maria do rosário alves de oliveira - Fundação Pedro Leopoldo
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Bastos, Gondim e Rodrigues (2010), também corroboram com Malvezzi (2010),<br />
quan<strong>do</strong> afirmam que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primórdios da Psicologia no Brasil, há um pre<strong>do</strong>mínio<br />
das mulheres no <strong>de</strong>sempenho da profissão, situação que perdura até os dias atuais.<br />
Conforme os da<strong>do</strong>s da pesquisa realizada no ano <strong>de</strong> 2006, 83,9% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s<br />
eram mulheres e mais da meta<strong>de</strong>, 51,4%, eram <strong>de</strong> jovens <strong>de</strong> até 26 anos, moravam<br />
com seus pais e tinham neles um gran<strong>de</strong> incentivo para cursarem uma faculda<strong>de</strong><br />
uma vez que 30% <strong>do</strong>s pais e 23,6% das mães possuem curso superior ou estão<br />
cursan<strong>do</strong> uma especialização.<br />
Outro da<strong>do</strong> relevante é que a Psicologia é consi<strong>de</strong>rada uma profissão adulto-jovem.<br />
Des<strong>de</strong> 1998 houve um aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> jovens ingressantes na profissão <strong>de</strong><br />
psicólogo, acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> pessoas mais maduras e <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong><br />
tempo para a conclusão <strong>do</strong> curso. Notou-se também que há uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que<br />
psicólogos são <strong>de</strong> famílias abastadas (classes média e alta), porém pesquisas<br />
revelaram que a gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>s psicólogos é <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> camadas médias e<br />
baixas (BASTOS; GONDIM; RODRIGUES, 2010).<br />
Frente a tais realida<strong>de</strong>s relativas à Psicologia como profissão, torna-se relevante<br />
consi<strong>de</strong>rar sua escolha como foco.<br />
2.2 A escolha da profissão<br />
Para Gondim, Magalhães e Bastos (2010), faz parte <strong>do</strong> indivíduo a curiosida<strong>de</strong> e a<br />
busca pela compreensão <strong>do</strong> comportamento humano seja este individual ou grupal.<br />
Explicar ou dar senti<strong>do</strong> ao comportamento humano auxilia a <strong>do</strong>tar <strong>de</strong> significa<strong>do</strong> as<br />
interações sociais. A ilusão <strong>de</strong> que quase to<strong>do</strong>s os acontecimentos estão sob o<br />
controle humano não são sem senti<strong>do</strong>. A i<strong>de</strong>ia subjacente é a <strong>de</strong> que os atos<br />
humanos serão interpreta<strong>do</strong>s e inteligíveis à medida que se tem conhecimento <strong>do</strong>s<br />
mo<strong>de</strong>los mentais que orientam a forma como os indivíduos pensam e agem. Tratase,<br />
na verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> um tema que há anos ocupa lugar central nos estu<strong>do</strong>s sobre a<br />
Psicologia Social.