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ABTCP 2012 - Revista O Papel

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REPORTAGEM DE CAPAPESQUISAS PROMISSORAS AODESENVOLVIMENTO DO SETOROs autores mais bem pontuados pelo Comitê Científico do 45º Congresso Internacionalde Celulose e <strong>Papel</strong> e do Ciadicyp compartilham pesquisas com incrementos inovadorespara o atual processo fabril e novidades sobre os conceitos de biorrefinariaPor Caroline MartinEspecial para O <strong>Papel</strong>Os desafios do desenvolvimento de pesquisas etecnologias de materiais lignocelulósicos, alémdo próprio processo produtivo de celulose epapel, foram o tema central do <strong>ABTCP</strong> <strong>2012</strong> – 45°Congresso Internacional de Celulose e <strong>Papel</strong>, realizadoem São Paulo de 9 a 11 de outubro, simultaneamente aoCongresso Ibero-Americano de Investigações em Celulosee <strong>Papel</strong> (Ciadicyp).No discurso de abertura do evento, Lairton Leonardi,presidente da Associação Brasileira Técnica de Celulosee <strong>Papel</strong> (<strong>ABTCP</strong>), frisou que o principal desafiosetorial consiste em vislumbrar a própria imagem nospróximos anos, a fim de assegurar a continuidade desua competitividade. Segundo ele, não é mais possívelsustentar a ilusão de que a indústria permanecerácompetitiva apenas utilizando madeira de seu patrimônioflorestal para produzir celulose. “As transformaçõesjá começaram e podem ser vistas nos produtoslignocelulósicos que vêm sendo desenvolvidos emempresas que estão à frente de seu tempo”, afirmou.Visão semelhante tem o professor Ali Harlin, especialistano desenvolvimento de biomateriais doVTT – Centro de Pesquisa Tecnológico da Finlândia.Para ele, o mercado de biomateriais está emergindo,o que favorece o fortalecimento da nova geraçãode produtos advindos da indústria de base florestal.“Embora alguns entraves ainda precisem ser enfrentados,a exemplo do alto custo que esses produtosapresentam e da necessidade de expansão dos investimentosem pesquisas, trata-se de acontecimentosnormais da criação de um nicho”, disse ele, comconvicção sobre os capítulos que estão por vir.Ainda de acordo com Harlin, o Brasil tem um grandepotencial para se tornar líder no desenvolvimentode biomateriais. O professor não se referiu apenasàs vantagens competitivas da floresta brasileira. “Háexcelentes universidades no País dedicadas a pesquisasna área de materiais renováveis, e é preciso lembrarque a cooperação de instituições internacionaisno desenvolvimento desses estudos também estácrescendo”, completou.No discurso deabertura, Leonardifrisou: “Não émais possívelsustentar a ilusãode que a indústriapermanecerácompetitiva apenasplantando madeirapara produzircelulose”SERGIO SANTORIOnovembro/November <strong>2012</strong> - <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong>37

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