GOVERNO DO ESTADO DO PARANÃ - uri=mineropar.pr.gov
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A mineração só voltou a registrar, novamente, um incremento<br />
significativo como reflexo de condicionantes externos, nomeadamente, a revolução<br />
industrial e as duas grandes guerras subsequentes, que motivaram o início da<br />
<strong>pr</strong>odução de minerais energéticos (carvão) e metálicos (chumbo-<strong>pr</strong>ata e ferro) a<br />
partir da década de 1930. No período da Segunda Guerra Mundial, uma incipiente<br />
retomada da extração de ouro, pelo aumento ex<strong>pr</strong>essivo do seu valor no mercado,<br />
logo arrefeceu. A partir do final dos anos 1950 estas <strong>pr</strong>oduções foram<br />
gradativamente perdendo a sua importância inicial.<br />
Entre o início do século XVIII e o início do século XX a mineração se<br />
manteve em níveis muito baixos de atividade, restritos aos minerais e às<br />
necessidades imediatas da infra-estrutura, sendo a maior parte das necessidades<br />
da construção habitacional obtidas no extrativismo vegetal. Como curiosidade,<br />
assinala-se a <strong>pr</strong>odução garimpeira de diamantes na bacia do rio Tibagi, com<br />
registros históricos a partir do final do século XIX e com a <strong>pr</strong>esença de<br />
escafandristas, por volta de 1930/40.<br />
A agricultura ditava as regras econômicas e a ocupação do Estado se<br />
fez em direção ao noroeste, oeste e sudoeste, ficando desocupadas as faixas<br />
cristalinas do leste, potencialmente portadoras de minerais metálicos.<br />
Portanto, pode-se afirmar que a mineração no Paraná começou a tomar<br />
significado econômico de alguma ex<strong>pr</strong>essão, a partir do início da Segunda Grande<br />
Guerra (1936/9), que também marca o início da ocupação efetiva do Terceiro<br />
Planalto e do grande crescimento populacional e urbano, cuja explosão nas<br />
décadas de 1970 e 1980, determina a face da atual indústria da mineração<br />
instalada no Paraná, marcada pela larga <strong>pr</strong>edominância dos não-metálicos. Como<br />
estas substâncias são abundantes no Estado, não se desenvolveu uma<br />
mentalidade exploracionista, razão pela qual o conhecimento geológico e a<br />
descoberta de jazidas sem<strong>pr</strong>e contou com a participação de instituições<br />
<strong>gov</strong>ernamentais. Merecem registro os trabalhos desenvolvidos, a partir do início<br />
dos anos 1960, por parte do Governo do Estado, através da CCGP - Comissão da<br />
Carta Geológica do Paraná e da MINEROPAR e, por parte do Governo Federal,<br />
através da PETROBRÁS, CPRM e da NUCLEBRÁS.<br />
É a partir desta época também, seja pelas quantidades <strong>pr</strong>oduzidas, seja<br />
pela velocidade de <strong>pr</strong>odução, que se acumulam os impactos significativos e os<br />
passivos ambientais gerados pela indústria extrativa mineral.<br />
Nas décadas de 1950/60/70 a <strong>pr</strong>odução mineral paranaense era<br />
pautada pelos minerais energéticos (carvão), metálicos (chumbo-<strong>pr</strong>ata e ferro) e<br />
não-metálicos (calcário para cimento e talco), além dos minerais destinados ao uso<br />
imediato na construção civil.<br />
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