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Descentralização em Angola:um manual para jornalistas - IEPALA

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MODULO III: AS FERRAMENTAS E A AGENDA DO JORNALISTA<br />

2. A escolha das fontes<br />

São fontes primárias de informação as pessoas ou coletivos que tradicionalmente<br />

têm estado marginalizados mas que são imprescindíveis <strong>para</strong> compreender<br />

na sua orig<strong>em</strong> realidades distanciadas dos círculos habituais de poder (Luanda).<br />

As fontes primárias têm <strong>um</strong>a importância especial no trabalho de recolha de<br />

informação sobre o que é e o que se quer com a descentralização <strong>em</strong> <strong>Angola</strong>.<br />

Estas fontes situam-se nas províncias do país, nos bairros mais pobres das<br />

capitais e no seio de organizações não-governamentais e de organizações de<br />

mulheres não partidárias.<br />

Fontes primárias: Autoridades locais, homens e mulheres idosos, sobas,<br />

rainhas, jovens, profissionais dos municípios, população local <strong>em</strong> geral.<br />

Das províncias à capital:<br />

1. Que expetativas t<strong>em</strong> a população das províncias perante <strong>um</strong>a possível<br />

descentralização?<br />

2. Com que estão relacionadas estas expetativas? Com a melhoria das<br />

suas condições económicas? Com a economia familiar? Com os níveis<br />

de participação política?<br />

35<br />

Do local ao nacional: A informação sobre os probl<strong>em</strong>as e avanços do<br />

processo que proporcion<strong>em</strong> os correspondentes na província darão a linha informativa.<br />

Ao contrário de outros t<strong>em</strong>as, aqui a notícia produz-se na província<br />

e não nos despachos dos ministérios e nas suas conferências de imprensa: o<br />

editor dos meios de comunicação e os seus <strong>jornalistas</strong> dev<strong>em</strong> ter isto claro se<br />

quer<strong>em</strong> obter informações <strong>em</strong> primeira mão.<br />

Fontes convencionais: Uma releitura do <strong>manual</strong> dará <strong>um</strong>a lista de atores<br />

envolvidos no processo. Aqui está <strong>um</strong>a lista de outros atores não mencionados<br />

que pod<strong>em</strong> servir como fontes de informação:<br />

ADRA, AECID, DFID, Direção Nacional da Administração Local – Ministério<br />

da Administração do Território (MAT), GEPE, Gabinetes de estudos,<br />

planeamentos e estatísticas (nível provincial, administrações comunais, serviços<br />

municipais),Grupo de Reflexão sobre Descentralização e Governação<br />

Local do Ministério da Administração do Território, Instituto de Formação da<br />

Administração Local (IFAL), responsável da formação dos gestores municipais,<br />

que depende do Ministério do Planeamento, MIFIN, PAANE/Comissão<br />

Europeia.

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