentina, respectivamente – chega à América Latina após 

bons rendimentos na Europa. O primeiro passo foi o de desenvolver uma unidade de testes, 

cujos resultados foram além das expectativas, e levaram a Iveco a produzir uma versão automática 

do Iveco Eurocargo 170E22 RSU. Alguns trabalhos foram realizados em 2009 para que as primeiras unidades 

saíssem das linhas de montagem já no primeiro trimestre de 2010. A previsão é que o serviço de coleta de lixo da 

cidade de Buenos Aires ocorra ainda este ano. 

Venda de caminhões pela Scania já ultrapassa o total do ano passado 

Em apenas sete meses, a Scania já ultrapassou este ano o seu total de vendas de caminhões 

pesados de 2009, com 8.686 veículos comercializados de janeiro a julho. A montadora segue 

na liderança do segmento no acumulado do ano com 27,9% de participação no mercado. O 

crescimento da marca em 2010 corresponde a 132,2% em relação ao mesmo período do ano 

anterior. O mercado total de caminhões pesados apresenta, nos sete meses deste ano, crescimento 

um pouco inferior à Scania, com 100,3%. 

Duclê reforça seu compromisso ecológico 

A empresa Duclê Indústria e Comércio de Aditivos Automotivos, localizada na cidade de Nova 

Odessa (SP), está revolucionando o mercado de aditivos para radiadores. Para se ter uma ideia, a 

cada 10 mil litros fabricados do Duclê Top Line, um produto com compromisso ecológico, uma 

ou mais árvores são plantadas no Bosque do Futuro, em Nova Odessa, também conhecido como 

Paraíso do Verde. Trata-se de um produto concentrado, de alta qualidade e preço competitivo. 

Duclê Top Line é consumido por grandes transportadoras, empresas de ônibus, caminhões de corrida, rally, oficinas 

mecânicas grandes e pequenas, autopeças, trocas de óleo, etc. Você pode também conhecer os parceiros/distribuidores 

da empresa acessando o site: www.ducletopline.com.br. 

Volare fortalece cobertura nacional 

A Volare, fabricante brasileira de minionibus, anuncia um programa de ampliação de sua rede 

para consolidar sua posição de liderança no mercado nacional no qual rodam mais de 35.000 

veículos Volare. A família de minionibus é composta pelos modelos V5, V6, V8, W8 e W9 que 

atendem os segmentos de fretamento, turismo, escolar e linhas urbanas regulares. 

Volvo Bus Latin America tem novo gerente de ônibus rodoviários 

José Luis Gonçalves é o novo gerente de ônibus rodoviários da Volvo Bus Latin America, em substituição a Luis 

Carlos Caparelli. Gonçalves está há 14 anos no Grupo e, nesta nova função, será responsável por toda a área comercial 

de ônibus rodoviários para os mercados brasileiro e latinoamericano. Com passagem por várias posições de 

liderança, o novo gerente também trabalhou em cargos de chefia na área de desenvolvimento de concessionários, foi 

líder de projetos e representante regional de serviço e engenheiro da qualidade.



41 

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA WABCO, EM SUMARÉ (SP) 

Wabco Brasil comemora 

seu 30° aniversário 

Localizada na cidade de Sumaré (SP), a fornecedora 

emprega atualmente mais de 500 funcionários 

Para comemorar os 30 anos de destaque 

na rede mundial de vendas e 

produção da Wabco Holding Inc., a 

Wabco Brasil abriu os portões de sua fábrica, 

no último dia 25, para apresentar as instalações 

que auxiliaram a fornecedora a se 

consolidar no mercado de tecnologia para 

fabricantes de veículos comerciais. 

Com as presenças ilustres de Jacques 

Esculier, presidente do conselho e CEO 

(Chief Executive Officer) da WABCO; 

Nikhil Varty, vice-presidente mundial; e 


Reynaldo Contreira, diretor-presidente 

da América do Sul, foram expostas novas 

perspectivas para o mercado dos países 

emergentes e também toda a integração 

que engloba o desenvolvimento tecnológico, 

a engenharia de produto e a 

manufatura lean – também conhecida 

como manufatura enxuta, cujo método 

combina a administração de qualidade 

com a eficiência de processo, começando 

pelos fornecedores e conectando 

todo o processo até chegar aos clientes. 

“Nós somos líderes no nosso setor. E, 

apesar da crise financeira mundial [de 

2008], não queremos parar de investir e 

manter as estratégias já aplicadas”, diz 

Esculier. Quanto ao mercado brasileiro, 

ainda que seja só uma projeção, o presidente 

é otimista: “A evolução da necessidade 

de caminhões está relacionada ao PIB 

(Produto Interno Bruto) de um país. Logo, o 

mundo vê as possibilidades de negócio a 

partir de seu crescimento. Para os próximos 

cinco anos, esperamos um aumento de 

10% na demanda do Brasil”. 

Por: Camilla Perez 

INDÚSTRIA 

De acordo com dados referentes a 

2009, a Wabco Inc. gerou 8.100 empregos, 

em 31 países. Sendo que, no Brasil, 

são 500 funcionários atuando principalmente 

nas áreas de Engenharia de 

Produção e Aplicação e nos serviços de 

venda e pós-venda. Para a capacitação 

destes profissionais, foi desenvolvida a 

Wabco University, na qual são oferecidos 

treinamentos técnicos, módulos de e- 

learning, treinamento de gestão dos 

negócios e serviços de consultoria adaptados 

à necessidade de cada cliente. 

Além disso, há 18 plantas produtivas no 

mundo todo, nas quais são fabricadas, dentre 

vários produtos, cilindros atuadores de 

freios, sistemas de compressão e processamento 

de ar, freios de roda, sistema antitravamento 

de freios (ABS), sistemas de 

suspensão pneumática eletrônica e convencional, 

controle eletrônico de estabilidade 

veicular (ESC) e controle antitombamento 

(RSS). Sempre com a prioridade de suprir 

70% da linha de montagem e 30% do mercado 

de reposição.


