Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong><strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Demonstrações financeirasem 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011e relatório <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes
MISSÃO E PARCERIA – O SUCESSO DE UM MODELOA <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> oferece <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> personaliza<strong>do</strong>s, com soluções a<strong>de</strong>quadas àsnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Proteção <strong>de</strong> cada família, através <strong>de</strong> Corretores Franquea<strong>do</strong>s - <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s LifePlanner ® -, proven<strong>do</strong> seus Segura<strong>do</strong>s com um alto padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e serviços <strong>de</strong> excelência.O mo<strong>de</strong>lo inclui, ainda, um processo prévio e cuida<strong>do</strong>so <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> subscrição, pelo qual é possívelverificar a que fatores <strong>de</strong> risco o Cliente está efetivamente exposto, além <strong>de</strong> obter informações sobreseu perfil financeiro, promoven<strong>do</strong> a tranquilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Segura<strong>do</strong> ou <strong>do</strong>s Beneficiários quan<strong>do</strong> <strong>do</strong>pagamento <strong>do</strong> Benefício e, ainda, a segurança financeira da Companhia. Durante o 1º semestre <strong>de</strong>2011, os pagamentos <strong>do</strong>s benefícios contrata<strong>do</strong>s ocorreram em um prazo médio <strong>de</strong> apenas 6 dias úteis,após to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos recebi<strong>do</strong>s pela Segura<strong>do</strong>ra.Para obter mais informações sobre a <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> ou para solicitar a visita <strong>de</strong> um LifePlanner, acesse o site www.pru<strong>de</strong>ntial<strong>do</strong>brasil.com.br.A <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A. é uma subsidiária da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> Financial, Inc. Para obtermais informações, visite www.pru<strong>de</strong>ntial.com.COMPROMISSO COM A ÉTICA E CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOSNenhum objetivo <strong>de</strong> negócios será mais importante <strong>do</strong> que a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> aos valores e princípios quesão a base <strong>de</strong> nossa Companhia. A ética norteia as relações da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> tanto interna quantoexternamente. Para isso, disponibiliza para Funcionários e Franquea<strong>do</strong>s vários canais e ferramentas, afim <strong>de</strong> construir e manter um clima no qual to<strong>do</strong>s ajam com coragem, integrida<strong>de</strong>, honestida<strong>de</strong> eimparcialida<strong>de</strong>. De forma complementar, nossa Área <strong>de</strong> Compliance continua conduzin<strong>do</strong> revisões eatualizações das políticas e procedimentos para garantir conformida<strong>de</strong> com as exigências das normasaplicáveis e o melhor atendimento aos Clientes da Companhia.PRESENÇA NO PAÍSSediada em Botafogo, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, a <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> está presente em sete cida<strong>de</strong>sbrasileiras por suas 15 agências e três escritórios (base 30/06/2011), os quais operam nos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Rio <strong>de</strong> Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e Paraná.PRUDENTIAL FINANCIAL, INC.: UMA DAS LÍDERES ENTRE AS INSTITUIÇÕESFINANCEIRAS DO MUNDOA <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> Financial, Inc. (NYSE: PRU), uma das lí<strong>de</strong>res em serviços financeiros ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>mun<strong>do</strong>, com aproximadamente US$ 883 bilhões <strong>de</strong> ativos sob sua gestão em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011,possui operações nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Ásia, Europa e América Latina. A <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> Financial, através<strong>do</strong> talento e da diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus funcionários, está comprometida em ajudar Clientes individuais einstitucionais a crescer e proteger seu patrimônio através <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos e serviços,incluin<strong>do</strong> seguro <strong>de</strong> vida, annuities, serviços relaciona<strong>do</strong>s à aposenta<strong>do</strong>ria, fun<strong>do</strong>s mútuos,investment management e serviços no ramo imobiliário.Nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, o Roche<strong>do</strong>, símbolo ícone da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong>, tem significa<strong>do</strong> força, estabilida<strong>de</strong>,experiência e inovação há mais <strong>de</strong> um século. Para obter mais informações, visitewww.newspru<strong>de</strong>ntial.com2 <strong>de</strong> 3
AGRADECIMENTOSA <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> agra<strong>de</strong>ce aos seus Segura<strong>do</strong>s, razão <strong>de</strong> sua Missão e cuida<strong>do</strong>, por acreditaremna essencialida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Seguro <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> e por confiarem nos seus produtos <strong>de</strong> Proteção diferenciada. ÀSuperintendência <strong>de</strong> <strong>Seguros</strong> Priva<strong>do</strong>s - SUSEP -, à Confe<strong>de</strong>ração Nacional das Empresas <strong>de</strong> <strong>Seguros</strong>Priva<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> Capitalização - CNSeg - e à Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong>de</strong>Previdência Privada e <strong>Vida</strong> – FenaPrevi -, por to<strong>do</strong> o apoio recebi<strong>do</strong>. Também agra<strong>de</strong>ce aosFuncionários da Segura<strong>do</strong>ra e Presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Serviços, como reconhecimento pela <strong>de</strong>dicação eesforço, fundamentais para o sucesso contínuo da Companhia. E, em particular, aos Franquea<strong>do</strong>s, aunião <strong>de</strong> sucesso, a <strong>de</strong>dicação e a atenção <strong>de</strong>monstradas aos Clientes.Rio <strong>de</strong> Janeiro, 13 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011.Conselho <strong>de</strong> Administração e Diretoria(1)Prêmios <strong>de</strong> <strong>Seguros</strong> (BRGAAP) = Prêmio Emiti<strong>do</strong> <strong>de</strong> Seguro <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> Individual - Cancelamento - Restituição - Desconto -Cosseguro Cedi<strong>do</strong> + Cosseguro Aceito.(2) Capital Segura<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra Apólices Ativas <strong>de</strong> Seguro <strong>de</strong> vida Individual, incluin<strong>do</strong> as coberturas para Morte Aci<strong>de</strong>ntal epara Doenças Graves.Life Planner ® é a marca registrada da The <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> Insurance Company of America para <strong>de</strong>signar os Franquea<strong>do</strong>sCorretores <strong>de</strong> Seguro <strong>de</strong> <strong>Vida</strong>.3 <strong>de</strong> 3
Relatório <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesAos Administra<strong>do</strong>res e Acionistas<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Examinamos as <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.("Segura<strong>do</strong>ra"), que compreen<strong>de</strong>m o balanço patrimonial em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 e as respectivas<strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>, <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> abrangente, das mutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> e <strong>do</strong>sfluxos <strong>de</strong> caixa para o semestre fin<strong>do</strong> nessa data, assim como o resumo das principais políticascontábeis e <strong>de</strong>mais notas explicativas.Responsabilida<strong>de</strong> da administração sobreas <strong>de</strong>monstrações financeirasA Administração da Segura<strong>do</strong>ra é responsável pela elaboração e a<strong>de</strong>quada apresentação <strong>de</strong>ssas<strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no <strong>Brasil</strong> aplicáveis àsentida<strong>de</strong>s supervisionadas pela Superintendência <strong>de</strong> <strong>Seguros</strong> Priva<strong>do</strong>s - SUSEP e pelos controlesinternos que ela <strong>de</strong>terminou como necessários para permitir a elaboração <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras livres <strong>de</strong> distorção relevante, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente se causada por frau<strong>de</strong> ou erro.Responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesNossa responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> expressar uma opinião sobre essas <strong>de</strong>monstrações financeiras com baseem nossa auditoria, conduzida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas brasileiras e internacionais <strong>de</strong> auditoria.Essas normas requerem o cumprimento <strong>de</strong> exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo <strong>de</strong> obter segurança razoável <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>monstrações financeirasestão livres <strong>de</strong> distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução <strong>de</strong> procedimentos seleciona<strong>do</strong>s para obtenção <strong>de</strong> evidência arespeito <strong>do</strong>s valores e das divulgações apresenta<strong>do</strong>s nas <strong>de</strong>monstrações financeiras. Os procedimentosseleciona<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong> julgamento <strong>do</strong> auditor, incluin<strong>do</strong> a avaliação <strong>do</strong>s riscos <strong>de</strong> distorçãorelevante nas <strong>de</strong>monstrações financeiras, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente se causada por frau<strong>de</strong> ou erro. Nessaavaliação <strong>de</strong> riscos, o auditor consi<strong>de</strong>ra os controles internos relevantes para a elaboração e a<strong>de</strong>quadaapresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras da Segura<strong>do</strong>ra para planejar os procedimentos <strong>de</strong>auditoria que são apropria<strong>do</strong>s nas circunstâncias, mas não para fins <strong>de</strong> expressar uma opinião sobre aeficácia <strong>de</strong>sses controles internos da Segura<strong>do</strong>ra. Uma auditoria inclui, também, a avaliação daa<strong>de</strong>quação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilida<strong>de</strong> das estimativas contábeis feitas pelaAdministração, bem como a avaliação da apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas emconjunto.Acreditamos que a evidência <strong>de</strong> auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.PricewaterhouseCoopers, Av. José Silva <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> Neto 200, 1º e 2º, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, <strong>Brasil</strong> 22775-056T: (21) 3232-6112, F: (21) 3232-6113, www.pwc.com/brPricewaterhouseCoopers, Rua da Can<strong>de</strong>lária 65, 20º, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, <strong>Brasil</strong> 20091-020, Caixa Postal 949,T: (21) 3232-6112, F: (21) 2516-6319, www.pwc.com/br2
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.OpiniãoEm nossa opinião, as <strong>de</strong>monstrações financeiras anteriormente referidas apresentam a<strong>de</strong>quadamente,em to<strong>do</strong>s os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong><strong>Vida</strong> S.A. em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011, o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas operações e os seus fluxos <strong>de</strong> caixa para osemestre fin<strong>do</strong> nessa data, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no <strong>Brasil</strong>, aplicáveis àsentida<strong>de</strong>s supervisionadas pela Superintendência <strong>de</strong> <strong>Seguros</strong> Priva<strong>do</strong>s - SUSEP.Rio <strong>de</strong> Janeiro, 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011PricewaterhouseCoopersAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesCRC 2SP000160/O-5 "F" RJClaudia Eliza Me<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> MirandaConta<strong>do</strong>ra CRC 1RJ087128/O-03
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Balanços patrimoniaisEm milhares <strong>de</strong> reaisAtivo30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010(Nota 2.1)Circulante 387.267 436.684Disponível - caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 1.017 744Caixa e bancos (Nota 5) 1.017 744Aplicações financeiras (Nota 6) 326.483 382.711Créditos das operações com seguros e resseguros 24.055 21.286Prêmios a receber (Nota 7 (a)) 24.055 21.249Operações com ressegura<strong>do</strong>ras 37Ativos <strong>de</strong> resseguro - provisões técnicas 3.997 4.249Títulos e créditos a receber 1.888 1.567Créditos tributários e previ<strong>de</strong>nciários (Nota 10 (a)) 1.081 1.118Outros créditos (Nota 11 (a)) 807 449Empréstimos e <strong>de</strong>pósitos compulsórios 780 780Despesas antecipadas 772 679Custo <strong>de</strong> aquisição diferi<strong>do</strong>s (Nota 9 (a)) 28.275 24.668<strong>Seguros</strong> 28.275 24.668Não circulante 449.228 312.359Realizável a longo prazo 428.135 291.480Aplicações financeiras 292.832 172.365Títulos e créditos a receber 109.703 97.432Créditos tributários e previ<strong>de</strong>nciários (Nota 10 (b)) 43.381 38.263Depósitos judiciais e fiscais (Nota 12) 36.049 33.732Assistência financeiras à participantes (Nota 11 (b)) 28.786 24.267Outros créditos operacionais (Nota 11 (b)) 1.487 1.170Custo <strong>de</strong> aquisição diferi<strong>do</strong>s (Nota 9 (a)) 25.600 21.683<strong>Seguros</strong> 25.600 21.683Investimentos (Nota 28)Outros investimentos 1.667 1.667Redução ao valor recuperável (1.667) (1.667)Imobiliza<strong>do</strong> (Nota 13) 21.061 20.833Imóveis <strong>de</strong> uso próprio 8.309 8.383Bens móveis 12.163 11.883Outras imobilizações 589 567Intangível (Nota 14) 32 46Total <strong>do</strong> ativo 836.495 749.043As notas explicativas da administração são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.1 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Demonstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>Semestre fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junhoEm milhares <strong>de</strong> reais2011 2010Prêmios emiti<strong>do</strong>s líqui<strong>do</strong>s 132.252 103.409Variações das provisões técnicas <strong>de</strong> prêmios (95.516 ) (63.046)Prêmios ganhos (Nota 23) 36.736 40.363Sinistros ocorri<strong>do</strong>s (Nota24 (a)) (11.769 ) (12.183)Custos <strong>de</strong> aquisição (Nota 24 (b)) (15.624 ) (12.722)Outras receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais (Nota 24 (c)) (1.318 ) (980)Resulta<strong>do</strong> com resseguro (Nota 24 (d)) (3.104 ) 364Receita com resseguro 1.996 4.163Despesa com resseguro (5.100 ) 3.799Despesas administrativas (Nota 24 (e)) (57.454 ) (46.308)Despesas com tributos (Nota 24 (f)) (5.086 ) (4.512)Resulta<strong>do</strong> financeiro (Nota 24 (g)) 50.651 41.393Resulta<strong>do</strong> operacional (6.968 ) 5.415Ganhos perdas com ativos não correntes ((Nota 24 (h)) 37 (3 )Resulta<strong>do</strong> antes <strong>do</strong>s impostos e participações (6.931 ) 5.412Imposto <strong>de</strong> renda 1.676 (851)Contribuição social 1.618 (363)Participações sobre o resulta<strong>do</strong> (4.064 ) (2.886)Lucro líqui<strong>do</strong> (prejuízo) <strong>do</strong> semestre (7.701 ) 1.312Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações 474 380Lucro líqui<strong>do</strong> (prejuízo) por ação atribuí<strong>do</strong>s aos acionistas - básico e diluí<strong>do</strong> (16,89 ) 3,45As notas explicativas da administração são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.3 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Demonstrações das mutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong>Em milhares <strong>de</strong> reaisReservas <strong>de</strong> capitalAumentoAjustesCapital capital em Doações e Pagamento Especial <strong>de</strong> avaliação Prejuízossocial aprovação subvenções minoritários <strong>de</strong> ágio patrimonial acumula<strong>do</strong>s TotalSal<strong>do</strong>s em 1° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010 123.405 599 (600) 10.524 4.771 (10.109) 128.590Baixa conforme Reunião <strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração -em 26 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 e Assembleia GeralExtraordinária <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 (Nota 22) 563 563Ajustes <strong>de</strong> valor justo com títulos e valores mobiliários (Nota 22(c)) (2.086) (2.086 )Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> semestre 1.312 1.312599 (37) 10.524Sal<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010 123.405 11.086 2.685 (8.797) 128.379Sal<strong>do</strong>s em 1° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011 123.405 25.000 599 (37) 8.419 2.246 (8.362) 151.270Aprovação <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> capital pela SUSEP, conformeAssembleia Geral Extraordinária <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011 (Nota 22(a)) 25.000 (25.000)Aumento <strong>de</strong> capital em aprovação conforme Assembleia 6.000 6.000Geral Extraordinária em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Ajustes com títulos e valores mobiliários (Nota 22(c)) (1.907) (1.907 )Amortização da reserva especial <strong>de</strong> ágio no semestre (1.052) 1.052Prejuízo <strong>do</strong> semestre (7.701) (7.701)Sal<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 599 (37) 7.367148.405 6.000 7.929 339 (15.011) 147.662As notas explicativas da administração são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.4 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Demonstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> abrangenteSemestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junhoEm milhares <strong>de</strong> reais2011 2010Lucro líqui<strong>do</strong> (prejuízo) <strong>do</strong> semestre (7.701) 1.312Outros componentes <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> abrangenteAjuste a valor justo <strong>de</strong> aplicações, líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> impostos (3.178) (3.476)Efeito tributário 1.271 1.390Total <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> abrangente <strong>do</strong> semestre (9.608) (774)As notas explicativas da administração são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.5 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Demonstrações <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixaSemestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junhoEm milhares <strong>de</strong> reais2011 2010Ativida<strong>de</strong>s operacionaisRecebimentos <strong>de</strong> prêmios <strong>de</strong> seguro, contribuições <strong>de</strong> previdênciae taxas <strong>de</strong> gestão e outras 138.476 102.309Recuperações <strong>de</strong> sinistros e comissões 1.980 4.019Outros recebimentos operacionais (salva<strong>do</strong>s, ressarcimentos e outros) 19Pagamentos <strong>de</strong> sinistros, benefícios, resgates e comissões (50.964) (35.343)Repasses <strong>de</strong> prêmios por cessão <strong>de</strong> riscos (3.919 ) (2.641)Pagamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com operações <strong>de</strong> seguros e resseguros (1.320 ) (980)Pagamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e obrigações (51.425) (41.773)Pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações e <strong>de</strong>spesas em processos judiciais (284 ) (69)Outros pagamentos operacionais (379) (130)Constituição <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos judiciais (1.437) (498)Pagamentos <strong>de</strong> participações nos resulta<strong>do</strong>s (4.149) (4.401)Caixa gera<strong>do</strong> pelas operações 26.579 20.512Impostos e contribuições pagos (2.090) (5.012)Juros pagos (382) (87)Investimentos financeirosAplicações (83.428) (59.040)Vendas e resgates 55.301 47.124Caixa líqui<strong>do</strong> gera<strong>do</strong> (consumi<strong>do</strong>) nas ativida<strong>de</strong>s operacionais (4.020) 3.497Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentoPagamento pela compra <strong>de</strong> ativo imobiliza<strong>do</strong> (1.860) (2.062)Recebimento pela venda <strong>de</strong> ativo imobiliza<strong>do</strong> 59Caixa líqui<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong> nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos (1.801) (2.062)Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentoAumento <strong>de</strong> capital 6.000Pagamento <strong>de</strong> empréstimos (exceto juros) (1.616)Outros 94Caixa líqui<strong>do</strong> gera<strong>do</strong> (consumi<strong>do</strong>) nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos 6.094 (1.616)Aumento (redução) <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 273 (181)Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa no início <strong>do</strong> semestre 744 1.151Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa no final <strong>do</strong> semestre 1.017 970Aumento (redução) <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 273 (181)Ativos livres no início <strong>do</strong> semestre 31.837 30.126Ativos livres no final <strong>do</strong> semestre 8.155 16.452Diminuição nas aplicações financeiras - recursos livres (23.682) (13.674)As notas explicativas da administração são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.6 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Demonstrações <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixaSemestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junhoEm milhares <strong>de</strong> reais(continuação)2011 2010Conciliação entre o lucro líqui<strong>do</strong> (prejuízo) <strong>do</strong> semestre ecaixa líqui<strong>do</strong> gera<strong>do</strong> (consumi<strong>do</strong>) nas ativida<strong>de</strong>s operacionaisAtivida<strong>de</strong>s operacionaisLucro líqui<strong>do</strong> (prejuízo) <strong>do</strong> semestre (7.701) 1.312Ajustes por:Depreciações e amortizações 1.481 1.263Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferi<strong>do</strong>s (3.847) 693Receita com aplicações financeiras (39.290) (32.734)Resulta<strong>do</strong> na venda <strong>de</strong> ativos permanentes (17) 7Outros resulta<strong>do</strong>s operacionais 27 266(49.347) (29.193)Variações <strong>de</strong> ativos e passivosCréditos das operações com seguros e resseguros (2.768) (1.099)Ativos <strong>de</strong> resseguro 252 100Títulos e créditos a receber (6.655) (4.482)Despesas antecipadas (93) (54)Custos <strong>de</strong> aquisição diferi<strong>do</strong>s (7.524) (3.733)Contas a pagar (1.500) 1.074Débitos <strong>de</strong> operações com seguros e resseguros 822 2.081Depósito <strong>de</strong> terceiros (716) 300Provisões técnicas - seguros 87.596 53.806Provisões judiciais 6.512 1.712Caixa gera<strong>do</strong> pelas operações 26.579 20.512Impostos e contribuições pagos (2.090) (5.012)Juros pagos (382) (87)Investimentos financeirosAplicações (83.428) (59.040)Resgates 55.301 47.124Caixa líqui<strong>do</strong> gera<strong>do</strong> (consumi<strong>do</strong>) nas ativida<strong>de</strong>s operacionais (4.020) 3.497As notas explicativas da administração são parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras.7 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais1 Informações geraisA <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A., <strong>de</strong>nominada "Segura<strong>do</strong>ra" , é uma socieda<strong>de</strong> anônima<strong>de</strong> capital fecha<strong>do</strong>, com se<strong>de</strong> no Rio <strong>de</strong> Janeiro, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, e tem por objetivo social aexploração das operações <strong>de</strong> seguros <strong>do</strong>s Ramos Elementares e <strong>Vida</strong>, em quaisquer das suasmodalida<strong>de</strong>s, tais como <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na legislação em vigor, operan<strong>do</strong> nos principais centroseconômicos <strong>do</strong> País. A Segura<strong>do</strong>ra atua, prepon<strong>de</strong>rantemente, nas operações <strong>do</strong> ramo vida. Com oadvento da Circular nº 395 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 2010, os produtos da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> foram classifica<strong>do</strong>scomo: vida individual, morte aci<strong>de</strong>ntal e invali<strong>de</strong>z, <strong>do</strong>enças graves, <strong>do</strong>tal misto e <strong>do</strong>tal puro.A composição acionária da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> é <strong>de</strong> 99,34% da Pruserviços