Lixão do Roger : habitat urbano do homem urubu

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Giovanni de Farias Seabra
Professor adjunto do Depto. de Geociências da UFPB.
Doutor em Geografia.
E-mail: seabra@geociencias.ufpb.br
Claudia Neu
Pós-graduada em Geografia DGEOC/UFPB. Mestranda em
Geociências PPGEO/CTG/UFPE.
E-mail: neuseabra@yahoo.com.br
Lixão do Roger:
habitat urbano do homem urubu
Reprodução
Do ponto de vista geográfico e paisagístico, o Bairro do Roger apresenta-se
como uma das áreas mais nobres da cidade de João Pessoa. Das colinas
situadas no Alto Roger pode-se avistar tanto o Estuário do Paraíba bordejado de
manguezais, como os mais distantes bairros da orla marítima de João Pessoa e de
Cabedelo. Entretanto, a despeito de seu elevado valor imobiliário, são encontrados
no bairro o Presídio do Roger e um dos maiores depósitos de resíduos sólidos
a céu aberto em áreas urbanas do Brasil: o Lixão do Roger.
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O depósito de lixo está localizado
no berço histórico de João Pessoa,
sobre verde e denso manguezal, na margem
direita do rio Sanhauá, importante
afluente do baixo Paraíba. A nobreza dos
seus vizinhos pode ser constatada pela
imponência dos edifícios históricos, cujo
período de construção confunde-se com
a data da fundação da capital, em 1585,
com o nome de Nossa Senhora das Neves.
No Centro Histórico está em andamento
o projeto de revitalização da cidade
antiga, tornando-o um dos locais mais
visitados pelos turistas no estado da Paraíba.
Nesse local são destaque a Basílica
de Nossa Senhora das Neves, a Igreja
de São Pedro Gonçalves, o conjunto
arquitetônico da Igreja de São Francisco,
o Convento de Santo Antônio, a Casa
de Pólvora e o Hotel Globo. Desses dois
últimos tem-se deslumbrante vista do complexo
estuarino do rio Paraíba, ao fundo,
e do Lixão do Roger, em primeiro
plano.
O rio Paraíba, cujo estuário forma
um conjunto de ambientes complexos
e diversificados, é uma das áreas
prioritárias para o desenvolvimento do
ecoturismo e do turismo náutico. Entretanto,
a contaminação de suas águas pelo
chorume proveniente do Lixão e o forte
odor provocado pela combustão dos resíduos,
praticamente, impedem a implantação
de qualquer projeto turístico
naquela área. Ainda mais por se tratar
de um ecossistema frágil, protegido por
diploma legal.
O chorume é um líquido escuro,
ácido e mal cheiroso, constituído de compostos
orgânicos e metais pesados, sendo
fácil identificá-lo em algumas pequenas
depressões no meio do Lixão. Vistos
de longe, os alagadiços parecem pequenos
lagos de lama, onde os porcos se
refrescam do calor em banhos duradouros.
Valas foram abertas para o chorume
escoar, evitando assim a concentração do
líquido no local e direcionando-o para o
rio, contaminando suas águas, como também
a fauna e a flora flúvio-marinhas.
Peixes crustáceos e moluscos contaminados
servem de alimento a população ribeirinha
e são consumidos pelos turistas
em bares e restaurantes locais.
O Lixão do Roger é o “habitat
urbano do homem-urubus”, que procura
manter-se vivo numa acirrada disputa
diária por uma ponta de lixo. São famílias
inteiras, incluindo as crianças, que
se alternam em jornadas diurnas e noturnas.
Os trabalhadores do Lixão exercem
uma função social de grande importância,
embora não reconhecida, a qual,
segundo eles, é bem melhor que vagar
pela cidade, cometendo crimes diversos.
Ecossistema e ecologia são vocábulos
inexistentes em tal situação, pois
são despejadas sobre o manguezal cerca
de 700 toneladas de resíduos sólidos por
dia. Completando 45 anos de atividade
em novembro de 2003, o Lixão do Roger
vem crescendo juntamente com a cidade,
presumindo-se que existam mais
de 10 milhões de toneladas de resíduos
já depositados e compactados. A altura
do depósito pode ser comparada a um
edifício de cinco andares. A estrutura
dessa montanha residual é constituída de
materiais considerados inúteis pela maioria
da população, os quais, no entanto,
transformam-se em meio de vida para
os “homens-urubus”.
Além dos problemas ambientais
Reprodução
encontrados no Lixão, conflitos sociais são
evidenciados nas relações de trabalho e
na hierarquia do poder, porque ali lixo é
uma questão de sobrevivência. Os territórios
são definidos, e o acesso ao lixo
depende de autorização dos mais antigos.
Assim, o lixo de maior valor pertence
aos mais fortes, ficando as sobras
para os mais fracos.
