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ENTREVISTA<br />
Bruno Santos <strong>de</strong>scobriu o<br />
po<strong>de</strong>r da musicoterapia,<br />
quando o convidaram para<br />
ensinar música a pessoas<br />
com <strong>de</strong>ficiência. Em Maio,<br />
com apenas 32 anos, assumiu<br />
a regência da banda<br />
Filarmónica Portomosense<br />
Pág 6<br />
AGENDA<br />
Crise dos 40 conta a história<br />
das angústias e dúvidas existenciais<br />
<strong>de</strong> quatro homens que,<br />
ultrapassada a barreira dos 40<br />
anos, se vêem a braços com novos<br />
rumos <strong>de</strong> vida. A peça sobe<br />
ao palco do Cine-teatro da<br />
Nazaré no sábado, pelas 21:45<br />
horas Pág 9<br />
MÚSICA<br />
Uma das mais excêntricas bandas<br />
ciganas <strong>de</strong> metais vai actuar,<br />
hoje, pelas 21:30 horas,<br />
no palco do Teatro José Lúcio<br />
da Silva, em <strong>Leiria</strong>. O conjunto<br />
romeno popularizou-se pela<br />
sua participação em filmes <strong>de</strong><br />
Emir Kusturica<br />
Pág 13<br />
| d | e | s | t | a | c | á | v | e | l |<br />
Poetas do hip-hop mostram-se em <strong>Leiria</strong><br />
“Soldados”<br />
<strong>de</strong> rima afiada<br />
RICARDO GRAÇA<br />
JORNAL DE LEIRIA | EDIÇÃO 1199| 5 DE JULHO DE 2007
| V | I | V | E | R | 2 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007<br />
Abertura<br />
A palavra como arma<br />
Hip hop é a gasosa que me faz andar<br />
É o sol lá em cima à noite é o meu luar<br />
É a razão yo <strong>de</strong> eu estarmos aqui<br />
Hip hop é usar um nome que não estava no<br />
B.I.<br />
Vestir XL usar chapéus ao contrário<br />
Hip Hop é usar palavras que não vêm no<br />
dicionário<br />
É acordar às tantas para fazer um ganda<br />
beat<br />
É copiar os passos <strong>de</strong> dança do Beat Street<br />
Dizer o que mais ninguém diz<br />
É não ter dinheiro mas mesmo assim ser feliz<br />
É ouvir um som e ficar tipo em transe<br />
É uma <strong>de</strong>finição que não está bem ao nosso<br />
alcance<br />
É passar numa rua e <strong>de</strong>ixar lá um tag<br />
Hip hop é <strong>de</strong>safiar o MC que se segue<br />
É modo <strong>de</strong> vida, modo <strong>de</strong> ser, modo <strong>de</strong> estar<br />
Hip hop é o que sou e o que sou vou<br />
continuar...<br />
Boss AC, Sou eu e és tu<br />
Textos: Jacinto Silva Duro<br />
Fotografias: Ricardo Graça<br />
Rico em mensagens interventivas,<br />
opiniões, poemas, <strong>de</strong>sabafos<br />
líricos, poemas e poesia<br />
pura, o hip-hop é um estilo muitas<br />
vezes incompreendido, mas<br />
que tem, em <strong>Leiria</strong> vários talentos<br />
prometedores que preten<strong>de</strong>m<br />
transformar a região num<br />
dos principais pólos <strong>de</strong> criação<br />
musical. O primeiro passo foi o<br />
4 Vertentes.<br />
Na sexta-feira, o auditório<br />
da <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<br />
Português da Juventu<strong>de</strong><br />
(IPJ) acolheu um festival apoiado<br />
pelo JORNAL DE LEIRIA cujo<br />
objectivo era dar a conhecer os<br />
artistas locais e as quatro componentes<br />
do hip-hop: Dj, MC,<br />
graffit e breakdance.<br />
Ser artista do hip-hop é como<br />
diz o rapper português Boss AC,<br />
na sua canção Sou eu e és tu:<br />
“Breakdance, Graffiti, DJ, MC,<br />
Beatbox; streetwear, rimar no m.i.c.;<br />
A discoteca a <strong>de</strong>itar por fora, o<br />
people com as mãos no ar; O DJ<br />
a mixar a pôr a tropa a dançar.”<br />
Este estilo musical que nasceu<br />
nos ghettos negros norteamericanos<br />
como forma <strong>de</strong> contestação,<br />
nos anos 70, do século<br />
XX, usa a palavra para <strong>de</strong> chamar<br />
a atenção para problemas<br />
sociais, pobreza, droga ou criminalida<strong>de</strong>.<br />
Mas também po<strong>de</strong><br />
ser uma porta para a alma do<br />
rapper, poeta urbano, muitas<br />
vezes incompreendido e maldito.<br />
“O hip-hop tem sido mediatizado<br />
da forma mais errada. As<br />
pessoas que estão fora do contexto<br />
e que não percebam nada<br />
do assunto, tomam contacto<br />
com os rappers da MTV, com<br />
os carros, com as morenas, as<br />
jóias, canções <strong>de</strong> amor que mais<br />
se assemelham a assédio sexual,<br />
e com as armas. Automaticamente<br />
vão associar o estilo a<br />
algo violento e superficial e não<br />
a mensagens interventivas, opiniões,<br />
poemas, <strong>de</strong>sabafos líricos,<br />
poemas e poesia pura. É a<br />
primeira impressão e é essa que<br />
fica”, diz XL um dos rappers<br />
que organizou o 4 Vertentes.<br />
CONTESTAÇÃO<br />
AO VIETNAME<br />
Um dos elementos do hip-<br />
-hop é o breakdance, dança <strong>de</strong><br />
estilo livre que nasceu nos Estados<br />
Unidos, nos anos 70, como<br />
contestação à guerra do Vietname.<br />
Um dos movimentos mais<br />
conhecidos, por exemplo, passa<br />
por fazer o pino e simultaneamente<br />
rodopiar sobre a cabeça,<br />
com as pernas estendidas,<br />
mimetizando os helicópteros,<br />
muito utilizados nesse conflito.<br />
Já o rapper é o músico que<br />
fun<strong>de</strong> a figura do Dj (Disc-jokey,<br />
aquele que passa os discos), com<br />
a do Mc (mestre <strong>de</strong> cerimónias).<br />
É um poeta urbano atento aos<br />
temas actuais.<br />
A maior parte das pessoas<br />
associa o graffiti a um qualquer<br />
risco na pare<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong>, com<br />
um nome, <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> amor<br />
a uma Maria ou Joana, ou insultos<br />
à virtu<strong>de</strong> da mãe <strong>de</strong> alguém.<br />
Mas tudo isso não passa <strong>de</strong> riscos<br />
sem nexo. “O graffiti é uma<br />
expressão <strong>de</strong> arte urbana muito<br />
complexa, executada por artistas<br />
talentosos”, explica XL. É a<br />
arte do writter <strong>de</strong> dominar a<br />
lata, com uma única oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> riscar a tela - a pare<strong>de</strong><br />
urbana, sem erros, sem <strong>de</strong>feitos.<br />
A MINHA POESIA<br />
É O MEU ESPELHO<br />
Jóni Silva ou XL (gosta <strong>de</strong><br />
roupas largas), <strong>de</strong>scobriu o hip-<br />
-hop em 2000. “Na sua essência<br />
mais pura, sem a moda”. Interessou-se<br />
pelo estilo e <strong>de</strong>cidiu<br />
seguir a sua vocação <strong>de</strong> rapper.<br />
O esforço compensou e actualmente,<br />
com apenas 20 anos, é<br />
o único artista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> a ter<br />
trabalhos publicados. “Tive sorte”,<br />
diz. Um convite para o festival<br />
Hip-hop stars 2005, catapultou-o<br />
para o palco ao lado<br />
<strong>de</strong> nomes sonantes do hip-hop<br />
como Sam the Kid, Nell Assassin<br />
ou Chullge. Neste momento,<br />
afirma, tem seis álbuns prontos<br />
na gaveta e prepara-se para<br />
editar o seu terceiro disco.<br />
“A minha poesia é o meu espelho.<br />
Sou igual a mim mesmo,<br />
não invento nada. Uso a minha<br />
imaginação para usar recursos<br />
estilísticos” tal como acontece<br />
com outros rappers, o que conta<br />
é a personalida<strong>de</strong>.” Na escola,<br />
umas das suas disciplinas<br />
favoritas era o Português. Adora<br />
a maneira como se po<strong>de</strong>m<br />
construir imagens baseadas na<br />
palavra. Na poesia.<br />
Acima <strong>de</strong> tudo, consi<strong>de</strong>ra-se<br />
um rapper, poeta mo<strong>de</strong>rno, <strong>de</strong>scodificador<br />
das mensagens <strong>de</strong><br />
outros poetas urbanos.<br />
A inspiração no hip-hop vem<br />
do âmago do rapper. Este fala<br />
<strong>de</strong> temas pessoais, <strong>de</strong>sabafos,<br />
opiniões e sugestões para soluções<br />
dos problemas da socieda<strong>de</strong>.<br />
Aos jovens, XL <strong>de</strong>ixa um<br />
conselho: “nunca ponham a car-<br />
Sugestões <strong>de</strong> bons sons:<br />
RAPPERS NACIONAIS<br />
Valete; Dilema, Chullge,<br />
Bob The Ray Chance,<br />
Royalistic<br />
RAPPERS AMERICANOS<br />
Mos <strong>de</strong>f<br />
Talib Quali<br />
Ness<br />
RAPPERS ESPANHOIS<br />
Nach Scratch<br />
Falso Alarma<br />
Jeff Dealema<br />
RAPPERS FRANCESES<br />
Cinic<br />
Hit Bacardi<br />
NTM<br />
AM
4 vertentes<br />
Refrão<br />
Tenho quatro vertentes, mas tenho um só nome,<br />
Sou um movimento urbano que se chama hip-hop,<br />
Breakdance, graffiti, Dj e Mc,<br />
Mantenham-me puro porque foi assim que nasci.<br />
roça à frente dos bois. Tentem<br />
fazer algo bem recheado. Não<br />
apostem em coisas vazias <strong>de</strong><br />
significado.”<br />
O Mc aposta no freestyle e<br />
no punch-line, on<strong>de</strong> se tenta colocar<br />
acima do adversário. Um pouco<br />
como fazia o rapper branco<br />
norte-americano Emminem no filme<br />
8 mile, baseado em episódios<br />
da sua vida. O punch-line po<strong>de</strong> ser<br />
dirigido a alguém ou ser usado<br />
para se auto-promover.<br />
Existe ainda o beef, espécie <strong>de</strong><br />
arma <strong>de</strong> arremesso on<strong>de</strong> o Mc envia<br />
“recados” a outros “Mestres <strong>de</strong> cerimónia”.<br />
Normalmente, tratam-<br />
-se <strong>de</strong> trabalhos gravados e publicados.<br />
A resposta não tarda.<br />
Movimento hip-hop<br />
Mc Breakdance Dj Graffiti<br />
“Mestre <strong>de</strong> cerimónias”,<br />
mais<br />
conhecido por rapper<br />
Única dança do<br />
movimento hip-<br />
-hop. Os dançarinos<br />
são <strong>de</strong>nominados<br />
B-Boys ou<br />
B-Girls<br />
<strong>Leiria</strong> capital do hip-hop<br />
Disc-jokey. Domina<br />
técnicas como<br />
o scratch e beatjugglin,<br />
assim como<br />
a produção dos instrumentais<br />
(beats)<br />
Com o apoio do JOR-<br />
NAL DE LEIRIA, 94FM,<br />
Instituto das Drogas e Toxico<strong>de</strong>pendência,<br />
Tribos<br />
Urbanas, Just Tatoos, Omni<br />
e IPJ, o 4 Vertentes subiu<br />
ao palco do IPJ, na sexta-feira,<br />
pouco passava<br />
das 21:30 horas, com lotação<br />
esgotada.<br />
O evento tinha como<br />
objectivo colocar em evidência<br />
as quatro vertentes<br />
do hip-hop. Imaginado<br />
pelas cabeças <strong>de</strong> quatro<br />
Mcs: os “Mestres <strong>de</strong> cerimónia”<br />
Dark, Friman, MDS<br />
e XL.<br />
Tudo começou com a<br />
i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Friman <strong>de</strong> realizar<br />
um concerto intimista<br />
e reservado no auditório<br />
da <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong><br />
do IPJ. A i<strong>de</strong>ia amadureceu<br />
e evoluiu para<br />
um espectáculo mais sério,<br />
que colocou em evidência<br />
os vários nomes do<br />
hip-hop <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. “Queremos<br />
ser um dos principais<br />
centros <strong>de</strong> divulgação<br />
do estilo em Portugal,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Lisboa, Porto e<br />
Quarteira. Temos artistas<br />
com consistência e qualida<strong>de</strong><br />
em <strong>Leiria</strong>”, explica<br />
XL.<br />
Um crescendo que MDS<br />
consi<strong>de</strong>ra positivo e merecedor<br />
<strong>de</strong> apoio. Razão pela<br />
qual os quatro artistas<br />
resolveram juntar o útil<br />
ao agradável no 4 Vertentes.<br />
Agarraram a oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> mostrar que<br />
o hip-hop, não correspon<strong>de</strong><br />
às danças <strong>de</strong> ginásio,<br />
ou à música que se<br />
escuta na série juvenil<br />
Morangos com açúcar. “Já<br />
ouvi chamar banda <strong>de</strong><br />
hip-hop aos D'zert”, ironiza<br />
o rapper XL.<br />
Dada a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
pessoas que encheram o<br />
auditório do IPJ e a qualida<strong>de</strong><br />
dos Djs, Mcs, B-<br />
boys, B-girls e writters,<br />
agora a aposta da organização<br />
é conseguir<br />
transformar o 4 Vertentes<br />
num festival anual.<br />
Desta vez, ao ar livre,<br />
com edição <strong>de</strong> DVDs e<br />
Cds com os temas escutados<br />
no evento.<br />
Componente artística<br />
visual do<br />
movimentio hip-<br />
-hop. Os graffiti<br />
não são qualquer<br />
rabisco, fruto do<br />
spray <strong>de</strong> uma lata<br />
<strong>de</strong> tinta, mas sim<br />
<strong>de</strong> uma criação<br />
complexa que é<br />
consi<strong>de</strong>rada arte<br />
Vim dos bairros mais duros, mais fodidos e brutos,<br />
Nos Estados Unidos comecei a dar os meus frutos,<br />
Anos 70, século vinte, em plena esquina,<br />
Juntei toda a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervir numa batida.<br />
Sou a <strong>de</strong>núncia dos podres da socieda<strong>de</strong>,<br />
Sou o sindicato das classes mais baixas da cida<strong>de</strong>,<br />
Tenho quatro formas diferentes para me expressar,<br />
4 soldados competentes com quem posso batalhar.<br />
Writer, <strong>de</strong>senhador urbano, dá a vida a pare<strong>de</strong>s mortas,<br />
Faz da cida<strong>de</strong> a galeria das suas obras,<br />