Participações Ltda. sen<strong>do</strong> as<strong>de</strong>mais ações pertencentes a 3 (três) acionistas minoritários.Sediada em Botafogo, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, a <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> está presente em oito cida<strong>de</strong>sbrasileiras por suas 15 agências e três escritórios (base 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011), os quais operam nascida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Nova Lima, Uberlândia, PortoAlegre e Curitiba.A emissão <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>monstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho <strong>de</strong> Administração em 13<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011.2 Apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeirase principais práticas contábeisAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>monstrações financeiras estão<strong>de</strong>finidas abaixo. Essas políticas vêm sen<strong>do</strong> aplicadas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> consistente em to<strong>do</strong>s os perío<strong>do</strong>sapresenta<strong>do</strong>s, salvo disposição em contrário.2.1 Base <strong>de</strong> preparaçãoAs <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais da Segura<strong>do</strong>ra foram elaboradas e estão sen<strong>do</strong>apresentadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no <strong>Brasil</strong>, aplicáveis às entida<strong>de</strong>ssupervisionadas pela Superintendência <strong>de</strong> <strong>Seguros</strong> Priva<strong>do</strong>s - SUSEP , incluin<strong>do</strong> ospronunciamentos emiti<strong>do</strong>s pelo Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e aprova<strong>do</strong>s pelaSUSEP, no que não contrariem a Circular SUSEP n° 424, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2011.A Segura<strong>do</strong>ra não i<strong>de</strong>ntificou diferenças em relação às práticas contábeis anteriormente a<strong>do</strong>tadas no<strong>Brasil</strong>, aplicáveis às entida<strong>de</strong>s supervisionadas pela SUSEP, que requeressem ajustes contábeis nas<strong>de</strong>monstrações financeiras individuais referentes ao exercício fin<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010,apresentadas para fins <strong>de</strong> comparação, ou nos sal<strong>do</strong>s na data <strong>de</strong> transição, em 1° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010.Ressalta-se, no entanto, que em <strong>de</strong>corrência da a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> novo plano <strong>de</strong> contas, certas realocaçõesno balanço patrimonial <strong>de</strong> 2010 foram feitas para permitir a comparabilida<strong>de</strong> ao balanço <strong>de</strong> 2011,notadamente no que tange às contas <strong>de</strong> créditos com operações <strong>de</strong> seguros e resseguros no ativocirculante.A preparação <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras requer o uso <strong>de</strong> certas estimativas contábeis críticas etambém o exercício <strong>de</strong> julgamento por parte da administração da Segura<strong>do</strong>ra no processo <strong>de</strong>aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível <strong>de</strong> julgamento e possuemmaior complexida<strong>de</strong>, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as<strong>de</strong>monstrações financeiras individuais, estão divulgadas na Nota 3.8 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisA Demonstração <strong>do</strong>s Fluxos <strong>de</strong> Caixa (DFC) foi elaborada pelo méto<strong>do</strong> direto e com a apresentaçãoda conciliação entre o lucro líqui<strong>do</strong> e o fluxo <strong>de</strong> caixa líqui<strong>do</strong> das ativida<strong>de</strong>s operacionais, conforme<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela Circular SUSEP nº 424/10.A SUSEP, através da Circular nº 408/10, <strong>de</strong>terminou que as entida<strong>de</strong>s por ela supervisionadaspassarão a elaborar suas <strong>de</strong>monstrações financeiras a partir <strong>do</strong> exercício a findar em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011, com base nas práticas prescritas pelo Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis (CPC) quetenham si<strong>do</strong> por ela referenda<strong>do</strong>s. Os pronunciamentos emiti<strong>do</strong>s pelo CPC visam a harmonizaçãodas práticas contábeis brasileiras às normas internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> prescritas peloInternational Accounting Standards Board (IASB).A a<strong>do</strong>ção, pela primeira vez, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pronunciamentos emiti<strong>do</strong>s pelo CPC foi efetuada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com as normas e orientações contidas nos Pronunciamentos CPC 43 e CPC 21. Não obstante, aAdministração avaliou os pronunciamentos emiti<strong>do</strong>s pelo CPC e referenda<strong>do</strong>s pela SUSEP, incluin<strong>do</strong>suas orientações específicas e interpretações para entida<strong>de</strong>s por ela supervisionadas.2.2 Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixaCaixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as características <strong>do</strong>s ativos financeiros da Segura<strong>do</strong>ra,incluem o dinheiro em caixa, inclusive em dólar, contas bancárias e outros investimentos <strong>de</strong> curtoprazo <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z, com vencimentos originais <strong>de</strong> três meses, ou menos, e contas garantidas.2.3 Ativos financeiros(a)ClassificaçãoA Segura<strong>do</strong>ra classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensura<strong>do</strong>s ao valorjusto por meio <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>, empréstimos e recebíveis, disponíveis para venda e manti<strong>do</strong>s até ovencimento. No caso <strong>de</strong>ssa última, durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> divulgação, não existiam ativos financeirosclassifica<strong>do</strong>s nessa categoria. A classificação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da finalida<strong>de</strong> para a qual os ativos financeirosforam adquiri<strong>do</strong>s. A Administração <strong>de</strong>termina a classificação <strong>de</strong> seus ativos financeiros noreconhecimento inicial.Ativos financeiros mensura<strong>do</strong>s ao valor justo por meio <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>Os ativos financeiros mensura<strong>do</strong>s ao valor justo por meio <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> são ativos financeirosmanti<strong>do</strong>s para negociação. Um ativo financeiro é classifica<strong>do</strong> nesta categoria se foi adquiri<strong>do</strong>,principalmente, para fins <strong>de</strong> venda no curto prazo. Os ativos <strong>de</strong>ssa categoria são classifica<strong>do</strong>s comoativos circulantes.Títulos disponíveis para vendaOs ativos financeiros disponíveis para venda são não <strong>de</strong>rivativos, que são <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s nessa categoriaou que não são classifica<strong>do</strong>s em nenhuma outra categoria. Eles são incluí<strong>do</strong>s em ativos nãocirculantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após adata <strong>do</strong> balanço.As mudanças no valor justo são reconhecidas diretamente no patrimônio líqui<strong>do</strong> até que oinvestimento seja vendi<strong>do</strong> ou chegue ao vencimento, quan<strong>do</strong> o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> reserva no patrimôniolíqui<strong>do</strong> é transferi<strong>do</strong> para o resulta<strong>do</strong>.9 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisManti<strong>do</strong>s até o vencimentoOs títulos e valores mobiliários, para os quais a administração possui a intenção e a capacida<strong>de</strong>financeira para manter até o vencimento, são contabiliza<strong>do</strong>s ao custo <strong>de</strong> aquisição, acresci<strong>do</strong> <strong>do</strong>srendimentos intrínsecos. A capacida<strong>de</strong> financeira é <strong>de</strong>finida em projeções <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa,<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a existência <strong>de</strong>sses títulos. Os <strong>de</strong>clínios no valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s títulos e valoresmobiliários manti<strong>do</strong>s para venda até o vencimento, abaixo <strong>do</strong>s seus respectivos custos, são refleti<strong>do</strong>sno resulta<strong>do</strong> como perdas realizadas.Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não <strong>de</strong>rivativos que não são cota<strong>do</strong>s em merca<strong>do</strong>ativo. São incluí<strong>do</strong>s como ativo circulante, exceto aqueles com prazo <strong>de</strong> vencimento superior a 12meses após a data <strong>de</strong> emissão <strong>do</strong> balanço (estes são classifica<strong>do</strong>s como ativos não circulantes).Os empréstimos e recebíveis da Segura<strong>do</strong>ra compreen<strong>de</strong>m "Contas a receber <strong>de</strong> clientes e <strong>de</strong>maiscontas a receber", "Assistência Financeira <strong>de</strong> Clientes", "Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa" e "Ativos <strong>de</strong>Resseguro".As assistências financeiras <strong>de</strong> clientes são atualizadas com base na data <strong>de</strong> assinatura da proposta.As assinadas até 24 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006 são atualizadas mensalmente pelo índice <strong>de</strong> IGPM + 6% aoano e as assinadas partir <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, inclusive, são atualizadas diariamente pela taxaSELIC .Os empréstimos e recebíveis são contabiliza<strong>do</strong>s pelo custo amortiza<strong>do</strong>, usan<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> da taxa <strong>de</strong>juros efetiva e são avalia<strong>do</strong>s para impairment (recuperação) a cada data <strong>de</strong> balanço.(b)Reconhecimento e mensuraçãoAs compras e as vendas regulares <strong>de</strong> ativos financeiros são reconhecidas na data <strong>de</strong> negociação - datana qual a Segura<strong>do</strong>ra se compromete a comprar ou ven<strong>de</strong>r o ativo. Os investimentos são,inicialmente, reconheci<strong>do</strong>s pelo valor justo, acresci<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s custos da transação para to<strong>do</strong>s os ativosfinanceiros não mensura<strong>do</strong>s ao valor justo por meio <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>. Os ativos financeiros mensura<strong>do</strong>sao valor justo por meio <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> são, inicialmente, reconheci<strong>do</strong>s pelo valor justo, e os custos datransação são <strong>de</strong>bita<strong>do</strong>s à <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>. Os ativos financeiros são baixa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> osdireitos <strong>de</strong> receber fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>do</strong>s investimentos tenham venci<strong>do</strong> ou tenham si<strong>do</strong> transferi<strong>do</strong>s;neste último caso, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a segura<strong>do</strong>ra tenha transferi<strong>do</strong>, significativamente, to<strong>do</strong>s os riscos e osbenefícios da proprieda<strong>de</strong>.Os ganhos e perdas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> variações no valor justo <strong>de</strong> ativos financeiros mensura<strong>do</strong>s aovalor justo através <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> são apresenta<strong>do</strong>s na <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> em "Resulta<strong>do</strong>financeiro" no perío<strong>do</strong> em que ocorrem. Quan<strong>do</strong> os títulos classifica<strong>do</strong>s como disponíveis para vendasão vendi<strong>do</strong>s ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumula<strong>do</strong>s <strong>do</strong> valor justo, reconheci<strong>do</strong>s nopatrimônio líqui<strong>do</strong>, são incluí<strong>do</strong>s na <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> como "Resulta<strong>do</strong> financeiro".A Segura<strong>do</strong>ra avalia, na data <strong>do</strong> balanço, se há evidência objetiva <strong>de</strong> que um ativo financeiro ou umgrupo <strong>de</strong> ativos financeiros está impaired.10 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(c)Impairment <strong>de</strong> ativos financeirosAtivos negocia<strong>do</strong>s ao custo amortiza<strong>do</strong> e disponíveis para vendaA Segura<strong>do</strong>ra avalia mensalmente se há evidência objetiva <strong>de</strong> que o ativo financeiro ou grupo <strong>de</strong>ativos financeiros está <strong>de</strong>teriora<strong>do</strong>. Um ativo ou grupo <strong>de</strong> ativos financeiros está <strong>de</strong>teriora<strong>do</strong> e osprejuízos <strong>de</strong> impairment são incorri<strong>do</strong>s somente se há evidência objetiva <strong>de</strong> impairment comoresulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ou mais eventos ocorri<strong>do</strong>s após o reconhecimento inicial <strong>do</strong>s ativos (um "evento <strong>de</strong>perda") e aquele evento (ou eventos) <strong>de</strong> perda tem um impacto nos fluxos <strong>de</strong> caixa futuros estima<strong>do</strong>s<strong>do</strong> ativo financeiro ou grupo <strong>de</strong> ativos financeiros que po<strong>de</strong> ser estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira confiável.Os critérios que a Segura<strong>do</strong>ra usa para <strong>de</strong>terminar se há evidência objetiva <strong>de</strong> uma perda porimpairment incluem:ativos financeiros com 20% ou mais <strong>de</strong> perda não realizada durante 6 meses consecutivos;ativos financeiros com 50% ou mais <strong>de</strong> perda não realizada em qualquer perío<strong>do</strong>;ativos financeiros com consistente perda não realizada por pelo menos 1 ano;o <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> um merca<strong>do</strong> ativo para aquele ativo financeiro <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às dificulda<strong>de</strong>sfinanceiras;A provisão para riscos sobre créditos é constituída sobre os prêmios a receber com perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>inadimplência superior a 60 dias da data <strong>do</strong> vencimento <strong>do</strong> crédito. No caso <strong>de</strong> prêmios a receber,essa provisão aplica-se aos riscos já <strong>de</strong>corri<strong>do</strong>s e aos prêmios a receber venci<strong>do</strong>s e não pagos, cujavigência já tenha expira<strong>do</strong>, na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a apólice, por qualquer motivo, não tenha si<strong>do</strong>cancelada.Ainda para prêmios a receber, a provisão <strong>de</strong>ve ser constituída levan<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração a totalida<strong>de</strong><strong>do</strong>s valores a receber <strong>de</strong> um mesmo <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r e, portanto, a provisão <strong>de</strong>verá incluir to<strong>do</strong>s os valores<strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s pelo mesmo <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> incluírem valores a vencer.A provisão para riscos sobre créditos para ativos <strong>de</strong> resseguros e cosseguros é constituída paraàqueles com perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> inadimplência superior a 365 dias da data <strong>do</strong> vencimento <strong>do</strong> crédito.Mediante avaliações, a Segura<strong>do</strong>ra enten<strong>de</strong> que a provisão para riscos sobre créditos em consonânciacom <strong>de</strong>terminações da SUSEP está a<strong>de</strong>quada e reflete o histórico <strong>de</strong> perdas internas.2.4 Custos <strong>de</strong> aquisição diferi<strong>do</strong>sA apropriação da comissão para o Ramo <strong>Vida</strong> é efetuada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, com base no prazo médio <strong>de</strong>permanência <strong>do</strong> Segura<strong>do</strong> (36 meses), à época.2.5 Avaliação <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> resseguroA cessão <strong>de</strong> resseguros é efetuada no curso normal <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s com o propósito <strong>de</strong> limitar suaperda potencial, por meio da pulverização <strong>de</strong> riscos.11 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisOs ativos <strong>de</strong> resseguro são representa<strong>do</strong>s por valores a receber <strong>de</strong> ressegura<strong>do</strong>res a curto e longoprazo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> prazo espera<strong>do</strong> <strong>de</strong> realização (ou recebimento) <strong>do</strong>s ativos <strong>de</strong> resseguro com osressegura<strong>do</strong>res. A avaliação é realizada consistentemente com os sal<strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s aos passivos <strong>de</strong>seguro que foram objeto <strong>de</strong> resseguro e conforme os termos e condições <strong>de</strong> cada contrato. Ospassivos a serem pagos a ressegura<strong>do</strong>res são compostos substancialmente por prêmios pagáveis emcontratos <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> resseguro.Para ativos <strong>de</strong> resseguros, a <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> opera com uma ressegura<strong>do</strong>ra local, cujo rating é AAA,<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela Resolução CNSP n 228/2010. Consequentemente, não há evidências objetivas <strong>de</strong>impairment.Os passivos relaciona<strong>do</strong>s às operações <strong>de</strong> resseguros são apresenta<strong>do</strong>s brutos <strong>de</strong> suas respectivasrecuperações ativas, uma vez que a existência <strong>do</strong> contrato não exime as obrigações para com ossegura<strong>do</strong>s.2.6 Demais ativos circulante e realizávela longo prazoOs sal<strong>do</strong>s em moeda estrangeira, oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> operações com seguros realizadas com o <strong>Brasil</strong>Resseguros S.A. (IRB), foram converti<strong>do</strong>s para reais com base na taxa <strong>de</strong> câmbio vigente na data <strong>do</strong>balanço.A Segura<strong>do</strong>ra constitui créditos tributários <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> diferenças temporárias entre os critérioscontábeis e fiscais, prejuízos fiscais e base negativa <strong>de</strong> contribuição social, os quais apresentamperspectivas <strong>de</strong> realização, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com projeções da administração.Os <strong>de</strong>pósitos judiciais são manti<strong>do</strong>s no ativo sem a <strong>de</strong>dução das correspon<strong>de</strong>ntes provisões paracontingências em razão <strong>do</strong> plano contábil da SUSEP não contemplar essa reclassificação e sãoatualiza<strong>do</strong>s monetariamente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação fiscal.Os <strong>de</strong>mais ativos são <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s ao valor <strong>de</strong> custo, incluin<strong>do</strong> os rendimentos e as variaçõesmonetárias auferidas e, quan<strong>do</strong> aplicável, o efeito <strong>do</strong> ajuste <strong>de</strong>sses ativos para o valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> ou<strong>de</strong> realização.2.7 Contratos <strong>de</strong> seguroConforme disposto no CPC 11, os contratos emiti<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m ser classifica<strong>do</strong>s como contratos <strong>de</strong>investimento ou contratos <strong>de</strong> seguro. Um contrato que assume apenas o risco financeiro ou que nãotransfere risco significativo é classifica<strong>do</strong> como um contrato <strong>de</strong> investimento e avalia<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> oCPC 38. Já um contrato que transfere um risco <strong>de</strong> seguro significativo, aceitan<strong>do</strong> in<strong>de</strong>nizar osegura<strong>do</strong> no caso <strong>de</strong> um evento específico, futuro e incerto afetá-lo adversamente, é classifica<strong>do</strong>como um contrato <strong>de</strong> seguro e avalia<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> o CPC 11. Os contratos <strong>de</strong> resseguro também sãoclassifica<strong>do</strong>s como tipos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> seguro, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a sua natureza <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>seguro.A Segura<strong>do</strong>ra proce<strong>de</strong>u à análise <strong>de</strong> seus negócios e <strong>de</strong>terminou que suas operações sãocaracterizadas como contratos <strong>de</strong> seguro, na sua totalida<strong>de</strong>, segun<strong>do</strong> orientações contidas no CPC 11e Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB/ Nº007/08, assim como os contratos <strong>de</strong> resseguro manti<strong>do</strong>spela Segura<strong>do</strong>ra.12 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais2.7.1 Avaliação <strong>de</strong> passivos origina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguroSegun<strong>do</strong> o CPC 11, a Segura<strong>do</strong>ra contou com a isenção <strong>de</strong> utilizar as políticas contábeis anteriores, ouseja, BR GAAP (políticas e práticas contábeis geralmente aceitas no <strong>Brasil</strong> que estão relacionadasadiante) utilizada para avaliação <strong>do</strong>s passivos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguro e ativos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong>resseguro. Além da utilização <strong>de</strong>sta isenção, a Segura<strong>do</strong>ra aplicou as regras <strong>de</strong> procedimentosmínimos para avaliação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguro como: (i) teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> passivos, (ii)avaliação <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> prudência utiliza<strong>do</strong> na avaliação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguro, <strong>de</strong>ntre outras políticasaplicáveis. A Segura<strong>do</strong>ra não aplicou os princípios <strong>de</strong> Sha<strong>do</strong>w Accounting (ou Contabilida<strong>de</strong>Reflexa) já que não possui contratos cuja avaliação <strong>do</strong>s passivos, ou benefícios aos segura<strong>do</strong>s, sejamimpacta<strong>do</strong>s por ganhos ou perdas não realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> títulos classifica<strong>do</strong>s como disponíveis para avenda segun<strong>do</strong> o CPC 38 que são registra<strong>do</strong>s em reserva <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong>. Adicionalmente, aSegura<strong>do</strong>ra não i<strong>de</strong>ntificou situações on<strong>de</strong> tenha utiliza<strong>do</strong> excesso <strong>de</strong> prudência, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>pelo CPC 11, na avaliação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguro segun<strong>do</strong> o seu GAAP anterior, ou BR GAAP. ASegura<strong>do</strong>ra não i<strong>de</strong>ntificou provisões para catástrofes não permitidas segun<strong>do</strong> o CPC 11, na data <strong>de</strong>a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> mesmo.Nos principais produtos da Segura<strong>do</strong>ra, foram utilizadas Tábuas Biométricas masculinas e femininas<strong>de</strong>vidamente reconhecidas e aprovadas pela legislação vigente, e que representam a melhorestimativa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> sobrevivência para a massa segurada.Combinadas a essas Tábuas, foram utilizadas, conforme legislação vigente, taxas <strong>de</strong> juros limitadas a6% ao ano, além <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> carregamento que variam em função da ida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> sexo <strong>do</strong> Segura<strong>do</strong>, eda periodicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pagamentos, respeita<strong>do</strong>s os limites previstos em lei para os produtos <strong>de</strong>sobrevivência, taxas estas condizentes com as <strong>de</strong>spesas administrativas e <strong>de</strong> comercialização daempresa.As provisões técnicas são constituídas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as <strong>de</strong>terminações da Superintendência <strong>de</strong><strong>Seguros</strong> Priva<strong>do</strong>s - SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas estão <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s em NotasTécnicas Atuariais (NTA), com base nas legislações vigentes aplicáveis as socieda<strong>de</strong>s segura<strong>do</strong>ras(Resolução CNSP Nº 162/2006, em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, alterada pela Resolução CNSPNº 181/2007, em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, pela Resolução CNSP Nº 195/2008, em vigor<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 e pela Resolução CNSP Nº 204/2009, em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>2009) <strong>de</strong>scritas a seguir:<strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> pessoas(i)Provisão <strong>de</strong> Prêmios Não Ganhos (PPNG):O cálculo da PPNG <strong>de</strong>ve ser efetua<strong>do</strong> "pro rata die", toman<strong>do</strong> por base a razão entre o perío<strong>do</strong> a<strong>de</strong>correr e o perío<strong>do</strong> total da cobertura <strong>de</strong> risco pelo prêmio comercial reti<strong>do</strong> no mês <strong>de</strong> constituição<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os contratos <strong>de</strong> seguros vigentes.