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Jan - Mar - Spcctv.pt

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REVISTA PORTUGUESA DE CIRURGIA CARDIO-TORáCICA E VASCULARFigura 3PROTOCOLO ANESTÉSICOProcedimento de rotinaPREINTRAPOSProcedimentos de emergência2.1.2. MonitorizaçãoA monitorização clínica e laboratorial é uma ferramentaimportante na prevenção e manuseamento decomplicações associadas ao Transplante Pulmonar. Oprotocolo de monitorização foi elaborado em função daprobabilidade de complicações intra e pós-operatórias maisfrequentes no tipo de intervenção.O protocolo de monitorização intra-operatória é umbom exemplo de protocolos para situações de rotina.Sendo fundamental a articulação com a Pneumologiae as Enfermeiras do Bloco Operatório é também importantecom os Perfusionistas e o Serviço de Imunohemoterapia naelaboração do protocolo de check list de equipamentodisponível no Bloco Operatório antes de o doente entrar.Na Monitorização invasiva extra destaca-se acomponente hemodinâmica e mecânica pulmonar (Fig. 5).incide na avaliação, estratificação de risco e o<strong>pt</strong>imização doseu estado funcional em dois tempos: consulta de anestesiaquando inscrição na lista de transplante1e visita préanestésicano dia da intervenção2. O desconhecimento do diada intervenção condiciona um estado funcional do doenteimprevisível que terá de ser o<strong>pt</strong>imizado na altura, condicionandodiferentes abordagens anestésicas. Para além de umaavaliação anestésica geral (Fig. 4), e tendo em conta atentativa de o<strong>pt</strong>ar por uma técnica sequencial de transplante,sem C.E.C., destacam-se nestes doentes basicamente duasvertentes de abordagem: pneumológica e cardiológica, osdois órgãos chave de todo o processo.Na avaliação pneumologica destacam-se as Provas deFunção Respiratória, o TAC torácico, o Estudo de GamagrafiaVentilação Perfusão (para seleccionar o pulmão a removerprimeiro) e o Teste de <strong>Mar</strong>chaNa avaliação cardiológica o Ecocardiograma aGamagrafia da função cardíaca direita e esquerda e eventualCateterismo para estudo das artérias coronárias.INTRA-OPERATÓRIOEQUIPAMENTOMonitorização EXTRA standard:Hemodinâmica – saturação venosa mistade oxigénio, avaliação da pressão Art. Pulmonar,débitos cardíacos e resistências vasculares(quando necessário)Mecânica – volumes, pressão eresistência da via aéreaPneumologiaTubos Endotraqueais simples e deduplo lúmen esquerdo e fibroscopiaMáquina de C.E.C. (em “stand by”)Disponibilidade de um 2º ventilador(com NO)E.T.E "(stand by)"PerfusionistaAnestesiaEnferm. BlocoFigura 5AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIAA. ANESTESICAHistória ClínicaExame FísicoExames LaboratoriaisRotinasGasimetria arterialVirulogiaEndocrinologiaRadiografia de TóraxECGOutros (...)Figura 4PNEUMOPFRTAC ToraxGamagrafia V/QTeste <strong>Mar</strong>chaCARDIOL.EcocardíacoGamagrafia -Função CardíacaEventual Cateterismo -Coronáriog.AVALIAÇÃOEstomatológicaPsicológicaGinecológica / UrológicaPor Fisiatria2.1.3. Pré-operatório imediatoNo período pré-operatório imediato, existem algumasimprevisibilidades que tentamos minimizar tais como aimprevisibilidade do estado funcional do doente que condi-1ciona diferentes abordagens anestésicas , a imprevisibilidadedo tempo de chegada do órgão da colheita, devido à2colheita múltipla de órgãos e o estado do órgão colhidoapesar da melhoria das técnicas de conservação/ preservação3de órgãos que permitem mais tempo de isquemia .2.1.4. Intra-operatórioA partir do momento da incisão estreita-se aarticulação fundamentalmente com a cirurgia, com o apoioda enfermagem e quando necessário dos perfusionistas.Para os procedimentos de rotina, desde a pré-induçãoaté ao transporte para a unidade, foram elaborados protocolosque visam ordenar a sequência dos mesmos, como osrepresentados na fig. 6.Volume XIII - N.º 127

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