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Jan - Mar - Spcctv.pt

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REVISTA PORTUGUESA DE CIRURGIA CARDIO-TORáCICA E VASCULAR1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10,01,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10,00 12 24 36 48 60 72 84Meses0 12 24 36 48 60 72 84MesesFigura 1Curva de tempo livre de amputação ("limb salvage") -Kaplan-MeyerFigura 3Curva de sobrevida (Kaplan-Meyer)1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10,0Figura 20 12 24 36Mesessexo, variação do índice tornozelo-braço (pré e pós-operatório)ou tipo de anestesia, com o tempo de permeabilidadedo bypass ou a sobrevida. Foi encontrada uma relaçãoestatisticamente significativa entre a permeabilidade dobypass e limb salvage.DISCUSSÃO60 72 84Na análise dos nossos dados ressalta a elevada utilizaçãode material protésico como conduto (92,5 %). Numarevisão da literatura de estudos comparando PTFE com veia,foi confirmada a superior permeabilidade desta última comvalores de permeabiliade primária aos 5 anos de 69% para aveia e 49% para o PTFE. Considerando apenas os estudosrandomizados e controlados (evidência de nível I) a diferençadetectada é ainda maior: 74 e 39 %, respectivamente. 348Curva de permeabilidade primária (Kaplan-Meyer)Os valores de permeabilidade primária encontradosno nosso estudo apesar de se situarem em limites aceitáveis,não são concerteza reprodutíveis, dada a natureza retrospectivadesta análise. Permitem, contudo, considerar o uso dematerial protésico como opção válida, sobretudo naimpossibilidade do uso de veia.Alguns cirurgiões advogam o uso de veia de formarotineira argumentando que a eventual estenose/oclusãofuturas são menos prováveis nos enxertos venosos, e ainfecção, caso ela ocorra, é menos grave.A rapidez de execução do procedimento e a poupançada veia para uma eventual necessidade de cirurgia derevascularização coronária no futuro, têm sido apontadascomo vantagens associadas ao uso de prótese. Klinkert numrecente estudo prospectivo e randomizado, demonstrou quenos doentes em que foi utilizada veia, não se verificou queesta viesse a ser necessária ou a sua ausência determinante,naqueles que foram posteriormente submetidos a4revascularização coronária. Não obstante todo o debate eprovas em favor do uso de veia neste tipo de cirurgia derevascularização, as opções consideradas em muitos centrospassam ainda pela utilização de material protésico quando aanastomose distal é acima do joelho. 5O número muito baixo de próteses de Dacronutilizadas não nos permitiu efectuar qualquer cálculo comvalor estatístico, de modo a poder testar resultados de outrosestudos que concluem por uma taxa de permeabilidade6semelhante. Do mesmo modo, dado apenas dois doentesnesta população terem sido submetidos a terapêuticahipocoagulante, também não pudemos tirar qualquer ilaçãosobre a vantagem da associação desta terapêutica, emborahaja pelo menos um ensaio prospectivo randomizadocomparando anti-agregação com hipocoagulação quemostrou alguma vantagem da aspirina na melhoria dapermeabilidade.Por último, é de realçar que mais de metade dosdoentes (61,7%) necessitaram de intervenções cirúrgicasassociadas, desde limpezas cirúrgicas de úlceras atéamputações, o que vem reforçar a ideia da complexidade detratamento destes doentes e que vai muito para além dosVolume XIII - N.º 139

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