(ii)Provisão <strong>de</strong> Prêmios Não Ganhos para Riscos Vigentes mas Não Emiti<strong>do</strong>s (PPNG-RVNE):A PPNG-RVNE é uma estimativa constituída para apurar a parcela <strong>de</strong> prêmios ainda não ganhosrelativos às apólices ainda não emitidas, cujos riscos já estão vigentes. Tal estimativa utiliza comobase <strong>de</strong> cálculo, os percentuais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Circular SUSEP Nº 282/2005, aplica<strong>do</strong>s sobre o prêmiocomercial reti<strong>do</strong> <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> referência ou sobre a PPNG <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> referência, para cada ramoespecífico.13 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(iii)Provisão Complementar <strong>de</strong> Prêmios (PCP):A PCP é estimada mensalmente para complementar a PPNG, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os riscos vigentes,emiti<strong>do</strong>s ou não. O cálculo é efetua<strong>do</strong> "pro rata die", toman<strong>do</strong> por base as datas <strong>de</strong> início e fim <strong>de</strong>vigência <strong>do</strong> risco e o prêmio comercial reti<strong>do</strong>, e o seu valor é a diferença, se positiva, entre a médiada soma <strong>do</strong>s valores apura<strong>do</strong>s diariamente no mês <strong>de</strong> constituição e a soma da PPNG e da PPNG-RVNE constituídas, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os riscos vigentes, emiti<strong>do</strong>s ou não.(iv)Provisão <strong>de</strong> Insuficiência <strong>de</strong> Prêmios (PIP):A PIP é constituída se for constatada insuficiência da Provisão <strong>de</strong> Prêmios Não Ganhos (PPNG).(v)Provisão <strong>de</strong> Sinistros a Liquidar (PSL):A PSL é constituída para a cobertura <strong>do</strong>s valores a pagar por sinistros avisa<strong>do</strong>s até a data-base <strong>de</strong>cálculo, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a responsabilida<strong>de</strong> retida pela socieda<strong>de</strong> segura<strong>do</strong>ra.(vi)Provisão <strong>de</strong> Sinistros Ocorri<strong>do</strong>s e Não Avisa<strong>do</strong>s (IBNR):A IBNR é constituída para a cobertura <strong>do</strong>s sinistros ocorri<strong>do</strong>s e ainda não avisa<strong>do</strong>s até a data-base<strong>de</strong> cálculo. A <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, por não possuir histórico <strong>de</strong> informações com da<strong>do</strong>s estatísticosconsistentes para a aplicação <strong>de</strong> méto<strong>do</strong> próprio, calcula o valor da provisão segun<strong>do</strong> critério<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pela SUSEP na Circular SUSEP Nº 283/2005.(vii)Provisão Matemática <strong>de</strong> Benefícios a Conce<strong>de</strong>r (PMBaC):A PMBaC abrange os compromissos assumi<strong>do</strong>s pela Segura<strong>do</strong>ra com os segura<strong>do</strong>s, enquanto nãoocorri<strong>do</strong> o evento gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> benefício, sen<strong>do</strong> calculada mensalmente para as apólices em vigor, emfunção da ida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> sexo <strong>do</strong> segura<strong>do</strong>, <strong>do</strong> capital segura<strong>do</strong> e da periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong>sprêmios, para fazer face aos compromissos da Segura<strong>do</strong>ra com seus segura<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> pagamento<strong>do</strong> Benefício.<strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong>(i)Provisão <strong>de</strong> Benefícios a Regularizar (PBaR):A PBaR correspon<strong>de</strong> ao valor total <strong>do</strong>s benefícios não pagos em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> eventos ocorri<strong>do</strong>s,inclusive a atualização <strong>de</strong> valor cabível.(ii)Provisão <strong>de</strong> Resgates ou Outros Valores a Regularizar (PROVR):A PROVR abrange a atualização mensal <strong>do</strong>s valores referentes aos resgates a regularizar.(iii)Provisão <strong>de</strong> Eventos Ocorri<strong>do</strong>s e Não Avisa<strong>do</strong>s (IBNR):A IBNR é constituída para a cobertura <strong>do</strong>s sinistros ocorri<strong>do</strong>s e ainda não avisa<strong>do</strong>s até a data-base<strong>de</strong> cálculo. A <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, por não possuir histórico <strong>de</strong> informações com da<strong>do</strong>s estatísticosconsistentes para a aplicação <strong>de</strong> méto<strong>do</strong> próprio, calcula o valor da provisão segun<strong>do</strong> critério<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pela SUSEP na Circular SUSEP Nº 288/2005.14 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(vii)Provisão Matemática <strong>de</strong> Benefícios a Conce<strong>de</strong>r (PMBaC):A PMBaC abrange os compromissos assumi<strong>do</strong>s pela Segura<strong>do</strong>ra com os segura<strong>do</strong>s, enquanto nãoocorri<strong>do</strong> o evento gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> benefício, sen<strong>do</strong> calculada mensalmente para as apólices em vigor, emfunção da ida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> sexo <strong>do</strong> segura<strong>do</strong>, <strong>do</strong> capital segura<strong>do</strong> e da periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong>sprêmios, para fazer face aos compromissos da Segura<strong>do</strong>ra com seus segura<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> pagamento<strong>do</strong> Benefício.(iv)Provisão Matemática <strong>de</strong> Benefícios Concedi<strong>do</strong>s (PMBC):Correspon<strong>de</strong> ao valor atual <strong>do</strong>s benefícios futuros cujo evento gera<strong>do</strong>r tenha ocorri<strong>do</strong> e é calculadaconforme Nota Técnica Atuarial protocolada na SUSEP.(v)Provisão <strong>de</strong> Despesas Administrativas (PDA):A PDA é constituída para cobrir <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> pagamento <strong>de</strong> benefícios previstos, emfunção <strong>de</strong> eventos ocorri<strong>do</strong>s e a ocorrer e é calculada conforme Nota Técnica Atuarial protocolada naSUSEP.(vi)Provisão <strong>de</strong> Oscilação <strong>de</strong> Riscos (POR):A POR <strong>de</strong>ve ser constituída para a cobertura <strong>de</strong> eventuais <strong>de</strong>svios nos compromissos espera<strong>do</strong>socorrer e é calculada conforme Nota Técnica Atuarial protocolada na SUSEP.(vii)Provisão <strong>de</strong> Insuficiência <strong>de</strong> Contribuições (PIC):A PIC é constituída se for constatada insuficiência na constituição da PMBaC. É calculadaatuarialmente para cada produto e é apurada na Avaliação Atuarial, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os parâmetrosespecifica<strong>do</strong>s na regulamentação em vigor.(viii)Provisão <strong>de</strong> Exce<strong>de</strong>nte Financeiro (PEF):A PEF é financeiramente constituída conforme condições gerais das apólices, abrangen<strong>do</strong> os valores<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> houver, assim como a sua atualização monetária,quan<strong>do</strong> ainda não pagos.Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> Passivo(TAP ou LAT - Liability A<strong>de</strong>quacy Test)O CPC 11 introduziu o conceito <strong>de</strong> teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> passivo que consiste na avaliação <strong>do</strong>passivo da Segura<strong>do</strong>ra, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> estimativas correntes <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> caixa futuros <strong>de</strong> seuscontratos <strong>de</strong> seguro com certas provisões técnicas liquidas <strong>do</strong> ativo referente aos custos capitaliza<strong>do</strong>sexclusivamente relaciona<strong>do</strong>s com tais contratos. Esse teste é efetua<strong>do</strong> semestralmente e, em caso <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência, o valor é reconheci<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> ajustes das provisões IBNR, PSL ou PBaR, conforme ocaso, para cobrir possíveis <strong>de</strong>ficiências das provisões <strong>de</strong> sinistros, e <strong>de</strong> aumento das provisões PIP,PIC ou PRC, conforme o caso, para cobrir possíveis <strong>de</strong>ficiências das <strong>de</strong>mais provisões. No fluxo <strong>de</strong>caixa a Segura<strong>do</strong>ra consi<strong>de</strong>ra, <strong>de</strong>ntre outras, as <strong>de</strong>spesas administrativas alocáveis e incrementais,<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> sinistros (alocáveis ou não alocáveis diretamente), bônus e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>comercialização inci<strong>de</strong>ntes sobre os prêmios futuros <strong>do</strong>s contratos em vigor até a data <strong>de</strong> término davigência; e utiliza tábuas/taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto baseadas no merca<strong>do</strong>. As provisões consi<strong>de</strong>radas no15 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisteste para seguros <strong>de</strong> danos, vida em grupo e seguro <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> eventos aleatórios são a PPNG(PPNG-RVNE), PCP, PET, PEF, PMBaC, PSL, IBNR, PMBC e PIP; para os planos previ<strong>de</strong>nciáriospriva<strong>do</strong>s, seguros <strong>de</strong> vida individual e seguro <strong>de</strong> vida com cobertura por sobrevivência são PBAR,IBNR, PMBaC, PMBC, PIC, PDA, PRNE (PRNE-RVNE), PCP, POF, POR, PEF e PET.As premissas utilizadas são:A estimativa corrente <strong>de</strong>ve refletir o valor presente espera<strong>do</strong> <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa futuros. Para tal<strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>radas hipóteses atuais, realistas e não viesadas para cada variável aleatória nocálculo atuarial <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa futuro, tais como hipóteses econômicas, <strong>de</strong>mográficas,atuariais e catastróficas. Na realização <strong>de</strong>stes testes, a Segura<strong>do</strong>ra utilizou premissas correntespara projetar os fluxos <strong>de</strong> caixa futuros, sinistros e <strong>de</strong>spesas administrativas. As premissas <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> e sobrevivência a<strong>do</strong>tadas são as constantes nas tábuas brasileiras BR, ajustadas poruma premissa <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, conforme a tabela Escala G da SOA (Society ofActuaries). Foi utilizada pela Segura<strong>do</strong>ra a estrutura a termo <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros livre <strong>de</strong> risco obtidada curva <strong>de</strong> títulos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s sem risco <strong>de</strong> crédito, disponível no merca<strong>do</strong> financeiro.O teste é realiza<strong>do</strong> em um nível <strong>de</strong> agrupamento <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> contratos que estão sujeitos a riscossimilares e são gerencia<strong>do</strong>s conjuntamente como uma carteira única. O nível mínimocorrespon<strong>de</strong> aos 12 grupos já instituí<strong>do</strong>s pela SUSEP; e o nível máximo, por ramo.O teste é bruto <strong>de</strong> resseguro, portanto, sua <strong>de</strong>ficiência também. Assim, o reconhecimento da<strong>de</strong>ficiência é dividi<strong>do</strong> entre segura<strong>do</strong>ra e ressegura<strong>do</strong>ra. Em contrapartida aos ajustes dasprovisões para reconhecimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiências, aumenta-se o valor <strong>do</strong>s ativos <strong>de</strong> resseguro, combase no percentual <strong>do</strong>s passivos da segura<strong>do</strong>ra cedi<strong>do</strong>s em resseguro.O fluxo consi<strong>de</strong>ra as seguintes linhas: sinistros e benefícios a ocorrer e ocorri<strong>do</strong>s, mas ainda nãopagos; contribuições e prêmios futuros <strong>de</strong> contratos vigentes não consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na provisão <strong>de</strong>prêmio; <strong>de</strong>spesas administrativas; <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> sinistros (alocáveis e não-alocáveis);<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização (aquelas inci<strong>de</strong>ntes sobre prêmios futuros não consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s naprovisão <strong>de</strong> prêmio) e; salva<strong>do</strong>s e ressarcimentos que não estejam no ativo.Para seguros <strong>de</strong> curto e longo prazos os fluxos foram projeta<strong>do</strong>s com base em méto<strong>do</strong>s<strong>de</strong>terminísticos.Caso o valor presente <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa futuros seja inferior aos passivos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em normaespecífica, líqui<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s custos diferi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> aquisição e <strong>do</strong>s ativos intangíveis, é necessário reconhecera perda imediatamente e ajustar provisões já existentes na data <strong>do</strong> teste.Os riscos origina<strong>do</strong>s pelos contratos <strong>de</strong> seguro manti<strong>do</strong>s pela Segura<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>morte por qualquer causa, morte aci<strong>de</strong>ntal, sobrevivência, invali<strong>de</strong>z por aci<strong>de</strong>nte e <strong>do</strong>enças graves.Tais eventos são específicos, futuros e incertos e por estes motivos requerem análises <strong>de</strong> premissasque precisam ser consi<strong>de</strong>radas na constituição <strong>do</strong>s passivos da Segura<strong>do</strong>ra. A existência <strong>de</strong> TAP, acada perío<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá fazer com que a Segura<strong>do</strong>ra reveja suas premissas <strong>de</strong> forma a aumentar asprovisões regulares e diminuir ou zerar o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> TAP.2.8 InvestimentosOs investimentos são <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s ao custo <strong>de</strong> aquisição e <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> provisão para perdasconsi<strong>de</strong>radas permanentes pela administração.16 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais2.9 Imobiliza<strong>do</strong>Demonstra<strong>do</strong> ao custo <strong>de</strong> aquisição, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, pelo méto<strong>do</strong> linear, ten<strong>do</strong> como basetaxas que levam em consi<strong>de</strong>ração o prazo <strong>de</strong> vida útil-econômica <strong>do</strong>s bens, <strong>de</strong>scritas na Nota 13(a).2.10 Arrendamento mercantilDe acor<strong>do</strong> com o CPC 06, os contratos <strong>de</strong> arrendamento mercantil <strong>de</strong>vem ser classifica<strong>do</strong>s comocontratos <strong>de</strong> leasing financeiro ou leasing operacional levan<strong>do</strong>-se em consi<strong>de</strong>ração uma combinação<strong>de</strong> certos indica<strong>do</strong>res previstos.Quan<strong>do</strong> os contratos transferem substancialmente os riscos e benefícios sobre os ativos aluga<strong>do</strong>spara a Segura<strong>do</strong>ra, estes contratos são classifica<strong>do</strong>s como leasing financeiro e consequentemente aSegura<strong>do</strong>ra registra um passivo pelo valor presente das prestações mínimas futuros <strong>de</strong>vidas nocontrato e um ativo correspon<strong>de</strong>nte ao menor valor entre o valor presente das prestações mínimasfuturas e o valor justo <strong>do</strong> ativo na data inicial <strong>do</strong> contrato. A Segura<strong>do</strong>ra apropria os jurosfinanceiros ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> contrato e o ativo é <strong>de</strong>precia<strong>do</strong> pelo prazo <strong>de</strong> vida útil <strong>do</strong> bemconforme legislação em vigor. Quan<strong>do</strong> a Segura<strong>do</strong>ra é arrendatária em contratos <strong>de</strong> aluguel e oscontratos são classifica<strong>do</strong>s como leasing operacional, as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> aluguel são registradas noresulta<strong>do</strong> durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> contrato.2.11 Intangível(ii)Licença <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> softwares adquiri<strong>do</strong>sAs licenças <strong>de</strong> software adquiridas são capitalizadas na rubrica "Sistemas Aplicativos" em"Equipamentos" com base nos custos incorri<strong>do</strong>s para adquirir os softwares e fazer com que elesestejam prontos para serem utiliza<strong>do</strong>s. Esses custos são amortiza<strong>do</strong>s durante sua vida útil estimávelaté cinco anos. No caso <strong>de</strong> renovação <strong>de</strong> licença <strong>de</strong> software, a Segura<strong>do</strong>ra apropria a <strong>de</strong>spesa noresulta<strong>do</strong>, conforme incorri<strong>do</strong>.(ii)SoftwaresOs custos associa<strong>do</strong>s à manutenção <strong>de</strong> softwares são reconheci<strong>do</strong>s como <strong>de</strong>spesa, conformeincorri<strong>do</strong>s. A Segura<strong>do</strong>ra quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares internos tem como política oreconhecimento no resulta<strong>do</strong> assim que os gastos são incorri<strong>do</strong>s, em virtu<strong>de</strong> da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong>mensuração <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> software com segurança e da i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s benefícios econômicosfuturos prováveis.2.12 Impairment <strong>de</strong> ativos não-financeirosAtivos não financeiros (incluin<strong>do</strong> ativos intangíveis não origina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguros) sãoavalia<strong>do</strong>s para impairment quan<strong>do</strong> ocorrem eventos ou circunstâncias que indiquem que o valorcontábil <strong>do</strong> ativo não seja recuperável. Uma perda para impairment é reconhecida no resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>perío<strong>do</strong> pela diferença entre o valor contábil e seu valor recuperável. O valor recuperável é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>pelos CPCs como o maior valor entre o valor em uso e o valor justo <strong>do</strong> ativo (reduzi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong>venda <strong>do</strong>s ativos). Para fins <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> impairment <strong>de</strong> ativos não financeiros, os ativos sãoagrupa<strong>do</strong>s no menor nível para o qual a Segura<strong>do</strong>ra consegue i<strong>de</strong>ntificar fluxos <strong>de</strong> caixa individuaisgera<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s ativos, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s como unida<strong>de</strong>s gera<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> caixa (CGUs).17 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais2.13 Passivos financeiros(a)EmpréstimosOs passivos oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> empréstimos foram reconheci<strong>do</strong>s pelo valor <strong>de</strong> custo, com pagamentointegral no ano <strong>de</strong> 2010.(b)Demais passivos circulante e exigível a longo prazoSão <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s por valores conheci<strong>do</strong>s ou calculáveis, acresci<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> aplicável, <strong>do</strong>scorrespon<strong>de</strong>ntes encargos e variações monetárias incorri<strong>do</strong>s.2.14 Imposto e <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social correntes e diferi<strong>do</strong>sAs <strong>de</strong>spesas fiscais <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>m o imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social correntes ediferi<strong>do</strong>s. Os impostos e as contribuições são reconheci<strong>do</strong>s na <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>, exceto naproporção em que estiver relaciona<strong>do</strong> com itens reconheci<strong>do</strong>s diretamente no patrimônio. Nessecaso, o imposto também é reconheci<strong>do</strong> no patrimônio.O encargo <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda corrente é calcula<strong>do</strong> com base nas leis tributárias promulgadas, ousubstancialmente promulgadas, na data <strong>do</strong> balanço. Sen<strong>do</strong> assim, a provisão para Imposto <strong>de</strong> Rendafoi calculada à alíquota <strong>de</strong> 15% nos meses em que a Segura<strong>do</strong>ra apurou lucro tributável, acrescida <strong>de</strong>adicional <strong>de</strong> 10%, e a contribuição social sobre o lucro à alíquota <strong>de</strong> 15%.O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferi<strong>do</strong>s são reconheci<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> passivosobre as diferenças temporárias <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> diferenças entre as bases fiscais <strong>do</strong>s ativos e passivose seus valores contábeis nas <strong>de</strong>monstrações financeiras. O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição socialdiferi<strong>do</strong>s são <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong> alíquotas <strong>de</strong> imposto (e leis fiscais) promulgadas, ousubstancialmente promulgadas, na data <strong>do</strong> balanço, e que <strong>de</strong>vem ser aplicadas quan<strong>do</strong> o respectivoimposto <strong>de</strong> renda diferi<strong>do</strong> for realiza<strong>do</strong> ou quan<strong>do</strong> o imposto <strong>de</strong> renda diferi<strong>do</strong> passivo for liquida<strong>do</strong>.2.15 Capital socialAs ações ordinárias e preferências são classificadas no patrimônio líqui<strong>do</strong>.2.16 Distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>sA distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s para os acionistas da Segura<strong>do</strong>ra é reconhecida como um passivo nas<strong>de</strong>monstrações financeiras ao final <strong>do</strong> exercício, com base no estatuto social da Segura<strong>do</strong>ra.Qualquer valor acima <strong>do</strong> mínimo obrigatório somente é provisiona<strong>do</strong> na data em que são aprova<strong>do</strong>spelos acionistas, em Assembléia Geral. Não foram propostos ou <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s paraacionistas nos perío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s.2.17 Políticas contábeis <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> receitaO resulta<strong>do</strong> é apura<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong> competência e consi<strong>de</strong>ra:a apropriação <strong>do</strong>s prêmios e comissões ao resulta<strong>do</strong>, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s cancelamentos, restituições eresseguros, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o prazo <strong>de</strong> vigência das apólices; a apropriação da comissão para oRamo <strong>Vida</strong> é efetuada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, com base no prazo médio <strong>de</strong> permanência <strong>do</strong> Segura<strong>do</strong> (36meses);18 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisas receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> prêmios, comissões, in<strong>de</strong>nizações, provisões técnicas, outras receitas e<strong>de</strong>spesas, referentes às operações <strong>de</strong> retrocessão, que são apropriadas mensalmente com base nosvalores informa<strong>do</strong>s pelo IRB - <strong>Brasil</strong> Resseguros S.A.;a participação <strong>do</strong>s funcionários, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as metas estipuladas pela administração dasegura<strong>do</strong>ra, acrescida <strong>do</strong>s valores estabeleci<strong>do</strong>s na convenção coletiva firmada com o sindicato dacategoria;O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF a recolher, inci<strong>de</strong>nte sobre os prêmios a receber, éregistra<strong>do</strong> no passivo da Segura<strong>do</strong>ra e é reti<strong>do</strong> e recolhi<strong>do</strong> simultaneamente ao recebimento <strong>do</strong>prêmio.A receita financeira é reconhecida conforme o prazo <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> usan<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> da taxa efetiva<strong>de</strong> juros. As receitas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> instrumentos financeiros são reconhecidas no resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>perío<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> custo amortiza<strong>do</strong> e pela taxa efetiva <strong>de</strong> retorno. Quan<strong>do</strong> um ativofinanceiro é reduzi<strong>do</strong>, como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> perda por impairment, a Segura<strong>do</strong>ra reduz o valorcontábil <strong>do</strong> ativo ao seu valor recuperável, correspon<strong>de</strong>nte ao valor estima<strong>do</strong> <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixafuturo, <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong> pela taxa efetiva <strong>de</strong> juros e continua reconhecen<strong>do</strong> juros sobre estes ativosfinanceiros como receita <strong>de</strong> juros no resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>.3 Estimativas e julgamentos contábeis críticosAs estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avalia<strong>do</strong>s e baseiam-se na experiênciahistórica e em outros fatores, incluin<strong>do</strong> expectativas <strong>de</strong> eventos futuros, consi<strong>de</strong>radas razoáveis paraas circunstâncias.