42 

INDÚSTRIA 


Julho de 2010 | Edição 46 

Com 3 anos de Brasil, 

Corven inaugura novas instalações 

Novo espaço tem área de 2 mil m² e comporta cerca de 

110 mil unidades de amortecedores 


Afabricante argentina Corven – presente 

no mercado de amortecedores 

para sistemas de suspensão, 

de todo tipo de veículos automotores, há 

mais de 40 anos – acaba de inaugurar um 

novo espaço para sua empresa. Dedicado 

à distribuição de seus produtos em nível 

nacional, o prédio está localizado à Av. 

Lauro Gomes, 4.585 – Parque 

Bandeirantes – Santo André (SP). 

Antes, o local destinado a esta finalidade 

se situava na cidade de São Caetano 

(SP). Entretanto, possuía apenas 700 m² e 

comportava cerca de 45 mil amortecedores, 

sem contar as dificuldades apresentadas 

para trabalhar verticalmente, pois a 

construção contava com três níveis. Com a 

mudança, agora é possível armazenar até 

110 mil amortecedores em um único prédio 

de um nível. 

“Este mês foi marcado de conquistas 

pelas quais esperávamos, mas que ainda 

não víamos como alcançá-las, pois o 

espaço de nosso antigo local era limitado. 

Só que, com a ajuda de nossos parceiros e 

a superação de toda a equipe, alcançamos!”, 

comemora o gerente Comercial da 

Corven no Brasil, Ricardo Cesar de Abreu. 

PRESENÇA 

Presente em mais de 34 países – com 

destaque para os europeus como 

Alemanha, Espanha, França e Holanda – a 

fabricante reconhecida pelo famoso “canguru 

laranja” conta com 6% de cobertura 

do mercado nacional e está comprometida 

com conceitos de vanguarda aplicados 

na engenharia do produto e produção, 

obtendo resultados que superam os 

padrões de qualidade internacionais. 

Para isso, a Corven do Brasil conta com 

uma equipe para operar nos setores de 

logística e comercial, enquanto algumas 

áreas como a administrativa, jurídica e a 

de comércio exterior contam com o apoio 

terceirizado da Center Group, empresa 

prestadora de serviços. 

Todos os funcionários possuem um 

compromisso com a empresa e se empenham 

a trabalhar com honestidade, transparência 

e seriedade. Isso tudo para que o 

produto possa chegar ao consumidor final 

oferecendo conforto, segurança e 

alto desempenho. 

LEANDRO IRAOLA, DIRETOR; JOSE LUIS CUCCHIETTI, 

DIRETOR COMERCIAL BRASIL; JORGE TIANO, GERENTE 

FINANCEIRO, RICARDO CESAR DE ABREU, GERENTE 

COMERCIAL BRASIL, E LUCIANO PRESELLO, COORDE- 

NADOR DE MARKETING BRASIL



44 


MERCADO 

Seminário reúne 

Reposição Automotiva 

Evento teve a participação de 500 profissionais do 

setor no auditório da Fiesp e transmissão pela 

internet para 21 cidades do País 

Por: Redação 

OSeminário da Reposição 

Automotiva 2010 foi realizado 

no dia 3 de agosto, no auditório 

do prédio da Fiesp, em São Paulo, e 

abordou temas sobre a composição e 

estrutura do mercado de aftermarkert 

europeu (apresentação do alemão 

Hans Eisner, presidente e CEO do 

Group Auto Union International, que 

reúne mais de 800 distribuidores e 

tem experiência de mais de 17 anos 

em redes de oficinas em 24 países com 

a marca EuroGarage), a importância 

da Inspeção Técnica Veicular para 

garantir a redução de acidentes de 

trânsito no País e as ações que foram 


feitas pelo Programa Carro 100% para 

auxiliar na implantação da medida 

(palestra de Antônio Carlos Bento, 

do GMA). 

O evento teve ainda exposições 

sobre a questão da garantia de peças, 

com a apresentação de um case inovador 

no mercado criado pela Valeo e 

que foi o ponto inicial de um amplo 

debate sobre o assunto. No seminário 

também foram apresentadas as palestras 

do presidente do IMEPPI (Instituto 

Meirelles de Proteção à Propriedade 

Intelectual), Flávio Meirelles, sobre 

pirataria com exemplo de como o 

setor ótico conseguiu combater o problema, 

e do consultor de gestão de 

empresas e especialista na área contábil, 

José Guarino, que falou sobre as 

mudanças no sistema de documentação 

eletrônica que inclui a Nota 

Fiscal Eletrônica. 

GMA 

Os assuntos apresentados terão desdobramentos 

e fazem parte do plano de 

ações do GMA. Por exemplo, a partir do 

evento que contou com a presença do 

diretor do Denatran, Alfredo Peres, será 

encaminhada uma carta ao Ministério 

das Cidades com cópia aos líderes dos 

partidos da Câmara dos Deputados com 

a solicitação da implantação da 

Inspeção Técnica Veicular por meio de 

resolução, seguindo o modelo adotado 

pelo Ministério do Meio Ambiente para 

o Programa de 

Emissões de 

Poluentes, 

delegando aos Público presente ao evento 

órgãos estaduais 

a gestão da parte operacional. 

A problemática questão da garantia 

de autopeças, assunto bastante complexo 

e que envolve todos os elos da 

cadeia (fabricantes, distribuidores, 

varejo e oficinas), também será amplamente 

debatida para garantir melhorias 

no sistema que é adotado hoje e que é 

considerado complexo e lento. Um 

outro assunto é o combate à pirataria 

de autopeças, que faz parte da pauta 

que o GMA está adotando, um plano de 

ações focado no varejo que contará com 

a consultoria do IMEPPI e também terá 

um disque denúncia.



45 

Feira teve a visitação de 20 mil pessoas em três dias 

Centromec supera 

expectativas 

Evento termina com grande movimentação de 

negócios e ultrapassa metas dos organizadores 

Entre os dias 15 e 17 de julho, o 

Centro de Convenções de Goiânia 

recebeu a sétima edição da 

Centromec Automotiva – Feira de 

Reparação Veicular. Cerca de 20 mil pessoas, 

incluindo caravanas do Tocantins, 

Brasília, Campinas (SP) e de cidades do 

interior de Goiás, movimentaram os três 

dias do evento e conheceram as inovações 

apresentadas pelos expositores do setor. A 

feira, com mais de 130 expositores, contou 

com a participação de profissionais e pessoas 

ligadas ao comércio e à indústria de 

autopeças, acessórios e equipamentos. 

