maria do rosário alves de oliveira - Fundação Pedro Leopoldo
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3. OS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES<br />
A mudança organizacional é um assunto muito presente no ambiente acadêmico e<br />
no dia-a-dia das organizações. É inquestionável como a vida humana é alterada <strong>de</strong><br />
forma rápida e intensa por situações que escapam ao controle das pessoas e das<br />
organizações.<br />
A agilida<strong>de</strong> das mudanças tem si<strong>do</strong> um po<strong>de</strong>roso discurso da socieda<strong>de</strong> mundial e<br />
constantemente citada como algo fantástico (WOOD JÚNIOR, 2000), e as<br />
organizações precisam e <strong>de</strong>vem se adaptar a ela.<br />
Segun<strong>do</strong> Fischer (1998, p. 17), nas duas últimas décadas, “os principais setores<br />
empresariais <strong>do</strong> país passaram por um processo crescente <strong>de</strong> exposição à<br />
competitivida<strong>de</strong>, implican<strong>do</strong> mudanças que merecem ser resgatadas e investigadas”,<br />
já que tais mudanças provocaram turbulência nas organizações (interna e<br />
externamente), obrigan<strong>do</strong>-as a se adaptar a um novo cenário para sobreviver.<br />
A globalização interferiu nesse cenário, produzin<strong>do</strong> mudanças nas esferas sociais,<br />
econômicas e tecnológicas. Nota-se uma ressignificação da importância <strong>do</strong> trabalho<br />
e suas relações para o sujeito. A linha <strong>de</strong> montagem, mo<strong>de</strong>lo anteriormente a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>,<br />
passa a ser critica<strong>do</strong> e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, vem sen<strong>do</strong> substituída por funções que exigem<br />
a implicação da pessoa em diversas etapas <strong>do</strong> trabalho. Conforme afirma Crawford<br />
(1994), o mo<strong>de</strong>lo é o seguinte:<br />
Novos conhecimentos levam a novas tecnologias, as quais, por sua<br />
vez, levam a mudanças econômicas; que, consequentemente, geram<br />
mudanças sociais, políticas, as quais, em última instância, criam um<br />
novo paradigma ou visão <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> (CRAWFORD, 1994, p. 16).<br />
Para Crawford (1994), essas mudanças são <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> transformações na<br />
economia mundial. Des<strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 60 até os dias atuais, retrata-se<br />
uma aceleração das mudanças tecnológicas, econômicas e sociais da história.<br />
Goulart e Guimarães (2002) comungam da mesma i<strong>de</strong>ia quan<strong>do</strong> afirmam que a<br />
intensificação da globalização da economia começou no final <strong>do</strong> século XIX, com o