(a)Estimativas e julgamentos utiliza<strong>do</strong>s na avaliação<strong>de</strong> passivos <strong>de</strong> segurosO componente on<strong>de</strong> a Administração mais exerce o julgamento e utiliza estimativa é na constituição<strong>do</strong>s passivos <strong>de</strong> seguros ou passivos atuariais da Segura<strong>do</strong>ra. Existem diversas fontes <strong>de</strong> incertezasque precisam ser consi<strong>de</strong>radas na estimativa <strong>do</strong>s passivos que a Segura<strong>do</strong>ra irá liquidar ao longo <strong>do</strong>sanos. A Segura<strong>do</strong>ra utiliza todas as fontes <strong>de</strong> informação (internas e externas) disponíveis sobreexperiências passadas e indica<strong>do</strong>res que possam influenciar as tomadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da Administraçãoe <strong>do</strong>s atuários, para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> premissas atuariais e da melhor estimativa <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> liquidação<strong>de</strong> sinistros, para contratos cujo evento segura<strong>do</strong> já tenha ocorri<strong>do</strong>, em conformida<strong>de</strong> com asCondições Gerais/Regulamentos e Notas Técnicas Atuariais protocoladas/aprovadas na SUSEP.Consequentemente, os valores provisiona<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m diferir <strong>do</strong>s valores liquida<strong>do</strong>s efetivamente, emdatas futuras, para o pagamento das obrigações <strong>de</strong>vidas, pois como são provisiona<strong>do</strong>s representamestimativas.As provisões que são mais impactadas por uso <strong>de</strong> julgamento e incertezas são aquelas relacionadas àsprovisões técnicas, principalmente aos sinistros judiciais, uma vez que experiências passadas eindica<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>m não refletir a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões judiciais.(b)Estimativas e julgamentos utiliza<strong>do</strong>s na avaliação <strong>de</strong>provisões para contingências fiscais, cíveis e trabalhistasA Segura<strong>do</strong>ra possui processos judiciais trabalhistas, fiscais e cíveis em aberto, na data <strong>de</strong>preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais, em conformida<strong>de</strong> com o CPCs.Consequentemente, o processo utiliza<strong>do</strong> pela Administração para a contabilização e construção dasestimativas contábeis leva em consi<strong>de</strong>ração a avaliação <strong>do</strong> Departamento Jurídico e <strong>do</strong>s Consultores19 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisLegais externos a partir <strong>de</strong> uma análise individualizada. Para os processos cíveis e trabalhistasclassifica<strong>do</strong>s como perda remota ou razoavelmente possível, não é registrada provisão, sen<strong>do</strong>somente esta para os processos prováveis.Adicionalmente, a Segura<strong>do</strong>ra utiliza seu melhor julgamento sobre estes casos, informaçõeshistóricas <strong>de</strong> perdas on<strong>de</strong> existe alto grau <strong>de</strong> julgamento aplica<strong>do</strong> para a constituição <strong>de</strong>stasprovisões segun<strong>do</strong> o CPC 25.(c)Estimativas utilizadas para cálculo <strong>de</strong>impairment <strong>de</strong> ativos financeirosConforme requeri<strong>do</strong> pelo CPC, a Segura<strong>do</strong>ra aplica as regras <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> impairment para créditosindividualmente significativos, bem como premissas para avaliação <strong>de</strong> impairment para grupos <strong>de</strong>ativos <strong>de</strong> riscos similares em uma base agrupada. Nesta área, a Segura<strong>do</strong>ra aplica alto grau <strong>de</strong>julgamento para <strong>de</strong>terminar o grau <strong>de</strong> incerteza, associa<strong>do</strong> com a realização <strong>do</strong>s fluxos contratuaisestima<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s ativos financeiros, incluin<strong>do</strong> os prêmios a receber <strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s e créditos a receber <strong>de</strong>concessões <strong>de</strong> empréstimo a clientes.(d)Estimativas utilizadas para cálculo <strong>de</strong> créditos tributáriosImpostos diferi<strong>do</strong>s ativos são reconheci<strong>do</strong>s no limite <strong>de</strong> que seja provável que lucros futurostributáveis estejam disponíveis. Esta é uma área que requer a utilização <strong>de</strong> alto grau <strong>de</strong> julgamentoda Administração da Segura<strong>do</strong>ra na <strong>de</strong>terminação das estimativas futuras quanto à capacida<strong>de</strong> e<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> horizonte <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> lucros futuros tributáveis.4 Estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscoNo senti<strong>do</strong> amplo, o processo <strong>de</strong> Governança Corporativa representa o conjunto <strong>de</strong> práticas que tempor finalida<strong>de</strong> otimizar o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> uma companhia e proteger os stakehol<strong>de</strong>rs, a exemplo <strong>de</strong>acionistas, investi<strong>do</strong>res, clientes, emprega<strong>do</strong>s, fornece<strong>do</strong>res etc., bem como facilitar o acesso aocapital, agregar valor à empresa e contribuir para sua sustentabilida<strong>de</strong>, envolven<strong>do</strong>, principalmente,aspectos volta<strong>do</strong>s à transparência, equida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento <strong>do</strong>s acionistas e prestação <strong>de</strong> contas.Nesse contexto o Processo <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Riscos da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> conta com aparticipação <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o corpo gerencial que abrange <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Alta Administração até os funcionáriosenvolvi<strong>do</strong>s diretamente na realização das ativida<strong>de</strong>s.O gerenciamento <strong>de</strong> riscos é essencial em todas as ativida<strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> com o objetivo <strong>de</strong> darsuporte às áreas internas, no conhecimento <strong>do</strong>s seus processos, no planejamento das suas ativida<strong>de</strong>s,i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> possíveis falhas que possam impedir o atingimento <strong>de</strong> um objetivo.Enten<strong>de</strong>mos ainda, que a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos é altamente relevante em virtu<strong>de</strong> dacrescente <strong>de</strong>manda regulatória por um ambiente foca<strong>do</strong> em controles internos e também em funçãoda globalização <strong>do</strong>s negócios. Por essa razão, as ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao gerenciamento <strong>de</strong> riscossão constantemente aprimoradas através <strong>de</strong> monitoramento e revisão contínua <strong>do</strong>s processos econtroles vigentes.Esta estrutura encontra-se alinhada com as Políticas internas <strong>do</strong> Grupo <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> Financial,<strong>de</strong>vidamente estabelecida e <strong>do</strong>cumentada através <strong>de</strong> políticas, comitês e uma gerência <strong>de</strong>dicada àanálise e gerenciamento <strong>de</strong> riscos, como suporte a toda a Segura<strong>do</strong>ra.20 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisPara <strong>de</strong>finir as estratégias <strong>de</strong> Gestão Corporativa <strong>de</strong> Riscos, foi constituí<strong>do</strong> a Comissão <strong>de</strong>Gerenciamento <strong>de</strong> Riscos (CGR) que é forma<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte, pelo Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Operações,Vice-Presi<strong>de</strong>nte Financeiro, Chief Risk Officer (CRO), Auditoria, entre outros.A CGR fornece um fórum interdisciplinar para a i<strong>de</strong>ntificação, revisão e discussão <strong>de</strong> riscos eexposições a problemas (issues), e para assegurar a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> padrões e procedimentos para lidarproativamente com esses problemas, sempre que i<strong>de</strong>ntificada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua utilização. Dentrevárias atribuições da CGR, po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:Aprovar as políticas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos;Alinhar o apetite <strong>de</strong> riscos com a estratégia da organização;4.1 Descrição <strong>do</strong>s riscos nas operaçõesO Gerenciamento <strong>de</strong> Riscos Corporativos abrange as seguintes categorias <strong>de</strong> riscos: Seguro, Crédito,Liqui<strong>de</strong>z, Merca<strong>do</strong> e Capital.4.1.1 Gestão <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> seguroO gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> seguros é um aspecto crítico no negócio. Para uma proporçãosignificativa <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong> vida, o fluxo <strong>de</strong> caixa está vincula<strong>do</strong>, direta e indiretamente,com os ativos que suportam esses contratos. A Segura<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>fine risco <strong>de</strong> seguro como o riscotransferi<strong>do</strong> por qualquer contrato on<strong>de</strong> haja a possibilida<strong>de</strong> futura <strong>de</strong> que o evento <strong>de</strong> sinistro ocorrae on<strong>de</strong> haja incerteza sobre a frequência e o valor <strong>do</strong> benefício/in<strong>de</strong>nização resultante <strong>do</strong>s eventoscobertos.Os contratos <strong>de</strong> seguro que transferem risco significativo são aqueles on<strong>de</strong> a Segura<strong>do</strong>ra possui aobrigação <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> um benefício adicional significativo aos seus segura<strong>do</strong>s, classifica<strong>do</strong>satravés da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetan<strong>do</strong> os segura<strong>do</strong>s <strong>de</strong> formaadversa, e cenários on<strong>de</strong> o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> seguro, oseu risco é incerto e, consequentemente, sujeito a oscilações.Para um grupo <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguro on<strong>de</strong> a teoria da probabilida<strong>de</strong> é aplicada para a precificação eprovisionamento, a Segura<strong>do</strong>ra enten<strong>de</strong> que o principal risco transferi<strong>do</strong> para a Segura<strong>do</strong>ra é o risco<strong>de</strong> que sinistros avisa<strong>do</strong>s e os pagamentos <strong>de</strong> benefícios resultantes <strong>de</strong>sses eventos excedam o valorcontábil <strong>do</strong>s passivos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguros.Essas situações ocorrem, na prática, quan<strong>do</strong> a frequência e severida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s sinistros e benefíciospagos aos segura<strong>do</strong>s são maiores <strong>do</strong> que previamente estima<strong>do</strong>s, segun<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> cálculo<strong>de</strong>stes passivos.A experiência histórica <strong>de</strong>monstra que, quanto maior o grupo <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> riscos similares,menor seria a variabilida<strong>de</strong> sobre os fluxos <strong>de</strong> caixa que a Segura<strong>do</strong>ra incorreria para fazer face aoseventos <strong>de</strong> sinistros. A Segura<strong>do</strong>ra utiliza estratégias <strong>de</strong> diversificação e pulverização <strong>de</strong> riscos e umapolítica <strong>de</strong> resseguro que consi<strong>de</strong>ra ressegura<strong>do</strong>ras que possuam rating <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> altaqualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma que o resulta<strong>do</strong> adverso <strong>de</strong> eventos atípicos e vultosos seja minimiza<strong>do</strong>.(a)Estratégia <strong>de</strong> subscriçãoA estratégia <strong>de</strong> subscrição objetiva a emissão <strong>do</strong> maior número possível <strong>de</strong> Apólices, manten<strong>do</strong> oíndice <strong>de</strong> riscos da Segura<strong>do</strong>ra em uma faixa aceitável para propiciar lucro e sua solvência,garantin<strong>do</strong> a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços aos Clientes e aos Franquea<strong>do</strong>s, a nível nacional, conforme asnormas técnicas da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> International e os parâmetros e prazos legaisestabeleci<strong>do</strong>s por Órgãos Regula<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Segura<strong>do</strong>r.21 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisA política <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> riscos abrange os riscos <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e morbida<strong>de</strong> apresenta<strong>do</strong>s pelosSegura<strong>do</strong>s potenciais visan<strong>do</strong> atribuir a estes as categorias apropriadas <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asnormas e diretrizes da Segura<strong>do</strong>ra, sob a ótica da Medicina <strong>do</strong> Seguro e da Subscrição <strong>de</strong> Riscos,<strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> o valor correto <strong>do</strong>s prêmios para cada Segura<strong>do</strong> ou a não aceitação <strong>de</strong>stas propostas.Para mitigar o risco <strong>de</strong> a Segura<strong>do</strong>ra ser envolvida em situações relacionadas à prática <strong>do</strong> crime <strong>de</strong>lavagem <strong>de</strong> dinheiro e frau<strong>de</strong> e outros ilícitos semelhantes, esta faz uma análise <strong>de</strong> risco prévio(Un<strong>de</strong>rwriting), com base nas informações indicadas nas Propostas <strong>de</strong> Contratação apresentadaspelos franquea<strong>do</strong>s Life Planner.As apólices <strong>de</strong> seguros <strong>de</strong> vida da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> são emitidas com base em evidências médicase outros da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> segurabilida<strong>de</strong>, tais como renda, esportes e hobbies, profissão, uso <strong>de</strong> álcool/fumo,visan<strong>do</strong> <strong>de</strong>terminar se um responsável pelo pagamento (potencial segura<strong>do</strong>) apresenta ou não umrisco aceitável.Esta ativida<strong>de</strong> visa à manutenção <strong>do</strong> equilíbrio financeiro da Segura<strong>do</strong>ra, buscan<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntificar riscosque estão além da capacida<strong>de</strong> da Segura<strong>do</strong>ra em absorvê-los, e evitá-los.(b)Estratégia <strong>de</strong> resseguroA estratégia <strong>de</strong> resseguro da Segura<strong>do</strong>ra tem como principal finalida<strong>de</strong> a pulverização <strong>do</strong>s riscosatravés da cessão ou transferência ao ressegura<strong>do</strong>r da parte <strong>do</strong> capital segura<strong>do</strong> que exceda ao limite<strong>de</strong> retenção da Segura<strong>do</strong>ra.O contrato <strong>de</strong> resseguro engloba os seguintes riscos: <strong>do</strong>enças graves, morte por qualquer causa,morte aci<strong>de</strong>ntal, invali<strong>de</strong>z permanente e total por aci<strong>de</strong>nte. Tal contrato apresenta cláusulas quefazem com que o ressegura<strong>do</strong>r nos acompanhe nos principais riscos e coberturas garantidas nosprodutos da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong>.No caso <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> catástrofes, a Segura<strong>do</strong>ra possui outro contrato vigente, entretanto, até a data<strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> balanço não i<strong>de</strong>ntificamos a ocorrência <strong>de</strong> sinistros a recuperar.Historicamente, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> resseguro <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> com limites<strong>de</strong> retenção conserva<strong>do</strong>res se faz necessária em to<strong>do</strong> e qualquer início <strong>de</strong> operação para estabeleceruma base forte, controlan<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ssa forma, a volatilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s causada pela flutuaçãoinevitável da experiência <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>.Outra importante finalida<strong>de</strong> envolvida na estratégia <strong>de</strong> resseguro da Segura<strong>do</strong>ra é autilização/transferência <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> ressegura<strong>do</strong>r no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos,precificação, subscrição e regulação <strong>de</strong> sinistros.A Segura<strong>do</strong>ra mantém estu<strong>do</strong>s constantes para análise <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> retenção, com o objetivo<strong>de</strong> manter o equilíbrio entre o risco assumi<strong>do</strong> e o transferi<strong>do</strong> para o ressegura<strong>do</strong>r.(c)Casamento <strong>de</strong> ativos e passivos (ALM)Um <strong>do</strong>s aspectos principais no gerenciamento <strong>de</strong> riscos é o encontro <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>do</strong>s ativos epassivos.22 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisOs investimentos financeiros são gerencia<strong>do</strong>s ativamente com uma abordagem <strong>de</strong> balanceamentoentre qualida<strong>de</strong>, diversificação, liqui<strong>de</strong>z e retorno <strong>de</strong> investimento. O principal objetivo <strong>do</strong> processo<strong>de</strong> investimento é otimizar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhan<strong>do</strong> os investimentos aosfluxos <strong>de</strong> caixa <strong>do</strong>s passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consi<strong>de</strong>ração osníveis <strong>de</strong> risco aceitáveis, prazos, rentabilida<strong>de</strong>, sensibilida<strong>de</strong>, liqui<strong>de</strong>z, limites <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong>ativos por emissor e risco <strong>de</strong> crédito.As estimativas utilizadas para <strong>de</strong>terminar os valores e prazos aproxima<strong>do</strong>s para o pagamento <strong>de</strong>in<strong>de</strong>nizações e benefícios são periodicamente revisadas. Essas estimativas são inerentementesubjetivas e po<strong>de</strong>m impactar diretamente na capacida<strong>de</strong> em manter o balanceamento <strong>de</strong> ativos epassivos.O casamento <strong>de</strong> ativos e passivos é monitora<strong>do</strong> pelo Comitê <strong>de</strong> Investimentos, que aprovaperiodicamente as metas, limites e condições <strong>de</strong> investimentos.(d)Gerenciamento <strong>de</strong> risco por segmento <strong>de</strong> negóciosA Segura<strong>do</strong>ra opera exclusivamente com seguro <strong>de</strong> pessoas, sen<strong>do</strong> o monitoramento da carteirarealiza<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as seguintes ferramentas: (i) análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>; (ii) análise <strong>de</strong>subscrição; (iii) acompanhamento <strong>de</strong> sinistralida<strong>de</strong>; (iv) monitoramento <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong>; (v)casamento <strong>de</strong> ativos e passivos.Além disso, teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> passivo é realiza<strong>do</strong>, semestralmente, com o objetivo <strong>de</strong> averiguara a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> montante contábil registra<strong>do</strong> a título <strong>de</strong> provisões técnicas, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> aspremissas mínimas <strong>de</strong>terminadas pela SUSEP e Notas Técnicas Atuariais.(e)<strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> vidaO seguro <strong>de</strong> vida é <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong> longo prazo, e por este motivo, são utilizadas diversas premissasatuariais para gerenciar e estimar os riscos envolvi<strong>do</strong>s, tais como: premissas sobre retornos <strong>de</strong>investimento, <strong>de</strong>spesas, taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e persistência em relação às políticas vigentes paracada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios. As estimativas são baseadas na experiência histórica e nas expectativasatuariais.Os riscos associa<strong>do</strong>s ao seguro <strong>de</strong> vida incluem, entre outros:Risco biométrico, que inclui experiência <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, morbida<strong>de</strong> adversa, longevida<strong>de</strong> einvali<strong>de</strong>z. O risco <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> se referir aos segura<strong>do</strong>s que vivam mais tempo <strong>do</strong> que oprevisto (longevida<strong>de</strong>) ou que morram antes <strong>do</strong> que o previsto. Isto porque alguns produtospagam se a pessoa morre, outros produtos pagam quantias regulares enquanto o segura<strong>do</strong>permanecer vivo.Risco <strong>de</strong> comportamento <strong>do</strong> segura<strong>do</strong>, que inclui experiência <strong>de</strong> persistência. Taxas <strong>de</strong>persistências baixas po<strong>de</strong>m fazer com que menos apólices/contratos <strong>de</strong> seguros permaneçamcontrata<strong>do</strong>s em vigor para ajudar a cobrir as <strong>de</strong>spesas fixas e reduzir os fluxos <strong>de</strong> caixa positivosfuturos <strong>do</strong> negócio subscrito. A persistência baixa po<strong>de</strong> causar impacto em to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong>produtos.O risco <strong>do</strong> seguro <strong>de</strong> vida coletivo resulta da exposição à mortalida<strong>de</strong> e morbida<strong>de</strong> e à exposiçãoà experiência operacional pior <strong>do</strong> que o previsto sobre fatores tais como, níveis <strong>de</strong> persistência e<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> administração.23 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisRisco <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a movimentações nos merca<strong>do</strong>s financeiros, retornos <strong>de</strong> investimento e risco <strong>de</strong>taxa <strong>de</strong> juros que são gerencia<strong>do</strong>s como parte <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.O seguro <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes inclui, entre outros, riscos <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, morbida<strong>de</strong> e taxa <strong>de</strong> jurosresultantes <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e saú<strong>de</strong>.Além <strong>do</strong>s riscos específicos lista<strong>do</strong>s acima, todas essas linhas <strong>de</strong> negócio expõem a segura<strong>do</strong>ra ariscos <strong>de</strong> vencimento, resgate e <strong>de</strong>spesas.Determina<strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong> vida contêm garantias para as quais foram registradasobrigações referentes a benefícios adicionais e garantias mínimas.Sen<strong>do</strong> os riscos <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong> vida individual gerencia<strong>do</strong>s como se segue:Riscos <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e morbida<strong>de</strong> são atenua<strong>do</strong>s mediante a cessão <strong>de</strong> resseguro.O risco <strong>de</strong> longevida<strong>de</strong> é cuida<strong>do</strong>samente monitora<strong>do</strong> em relação aos mais recentes da<strong>do</strong>s e àstendências <strong>do</strong> ambiente em que a segura<strong>do</strong>ra e suas controladas e coligadas operam. AAdministração monitora a exposição a este risco e as implicações <strong>de</strong> capital para gerenciar ospossíveis impactos, bem como a captação <strong>de</strong> capital que os negócios po<strong>de</strong>rão exigir. AAdministração utiliza estratégias <strong>de</strong> resseguro para reduzir os riscos da longevida<strong>de</strong> quan<strong>do</strong>possível e <strong>de</strong>sejável.O risco <strong>de</strong> persistência é gerencia<strong>do</strong> através <strong>do</strong> monitoramento frequente da experiência emcomparação com as informações <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. A Administração também estabeleceu diretrizessobre o gerenciamento da persistência para monitorar e implementar iniciativas específicaspara melhorar a retenção <strong>de</strong> apólices que possam prescrever.O risco <strong>de</strong> um eleva<strong>do</strong> nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas é monitora<strong>do</strong> principalmente pela avaliação darentabilida<strong>de</strong> das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio e o monitoramento frequente <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa.As provisões técnicas <strong>de</strong> benefícios a conce<strong>de</strong>r e concedi<strong>do</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes aos ramos <strong>do</strong> seguro <strong>de</strong>vida têm como objetivo registrar o valor atual das responsabilida<strong>de</strong>s futuras conforme premissasprevistas nas apólices/contratos <strong>de</strong> seguros, e são calculadas com base em méto<strong>do</strong>s atuariais<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em Notas Técnicas Atuariais (NTA), <strong>de</strong>vidamente aprovadas pela SUSEP.