Van Gogh dos nossos tempos, no cimento ataca,<br />
Perseguido por trocar o pincel por lata.<br />
Mc, sentinela urbano, contador <strong>de</strong> histórias,<br />
Batalhas verbais com <strong>de</strong>rrotas e vitórias,<br />
Rei do vocabulário, discursa para massas,<br />
Interventivo pensador, <strong>de</strong>scobridor <strong>de</strong> farsas.<br />
B-Boy, ginasta urbano, proezas mortais,<br />
Mestre <strong>de</strong> todos os movimentos corporais,<br />
Mente sã em corpo são, breakdance na área,<br />
Exercício físico numa competição diária.<br />
Dj, rei das batidas urbanas,<br />
Põe o vinil no play para a cabeça que abanas,<br />
Movimenta multidões,<br />
Scratch em 33-45 rotações.<br />
XL (Tema criado para o Festival 4 Vertentes<br />
e que explica a essência do hip-hop)<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007<br />
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| V | I | V | E | R | 4 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007<br />
RICARDO GRAÇA<br />
MARIA DORES ESCADA é a<br />
nova presi<strong>de</strong>nte do Rotary Clube<br />
<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, suce<strong>de</strong>ndo ao empresário<br />
Jaime da Ponte. A cerimónia<br />
<strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> funções<br />
realizou-se no dia 28, numa<br />
cerimónia on<strong>de</strong> a instituição fez<br />
a entrega <strong>de</strong> donativos a várias<br />
associações do concelho.<br />
JOSÉ CARLOS MATIAS, presi<strong>de</strong>nte<br />
da Junta <strong>de</strong> Freguesia dos<br />
Parceiros, propôs um voto <strong>de</strong> pesar,<br />
na última reunião da Assembleia<br />
Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (AML), pela<br />
morte <strong>de</strong> António Costa Santos,<br />
ex-presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia<br />
da Maceira entre 1994 e<br />
1997, em Maio, na sequência <strong>de</strong><br />
um aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trabalho. O autarca<br />
referiu-se a Costa Santos como<br />
um “homem afável e sério”. A proposta<br />
foi aprovada por unanimida<strong>de</strong><br />
e, por sugestão <strong>de</strong> Manuel<br />
Antunes, presi<strong>de</strong>nte da AML, os<br />
elementos da AML estiveram 30<br />
segundos em silêncio.<br />
▼<br />
Pessoas<br />
ANTÓNIO MARTO, bispo <strong>de</strong><br />
<strong>Leiria</strong>-Fátima, completou, no<br />
passado dia 25, um ano à frente<br />
da diocese. Durante este período,<br />
o prelado tem <strong>de</strong>dicado parte<br />
importante do seu tempo a<br />
conhecer melhor a diocese. Nesse<br />
sentido, fez cerca <strong>de</strong> 400<br />
audiências, presidiu a mais <strong>de</strong><br />
170 celebrações, entre as quais<br />
a peregrinação do 13 <strong>de</strong> Maio<br />
em Fátima, e realizou perto <strong>de</strong><br />
100 visitas a paróquias, movimentos<br />
e serviços diocesanos.<br />
ANA MARIA GAGEIRO, responsável<br />
pela estação <strong>de</strong> correios<br />
do Arrabal, <strong>Leiria</strong>, recebeu recentemente<br />
o prémio referente à primeira<br />
classificação obtida pelo<br />
estabelecimento, no âmbito do<br />
programa <strong>de</strong> reconhecimento da<br />
Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço ao Cliente, promovido<br />
pelos CTT. O posto do<br />
Arrabal obteve o primeiro lugar<br />
na categoria estações tipo B, que<br />
abrange os espaços com menor<br />
volume <strong>de</strong> negócios. Com os prémios,<br />
os CTT preten<strong>de</strong>m <strong>de</strong>stacar<br />
as equipas que mais contribuíram<br />
para os objectivos propostos<br />
durante o primeiro trimestre <strong>de</strong><br />
2007.<br />
DR<br />
PEDRO JORGE SANTOS recebeu o prémio<br />
Mobis Comercial na sétima gala promovida<br />
pela publicação Mobiliário em Notícia,<br />
que teve lugar sábado. O profissional<br />
da empresa Cortimóveis, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, ficou<br />
FERNANDO FIALHO (ao centro)<br />
foi confirmado domingo<br />
como comandante dos Bombeiros<br />
Voluntários da Benedita, cargo<br />
que <strong>de</strong>sempenhava há vários<br />
meses interinamente, <strong>de</strong>pois da<br />
saída <strong>de</strong> Carlos Guerra para ocupar<br />
as funções <strong>de</strong> segundo comandante<br />
do Centro Distrital <strong>de</strong> Operações<br />
<strong>de</strong> Socorro. A restante<br />
estrutura <strong>de</strong> comando será composta<br />
por António Paulo, que<br />
passa a segundo comandante,<br />
enquanto Luís Felizardo fica como<br />
adjunto <strong>de</strong> comando.<br />
▼<br />
DR<br />
▼<br />
Gala da associação Portuguesa <strong>de</strong> Comércio Mobiliário<br />
Cortimóveis e Teresa João Interiores<br />
distinguidas<br />
DR<br />
MARTIM BORGES, antigo vice-<br />
-presi<strong>de</strong>nte e ex-secretário geral<br />
do CDS-PP, foi convidado para<br />
li<strong>de</strong>rar a Comissão Política Concelhia<br />
<strong>de</strong> Ourém, estrutura partidária<br />
que tem eleições marcadas<br />
para o dia 12. O convite partiu<br />
<strong>de</strong> vários militantes, entre os quais<br />
a actual presi<strong>de</strong>nte da Concelhia,<br />
na sequência do pedido feito por<br />
Martim Borges para transferir a<br />
sua filiação partidária para Ourém.<br />
▼<br />
TELMO FERNANDES, docente<br />
do Departamento <strong>de</strong> Engenharia<br />
Electrotécnica na Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Tecnologia e<br />
▼<br />
Gestão, concluiu recentemente<br />
o seu doutoramento em Engenharia<br />
Electrotécnica, com a<br />
tese intitulada A discrete RET<br />
mo<strong>de</strong>l for micro- and millimetre<br />
wave propagation through<br />
vegetation, na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Glamorgan, Reino Unido em<br />
colaboração com o Instituto<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. A tese<br />
apresenta “um mo<strong>de</strong>lo que permite<br />
prever o comportamento<br />
das ondas rádio <strong>de</strong> muito alta<br />
frequência ao atravessarem as<br />
florestas”, explica um comunicado<br />
da ESTG. Através <strong>de</strong>sse<br />
estudo será possível aos operadores<br />
<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s móveis prever se<br />
os seus serviços funcionarão em<br />
zonas <strong>de</strong>nsamente arborizadas.<br />
JOÃO CUNHA e LUÍSA SIL-<br />
VA foram os vencedores do Concurso<br />
<strong>de</strong> Fotografia Pêra Rocha<br />
e o Oeste, promovido pela Associação<br />
Nacional <strong>de</strong> Produtores<br />
<strong>de</strong> Pêra Rocha (ANPPR). No<br />
total, concorreram 91 trabalhos<br />
<strong>de</strong> fotógrafos amadores e profissionais<br />
<strong>de</strong> todo o País, tendo<br />
<strong>de</strong>pois sido seleccionadas 40<br />
fotos finalistas. As imagens captadas,<br />
apesar <strong>de</strong> não terem que<br />
ser especificamente do fruto ou<br />
do pomar <strong>de</strong> Pêra Rocha, tinham<br />
que estar relacionadas directa<br />
ou indirectamente com este fruto<br />
e com o Oeste. João Cunha<br />
(com a fotografia em baixo)<br />
ganhou uma viagem <strong>de</strong> três dias<br />
▼<br />
surpreendido com o galardão e agra<strong>de</strong>ceu<br />
a todos quantos o têm ajudado no <strong>de</strong>sempenho<br />
das suas tarefas. Este foi o único<br />
premiado da região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, numa categoria<br />
(comercial) que resulta da escolha<br />
directa da organização. Das quatro empresas<br />
da região finalistas em diversas categorias<br />
(Balbino & Faustino, Filipe & Henriques,<br />
Materlis e Lustrarte) nenhuma<br />
conseguiu vencer. O Prémio Mobis visa<br />
distinguir e premiar o que <strong>de</strong> melhor se faz<br />
em Portugal no sector do mobiliário. A<br />
gala, realizada no Casino Estoril, foi aproveitada<br />
pela Associação Portuguesa <strong>de</strong><br />
Comércio Mobiliário, parceira do evento,<br />
para entregar a Etiqueta <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> a 34<br />
lojas. A única da região premiada com esta<br />
insígnia foi a Teresa João Interiores, do<br />
concelho <strong>de</strong> Alcobaça, da qual é sócio JOSÉ<br />
ALBERTO PESCADA (foto da direita),<br />
que tomou posse recentemente como<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta associação. A Etiqueta<br />
<strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> insere-se no projecto<br />
Loja <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> e distingue os lojistas<br />
que observem os parâmetros <strong>de</strong> excelência<br />
no atendimento, cumprimento<br />
<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s financeiras e fiscais<br />
e assumam um política coerente<br />
<strong>de</strong> marketing.<br />
DR<br />
ao Funchal para duas pessoas,<br />
Luísa Silva recebeu um I do<br />
Hotel Marriot (Praia d’el Rey),<br />
composto por duas noites <strong>de</strong><br />
estadia consecutiva em quarto<br />
duplo, para duas pessoas.<br />
MÁRIO RUI PEDRAS, padre<br />
na paróquia <strong>de</strong> São Nicolau, em<br />
Lisboa vai ser homenageado no<br />
dia 15, em Óbidos, on<strong>de</strong> nasceu<br />
há 54 anos. As cerimónias,<br />
que preten<strong>de</strong> assinalar os 25<br />
anos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação sacerdotal<br />
do pároco, começam às 12 horas,<br />
com a celebração <strong>de</strong> uma missa<br />
na Igreja <strong>de</strong> São Pedro, seguindo-se<br />
<strong>de</strong>pois um almoço <strong>de</strong><br />
homenagem na Albergaria Josefa<br />
<strong>de</strong> Óbidos.<br />
▼<br />
ANTÓNIO BARROCA, administrador<br />
do Grupo Lena, recebeu<br />
sábado o Prémio Personalida<strong>de</strong><br />
atribuído pelo Conselho<br />
Empresarial do Centro/Câmara<br />
<strong>de</strong> Comércio e Indústria do Centro<br />
(CEC/CCIC) àquele grupo <strong>de</strong><br />
empresas. A entrega do galardão<br />
aconteceu durante a primeira<br />
gala do CEC/CCIC, on<strong>de</strong><br />
foram distinguidas oito empresas<br />
e duas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> negócio da
egião. Além do Grupo Lena, a<br />
organização premiou a Distrim,<br />
empresa <strong>de</strong> prototipagem rápida<br />
da Marinha Gran<strong>de</strong>, a ISA e<br />
a CUF, com o galardão <strong>de</strong> melhor<br />
prática <strong>de</strong> gestão/inovação. A<br />
Lanidor, Martifel e Paulo Oliveira<br />
receberam a distinção <strong>de</strong><br />
melhor prática <strong>de</strong> gestão/internacionalização.<br />
A Nokia Siemens<br />
foi premiada pelo melhor<br />
investimento estrangeiro. Para<br />
promover a inovação e o<br />
empreen<strong>de</strong>dorismo, a estrutura<br />
empresarial lançou um concurso<br />
<strong>de</strong> novas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> negócio.<br />
A Ifoodtech e Gluv ganharam o<br />
primeiro e segundo prémio, respectivamente.<br />
Na secção <strong>de</strong><br />
melhor prática interna, o prémio<br />
foi para a Comev.<br />
MARIA DOS ANJOS BEJA<br />
CARVALHO, antiga jornalista<br />
do Notícias das Caldas e ex-proprietária<br />
do Região das Caldas,<br />
faleceu aos 49 anos, vítima <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral. Nos<br />
últimos anos estava ligada à<br />
indústria tipográfica, trabalhando<br />
no Printoeste-Artes Gráficas, em<br />
Caldas da Rainha.<br />
MANUEL MATIAS, professor<br />
natural <strong>de</strong> Pombal, é o mais<br />
recente presi<strong>de</strong>nte do Lions Clube<br />
Marquês <strong>de</strong> Pombal. Substitui<br />
o empresário Avelino das<br />
Neves António. Na cerimónia,<br />
que <strong>de</strong>correu na semana passada,<br />
a<strong>de</strong>riram ao Lions Carlos<br />
Mota Carvalho e José Grilo,<br />
ambos da freguesia da Guia.<br />
JOÃO BOITA, gerente da<br />
Hugal, empresa <strong>de</strong> calçado da<br />
Benedita, Alcobaça, foi reeleito<br />
a semana passada para o Conselho<br />
Fiscal da Associação Portuguesa<br />
dos Industriais <strong>de</strong> Calçado,<br />
Componentes e Artigos <strong>de</strong><br />
Pele e seus Sucedâneos (APPI-<br />
CAPS). À frente da Direcção <strong>de</strong>sta<br />
estrutura mantém-se Fortunato<br />
Oliveira Fre<strong>de</strong>rico, administrador<br />
da Kyaia.<br />
JUSTINO DOS SANTOS PIN-<br />
TO é o novo director regional<br />
da Economia do Centro. O economista<br />
substituiu Francisco<br />
Pegado na quarta-feira, que<br />
regressa ao IAPMEI, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
ter terminado a sua comissão <strong>de</strong><br />
serviço <strong>de</strong> seis anos, na Direcção<br />
Regional <strong>de</strong> Economia do<br />
Centro.<br />
LURDES FINO foi uma das<br />
pessoas que receberam a semana<br />
passada diplomas <strong>de</strong> novos<br />
sócios atribuídos pela associação<br />
DR<br />
▼<br />
empresarial Nerlei. A empresária<br />
