22.04.2015 Views

Versão em PDF - Ministério Público de Santa Catarina

Versão em PDF - Ministério Público de Santa Catarina

Versão em PDF - Ministério Público de Santa Catarina

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

44<br />

julgamento da acusação, o que não resiste à crítica criminológica, uma<br />

vez que o funcionamento do sist<strong>em</strong>a penal, num Estado d<strong>em</strong>ocrático <strong>de</strong><br />

direito, <strong>de</strong>ve distinguir e dosar, equilibradamente, as funções <strong>de</strong> todas<br />

as agências envolvidas no processo <strong>de</strong> criminalização.<br />

Eventual pedido a ser formulado na <strong>de</strong>núncia ou na queixa <strong>de</strong>ve<br />

se restringir ao seu recebimento, à citação do acusado, à produção da<br />

prova necessária e, enfim, ao julgamento do réu, <strong>de</strong>ixando-se o pedido <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nação ou <strong>de</strong> absolvição para o momento das alegações finais, que<br />

é a ocasião <strong>em</strong> que, <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> todos os el<strong>em</strong>entos fáticos e jurídicos, é<br />

possível fazer um juízo <strong>de</strong> certeza a favor ou contra o acusado, acertando-se<br />

ou não o caso penal inicialmente apresentado à apreciação judicial<br />

para, a partir <strong>de</strong>sse juízo <strong>de</strong> certeza, formular-se pedido <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação<br />

e, consequent<strong>em</strong>ente, <strong>de</strong> aplicação da sanção penal respectiva.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

BARATTA, Alessandro. Sobre a Criminologia crítica e sua função na Política Criminal.<br />

Documentação e Direito Comparado. Boletim do <strong>Ministério</strong> da Justiça. Lisboa, [s.n.]<br />

, n. 13, separata, 1983. p. 145-166.<br />

BARATTA, Alessandro. Principi <strong>de</strong>l diritto penale mínimo: per uma teoria <strong>de</strong>i diritti<br />

umani come oggetti e limiti <strong>de</strong>lla legge penale. Dei <strong>de</strong>liti e <strong>de</strong>lle pena. Napoli: Edizione<br />

Schientifichi Italiane, 1985. n. 3. p. 443-473.<br />

BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal: introdução à<br />

sociologia jurídico-penal. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Revan, 1997.<br />

BECKER, Howard Saul. Outsi<strong>de</strong>rs: studies in the sociology of <strong>de</strong>viance. New York:<br />

The Free Press, 1991.<br />

BISSOLI FILHO, Francisco. Estigmas da criminalização: dos antece<strong>de</strong>ntes à reincidência<br />

criminal. Florianópolis: Obra Jurídica, 1998.<br />

BISSOLI FILHO, Francisco. Linguag<strong>em</strong> e criminalização: a constitutivida<strong>de</strong> da sentença<br />

penal con<strong>de</strong>natória. 2009. Tese (Doutorado <strong>em</strong> Direito). Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do Paraná. Curitiba-PR.<br />

COUTINHO, Jacinto Nelson <strong>de</strong> Miranda. A li<strong>de</strong> e o conteúdo do processo penal.<br />

Curitiba: Juruá, 1989. (Série Pensamento Jurídico; 2).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!