uma proposta de modelo para avaliar a viabilidade do biodiesel no ...
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4 Uma <strong>proposta</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>para</strong> <strong>avaliar</strong> a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Biodiesel <strong>no</strong> Brasil 85<br />
Tabela 1 - Emissões <strong>de</strong> CO 2<br />
- 1990/2001<br />
Emissões <strong>de</strong> CO 2<br />
- Combustíveis Fósseis - Estimativa - Mt <strong>de</strong> CO2<br />
Tempo/país 1990 1995 2000 2001 Variação 2001/1990<br />
Argentina 104,24 116,16 135,42 121,79 16,84%<br />
Brasil 201,01 250,04 308,32 315,12 56,77%<br />
Canadá 421,34 452,39 516,37 513,04 21,76%<br />
Chile 30,64 39,76 52,37 49,24 60,70%<br />
China 2.389,29 3.023,98 3.176,11 3.126,88 30,87%<br />
França 363,89 344,15 354,09 372,93 2,48%<br />
Alemanha 968,74 872,86 839,72 861,74 -11,05%<br />
Fonte: IEA, 2005.<br />
O consumo <strong>de</strong> petróleo tem se manti<strong>do</strong> em alta em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, como reflexo <strong>do</strong><br />
aumento da ativida<strong>de</strong> econômica, que necessita cada vez mais <strong>de</strong> energia. Esse padrão<br />
intensivo em petróleo tem seu fim estima<strong>do</strong> por alguns cientistas em cinqüenta a<strong>no</strong>s. As<br />
reservas provadas mundiais têm se manti<strong>do</strong> na casa <strong>de</strong> 1 bilhão <strong>de</strong> barris (BEN, 2005).<br />
Além <strong>de</strong> as reservas serem finitas, o preço <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> petróleo tem se torna<strong>do</strong> cada<br />
vez mais caro e as empresas estão sen<strong>do</strong> estimuladas a utilizar outras fontes <strong>de</strong> energia<br />
(EDIN,1997). Os maiores importa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> petróleo são os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, que <strong>de</strong>têm,<br />
sozinhos, 25% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> importações; Arábia Saudita, Rússia e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s <strong>de</strong>têm<br />
33% <strong>do</strong> total produzi<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s da International Energy Association <strong>de</strong> 2005. O<br />
déficit entre oferta e <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> petróleo <strong>no</strong> mun<strong>do</strong> é muito peque<strong>no</strong>; em 2002 ocorreu<br />
a maior diferença, que chegou a 17 milhões <strong>de</strong> toneladas, a qual, <strong>no</strong> entanto, foi atípica,<br />
pois geralmente a oferta é maior que o consumo. No Brasil vem diminuin<strong>do</strong> <strong>no</strong>ssa<br />
<strong>de</strong>pendência externa, como po<strong>de</strong>mos ver <strong>no</strong> Gráfico 2:<br />
Fonte: BEN, 2005.<br />
Gráfico 2 - Evolução da produção e consumo <strong>de</strong> petróleo <strong>no</strong> Brasil