é sócia da Crivila, empresa <strong>de</strong><br />
produção <strong>de</strong> plantas da Batalha.<br />
Na ocasião foram ainda entregues<br />
os diplomas aos representantes<br />
da Lindíssima, Aca<strong>de</strong>mia<br />
dos Sabichões e Brincalhões, Leiritrónica,<br />
Dehora Indústria <strong>de</strong><br />
Calçado, Lizmarkt Comunicação<br />
e Marketing, Olisoft Soluções<br />
Informáticas, Mol<strong>de</strong>mba Mol<strong>de</strong>s,<br />
JL Neves, Clínica Médico-<strong>de</strong>ntária<br />
Dr. Vítor Moreira, VCI Vasco<br />
Comércio Internacional, Dreambyte,<br />
Descobreventos, Organizações<br />
Biscana e Meneses SGPS.<br />
RUI ANTUNES é o novo presi<strong>de</strong>nte<br />
do Conselho Directivo da<br />
| Pessoalíssimo|<br />
DR<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong><br />
Coimbra (ESEC), suce<strong>de</strong>ndo a a<br />
João Orvalho, que ocupava o cargo<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004. No discurso<br />
<strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> posse, citado<br />
pelo jornal As Beiras, Rui Antunes<br />
prometeu dar “um novo rumo”<br />
à ESEC, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo que o futuro<br />
da instituição “não passa só pelas<br />
licenciaturas, passa também pelos<br />
mestrados”. Por isso, afirma que a<br />
“apresentação <strong>de</strong> cursos para mestrado”<br />
é “um passo importante e<br />
tem que ser dado agora”. O responsável<br />
preten<strong>de</strong> também que “a<br />
escola seja organizada em <strong>de</strong>partamentos<br />
com uma orgânica diferente<br />
do actual” e recorda que “o<br />
Conselho Científico já <strong>de</strong>u o primeiro<br />
passo” nesse sentido, com<br />
a criação <strong>de</strong> três <strong>de</strong>partamentos.<br />
ALFREDO MARQUES, presi<strong>de</strong>nte<br />
da Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação<br />
e Desenvolvimento da<br />
Região Centro, foi entronizado<br />
como “confra<strong>de</strong> <strong>de</strong> honra”<br />
da Confraria do Queijo Rabaçal.<br />
Na cerimónia que <strong>de</strong>correu<br />
em Abiul, Pombal, foram também<br />
admitidos o presi<strong>de</strong>nte da<br />
Caixa <strong>de</strong> Crédito Agrícola <strong>de</strong><br />
Pombal, Diamantino Leal, e<br />
António Carrasqueira, presi<strong>de</strong>nte<br />
da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />
Abiúl, Pombal.<br />
▼<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 5 |<br />
Mirone atrasado<br />
O <strong>de</strong>spiste <strong>de</strong> um camião no IC2, em<br />
<strong>Leiria</strong>, tornou-se num ponto <strong>de</strong> atracção<br />
para <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> mirones que se<br />
concentraram em cima do viaduto dos<br />
Marinheiros para acompanhar in locco<br />
as operações dos bombeiros. Quando<br />
a polícia tinha finalmente isolado<br />
a ponte, eis que aparece um mirone<br />
atrasado. Inconformado com o facto<br />
<strong>de</strong> não po<strong>de</strong>r ver o local do aci<strong>de</strong>nte,<br />
o homem apelou ao sentimento do<br />
agente. "Deixe-me só espreitar o camião",<br />
pediu. O polícia retorquiu, com simpatia:<br />
"Vá lá ver ao canto, mas rapidamente".<br />
Missão cumprida, terá pensado<br />
o homem.<br />
RICARDO GRAÇA<br />
Jogadores levam a<strong>de</strong>ptos<br />
às lágrimas<br />
A equipa profissional do União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> surpreen<strong>de</strong>u<br />
um casal <strong>de</strong> a<strong>de</strong>ptos com uma sentida homenagem. Vítor<br />
e Conceição Duarte acompanham os jogadores há algum<br />
tempo e, faça chuva ou sol, não arredam pé do Estádio<br />
Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> até o autocarro que transporta a equipa<br />
chegar, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mais uma jornada futebolística. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />
do resultado obtido, os aplausos são sempre<br />
dirigidos àqueles que representam a cida<strong>de</strong> do Lis. Na<br />
apresentação da equipa, os jogadores levantaram-se para<br />
um longo aplauso <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento pelo apoio prestado.<br />
O casal teve dificulda<strong>de</strong> em conter as lágrimas, mas mostrou<br />
a <strong>Leiria</strong> que ainda há quem acredite no União.<br />
ALEXANDRA BARATA<br />
Agitação<br />
antes<br />
das férias<br />
Os elementos da Assembleia Municipal<br />
<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (AML) estiveram bastante<br />
irrequietos na última reunião<br />
antes das férias. Manuel Antunes,<br />
presi<strong>de</strong>nte da AML, ainda tentou<br />
pôr or<strong>de</strong>m na sala, batendo com a<br />
caneta na garrafa. Mas se aos primeiros<br />
toques os <strong>de</strong>putados baixaram<br />
o tom, as advertências seguintes<br />
pouco efeito surtiram. Talvez por<br />
ser precisamente a última sessão,<br />
Manuel Antunes parece ter-se conformado,<br />
sobretudo <strong>de</strong>vido ao adiantado<br />
da hora...<br />
RICARDO GRAÇA
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 6 |<br />
Entrevista<br />
Tem feito formação em musicoterapia.<br />
Como surgiu o seu interesse<br />
por essa área?<br />
A minha experiência com a<br />
musicoterapia começou há quatro<br />
anos, quando me convidaram para<br />
dar aulas <strong>de</strong> música a pessoas com<br />
<strong>de</strong>ficiência na Malveira, Mafra.<br />
Quando cheguei, <strong>de</strong>parei-me com<br />
situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência graves.<br />
Fiquei um pouco chocado, porque<br />
não estava preparado. Mas não me<br />
quiseram mandar embora. Tirei<br />
várias cursos, com alguns dos melhores<br />
musicoterapeutas do mundo.<br />
Tem sido extremamente gratificante<br />
ver a evolução daquelas pessoas.<br />
Através do som, é possível<br />
tirar muito <strong>de</strong>ssas pessoas. Não se<br />
lhes ensina música, mas conseguese<br />
que elas reajam aos sons.<br />
A música po<strong>de</strong> ser uma boa<br />
terapia?<br />
Os sons entram pela pessoa <strong>de</strong>ntro.<br />
Po<strong>de</strong> rejeitar-se a comida ou a<br />
bebida, mas não há como rejeitar<br />
os sons. Através da música alcançam-se<br />
alguns pequenos/gran<strong>de</strong>s<br />
milagres.<br />
Da sua experiência com a musicoterapia,<br />
houve algum caso que<br />
o marcasse?<br />
Estou a acompanhar um paciente<br />
viciado em papeis. A comer, a<br />
tomar banho ou na cama, por exemplo,<br />
tem <strong>de</strong> ter sempre um papel<br />
na mão. Na minha aula, coloca os<br />
papeis em cima <strong>de</strong> uma prateleira<br />
e só pega neles quando a sessão<br />
termina. Não fui eu que lhe impus<br />
nada. Com os sons, ele <strong>de</strong>sinteressa-se<br />
dos papeis.<br />
Assumiu recentemente a regência<br />
da Banda Filarmónica Portomosense,<br />
uma das mais antigas<br />
do País. Qual a importância<br />
das bandas na formação dos<br />
jovens?<br />
São muito importantes, não só<br />
ao nível da formação musical, mas<br />
também no aspecto humano. Incute-lhes<br />
regras e sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>.<br />
O trabalhar o som permite<br />
<strong>de</strong>senvolver a parte intelectual.<br />
Por isso, quanto mais cedo for a<br />
iniciação da musical, melhores serão<br />
os resultados.<br />
Consi<strong>de</strong>ra que é atribuído o<br />
<strong>de</strong>vido valor às filarmónicas?<br />
Por vezes não. Há comissões <strong>de</strong><br />
festas que nos pe<strong>de</strong>m as coisas mais<br />
<strong>de</strong>scabidas. Sugerem-nos que não<br />
levemos os elementos todos. Interessa-lhes<br />
é colocar a banda a fazer<br />
Bruno Santos, maestro e músico<br />
“Através da música alcançam-se<br />
alguns pequenos/gran<strong>de</strong>s milagres”<br />
Tem feito a sua carreira musical em bandas filarmónicas e orquestras ligeiras, como maestro e<br />
executante <strong>de</strong> saxofone. Há quatro anos, Bruno Santos, <strong>de</strong>scobriu o po<strong>de</strong>r da musicoterapia,<br />
quando o convidaram para dar música a pessoas com <strong>de</strong>ficiência, uma área que consi<strong>de</strong>ra<br />
bastante gratificante pelos “pequenos/gran<strong>de</strong>s milagres” que os sons exercem<br />
nesses alunos. Em Maio último, com apensas 32 anos, assumiu a regência<br />
da Banda Filarmónica Portomosense.<br />
MARIA ANABELA SILVA<br />
Natural <strong>de</strong> Alcobaça, Bruno Santos, 32<br />
anos, iniciou a sua formação musical aos 14,<br />
quando a Associação Recreativa da Boavista<br />
criou uma escola <strong>de</strong> música. Passou <strong>de</strong>pois<br />
para a Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Maiorguense,<br />
como executante <strong>de</strong> saxofone. Frequentou o<br />
curso <strong>de</strong> saxofone do Orfeão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e várias<br />
acções <strong>de</strong> aperfeiçoamento <strong>de</strong>sse instrumento.<br />
Como regente, fez o curso <strong>de</strong> direcção <strong>de</strong> grupos<br />
instrumentais orientado por Robert Houliban<br />
e tem vindo a participar em acções <strong>de</strong><br />
um peditório. Por vezes, nem querem<br />
concerto. Mas a situação já foi<br />
pior. Hoje há um maior interesse<br />
pelas filarmónicas. No Norte do<br />
País, por exemplo, a banda tem <strong>de</strong><br />
tocar até à meia-noite. Quem faz<br />
o baile é a banda.<br />
Há dificulda<strong>de</strong>s em recrutar<br />
jovens para as bandas?<br />
Hoje é mais fácil. Está a assistir-se<br />
a um gran<strong>de</strong> rejuvenescimento<br />
das filarmónicas. Na banda<br />
<strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós, por exemplo,<br />
não há elementos com mais <strong>de</strong> 50<br />
anos. Antigamente, as bandas eram<br />
compostas por pessoas <strong>de</strong> mais ida<strong>de</strong><br />
e tinham reportórios muito limitados.<br />
Hoje, são muito mais diversificados<br />
e com peças mais mo<strong>de</strong>rnas,<br />
que dão mais prazer aos jovens.<br />
Que concerto mais o marcou?<br />
Lembro-me <strong>de</strong> um, quando a<br />
Orquestra Ligeira do Juncal tocou<br />
em S. Bernardo, em Aveiro. Houve<br />
uma reacção estética do público.<br />
Estávamos a receber indicações da<br />
organização para sairmos do palco<br />
e as pessoas a aplaudirem-nos <strong>de</strong> pé<br />
e a pedirem para ficarmos. Sentimo-<br />
-nos umas estrelas.<br />
Gosta mais <strong>de</strong> fazer regência<br />
ou <strong>de</strong> tocar?<br />
O tocar <strong>de</strong>sanuvia-me. Fui para<br />
a regência pela força dos convites<br />
que me foram fazendo. Mas não<br />
quero <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> tocar. Todos os<br />
maestros <strong>de</strong>viam tocar, para sentirem<br />
o que se sente do outro lado.<br />
Mas há quem se recuse a fazê-lo.<br />
Dá formação a crianças e<br />
adultos. Qual a ida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada<br />
para começar a apren<strong>de</strong>r<br />
música?<br />
Quando se nasce. Aliás, ainda<br />
na barriga da mãe, já se po<strong>de</strong><br />
trabalhar música com o bebé.<br />
Isso é muito benéfico a nível<br />
intelectual. A única forma <strong>de</strong><br />
usar algumas das partes do cérebro,<br />
que normalmente não são<br />
utilizadas, é através da música.<br />
Mas para ter efeito, esse trabalho<br />
<strong>de</strong>ve começar nos primeiros<br />
<strong>de</strong>z/12 anos <strong>de</strong> vida.<br />
Maria Anabela Silva<br />
O maestro que não dispensa o saxofone<br />
formação na área da musicoterapia, com<br />
“alguns dos melhores especialistas da Europa,<br />
como Gabriela Rodriguez Gil, Carla Almeida,<br />
Susana Gutierrez, Armando Nanim, Alejandro<br />
Novoa, entre outros”. Foi fundador<br />
das Orquestras Juvenil da Boavista e Ligeira<br />
do Juncal, da Banda Filarmónica <strong>de</strong> Santa<br />
Cecília (Juncal) e das Escolas <strong>de</strong> Música das<br />
Pedreiras e da Cabeça Veada e do Grupo Coral<br />
<strong>de</strong> S. Miguel, no concelho <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós.<br />
Além <strong>de</strong> maestro na Banda Filarmónica Portomosense,<br />
cargo que assumiu em Maio último,<br />
é regente titular das Orquestras Juvenis<br />
do Juncal e das Pedreiras e do Grupo Coral<br />
<strong>de</strong> S. Miguel, no Juncal, e professor <strong>de</strong> música<br />
em várias escolas da especialida<strong>de</strong> e em<br />
infantários e estabelecimentos <strong>de</strong> ensino do<br />
1º ciclo, no âmbito das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento<br />
curricular. Diz-se um “bom consumidor<br />
<strong>de</strong> música”, porque ouve um pouco<br />
<strong>de</strong> tudo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o jazz, fado, pop, rock até<br />
às músicas ligeira e clássica.