(f)Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> teste <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>Cada teste <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> realiza<strong>do</strong> pela Segura<strong>do</strong>ra consistiu em <strong>de</strong>monstrar o impacto <strong>de</strong> umamudança razoável e possível em apenas uma única variável.Conforme previsto na Circular SUSEP 424/11, as variáveis estudadas foram: índice <strong>de</strong>conversibilida<strong>de</strong>, taxas <strong>de</strong> juros, mortalida<strong>de</strong> (freqüência e severida<strong>de</strong>), inflação e exce<strong>de</strong>ntefinanceiro, com o intuito <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> premissas, com base em análises, para compor os testes <strong>de</strong>sensibilida<strong>de</strong>.Os estu<strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s acima po<strong>de</strong>riam <strong>de</strong>monstrar maior relevância <strong>de</strong> impacto para as variáveis: taxas<strong>de</strong> juros, mortalida<strong>de</strong> e inflação, uma vez que as <strong>de</strong>mais ten<strong>de</strong>m a ter comportamento oposto. Oíndice <strong>de</strong> conversibilida<strong>de</strong> da Segura<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>monstra histórico baixo <strong>de</strong> ocorrência, o que culmina emuma tendência <strong>de</strong> baixa constante, pelo fato da maioria <strong>do</strong>s beneficiários optarem pelo pagamento<strong>de</strong> benefício <strong>de</strong> forma única. Em linha, encontra-se no mesmo patamar <strong>de</strong> baixa relevância avariável exce<strong>de</strong>nte financeiro, uma vez que os pré-requisitos para a distribuição <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>nte são24 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> uma rentabilida<strong>de</strong> acima <strong>do</strong> mínimo garanti<strong>do</strong> <strong>de</strong> IGPM+6% ao ano, sen<strong>do</strong> parteaplicada sobre valores <strong>de</strong> resgate <strong>de</strong> lento crescimento, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à natureza <strong>de</strong> longo prazo <strong>do</strong>sprodutos da Segura<strong>do</strong>ra.Desta forma, foi utiliza<strong>do</strong> pela administração da Segura<strong>do</strong>ra nos testes <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> apenas asvariáveis <strong>de</strong> alta relevância, sen<strong>do</strong> elas: redução e aumento <strong>de</strong> 1% ao ano nas taxas <strong>de</strong> juros, reduçãoe aumento <strong>de</strong> 2% ao ano nas taxas <strong>de</strong> inflação e redução e aumento <strong>de</strong> 10% ao ano nas incidências <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> invali<strong>de</strong>z. Após a conclusão <strong>de</strong>sses testes, foi ratificada pela administração daSegura<strong>do</strong>ra a situação ocorrida no cenário base <strong>do</strong> Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> Passivo, ou seja, não foinecessário ajustar provisões para a Segura<strong>do</strong>ra ficar em equilíbrio com o valor presente <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong>caixa projeta<strong>do</strong>s, mesmo que as variáveis hipotéticas acima tivessem si<strong>do</strong> reais.(g)Limitações da análise <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>Os testes <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstram o efeito <strong>de</strong> uma mudança em uma premissa importanteenquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realida<strong>de</strong>, existe uma correlação entre aspremissas e outros fatores. Deve-se também observar que essas sensibilida<strong>de</strong>s não são lineares,impactos maiores ou menores não <strong>de</strong>vem ser interpola<strong>do</strong>s ou extrapola<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong>ssesresulta<strong>do</strong>s.As análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> não levam em consi<strong>de</strong>ração que os ativos e passivos são altamentegerencia<strong>do</strong>s e controla<strong>do</strong>s. Além disso, a posição financeira da Segura<strong>do</strong>ra po<strong>de</strong>rá variar na ocasiãoem que qualquer movimentação no merca<strong>do</strong> ocorra. Por exemplo, a estratégia <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong>risco visa gerenciar a exposição a flutuações no merca<strong>do</strong>. À medida que os merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong>investimentos se movimentam através <strong>de</strong> diversos níveis, as ações <strong>de</strong> gerenciamento po<strong>de</strong>riamincluir a venda <strong>de</strong> investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas <strong>de</strong>proteção.Outras limitações nas análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> acima incluem o uso <strong>de</strong> movimentações hipotéticasno merca<strong>do</strong> para <strong>de</strong>monstrar o risco potencial que somente representa a visão da Administração <strong>de</strong>possíveis mudanças no merca<strong>do</strong> no futuro próximo que não po<strong>de</strong>m ser previstas com qualquercerteza, além <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar como premissa, que todas as taxas <strong>de</strong> juros se movimentam <strong>de</strong> formaidêntica.(h)Concentração <strong>de</strong> riscosA carteira da Segura<strong>do</strong>ra é composta por <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> Pessoas Individuais, sen<strong>do</strong> a análise daconcentração com base na cobertura segurada. Nesse senti<strong>do</strong>, as concentrações são <strong>de</strong>finidas portipo <strong>de</strong> evento para os principais ramos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> da Segura<strong>do</strong>ra (morte e invali<strong>de</strong>z) e poucaoscilação <strong>de</strong> concentração entre os perío<strong>do</strong>s analisa<strong>do</strong>s.Percentual <strong>do</strong> capital segura<strong>do</strong>Ramo30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010<strong>Vida</strong> 34,94% 35,07%Dotal Misto 0,91% 0,97%Dotal puro 0,95% 1,04%Invali<strong>de</strong>z por aci<strong>de</strong>nte 36,80% 37,08%Morte aci<strong>de</strong>ntal 14,59% 14,30%Doenças graves 11,81% 11,54%100,00% 100,00%25 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisPercentual <strong>do</strong> capitalressegura<strong>do</strong>Ramo30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2010<strong>Vida</strong> 22,96% 22,51%Dotal Misto 0,78% 0,88%Invali<strong>de</strong>z por aci<strong>de</strong>nte 23,75% 23,40%Morte aci<strong>de</strong>ntal 1,66% 1,36%Doenças graves 50,85% 51,85%100,00% 100,00%A Segura<strong>do</strong>ra possui uma política <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> risco prévia (subscrição), visan<strong>do</strong> mitigar os riscos <strong>de</strong>concentração. Esta análise é realizada <strong>de</strong> forma mais criteriosa consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong> CapitalSegura<strong>do</strong> por vida. Outra forma <strong>de</strong> mitigação <strong>do</strong> risco é a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> resseguro a qual<strong>de</strong>termina limites por tipo <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> seguro.4.1.2 Gestão <strong>de</strong> riscos financeirosA Segura<strong>do</strong>ra está exposta a riscos financeiros associa<strong>do</strong>s a sua carteira <strong>de</strong> aplicações. Para mitigaresses riscos é utilizada uma abordagem <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> ativos e passivos no tempo (Asset LiabilityManagement - ALM), além <strong>de</strong> serem leva<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração os requerimentos regulatórios e oambiente econômico on<strong>de</strong> são conduzi<strong>do</strong>s os negócios da Segura<strong>do</strong>ra e investi<strong>do</strong>s os ativosfinanceiros. Esta abordagem está alinhada com os requerimentos <strong>de</strong> análise exigi<strong>do</strong>s pelos CPCs ecom o conceito econômico <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> capital necessário para garantir a solvência e os recursos <strong>de</strong>caixa necessários à operação.A gestão <strong>de</strong> riscos financeiros compreen<strong>de</strong> as seguintes categorias:(a)(b)(c)risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, que é aquele associa<strong>do</strong> à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong>vidas aoscilações nos preços <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das posições mantidas em carteira;risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, que está relaciona<strong>do</strong> à eventual indisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> caixa para fazerfrente a obrigações futuras da Segura<strong>do</strong>ra;risco <strong>de</strong> crédito, associa<strong>do</strong> à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> um contrato nos termos em quetenha si<strong>do</strong> firma<strong>do</strong> entre as partes.A política <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> riscos da Segura<strong>do</strong>ra tem como princípio assegurar que limites apropria<strong>do</strong>s<strong>de</strong> risco sejam segui<strong>do</strong>s para evitar perdas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> oscilações <strong>de</strong> preços que venham aimpactar os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma adversa. Seguin<strong>do</strong> esta política, a Segura<strong>do</strong>ra busca diversificar asaplicações em vários merca<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> garantir retornos <strong>de</strong> capital durante um perío<strong>do</strong> sustentávelao invés <strong>de</strong> concentrar exposições a fatores <strong>de</strong> riscos que possam <strong>de</strong>struir o valor <strong>do</strong>s negócios.A Segura<strong>do</strong>ra utiliza uma série <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e testes <strong>de</strong> stress como ferramentas <strong>de</strong>gestão <strong>de</strong> riscos financeiros. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stas análises são utiliza<strong>do</strong>s para mitigação <strong>de</strong> riscos epara o entendimento <strong>do</strong> impacto sobre os resulta<strong>do</strong>s e sobre o patrimônio líqui<strong>do</strong> da Segura<strong>do</strong>ra emcondições normais e em condições <strong>de</strong> stress. Esses testes levam em consi<strong>de</strong>ração cenários históricose cenários <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> previstas para perío<strong>do</strong>s futuros e têm seus resulta<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>sno processo <strong>de</strong> planejamento e <strong>de</strong>cisão e também para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> riscos específicos origina<strong>do</strong>snos ativos e passivos financeiros <strong>de</strong>ti<strong>do</strong>s pela Segura<strong>do</strong>ra.26 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais4.1.2.1 Risco <strong>de</strong> créditoRisco <strong>de</strong> crédito é o risco <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> ativos financeiros e ativos <strong>de</strong> resseguro comoconsequência <strong>de</strong> uma contraparte no contrato não honrar a totalida<strong>de</strong> ou parte <strong>de</strong> suas obrigaçõespara com a Segura<strong>do</strong>ra.A Administração possui políticas para garantir que limites ou <strong>de</strong>terminadas exposições ao risco <strong>de</strong>crédito não sejam excedi<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> monitoramento e cumprimento da política <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> créditopara os ativos financeiros individuais ou coletivo que compartilham riscos similares e levan<strong>do</strong> emconsi<strong>de</strong>ração a capacida<strong>de</strong> financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos<strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.A Segura<strong>do</strong>ra utilizou a análise <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong> <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> a seguir para cálculo <strong>de</strong>valor justo <strong>de</strong> diversos ativos financeiros disponíveis para venda, ativos estes não negocia<strong>do</strong>s emmerca<strong>do</strong>s ativos.30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Fluxo <strong>de</strong> caixa contratual e não <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong>Sem 0 a 30 1 a 6 6 a 12 Acima <strong>de</strong> Sal<strong>do</strong>Composição da carteira Vencimento dias meses meses 1 ano Total contábilCaixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 1.017 1.017 1.017Ao valor justo através <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>Ativos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicosIn<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s a inflação 169.872 169.872 169.872Atrela<strong>do</strong>s a Selic 128.866 27.745 156.611 156.611Disponíveis para vendaAtivos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicos 62.390 62.390 62.390Priva<strong>do</strong>s 230.442 230.442 230.442Empréstimos e recebíveis, prefixa<strong>do</strong>sOperações <strong>de</strong> crédito 780 780 780Prêmios a receber <strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s 24.055 24.055 24.055Ativos <strong>de</strong> resseguro 3.997 3.997 3.997Total <strong>de</strong> ativos financeiros e ativos<strong>de</strong> contratos se seguro 1.797 24.055 3.997 128.866 490.449 649.164 649.16431 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010Fluxo <strong>de</strong> caixa contratual e não <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong>Sal<strong>do</strong>Sem 0 a 30 1 a 6 6 a 12 Acima <strong>de</strong> contábilComposição da carteira vencimento dias meses meses 1 ano Total consolida<strong>do</strong>Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 744 744 744Ao valor justo através <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>Ativos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicosIn<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s a inflação 25.149 164.862 190.011 190.011Atrela<strong>do</strong>s a Selic 25.543 41.001 66.544 66.544Disponíveis para vendaAtivos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicos 126.155 60.443 186.598 186.598Priva<strong>do</strong>s 111.923 111.923 111.923Empréstimos e recebíveis, prefixa<strong>do</strong>sOperações <strong>de</strong> crédito 780 780 780Prêmios a receber <strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s 21.249 21.249 21.249Ativos <strong>de</strong> resseguro 4.249 4.249 4.249Total <strong>de</strong> ativos financeiros e ativos<strong>de</strong> contratos se seguro 1.524 21.249 181.096 378.229 582.098 582.09827 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisLimites <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito são <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s com base no rating <strong>de</strong> crédito da contraparte paragarantir que a exposição global ao risco <strong>de</strong> crédito sejam gerencia<strong>do</strong>s e controla<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro daspolíticas estabelecidas. Quan<strong>do</strong> <strong>de</strong>terminadas contrapartes não possuem rating <strong>de</strong> créditoestabeleci<strong>do</strong>s por agências <strong>de</strong> crédito reconhecidas no merca<strong>do</strong>, a Administração utiliza oconhecimento e a experiência <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para classificar esta contraparte em sua gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> riscos.Entretanto, estas situações são amplamente discutidas e avaliadas antes da Segura<strong>do</strong>ra adquirircertos ativos e restrições são colocadas sobre as áreas operacionais, para limitar a exposição ao risco<strong>de</strong> crédito, em casos <strong>de</strong> ativos emiti<strong>do</strong>s por contrapartes, caso estas contrapartes não possuamrating <strong>de</strong> crédito.A tabela à seguir apresenta to<strong>do</strong>s os ativos financeiros e ativos <strong>de</strong> resseguro <strong>de</strong>ti<strong>do</strong>s pela Segura<strong>do</strong>radistribuí<strong>do</strong>s por rating <strong>de</strong> crédito forneci<strong>do</strong>s por agências renomadas <strong>de</strong> rating. Os ativosclassifica<strong>do</strong>s na categoria "sem rating" compreen<strong>de</strong>m substancialmente valores a serem recebi<strong>do</strong>s<strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s que não possuem ratings <strong>de</strong> crédito individuais.30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011AAA(Fitch -Sal<strong>do</strong>Composição da carteira por classe Escala Sem contábile por categoria contábil Nacional) AA A rating consolida<strong>do</strong>Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 1.017 1.017Ao valor justo através <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>Ativos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicos 326.483 326.483Priva<strong>do</strong>sDisponíveis para vendaAtivos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicos 62.390 62.390Priva<strong>do</strong>s 176.499 39.072 14.871 230.442Empréstimos e recebíveisOperações <strong>de</strong> crédito 780 780Prêmios a receber <strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s 24.055 24.055Ativos <strong>de</strong> resseguro 3.997 3.997Exposição máxima ao risco <strong>de</strong> crédito 593.424 39.072 14.871 1.797 649.16431 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010AAA(Fitch -Sal<strong>do</strong>Composição da carteira por classe Escala Sem contábile por categoria contábil Nacional) AA A rating consolida<strong>do</strong>Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa 744 744Ao valor justo através <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>Ativos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicos 256.555 256.555Disponíveis para vendaAtivos pós-fixa<strong>do</strong>sPúblicos 186.598 186.598Priva<strong>do</strong>s 84.878 12.064 14.981 111.923Empréstimos e recebíveisOperações <strong>de</strong> crédito 780 780Prêmios a receber <strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s 21.249 21.249Ativos <strong>de</strong> resseguro 4.249 4.249Exposição máxima ao risco <strong>de</strong> crédito 553.529 12.064 14.981 1.524 582.09828 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisA exposição máxima <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito origina<strong>do</strong> <strong>de</strong> prêmios a serem recebi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> segura<strong>do</strong>s ésubstancialmente reduzida on<strong>de</strong>, em certas situações, a cobertura <strong>de</strong> sinistros po<strong>de</strong> ser cancelada(segun<strong>do</strong> regulamentação brasileira), caso os pagamentos <strong>do</strong>s prêmios não sejam efetua<strong>do</strong>s na data<strong>de</strong> vencimento.A política <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> apólices leva em consi<strong>de</strong>ração to<strong>do</strong>s os aspectos e políticas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> naaceitação <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> seguro e também uma análise criteriosa da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito <strong>do</strong>ssegura<strong>do</strong>s (análise financeira) on<strong>de</strong> confirmamos o perfil <strong>de</strong> risco <strong>do</strong>s segura<strong>do</strong>s.(a)Exposições ao crédito <strong>de</strong> seguroA Segura<strong>do</strong>ra está exposta a concentrações <strong>de</strong> risco com ressegura<strong>do</strong>ra local.A contraparte <strong>de</strong> resseguro é efetuada com Munich Re. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010, o total <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> resseguro era <strong>de</strong> R$ 3.997 e R$ 4.249, respectivamente.Esta exposição é monitorada regularmente contra a previsão até a conclusão, com relação a qualquer<strong>de</strong>ficiência no histórico das in<strong>de</strong>nizações para verificar que o contrato está progredin<strong>do</strong> conformeprevisto e, que nenhuma exposição adicional irá surgir.O risco <strong>de</strong> crédito relaciona<strong>do</strong> a prêmios a receber foi trata<strong>do</strong> na Nota 7.4.1.2.2 Risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zA gestão <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z tem como principal objetivo monitorar os prazos <strong>de</strong> liquidação <strong>do</strong>sdireitos e obrigações. São elaboradas análises diárias <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa projeta<strong>do</strong>, sobretu<strong>do</strong> osrelaciona<strong>do</strong>s aos ativos garanti<strong>do</strong>res das provisões técnicas a fim <strong>de</strong> mitigar este risco.Adicionalmente, é mantida uma "Carteira <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z", constituída por investimentos <strong>de</strong> curtoprazo, para cobrir eventuais cenários <strong>de</strong> stress. Esses investimentos são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s para aten<strong>de</strong>r asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> curto prazo.