21a realização do diagnóstico ou <strong>de</strong>spreocupação quanto à realgravida<strong>de</strong> da doença ou, por outro lado, superdimensionála,causando, <strong>de</strong>sta forma, angústias <strong>de</strong>snecessárias ou atémesmo <strong>de</strong>sajustes conjugais.Nesse sentido, enten<strong>de</strong>mos que o paciente <strong>de</strong>verá ser vistocomo um todo, constituído por sentimentos, crenças, valores,aspectos <strong>de</strong>terminantes das práticas <strong>de</strong> risco e atitu<strong>de</strong>s diantedo tratamento prescrito. Seu comportamento orgânicotambém não se restringe aos órgãos genitais; lembremos queoutras doenças (ex.: diabetes, <strong>de</strong>rmatoses, imuno<strong>de</strong>ficiências,etc.), o estado nutricional e o uso <strong>de</strong> medicamentos, po<strong>de</strong>minterferir tanto no diagnóstico como no tratamento das <strong>DST</strong>.No atendimento motivado por <strong>DST</strong>, os profissionais <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão incluir o exame clínico-genital minucioso quecontemple a busca <strong>de</strong> outras <strong>DST</strong>, educação para redução <strong>de</strong>riscos, orientação sobre cuidados higiênicos, oferecimento doteste <strong>de</strong> sífilis,hepatiteBeanti-HIV,aconselhamento,estímuloà a<strong>de</strong>são ao tratamento, promoção do uso <strong>de</strong> preservativos,busca <strong>de</strong> parceiros sexuais e a notificação do caso. Sempreque possível, <strong>de</strong>verá ser feita a pesquisa e a observação <strong>de</strong>achados que possam i<strong>de</strong>ntificar outras doenças, por meio<strong>de</strong>: inspeção geral, controle <strong>de</strong> pressão arterial, palpação<strong>de</strong> mamas, toque retal; a citologia oncótica <strong>de</strong> colo <strong>de</strong> útero<strong>de</strong>verá ser realizada quando houver indicação e por ocasiãodo retorno da paciente.
22Doenças Sexualmente Transmissíveis (<strong>DST</strong>)Ministério da Saú<strong>de</strong> - SVS - Programa Nacional <strong>de</strong> <strong>DST</strong>/ AidsExame físicoObservar pele, particularmente a palma das mãos, plantas dospés; mucosas orofaríngea e dos genitais e palpar os gânglios<strong>de</strong> todos os segmentos corporais (cabeça, tronco e membros).Quaisquer lesões (ulceradas ou não, em baixo ou alto relevo,hiperêmica, hipercrômica, circular, irregular, circinada etc.),no abdômen, dorso, couro cabeludo, e principalmente, naregião perineal, <strong>de</strong>verão ser anotadas e correlacionadas coma história em questão.Doenças como sífilis po<strong>de</strong>m ter, além da região genital,outros locais <strong>de</strong> infecção. A gonorréia po<strong>de</strong> apresentar formasdiferentes da enfermida<strong>de</strong> abrangendo regiões não-genitais(ex.: faringite, osteoartrite, conjuntivite, peri-hepatite etc.).O eritema multiforme e a cefaléia, po<strong>de</strong>m acompanhar olinfogranuloma venéreo.Assim como essas observações, muitas outras po<strong>de</strong>riam serfeitas, já que as <strong>DST</strong> não <strong>de</strong>vem ser procuradas por sinaisisolados, mas sim por um conjunto <strong>de</strong> informações e <strong>de</strong>dados clínicos que possam sugerir o diagnóstico.Exame genital masculinoPara uma melhor inspeção, tanto da região inguinal quantodos órgãos genitais externos, o paciente <strong>de</strong>verá estar em pé,com as pernas afastadas, e o clínico sentado. Para a região
- Page 4 and 5: Coordenação Nacional de DST e Aid
- Page 6 and 7: APRESENTAÇÃOAs Doenças Sexualmen
- Page 8 and 9: SumárioIntrodução ..............
- Page 10 and 11: 9IntroduçãoNos últimos anos, pri
- Page 12 and 13: 11As DST como prioridadePela sua ma
- Page 14 and 15: 13Estratégias para adequada atenç
- Page 16 and 17: 15aos agentes etiológicos mais com
- Page 18 and 19: 17• ACONSELHAMENTO: deve estar pr
- Page 20 and 21: 19estará habilitado a determinar u
- Page 24 and 25: 23ano-retal, o paciente deverá cur
- Page 26 and 27: 25causará dor e traumatismo uretra
- Page 28 and 29: 27O cumprimento de todos os passos
- Page 30 and 31: 29que estejam disponíveis um micro
- Page 32 and 33: 31Abordagem sindrômica de DSTAs pr
- Page 34 and 35: 33O principal objetivo da abordagem
- Page 36 and 37: 35resultados especialmente nos caso
- Page 38 and 39: 37não retornar ao centro médico i
- Page 40 and 41: 394. A seguir, vá para o quadro de
- Page 42 and 43: 41Notas do fluxograma de úlcera ge
- Page 44 and 45: 43Gestantes: tratar o primeiro epis
- Page 46 and 47: 45• Sulfametoxazol/Trimetoprim (8
- Page 48 and 49: 47Corrimento uretralPACIENTE COM QU
- Page 50 and 51: 49antibióticos ou sobre uma eventu
- Page 52 and 53: 51• recomendar o retorno ao servi
- Page 54 and 55: 53Fluxograma de corrimento vaginal
- Page 56 and 57: 55• Introduzir o espéculo para e
- Page 58 and 59: 57• pH> 4.7• Teste aminas posit
- Page 60 and 61: 59CandidíaseMiconazol, cremea 2%,
- Page 62 and 63: 61Vaginose bacterianaObservações:
- Page 64 and 65: 63• Encorajar apenas a paciente p
- Page 66 and 67: 65Notas do fluxograma de dor pélvi
- Page 68 and 69: 67As unidades básicas de saúde qu
- Page 70 and 71: 69tenha havido grande melhora. Não
- Page 72 and 73:
71Infecção pelo papilomavírus hu
- Page 74 and 75:
73(verrugas genitais). Têm sido as
- Page 76 and 77:
75Deve-se mudar de opção terapêu
- Page 78 and 79:
77local, sua absorção em grandes
- Page 80 and 81:
79• Exérese cirúrgica: é méto
- Page 82 and 83:
81período. Como as lesões durante
- Page 84 and 85:
83acético não é um indicador esp
- Page 86 and 87:
85Rastreio de câncer cérvico-uter
- Page 88 and 89:
87existir processo inflamatório as
- Page 90 and 91:
89• apesar de identificarem os ti
- Page 92 and 93:
91Hepatites B e CAs hepatites virai
- Page 94 and 95:
93Hepatite B: Interpretação dos r
- Page 96 and 97:
95• homens que praticam sexo com
- Page 98 and 99:
97• início da antibioticoprofila
- Page 100 and 101:
99QUADRO 3. ALTERNATIVAS PARA A PRO
- Page 102 and 103:
101Prevenção da Gravidez Indeseja
- Page 104 and 105:
103O prazo de 72 horas não deve se
- Page 106 and 107:
105BibliografiaBrasil. Ministério
- Page 108 and 109:
107Gutman, L. Gonococcal diseases i
- Page 110:
109Sewankambo N, Gray RH, Wawer MJ,