atenção no tocante a pesquisa para este tipo <strong>de</strong> reação, dado seu bom<strong>de</strong>sempenho.Outros processos envolvendo a aplicação <strong>de</strong>stes óxidos são: reação <strong>de</strong>redução <strong>de</strong> NO <strong>com</strong> CO (LEONTIOU et al., 2004; ZHANG et al., 2006),oxidação <strong>de</strong> CO e hidrocarbonetos (CIAMBELLI et al., 2002; CIMINO et al.,2002; SPINICCI et al., 2003), tratamento dos gases <strong>de</strong> exaustão, redução <strong>de</strong>óxido nítrico <strong>com</strong> propeno (LEONTIOU et al., 2004), <strong>com</strong>bustão <strong>de</strong> metano(LADAVOS et al., 2009; YI et al., 2005).3.2.1 Estanato <strong>de</strong> Estrôncio (SrSnO 3 )De acordo <strong>com</strong> Mizoguchi et al. (2004) as estruturas do estanato <strong>de</strong>bário (BaSnO 3 ), <strong>de</strong> estrôncio (SrSnO 3 ) e <strong>de</strong> cálcio (CaSnO 3 ) são perovskitas.Os <strong>com</strong>postos SrSnO 3 e CaSnO 3 apresentam cubos distorcidos, <strong>de</strong>vido àsinclinações <strong>de</strong> seus octaedros, gerando uma estrutura ortorrômbica e grupoespacial Pbnm. Nestes, o ambiente do Sn 4+ é mantido e os arranjostridimensionais dos octaedros também são preservados, porém as inclinaçõesgeram mudanças no ambiente do cátion A (Ba, Sr ou Ca). Estes estanatos sãomateriais importantes para a indústria eletrônica, <strong>de</strong>vido as suas proprieda<strong>de</strong>sdielétricas <strong>com</strong> algumas <strong>de</strong> suas aplicações em capacitores termicamenteestáveis, sensores <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, sensores <strong>de</strong> gases <strong>com</strong>o óxidos <strong>de</strong> nitrogênio(NOx), monóxido <strong>de</strong> carbono (CO) e vapor <strong>de</strong> água (CERDÀ et al., 2002;LAMPE et al., 1995; JAYARAMAN et al., 1996). A estrutura abaixo <strong>de</strong>monstra ocátion <strong>de</strong> estanho ocupando o sítio B, formando clusters octaédricos [SnO 6 ]<strong>com</strong> os íons O 2- e os cátions <strong>de</strong> estrôncio formando clusters do<strong>de</strong>caédricos[SrO 12 ] no sítio A, entre oito octaedros.19
Figura 2 - Estrutura ortorrômbica do SrSnO 3 (Pbnm). Adaptado <strong>de</strong> Bohnemann et al. (2009).Este tipo <strong>de</strong> distorção refere-se <strong>com</strong>umente a uma distorção octaédrica,que é muito <strong>com</strong>um em perovskitas, segundo Mizoguchi et al., 2004. ParaDeepa et al. (2011) o estanato <strong>de</strong> bário, BaSnO 3 , tem estrutura perovskitacúbica i<strong>de</strong>al <strong>com</strong> grupo espacial Pm3m, <strong>com</strong> ângulo <strong>de</strong> 180° nas ligaçõesestanho oxigênio estanho (Sn-O-Sn). O estanato <strong>de</strong> estrôncio, SrSnO 3 , temuma estrutura distorcida da cúbica, ortorrômbica, <strong>com</strong> grupo espacial Pbnm.Estas distorções a curto alcance <strong>de</strong>sorganizam a estrutura, gerando diferentesproprieda<strong>de</strong>s catalíticas nestes materiais (GREEN et al., 2000; NASCIMENTOet al., 2008).A literatura reporta as transições <strong>de</strong> fase do SrSnO 3 <strong>de</strong> ortorrômbicapara tetragonal e <strong>de</strong> tetragonal para cúbica, variando a temperatura, adopagem ou ambos. A existência <strong>de</strong> transições estruturais no SrSnO 3 <strong>com</strong> oaumento da temperatura é observada em três temperaturas, referentes àortorrômbica, à tetragonal e à cúbica, estas por sua vez indicam o grau <strong>de</strong>or<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m no material, conforme representado na equação 10(MOUSSA et al., 2001; GLERUP et al., 2005).Pmcn25 632º CIncn789º CI4/mcm1022º CPm3m(Equação 10)Os estanatos <strong>de</strong> cálcio, estrôncio e bário <strong>de</strong>spertam interesse dospesquisadores, <strong>de</strong>vido as suas proprieda<strong>de</strong>s físico-químicas, importantes para20
- Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACEN
- Page 4 and 5: Dissertação de mestrado submetida
- Page 6 and 7: AGRADECIMENTOSPrimeiramente a Deus
- Page 8 and 9: SUMÁRIOLISTA DE FIGURAS ..........
