EDITORIALA Turismo e Paisagens Cársticas completa ao final do ano <strong>de</strong> 2010 seu terceiro ciclo <strong>de</strong>publicações, em mais um ano <strong>de</strong> circulação. O seu reconhecimento junto à comunida<strong>de</strong>acadêmica <strong>de</strong> pesquisa em turismo, em carste e em espeleologia, bem como a gestorespúblicos, comunida<strong>de</strong> espeleológica e <strong>de</strong>mais interessados, é sem dúvida alguma o maiormotivo <strong>de</strong> comemoração para este momento. Como bônus, fomos também formalmentereconhecidos pela CAPES – Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal do EnsinoSuperior –, por meio <strong>de</strong> nossa inclusão em seu índice Qualis, que avalia a produçãoacadêmica da pós-graduação no Brasil.O objetivo maior da revista continua sendo dar visibilida<strong>de</strong> à produção técnica e científicasobre a relação entre as áreas cársticas brasileiras e seu uso pelo turismo. No entanto,artigos recorrentes que abordam o meio físico e sua relação com o turismo têm sidopublicados, com temas como geoturismo ou planejamento e gestão do meio físico, o que<strong>de</strong>monstra uma abertura temática da revista, a qual ocorre tanto pela compreensão dosautores que vêem na Turismo e Paisagens Cársticas uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disseminação<strong>de</strong> suas produções, quanto pelo nosso quadro <strong>de</strong> revisores, que tem aceito estes artigosin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> tratarem especificamente <strong>de</strong> áreas cársticas.Este amadurecimento é bastante positivo, pois <strong>de</strong>monstra um potencial <strong>de</strong> crescimento daTurismo e Paisagens Cársticas, o que ocorre em diversos níveis. A evolução vertical <strong>de</strong>nosso quadro editorial, que conta com mais doutores a cada ano, está entre os aspectosque permitem esta ampliação do horizonte temático da revista.Para esta edição fomos mais uma vez brindados com o tema geoturismo, que abre nossarevista com o artigo <strong>de</strong> Lilian Carla Moreira Bento e Sílvio Carlos Rodrigues. Os autorestrabalharam com o geoturismo como uma forma <strong>de</strong> valorização e conservação dopatrimônio natural abiótico, abordando também aspectos conceituais da geodiversida<strong>de</strong> eda geoconservação. Por fim, pon<strong>de</strong>ram ainda sobre o papel do geoturismo comoferramenta <strong>de</strong> sensibilização do patrimônio natural abiótico.A visão do meio físico é complementada pelo nosso segundo artigo <strong>de</strong>sta edição, quetrata sobre o meio biótico. Leopoldo Ferreira <strong>de</strong> Oliveira Bernardi, Marconi Souza-Silva eRodrigo Lopes Ferreira tecem consi<strong>de</strong>rações sobre os efeitos do turismo em umacavida<strong>de</strong> artificial, a mina do Chico Rei, em Ouro Preto-MG. Os autores trabalharam comparâmetros atmosféricos da mina, como a temperatura e a umida<strong>de</strong> relativa do ar, bemcomo com a distribuição da fauna em seu interior. Por fim, alertam para a necessida<strong>de</strong> daCampinas, SeTur/SBE. Turismo e Paisagens Cársticas, 3(2), 2010.52
existência <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> planejamento antes da implantação do turismo em ambientessubterrâneos, para evitar a ocorrência <strong>de</strong> danos irreversíveis.Por fim, o meio social é também abordado nesta edição, no artigo <strong>de</strong> Marilda TeixeiraMen<strong>de</strong>s, Michela Abreu Francisco Alves, Alex Fabiani <strong>de</strong> Brito Torres e Kátia MariaGomes Monção. Os autores adotaram uma interessante perspectiva sobre a ativida<strong>de</strong>espeleológica, enfocando em sua vertente não-científica, também chamada <strong>de</strong>espeleismo, e suas benesses para o bem-estar corporal dos praticantes. Forami<strong>de</strong>ntificados benefícios à vida dos espeleistas, como as sensações positivas <strong>de</strong> prática <strong>de</strong>exercícios, <strong>de</strong> paz <strong>de</strong> tranqüilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> harmonia e <strong>de</strong> sociabilida<strong>de</strong>, entre outros.Este número ainda se encerra com o resumo da dissertação <strong>de</strong> mestrado <strong>de</strong> Lilian CarlaMoreira Bento, estudo que <strong>de</strong>u origem ao artigo da mesma autora publicado tambémnesta edição. Sem dúvida, uma revista para aten<strong>de</strong>r à diversos perfis <strong>de</strong> leitores, quepo<strong>de</strong>rão apren<strong>de</strong>r mais sobre a relação do turismo e do lazer com o meio físico e com oambiente subterrâneo.E as novida<strong>de</strong>s não param por aí. Para o ano <strong>de</strong> 2011, o número 1 do volume 4 já seencontra em pleno trabalho <strong>de</strong> produção, com uma edição temática sobre o uso turísticodas águas em áreas cársticas. E outras novida<strong>de</strong>s virão, face aos cenários que se<strong>de</strong>scortinam para a Turismo e Paisagens Cársticas em sua busca pelainternacionalização e manutenção em longo prazo. Uma boa leitura e até a próximaoportunida<strong>de</strong>.Heros A. S. LoboEditor ChefeA revista Turismo e Paisagens Cársticas é uma publicação da Seção <strong>de</strong> Espeleoturismo da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong><strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Espeleologia</strong> (SeTur/SBE). Para submissão <strong>de</strong> artigos ou consulta aos já publicados visite:www.cavernas.org.br/turismo.aspCampinas, SeTur/SBE. Turismo e Paisagens Cársticas, 3(2), 2010.53
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