No Lixão do Roger, os “homensurubus”
trabalham durante os três turnos,
catadores de lixo que moram nas
imediações do Lixão e até mesmo no
próprio local. Esses trabalhadores informais
possuem características próprias,
evidenciadas pelos gestos, o andar, o
olhar, e muitos afirmam que moram ali,
neste “habitat”, em meio a urubus, cães,
bois e porcos.
No local, chegam diariamente inúmeros
caminhões abarrotados com entulhos
diversos. Uns transportando troncos
e galhos de árvores provenientes de
podas feitas nas ruas da cidade; outros
caminhões chegam com metralhas de
antigas edificações e reformas de casas.
Esses tipos de resíduos vão sendo aos
poucos jogados em cima da vegetação
do mangue, para expandir o Lixão cada
vez mais.
Vindos de Manaíra, Tambaú, Cabo
Branco e Mangabeira, os caminhões da
coleta domiciliar são esperados com
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muita ansiedade. São os chamados “guarus”.
Eles trazem dos bairros de João
Pessoa o material de maior valor, como
latinhas de alumínio, papel branco, papelão,
plásticos, garrafas PET, ferro,
vidros e borrachas, somados a uma quantidade
enorme de matéria orgânica.
O “homem-urubu” passa dias inteiros,
ou noites inteiras, coletando papéis,
plásticos, vidros, metais e alimentos
deteriorados, alguns servindo à própria
refeição. Todos trabalham no ambiente
insalubre nas piores condições e sem
qualquer proteção, como o uso de luvas,
botas ou máscaras. Durante a coleta não
existe discriminação entre homens e
mulheres, todos possuem seu próprio
“nicho”, que também lhes serve de residência.
Esses “canteiros” são pequenas
áreas delimitadas, onde cada um separa
o material coletado, fazendo amontoados
de papéis, papelões, plásticos e
metais.
Respeitando-se o poder constituído,
cada um tem a sua preferência na
cata do lixo. Os materiais mais procurados
são os de maior valor de mercado,
como papel branco, alumínio, cobre, plástico
fino, garrafas de vidro branco, garrafas
de uísque e garrafas PET.
TABELA DE PREÇOS / 1 Kg
MATERIAL R $
Alumínio 1,00 a 1,30
Jornal 0,15
Saco plástico fino 0,15
Papel branco 0,12 a 0,15
PET 0,12
Garrafas de cerveja
0,10 (4 unid.)
Plástico 0,10
Papelão 0,05
Papel misto 0,05
Ferro 0,03
Quanto aos papéis e papelões,
outro fator a ser considerado é a variação
brusca dos preços dos produtos quando
estão secos ou molhados, conforme
os dias secos ou chuvosos, variando entre
15 e 30%, tendo como agravante o
monopólio do atravessador.
O destino destes materiais, em
sua grande maioria, como o papelão e
papéis de todos os tipos vão para o Recife;
os metais também; o plástico segue
para a indústria Polyutil, no Bairro das
Indústrias, em João Pessoa; e garrafas
PET seguem para a indústria de vassouras,
em Mangabeira e para a indústria
REPET, no município do Conde.
Histórias de muitos catadores são
bem diferentes umas das outras, ou até
parecidas, mas uma coisa em comum os
cerca: o lixo.
Em 1997, foram cadastradas 200
famílias, que literalmente moravam em
barracos no Lixão. Essas pessoas foram
retiradas e alojadas em apartamentos
construídos pelo projeto “É pra Morar”,
da Prefeitura Municipal de João Pessoa,
através da Secretaria de Trabalho e Promoção
Social - Setraps. O imóvel de dimensões
reduzidas, contendo sala, quarto,
cozinha e banheiro, possui tamanho
insuficiente para abrigar as famílias numerosas.
Os trabalhadores receberam os
imóveis sob a condição de não voltarem
a trabalhar no Lixão. Mas, sem a perspectiva
de trabalho na cidade, muitos
venderam os apartamentos e compraram
um “barraco” mais barato, enquanto outros
retornaram a morar no Lixão.
De lá para cá, houve a proibição
da entrada de crianças, mas muitas continuam
catando o lixo; elas afirmam que
quando o fiscal se aproxima, largam tudo
e correm.
Existe um convênio assinado entre
o município de João Pessoa e o Governo
Federal, através da Secretaria
Nacional de Assistência Social, com a
implantação do Programa Erradicação
do Trabalho Infantil (PETI). Esse programa
visa atender aos menores que trabalhavam
no Lixão do Roger, fazendo com
que permaneçam nas salas de aula, recebendo
uma bolsa-escola no valor de R$
40,00 mensais, para ajudar no orçamento
doméstico. Entretanto, o receio de
deixá-los a sós em casa, a insuficiência
dos recursos e os atrasos na liberação
das bolsas são apresentados como justificativas
para o retorno do menor à cata
do lixo.
