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São Tomé e Prínci….pdf - Gabinete do Ambiente

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Estratégia Nacional e Plano de Acção da Biodiversidade de <strong>São</strong> <strong>Tomé</strong> e PríncipeOutros géneros endémicos de moluscos marinhos, tais como, Para<strong>do</strong>xa, Scaevatula eTropi<strong>do</strong>rissola, podem também ser encontra<strong>do</strong>s nas águas marinhas de S.<strong>Tomé</strong> e Príncipe.A baía de Ana Chaves, que banha a cidade de S.<strong>Tomé</strong>, já foi anteriormente um <strong>do</strong>shabitats favoritos <strong>do</strong>s bivalves e búzios, assim como <strong>do</strong>s canivetes, camarões e lagostas.Actualmente, essas espécies desapareceram dessa baía, como consequência da fortecontaminação por dejectos e resíduos de hidrocarbonetos verti<strong>do</strong>s pela Central Térmica daEMAE (Empresa de Água e Electricidade) no rio Água Grande.2.2.2.2.3. CRUSTÁCEOSOs crustáceos pre<strong>do</strong>minam tanto nos ecossistemas marinhos como costeiros de S.<strong>Tomé</strong> ePríncipe.Os crustáceos pertencem, salvo raras excepções, à ordem <strong>do</strong>s Decápodes, entre os quaisse podem distinguir <strong>do</strong>is grupos:1°- Decápodes nada<strong>do</strong>res, correspondentes aos camarões, de que se destacam o Penaeussp, o Metapenaeus sp e o Parapenaeus sp;2°- Decápodes marcha<strong>do</strong>res, correspondentes às Panulirus sp (lagostas), Callinectes sp,Calappa sp, Geryon maritae-santola, Paramola cuvieri-aranha (os caranguejos), Scyllaridesherklotail (as cigarras) e os Nephrops sp (lagostins). (ENPAB-Ecossistemas Marinhos eCosteiros, 2002).2.2.2.2.4. CETÁCEOSOs Cetáceos, particularmente assinala<strong>do</strong>s no extremo sul de S. <strong>Tomé</strong>, são <strong>do</strong>s grupos dasfamílias Mysticetes e O<strong>do</strong>ntocetes. Os Mysticetes são filtra<strong>do</strong>res (Micrófagos), alimentan<strong>do</strong>sede plâncton, particularmente de krill. As espécies presentes são: Balaenoptera musculus(Baleia azul), B. Borealis, B. Acurostrata, B. Plysalus, B. no<strong>do</strong>sa (Baleia de bossa oucorcunda), B. edeni (só tropical), (ENPAB-Ecossistemas Marinhos e Costeiros, 2002).Os O<strong>do</strong>ntocetes são cetáceos com dentes, macrófagos, alimentan<strong>do</strong>-se de peixes na suagrande maioria. Um <strong>do</strong>s exemplares mais comuns nas águas <strong>do</strong> país é o Delphinus delphis(delfim).2.2.2.2.6. CORAIS MARINHOSOs recifes coralinos constituem um habitat rico para outros organismos marinhos,incluin<strong>do</strong> peixes, crustáceos, moluscos e outros invertebra<strong>do</strong>s, constituin<strong>do</strong>-se numa zona rica davida oceânica.Foram identificadas pequenas populações de corais no norte da ilha de S.<strong>Tomé</strong>, enquantoque, na ilha <strong>do</strong> Príncipe, sabe-se da existência de algumas populações dispersas, que precisam,no entanto, de ser estudadas. Na realidade, o Golfo da Guiné não é célebre pela sua riqueza emcomunidades de corais. A zona da Praia das Conchas até à Lagoa Azul representa a área decorais vivos mais importante da ilha de <strong>São</strong> <strong>Tomé</strong>. Embora não exista ainda um inventário dabiodiversidade da zona, existem indícios de que espécies endémicas de corais, tais como aSiderastrea siderea, a Montastrea cavernosa e algumas espécies <strong>do</strong> género Porites possam aliser encontradas.32

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