- Page 10 and 11: LISTA DE FIGURASFigura 1 - Estrutur
- Page 12 and 13: Figura 45 - Micrografias do sistema
- Page 14 and 15: RESUMOJoão Jarllys Nóbrega de Sou
- Page 16 and 17: INTRODUÇÃO7
- Page 18 and 19: Com a crescente necessidade de dimi
- Page 20 and 21: OBJETIVOS11
- Page 22 and 23: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA13
- Page 24 and 25: Tabela 1 - Atividade de algumas per
- Page 26 and 27: Figura 1 - Estrutura cristalina da
- Page 30 and 31: eações catalíticas. Estes materi
- Page 32 and 33: ‣ controle da estequiometria de s
- Page 34 and 35: química, alta dureza e resistênci
- Page 36 and 37: METODOLOGIA27
- Page 38 and 39: estanho dihidratado, estequiometric
- Page 40 and 41: citratos. As quantidades dos reagen
- Page 42 and 43: modo a obter no final, aproximadame
- Page 44 and 45: 4.3.3.1 Parâmetros de redeOs cálc
- Page 46 and 47: foram prensadas em vácuo para obte
- Page 48 and 49: Perda de Massa (%)Perda de Massa (%
- Page 50 and 51: Absorbância (u.a)dos sistemas SrSn
- Page 52 and 53: Intensidade (u.a)o valor do “gap
- Page 54 and 55: Tabela 9 - Parâmetros de rede do s
- Page 56 and 57: Transmitância (U.A)sendo eles: 1 (
- Page 58 and 59: Intensidade (u.a)Tabela 12 - Modos
- Page 60 and 61: Conversão de NO a N 2 (%)Conversã
- Page 62 and 63: Transmitância (u.a)SrSn 0,9 Ni 0,1
- Page 64 and 65: Intensidade (u.a)O suporte utilizad
- Page 66 and 67: Figura 19 - Mapeamento do sistema S
- Page 68 and 69: Intensidade (u.a)Transmitância (u.
- Page 70 and 71: Intensidade (U.A)Intensidade (u.a)p
- Page 72 and 73: Transmitância (u.a)Transmitância
- Page 74 and 75: Intensidade (u.a)Intensidade (u.a)F
- Page 76 and 77: Intensidade (u.a)Intensidade (u.a)S
- Page 78 and 79:
Figura 40 - Micrografia do sistema
- Page 80 and 81:
Intensidade (u.a)Intensidade (u.a)O
- Page 82 and 83:
Tabela 14 - Área superficial dos s
- Page 84 and 85:
Conversão de NO a N 2(%)Conversão
- Page 86 and 87:
Conversão de NO a N 2(%)Conversão
- Page 88 and 89:
6 CONCLUSÕESA síntese dos catalis
- Page 90 and 91:
BARNABÉ, A.; GAUDON, M.; BERNARD,
- Page 92 and 93:
and Actuators A: Physical, v. 173,
- Page 94 and 95:
p. 133-141, 2003.LI, J.; PAN, Y.; X
- Page 96 and 97:
MoO 3 -based HDS catalyst obtained
- Page 98 and 99:
UDAWATTE, C.; KAKIHANA, M.; YOSHIMU