(a)Exposição ao risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zO risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z é limita<strong>do</strong> pela reconciliação <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> nossa carteira <strong>de</strong> investimentoscom os respectivos passivos. Para tanto, são emprega<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s atuariais para estimar os passivosoriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguro. A qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos investimentos também garante nossacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrimos altas exigências <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, por exemplo, no caso <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sastre natural.A administração <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z envolve um conjunto <strong>de</strong> controles, principalmente no que dizrespeito ao estabelecimento <strong>de</strong> limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas einstrumentos financeiros utiliza<strong>do</strong>s.To<strong>do</strong>s os passivos financeiros são apresenta<strong>do</strong>s em uma base <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa contratual comexceção <strong>do</strong>s passivos <strong>de</strong> seguro que estão apresenta<strong>do</strong>s pelos fluxos <strong>de</strong> caixa espera<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> estesregistra<strong>do</strong>s no circulante e não circulante. A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra o agrupamento <strong>do</strong>s passivos <strong>de</strong>seguro para análise <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.29 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisPagamentos efetua<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 20110- 1 ano 1 - 3 anos 1 - 5 anos >5 anosMaturida<strong>de</strong>não<strong>de</strong>terminadaValorcontábilPassivos <strong>de</strong> seguro 29.665 593.802 623.467Total das obrigações contratuais 29.665 593.802 623.467Pagamentos efetua<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 20100- 1 ano 1 - 3 anos 1 - 5 anos >5 anosMaturida<strong>de</strong>Não<strong>de</strong>terminadaValorcontábilPassivos <strong>de</strong> seguro 24.543 511.328 535.871Total das obrigações contratuais 24.543 511.328 535.8714.1.2.3 Risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>É o risco <strong>de</strong> que o valor <strong>de</strong> um instrumento financeiro ou <strong>de</strong> uma carteira <strong>de</strong> instrumentosfinanceiros se altere, em virtu<strong>de</strong> da volatilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> variáveis existentes no merca<strong>do</strong> (taxa <strong>de</strong> juros,inflação e etc.), causada por fatores adversos. Mais especificamente, o risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> nasoperações po<strong>de</strong> ser entendi<strong>do</strong> como: risco na taxa <strong>de</strong> juros e risco da inflação.30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Classes Premissas Sal<strong>do</strong> contábilVariação -Resulta<strong>do</strong>/patrimôniolíqui<strong>do</strong> Novo sal<strong>do</strong>In<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s à inflação Aumento <strong>de</strong> 1,5% na taxa cupom 462.704 (3.563 ) 459.141Atrela<strong>do</strong>s à SelicCom alta <strong>de</strong> 0,50% ponto base com relaçãoao realiza<strong>do</strong> 156.611 97 156.708Total 619.315 (3.466 ) 615.849Total, líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> efeito tributário (2.080 )31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010Classes Premissas Sal<strong>do</strong> contábilVariação -Resulta<strong>do</strong>/patrimôniolíqui<strong>do</strong>Novo sal<strong>do</strong>In<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s à inflação Aumento <strong>de</strong> 1,5% na taxa cupom 488.532 (6.158 ) 482.374Atrela<strong>do</strong>s à SelicCom alta <strong>de</strong> 0,50% ponto base comrelação ao realiza<strong>do</strong> 66.544 95 66.639Total 555.076 (6.063 ) 549.013Total, líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> efeito tributário (3.638 )(a)Taxa <strong>de</strong> JurosO risco associa<strong>do</strong> é oriun<strong>do</strong> da possibilida<strong>de</strong> da Segura<strong>do</strong>ra incorrer em perdas por causa <strong>de</strong>flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros que diminuam as receitas financeiras relativas a aplicações financeiras.A administração monitora continuamente as taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> com objetivo <strong>de</strong> avaliar aeventual necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> novas operações para proteger-se <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> volatilida<strong>de</strong><strong>de</strong>ssas taxas.30 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(b)Taxa <strong>de</strong> inflaçãoDevi<strong>do</strong> à gran<strong>de</strong> variação ocorrida em 2008 entre o IGPM e o IPCA, a área <strong>de</strong> investimentos passoua buscar alternativas para minimizar o efeito da inflação, uma vez que a maior parte <strong>do</strong> passivo aindaestá atrelada ao IGPM enquanto os ativos financeiros, em sua maioria, estão atrela<strong>do</strong>s ao IPCA.Desta forma, foram adquiri<strong>do</strong>s papéis atrela<strong>do</strong>s ao IGPM , tais como, os <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> secundárioNTN-C (in<strong>de</strong>xadas a IGPM). Ainda assim, enten<strong>de</strong>mos que esse risco é baixo, uma vez que aestimativa <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para os <strong>do</strong>is índices é <strong>de</strong> que fiquem próximos. Contu<strong>do</strong> a administraçãocontinua monitoran<strong>do</strong> e buscan<strong>do</strong> alternativas para minimizar os <strong>de</strong>scolamentos que possamocorrer.(c)Gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>O risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> está liga<strong>do</strong> à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda por oscilação <strong>de</strong> preços e taxas em função<strong>do</strong>s <strong>de</strong>scasamentos <strong>de</strong> prazos, moedas e in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res das carteiras ativa e passiva. Este risco tem si<strong>do</strong>acompanha<strong>do</strong> com crescente interesse pelo merca<strong>do</strong>, com substancial evolução técnica nos últimosanos, no intuito <strong>de</strong> evitar, ou pelo menos minimizar, eventuais prejuízos para as instituições, dada aelevação na complexida<strong>de</strong> das operações realizadas nos merca<strong>do</strong>s.(d)Controle <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>O risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> é gerencia<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logias e mo<strong>de</strong>los condizentes com a realida<strong>de</strong><strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nacional e internacional, permitin<strong>do</strong> embasar <strong>de</strong>cisões estratégicas com gran<strong>de</strong>agilida<strong>de</strong> e alto grau <strong>de</strong> confiança.O controle <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> é acompanha<strong>do</strong> mensalmente pelas áreas Atuariais e <strong>de</strong>Investimento, cujas principais atribuições são:<strong>de</strong>finir estratégias <strong>de</strong> atuação para a otimização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e apresentar as posiçõesmantidas pela organização;analisar o cenário político-econômico nacional e internacional;avaliar e <strong>de</strong>finir os limites <strong>de</strong> investimentos em títulos públicos fe<strong>de</strong>rais, priva<strong>do</strong>s, nacionais einternacionais;<strong>de</strong>finir a política <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;acompanhamento <strong>do</strong>s limites operacionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong> ativos e passivos; elaborar análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e simular resulta<strong>do</strong>s em cenários <strong>de</strong> stress para as posições daSegura<strong>do</strong>ra.4.1.2.4 Gestão <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> capital(a)Gerenciamento <strong>de</strong> capitalO gerenciamento <strong>de</strong> capital na Segura<strong>do</strong>ra procura otimizar a relação risco versus retorno <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> aminimizar perdas, por meio <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> negócios bem <strong>de</strong>finidas, em busca <strong>de</strong> maior eficiênciana composição <strong>do</strong>s fatores que impactam na Margem <strong>de</strong> Solvência e/ou Capital Mínimo Requeri<strong>do</strong>(Resolução CNSP n o 178/2007 e Circular SUSEP n o 355/2007).31 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(b)Cálculo <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> e margem <strong>de</strong> solvênciaEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011, as composições <strong>do</strong> Patrimônio Líqui<strong>do</strong> Ajusta<strong>do</strong> (PLA) e da Margem <strong>de</strong>Solvência po<strong>de</strong>m assim ser resumidas:30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010Patrimônio líqui<strong>do</strong> contábil 147.662 151.270Despesas Antecipadas (772 ) (679 )Créditos Tributários (26.308 ) (23.000 )Ativos intangíveis (32 )Patrimônio líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> (i) 120.550 127.591(a) Patrimônio mínino necessário - por prêmio 1.903(b)Patrimônio mínino necessário - por sinistro 1.090 693Margem <strong>de</strong> solvência (1) 1.903 693Capital base - CB 15.000 15.000Capital adicional <strong>de</strong> subscrição 2.286 493Capital adicional <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito (i) 62.679Capital adicional total por pon<strong>de</strong>ração 63.853 493Capital mínimo requeri<strong>do</strong> (capital base + capital adicional) (2) 78.853 15.493Patrimônio líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> 120.550 127.591(-) Exigência <strong>de</strong> capital - EC maior entre (1) ou (2) 78.853 15.493Suficiência <strong>de</strong> capital 41.697 112.098(i)(ii)Em 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 foi aprovada a Resolução CNSP nº 222 que alterou o cálculo <strong>do</strong>patrimônio líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> das socieda<strong>de</strong>s segura<strong>do</strong>ras, entida<strong>de</strong>s abertas <strong>de</strong> previdênciacomplementar, socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capitalização e ressegura<strong>do</strong>ras locais a partir <strong>de</strong> 1° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>2011.Em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011 entrou em vigor a Resolução CNSP nº 228 <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2010, a qual dispõe sobre os critérios <strong>de</strong> estabelecimento <strong>do</strong> capital adicional basea<strong>do</strong> no risco<strong>de</strong> crédito das socieda<strong>de</strong>s segura<strong>do</strong>ras, entida<strong>de</strong>s abertas <strong>de</strong> previdência complementar,socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capitalização e ressegura<strong>do</strong>ras locais.A margem <strong>de</strong> solvência compreen<strong>de</strong> o maior valor entre a média anual <strong>do</strong>s prêmios reti<strong>do</strong>s esinistros reti<strong>do</strong>s.32 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais5 Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010Caixa 2 6Valores em trânsito 976 246Contas bancárias 39 492Total 1.017 7446 Aplicações financeiras - circulante e não circulanteTo<strong>do</strong>s os ativos financeiros são manti<strong>do</strong>s em Reais. A Segura<strong>do</strong>ra não possui ativos classifica<strong>do</strong>s nonível 1, bem como reconheci<strong>do</strong>s como manti<strong>do</strong>s até a data <strong>de</strong> vencimento.(a)Composição30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011CustoGanhos(perdas)% -Taxa <strong>de</strong>Venci- atuali- Valor <strong>de</strong> não % jurosmento za<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> realizadas aplica<strong>do</strong> contratadaNível 2Títulos disponíveis para venda 292.267 292.832 565 47Títulos públicos fe<strong>de</strong>rais - NTN B 2012 61.585 62.389 804 10 8,2Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa – CDB 2016 55.119 55.185 66 9 6,1Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa – CDB 2018 19.950 20.026 76 3 6,2Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa – CDB 2021 26.483 26.845 362 4 6,2Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa- <strong>de</strong>bêntures 2012 9.405 9.806 401 2 11,0Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa- <strong>de</strong>bêntures 2014 14.667 14.871 204 2 8,0Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa- <strong>de</strong>bêntures 2017 12.949 12.683 (266 ) 2 6,3Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa - DPGE 2015 82.084 81.037 (1.047 ) 13 7,3Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa – DPGE 2016 10.025 9.990 (35 ) 2 7,1Títulos para negociação 322.433 326.483 (4.050 ) 53Bra<strong>de</strong>sco fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento renda fixa life 27.749 27.745 4 4Santan<strong>de</strong>r fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento renda fixa gold 294.684 298.738 (4.054 ) 49Total das aplicações financeiras 614.700 619.315 (3.485 )31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010CustoGanhos(perdas)% -Taxa <strong>de</strong>Venci- atuali- Valor <strong>de</strong> não % jurosmento za<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> realizadas aplica<strong>do</strong> contratadaNível 2Títulos disponíveis para venda 294.776 298.521 (3.745 ) 54Títulos públicos fe<strong>de</strong>rais - NTN B 2011 124.186 126.156 (1.970 ) 22 8,6Títulos públicos fe<strong>de</strong>rais - NTN B 2012 58.668 60.442 (1.774 ) 11 8,2Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa - <strong>de</strong>bêntures 2012 8.659 9.237 (578 ) 2 11,0Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa - <strong>de</strong>bêntures 2014 14.781 14.982 (201 ) 3 8,0Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa - <strong>de</strong>bêntures 2017 12.072 12.063 9 2 6,3Títulos priva<strong>do</strong>s - renda fixa - DPGE 2015 76.410 75.641 769 14 7,3Títulos para negociação 252.388 256.555 (4.167 ) 46Bra<strong>de</strong>sco fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento renda fixa life 20.485 20.479 6 4Santan<strong>de</strong>r fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento renda fixa gold 231.903 236.076 (4.173 ) 42Total das aplicações financeiras 547.164 555.076 (7.912 )33 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(b)Títulos disponíveis para vendaConforme Circular SUSEP n o 424/11 , a Segura<strong>do</strong>ra classificou suas aplicações como "Títulosdisponíveis para venda", conforme <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> na tabela acima.O valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para os títulos públicos foi basea<strong>do</strong> no preço unitário <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> informa<strong>do</strong>pela Associação Nacional das Instituições <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Financeiro (ANDIMA).(c)Títulos para negociaçãoAs quotas <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimentos são apresentadas pelo valor das quotas <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s na data das<strong>de</strong>monstrações financeiras, como informa<strong>do</strong> por seus administra<strong>do</strong>res (Banco Santan<strong>de</strong>r S.A. eBanco Bra<strong>de</strong>sco S.A.) e correspon<strong>de</strong>m a aplicações em fun<strong>do</strong>s exclusivos. Na data <strong>de</strong> publicação, opatrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> renda fixa po<strong>de</strong> assim ser resumi<strong>do</strong>:Bra<strong>de</strong>sco Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento Renda Fixa Life30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembroDescrição <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento Renda Fixa LifeOperações compromissadas (LFT-O) 27.749 20.485Valores a pagar (4 ) (6 )27.745 20.479O custo e o valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> da carteira <strong>de</strong> investimento <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> exclusivo (Títulos PúblicosFe<strong>de</strong>rais), eram os seguintes:30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Títulos Vencimento CustoValor <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>Operações compromissadas (LFT-O) 2013 27.749 27.74531 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010Títulos Vencimento CustoValor <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>Operações compromissadas (LFT-O) 2012 20.485 20.479Santan<strong>de</strong>r Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento Renda Fixa Gold30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembroDescrição <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Operações compromissadas 128.821 46.108Títulos e valores mobiliários (NTN-C) 169.872 190.011Valores a pagar 45 (43 )298.738 236.07634 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Títulos Vencimentos CustoValor <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>Operações compromissadas 2012 128.821 128.866NTN-C 2017 81.844 83.371NTN-C 2021 84.019 86.501294.684 298.73831 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010Títulos Vencimentos CustoValor <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>Operações compromissadas 2011 25.543 25.500Operações compromissadas 2013 20.106 20.106Operações compromissadas 2015 459 459NTN-C 2011 25.041 25.149NTN-C 2017 79.318 80.883NTN-C 2021 81.436 83.979231.903 236.076Conforme <strong>de</strong>termina a Circular SUSEP n o 424/11 os títulos classifica<strong>do</strong>s na categoria "Paranegociação" são classifica<strong>do</strong>s no ativo circulante in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data <strong>de</strong> vencimento <strong>do</strong>stítulos.(d)Movimentação das aplicações financeirasConforme Circular SUSEP n o 424/2011 , a segura<strong>do</strong>ra realizou movimentações das aplicaçõesfinanceiras, conforme <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> na tabela abaixo:DescriçãoSal<strong>do</strong> em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010 426.759Aplicações 158.175Resgates (98.133 )Receita 66.840Ajuste valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> 1.435Sal<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 555.076Aplicações 83.428Resgates (55.301)Receita 39.290Ajuste valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (3.178 )Sal<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 619.31535 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(e)Estimativa <strong>do</strong> valor justoOs ativos manti<strong>do</strong>s em carteira ou nos fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimentos exclusivos são avalia<strong>do</strong>s a valor <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong>-se preços negocia<strong>do</strong>s a merca<strong>do</strong>s, ativos e índices divulga<strong>do</strong>s pela Associação<strong>Brasil</strong>eira das Entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s Merca<strong>do</strong>s Financeiros e <strong>de</strong> Capitais (ANBIMA). Os ativos foramclassifica<strong>do</strong>s por níveis <strong>de</strong> hierarquia, mensuração a valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> nível 1: preçosnegocia<strong>do</strong>s sem ajustes em merca<strong>do</strong>s ativos e nível 2: valores calcula<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong>-se da<strong>do</strong>s (preçosou taxas) divulga<strong>do</strong>s nos merca<strong>do</strong>s ativos.Enquadram-se como nível 1: títulos <strong>de</strong> renda variável e ações <strong>de</strong> companhia <strong>de</strong> capital aberto cotadasem bolsa <strong>de</strong> valores ou merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão e instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos. A Segura<strong>do</strong>ra nãopossui investimentos caracteriza<strong>do</strong>s como nível 1.Classificam-se como nível 2: Títulos <strong>de</strong> renda fixa (públicos e operações compromissadas com lastros com títulos públicos) -calcula<strong>do</strong>s com base nas tabelas <strong>de</strong> preços unitários <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> secundário da ANBIMA;Certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos bancários (CDB) e Depósito a prazo garantia especial (DPGE) - sãotítulos priva<strong>do</strong>s pós fixa<strong>do</strong>s em CDI, Selic ou índice <strong>de</strong> inflação, calcula<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a taxa<strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>r e o spread <strong>de</strong> crédito;Debêntures (priva<strong>do</strong>s) - calcula<strong>do</strong>s com base nas tabelas <strong>de</strong> preços unitários (para títulospúblicos) <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> secundário da ANBIMA ou no caso <strong>de</strong> sua inexistência, por critérios<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo banco custodiante <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os critérios <strong>de</strong> precificação <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em seumanual <strong>de</strong> marcação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimentos Exclusivos - calcula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os critérios <strong>de</strong> marcação amerca<strong>do</strong>, estabeleci<strong>do</strong>s pelo administra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> cada fun<strong>do</strong>, sintetiza<strong>do</strong>s no valor da cotadivulgada.Nível 230 <strong>de</strong>junho31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Ao valor justo por meio <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>Fun<strong>do</strong>s exclusivosTítulos <strong>de</strong> renda fixaLetras Financeiras <strong>do</strong> Tesouro - LFT 128.866 46.065Notas <strong>do</strong> Tesouro Nacional - NTN - Série C 169.872 190.011Operações compromissadas com lastro em títulos públicos 27.745 20.479Total fun<strong>do</strong>s exclusivos 326.483 256.555Títulos disponíveis para vendaCarteira própriaTítulos <strong>de</strong> renda fixaTítulos priva<strong>do</strong>s 230.443 111.923Notas <strong>do</strong> Tesouro Nacional - NTN - Série B 62.389 186.598Total <strong>de</strong> carteira própria 292.832 298.521Total <strong>de</strong> títulos para venda 292.832 298.521Total <strong>do</strong>s ativos financeiros 619.315 555.07636 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisAté a presente publicação, a Segura<strong>do</strong>ra tem como política operar somente em instrumentosfinanceiros classifica<strong>do</strong>s no Nível 2.(f)Impairment <strong>do</strong>s ativos financeirosOs ativos financeiros são analisa<strong>do</strong>s com base no <strong>de</strong>scrito no item 2.3 e na data <strong>do</strong> balanço aSegura<strong>do</strong>ra não i<strong>de</strong>ntificou ativos financeiros enquadra<strong>do</strong>s na política <strong>de</strong> impairment.7 Prêmios a receber e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização diferidasO montante <strong>de</strong> prêmios a receber em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011, registra<strong>do</strong> na rubrica "Prêmios a Receber"é <strong>de</strong> R$ 24.064, líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> IOF, registra<strong>do</strong> no ativo circulante. Para fazer face à inadimplênciaesperada <strong>do</strong>s prêmios retroativos foi constituída uma redução <strong>do</strong> valor recuperável no montante <strong>de</strong>R$ 9 (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 – R$ 6), estimada com base no histórico <strong>de</strong> recebimento observa<strong>do</strong>em situações <strong>de</strong> prêmios pen<strong>de</strong>ntes superior a 61 dias.