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Untitled - Index of - Instituto Lauro de Souza Lima

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53IFNγ pelos linfócitos Th1 e células NK, diminuindo a produção <strong>de</strong> TNFapelo macrófago. Como conseqüência, haveria redução da produção <strong>de</strong>iNOS, favorecendo a multiplicação bacilar e piora da infecção.Já nos pacientes TR, haveria produção predominante <strong>de</strong> IL-12,levando ao um <strong>de</strong>senvolvimento da resposta Th1, com ativação dosmacrófagos e conseqüente <strong>de</strong>struição dos bacilos. A presença <strong>de</strong> IL-10,neste caso, possivelmente <strong>de</strong>ver-se-ia à ativação <strong>de</strong> células TCD4+/CD25+ (Th3) que, sob estímulo da IL-2 própria da resposta Th1,produziria IL-10, que estimularia a proliferação e ativação <strong>de</strong> linfócitos B,bem como sua ação como células apresentadoras <strong>de</strong> antígeno, levando àlimitação do número <strong>de</strong> reações e tendência à cura.Po<strong>de</strong>-se inferir que, na hanseníase, os comportamentos Th1, Th2 eTh3 não são exciu<strong>de</strong>ntes entre si, pois na faixa tuberculói<strong>de</strong> do espectroi<strong>de</strong>ntificaram-se células e citocinas do perfil Th2 num contexto <strong>de</strong> respostaimune celular predominante (Th1). Isso po<strong>de</strong>ria significar um mecanismopara conter a perpetuação <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> altamente <strong>de</strong>strutiva para ostecidos.Também po<strong>de</strong>-se inferir que, na faixa tuberculói<strong>de</strong>, há umasituação paradoxal, ou seja, uma menor resistência natural e adquiridapo<strong>de</strong>ria propiciar, em uma primeira fase, acúmulo <strong>de</strong> antígenos nostecidos, mas o indivíduo, guardando imunida<strong>de</strong> suficiente, e a partir <strong>de</strong>um certo nível <strong>de</strong> carga antigênica, reagiria <strong>de</strong> maneira mais intensa,por vezes com <strong>de</strong>struição tecidual, mas as vezes com maior efetivida<strong>de</strong>que no indivíduo cuja resistência se <strong>de</strong>senvolve ab initio 28 . A diferençaentre os TR e DTR residiria na maior eficiência e rapi<strong>de</strong>z dos primeirosno bloqueio da proliferação bacilar e na limitação da invasão bacilar dostroncos nervosos. Os DTR, por isso, manteriam sempre um percentual <strong>de</strong>bacilos proliferando, mantendo episódios reacionais e tendência a piora,inclusive com comprometimento neurológico mais generalizado e severo.

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