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Volume 31 - Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

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J. B. S. RIBEIRO, F. S. MARTINS, J. H. P. GARCIA, A. C. C. CUNHA, R. A. R. PINTO, M. V. S. RATACASO, F. P. P. PRADO JÚNIOR, R. R. P. PESSOA.Tabela 3. Resultados da Endoscopia Terapêutica <strong>de</strong> estenose da via biliar pós-transplante hepático doador cadávere comparação com a literatura.AutorRibeiro,JBS et al.Pacientes13Rerknimitret al.(2002) 3 43IntervalTxF1ªCPRE(meses)12,69(1-69)8,3(0,5-60)NºCPRETaxa <strong>de</strong>Sucesso TTOEndoscópico(%)Modalida<strong>de</strong><strong>de</strong> TTO2,53 (1-5) 53,84 BD ± prótese3,8 (1-8) 100 BD ± próteseDuraçãodo TTO(meses)11,14(10-16)15,8(1,5-40)Tempo <strong>de</strong>Seguimentosem Prótese(meses)Recorrênciada Estenoseda AnastomoseBiliar (%)Complicações28 (mediana) 7,69 -39 (mediana) 0 6.6Thuluvathet al. 19 – 3,5 (1-16) 74 BD ± prótese 3-6 34 (média) - 12(2003) 4Zoepf et al.(2006) 5 255(1-33)4 (1-11) 88 BD ± próteseHolt et al.(2007) 6 53 – 3 (2-4) 69 BD ± prótesePasha et al.(2007) 7 252(0,2-24)3,5 (1-9) 88 BD ± prótese3,5(1-24)11,3(7-14)4,6(1,1-11,9)4 (mediana) <strong>31</strong> 2418 (mediana) 3 20.721,5(mediana)TFx = Transplante <strong>de</strong> fígado; CPRE = Colangiopacreatografi a retrógrada endoscópica; BD = Balão dilatador; TTO = Tratamento.18 5151 63gicas e percutâneas estão agora reservadas para pacientescom falha do tratamento endoscópico e para aqueles commúltiplas estenoses intra-hepáticas ou com anastomoses emY <strong>de</strong> Roux inacessíveis.Próteses metálicas recobertas ou bioabsorvíveis po<strong>de</strong>mfornecer resultados superiores e merecem uma investigaçãomais aprofundada. A área <strong>de</strong> terapêutica endoscópica continuaráa evoluir e oferecer oportunida<strong>de</strong>s a novas técnicasinovadoras <strong>de</strong> transplante <strong>de</strong> fígado que <strong>de</strong>senvolvam estenoseda via biliar.Atualmente, a CPRE é indicada para <strong>de</strong>fi nição e tratamentodas complicações biliares pós-transplante hepático, comíndices <strong>de</strong> sucesso satisfatórios evitando gran<strong>de</strong> número<strong>de</strong> reoperações. Complicações biliares po<strong>de</strong>m ocorrer em 6a 39,5% dos pacientes submetidos a transplante hepático,sendo mais frequentes após o transplante hepático intervivos.O <strong>de</strong>senvolvimento das complicações po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminadopor uma série <strong>de</strong> fatores, tais como: doença <strong>de</strong> base,cirurgia biliar prévia, tipo da anastomose, <strong>de</strong>sproporção entreo tamanho da via biliar do doador e receptor, extensão ina<strong>de</strong>quadada via biliar do enxerto e complexida<strong>de</strong> anatômica davia biliar direita, que po<strong>de</strong> resultar na anastomose <strong>de</strong> mais<strong>de</strong> um ramo biliar. Outros fatores importantes que po<strong>de</strong>mcontribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento da complicação biliar sãoutilização <strong>de</strong> drenos biliares, infecção (citomegalovirus, CMV)e isquemia. 2Na presente casuística, houve predominância do sexo masculino,com uma média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 49,4 anos, semelhante aoencontrado na literatura consultada. A causa mais frequente<strong>de</strong> transplante hepático foi a hepatite C, também <strong>de</strong> acordocom a literatura. O principal diagnóstico encontrado foi o <strong>de</strong>estenose biliar, com um índice superior ao encontrado na literatura.Segundo Rerknimitr 3 et al., analisando o resultado da terapiaendoscópica <strong>de</strong> 43 pacientes submetidos a tranplantehepático <strong>de</strong> doador cadáver e evoluindo com estenose daanastomose biliar, houve uma média <strong>de</strong> 8,3 meses (0,5-60)do transplante até a realização da CPRE, inferior ao valorencontrado na nossa casuística. Em uma casuística semelhante<strong>de</strong> 25 pacientes, Zoepf 5 et al. encontraram o intervalomédio <strong>de</strong> tempo da realização do transplante até a CPRE <strong>de</strong>5 meses (1-33) e Pasha 7 et al., numa casuística similar <strong>de</strong>25 pacientes, encontraram o intervalo médio <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> 2meses (0,2-24). 1A média <strong>de</strong> CPRE por paciente foi 3,8 (1-8) na casuística <strong>de</strong>Rerknimitr 3 et al., média superior a encontrada em nossa literatura.Holt 6 et al. encontraram, em sua casuística, uma taxa<strong>31</strong>(2):60-64GED gastroenterol. endosc. dig. 2012: <strong>31</strong>(2):60-64

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