Por falar em público, engenheiros, 

mecânicos, técnicos e outros interessados 


no segmento automotivo tiveram ainda a 

oportunidade de se atualizar em palestras 

ministradas gratuitamente pela Petrobras 

e pelo Senai (Serviço Nacional de 

Aprendizagem Industrial de Goiás). 

Combustíveis, lubrificantes e produtividade 

nas oficinas mecânicas foram temas 

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 

A feira, organizada pela Canal Feiras e Eventos, 

enfatizou o viés da responsabilidade ambiental ao 

apresentar as últimas tecnologias voltadas para a 

preservação do meio ambiente e redução de consumo 

de energia por meio do uso de “peças verdes”. 

Os organizadores constataram que as expectativas 

de projeção de negócios foram ultrapassadas pelas 

indústrias que estiveram na Centromec 

Automotiva. Presente nas principais feiras do setor, 

a Prána Editora & Marketing participou com a distribuição 

de suas publicações, destaque para os jornais 

Balcão Automotivo e Reparação Automotiva. 


FEIRA 

abordados por técnicos capacitados. 

Nesta edição 2010 novamente a 

Centromec foi palco de lançamentos que 

chamaram a atenção dos visitantes. Aliás, 

os visitantes da feira que preencheram 

cupons concorreram a uma moto Dafra 

Kansas 150. 

Balcão de jornais da Prána 

Editora & Marketing


46 


DISTRIBUIDOR 


Dew Part’s chega 

à maioridade 

Tradicional distribuidora de autopeças paulistana 

comemora seu 21º aniversário na 

presença de amigos 


Se existe uma empresa que tem a 

imagem e semelhança do seu 

dono, está é a Dew Part’s 

Distribuidora de Autopeças, que neste 

mês de agosto completou 21 anos de 

existência. Sergio Brochim, fundador e 

proprietário da empresa, é uma figura 

intrépida e muito querida por todos do 

setor. Ele convidou a reportagem do jornal 

Balcão Automotivo para a festa de 21 

anos da Dew Part’s e gentilmente e de 

forma exclusiva nos concedeu uma 

entrevista, em que falou das dificuldades 

que passou até chegar onde está hoje 

em dia. 

Entre outras coisas, Sérgio destacou 

a felicidade com a data. “Graças a Deus, 

chegamos aos 21 anos felizes, porque 

nesse tempo fizemos vários amigos, 

entre esses amigos, fornecedores e 

representantes de primeira linha. 

Nesses 21 anos, a nota da empresa é 

10. Estou muito feliz pelo grupo que eu 

montei, pela simplicidade que ela foi 

tocada até hoje. Passamos por várias 

dificuldades, tive tropeços, mas tive 

também a ajuda de grandes atacadistas, 

que hoje alguns não estão mais no 

mercado. Sou o herdeiro do ramo de 

miudezas desse pessoal”. 

Desbravador de um mercado de 

grande potencial, Brochim diz que 

vários concorrentes trabalham no 

mesmo ramo que o seu hoje porque 

viram que podiam dar certo e foram 

atrás. “Eu tenho que dar os parabéns 

por terem conseguindo, por terem me 

seguido. Passamos dificuldades terríveis 

e estamos atravessando uma turbulência 

com essa mudança de tributação, 

mas já estamos começando a 

nos encaixar. Estamos nos equilibrando 

e caminhando de novo, tanto é que 

estamos com uma festa para comemorar 

essa data de sofrimento e glória”. 

Conhecedor de que não chegou ao 

patamar em que está sozinho, aos 21 

anos bem vividos, a Dew Part’s cresce 

em tamanho e portfólio, a empresa 

hoje ocupa uma área 4.000 m 2 e está 

na fase de novos lançamentos. 

“Estamos indo atrás de novos fornecedores, 

novas linhas, o problema nosso é 

espaço físico, estamos crescendo para 

cima”, conclui Sérgio, que mantém no 

terreno de sua empresa moradias para 

colaboradores, uma parte da Dew 

Part’s que é alugada para os funcionários. 

“Procuramos ajudar as pessoas e 

elas nos ajudam também”, completa. 

A FESTA 

A festa em comemoração aos 21 anos da Dew Part’s aconteceu em 22 de agosto, no domingo, 

na cidade de Santa Isabel (SP), com a presença de fornecedores, colaboradores da empresa, 

clientes e amigos, num total de 600 pessoas. Além de comida e bebida à vontade, o evento 

teve música sertaneja e pagode, além de performances de passistas e percussionistas de 

escolas de samba. Aos presentes, foram oferecidos diversos brindes em forma de sorteio no 

final da festa. 

Este ano, uma novidade em relação às festas anteriores. A Dew Part’s convidou para o evento 

250 clientes da sua carteira ativa, de aproximadamente 2500. Como justiça, a empresa realizou 

um sorteio para chegar aos lojistas que seriam convidados. “O diferencial deste ano foi 

trazer os lojistas para comemorar conosco, inclusive mudamos até o dia para domingo, porque 

muitos deles abrem no sábado”, afirma o gerente de Compras da empresa, 

Renato Boromelo. 

Sérgio e Renato, da Dew Part's 

Fundador recebe de fornecedor placa alusiva 

aos 21 anos 

Festa teve música, relacionamento, entretenimento e brindes aos presentes



48 


ENTIDADES 


Julho satisfatório 

O sétimo mês de 2010 mostrou que a indústria e comércio de autoveículos nacionais e 

importados continuam aquecidos e os consumidores não têm medo de ir às compras 

AAnfavea (Associação Nacional 

dos Fabricantes de Veículos 

Automotores), na reunião mensal 

promovida para a imprensa especializada, 

mostrou que em julho foram 

produzidos 315.879 unidades, no acumulado 

do ano o total de autoveículos 

produzidos chegou a 2.074.157 unidades. 

Comparando janeiro a julho de 

2010, com o mesmo período de 2009, o 

crescimento foi de 16,1%. 