Agenda<br />
Histórias <strong>de</strong> sempre<br />
Era uma vez...<br />
em Pombal<br />
A Biblioteca Municipal <strong>de</strong><br />
Pombal promove uma noite <strong>de</strong><br />
contos, intitulada Era uma vez..,<br />
com o contador <strong>de</strong> histórias<br />
António Fontinha, amanhã,<br />
pelas 21:30 horas. António Fontinha<br />
formou-se como actor no<br />
teatro (1986–1989). Começou<br />
a contar histórias em 1992. Profissionalmente,<br />
trocou a carreira<br />
<strong>de</strong> actor pela <strong>de</strong> contador<br />
<strong>de</strong> contos populares, em 1995,<br />
e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, tem vindo a calcorrear<br />
todo o País com as suas<br />
recriações <strong>de</strong> temas da tradição<br />
oral portuguesa. Foi convidado<br />
<strong>de</strong> Encontros <strong>de</strong> Contadores<br />
<strong>de</strong> Espanha e Portugal e<br />
actuou nas Repúblicas <strong>de</strong> S.<br />
Tomé e Príncipe e Cabo Ver<strong>de</strong>.<br />
Participou nos encontros <strong>de</strong> teatro<br />
Mixórdia (Teatro do Século),<br />
Tramóias cem meninos com<br />
estrela (CCB) e foi responsável<br />
pelos espectáculos <strong>de</strong> contadores<br />
Primavera 97 (Teatro da<br />
●<br />
|quinta|<br />
05<br />
O Cine-<br />
-teatro <strong>de</strong><br />
Alcobaça<br />
abre hoje<br />
as suas<br />
portas à<br />
comunida<strong>de</strong><br />
para<br />
uma visita guiada, entre as<br />
16 e as 17 horas. A entrada<br />
é gratuita, mas está<br />
limitada a 20 pessoas, pelo<br />
que <strong>de</strong>vem ser feitas inscrições<br />
prévias pelos telefones<br />
262 580 885 ou 262<br />
580 890<br />
A Praça Mouzinho <strong>de</strong><br />
Albuquerque, na Batalha,<br />
recebe até domingo a sexta<br />
edição da Feira do Livro<br />
e do Jogo, promovida pela<br />
Biblioteca Municipal da<br />
Batalha. O evento contará<br />
com a participação das<br />
principais editoras do País,<br />
bem como com uma forte<br />
componente <strong>de</strong> animação<br />
<strong>de</strong> rua, com diversos apontamentos<br />
<strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> rua<br />
e animações. A feira po<strong>de</strong><br />
ser visitada, hoje e amanhã,<br />
das 16 às 23 horas, e<br />
no sábado e domingo das<br />
12:30 às 23 horas<br />
●<br />
|sexta|<br />
06<br />
O Teatro<br />
Miguel<br />
Franco, em<br />
<strong>Leiria</strong>, acolhe,<br />
pelas<br />
21:30 horas<br />
um recital<br />
<strong>de</strong> música<br />
DR<br />
Trinda<strong>de</strong>) e na Noite <strong>de</strong> Contadores<br />
(Citemor 97). Colaborou<br />
▼<br />
<strong>de</strong> câmara que inclui<br />
peças <strong>de</strong> Jindrich Feld,<br />
compositor checo, <strong>de</strong> Otar<br />
Taktakishivili, compositor<br />
georgiano, e Aaron<br />
Copland, compositor americano.<br />
O espectáculo terá<br />
ainda uma peça <strong>de</strong> Pedro<br />
Faria Gomes, jovem compositor<br />
português. As<br />
peças serão executadas<br />
por Sílvia Cancela, na flauta<br />
e Ana Marques, no piano.<br />
com Ângelo Torres nos Serões<br />
<strong>de</strong> contos do bar da Biblioteca<br />
O bar Clinic, em Alcobaça,<br />
recebe a partir das 23:30<br />
horas os artistas e canções<br />
<strong>de</strong> Verão escolhidas pelos<br />
Gift. X-Wife, Loto, Gomo,<br />
The Room 74, The Gift e<br />
Slimmy sobem ao palco do<br />
bar mais famoso da região<br />
<strong>de</strong> Cister. São seis bandas<br />
e três músicas mais uma<br />
versão veraniana. Em palco,<br />
a banda <strong>de</strong> Sónia Tavares<br />
e companhia mostrará<br />
a sua vertente mais dançável.<br />
●<br />
|sábado|<br />
07<br />
A discoteca<br />
Palace Kiay,<br />
em Meirinhas,<br />
Pombal, continua<br />
a promover<br />
o seu<br />
mais recente<br />
espaço <strong>de</strong><br />
diversão nocturna. Le<br />
Cabaret está voltado para<br />
espectáculos com uma<br />
dimensão mais intimista<br />
como a stand up comedy<br />
Pelas 21:30 horas, a Praça<br />
Afonso Lopes Vieira, em S.<br />
Pedro <strong>de</strong> Moel, acolhe um<br />
espectáculo com o grupo<br />
cubano <strong>de</strong> baile Roda <strong>de</strong><br />
Casino <strong>de</strong> Songo La Maya.<br />
Este grupo <strong>de</strong> baile é constituído<br />
por artistas amadores,<br />
entre eles um professor<br />
<strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s físicas,<br />
uma tabaqueira e estudantes<br />
universitários.<br />
●<br />
|domingo|<br />
08<br />
A sexta Mostra<br />
<strong>de</strong> Artes<br />
Plásticas <strong>de</strong><br />
artistas do<br />
concelho <strong>de</strong><br />
Porto <strong>de</strong><br />
Mós, está ▼<br />
Municipal <strong>de</strong> Beja, entre tantas<br />
outras iniciativas.<br />
patente no castelo da vila,<br />
até 15 <strong>de</strong> Julho, no âmbito<br />
do projecto Castelarte.<br />
Todos os domingos,<br />
até ao último fim-<strong>de</strong>semana<br />
<strong>de</strong> Outubro, o<br />
Santuário <strong>de</strong> Fátima acolhe,<br />
entre as 16:45 e as<br />
17:15 horas, um concerto<br />
▼<br />
<strong>de</strong> órgão <strong>de</strong> tubos, pelo<br />
organista titular do Santuário,<br />
Nicholas Roger.<br />
●<br />
|terça|<br />
10<br />
O Teatro<br />
Miguel<br />
Franco, em<br />
<strong>Leiria</strong>,<br />
recebe a<br />
Frysk Fanfarre<br />
Orquestra,<br />
pelas 21:30 horas. Constituída<br />
por 60 elementos<br />
oriundos da região <strong>de</strong><br />
Friesland, na Holanda. As<br />
ida<strong>de</strong>s dos seus elementos<br />
varia entre os 14 e os 40<br />
anos. Ao mesmo tempo,<br />
sobe ao palco a Orquestra<br />
<strong>de</strong> Sopros do Orfeão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,<br />
que tem como maestro<br />
titular Alberto Roque. A<br />
entrada é livre, mas limitada<br />
à lotação da sala<br />
▼<br />
| V | I | V | E | R | 7 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 8 |<br />
DR<br />
Agenda<br />
Exposições<br />
Celenterados coraliários (corais),<br />
moluscos gastrópo<strong>de</strong>s (búzios),<br />
moluscos bivalves (grupo <strong>de</strong><br />
invertebrados a que pertencem<br />
os actuais berbigões e as amêijoas),<br />
equino<strong>de</strong>rmes aquinói<strong>de</strong>s<br />
(ouriços-do-mar) e fósseis <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> outros animais pré-<br />
-históricos da era Mezozóica são<br />
as estrelas <strong>de</strong> uma exposição<br />
patente nas salas 1 e 2 da Casa-<br />
-Museu do Centro Cultural João<br />
Soares, em Cortes, <strong>Leiria</strong>. Com<br />
ida<strong>de</strong>s compreendidas entre 250<br />
e 65 milhões <strong>de</strong> anos, os artigos<br />
Até Agosto<br />
Pertences e Cerâmica<br />
em Caldas da Rainha<br />
constantes <strong>de</strong>sta mostra integram<br />
o espólio recolhido maioritariamente<br />
em várias jazidas<br />
do concelho da Batalha e noutras<br />
partes do País, por Rui Louro.<br />
As peças são acompanhadas<br />
<strong>de</strong> painéis explicativos, com<br />
noções <strong>de</strong> Paleontologia e dos<br />
processos <strong>de</strong> fossilização. Esta<br />
exposição já esteve patente no<br />
Museu Mineralógico e Geológico<br />
da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, entre<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2005 e Março do<br />
ano passado.<br />
Exposição <strong>de</strong> ilustração e pintura<br />
Biquini girls with machine<br />
guns, <strong>de</strong> Sara Franco, até 27 <strong>de</strong><br />
Julho, na Galeria da Livraria<br />
Arquivo, em <strong>Leiria</strong>. A artista plástica<br />
natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> cursou Artes<br />
DR<br />
Inauguram na quinta-feira, às<br />
17 horas, no Museu da Cerâmica,<br />
em Lisboa, duas exposições<br />
dos ceramistas Paulo Óscar e Elsa<br />
Gonçalves, com a colaboração do<br />
Centro <strong>de</strong> Formação Profissional<br />
para a Industria Cerâmica (CEN-<br />
CAL), <strong>de</strong> Caldas da Rainha. Pertences<br />
é uma exposição <strong>de</strong> escultura<br />
cerâmica da autoria <strong>de</strong> Paulo<br />
Óscar, coor<strong>de</strong>nador do curso <strong>de</strong><br />
Cerâmica Criativa no CENCAL. O<br />
artista plástico, que se formou em<br />
Artes do Fogo, na Escola António<br />
Arroio, tendo sido bolseiro da<br />
| Novas|<br />
Plásticas, na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belas<br />
Artes da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />
e trabalha como freelancer em<br />
ilustrações e <strong>de</strong>sign.<br />
De África à Europa é o título<br />
da exposição <strong>de</strong> pintura <strong>de</strong><br />
Leonor Brites patente ao público<br />
na galeria <strong>de</strong> exposições do<br />
Fundação Calouste Gulbenkian,<br />
refere que o seu trabalho emprega<br />
“uma série <strong>de</strong> obras resultantes<br />
da vivência <strong>de</strong> um local específico,<br />
personificado on<strong>de</strong><br />
construímos cumplicida<strong>de</strong>s e relações<br />
afectivas. Estes objectos são<br />
a minha forma <strong>de</strong> os ver e reproduzir<br />
um ambiente”. A mostra<br />
estará patente até 12 <strong>de</strong> Agosto.<br />
Já Elsa Gonçalves é professora<br />
<strong>de</strong> cerâmica na Escola António<br />
Arroio e tem dirigido diversos<br />
workshops na área da<br />
escultura cerâmica. Como artista<br />
expõe regularmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
1987. Acerca da exposição Cerâmica,<br />
a autora afirma que a<br />
construção dos objectos é também<br />
a sua construção. “Nesta<br />
construção é o processo do fazer<br />
que se torna ritualizado, pelo<br />
que a sua experimentação, por<br />
parte do espectador, só é apreendida<br />
na sua plenitu<strong>de</strong> quando<br />