A fiscalização do trabalho infantil
está sendo realizada. Mesmo assim, adolescentes
com tamanho de adultos entram
no Lixão à noite. Auxiliados pela
escuridão, torna-se muito mais difícil para
o fiscal identificar ao longe o menor. Caso
os fiscais venham em direção a eles, os
mesmos driblam entre adultos para não
serem vistos. Após inúmeras denúncias
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publicadas em jornais locais, é comum
ver os menores trabalhando após o horário
escolar.
Morar no Lixão do Roger é estar
em meio a animais, pastando restos de
comida e fezes. Contudo, segundo eles
próprios dizem., “ a gente termina se
acostumando ...” .
O cheiro insuportável e urubus
voando simbolizam a sujeira e a podridão.
Em suas manobras, caminhões e
tratores colocam em risco a vida dos
“moradores”, trafegando entre homens,
mulheres e crianças e, levantando uma
poeira fina ao redor dos “barracos”,
construídos com tapumes, tábuas, plásticos,
palhas, ou qualquer outra coisa.
Os “barracos” servem para estocar o
produto coletado, além de abrigo e local
de vigília, tanto dos moradores locais,
como os oriundos de outros municípios.
Nos finais de semana, os catadores,
habitantes do Lixão, vão visitar suas famílias,
levando a renda obtida com o
produto do trabalho.
A princípio, os “barracos” têm a
função de não deixar molhar o papel e o
papelão na chuva. Contudo, na hora do
descanso, ao longo da jornada de trabalho,
os catadores puxam um papelão e
estendem no chão para se deitarem. Do
lado de fora do “barraco”, os trabalhadores
possuem uma mesa improvisada,
de madeira ou com armação de ferro
para prepararem as suas refeições. O
fogo para o cozimento dos alimentos não
é problema, pois, no próprio local, são
encontrados madeira ou galhos usados
na fogueira. A água para consumo é encontrada
na portaria do Lixão.
Demonstrando todo orgulho de
ser um trabalhador ativo, os homens-urubu
reservam para si alguns momentos de
descontração, entre uma e outra chegada
de caminhões. Entre gritos e risos
batem “ aquela” pelada de futebol em
campo improvisado sobre o mar de entulhos
e dejetos, chutando em todas as
direções a bola murcha encontrada no
meio do caos.
“Não
é de hoje que se
discute a criação
de um aterro sanitário,
para a Região
Metropolitana de
João Pessoa e a
intensificação da
coleta seletiva.”
Ao entrar no Lixão do Roger, é
de qualquer um ficar, por alguns instantes,
pasmos e paralisados com o que se
vê ao redor: pessoas andam procurando
seu sustento no meio do lixo, com um
olhar firme para o chão, podendo, a qualquer
momento achar algo de interessante,
e só levantam a cabeça para cumprimentar
outra pessoa. Na mão o “gadenhe”,
ferramenta utilizada para auxiliar
a catação, semelhante a um garfo de um
dente só; na outra mão, um saco plástico
ou de nylon para encher de material
coletado e, raramente, usam luva.
A variação dos preços depende
da qualidade do produto, ou seja, se
está limpo vale mais, se está sujo, vale
menos. Por isso, existe uma hierarquia
no processo de catação, tendo os trabalhadores
mais antigos prioridade sobre
os mais novos, na coleta de “mercadorias”
mais limpas e valiosas. Para
um observador mais atento, é possível
perceber a existência de um código de
ética no Lixão do Roger, que é respeitado
por todos.
Existe uma área reservada para
depositar-se o lixo hospitalar, onde há
um buraco feito com trator e onde são
jogados os resíduos. Nesse local, não é
permitido aproximar-se, devido à alta
contaminação provocada por gazes, seringas,
resíduos de cirurgias e amputações.
Mas, quando o trator está quebrado,
os veículos que transportam o lixo
hospitalar despejam os resíduos em qualquer
lugar do Lixão, aumentando o risco
de contaminação dos trabalhadores.
Em 1999, um pequeno grupo de
40 catadores organizou e criou a Associação
dos Trabalhadores do Material
Reciclável do Lixão do Roger (ASTRA-
MARE) onde, com muita dificuldade,
reunia-se uma vez por semana. Em conversas
informais, muitos declaravam não
acreditar naquela associação. Mas, com
a ajuda de religiosos e voluntários da
sociedade civil, estabeleceram uma lista
de reivindicações para apresentar ao
prefeito da Cidade. Algumas delas incluíam
a construção de um galpão para
trabalharem e um melhor acesso a serviços
de saúde.
O movimento cresceu, houve novas
adesões e passeatas foram organizadas.
Agora a associação reivindica melhores
preços dos materiais coletados,
porque, anos atrás, os valores das mercadorias
eram mais altos.