(a)Faixas <strong>de</strong> vencimento e redução <strong>do</strong> valor recuperável30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Prêmios a vencerDe 1 a 30 dias 22.420 18.492Prêmios venci<strong>do</strong>sDe 1 a 30 dias 1.501 2.674De 31 a 60 dias 134 84De 61 a 120 dias 9 5Total <strong>de</strong> prêmios venci<strong>do</strong>s 1.644 2.763Total <strong>de</strong> prêmios a receber antes da provisão 24.064 21.255Provisões para riscos sobre crédito (9 ) (6)Total <strong>de</strong> prêmios a receber após provisão 24.055 21.249(b)Movimentação <strong>de</strong> prêmios a receber30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Prêmios pen<strong>de</strong>ntes no perío<strong>do</strong> anterior 21.249 17.277Prêmios emiti<strong>do</strong>s líqui<strong>do</strong>s 235.113 378.950)Recebimentos (197.176) (321.270)Baixas/cancelamentos (35.131) (53.708Prêmios pen<strong>de</strong>ntes 24.055 21.24937 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(c)Movimentação <strong>do</strong> valor recuperávelAbaixo segue a movimentação da provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvi<strong>do</strong>sa:DescriçãoR$ milSal<strong>do</strong> em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010 (10)Aumento na provisão (124 )Baixa na provisão 128Sal<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 (6)Aumento na provisão (20 )Baixa na provisão 17Sal<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 (9)(d)Perío<strong>do</strong> médio <strong>de</strong> parcelamentoA carteira <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> é anualizada, sen<strong>do</strong> os pagamentos realiza<strong>do</strong>s em quase sua totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formamensal.8 Ativos <strong>de</strong> resseguro e passivos <strong>de</strong> seguroO contrato <strong>de</strong> resseguro vigente, na modalida<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e base risk attaching,engloba toda a carteira da Segura<strong>do</strong>ra, a qual é composta <strong>do</strong>s seguintes riscos: <strong>do</strong>enças graves, mortepor qualquer causa, morte aci<strong>de</strong>ntal, invali<strong>de</strong>z permanente e total por aci<strong>de</strong>nte. As cláusulas <strong>do</strong>referi<strong>do</strong> contrato estabelecem regras nas quais a ressegura<strong>do</strong>ra acompanha a Segura<strong>do</strong>ra nosprincipais riscos e coberturas garantidas nos produtos da <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong>. Vale mencionar que em caso <strong>de</strong>eventos catastróficos, a Segura<strong>do</strong>ra mantém um contrato <strong>de</strong> resseguro específico.30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010Passivo <strong>de</strong> Ativos <strong>de</strong> Passivo <strong>de</strong> Ativos <strong>de</strong>contratos contratos <strong>de</strong> contratos contratos <strong>de</strong>Descrição <strong>de</strong> seguros resseguros <strong>de</strong> seguros resseguros<strong>Vida</strong> individualProvisão matemática <strong>de</strong> benefícios a conce<strong>de</strong>r 583.375 691 501.546 568Provisão matemática <strong>de</strong> benefícios concedi<strong>do</strong>s 1.251 1.050Provisão <strong>de</strong> sinistros ocorri<strong>do</strong>s mas não avisa<strong>do</strong>s (IBNR) 2.428 111 1.771 460Benefícios a regularizar 2.029 128 1.828 1.047Provisão <strong>de</strong> sinistros a liquidar 11.207 3.067 10.121 2.174Provisão <strong>de</strong> resgates a regularizar 11.180 8.414Provisão <strong>de</strong> prêmios não ganhos 575Provisão <strong>de</strong> insuficiência <strong>de</strong> contribuições 8.559 8.342Provisão <strong>de</strong> riscos não expira<strong>do</strong>s 367Provisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas administrativas 43 23Provisão <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>nte financeiro 2.784 2.336Provisão complementar <strong>de</strong> prêmio 36 73623.467 3.997 535.871 4.249(a)Percentual <strong>do</strong> ressegura<strong>do</strong>rEm linha com o contrato <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> atual, os percentuais <strong>de</strong> capitais e vidasresseguradas estão <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as tabelas abaixo. A cobertura <strong>de</strong> Doenças Graves é resseguradana modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quota-parte.38 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisPercentual <strong>do</strong>capital ressegura<strong>do</strong>30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembroRamo <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010<strong>Vida</strong> 9,27 8,65Dotal misto 12,10 12,27Invali<strong>de</strong>z por aci<strong>de</strong>nte 9,11 8,51Morte aci<strong>de</strong>ntal 1,60 1,28Doenças graves 60,00 60,00Percentual <strong>de</strong>vidas resseguradas30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembroRamo <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010<strong>Vida</strong> 5,42 5,09Dotal misto 4,30 4,21Invali<strong>de</strong>z por aci<strong>de</strong>nte 5,26 4,94Morte aci<strong>de</strong>ntal 1,38 1,09Doenças graves 100,00 100,00(b)Discriminação <strong>do</strong>s ressegura<strong>do</strong>resDes<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008, a Segura<strong>do</strong>ra realiza negócios com a ressegura<strong>do</strong>ra local Munich Re <strong>do</strong><strong>Brasil</strong> Ressegura<strong>do</strong>ra (MRB).(c)Redução <strong>do</strong> valor recuperávelA provisão para redução <strong>do</strong> valor recuperável será constituída se houver evidências objetivas econfiáveis aplicáveis aos casos em que houver algum evento que justifique o não pagamento, porparte <strong>do</strong> ressegura<strong>do</strong>r, após o reconhecimento inicial <strong>do</strong> ativo com base nos termos <strong>do</strong> contrato.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a atual ressegura<strong>do</strong>ra contratada é uma ressegura<strong>do</strong>ra local, a qual, com base nalegislação da SUSEP, possui fator <strong>de</strong> risco mínimo e cuja classificação emitida pelas agênciasclassifica<strong>do</strong>ras enquadra-se como uma das melhores ressegura<strong>do</strong>ras, a Segura<strong>do</strong>ra conclui que nãohá evidência para registro <strong>de</strong> redução <strong>do</strong> valor recuperável.9 Custo <strong>de</strong> aquisição diferi<strong>do</strong>(a)Discriminação <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> aquisiçãoOs valores <strong>de</strong> comissão, que estão diretamente relaciona<strong>do</strong>s com a emissão <strong>de</strong> novos contratos,po<strong>de</strong>m ser diferi<strong>do</strong>s e, conseqüentemente, reconheci<strong>do</strong>s como ativos. O benefício <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r diferir as<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comissionamento e angariação por um prazo superior a 1 (um) ano estava previsto naantiga resolução CNSP nº 19/2000, revogada pela atual Resolução CNSP nº 86/2002.39 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisAtualmente, e com base no item 15 da atual Circular SUSEP nº 314/2005, que dispõe sobre Despesa<strong>de</strong> Angariação <strong>de</strong> Agenciamento, a Segura<strong>do</strong>ra continua a praticar tal diferimento conforme Ofício eNota Justificativa envia<strong>do</strong>s para a SUSEP, em 2001, e sua posterior concordância, da<strong>do</strong> que com o<strong>de</strong>scrito nesta <strong>do</strong>cumentação, a Segura<strong>do</strong>ra permanece em linha com o subitem 15.1, que <strong>de</strong>terminaque o diferimento das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comissionamento e angariação po<strong>de</strong>rá ser realiza<strong>do</strong> pelo prazomédio <strong>de</strong> permanência, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a experiência da carteira comercializada, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>ultrapassar o prazo máximo <strong>de</strong> 10 anos.Sen<strong>do</strong> assim, o méto<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela Segura<strong>do</strong>ra, para o cita<strong>do</strong> diferimento, é linear por um prazo <strong>de</strong>36 meses, o que garante a diluição das <strong>de</strong>spesas iniciais por 3 anos.(b)Movimentação das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização diferidasDescriçãoSal<strong>do</strong> em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010 37.494Comissão 35.519Amortização (26.662)Sal<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 46.351Comissão 23.147Amortização (15.623 )Sal<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 53.87510 Créditos tributários e previ<strong>de</strong>nciários(a)Circulante30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010AntecipaçõesImposto <strong>de</strong> Renda 657 649Contribuição Social 420 461COFINS/PIS a compensar 4Outros créditos 4 41.081 1.11840 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(b)Não circulante30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011Imposto <strong>de</strong> rendaImposto <strong>de</strong> renda a compensar (i) 1.541 1.541Imposto <strong>de</strong> renda diferi<strong>do</strong>Provisões temporais (Nota 19(a)) 5.085 4.090Prejuízos fiscais (ii) 15.901 14.010Ajuste <strong>de</strong> títulos e valores mobiliáriosa valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (Nota 22(c)) (141 ) (936 )Ágio <strong>de</strong> incorporação reversa (iii) 4.604 5.26126.990 23.966Crédito <strong>de</strong> contribuição social e outros créditosProvisões temporais (Nota 19(a)) 3.029 2.433Base negativa (ii) 10.406 8.991Créditos sobre Medida Provisória nº 1.807/99 279 279Ajuste <strong>de</strong> títulos e valores mobiliáriosa valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (85 ) (563 )Ágio <strong>de</strong> incorporação reversa (iii) 2.762 3.15716.391 14.29743.381 38.263(i)(ii)Refere-se à antecipação <strong>de</strong> IRPJ consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as regras tributárias vigentes até o advento daLei nº 9.316 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1996, as quais permitiam a <strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>CSLL na base <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong> IRPJ. Tais valores estão sen<strong>do</strong> questiona<strong>do</strong>s judicialmente(Nota 18(a)).Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011, a Segura<strong>do</strong>ra apresenta prejuízo fiscal acumula<strong>do</strong>, para fins <strong>de</strong>Imposto <strong>de</strong> Renda, <strong>de</strong> R$ 63.606 (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 - R$ 56.038) e base negativaacumulada <strong>de</strong> Contribuição Social <strong>de</strong> R$ 69.376 (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 - R$ 59.937, paracompensar com lucros tributáveis futuros, os quais, na estimativa e projeções <strong>de</strong> suaadministração, apresentam perspectivas <strong>de</strong> realização em cinco anos, conforme estu<strong>do</strong>realiza<strong>do</strong> pela administração da Segura<strong>do</strong>ra.(iii) Em 2004, os acionistas da Segura<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>liberaram sobre a incorporação <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong>contábil da controla<strong>do</strong>ra Prusub Participações Ltda. (Prusub), com base no protocolo <strong>de</strong>justificativa <strong>de</strong> incorporação da administração e no correspon<strong>de</strong>nte lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>patrimônio líqui<strong>do</strong> contábil.41 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisCom a incorporação, o acervo líqui<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong> <strong>do</strong> investimento que a Prusub possuía naSegura<strong>do</strong>ra. O ágio, líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> provisão retifica<strong>do</strong>ra, foi reclassifica<strong>do</strong> para o ativo diferi<strong>do</strong>,quan<strong>do</strong> da incorporação <strong>do</strong> seu acervo líqui<strong>do</strong> contábil. Devi<strong>do</strong> à extinção <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> contas<strong>do</strong> ativo diferi<strong>do</strong> pela edição da Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941 em27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009, esse sal<strong>do</strong> foi reclassifica<strong>do</strong> para o realizável a longo prazo, emconsonância com as práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no <strong>Brasil</strong>, visto que trata-se <strong>de</strong> crédito diferi<strong>do</strong><strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social. Ressalta-se que o fundamento econômico <strong>do</strong> ágiofoi a expectativa <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s futuros e sua amortização para fins tributários será por umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 5 anos.(c)Perío<strong>do</strong> estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> realização <strong>do</strong>s tributos diferi<strong>do</strong>sOs tributos diferi<strong>do</strong>s ativos são reconheci<strong>do</strong>s na extensão em que seja provável que o lucro futurotributável esteja disponível para ser usa<strong>do</strong> na compensação das diferenças temporárias e <strong>do</strong>sprejuízos fiscais com base em projeções <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s futuros que po<strong>de</strong>m sofrer alterações.Com relação aos créditos tributários <strong>de</strong> prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição socialsobre o lucro, a Empresa estima que a realização ocorrerá em até 10 anos, conforme abaixo<strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>:2011 20102011 401 3.6252012 4.974 5.3862013 7.346 7.8032014 a 2021 13.586 6.186Total 26.307 23.00011 Outros créditos(a)Circulante30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Adiantamentos a funcionários (*) 719 363Créditos a receber 46 46Outros créditos a receber 42 40807 449(*) Os adiantamentos a funcionários representam, principalmente, adiantamentos <strong>de</strong> 13º salário.42 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(b)Não circulante30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Imposto <strong>de</strong> Renda - Dotal (*) 1.304 992Consórcio para Regularização <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Segura<strong>do</strong>r (CRMS) 132 127IRB provisões técnicas 51 511.487 1.170Assistência financeira a participantes (**) 28.786 24.267(*) Imposto <strong>de</strong> Renda reti<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Segura<strong>do</strong>s que contrataram as apólices <strong>do</strong> produto Dotal noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 a 14 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003.(**) Essa modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito é concedida pela <strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> aos seus Segura<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com a Circular SUSEP nº 320/06, conforme Condições Gerais ou Regulamento <strong>do</strong>s produtos<strong>Vida</strong> Inteira, <strong>Vida</strong> Inteira Modifica<strong>do</strong>, Dotal Misto e Dotal Criança, limitada ao valor daprovisão matemática individual <strong>de</strong> cada participante atualiza<strong>do</strong> pelo IGPM/SELIC.12 Depósitos judiciais e fiscais30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Sinistros 44 44TributosImposto <strong>de</strong> renda (*) 1.041 1.041Contribuição Social (*) 27.095 26.095FINSOCIAL 502 502PIS 3.148 2.642Outros tributos 393 393Encargos sociais 29 29Trabalhistas 2.376 1.887Cíveis e administrativos 1.421 1.09936.049 33.732(*) Esses <strong>de</strong>pósitos são objeto <strong>de</strong> provisão para contingências conforme <strong>de</strong>scrito na Nota 18.43 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais13 Imobiliza<strong>do</strong>(a)Sal<strong>do</strong> contábilTaxa anual<strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação- %30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010Terreno 2.200 2.200Imóveis - Edificações 2 6.664 6.664Equipamentos 10 18.233 17.112Móveis, máquinas e utensílios 20 3.890 3.636Veículos 20 2.490 2.222Outras imobilizações (*) 20 2.563 2.51236.040 34.346Depreciação acumulada (14.979 ) (13.513)(*) Referente a benfeitorias realizadas em imóveis <strong>de</strong> terceiros.21.061 20.833(b)Movimentação <strong>do</strong>s ativosImobiliza<strong>do</strong>Gastos comMóveis Benfeitorias organização,Terrenos e utensílios em imóveis implantaçãoedificações equipamentos Veículos <strong>de</strong> terceiros e instalação TotalEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010Sal<strong>do</strong> inicial 8.531 6.828 1.437 267 79 17.142Aquisições 5.819 270 56 217 6.362Alienações (213 ) (73 ) (286 )Depreciação (148 ) (1.864 ) (321 ) (14 ) (38 ) (2.385 )Sal<strong>do</strong> contábil, líqui<strong>do</strong> 8.383 10.570 1.313 309 258 20.833Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Sal<strong>do</strong> inicial 8.383 10.570 1.313 309 258 20.833Aquisições 1.376 433 51 1.860Alienações (165 ) (165 )Depreciação (74 ) (1.275 ) (89 ) (8 ) (21 ) (1.467 )Sal<strong>do</strong> contábil, líqui<strong>do</strong> 8.309 10.671 1.492 352 237 21.061As aquisições <strong>de</strong>monstradas em 2010, referem-se à compra <strong>de</strong> gera<strong>do</strong>r, implantação da telefônica IP,bem como abertura <strong>de</strong> novas agências.44 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais14 Intangível(a)Movimentação <strong>do</strong> ativo intangívelTaxaanual <strong>de</strong>amortização30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010Gastos com sistemas <strong>de</strong> computação 20% 11.640 11.640Amortização (11.608) (11.594 )32 4615 Depósitos <strong>de</strong> terceiros(a)Sal<strong>do</strong> contábil30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010Prêmios antecipa<strong>do</strong>s 692 1.222Prêmios e emolumentos recebi<strong>do</strong>s (360 ) (173)Outros <strong>de</strong>pósitos 55 54387 1.103(b)Sal<strong>do</strong> por vencimento <strong>do</strong>s prêmios antecipa<strong>do</strong>s30 <strong>de</strong>junho<strong>de</strong> 201131 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010A vencer 55 152<strong>de</strong> 1 a 30 dias 303 648<strong>de</strong> 31 a 60 dias 178 242<strong>de</strong> 61 a 90 dias 60 78<strong>de</strong> 91 a 180 dias 5 28<strong>de</strong> 181 a 365 dias 19 60acima <strong>de</strong> 365 dias 72 14692 1.22245 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais16 Obrigações a pagar - passivo circulanteO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> outras obrigações é composto por:30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Fornece<strong>do</strong>res 1.817 2.739Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e provisão para participação nos lucros 3.957 6.040Obrigações a pagar - Bra<strong>de</strong>sco 408 353Taxa Administração da Carteira 29 32Provisões <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s a pagar 346 828Outras obrigações a pagar 16 106.573 10.00217 Outras contas a pagar - arrendamentos mercantisA Segura<strong>do</strong>ra possui contratos <strong>de</strong> arrendamentos mercantis <strong>de</strong> veículos classifica<strong>do</strong>s comofinanceiros, pois há transferência substancial <strong>do</strong>s riscos e benefícios inerentes à proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>ativo, conforme abaixo <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>:30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Obrigações <strong>de</strong> pagamentos mínimos <strong>de</strong>arrendamentos financeirosMenos <strong>de</strong> 1 ano (circulante) 295 157Mais <strong>de</strong> 1 ano e menos <strong>de</strong> 5 anos (não circulante) 486Total a pagar <strong>do</strong>s arrendamentos financeiros 295 643O total <strong>do</strong>s encargos financeiros futuros a pagar sobre arrendamentos financeiros <strong>de</strong> veículos é <strong>de</strong>R$ 22. Os prazos <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> veículos no exercício fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 são <strong>de</strong> 3 anos.A Segura<strong>do</strong>ra possui 14 contratos <strong>de</strong> arrendamento financeiro <strong>de</strong> veículos não canceláveis comcláusula <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra por valor residual com pagamento inseri<strong>do</strong> na amortização mensal,com taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> 20% ao ano.18 Outros débitos - provisões judiciaisOs passivos contingentes <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> litígios fiscais estão ampara<strong>do</strong>s por provisões registradas nopassivo exigível a longo prazo, atualiza<strong>do</strong>s pela taxa SELIC. Tais provisões estão baseadas naavaliação da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda pelos consultores jurídicos da Segura<strong>do</strong>ra, os quais utilizam oexame da jurisprudência (judicial ou administrativa), para fins <strong>de</strong> sua classificação.46 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Fiscais 38.966 36.105Trabalhistas 8.137 4.441Cíveis 65 11047.168 40.656(a)Contingências fiscaisAs principais ações fiscais referente a obrigações legais, bem como suas <strong>de</strong>scrições sumárias, po<strong>de</strong>mser assim resumidas:30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Lei n o 8.200 (i) 1.363 1.344PIS (ii) 3.394 2.923FINSOCIAL (iii) 125 125CSLL (ii) 28.755 28.277IRPJ (ii) 1.176 1.155IRRF Dotal (Nota 11 (b)) 2.697 2.052IRPJ (ii) 1.224Outras 232 22938.966 36.105Avaliação <strong>do</strong>s consultores jurídicos para <strong>de</strong>sfecho <strong>do</strong>s litígios tributários provisiona<strong>do</strong>s:(i) Perda provável.(ii) Perda possível.(iii) Perda remota.As ações <strong>de</strong> perda possível e remota estão provisionadas pois tratam-se <strong>de</strong> obrigações legais.Lei n o 8.200 - questionamento pelas autorida<strong>de</strong>s fazendárias da <strong>de</strong>dução da diferença da correçãomonetária, apurada entre os índices IPC e BTNF, quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> cálculo <strong>do</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda PessoaJurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líqui<strong>do</strong> (CSLL) e Imposto sobre o Lucro Líqui<strong>do</strong>(ILL) em 1991, que vem sen<strong>do</strong> atualizada mensalmente.PIS - ação movida pela Segura<strong>do</strong>ra questionan<strong>do</strong> a irretroativida<strong>de</strong> e anteriorida<strong>de</strong> da EmendaConstitucional n o 17/97 - direito <strong>de</strong> recolher esse tributo no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997 a fevereiro <strong>de</strong>1998, nos mol<strong>de</strong>s da Lei Complementar n o 07/70.FINSOCIAL - ação movida pela Segura<strong>do</strong>ra, questionan<strong>do</strong> a inconstitucionalida<strong>de</strong> e ilegalida<strong>de</strong> dasmajorações das alíquotas, introduzidas pelas Leis n os 7.787/89, 7.894/89 e 8.147/90.47 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reaisCSLL - questionamentos quanto:ao recolhimento às alíquotas <strong>de</strong> 10% e 8%, em vez <strong>de</strong> 30% e <strong>de</strong> 18%, respectivamente (princípio<strong>de</strong> isonomia), estabelecida pela Emenda Constitucional n o 1/94 e pela Lei n o 9.316/96; à <strong>de</strong>dução na base <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong> IRPJ, vedada com o advento da Lei n o 9.316/96;ao não recolhimento referente ao ano <strong>de</strong> 1996 e posteriores, por não apresentar qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>"empresa não emprega<strong>do</strong>ra".IRPJ - questionamentos pela falta <strong>de</strong> atualização <strong>do</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda Reti<strong>do</strong> na Fonte (IRRF) eIRPJ, pagos mensalmente no exercício <strong>de</strong> 1996. Em 2011, a Segura<strong>do</strong>ra provisionou o auto <strong>de</strong>infração recebi<strong>do</strong> pela Secretaria da Receita Fe<strong>de</strong>ral referente ao IRPJ <strong>de</strong> 2006.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011, a Segura<strong>do</strong>ra era parte envolvida em 9 ações fiscais, com possibilida<strong>de</strong>remota <strong>de</strong> perda.