os objectos são sentidos, manuseados,<br />
tacteados como se fosse<br />
o próprio a fazê-los.” Cerâmica<br />
estará em exposição até<br />
até 12 <strong>de</strong> Agosto.<br />
Teatro-cine <strong>de</strong> Pombal. Natural<br />
<strong>de</strong> Moçambique, Leonor Brites<br />
veio para Portugal com 31 anos.<br />
Frequentou o Curso <strong>de</strong> Desenho<br />
e Pintura do Centro <strong>de</strong> Ensino<br />
Álvaro Torrão nos anos 60, tendo<br />
<strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então a<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pintar aliada a uma<br />
ousadia e tenacida<strong>de</strong> fundamentais,<br />
que se aperfeiçoam com<br />
os dias e as experiências. Vinte<br />
anos passados, a sua pintura evoluiu<br />
para o tom temperado da<br />
Europa, sem alterar no entanto,<br />
as raízes antropológicas expressas<br />
nas suas obras.<br />
O espaço Jardins do Lis Galerias,<br />
em <strong>Leiria</strong>, continua a divulgar<br />
as freguesias do concelho <strong>de</strong><br />
<strong>Leiria</strong>. Desta feita é a vez <strong>de</strong> Parceiros<br />
mostrar os seus principais<br />
pontos <strong>de</strong> interesse, até dia 15<br />
<strong>de</strong> Julho. Paralelamente à mostra,<br />
<strong>de</strong>corre uma campanha <strong>de</strong><br />
apoio ao Banco Alimentar Contra<br />
a Fome – <strong>Leiria</strong> / Fátima e<br />
um mercado à antiga, realizado<br />
pelo Grupo Desportivo e Recreativo<br />
<strong>de</strong> Parceiros e actuação do<br />
Rancho Folclórico <strong>de</strong> Parceiros.<br />
DR<br />
| A d e c o r r e r |<br />
CALDAS DA RAINHA<br />
Vida e morte <strong>de</strong> um objecto é o<br />
tema da exposição <strong>de</strong> Paulo<br />
Tuna inaugurada no dia 21, no<br />
Atelier-Museu António Duarte,<br />
em CALDAS DA RAINHA. A<br />
mostra, da autoria <strong>de</strong> Paulo<br />
Tuna, po<strong>de</strong> ser visitada <strong>de</strong><br />
segunda a sexta-feira das 9 às<br />
12:30 horas e das 14 às 17:30<br />
horas e aos sábados, domingos<br />
e feriados das 9 às 13 horas e<br />
das 15 às 18 horas. O espaço<br />
encerra às terças-feiras.<br />
LEIRIA<br />
Ana Leal, André Pedro, Alfredo<br />
Costa, José Fonte, Miguel<br />
Fazenda e Rosário Ribeiro integram<br />
a exposição colectiva <strong>de</strong><br />
pintura, inaugurada no sábado<br />
passado, na Galeria 57, em LEI-<br />
RIA. “Nesta colectiva <strong>de</strong> pintura<br />
apostou-se sobretudo na<br />
diversida<strong>de</strong> e em diferentes<br />
linguagens pictóricas que no<br />
seu conjunto são o exemplo<br />
vivo da criativida<strong>de</strong> dos artistas<br />
nacionais.” A mostra está<br />
patente até dia 23 <strong>de</strong> Julho e<br />
po<strong>de</strong> ser visitada das 14:30 às<br />
19:30 horas<br />
Carlos Barão mostra a sua pintura,<br />
no edifício Banco Portugal,<br />
através <strong>de</strong> 25 obras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
formato, em acrílico e técnica<br />
mista sobre tela. A exposição<br />
está patente até dia 27 <strong>de</strong> Julho<br />
Exposição do jornal escolar<br />
Flores do Campo, no Arquivo<br />
Distrital, até amanhã. 10 anos<br />
é muito tempo mostra as edições<br />
publicadas entre 1996 e<br />
2007, incluindo as versões em<br />
formato electrónico<br />
Exposição <strong>de</strong> artes gráficas<br />
Druckart, no Teatro José Lúcio<br />
da Silva, até 31 <strong>de</strong> Julho<br />
Subcultura, exposição <strong>de</strong> artes<br />
plásticas, no Café-Teatro do<br />
Orfeão velho, até amanhã,<br />
inserida no projecto Recreio<br />
dos Artistas <strong>de</strong> O Nariz – Teatro<br />
<strong>de</strong> Grupo<br />
MARINHA GRANDE<br />
O Museu do Vidro da MARI-<br />
NHA GRANDE tem patente<br />
uma exposição <strong>de</strong> trabalhos<br />
inéditos, realizados em vidro<br />
ou <strong>de</strong>dicados a este tema,<br />
da autoria <strong>de</strong> diversos artistas<br />
portugueses.<br />
Organizada pela autarquia<br />
da Marinha Gran<strong>de</strong>, a mostra<br />
preten<strong>de</strong> promover e<br />
divulgar o vidro português<br />
<strong>de</strong> expressão plástica contemporânea<br />
e impulsionar a<br />
utilização do mesmo nas<br />
artes plásticas.<br />
OURÉM<br />
A Galeria Municipal <strong>de</strong><br />
OURÉM vai ter patente,<br />
durante o mês <strong>de</strong> Julho, uma<br />
exposição <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong><br />
Jorge Melo intitulada Faces,<br />
corpos e ilusões II.<br />
Natural <strong>de</strong> Coimbra e<br />
actualmente a residir em<br />
Ourém, o pintor impressionista<br />
terá as suas telas<br />
expostas todos os dias entre<br />
as 10 às 19 horas.<br />
POMBAL<br />
Fragmentos <strong>de</strong> luz é o título<br />
da mostra colectiva <strong>de</strong> fotografia<br />
dos alunos da Escola<br />
Básica 2,3 Marquês <strong>de</strong> Pombal,<br />
na Biblioteca Municipal,<br />
até 13 <strong>de</strong> Julho<br />
Com esta Exposição <strong>de</strong> Caricaturas,<br />
João Honório presta<br />
um tributo a Rafael Bordalo<br />
Pinheiro, um dos nomes<br />
maiores da ilustração em<br />
Portugal e um dos primeiros<br />
cultores da caricatura. Integrada<br />
nas Festas do Bodo<br />
2007, a exposição Tributo a<br />
Rafael Bordalo Pinheiro vai<br />
estar patente até 31 <strong>de</strong><br />
Agosto na galeria <strong>de</strong> exposições<br />
do Teatro-cine <strong>de</strong> Pombal.<br />
PORTO DE MÓS<br />
VI Mostra <strong>de</strong> Artes Plásticas<br />
<strong>de</strong> Artistas Portomosenses,<br />
no castelo, no âmbito do<br />
Castelarte, até 15 <strong>de</strong> Julho
Agenda<br />
Histórias <strong>de</strong> homens na meia ida<strong>de</strong><br />
Crise dos 40<br />
na Nazaré e <strong>Leiria</strong><br />
DR<br />
Baseada num original espanhol<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> sucesso, La curva<br />
<strong>de</strong> la felicidad, da autoria<br />
<strong>de</strong> Eduardo Galán e Pedro<br />
Gómez, Crise dos 40 conta a<br />
história das angústias e dúvidas<br />
existenciais <strong>de</strong> quatro<br />
homens que, ultrapassada a<br />
barreira dos 40 anos, se vêem<br />
a braços com novos rumos <strong>de</strong><br />
vida. A peça sobe ao palco do<br />
Cine-teatro da Nazaré no sábado,<br />
pelas 21:45 horas, passando<br />
pelo renovado Teatro José Lúcio<br />
da Silva, em <strong>Leiria</strong>, na sexta-<br />
-feira, 13. Joaquim Fonseca,<br />
o protagonista, <strong>de</strong> 42 anos, é<br />
guionista <strong>de</strong> televisão. Vítima<br />
<strong>de</strong> um trabalho instável e em<br />
plena crise dos 40 é abandonado<br />
pela mulher. Pressionado<br />
a ven<strong>de</strong>r a confortável casa<br />
<strong>de</strong> família, tenta por todos os<br />
meios que o negócio não se<br />
concretize, na esperança <strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>r recuperar Carmen, a<br />
esposa, com quem ele sonha<br />
ainda viver por insegurança,<br />
<strong>de</strong>pendência e até comodismo.<br />
Mas a sua personalida<strong>de</strong> frágil,<br />
insegura, in<strong>de</strong>cisa e sem<br />
vonta<strong>de</strong> leva-o a assinar documentos<br />
<strong>de</strong> promessa <strong>de</strong> compra<br />
e venda com Xavier, Manuel<br />
e António. Esta comédia, com<br />
um final verda<strong>de</strong>iramente surpreen<strong>de</strong>nte,<br />
remete-nos para<br />
uma reflexão sobre a solidão<br />
a que estes homens são atirados.<br />
Espectáculo concilia música<br />
e natureza nas Termas da Pieda<strong>de</strong><br />
Alcobaça capital<br />
dos 7 pecados<br />
A temática do<br />
número 7 está por<br />
<strong>de</strong>trás da festa 7<br />
pecados capitais,<br />
evento inédito na<br />
região Centro, que,<br />
no dia 7 <strong>de</strong> Julho,<br />
pelas 23 horas, em<br />
Alcobaça, preten<strong>de</strong><br />
promover a música,<br />
juntando no<br />
mesmo espaço diversas sonorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vários DJs.<br />
A festa, que será realizada no jardim e piscina exterior do<br />
Hotel & Spa Termas da Pieda<strong>de</strong>, conta com duas pistas <strong>de</strong><br />
dança ao ar livre e com a presença <strong>de</strong> No DJs, da Antena 3,<br />
DJ Mónica Seidl (Bimotor DJ, Pioneer DJ) e DJ Cut_S na pista<br />
principal. Na área lounge, marcam presença John Player<br />
Special e DJ Diogo.<br />
Haverá ainda uma zona <strong>de</strong> relax com puffs e massagens,<br />
três bares e uma zona <strong>de</strong> restauração. O hotel dispõe <strong>de</strong> um<br />
parque <strong>de</strong> estacionamento e a organização vai fornecer transporte<br />
gratuito em autocarros, com viagens <strong>de</strong> ida e volta,<br />
durante a noite.<br />
Esta iniciativa foi criada por Paulo Gaspar e Francisco<br />
Pinheiro, dois estudantes <strong>de</strong> gestão que esperam introduzir<br />
um novo conceito <strong>de</strong> festa na região conjugando união com<br />
a natureza, música e bem-estar no mesmo local. Mais informações<br />
no site oficial: www.7julho.com.<br />
DR<br />
| V | I | V | E | R | 9 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007<br />
Marinha Gran<strong>de</strong><br />
Escola <strong>de</strong> dança<br />
Marta Loreto<br />
A escola <strong>de</strong> dança Marta Loreto é o mais recente<br />
estabelecimento on<strong>de</strong> a criativida<strong>de</strong>, expressão,<br />
movimento, liberda<strong>de</strong>, elegância e perfeccionismo<br />
se unem, para dar voz ao corpo. Se<strong>de</strong>ada<br />
na Marinha Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>stina-se a crianças, adolescentes<br />
e adultos e abre portas ao público a partir<br />
<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Setembro. As inscrições para o novo<br />
ano lectivo estão abertas.