Os executivos da entidade mantêm 

a previsão de crescimento para este 

ano, na ordem de 8,2%, o período deve 

encerrar com mais 3.400.000 veículos 

produzidos. 

Seguindo a tendência de crescimento, 

os emplacamentos do setor automotivo 

(automóveis, comerciais leves, 

caminhões, ônibus, motos, implementos 

rodoviários e outros veículos como 

carretinhas de transporte de jet sky, 

motos) cresceram 8,67%, na comparação 

do acumulado de janeiro a julho 

de 2010 com o mesmo período de 

2009, pois saltou de 2.694.711 unidades 

para 2.928.296. Comparando julho 

com junho, o setor cresceu 12,25% e 

passou de 411.288 unidades 

para 461.672. 

As transferências junto ao RENA- 

VAM de veículos usados e seminovos 

somaram em julho 966.832 unidades 

contra 863.562 alcançadas em junho, 

ou seja, crescimento de 11,96%. O total 

de transferências nos sete meses de 

2010 somou 5.916.553 unidades. 

Os dados de emplacamento das 28 

marcas filiadas à Abeiva (Associação 

Brasileira das Empresas Importadoras 

de Veículos Automotores), que tem em 

seu quadro de associadas: Aston 

Martin, Audi, Bentley, BMW, Chana, 

Chery, Chrysler, Dodge, Effa Changhe, 

Effa Hafei, Ferrari, Hafei Motor, JAC 

Motors, Jaguar, Jeep, Jinbei, Kia 

Motors, Koenigsegg, Lamborghini, Land 

Rover, Lifan, Maserati, Pagani, Porsche, 

Spyker, SsangYong, Suzuki e Volvo, 

mostraram alta de 9,6% em julho em 

relação ao mês anterior. Foram 8.377 

unidades contra 7.642 veículos em 

junho último. Ao comparar com julho 

de 2009, as marcas anotaram crescimento 

de 117,1%. Foram 8.377 unidades 

em julho contra 3.858 veículos em 

igual período de 2009. O resultado de 

emplacamento nos primeiros sete 

meses do ano indica forte alta de 

147,8%. O acumulado de janeiro e julho 

de 2010 registra 50.177 unidades contra 

os 20.250 veículos alcançados nos 

sete meses de 2009. 

FOTO: DIVULGAÇÃO



49 

Carbwel Auto Peças realiza 

4ª Copa de Futebol Society 

Evento teve caráter beneficente e arrecadou mais de 

mil quilos de alimentos, que foram divididos entre 

duas instituições de caridade 

Peghasus/Mecânica Scopino ganha o tri da competição. No detalhe, a 

arrecadação de alimentos para entidades beneficentes 


Uma das líderes do mercado, com 

estoque de produtos completo, a 

Carbwel Auto Peças realiza anualmente 

um torneio futebolístico para reunir 

profissionais do setor. O evento foi realizado 

no “Mundo da Bola”, espaço localizado 

no bairro da Freguesia do Ó, zona 

norte de São Paulo, e integrou o projeto 

“Carbwel 20 Anos”. 

A 4ª Copa de Futebol Society teve início 

no dia 1° de agosto e contou na arbitragem 

com o comando da LCW, na fase classificatória. 

Foram 12 equipes formadas por 

oficinas mecânicas e colaboradores. A 

final, que aconteceu no dia 22 de agosto, 

consagrou a equipe Peghasus/Mecânica 

Scopino, que garantiu o tricampeonato ao 

vencer a Carrara/Mecânica Donha por 

12X6. Na disputa pelo 3° e 4° lugares, a 

Mecânica Eugênio conquistou o bronze ao 

derrotar a Carbwel pelo placar de 10X1. 

O final do torneio – que foi comandado 

por Carlos Gomes, o “Carlinhos” – reuniu 

todos os atletas, patrocinadores e mais de 

300 torcedores. Na ocasião, foram arrecadados 

mais de mil quilos de alimentos, os 

quais foram entregues a representantes 

das instituições “Alvorada Nova Arautos da 

Paz” e da “Casa Lar Novo Mundo”. 

“Além da confraternização, o evento 

fideliza novos clientes. Devido à divulgação 

feita no bairro, muitas pessoas querem 

informações sobre como participar da 

Copa. E, para isso, tem que ser cliente 

Carbwel”, diz Gomes, o dono da 

Auto Peças. 

A 5ª Copa de Futebol Society já foi 

VAREJO 


anunciada para o ano que vem, e a expectativa 

é arrecadar ainda mais alimentos. 

DIRETOR COMERCIAL DA UNIBOMBAS 

GARANTE PRESENÇA NO EVENTO 

Adalberto Nadur, diretor Comercial da 

Unibombas Ind. e Com. e Importação e 

Exportação Ltda. – e candidato a 

Deputado Federal na próxima eleição – 

compareceu a 4ª Copa de Futebol Society 

e, junto a Carlinhos, colaborou com as 

seguintes premiações: goleiro menos 

vazado: Sydnei Silva (Equipe Eugênio), 

com 11 gols; artilheiro: Thiago Rocha 

(Equipe Phegasus), com 29 gols; melhor 

jogador: André (Equipe Eugênio). Em 

seguida, a dupla se juntou a dirigentes e 

patrocinadores para entregar os troféus 

aos campeões da Copa. 

“Além do futebol ser um esporte muito 

querido pelo Brasil, o evento foi maravilhoso 

porque possibilitou a integração 

entre empresas, clientes e até mesmo das 

famílias. E isso tudo com responsabilidade 

social”, disse Nadur.


50 


DISTRIBUIDOR 


42 anos de mercado 

A 5 de Agosto comemora seu aniversário 

preparada para atender o crescimento 

do setor e fortalecer a parceria 

com seus clientes 


Matriz da 5 de Agosto e no detalhe Hélio Moratti, fundador da empresa 

42 anos no concorrido mercado de 

autopeças, sem dúvida não é para 

qualquer um. A 5 de Agosto, tradicional 

distribuidora de autopeças, sabe 

bem disso, afinal, até chegar ao patamar 

em que se encontra hoje a empresa precisou 

passar por muitas provações, e 

felizmente conseguiu o tão sonhado 

reconhecimento. 

