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globais - Revista PIB

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Okamoto:<br />

consórcio é saída<br />

para pequenas<br />

avançarem no<br />

mercado externo<br />

A internacionalização<br />

das pequenas<br />

A pesquisa As Micro e Pequenas<br />

Empresas na Exportação Brasileira<br />

1998-2006, realizada a pedido do<br />

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro<br />

e Pequenas Empresas (Sebrae) pela<br />

Fundação Centro de Estudos do Comércio<br />

Exterior (Funcex), com base<br />

nos dados da Secretaria de Comércio<br />

Exterior (Secex), tem dados surpreendentes.<br />

E positivos. Em 2006,<br />

o valor médio das exportações das<br />

pequenas aumentou em 11,3%<br />

(US$ 148,5 milhões), enquanto o<br />

das micro subiu 5,3% (US$ 1,76 bilhão)<br />

na comparação com 2005. O<br />

dado preocupante revelado pelos<br />

números é que o universo de exportadores<br />

diretos recuou acima<br />

de 4%, de 14 mil micro e pequenas<br />

empresas para pouco menos de 13<br />

mil, no período de 2004 a 2006.<br />

Para expandir a base de empreendedores<br />

no exterior, o Sebrae<br />

está abrindo uma frente de<br />

iniciativas, batizada de Programa<br />

de Internacionalização de Micro<br />

e Pequenas Empresas. A ação<br />

conta com parcerias de instituições<br />

como a Funcex e a Agência<br />

Brasileira de Promoção de Exportações<br />

e Investimentos (Apex-<br />

Brasil), que investiga os mercados<br />

com potencial para as empresas<br />

nacionais. O presidente do<br />

Sebrae, Paulo Okamoto, conversou<br />

com a <strong>PIB</strong> sobre os planos da<br />

entidade na área internacional.<br />

<strong>PIB</strong> | Quais são as principais<br />

dificuldades que as empresas<br />

enfrentam para exportar?<br />

Okamoto | Uma das maiores dificuldades<br />

das pequenas empresas,<br />

além de cumprir os procedimentos<br />

legais exigidos, é manter<br />

pessoal especializado para cuidar<br />

da área de exportação. São profissionais<br />

caros, especializados,<br />

que viajam muito. Estamos trabalhando<br />

com as empresas que<br />

deixaram de exportar para ajudálas<br />

a voltar ao mercado externo.<br />

<strong>PIB</strong> | Que tipo de apoio pode<br />

ser dado nesse caso?<br />

Okamoto | Uma das grandes possibilidades<br />

que vemos são os consórcios.<br />

Eles permitem que você<br />

tenha uma pessoa vendendo jóias,<br />

por exemplo, para seis ou dez empresas<br />

ao mesmo tempo. Estamos<br />

trabalhando com o Ministério<br />

da Fazenda para regulamentar<br />

esses consórcios e abrir a possibilidade<br />

para que eles possam captar<br />

financiamento no mercado.<br />

<strong>PIB</strong> | Em que outras frentes o<br />

Sebrae tem atuado?<br />

Okamoto | Nós também queremos<br />

procurar, por meio de parcerias com<br />

os outros países, uma forma de integrar<br />

a América Latina a partir das<br />

pequenas empresas. Nesse sentido,<br />

há iniciativas em estados que<br />

fazem fronteira com outros países,<br />

em projetos “birregionais”: Mato<br />

Grosso e Bolívia, Mato Grosso do Sul<br />

e Paraguai, Acre e Bolívia, Rondônia<br />

e Venezuela, Paraná e Paraguai,<br />

assim por diante. Na América Latina<br />

como um todo, o objetivo é criar<br />

uma feira virtual com rodadas permanentes<br />

de negócios. (Nely Caixeta)<br />

Vinicius Fonseca de Almeida/Divulgação<br />

P I B<br />

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