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 10|<br />
Agenda<br />
Milagres, bênçãos, superstições, magia, feitiços<br />
Mercado medieval<br />
<strong>de</strong> Óbidos 2007<br />
O Mercado Medieval <strong>de</strong> Óbidos<br />
é consi<strong>de</strong>rado um dos melhores<br />
<strong>de</strong> toda a Europa pela animação<br />
constante. Este ano a<br />
aposta continua a ser gran<strong>de</strong> na<br />
componente cenográfica. No mercado<br />
medieval, à semelhança da<br />
edição <strong>de</strong> 2006, há um reforço<br />
da cenografia da autoria do cenógrafo<br />
Jorge Carvalho.<br />
Os visitantes, além <strong>de</strong> entrarem<br />
pela Porta da Talhada, na<br />
zona poente do castelo, vão po<strong>de</strong>r<br />
apreciar a Ponte do Caminho que<br />
Cai, a Liça dos Feros Golpes, o<br />
Pátio das Farsas ou a Praça das<br />
Justiças.<br />
Entre 12 e 22 <strong>de</strong> Julho<br />
tudo po<strong>de</strong> acontecer junto<br />
às muralhas do Castelo<br />
<strong>de</strong> Óbidos. O religioso<br />
e o profano vão<br />
estar lado a lado. A fé,<br />
milagres, bênçãos,<br />
superstições, magia,<br />
feitiços, sortilégios,<br />
agoiros convivem no<br />
quotidiano da Ida<strong>de</strong><br />
Média. O mundo da<br />
luz contrasta com o<br />
mundo das trevas,<br />
num verda<strong>de</strong>iro<br />
mergulho na história.<br />
Pais e filhos vão po<strong>de</strong>r conhecer<br />
um pouco melhor a natureza<br />
do concelho <strong>de</strong> Peniche, durante<br />
um passeio promovido pelo<br />
projecto Maré-Alta II, em parceria<br />
com a Junta <strong>de</strong> Freguesia<br />
da Serra d'El Rei e a associação<br />
ambientalista Peniche Arméria.<br />
O objectivo é fortalecer os laços<br />
entre pais e filhos, durante um<br />
DR<br />
Peniche<br />
Pais e filhos à <strong>de</strong>scoberta da natureza<br />
passeio ao parque eólico implantado<br />
na freguesia. O passeio está<br />
mercado para o dia 14, a partir<br />
das 10:30 horas. As inscrições<br />
<strong>de</strong>verão ser feitas na Junta <strong>de</strong><br />
Freguesia da Serra D’El Rei ou<br />
na ADEPE (Associação para o<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> Peniche),<br />
na Avenida do Porto <strong>de</strong> Pesca,<br />
em Peniche.<br />
LEIRIA O PAÇO<br />
SALA 1<br />
TRANSFORMERS<br />
Quinta a quarta, às 15:45, 18:45 e<br />
21:45 horas.<br />
Sexta, e sábado, às 00:15 horas<br />
SALA 2<br />
DIE HARD 4.0 - LIVE FREE<br />
OR DIE HARD<br />
Quinta a quarta, às 15:30, 18:30 e<br />
21:30 horas.<br />
Sexta, e sábado, às 24:00 horas<br />
LEIRIA TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA<br />
SHREK 3<br />
Sexta a quarta, às 21:30 horas.<br />
LEIRIA TEATRO MIGUEL FRANCO<br />
SHREK 3<br />
Quinta, às 15:30 e 21:30 horas<br />
LADY CHATTERLEY<br />
Sábado a quarta, às 21:30<br />
Quarta, às 18:30 horas<br />
| C i n e m a |<br />
LEIRIA CINEMA CITY<br />
244 845 071<br />
(Quinta a quarta)<br />
SALA 1<br />
SHREK 3 às 12:00*, 14:00, 16:00*,<br />
18:05, 20:05, 22:05 e 00:10*** horas<br />
SALA 2<br />
QUARTETO FANTÁSTICO às<br />
12:20****, 14:10, 16:10, 18:00,<br />
20:00, 22:00 e 23:55*** horas<br />
SALA 3<br />
DIE HARD 4 às 11:30****, 14:05,<br />
16:40, 19:15, 21:50, 00:25*** horas<br />
SALA C<br />
TRANSFORMERS às 11:35****, 15:25,<br />
18:20, 21:20, 00:15*** horas<br />
SALA 5<br />
OCEAN’S 13 às 12:10****, 14:30,<br />
16:50, 19:05, 21:40 e 00:00*** horas<br />
SALA 6<br />
PIRATAS DAS CARAÍBAS 3 às 13:30,<br />
18:40 e 22:15 horas<br />
THE MESSENGERS às 11:45****,<br />
16:55, 15:40, 17:40, 19:40, 21:40 e<br />
23:40*** horas<br />
SALA 7<br />
ZODIAC às 11:50****, 14:50 e 17:50,<br />
21:05, 00:05 horas<br />
* Preço reduzido: sábados, domingos<br />
e feriados<br />
** Preço reduzido: todos os dias<br />
*** Só sextas, sábados e vesperas <strong>de</strong><br />
feriado<br />
**** Só sábados, domingos e feriados<br />
MONTE REAL CINE TEATRO<br />
O SEGREDO DA TERABITIA<br />
Sexta a domingo, às 21:30 horas.<br />
OURÉM CINE TEATRO<br />
OCEAN’S THIETEEN<br />
Sábado e domingo, às 21:30 horas.<br />
POMBAL AUDITÓRIO MUNICIPAL<br />
TRANSFORMERS<br />
Quinta a quarta às 15:30 e 21:30<br />
horas. Sábados, às 17:30, 21:30 e<br />
24:00 horas. Domingos, às 17:30 e<br />
21:30 horas<br />
Sessão infantil:<br />
TRANSFORMERS<br />
Sábado e Domingo, às 15:30 horas<br />
POMBAL POMBALCINE<br />
RUPTURA<br />
Quinta a sábado, segunda, e quarta<br />
às 16:00 e 21:30 horas.<br />
Terça, às 21:30 horas.<br />
Domingo às 15:00, 17:30, 21:30<br />
horas.<br />
VIEIRA DE LEIRIA CINE TETARO<br />
PIRATAS DAS CARAÍBAS NOS<br />
CONFINS DO MUNDO<br />
Domingo, às 21:30 horas<br />
PRAIA DA VIEIRA AUDITÓRIO<br />
ANTÓNIO CAMPOS<br />
À BEIRA DO PRECIPÍCIO<br />
Quinta, às 21:45 horas<br />
| A ver vamos |<br />
DIE HARD 4.0 - VIVER OU MORRER<br />
Mesmo na altura indicada para se tornar um sucesso <strong>de</strong> Verão, eis que<br />
chega ao gran<strong>de</strong> ecrã a mais recente sequela (tetraquela?) da série <strong>de</strong> John<br />
McLane. Iniciada em 1988 e interrompida em 1995, há 12 anos, esta série<br />
conseguiu apresentar-nos não só uns excelentes filmes <strong>de</strong> acção (uns mais<br />
excelentes do que outros), como também um anti-herói icónico <strong>de</strong>ste<br />
género.<br />
Agora, <strong>de</strong>pois dos dois filmes <strong>de</strong> John McTiernan (o primeiro e o terceiro)<br />
e o <strong>de</strong> Renny Harlin, temos esta opus <strong>de</strong> Len Weisman, mais famoso<br />
por ter dirigido a sua <strong>de</strong>slumbrante esposa (falo da beleza, não do<br />
talento) nos dois filmes da série Un<strong>de</strong>rworld.<br />
John regressa, mas <strong>de</strong>sta vez assume-se como um polícia analógico<br />
numa era do digital. Como se não bastasse, o indício no título do filme,<br />
o tal 4.0, temos nesta película um ataque digital à socieda<strong>de</strong> americana,<br />
através <strong>de</strong> um vírus informático. Bruce Willis tem como tarefa neste filme<br />
em primeiro lugar proteger um génio da informática (Justin Long),<br />
que é a única ligação ao terrorista (Timothy Olyphant).<br />
Entrementes não bastava ser baby-sitter, John tem ainda <strong>de</strong> salvar a<br />
sua filhinha Lucy (Mary Elisabeth Winstead) que foi raptada pelo mauzão.<br />
O filme não é mau, não po<strong>de</strong> ser, mas Bruce não parece muito convicto,<br />
apesar <strong>de</strong> estarem presentes todas as suas marcas registadas habituais,<br />
o sentido <strong>de</strong> humor cáustico e breve, os chavões, o yipee kiay e<br />
outros elementos afins. Mas na verda<strong>de</strong>, o filme não é tão credível como<br />
os outros e peca em duas coisas. A primeira, em vez dos ambientes bastante<br />
claustrofóbicos a que estamos habituados, nesta fita andamos aos<br />
trancos e barrancos <strong>de</strong> um lado para outro. Não é isso que se quer nestes<br />
filmes. Outra coisa, a acção chega a ser tão fantasiosa que é ou parece<br />
ser impossível. E nós gostamos mesmo é <strong>de</strong>stes filmes porque nos po<strong>de</strong>mos<br />
i<strong>de</strong>ntificar com o nosso cowboy preferido.<br />
Tendo dito isto, é um bom filme <strong>de</strong> acção para começar o Verão (e<br />
rima...)<br />
Classificação: 2<br />
4 - A não per<strong>de</strong>r<br />
3 - A ver<br />
2 - Vale o dinheiro<br />
1 - Proceda com cautela<br />
0 - Não, por favor, mais não<br />
Nuno Bon <strong>de</strong> Sousa
Agenda<br />
DR<br />
Bailado volta em Setembro<br />
Anarella encerra ano<br />
com Lago dos Cisnes<br />
No seguimento do sucesso do espectáculo O lago dos<br />
cisnes, levado à cena no sábado, a escola <strong>de</strong> dança <strong>de</strong><br />
<strong>Leiria</strong>, Anarella, preten<strong>de</strong> voltar a apresentar este bailado<br />
no dia 16 <strong>de</strong> Setembro. “Trata-se <strong>de</strong> um espectáculo<br />
a favor da associação Nossa Âncora, que dá apoio a<br />
pais que per<strong>de</strong>ram filhos”, explica a directora da escola,<br />
Anarella Sánchez. O espectáculo apresentado no Teatro<br />
José Lúcio da Silva, em <strong>Leiria</strong>, conta com a actuação<br />
<strong>de</strong> crianças e jovens entre os 4 e 20 anos e <strong>de</strong> alguns<br />
bailarinos convidados.<br />
“Nas primeiras vezes que subi ao palco, tive algum<br />
receio, mas agora já estou habituada”, diz Joana Lourenço,<br />
14 anos, uma das bailarinas. Uma opinião partilhada<br />
por Joana Abreu, <strong>de</strong> 13 anos, que consi<strong>de</strong>ra que<br />
a sua participação no bailado a marcou para “o resto da<br />
vida”.<br />
A preocupação com os estudos dos alunos é uma das<br />
priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Anarella Sánchez que assegura que as<br />
suas alunas são todas alunas <strong>de</strong> nota máxima. É o caso<br />
<strong>de</strong> Eva Branco que, aos 10 anos, dançou em pontas pela<br />
Setenta e sete crianças do concelho <strong>de</strong> Óbidos,<br />
todas com 7 anos, vão subir ao palco no Estádio da<br />
Luz no sábado, dia 7, para cantarem o refrão da conhecida<br />
música What a won<strong>de</strong>rful world, que será interpretada<br />
pela cantora Chaka Khan durante a cerimónia<br />
<strong>de</strong> divulgação das novas 7 Maravilhas do Mundo<br />
e <strong>de</strong> Portugal.<br />
O Coro Infantil <strong>de</strong> Óbidos, o único do País a ser<br />
ELISABETE MAIJÃO<br />
primeira vez, no espectáculo <strong>de</strong> sábado. “Requer muita<br />
técnica”, explica. Já para Bárbara Pereira, <strong>de</strong> 12 anos, é<br />
o trabalho <strong>de</strong> equipa que a cativa. “Fiz parte do corpo<br />
<strong>de</strong> baile, uma das partes mais importantes do Lago dos<br />
cisnes.”<br />
Coro infantil escolhido para apresentação das 7 Maravilhas<br />
77 pequenas maravilhas <strong>de</strong> Óbidos em palco<br />
convidado para participar no evento, recrutou entre<br />
as escolas do concelho crianças para participarem no<br />
espectáculo, cuja actuação tem estado a ser preparada<br />
há dois meses e, nas duas últimas semanas, com<br />
ensaios diários em várias freguesias do concelho.<br />
Escolhidos para fazer apenas o “coro”, os pequenos<br />
artistas conhecem toda a letra da canção. De acordo<br />
com o responsável pelo coro, Pedro Filipe, quer<br />
os mais pequenos quer as famílias “têm <strong>de</strong>monstrado<br />
gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>são e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar” num evento<br />
único, prevendo-se que actuem precisamente num<br />
altura em que subirão ao palco todos os artistas convidados,<br />
nomeadamente Jennifer Lopez , José Carreras,<br />
Joaquin Cortés, Mariza, Rui Veloso, Camané,<br />
Chaka Khan, Alessandro Safina, Dulce Pontes e Carlos<br />
do Carmo.<br />
As crianças, que na segunda-feira fizeram um<br />
ensaio geral na Casa da Música, em Óbidos, serão<br />
transportadas ao Estádio da Luz em dois autocarros<br />
cedidos pela autarquia e serão acompanhados por 14<br />
professores, auxiliares e voluntários.<br />
DA<br />
| V | I | V | E | R | 11 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007<br />
Com espectáculo <strong>de</strong> teatro<br />
EPAMG encerra ano lectivo<br />
A EPAMG - Escola Profissional e Artística da<br />
Marinha Gran<strong>de</strong> realiza amanhã pelas 21 horas, um<br />
sarau <strong>de</strong> encerramento do ano lectivo. O estabelecimento<br />
<strong>de</strong> ensino aposta num espectáculo <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s<br />
teatrais apresentado pelos alunos do curso <strong>de</strong><br />
Animação Sociocultural.<br />
O tema <strong>de</strong>ste ano é a televisão e, como tal, o<br />
espectáculo simulará o lançamento <strong>de</strong> mais um canal<br />
<strong>de</strong> TV, cuja programação se regerá pelo gosto mais<br />
“popular” possível e on<strong>de</strong> a cultura “pimba” é criticada<br />
até “à sacieda<strong>de</strong>”. Com este espectáculo, a<br />
EPAMG preten<strong>de</strong> dar a conhecer o trabalho <strong>de</strong>senvolvido<br />
pelos alunos do curso, nas disciplinas <strong>de</strong><br />
Expressões.
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 12|<br />
Eventos<br />
Alcobaça<br />
José Maria<br />
da Fonseca<br />
promove<br />
jantar vínico<br />
A a<strong>de</strong>ga José Maria<br />
da Fonseca (JMF) promove,<br />
amanhã, um jantar<br />
vínico no restaurante<br />
A<strong>de</strong>ga do Aires, em<br />
Alcobaça. O repasto contará<br />
com a presença <strong>de</strong><br />
Paulo Hortas, director<br />
<strong>de</strong> Enologia e Viticultura<br />
da produtora <strong>de</strong><br />
vinhos. A iniciativa<br />
enquadra-se na estratégia<br />
da JMF <strong>de</strong> estar<br />
mais próxima dos consumidores,<br />
presenteando-os<br />
com uma ementa<br />
que casa com os<br />
vinhos da empresa <strong>de</strong><br />
Azeitão. O preço por pessoa<br />
é <strong>de</strong> 30 euros.<br />
Cantora apresenta primeiro trabalho <strong>de</strong> originais em Alcobaça<br />
O po<strong>de</strong>r da voz <strong>de</strong> Joana<br />
Tem 32 anos e uma voz única, que enche<br />
uma sala, que arrepia, que se impõe. Joana<br />
Rico é <strong>de</strong> Lisboa, mas é em Pataias que<br />
preten<strong>de</strong> fazer a sua vida. No dia 20 cumpre<br />
um sonho com o lançamento <strong>de</strong> um<br />
CD <strong>de</strong> originais.<br />
Sair do mercado <strong>de</strong> Lisboa, on<strong>de</strong> tudo<br />
acontece no que à projecção <strong>de</strong> artistas diz<br />
respeito, não assusta Joana. “Vivi 31 anos<br />
na capital, on<strong>de</strong> estão todas as portas para<br />
po<strong>de</strong>r bater. Mas acredito que conseguimos<br />
maior projecção em meios pequenos”,<br />
explica a cantora, que tem sido solicitada<br />
para <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> eventos nos últimos meses.<br />
A cantar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se lembra, Joana<br />
quer colocar a região no mapa musical. “A<br />
i<strong>de</strong>ia é que a Costa <strong>de</strong> Prata fique ao nível<br />
dos melhores festivais do País. Aqui há<br />
muito potencial”, acredita a cantora, que<br />
se estreou em público emprestando a sua<br />
voz em brinca<strong>de</strong>iras do teatro escolar e<br />
chegou a ter aulas <strong>de</strong> canto, mas <strong>de</strong>sistiu:<br />
“A parte teórica era uma seca. O que eu<br />
Carta Branca a Manuel Campos<br />
é o nome do concerto marcado<br />
para as 18 horas <strong>de</strong> sábado,<br />
no Cine-teatro <strong>de</strong> Alcobaça. O<br />
DR<br />
evento insere-se no Cistermúsica-Festival<br />
<strong>de</strong> Música <strong>de</strong> Alcobaça<br />
e conta com a presença <strong>de</strong><br />
Miguel Campos, na precursão,<br />
Nuno Pinto, no clarinete, e Marco<br />
André Fernan<strong>de</strong>s Pereira, no<br />
violoncelo. Os músicos vão apresentar<br />
obras <strong>de</strong> Luís Carvalho,<br />
queria era cantar”, confessa.<br />
Finalista do programa Cantigas da Rua<br />
há nove anos, Joana Rico teve a sua carreira<br />
mais estagnada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter disputado<br />
a final com Luciana Abreu (protagonista<br />
<strong>de</strong> Floribella). É que a cantora resi<strong>de</strong>nte<br />
em Pataias foi mãe.<br />
Anos <strong>de</strong>pois, com a ajuda <strong>de</strong> Paulo Rico,<br />
seu companheiro, começou a ser conhecida<br />
no meio. “Ele <strong>de</strong>u-me muita força e tem<br />
muita lata”, diz Joana, referindo-se às muitas<br />
portas que se têm aberto para actuar<br />
nos mais diversos palcos, que vão até à<br />
Figueira da Foz. Hoje, a cantora sente-se<br />
mais segura e rejeita o sucesso efémero.<br />
Joana prefere uma carreira sólida, construída<br />
aos poucos.<br />
A apresentação do CD, que foi gravado<br />
em Castelo Branco, está marcada para as<br />
22 horas, na Quinta da Boubã, em Pataias.<br />
As letras são <strong>de</strong> Dany Freixo, que assina<br />
músicas do cantor Beto.<br />
Ana Ferraz Pereira<br />
Festival <strong>de</strong> música<br />
Carta Branca a Manuel Campos no Cistermúsica<br />
György Kurtag, Bruno Mantovani,<br />
Nuno Côrte-Real, Keiko Abe e<br />
uma obra encomendada pelo Cistermúsica<br />
a Iannis Xenakis.