Hoje, a 5 de Agosto vive um momento 

de colher os frutos dos investimentos 

que foram feitos ao longo de dois anos 

em um novo sistema ERP, que integrou 

todas as áreas e filiais da empresa. 

“Foram tempos difíceis, até pouco 

tempo estávamos trabalhando na 

implantação do novo ERP para fazê-lo 

funcionar na nossa realidade e necessidade, 

daqui para frente trabalharemos 

para colher os frutos que plantamos”, 

conta Hélio Moratti, fundador e presidente 

da empresa. 

Segundo Moratti, o que se gastou 

com a implantação do novo sistema foi 

muito mais do que estava inicialmente 

planejado, mas o retorno será compensador. 

“Pensamos em investir R$ 1 

milhão no programa e acabamos gastando 

R$ 3 milhões. Agora que a empresa 

completou 42 anos em agosto vamos 

começar uma nova era. Temos todos os 

dados para administrar melhor a empresa, 

está bem melhor, está tudo muito 

positivo, a área de vendas, de compras, 

fizemos programas específicos”, diz, 

completando que todos os seus vendedores 

internos e externos estão online 

com notebooks e acessam instantaneamente 

o programa de onde estiverem, 

tudo muito ágil e organizado. 

MERCADO 

Moratti acredita que o mercado de 

reposição, mesmo com as eleições que 

acontecem nesse segundo semestre, 

pode crescer, principalmente se o governo 

mantiver as taxas de juros em alta. 

“Eu acho que o governo com esse 

aumento da taxa de juros vai segurar um 

pouco o crescimento do País, a oferta de 

carros novos é muito grande, e a cada 

dia os consumidores preferem mais esse 

Pensando em ampliar seus negócios e também 

em oferecer ao mercado uma opção diferenciada 

em componentes automotivos, a 5 de Agosto 

criou em 2007 a sua marca, a Competti, que a 

princípio era destinada a kits de amortecedor. 

“Faz três anos que começamos a montar os kits de 

amortecedores para sermos mais competitivos no mercado, porque as empresas que montam 

têm preços melhores que as fábricas. Queremos oferecer sempre o melhor custo/benefício 

para nossos clientes”, diz Moratti. 

Antenada ao mercado, a equipe da Competti analisou e concluiu que o setor de filtros era 

carente e comportava mais uma marca. “Vimos que entre as empresas existentes no mercado 

de filtros de ar-condicionado ninguém tinha uma linha completa. Aí ampliamos a linha na 

marca Competti, com os novos filtros de ar-condicionado (cabine). Investimos também na 

importação, e hoje estamos trazendo outros produtos, como bombas d’água, trizetas e juntas 

homocinéticas. Temos também a linha de amortecedor de porta-malas, de axiais, válvulas termostáticas, 

pivôs, terminais e barras de direção”, enumera. 

Sobre a garantia, que ainda é um problema para o mercado em geral, Moratti enfatiza que 

seus produtos são 100% garantidos. Aliás, seu portfólio está em franco processo de crescimento. 

“Para o produto que estamos lançando, oferecemos 100% de garantia e o índice é zero 

de reclamações”. 

mercado e o lucro vai para as montadoras, 

não chega de imediato para nós. Já 

se os juros continuarem um pouco altos 

talvez o mercado deixe de comprar para 

investir na manutenção dos seus carros”. 

Outro ponto destacado pelo fundador 

é o advento da Inspeção Ambiental 

Veicular, na capital paulista, que de certa 

forma ajudou a fomentar o mercado 

local. Ele também é a favor da implantação 

da Inspeção Técnica Veicular. “A 

inspeção veicular está ajudando principalmente 

em São Paulo, onde vemos 

agora a população cuidando um pouco 

mais do carro. Quanto à inspeção técnica, 

eu acho que se não tiver o “jeitinho 

brasileiro”, vai ser bom. É muito importante 

a inspeção por vários motivos, 

principalmente os de segurança”, diz. 

Com mais de quatro décadas de mercado, 

Moratti conta que a 5 de Agosto, pelo 

PELO BRASIL 

Para melhor atender a todas as regiões do País, a 5 

de agosto tem quatro filiais: Goiânia, Minas Gerais, 

Rio de janeiro e Santa Catarina. A empresa, no 

entanto, planeja aumentar o número de filiais em 

pouco tempo. “Se Deus quiser, nós vamos abrir 

mais filiais, um passo de cada vez e com os pés no 

chão, sempre”, afirma Moratti. 

Com uma logística de distribuição que proporciona 

aos clientes um menor tempo entre o pedido e a 

entrega, a 5 de Agosto investe continuamente 

nessa área. “Começamos às seis horas e até oito 

horas da manhã conseguimos chegar aos clientes 

mais longínquos. Temos um convênio com 

nove transportadoras e fora isso até 150 km 

fazemos em carro próprio, frota própria”, diz 

o fundador. 

De grande porte, Moratti se orgulha de fazer 

parte da lista dos melhores clientes de seus 

fornecedores. “Acho que nós temos 120 linhas 

e 94 fornecedores, se colocarmos por 

ponto de venda, com cinco pontos, se não 

somos o número um estamos entre os 

cinco. Trabalhamos muito bem as linhas, 

temos uma equipe bem preparada para 

atender os nossos clientes”, conclui. 

conjunto da obra, é merecedora do respeito 

que tem de seus clientes. “Temos uma 

política bem transparente e preços competitivos. 

Procuramos sempre ter um 

preço justo no mercado. Além disso, lançamos 

dezenas de itens todo mês. Criamos 

internamente o catálogo 2010, bem completo 

com todas as aplicações e fotos. A 

consulta é muito rápida com códigos e 

similares dos produtos”. 

Esse reconhecimento também vem 

do varejo, principal cliente da 5 de 

Agosto, e que merece por parte da 

empresa uma atenção toda especial, 

muitas vezes com visita do próprio fundador 

da empresa. “Nossos supervisores, 

promotores e até gerentes vão visitar 

periodicamente os nossos clientes, 

às vezes também visito os clientes para 

saber como anda o mercado, temos com 

eles uma boa parceria”, conclui.



