globais - Revista PIB
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Pé na Estrada<br />
Loja da Artefacto na<br />
Flórida: setor exportou<br />
US$ 1 bilhão em 2007<br />
Divulgação/Artefacto<br />
Mobília nova<br />
n É lógico que se o câmbio fosse mais valorizado o sorriso<br />
seria ainda maior. Mas, para os fabricantes de móveis<br />
de alto padrão, é impossível ocultar o ar de felicidade<br />
e a prosperidade trazida pelos resultados no mercado<br />
externo em 2007: de acordo com a Abimóvel, a entidade<br />
do setor, as exportações chegaram a US$ 1 bilhão. Para<br />
este ano, a expectativa é de crescimento de 10% nas<br />
vendas tanto para mercados mais sofisticados como os<br />
dos Estados Unidos e México quanto para os abonados<br />
dos Emirados Árabes e neo-emergentes como Angola e<br />
Argélia. Alguns dos principais nomes do setor já vendem<br />
seus móveis in loco lá fora. É o caso da Artefacto, de São<br />
Paulo, com cinco lojas nos Estados Unidos e uma no<br />
México, e da Única, do Rio Grande do Sul, que deverá<br />
fechar 2008 com endereços em Barcelona e Lisboa.<br />
Contramão<br />
n Pouca gente em uso perfeito<br />
de suas faculdades cogitaria<br />
estabelecer uma fábrica para a<br />
produção de bens de consumo<br />
de massa nos Estados Unidos.<br />
Pois bem: na contramão do senso<br />
comum, a gaúcha Tramontina, já<br />
com uma unidade que produz 50<br />
mil panelas de alumínio por dia no<br />
estado de Wisconsin, decidiu-se<br />
pela construção de uma segunda<br />
fábrica, em Houston, no Texas, ao<br />
lado de seu centro de distribuição.<br />
Desse CD, a empresa abastece<br />
seus grandes clientes americanos,<br />
como o Wal-Mart, com o qual<br />
mantém há quase uma década<br />
uma relação muito especial. A<br />
empresa de Carlos Barbosa, na<br />
Serra Gaúcha, não apenas vende<br />
suas panelas para a rede fundada<br />
por Sam Walton: na verdade,<br />
é gerenciadora das prateleiras<br />
de alguns itens de utilidades<br />
domésticas nos supermercados<br />
do Wal-Mart. Seu compromisso é<br />
garantir determinado faturamento e<br />
rentabilidade por área ocupada. Se<br />
isso for alcançado vendendo apenas<br />
os produtos de sua marca, tudo<br />
bem. Caso contrário, a Tramontina<br />
recorre aos produtos da concorrência<br />
para atingir suas metas.<br />
Juquinha na África<br />
n A sexagenária Balas Juquinha,<br />
uma das mais antigas fabricantes<br />
nacionais de balas e pirulitos, quase<br />
desistiu de vez de exportar seus<br />
produtos, por conta da defasagem<br />
cambial. No ano passado, no<br />
entanto, retomou as vendas<br />
externas, que representam dois<br />
terços de seu faturamento de<br />
R$ 6 milhões, devido ao aumento<br />
das encomendas do mercado<br />
africano. Com clientes de 50<br />
países em carteira, a empresa de<br />
Santo André, no ABC paulista,<br />
se dá bem mesmo é em Angola,<br />
que suplantou os Estados Unidos<br />
como seu principal comprador.<br />
Troca de guarda<br />
n O empresário Giuliano Donini,<br />
33 anos, assumiu o comando da<br />
Marisol, a principal confecção de<br />
Santa Catarina, no final de março.<br />
O controlador e até então principal<br />
executivo da empresa de Jaraguá<br />
do Sul, Vicente Donini, pai de<br />
Donini: mais<br />
lojas no exterior<br />
Giuliano, passou para o Conselho de<br />
Administração. O novo presidente<br />
da empresa pega o bastão com<br />
foco na internacionalização dos<br />
negócios. Três marcas controladas<br />
pela Marisol – Rosa Chá, de biquínis,<br />
Lilica Ripilica, de moda infantil, e<br />
One Store, de varejo – já possuem<br />
lojas no exterior. O marco da<br />
nova fase de investimentos será a<br />
abertura de uma nova unidade da<br />
Rosa Chá em Nova York. Em 2007 a<br />
empresa faturou R$ 420 milhões. z<br />
Divulgação/Marisol<br />
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