Fanfare Ciocarlia actua hoje<br />
Música<br />
Metais em brasa no<br />
Teatro José Lúcio da Silva<br />
DR<br />
“E se uma fanfarra cigana<br />
lhe parecer a banda <strong>de</strong> metais<br />
mais rápida do mundo, isso é...<br />
Fanfare Ciocarlia”.<br />
Uma das mais excêntricas<br />
bandas ciganas <strong>de</strong> metais vai<br />
actuar, hoje, pelas 21:30 horas,<br />
no palco do Teatro José Lúcio<br />
da Silva, em <strong>Leiria</strong>. O conjunto<br />
romeno popularizou-se pela<br />
sua participação na película<br />
<strong>de</strong> Emir Kusturica, Gato preto,<br />
gato branco e caracteriza-<br />
-se pela sua alucinante maneira<br />
<strong>de</strong> tocar. Foi ainda estrela<br />
do documentário Brass on fire<br />
do cineasta alemão Ralf Marschalleck,<br />
em 2002. A rapi<strong>de</strong>z,<br />
loucura e dança são as pedras<br />
basilares <strong>de</strong> toda a festa que a<br />
Fanfare Ciocarlia prepara para<br />
hoje à noite.<br />
DR<br />
No espaço Fatimae<br />
Jazzmin<strong>de</strong> encerra<br />
no domingo, em Fátima<br />
Até domingo, Min<strong>de</strong> é a capital nacional do Jazz. A vila<br />
acolhe a IV edição <strong>de</strong> Jazz <strong>de</strong> Min<strong>de</strong> que conta com a presença<br />
<strong>de</strong> sete bandas e uma programação diversificada pelos<br />
diversos caminhos do Jazz. O festival encerra no espaço Fatimae,<br />
em Fátima, com um concerto com a voz, flauta transversal<br />
e saxofone <strong>de</strong> Sandra Russo.<br />
| V | I | V | E | R | 13 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007<br />
VÁ DE FÉRIAS DESCANSADO!...<br />
O JORNAL DE LEIRIA vai ao seu encontro<br />
sem custos adicionais.<br />
Só precisamos que nos diga para on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vemos<br />
enviar o JORNAL DE LEIRIA nas suas férias.<br />
Telefone 244 800 400<br />
ou e-mail: assinantes@jornal<strong>de</strong>leiria.pt<br />
VERÃO 2007<br />
consigo em todo o lado!
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 14|<br />
ARQUIVO/JL<br />
Livros<br />
Na terça-feira<br />
Livro <strong>de</strong> Zita<br />
Seabra<br />
apresentado<br />
em Óbidos<br />
Óbidos recebe, na terça-feira,<br />
Zita Seabra para<br />
a apresentação da sua<br />
mais recente obra. A apresentação<br />
<strong>de</strong> Foi assim<br />
vai <strong>de</strong>correr na Rua Josefa<br />
<strong>de</strong> Óbidos, pelas 22<br />
horas, com a presença<br />
do presi<strong>de</strong>nte da autarquia,<br />
Telmo Faria, e do<br />
investigador Carlos Gaspar.<br />
Durante esta promoção<br />
conjunta da Aletheia<br />
Editores e do<br />
município <strong>de</strong> Óbidos, será<br />
servida ginja daquela vila<br />
medieval.<br />
Nazaré<br />
Histórias fantásticas<br />
<strong>de</strong> Isabel e André Amaral<br />
A Biblioteca Municipal da Nazaré acolhe,<br />
no próximo sábado, dia 7, pelas 15:30<br />
horas, a sessão <strong>de</strong> apresentação do mais<br />
recente livro <strong>de</strong> Isabel Ricardo Amaral e<br />
a estreia literária do seu filho, André<br />
Amaral. A escritora nazarena acaba <strong>de</strong><br />
lançar o <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro episódio da saga Os<br />
guerreiros da luz, com A batalha final.<br />
Quando, em tempos remotos, uma terrível<br />
criatura foi aprisionada durante mil<br />
anos, um mestre templário profetizou o<br />
nascimento <strong>de</strong> três heróis, cuja missão<br />
seria <strong>de</strong>rrotar para sempre o Senhor das<br />
Trevas. André Amaral, <strong>de</strong> 17 anos, estreiase<br />
na edição <strong>de</strong> livros, com A Demanda<br />
do Talismã, sob a chancela da Planeta<br />
Editora. Trata-se também <strong>de</strong> uma obra<br />
na senda do género fantástico. Segundo<br />
a editora, “André Amaral promete vir a<br />
revelar-se o menino-prodígio da literatura<br />
portuguesa, pelo talento <strong>de</strong>monstrado”.<br />
<strong>Leiria</strong><br />
Encontros e <strong>de</strong>sencontros na Praça Rodrigues Lobo<br />
Divórcio, amor, prazer e traição<br />
são os temperos <strong>de</strong> Encontros<br />
e <strong>de</strong>sencontros, livro <strong>de</strong><br />
Tereza Freitas, editado pela Imagens&Letras<br />
e apresentado na<br />
próxima quinta-feira, na Praça<br />
Rodrigues Lobo. Encontros<br />
e Desencontros é um romance<br />
centrado na <strong>de</strong>scoberta do prazer<br />
físico por uma mulher que<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um divórcio nunca<br />
mais amou e julgava ter selado<br />
o coração e o corpo. “Até ao<br />
dia em que jantou com Miguel,<br />
amigo <strong>de</strong> li<strong>de</strong>s partidárias, marido<br />
<strong>de</strong> uma professora universitária<br />
que vivia <strong>de</strong>stroçado com<br />
a infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> da mulher. Nessa<br />
noite amaram-se uma e outra<br />
vez. Ela nem quer acreditar. Era<br />
como se tivesse voltado a ser<br />
ARQUIVO/JL<br />
DR<br />
virgem. Des<strong>de</strong> que se divorciara<br />
há 12 anos nunca mais se<br />
envolvera sexualmente.” Nunca<br />
mais se voltou a encontrar<br />
com Miguel. “Depois daquela<br />
primeira experiência que tive<br />
em Agosto, fiquei mais solta,<br />
mais liberta <strong>de</strong> algumas teias<br />
<strong>de</strong> aranha.”<br />
-<br />
S U G E S T Õ E S A R Q U I V O<br />
Actualida<strong>de</strong><br />
Terror na Rússia<br />
ALEXANDER LITVINENKO; YURI FELSHTINSKY<br />
EDITORA: PORTO EDITORA -IDEIAS DE LER<br />
Romance<br />
A Chave <strong>de</strong> Casa<br />
TATIANA SALEM LEVY<br />
EDITORA: COTOVIA<br />
Romance<br />
Segredos <strong>de</strong> Família<br />
KIM EDWARDS<br />
EDITORA: CIVILIZAÇÃO<br />
Biblioteca In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
Contos <strong>de</strong> São Petersburgo<br />
NIKOLAI GÓGOL<br />
EDITORA: VÁRIAS (COL. BIBLIOTECA<br />
INDEPENDENTE)<br />
Banido na Rússia, escrito <strong>de</strong><br />
forma eloquente e fundamentado<br />
em documentos reveladores,<br />
este livro traz-nos o violento<br />
ataque do antigo oficial<br />
do KGB, Alexan<strong>de</strong>r Litvinenko,<br />
aos seus antigos mentores nos<br />
serviços secretos. Com o apoio<br />
do académico Yuri Felshtinsky, Litvinenko expõe<br />
o uso dos métodos letais do KGB para catapultar<br />
Vladimir Putin para o po<strong>de</strong>r, como um<br />
dos mais populares lí<strong>de</strong>res russos alguma vez<br />
eleitos. Um livro explosivo, a que não po<strong>de</strong>mos<br />
ficar indiferentes. "A mais vibrante con<strong>de</strong>nação<br />
do regime <strong>de</strong> Putin até ao presente",<br />
Robert Service, professor <strong>de</strong> História Russa na<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oxford.<br />
Um corpo que percorre a Turquia<br />
na esperança <strong>de</strong> encontrar<br />
uma casa <strong>de</strong> família e um corpo<br />
que jaz e sofre numa cama.<br />
Um paralelo tão contraditório<br />
como as confissões que lemos;<br />
confissões sobre um amor que<br />
vai sobrevivendo graças a instantes<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>lírio sexual, em que tudo é permitido,<br />
aliados a momentos <strong>de</strong> medo. E, ao mesmo<br />
tempo, por entre narrativas ficcionais e<br />
memorialísticas, a figura maternal, a mãe que<br />
se ama, a mãe que já morreu mas que se quer<br />
ressuscitar, a mãe <strong>de</strong> que se precisa... Tatiana<br />
Levy é judia, brasileira, portuguesa, possui ascendência<br />
turca e tem apenas 28 anos. Para além<br />
da óbvia multiculturalida<strong>de</strong> que envolve esta<br />
"autora revelação", aquilo que mais surpreen<strong>de</strong><br />
é a força do romance autobiográfico a que<br />
<strong>de</strong>u o título <strong>de</strong> A chave <strong>de</strong> Casa.<br />
A história <strong>de</strong>ste romance<br />
notável começa numa noite<br />
<strong>de</strong> Inverno <strong>de</strong> 1964, quando<br />
uma tempesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> neve obriga<br />
o Dr. David Henry a fazer<br />
o parto dos seus filhos gémeos.<br />
O filho, o primogénito, é perfeitamente<br />
saudável, mas David<br />
apercebe-se <strong>de</strong> imediato <strong>de</strong> que a filha é portadora<br />
<strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Down. Convencido <strong>de</strong><br />
que está a fazer o que está correcto, David toma<br />
uma <strong>de</strong>cisão precipitada que irá ensombrar as<br />
suas vidas para sempre. Pe<strong>de</strong> a Caroline, a enfermeira,<br />
que leve a bebé para uma instituição,<br />
mas ela acaba por fugir para outra cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong><br />
irá criar a bebé como sua própria filha.<br />
Estão aqui reunidas as cinco<br />
Histórias <strong>de</strong> Petersburgo: Avenida<br />
Névski 2 (1834), Diário <strong>de</strong><br />
um Louco (1834), O Nariz (1836),<br />
O Retrato (1841) e O Capote (1841).<br />
Acrescentou-se A Caleche (1836),<br />
pequeno conto que alguns autores<br />
integram neste ciclo. A mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> das propostas<br />
<strong>de</strong> Gógol continua mais viva do que nunca<br />
nestas histórias em que a personagem principal<br />
é a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Petersburgo: mesquinha, sufocante,<br />
ridícula, irrisória e ilusória.<br />
Com o apoio da LIVRARIA ARQUIVO
Memórias<br />
Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s salva<br />
30 mil pessoas na II Guerra Mundial<br />
Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s é<br />
consi<strong>de</strong>rado o maior símbolo<br />
português saído da II Guerra<br />
Mundial. Em 1940, quando era<br />
cônsul em Bordéus, não acatou<br />
à proibição <strong>de</strong> Salazar <strong>de</strong> não se<br />
passarem vistos a refugiados e<br />
passou 30 mil, sobretudo a ju<strong>de</strong>us.<br />
Foi <strong>de</strong>mitido compulsivamente.<br />
A sua vida tornou-se num inferno<br />
e morreu na miséria.<br />
No segundo aniversário da<br />
Rota <strong>de</strong> Arquitectura Korrodi,<br />
realizou-se na passada quinta-<br />
-feira, no Instituto da Juventu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, uma conferência<br />
sobre Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s,<br />
com a presensa <strong>de</strong> Ana Luz,<br />
uma estudiosa da vida <strong>de</strong> um<br />
dos maiores vultos da história<br />
<strong>de</strong> Portugal e <strong>de</strong> três netos do<br />
cônsul.<br />
Nascido em 1885, em Cabanas<br />
<strong>de</strong> Viriato, na Beira Alta, a<br />
vida <strong>de</strong> Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s<br />
assume uma dimensão inesperada<br />
quando, enquanto cônsul<br />
em Bordéus, rebenta a II<br />
Guerra Mundial, em 1939. Apesar<br />
<strong>de</strong> Salazar manter a neutralida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Portugal, pela “Circular<br />
14”, or<strong>de</strong>na aos cônsules<br />
portugueses que recusem passar<br />
vistos aos "estrangeiros <strong>de</strong> nacionalida<strong>de</strong><br />
in<strong>de</strong>finida, contestada<br />
ou em litígio; os apátridas; aos<br />
ju<strong>de</strong>us, quer tenham sido expulsos<br />
do seu país <strong>de</strong> origem ou do<br />
país <strong>de</strong> on<strong>de</strong> são cidadãos", salienta<br />
Álvaro Sousa Men<strong>de</strong>s, neto<br />
do cônsul.<br />
A 16 <strong>de</strong> Junho, Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Sousa Men<strong>de</strong>s abre as portas do<br />
Consulado a 30 mil pessoas, <strong>de</strong>z<br />
mil das quais judias, conce<strong>de</strong>ndo-lhes<br />
vistos <strong>de</strong> forma indiscriminada<br />
e gratuita, transgredindo<br />