52 


LANÇAMENTO 


Chegou a segunda 

geração do Idea 

Motores E.torQ, frente nova, lanternas traseiras 

com LED, são alguns dos itens incorporados 

ao monovolume da Fiat 

No Guarujá, no litoral de São Paulo, a 

Fiat Automóveis mostrou para a 

imprensa especializada brasileira e 

da América Latina o Novo Idea. 

No visual, a frente do monovolume ficou 

mais arredondada, lembra o Palio, o capô, 

para-choque e grade dianteira também 

foram redesenhados. 

A traseira ganhou 

tampa com 

aerofólio integrado 

e um novo vidro 

posterior. O parachoque 

traseiro 

segue a forma do 

dianteiro. E a principal novidade é a inclusão 

das lanternas traseiras com sistema de iluminação 

por LED e guias de luz, desenvolvido 

pela Magneti Marelli, que também fornece o 

câmbio automatizado Dualogic. 

A versão de entrada agora tem a designação 

Attractive. Ela é equipada com o propulsor 

1.4 8V Flex, com 80 cv (Gasolina) / 81 

cv (Etanol) e 12,2 kgfm (G) /12,4 kgfm (E) de 

torque disponíveis a 2.250 rpm. 

E como não poderia deixar de ser, a fabricante 

incorporou à linha Idea a nova família 

de motores E.torQ: 1.6 16V (115 cv (G) / 117 

cv (E)- Torque de 16,2 kgfm (G / 16,8 kgfm (E) 

a 4.500 rpm) e 1.8 16V (130 cv (G) / 132 cv (E)- 



Torque de 18,4 kgfm (G) / 18,9 kgfm (E) a 

4.500 rpm). 

Os propulsores foram desenvolvidos pela 

engenharia da FPT - Powertrain 

Technologies, sendo que o E.TorQ é fabricado 

no Paraná e o Fire, em Minas Gerais. 

Não foram feitas alterações na arquitetura 

do veículo, as versões equipadas com os propulsores 

1.6 16V e 1.8 16V receberam nova 

calibragem na suspensão, por causa da diferença 

de peso entre os motores. A versão 

Attractive (1.4 8V Fire) tem preço sugerido de 

R$ 43.590. Com acabamento Essence (1.6 

16V) o valor sugerido é de R$ 45.610 (câmbio 

manual) e R$ 47.720 (Dualogic), desde o 

modelo de entrada o ar-condicionado é 

opcional. Nesta segunda geração, a Fiat incorporou 

ao Idea a versão de acabamento 

Sporting. Ela é equipada com propulsor 

E.TorQ 1.8 16V, ao preço de R$ 54.280 (câmbio 

manual) e R$ 56.390 (Dualogic), neste 

caso o ar-condicionado é de série. 

E a Adventure, que usa motor E.TorQ 1.8 

16V, câmbio manual, custa R$ 56.900, e com 

transmissão automatizada Dualogic o valor 

cobrado é de R$ 59.010. 

São boas as pretensões da fabricante 

para o modelo. A expectativa é de comercializar 

mensalmente uma média de 2.400 unidades 

do Novo Idea.



54 



ARTIGO 

*Por: Fernando Calmon 

Pensar pequeno 

entrou na moda. 

Pequeno, no 

caso, carros compactos 

sedãs ou hatches. 

Derrick Kuzak, vicepresidente 

de Desenvolvimento Global 

de Produtos da Ford, falando aos jornalistas 

brasileiros em Dearborn, EUA, 

semana passada, ressaltou que de 2002 

a 2012 as vendas mundiais desses modelos 

terão saltado de 23 milhões para 38 

milhões de unidades/ano. Até lá representarão 

metade dos automóveis de passageiros 

comercializados no mundo. 

Mesmo nos EUA, onde a cultura pelo 

grande e o biotipo dos compradores não 

ajudam, os compactos conquistaram 

21% do mercado, incluindo SUVs, picapes 

e minivans, em 2009. Nesse cenário, 

o Brasil vai mais longe, pois adicionadas 

todas as derivações representam 80%. 

Essa constatação levou a Ford a 

importar do México o New Fiesta, sedã 

compacto lançado há apenas dois meses 

nos EUA. É a sexta geração do modelo, 

cuja versão hatch alcançou grande sucesso 

há dois anos na Europa. Aqui conviverá 

com o Fiesta atual, rebatizado de 

Rocam. No primeiro trimestre do próximo 

ano chegará também o hatch mexicano, 

porém ambos serão fabricados em 

Camaçari (BA), no final de 2012. 

A fábrica posicionou o novo Fiesta na 

faixa “premium”, começando nos R$ 50 

mil e mirando principalmente no bemaceito 

Honda City, além do Polo e 207 

Passion. Na realidade, a aposta maior é 

na versão de R$ 55 mil, de sete air bags 

(inclui proteção para joelhos do motorista) 

e R$ 8 mil mais barata que o City 

completo. Compete ainda com o Linea 

(compacto “limusine”, de entre-eixos 

“esticado”) e pelo jeito incomodou até a 

Kia. O importador baixou o preço de 

entrada do Cerato – maior e mais largo, 

Fiesta americana 

de segmento superior – para R$ 50 mil. 

Com linhas atraentes – até ousadas –, 

o novo sedã vem bem equipado, aproveitando 

a isenção do imposto de importação 

sobre veículos mexicanos. Direção 

com assistência elétrica e autocompensação 

de deriva, volante regulável em 

altura e distância (esta, acima dos 

padrões) e banco do motorista ajustável 

em altura, além de boa calibração de 

suspensões e motor 1,6 l/115 cv, valorizam 

em especial o prazer de dirigir. 

Material de acabamento é bom e o 

para-brisa acústico ajuda no silêncio a 

bordo. Console segue o estilo arrojado 

do carro, mas precisaria de um sistema 

de áudio com recursos extras. Há vários 

porta-objetos e o porta-luvas comporta 

invejáveis 9 litros de volume. 

Apesar de 18 cm mais longo que o 

Fiesta atual, o novo não oferece espaço 

superior no banco traseiro, pois manteve 

a distância entre eixos de 2,49 m. 