Não é de hoje que se discute a
criação de um aterro sanitário, para a
Região Metropolitana de João Pessoa e
a intensificação da coleta seletiva. Em
2001, foi apresentado um projeto para
remediação do Lixão do Roger, elaborado
pela Empresa Municipal de Limpeza
Urbana – EMLUR. Segundo o projeto,
no período de cinco anos a área será
transformada num “parque ecológico”,
com um “centro de educação ambiental”
e áreas de lazer. A proposta inclui a retirada
do chorume e a eliminação dos
gases por tubulações e, no seu entorno,
será erguida uma barreira de argila.
Entretanto, a EMLUR não revelou como
irá executar o projeto ecológico no Lixão,
e nem como captará os recursos para
esse fim. Após mais de dois anos, desde
o lançamento do projeto, absolutamente
nada foi feito.
Uma única melhoria pode ser constatada,
e que serve à perpetuação do
Lixão naquele local. Foram construídos
dois galpões adaptados com esteiras
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para a separação do lixo recolhido, sendo
empregados alguns dos trabalhadores
cadastrados.
Há mais de dois anos foi feito cadastramento
dos catadores para trabalharem
nos galpões. O critério para a
seleção considerou preferencialmente os
mais antigos, assim como as gestantes e
o número de filhos. O objetivo da Associação
é incluir todos os catadores que
vivem do Lixão, exercendo os direitos
como cidadãos.
Observando o quadro social e de
saúde em que se encontram os “homensurubus”
do Lixão do Roger e, considerando
o conceito de poluição segundo
Grisi (1997), em que o efeito acarretado
pelo procedimento humano de lançar
na Natureza resíduos, dejetos ou qualquer
outro material que alterem as condições
naturais do ambiente e, que contaminam
ou deterioram nossa fonte natural
de recursos, do ar, terra, ou água,
prejudicial ao próprio homem ou a qualquer
ser vivo desejável, e levando em
conta a definição de saúde, segundo a
Organização Mundial de Saúde - FAO
(1975), e a estado de completo bemestar
físico, mental e social, e não apenas
a ausência de enfermidade, pode-se
constatar mais uma vez que os “homensurubus”
são os antropoindicadores da
péssima qualidade de vida e da baixíssima
qualidade ambiental do ambiente insalubre
onde vivem, sob o olhar silencioso
do poder público.
A Prefeitura Municipal de João
Pessoa, através da EMLUR, procura,
timidamente, informar sobre a importância
da coleta seletiva de lixo. Contudo,
esse trabalho de educação ambiental
não é acompanhado de medidas
eficazes para a solução ou mitigação do
problema. Para os “homens-urubus”, a
seleção do lixo no local é uma necessidade
e uma questão de sobrevivência,
o que é evidenciado pela grande concorrência
entre eles próprios e a tentativa
de novos atravessadores, na disputa
pelos materiais de alto valor rejeitados
pela sociedade.
Para uma área nobre, como o
Bairro do Roger, que está junto ao centro
da cidade de João Pessoa, próximo
ao comércio e dos escritórios, deveria
funcionar um centro de transbordo
de resíduos sólidos, devido a sua
proximidade com os bairros emissores.
Com a instalação desse centro de captação,
a EMLUR não acrescentaria
gastos imprevisíveis com combustível
nem tanto com galpões instalados para
a seleção de material reciclável.
A via férrea da Rede Ferroviária
– REFFSA, que margeia o Lixão,
pode ser utilizada para o transporte
dos resíduos excedentes, a fim de serem
processados em uma usina de compostagem
e um incinerador, instalados
na zona rural do município de Santa
Rita, a uma distância aproximada de
12 quilômetros, numa combinasão intermodal
– transporte ferroviário e rodoviário.
Ao invés de soluções como acima
apresentada, a Prefeitura de João Pessoa
desapropriou uma área para instalação
do futuro aterro sanitário. Os impactos
ambientais do referido projeto são
inevitáveis, pois o local escolhido está
situado na bacia dos rios Mambaba-Gramame,
próximos a represa do mesmo
nome, encarregada de fornecer água
para consumo da população de João Pessoa.
Entretanto, qualquer medida nesse
sentido deve passar, obrigatoriamente,
pela criação da Região Metropolitana de
João Pessoa acompanhada de ampla discussão
junto à comunidade, de forma a
proporcionar melhorias na qualidade
ambiental do município, oferecendo condições
dignas às famílias que sobrevivem
da cata do lixo.
B I B L I O G R A F I A
FELLEMBERG, Gunter. Introdução aos Problemas da Poluição
Ambiental. São Paulo: Edusp,1980.
GRISI, Breno M. Glossário de Ecologia e Ciências Ambientais.
João Pessoa: Ed. Universitária/UFPB, 1997.
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