as regras <strong>de</strong> Salazar.<br />
Confrontado com os avisos <strong>de</strong><br />
Lisboa, terá dito preferir <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer<br />
a uma or<strong>de</strong>m dos homens<br />
do que a uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Deus.<br />
Para Ana Luz, nesta <strong>de</strong>cisão “acabou<br />
por pesar o coração, apesar<br />
<strong>de</strong> saber que iria sofrer as consequências<br />
dos seus actos”.<br />
Segundo os registos da Pi<strong>de</strong><br />
entraram em Portugal, <strong>de</strong> 17 a<br />
19 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1940, cerca <strong>de</strong><br />
18 mil pessoas com vistos assinados<br />
por Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa<br />
Men<strong>de</strong>s. Na sua casa em Cabanas<br />
<strong>de</strong> Viriato, a Casa do Passal,<br />
recebeu <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> refugiados,<br />
sobretudo no vVerão <strong>de</strong> 1940.<br />
É afastado da carreira diplomática<br />
por Salazar sendo, segundo<br />
o seu neto, “ ignorado pelos<br />
seus colegas e amigos”. Os filhos<br />
são obrigados a emigrar, maioritariamente<br />
para os Estados Unidos<br />
e Canadá.<br />
Em 1945, Salazar felicitou-se<br />
por Portugal ter ajudado os refugiados,<br />
mas recusou-se a reintegrar<br />
Sousa Men<strong>de</strong>s no corpo<br />
diplomático. Para o neto do cônsul,<br />
“Salazar aproveitou-se do<br />
gesto do meu avô e colheu os<br />
louros daqueles actos. Salazar<br />
queria expulsar os refugiados<br />
mas Espanha não consentiu o<br />
retorno. Quando os aliados ganharam<br />
a guerra, Portugal e Salazar<br />
foram elogiados por um gesto<br />
que não quiseram fazer”.<br />
Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s<br />
faleceu muito pobre, a 3 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 1954. Só em 1988, 14 anos<br />
<strong>de</strong>pois do 25 <strong>de</strong> Abril, é que seu<br />
o nome foi reabilitado. Segundo<br />
Álvaro <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s, “O<br />
proponente foi Jaime Gama, já<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter sido ministro dos<br />
Negócios Estrangeiros, que afirmou<br />
só ter tido conhecimento<br />
da situação por cartas vindas do<br />
exterior”.<br />
Miguel Sampaio<br />
Fonte: Fundação Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s<br />
Casa do Passal – da ruína a museu<br />
DR<br />
“A Casa do Passal era uma casa com muita música e uma alegria<br />
imensa. ” Quem o diz é António Sousa Men<strong>de</strong>s, neto <strong>de</strong> Aristi<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s, que não se esquece da história e do significado<br />
do edifício. Em 1940, o cônsul acolheu no Passal inúmeros<br />
refugiados a quem tinha concedido vistos enquanto aguardavam<br />
passagem para outros países.<br />
A casa <strong>de</strong> férias da família, do século XIX, <strong>de</strong>ixou entretanto<br />
<strong>de</strong> ser proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s. Começou por<br />
ser hipotecada, sendo, em 1956, já <strong>de</strong>pois da sua morte, alienada<br />
em hasta pública, tendo sido, segundo António Men<strong>de</strong>s “chiqueiro<br />
e capoeira”. Quanto ao recheio, “<strong>de</strong>sapareceu”. A <strong>de</strong>gradação<br />
foi “brutal”.<br />
Em 2001, com a ajuda do Ministério dos Negócios Estrangeiros,<br />
a Casa do Passal foi adquirida pela Fundação por 635 mil<br />
euros, mas já sem boa parte dos terrenos da quinta, entretanto<br />
vendido em lotes.<br />
Por <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2005, a casa foi classificada<br />
como Monumento Nacional, “não tanto pela arquitectura, mas<br />
todo o seu significado histórico”, refere Álvaro Sousa Men<strong>de</strong>s. Na<br />
sequência <strong>de</strong>ssa classificação, a fundação Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s<br />
entrou em contacto com a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos<br />
Nacionais, para a realização <strong>de</strong> um projecto <strong>de</strong> recuperação.<br />
Neste edifício, os netos esperam ter em espaço “referência”<br />
<strong>de</strong> toda a história <strong>de</strong> seu avô, mas também da II Guerra Mundial<br />
e do holocausto.<br />
| V | I | V | E | R | 15 |<br />
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007
JORNAL DE LEIRIA | 5 DE JULHO DE 2007 | V | I | V | E | R | 16|<br />
Automóvel<br />
República<br />
dos usados<br />
www.republicadosusados.pt<br />
VOLKSWAGEN GOLF V<br />
1.4 FSI<br />
17.500 €<br />
HONDA CIVIC<br />
1.7 CDTI Exclusive<br />
17.750 €<br />
FORD RANGER<br />
2.5 4x2 Caixa Aberta<br />
11.500 €<br />
Na Pousada <strong>de</strong> Ourém<br />
Auto Industrial estreou<br />
Opel Antara<br />
JACINTO SILVA DURO<br />
Estudo conjunto com a EDP<br />
Quercus apresenta os<br />
mais amigos do ambiente<br />
A associação ambientalista<br />
Quercus apresentou a lista dos<br />
<strong>de</strong>z veículos mais amigos do<br />
ambiente comercializados no<br />
mercado nacional. Os automóveis<br />
foram analisados no âmbito<br />
do projecto Top Ten, <strong>de</strong>senvolvido<br />
em parceria com a EDP,<br />
tendo sido divididos em sete grupos<br />
diferentes: mini-carros, pequeno<br />
utilitários, compactos, classe<br />
média, classe média superior,<br />
carrinhas <strong>de</strong> cinco lugares e carrinhas<br />
com seis ou mais lugares.<br />
Os critérios <strong>de</strong> classificação<br />
incluíram as emissões <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono e <strong>de</strong> outros poluentes,<br />
ruído, melhor uso <strong>de</strong> recursos<br />
e reciclagem <strong>de</strong> materiais.<br />
Nesta avaliação, foram incluídos<br />
automóveis movidos a diesel,<br />
gasolina, gás natural e GPL.<br />
Mais informações no site<br />
www.topten.pt<br />
OS MAIS LIMPOS<br />
Mini-carros: Citroën C1 1.0i;<br />
Peugeot 107 1.0i; Toyota Aygo 1.0<br />
Pequenos carros: Daihatsu<br />
Sirion 1.0<br />
Compactos: Honda Civic<br />
Hybrid<br />
A mais recente criação da<br />
Opel chama-se Antara e foi<br />
apresentado, na sexta-feira, na<br />
Pousada Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ourém, na<br />
cida<strong>de</strong> velha <strong>de</strong> Ourém, pela<br />
Auto Industrial. Trata-se <strong>de</strong><br />
um misto entre SUV e 4X4 <strong>de</strong>stinado<br />
ao ambiente urbano,<br />
que vem preencher uma lacuna<br />
na família <strong>de</strong> veículos do<br />
fabricante alemão.<br />
Recheado <strong>de</strong> sistemas electrónicos<br />
<strong>de</strong> segurança, o Antara<br />
tem uma gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> carga que chega aos 800<br />
litros. Conta ainda com computador<br />
<strong>de</strong> bordo, sensor <strong>de</strong><br />
chuva, regulador <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>,<br />
sensores <strong>de</strong> estacionamento,<br />
jantes <strong>de</strong> liga leve 7j x 18,<br />
pneus 235/55 R18, faróis <strong>de</strong><br />
xénon e sistema <strong>de</strong> controlo<br />
da pressão dos pneus, entre<br />
outro equipamento.<br />
Para já, este veículo está disponível<br />
no mercado nacional<br />
apenas em dois níveis <strong>de</strong> equipamento,<br />
cuja principal diferença<br />
é a ultilização <strong>de</strong> uma<br />
caixa automática <strong>de</strong> cinco velocida<strong>de</strong>s,<br />
ActiveSelect.<br />
Os preços para o novo Opel<br />
Antara, diesel, variam entre os<br />
47.575 euros, para o mo<strong>de</strong>lo<br />
2.0, Cdti, <strong>de</strong> 150 cv, e os 52.205<br />
euros para o 2.0 Cdti Active<br />
Select, também <strong>de</strong> 150 cv.<br />
Peniche e Figueira da Foz<br />
Grupo Auto Júlio ce<strong>de</strong><br />
veículos para vigilância<br />
O Grupo Auto Júlio à semelhança<br />
do que tem acontecido<br />
noutros anos, ce<strong>de</strong>u vários<br />
veículos ao Instituto <strong>de</strong> Socorros<br />
a Náufragos (ISN) para,<br />
ao serviço das capitanias dos<br />
portos da Nazaré, Peniche e<br />
Figueira da Foz, fazerem vigilância<br />
às praias da região. As<br />
viaturas Mitsubishi Strakar<br />
4X4 amarelas vão operar nas<br />
praias entre Peniche, Nazaré<br />
e Figueira da Foz, ao longo<br />
<strong>de</strong> todo o Verão.<br />
Os últimos veículos foram<br />
entregues ontem, nas instalações<br />
da Auto Júlio, em<br />
<strong>Leiria</strong>, no âmbito do projecto<br />
Sea Master. "É uma<br />
iniciativa <strong>de</strong> louvar relativamente<br />
ao grupo Auto<br />
Júlio pois todas as empresas<br />
<strong>de</strong>vem ter no âmbito da<br />
sua responsabilida<strong>de</strong> civil<br />
algo que possam dar à<br />
comunida<strong>de</strong>", explica o<br />
comandante Nuno Leitão<br />
do ISN.<br />
VOLVO<br />
S 40 1.9 D<br />
18.900 €<br />
VOLKSWAGEN POLO<br />
1.2 Confortline<br />
9.500 €<br />
BMW SÉRIE 3 (E46)<br />
320 td 150CV Compact<br />
23.900 €<br />
Estrada Nacional 109<br />
Rua do Silval<br />
2415 - 199 Regueira <strong>de</strong> Pontes<br />
<strong>Leiria</strong><br />
Tlf: 244832083 Tlm: 966225877<br />
Regime entrou ontem em vigor<br />
Impostos automóveis pesam mais no bolso<br />
dos portugueses.<br />
Entrou ontem em vigor o novo<br />
Imposto Único <strong>de</strong> Circulação (IUC)<br />
que substituiu o “velho” Imposto<br />
Municipal sobre Veículos. A<br />
partir <strong>de</strong> agora, coexistem dois<br />
regimes fiscais <strong>de</strong> selo do carro:<br />
um <strong>de</strong>stinado ao parque automóvel<br />
mais antigo (veículos adquiridos até<br />
dia 30 <strong>de</strong> Junho), que segue o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
pagamento do ano passado, sendo adquirido<br />
através <strong>de</strong> papelarias, internet, reven<strong>de</strong>dores<br />
autorizados ou em repartições <strong>de</strong><br />
Finanças. As empresas são obrigadas a pagar<br />
o IMV através da internet. O outro regime<br />
<strong>de</strong>stina-se a todos os veículos novos comprados<br />
a partir <strong>de</strong> ontem. No<br />
prazo <strong>de</strong> 30 dias após o registo<br />
da matrícula do automóvel, o<br />
proprietário, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> pagar o<br />
novo imposto sobre veículos que<br />
substitui o IA, terá <strong>de</strong> liquidar o<br />
IUC. Este varia entre um mínimo<br />
<strong>de</strong> 75 e o máximo <strong>de</strong> 550 euros por ano.<br />
O IUC <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter em conta o ano <strong>de</strong><br />
fabrico do veículo e a cilindrada, como acontecia<br />
com o IMV, e passa a consi<strong>de</strong>rar a cilindrada,<br />
e emissões <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> carbono<br />
(CO2). Quanto mais poluente, mais caro é o<br />
automóvel.<br />
Este imposto será calculado <strong>de</strong> acordo<br />
com a taxa da cilindrada, que po<strong>de</strong> variar<br />
entre os 25 e 300 euros, e emissões <strong>de</strong> CO2,<br />
valor que varia entre os 50 e 250 euros. O<br />
imposto total resulta da soma das duas taxas.<br />
Neste caso, o regime fiscal actua como<br />
contrapartida, para o Estado, da redução <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 500 euros no Imposto Sobre Veículos<br />
pago no acto <strong>de</strong> compra do automóvel<br />
novo. Por exemplo, um automóvel, com<br />
um motor <strong>de</strong> 1.6l, cuja emissão <strong>de</strong> CO2 é <strong>de</strong><br />
125 g/km paga 50 euros <strong>de</strong> imposto, pela<br />
cilindrada, e 75, pelos gases poluentes. O<br />
total <strong>de</strong> IUC é <strong>de</strong> 125 euros. Um aumento<br />
significativo, quando comparado com o<br />
anterior regime fiscal.