Volume do porta-malas 8% menor e tanque 

de combustível com 47 litros (7 l a 

menos) são a contrapartida ao conjunto 

visual harmonioso. Falta a opção, oferecida 

na América do Norte, da interessante 

caixa de câmbio automatizada, de 

duas embreagens e seis marchas, mas 

sem seleção sequencial a fim de 

cortar custos. 

Embalada por esse lançamento, a 

Ford confirmou a importação de um 

volume limitado do Fusion híbrido, no 

final do ano. Trata-se de um híbrido verdadeiro, 

30% mais caro que o modelo 

convencional. Alguma coisa, porém, 

aponta aparente desinteresse mundial 

por essa tecnologia. A Toyota anunciou 

ter cortado em 25% a vistosa previsão de 

produção do pioneiro Prius, em 2011. 

*Jornalista especializado desde 1967, 

engenheiro e consultor técnico, de comunicação 

e mercado. fernando@calmon.jor.br 

FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO / DIVULGAÇÃO



55 

FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO / DIVULGAÇÃO 

Carro chinês completão 

Direção hidráulica, air bag, ABS/EBD, ar-condicionado, 

sistema de som, são alguns dos equipamentos de série 

do modelo compacto lançado pela Chery Motors 

Afabricante chinesa Chery mostrou 

para a imprensa especializada em 

Itu (SP) o veículo compacto Face. 

O modelo tem o teto alto com barras 

para transporte de cargas, conjunto frontal 

em U, vincos acima das maçanetas nas laterais, 

e a porta traseira estreita-se sobre as 

rodas. Seu design foi concebido pela equipe 

da “casa” italiana Bertone e integra no layout 

linhas características da escola europeia. 

O painel tem os instrumentos circulares 

em forma de tubo, o display é redondo com 

iluminação azul e branca e o visor de LCD 

mostra as informações complementares. 

Um toque diferenciado é o freio de estacionamento, 

a tradicional alavanca foi substituída 

por um puxador, o qual lembra uma pá. 

O Face tem 3.700 mm de comprimento, 

1.578 mm de largura, altura de 1.564 mm, 

para uma distância entre os eixos de 2.390 

mm e a capacidade volumétrica do portamalas 

é de 460 litros. 

O compacto é equipado com motor 

ACTECO de 1.300 cc, 16 válvulas, com duplo 

comando tipo DOHC e curso dos pistões 

mais longo que o diâmetro dos cilindros. 

Desenvolvido em parceria tecnológica entre 

a fabricante chinesa e a indústria austríaca 

AVL, o propulsor 1.3L tem potência de 84 cv 

a 5.750 rpm e torque de 12,4 kgfm disponíveis 

entre 3.500/ 4.500 rpm. 

A suspensão dianteira é do tipo 

McPherson independente, a traseira é de 

braço vertical dependente e uma barra estabilizadora 

transversal. Equipado com freios a 

discos ventilados nas rodas dianteiras e tambor 

nas traseiras, com sapatas de frenagem 

de alta performance. 

Como itens de série, o carro é equipado 

com ABS, sistema que ajuda a manter o controle 

da direção reduzindo o travamento das 

rodas durante uma frenagem, e EBD, que 

regula a força da frenagem aplicada proporcionalmente 

nas rodas dianteiras e traseiras. 

LANÇAMENTO 


O Face ainda sai de fábrica com: air bag 

para motorista e passageiro, retrovisores, 

vidros e travas elétricas, direção hidráulica, 

sensor de marcha ré, computador de bordo, 

sistema de som com CD player e entrada de 

MP3, rodas de liga leve, alarme antifurto, 

entre outros itens, o preço sugerido para 

venda é de R$ 31.900. 

A Chery pretende implantar uma fábrica 

no Brasil, a qual irá atender o mercado nacional 

e América Latina. Também está em fase 

de testes o motor flex fuel para os carros 

comercializados no Brasil.


56 



ARTIGO 

*Por: Christian BarbosaSe você não está 

levando muito a 

sério essa onda de 

redes sociais, é melhor 

começar a colocar o 

assunto na pauta da 

sua estratégia. Uma 

pesquisa recente mostra 

que o tempo dedicado às redes sociais 

pelos internautas quase dobrou em um ano. 

Os internautas de todo o mundo passaram 

mais de cinco horas e meia em redes sociais 

em dezembro do ano passado, de acordo 

com pesquisa mundial da Nielsen Wire. 

Segundo o levantamento, o número representa 

aumento de 82% em relação ao 

tempo que os usuários da web gastaram no 

mesmo mês do ano anterior. 

Em um tempo não muito distante, ter 

um site na Internet era mais do que suficiente 

para sua empresa estar na “era digital”. 

Hoje em dia ter um site é muito pouco, ou 

para algumas empresas quase nada. Alguns 

segmentos de empresas, como por exemplo, 

prestadoras de serviços online, não 

Sua empresa é social 

atraem muita confiança do consumidor se 

não tiverem um canal de contato rápido 

como blog, twitter ou fóruns de discussão. 

Na minha empresa, descobrimos que a 

taxa de conversão de vendas triplica quando 

o usuário passa a nos acompanhar via 

twitter, blog, youtube ou facebook. “Isso 

mostra que a empresa está sempre preocupada 

em fazer atividades novas, nos manter 

informados. Parece que estamos mais próximos 

e isso me deu confiança em comprar”, 

afirma Maria de Fátima, em pesquisa 

realizada com nossos clientes sobre a 

decisão de compra após um tempo acompanhando 

nossas redes sociais. 

As pessoas gostariam de acompanhar 

sua empresa, se ela der essa oportunidade. 

E como fazer isso O primeiro passo é levar 

a questão a sério, não adianta começar o 

processo e parar no meio, algo que não é 

atualizado há tempos gera desconfiança. 

Precisa ter alguém responsável por redes 

sociais na empresa, não recomendo terceirizar 

essa pessoa, talvez a execução com 

uma agência web, mas alguém de dentro 

precisa ser a ponte e trazer essa mentalidade 

para a organização. 

