14.11.2012 Views

Riscos e benefícios do uso dos inibidores seletivos da ... - Febrasgo

Riscos e benefícios do uso dos inibidores seletivos da ... - Febrasgo

Riscos e benefícios do uso dos inibidores seletivos da ... - Febrasgo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

“nossos resulta<strong>do</strong>s dão apoio à nova proposta de que<br />

regular a menstruação, com outros intervalos, poderia<br />

também ser bem aceita por uma parte <strong>da</strong>s potenciais<br />

usuárias. Isto se consegue com particular eficácia com<br />

a pílula de ciclo longo, habitualmente de três meses.<br />

Provocar amenorréia com méto<strong>do</strong>s anticoncepcionais<br />

de longa duração com progestágeno puro já não é tão<br />

consistente.” (p.78), na medi<strong>da</strong> em que, pela análise<br />

<strong>do</strong>s objetivos e resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s neste artigo, tais<br />

aspectos não foram investiga<strong>do</strong>s. Ademais, pelo fato <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> incorporar, de forma proporcional, mulheres em<br />

grupos de i<strong>da</strong>de (18-20, 25-34 e 45-49 anos), e anos de<br />

escolari<strong>da</strong>de (12 anos) diferentes, frustrounos<br />

a expectativa de análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s controla<strong>do</strong>s<br />

por estas variáveis, já que o nível de escolari<strong>da</strong>de e o fato<br />

de pertencer a coortes de i<strong>da</strong>de diferentes (mulheres que<br />

nasceram em plena era <strong>da</strong> chama<strong>da</strong> “revolução sexual”,<br />

junto a outras para as quais as conquistas feministas já<br />

se encontravam bem mais consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s) pode exercer<br />

impacto diferente sobre as respostas às questões de pesquisa<br />

investiga<strong>da</strong>s.<br />

Referências<br />

1.<br />

2.<br />

3.<br />

4.<br />

5.<br />

Nelson AL. Extended-cycle oral contraception: a new option for<br />

routine use. Treat En<strong>do</strong>crinol. 2005;4(3):139-45.<br />

Osis MJMD. Paism: um marco na abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> saúde reprodutiva<br />

no Brasil. Cad Saúde Pública. 1998;14 Supl 1:25-32.<br />

Giffin KM. Nosso corpo nos pertence: a dialética <strong>do</strong> biológico e<br />

<strong>do</strong> social. Cad Saúde Pública. 2002;7(2):190-200.<br />

Baracat EC, Barbosa IC, Campos AA, Hyppolito SB, Melo NR,<br />

Mussielo R, et al. Avaliação <strong>da</strong> tolerabili<strong>da</strong>de e <strong>do</strong> controle de ciclo<br />

de <strong>do</strong>is contraceptivos orais de baixa <strong>do</strong>se: estu<strong>do</strong> comparativo<br />

aberto. Rev Bras Ginecol Obstet. 1998;20(5):273-80.<br />

Paula TBC, Moron AF, Guazzelli C, Nonoyama K, Salzone CM.<br />

Efeitos <strong>do</strong>s contraceptivos hormonais orais de baixa <strong>do</strong>sagem<br />

Preza<strong>do</strong> Dr. Jurandyr,<br />

ellen Hardy<br />

Resposta <strong>do</strong> autor<br />

Correspondência:<br />

E-mail: hardy@tunicamp.br<br />

Campinas, 20 de junho de 2007.<br />

Agradecemos o interesse <strong>da</strong> Dra. Marluce Tavares<br />

de Oliveira que analisa com tanto cui<strong>da</strong><strong>do</strong> nosso ar-<br />

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx<br />

Por outro la<strong>do</strong>, mais uma vez, gostaríamos de enfatizar<br />

a riqueza <strong>da</strong> temática de pesquisa enfoca<strong>da</strong> pelas autoras<br />

cujo estu<strong>do</strong>, ora analisa<strong>do</strong>, também contribui para o<br />

debate <strong>do</strong> tema na busca de evidências para apreensão <strong>da</strong><br />

existência ou não de sensibilização ao <strong>uso</strong> de drogas anticoncepcionais<br />

para prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> menstrual<br />

pelas mulheres e, ao mesmo tempo, concor<strong>da</strong>r com elas<br />

quanto ao fato de que “a motivação <strong>da</strong>s mulheres parece<br />

corresponder a um processo mais complexo, que forma<br />

parte <strong>do</strong> conceito de que a mulher já não é mais obriga<strong>da</strong><br />

a cumprir com funções biológicas como engravi<strong>da</strong>r, <strong>da</strong>r à<br />

luz, amamentar e engravi<strong>da</strong>r novamente durante to<strong>da</strong> sua<br />

vi<strong>da</strong> fértil. Liberar-se dessa função biológica, obrigatória<br />

para nossas antepassa<strong>da</strong>s, foi uma <strong>da</strong>s grandes conquistas <strong>da</strong><br />

chama<strong>da</strong> “liberação feminina”. Aparentemente, liberar-se<br />

<strong>da</strong> “obrigação” de menstruar vem a ser como uma segun<strong>da</strong><br />

etapa dessa liberação de condicionantes biológicos típicos<br />

de ser mulher” (p.78).<br />

6.<br />

7.<br />

8.<br />

Atenciosamente,<br />

Marluce Tavares de Oliveira<br />

estrogênica nas taxas de folato intra-eritrocitário. Rev Bras Ginecol<br />

Obstet. 2003;25(7):475-9.<br />

Turato ER. Méto<strong>do</strong>s qualitativos e quantitativos na área <strong>da</strong> saúde:<br />

definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev Saúde<br />

Pública. 2005;39(3):507-14.<br />

Minayo MCS. O desafio <strong>do</strong> conhecimento: pesquisa qualitativa<br />

em saúde. 8ª ed. São Paulo: Hucitec; 2004.<br />

Oliveira CD. O papel <strong>da</strong> inovação no processo <strong>da</strong> estratégia: uma<br />

pesquisa qualitativa em empresas emergentes de base tecnológica<br />

no Brasil [tese]. Rio de Janeiro: Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio de<br />

Janeiro; 2003.<br />

tigo 1 . Para maior clareza, tentaremos responder seus<br />

questionamentos ponto a ponto.<br />

1. Os quatro primeiros questionamentos <strong>da</strong> <strong>do</strong>utora<br />

Oliveira referem-se à segurança e ao custo <strong>do</strong> <strong>uso</strong><br />

de medicamentos para regular o fluxo menstrual<br />

por tempo prolonga<strong>do</strong>. O trabalho refere-se ao<br />

Rev Bras Ginecol Obstet. 2007; 29(7):378-80<br />

377

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!