A rede social que sua empresa irá participar 

depende muito de sua estratégia, as 

mais comuns são: 

Blog – Um blog corporativo com informações 

úteis e práticas, novidades sobre 

seus produtos e serviços, cases, perguntas e 

respostas é uma ferramenta extremamente 

importante. Vale tomar cuidado para que o 

blog não seja algo unilateral, precisa ter a 

participação dos leitores (e isso inclui críticas 

e saber lidar com elas). Atualize no mínimo 

duas vezes por semana; 

Twitter – É um meio de comunicação 

rápido, permite informar novidades, problemas, 

novos artigos no blog, etc. Quando 

bem monitorado, pode ser uma excelente 

fonte de prospecção de novos clientes ou até 

servir como uma espécie de extensão do seu 

serviço de SAC. Atualize pelo menos três 

vezes ao dia; 

Youtube/ Facebook/ Orkut/ LinkedIn – 

Essas e outras redes sociais permitem criar 

uma comunidade de pessoas que gostam do 

seu produto e serviço e querem ver novidades, 

vídeos, fotos, eventos e outros. São as 

que dão o maior trabalho para manter da 

forma correta, precisa ter gente pensando 

em conteúdo ou as pessoas perderão interesse 

nesses grupos. 

Existem diversos sites na Internet que 

permitem integrar todas essas mídias. Por 

exemplo, quando publico um artigo no meu 

blog, automaticamente vai para o Twitter, 

LinkedIn e Facebook. Com apenas um clique 

estou atualizado em todas as minhas redes, 

isso ajuda a não perder muito tempo. 

Coloque esse assunto na pauta da sua 

estratégia, selecione a equipe correta, comece 

a acompanhar e principalmente: meça os 

resultados ou serão apenas estratégias soltas 

que ninguém verá o retorno do investimento. 

Se já estiver social, conecte-se comigo: 

@christiantriad; www.maistempo.com.br 

(blog) ou http://www.linkedin.com/in/christianbarbosatriad. 

*Autor dos livros A tríade do tempo – A evolução 

da produtividade pessoal, pela Editora Campus, e 

Você, dona do seu tempo, pela Editora Gente




58 

ARTIGO 

Por: José Palacio* 


Há alguns dias, 

comprei um 

aquecedor para 

a minha residência, instalei 

e deu problemas. 

O manual informava 

que os produtos que 

apresentam problemas 

de qualidade, não causados pelo consumidor, 

podem ser trocados pela revenda no 

prazo de 90 dias. No entanto, uma etiqueta 

da loja informava que o prazo para troca era 

de apenas sete dias. Como o tempo já tinha 

transcorrido, logo pressenti problemas. Fui 

até a loja, esperei e fui atendido pela gerente. 

Ela foi clara ao dizer que nada poderia ser 

feito, porque o prazo já se esgotara. Como a 

gerente desconhecia as informações do 

manual, foi preciso ameaçar para ter meu 

direito garantido. O imbróglio me fez pensar: 

o valor dos clientes está apenas em 

atraí-los à loja ou vai além 

O problema é que as marcas, prestadoras 

de serviço, varejistas, entre outros, investem 

em propaganda para ‘fisgar’ o consumi- 

Faça do consumidor um cliente 

dor, mas quando ele vira cliente, muitas 

vezes a empresa dá as costas ao primeiro 

problema. E o bom atendimento, mais uma 

vez, é a chave, a melhor propaganda não só 

para atrair, mas fidelizar. 

Se o consumidor gostou e está satisfeito 

com a venda ou se a reclamação é atendida 

adequadamente, ele certamente será um 

bom propagador da loja. E para conhecer, de 

fato, a empresa nada melhor do que saber o 

que o cliente pensa sobre ela. Para tanto, 

uma boa ferramenta são as pesquisas de 

satisfação. Pense nisso: quanto mais respostas 

sobre como o consumidor vê o seu 

comércio, mais chances de melhorar. 

Mas não se deve aplicar pesquisas sem 

foco, metodologia e conhecimento da equipe. 

Uma vez visitei uma loja de autopeças, 

em Brasília, e o proprietário contou que fazia 

pesquisas de satisfação com frequência 

junto aos clientes, mas não sabia o que fazer 

com elas, e abandonou o hábito. 

O primeiro passo é informar os funcionários 

da empresa sobre a ação, o objetivo da 

pesquisa e quão importante será a contribuição 

da equipe no processo. Além disso, 

mostrar que a pesquisa não será feita para 

punir, encontrar culpados para possíveis 

erros, mas melhorar o processo e enxergar 

eventuais falhas na empresa de ‘fora 

para dentro’. 

Toda pesquisa deve ter um tema central: 

atendimento, reclamações, entrega, entre 

outros. Definido, faça um pequeno questionário, 

que pode ser objetivo, com espaço 

para sugestões. Para uma pesquisa sobre 

atendimento, por exemplo, pergunte se a 

peça foi entregue corretamente, se houve 

falhas, se o tempo de atendimento foi satisfatório 

e assim por diante. Depois, informe 

os clientes sobre a ação e mostre que a colaboração 

dele é essencial para melhoria dos 

serviços prestados. Estabeleça um prazo 

para chegar a algumas conclusões com a 

pesquisa, garantindo que possui respostas 

suficientes para saber o que seus clientes 

pensam sobre o atendimento. 

Se falhas foram apontadas, é importante 

que uma ação seja criada para corrigi-las e, 

mais do que isso, evitá-las. Se os clientes 

estão satisfeitos, é importante entender 

quais são os aspectos de mais destaque, 

visando planejar ações de melhoria contínua 

para manter o padrão de excelência. 

O resultado será uma loja personalizada. 

Sim, porque o empresário terá inúmeras 

informações obtidas junto ao principal bem 

de toda empresa, o cliente. Uma boa ferramenta 

para auxiliar neste sentido é a certificação 

de serviços, como a concedida pelo 

IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), 

porque avalia os processos internos visando 

à satisfação do cliente, por meio do bom 

atendimento, verificação adequada de reclamações, 

agilidade na entrega de produtos, 

entre outros. Portanto, para garantir um 

bom espaço no mercado e fazer o negócio 

prosperar, não invista apenas em marketing, 

cuide também do seu cliente. 

*Coordenador de Serviços 

Automotivos do IQA Instituto da 

Qualidade Automotiva 

Prána Criação

referência nacional de informação sobre peças e serviços automotivos

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