(b)Contingências trabalhistas e cíveisEm 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2011, as contingências trabalhistas referem-se aos pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> vínculoempregatício e direito trabalhista, inclusive verbas rescisórias, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> 73 processosjudiciais (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 - 65) com possibilida<strong>de</strong>s prováveis <strong>de</strong> perda, conforme julgamento<strong>do</strong>s consultores jurídicos, no montante <strong>de</strong> R$ 8.137 (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 - R$ 4.441).As contingências cíveis referem-se a processos <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações por danos morais e<strong>do</strong>enças preexistentes relacionadas a sinistro e ao processo <strong>de</strong> comercialização, além disso,contempla ação <strong>de</strong> cobrança <strong>do</strong> seguro DPVAT, com natureza <strong>de</strong> risco possível, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> 8processos judiciais (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 - 12) com possibilida<strong>de</strong>s prováveis <strong>de</strong> perda, conformejulgamento <strong>do</strong>s consultores jurídicos, no montante <strong>de</strong> R$ 65 (31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 - R$ 110).Adicionalmente, as ações trabalhistas e cíveis enquadradas como perdas possíveis e remotas, bemcomo a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações existentes, po<strong>de</strong>m ser assim resumidas:30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011PossíveisRemotasValorValorQuantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> risco Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> riscoContingências trabalhistas 32 10.204 33 13.397Contingências cíveis 20 6.438 8 2.13352 16.642 41 15.530Conforme Circular SUSEP n o 424/2011 , não é constituída provisão para essas ações.48 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais19 Imposto <strong>de</strong> renda e contribuiçãosocial corrente e diferi<strong>do</strong>sImposto <strong>de</strong> rendaContribuição social30 <strong>de</strong> junho2011 2010 2011 2010Resultada<strong>do</strong> antes <strong>do</strong>s tributos e partipações (6.931 ) 5.412 (6.931 ) 5.412Adições(+) Participações nos lucros a pagar(+) Provisão trabalhista e cível 3.651 803 3.651 803(+) PIS sob receita financeira 462 342 462 342(+) Demais provisões 650 428 538 428(+) Contribuições/brin<strong>de</strong>s e multas 299 224 299 224(+) Atualização das contingências 1.200 411 1.200 411(+) Outros 283 300 283 300(-) ExclusõesParticipações nos lucros a pagar (4.388 ) (5.482 ) (6.147 ) (6.436 )Lei 11.638/07 (128 ) (51 ) (128 ) (51 )(-) Reversão <strong>de</strong> contigências cíveis e trabalhistas (14 ) (14 )(-) Amortização ágio - Prusub (2.631 ) (2.631 )(-) Demais provisões (35 ) (34 ) (35 ) (153 )(-) Compensação parcial <strong>de</strong> prejuízos fiscais 30% (701 ) (380 )Base <strong>de</strong> cálculo (7.568 ) 1.638 (9.439 ) 886Alíquota 25% 25% 15% 15%Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social 397 133PAT (10 )Imposto <strong>de</strong> renda e CSLL corrente 387 133Prejuízo fiscal/base negativa <strong>de</strong> contribuição social 7.568 701 9.439 380Adições/exclusões temporárias 1.349 1.152 1.349 1.152Base <strong>de</strong> cálculo diferi<strong>do</strong> 8.917 1.853 10.788 1.532Alíquota 25% 25% 15% 15%IRPJ e CSLL diferi<strong>do</strong>s 2.229 464 1.618 230Imposto <strong>de</strong> renda corrente <strong>de</strong> exercícios anteriores (553 )Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social 1.676 851 1.618 363Na data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> balanço, a segura<strong>do</strong>ra não realizou pagamentos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda econtribuição social.Regime Tributário <strong>de</strong> TransiçãoPara fins <strong>de</strong> apuração <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social sobre o lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício<strong>de</strong> 2008, a Segura<strong>do</strong>ra optou pelo Regime Tributário <strong>de</strong> Transição (RTT), que permite à pessoajurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei n o 11.638/07 e da MP n o 449/08, por meio <strong>de</strong> registrosno Livro <strong>de</strong> Apuração <strong>do</strong> Lucro Real (LALUR) ou <strong>de</strong> controles auxiliares, sem qualquer modificaçãoda escrituração mercantil. A opção por este regime se <strong>de</strong>u quan<strong>do</strong> da entrega da Declaração <strong>de</strong>Imposto <strong>de</strong> Renda Pessoa Jurídica (DIPJ) <strong>do</strong> ano-calendário 2008.As <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 foramelaboradas consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as melhores estimativas da administração que, neste momento, indicam aopção pelo RTT.49 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(a)Composição <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda econtribuição social diferi<strong>do</strong>s30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembroComposição <strong>do</strong> ativo diferi<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Créditos tributários imposto <strong>de</strong> renda –-prejuízos fiscais 20.505 19.271Imposto <strong>de</strong> renda diferi<strong>do</strong> sobre prejuízos fiscais 15.901 14.010Imposto <strong>de</strong> renda diferi<strong>do</strong> sobre ágio 4.604 5.261Créditos tributários imposto <strong>de</strong> renda sobre diferenças temporárias- (i) 5.085 4.090Provisões para obrigações legais, para perdas e ações fiscais 1.902 1.457Provisões para contingências cíveis e trabalhistas 2.051 1.138Provisão - outras 403 329Benefício a emprega<strong>do</strong>s 729 1.166Total <strong>do</strong>s créditos tributários – imposto <strong>de</strong> renda 25.590 23.361Créditos tributários contribuição social – bases negativas 13.168 12.148Contribuição social diferida sobre base negativa 10.406 8.991Contribuição social diferida sobre ágio 2.762 3.157Créditos tributários contribuição social sobre diferenças temporárias – (i) 3.029 2.432Provisão para obrigações legais, para perdas e ações fiscais 1.099 849Provisões para contingências cíveis e trabalhistas 1.230 683Provisão - outras 263 200Benefício a emprega<strong>do</strong>s 437 700Total <strong>do</strong>s créditos tributários - contribuição social 16.197 14.580Total <strong>do</strong>s créditos tributários 41.787 37.941(i)Os créditos tributários são manti<strong>do</strong>s no ativo e foram constituí<strong>do</strong>s nos termos da legislação emvigor. A administração, com base no estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> projeções futuras <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s tributários e,entre outros fatores, estima a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização, conforme as seguintes premissas:(a)(b)Provisão para obrigações legais: efetuada sobre processos envolven<strong>do</strong>, principalmente,questões tributárias, cuja estimativa <strong>de</strong> realização <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>sfecho da ação.Provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvi<strong>do</strong>sa.(c ) Provisão para passivos contingentes: efetuada sobre processos, envolven<strong>do</strong>principalmente questões trabalhistas, cuja estimativa <strong>de</strong> realização <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> trâmite <strong>do</strong>processo.Se ocorresse o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> todas as ações, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o estu<strong>do</strong> técnico, os créditos diferi<strong>do</strong>s serealizariam totalmente em até 05 anos.50 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais(b)Movimentação <strong>do</strong> Imposto <strong>de</strong> rendae contribuição social diferi<strong>do</strong>sImposto<strong>de</strong> rendaContribuiçãosocialMovimentação <strong>do</strong> ativo diferi<strong>do</strong>Sal<strong>do</strong> inicial em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010 23.795 14.786Constituições 2.519 1.512Reversões (2.953 ) (1.718 )Sal<strong>do</strong> incicial em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 23.361 14.580Constituições 4.152 2.772Reversões (1.923 ) (1.155 )Sal<strong>do</strong> inicial em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 25.590 16.19751 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em milhares <strong>de</strong> reais20 Provisões técnicas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização diferidas(a)ComposiçãoEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011ProvisãoOutras<strong>de</strong> sinistros/ provisões - Provisões Outraseventos provisão matemáticas Provisão provisões -Despesas <strong>de</strong> Provisão Provisão <strong>de</strong> ocorri<strong>do</strong>s <strong>de</strong> resgates/ <strong>de</strong> benefícios matemática <strong>de</strong> Provisão Provisão <strong>de</strong> provisãocomercialização <strong>de</strong> prêmios Sinistros insuficiência mas não benefícios a conce<strong>de</strong>r/ riscos não <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas exce<strong>de</strong>nte complementarRamos diferidas não Ganhos a liquidar <strong>de</strong> contribuições avisa<strong>do</strong>s a regularizar concedi<strong>do</strong>s expira<strong>do</strong>s administrativas financeiro <strong>de</strong> prêmioIncêndio 805Automóvel/RCF 2.317 73Responsabilida<strong>de</strong> civil 1.721 2<strong>Vida</strong> 53.875 575 1.874 8.559 2.337 13.209 584.626 43 2.784 36Riscos diversos 4.153 12Demais 337 453.875 575 11.207 8.559 2.428 13.209 584.626 43 2.784 36Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010ProvisãoOutras<strong>de</strong> sinistros/ provisões - Provisões Outraseventos provisão matemáticas Provisão provisões -Despesas <strong>de</strong> Provisão Provisão <strong>de</strong> ocorri<strong>do</strong>s <strong>de</strong> resgates/ <strong>de</strong> benefícios matemática <strong>de</strong> Provisão Provisão <strong>de</strong> provisãocomercialização <strong>de</strong> prêmios Sinistros insuficiência mas não benefícios a conce<strong>de</strong>r/ riscos não <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas exce<strong>de</strong>nte complementarRamos diferidas não ganhos a liquidar <strong>de</strong> contribuições avisa<strong>do</strong>s a regularizar concedi<strong>do</strong>s expira<strong>do</strong>s administrativas financeiro <strong>de</strong> prêmioIncêndio 801Automóvel/RCF 2.916 73Responsabilida<strong>de</strong> civil 1.888 3<strong>Vida</strong> 46.351 8.342 1.680 10.242 502.596 367 23 2.336 73Riscos diversos 4.174 12Demais 342 346.351 10.121 8.342 1.771 10.242 502.596 367 23 2.336 7352 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reais(b)Sinistros judiciaisAs principais ações <strong>de</strong> sinistros judiciais, bem como suas <strong>de</strong>scrições sumárias, po<strong>de</strong>m ser assimresumidas:30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembroSinistros judiciais <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> processos acumula<strong>do</strong>s 15 11Valor <strong>de</strong> abertura (*) 2.771 1.723Valor <strong>de</strong> pagamento 600Prazo médio pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> pagamento (**)Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda (quantida<strong>de</strong>)Provável 3Razoavelmente possível 9 8Remota 3 3(*) Foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como valor <strong>de</strong> abertura o valor <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s, que em muitos casos po<strong>de</strong> serilíqui<strong>do</strong> ou um percentual <strong>do</strong> valor da apólice, soma<strong>do</strong> a <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> prêmios ou danosmorais.(**) A Segura<strong>do</strong>ra não tem histórico para cálculo <strong>do</strong> prazo médio pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> pagamento, ten<strong>do</strong>em vista que só um sinistro judicial foi pago mediante acor<strong>do</strong> um mês posterior a abertura<strong>do</strong> sinistro. Para os casos judiciais a Segura<strong>do</strong>ra consi<strong>de</strong>ra um prazo médio para pagamentoem torno <strong>de</strong> 8 até 10 anos, no caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> judiciário.(c)Movimentação das provisões técnicasProvisão matemática<strong>de</strong> benefíciosa conce<strong>de</strong>rDemaisprovisõesMovimentação das provisões técnicasSal<strong>do</strong> inicial em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010 376.392 32.501Estoque 120.994 1.824Novas entradas 4.160Sal<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 501.546 34.325Estoque 77.726Novas entradas 4.103 5.767Sal<strong>do</strong> inicial em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 583.375 40.09221 Tabela <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sinistrosO quadro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sinistros tem como objetivo ilustrar o risco <strong>de</strong> seguro inerente,comparan<strong>do</strong> os sinistros pagos com as suas respectivas provisões. Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano em que osinistro foi avisa<strong>do</strong>, a parte superior <strong>do</strong> quadro <strong>de</strong>monstra a variação da provisão no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>sanos.53 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reais31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 30 <strong>de</strong>junhoSinistros judiciais 2006 2007 2008 2009 2010 <strong>de</strong> 2011Provisões para sinistros no fim <strong>do</strong> exercício anterior 264 605 172 1.894 3.230 1.827Sinistros 6.187 5.983 10.641 17.126 20.945 13.476Exercício atual 5946 5.445 9.041 16.528 16.301 8.693Exercício anteriores 241 538 1.600 598 4.644 4.783Pagamentos (5.846 ) (6.416 ) (8.919 ) (15.790 ) (22.348 ) (11.399 )Exercício atual (5.341 ) (5.272 ) (7.146 ) (13.298 ) (14.563 ) (6.328 )Exercício anteriores (505 ) (1.144 ) (1.773 ) (2.492 ) (7.785 ) (5.071 )Provisões para sinistros no fim <strong>do</strong> exercício 605 172 1.894 3.230 1.827 3.904Exercício atual 605 172 1.894 3.230 1.738 2.365Exercício anteriores 89 1.539Resseguro (594 ) (545 ) (506 ) (850 ) (1.048 ) (1.145 )Provisões líquidas <strong>de</strong> resseguro 9 (373 ) 1.388 2.380 779 2.75922 Patrimônio líqui<strong>do</strong>(a)Capital socialO capital social, totalmente subscrito e integraliza<strong>do</strong>, é representa<strong>do</strong> por 474 ações nominativas eescriturais, sem valor nominal.Em 4 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2010, em Assembléia Geral Extraordinária - AGE, os acionistas da Segura<strong>do</strong>ra<strong>de</strong>liberaram sobre o aumento <strong>de</strong> capital social no montante <strong>de</strong> R$ 25.000. Em 28 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>2010, os acionistas da Segura<strong>do</strong>ra realizaram a retificação e ratificação da AGE realizada em 04 <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2010. Os referi<strong>do</strong>s atos societários foram aprova<strong>do</strong>s pela SUSEP, conforme PortariaSUSEP/CGRAT nº 1234, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011.Em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011, em Assembléias Gerais Extraordinárias, os acionistas <strong>de</strong>liberaram sobre oaumento <strong>de</strong> capital no montante R$ 6.000, mediante a emissão total <strong>de</strong> 18 ações ordinárias. Osreferi<strong>do</strong>s atos societários encontram-se em fase <strong>de</strong> aprovação pela SUSEP.(b)(i)Reserva <strong>de</strong> capitalDoações e subvençõesRepresentada por subvenções <strong>de</strong> incentivos fiscais anteriores à Lei nº 11.638/07.(ii)Pagamentos a minoritáriosEm 9 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, em Assembleia Geral Extraordinária - AGE, os acionistas daSegura<strong>do</strong>ra aprovaram o processo <strong>de</strong> grupamento <strong>de</strong> ações, na proporção <strong>de</strong> 1.000 ações antigaspara 1 nova ação da mesma espécie e classe. Não houve manifestação <strong>de</strong> interesse no grupamento<strong>de</strong>ssas ações <strong>do</strong>s acionistas que <strong>de</strong>tinham individualmente um número <strong>de</strong> ações inferior aoestipula<strong>do</strong>. Como consequência, em AGE datada <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, os acionistas daSegura<strong>do</strong>ra aprovaram o cancelamento <strong>de</strong> ações no montante <strong>de</strong> R$ 600, referente aos acionistasque não se manifestaram até aquela data, constituin<strong>do</strong> uma provisão para fazer face à referidaobrigação, classificada no grupo "Obrigações a pagar" no passivo circulante.54 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reaisEm Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração - RCA <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 e AGE em 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>2008, os administra<strong>do</strong>res da Segura<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>liberaram pela baixa da referida obrigação quan<strong>do</strong> daextinção da obrigação legal com estes acionistas. No <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> primeiro semestre <strong>de</strong> 2010,apoiada na opinião <strong>de</strong> seus consultores jurídicos, a administração da Segura<strong>do</strong>ra baixou o sal<strong>do</strong>residual da referida obrigação com os acionistas minoritários <strong>do</strong> passivo circulante emcontrapartida ao patrimônio líqui<strong>do</strong> em função da extinção da obrigação legal pelo término <strong>do</strong>prazo prescricional.(iii)Especial <strong>de</strong> ágioCorrespon<strong>de</strong> aos benefícios tributários provenientes <strong>do</strong> ágio <strong>de</strong>corrente da incorporação <strong>do</strong> acervolíqui<strong>do</strong> da controla<strong>do</strong>ra Prusub Participações Ltda., conforme Nota 10.(c)Ajustes com títulos e valores mobiliáriosReferem-se à avaliação, líquida <strong>do</strong>s efeitos tributários, <strong>do</strong>s títulos classifica<strong>do</strong>s como "disponíveispara venda" - Nota 2.3, ajustada ao valor merca<strong>do</strong>, em conformida<strong>de</strong> com a Circular SUSEPnº 379/2008.30 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>Junho Dezembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Sal<strong>do</strong> inicial 2.246 4.771Reversão <strong>de</strong> sal<strong>do</strong>s anteriores (2.246) (4.771)Constituição (reversão) no fim <strong>do</strong> semestreTítulos <strong>de</strong> Renda Fixa 804 3.744DPGE - Depósito Garantia Especial (1.082) (769)CDB – Certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> Depósito Bancário 504Debêntures 339 770Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (226) (1.499)339 2.24623 Ramos <strong>de</strong> atuação da Segura<strong>do</strong>raOs principais ramos <strong>de</strong> atuação da Segura<strong>do</strong>ra, prêmios ganhos, sinistros reti<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>spesas combenefícios e resgates, índices <strong>de</strong> sinistralida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização e índices <strong>de</strong>comissionamento estão assim <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s:Perío<strong>do</strong> fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Sinistros Sinistra- Despesas Comissio-Prêmios reti<strong>do</strong>s lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comer- namentoRamos ganhos benefícios % cialização %Automóvel/RFC (*) (246 )<strong>Vida</strong> 36.736 11.590 32 15.624 43Riscos diversos (*) 27Demais (*) 39836.736 11.769 15.62455 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reaisPerío<strong>do</strong> fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Sinistros Sinistra- Despesas Comissio-Prêmios reti<strong>do</strong>s lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comer- namentoRamos ganhos benefícios % cialização %Automóvels/RCF (*) (1 )<strong>Vida</strong> 40.363 10.970 27 12.722 32Riscos diversos (*) 85Demais (*) 1.129(*) Cosseguro e resseguro.40.363 12.183 12.72224 Detalhamento <strong>de</strong> contas das <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>(a)Sinistros reti<strong>do</strong>s30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Sinistros diretos (11.114) (11.928 )Salva<strong>do</strong>s 8Ressarcimentos 2 12Variação da provisão <strong>de</strong> sinistros/eventosocorri<strong>do</strong>s mas não avisa<strong>do</strong> (657) (275 )(11.769 ) (12.183 )(b)Despesas <strong>de</strong> comercialização - seguros e resseguros30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Comissões sobre prêmios emiti<strong>do</strong>s (23.148) (16.455 )Variação das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização diferidas 7.524 3.733(15.624 ) (12.722 )(c)Outras receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Outras receitas com operações <strong>de</strong> seguros 13 11Despesas com cobrança (1) (1 )Provisão para riscos <strong>de</strong> créditos duvi<strong>do</strong>sos - provisãosobre prêmios emiti<strong>do</strong>s (3) (2 )Outras <strong>de</strong>spesas com operações <strong>de</strong> seguros,substancialmente <strong>de</strong>spesas médicas comavaliação <strong>de</strong> riscos (1.327 ) (988 )(1.318) (980 )56 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reais(d)Resulta<strong>do</strong> com resseguro30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Receita com resseguroRecuperação <strong>de</strong> sinistros 1.996 4.163Despesa com resseguroPrêmio <strong>de</strong> resseguro cedi<strong>do</strong> - repasse (5.100 ) (3.799 )(3.104 ) 364(e)Despesas administrativas30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Despesas com pessoal próprio (16.275 ) (13.777 )Despesas com serviços <strong>de</strong> terceiros (15.529 ) (15.183 )Despesas com localização e funcionamento (11.931) (9.553 )Despesas com publicida<strong>de</strong> e propaganda (7.470 ) (5.269 )Despesas com <strong>de</strong>preciação (1.604 ) (1.263 )Despesas com publicações (182) (182 )Despesas com <strong>do</strong>nativos e contribuições (199) (142 )Outras <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, líquidas<strong>de</strong> reversão <strong>de</strong> provisões para contingências (4.264 ) (939 )(57.454 ) (46.308 )(f)Despesas com tributos30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Despesas com COFINS (3.095 ) (2.858)Despesas com PIS (503) (464 )Despesa com fiscalização - SUSEP (572) (379)Outras <strong>de</strong>spesas com tributos (916) (811 )(5.086 ) (4.512)57 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reais(g)Resulta<strong>do</strong> financeiro30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunhoReceitas financeiras <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Receitas com títulos <strong>de</strong> renda fixa - priva<strong>do</strong>s 11.902 2.968Receitas com títulos <strong>de</strong> renda fixa - públicos 27.388 29.863Receitas com operações <strong>de</strong> seguros e resseguros 12.631 9.274Outras receitas financeiras 1.634 93953.555 43.04430 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunhoDespesas financeiras <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Despesas financeiras com operações <strong>de</strong> seguro (1.318) (848 )Atualização monetária <strong>de</strong> impostos (1.318) (480 )Outras <strong>de</strong>spesas financeiras (268) (323 )(2.904 ) (1.651 )Resulta<strong>do</strong> financeiro 50.651 41.393(h)Ganhos/Perdas com ativos não correntes30 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>junhojunho<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Baixa/alienação <strong>de</strong> imobiliza<strong>do</strong> 17 (6 )Outras receitas/<strong>de</strong>spesas não operacionais 20 337 (3 )25 Benefícios a emprega<strong>do</strong>s(a)Contribuição ao Plano <strong>de</strong> Previdência (PGB)A segura<strong>do</strong>ra oferece aos funcionários e dirigentes a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rir ao plano <strong>de</strong>aposenta<strong>do</strong>ria complementar.O plano escolhi<strong>do</strong> é um Plano Gera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Benefícios Livre - PGBL, administra<strong>do</strong> pela Bra<strong>de</strong>sco<strong>Vida</strong> e Previdência S.A., e as <strong>de</strong>spesas com este benefício foram registradas no resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>semestre, quan<strong>do</strong> incorridas, no montante <strong>de</strong> R$ 871 (30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010 - R$ 857).58 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reais(b)Outras obrigações pós-empregoA Segura<strong>do</strong>ra não realiza pagamento pós-emprego.(c)Participação nos lucros e bônusA Segura<strong>do</strong>ra reconhece um passivo e uma <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> participação nos resulta<strong>do</strong>s com base emuma fórmula que leva em conta as metas estipuladas pela administração da Segura<strong>do</strong>ra, acrescida<strong>do</strong>s valores estabeleci<strong>do</strong>s na convenção coletiva firmada com o sindicato da categoria, sen<strong>do</strong> oreconhecimento contábil provisiona<strong>do</strong> mensalmente vincula<strong>do</strong> há uma prática passada que criouuma obrigação não formalizada.26 Partes relacionadas(a)Empréstimo PruserviçosEm 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, foi repactua<strong>do</strong> o empréstimo obti<strong>do</strong> da controla<strong>do</strong>ra PruserviçosParticipações S.A., sem encargos, com prazo <strong>de</strong> cinco anos, com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repactuação e aSegura<strong>do</strong>ra po<strong>de</strong> efetuar amortizações parciais durante este prazo, a seu exclusivo critério. Em 29<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, a Segura<strong>do</strong>ra quitou o sal<strong>do</strong> remanescente <strong>de</strong> R$ 2.821.(b)Remuneração <strong>do</strong> pessoal-chave da administraçãoA diretoria executiva inclui os diretores estatutários e a sua remuneração paga ou a pagar é <strong>de</strong>R$ 5.633 (30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010 - R$ 5.535).27 Garantia das provisões técnicas <strong>de</strong> segurosPara garantia das provisões técnicas, as seguintes parcelas <strong>do</strong> ativo da Segura<strong>do</strong>ra estavam retidasou vinculadas à SUSEP:31 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> 2010Títulos <strong>de</strong> renda fixa - públicos 62.390 186.598Quotas <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimentos - renda fixa 326.483 256.555Debêntures 37.360 36.283DPGE - Depósito Garantia Especial 91.027 75.640CDB/RDB - Depósitos Bancários a Prazo 102.056Imóveis 8.308 8.383Total <strong>de</strong> ativos da<strong>do</strong>s em garantia 627.624 563.459Provisões técnicas - <strong>Seguros</strong> 623.467 535.871(-) Resseguro - recuperação Sinistros/Eventos (3.119) (3.133)620.348 532.738Exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ativos vincula<strong>do</strong>s 7.276 30.72159 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reais28 Outras informações(a)(b)As rubricas "Outros investimentos" e "Provisão para <strong>de</strong>svalorização", no ativo permanente,referem-se, substancialmente, a incentivos fiscais.A rubrica "Outros débitos operacionais", no passivo circulante, refere-se, substancialmente, àprovisão <strong>de</strong> sinistros, em negociação, bem como à taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> aplicações, comissões ecorretagens, operações <strong>de</strong> resseguros e retrocessões.29 Base <strong>de</strong> transição para o novo BR GAAPAs <strong>de</strong>monstrações financeiras da Segura<strong>do</strong>ra para o perío<strong>do</strong> fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 foramelaboradas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no <strong>Brasil</strong>, aplicáveis às entida<strong>de</strong>ssupervisionadas pela SUSEP , incluin<strong>do</strong> os CPCs aprova<strong>do</strong>s pela SUSEP, no que não contrariem aCircular SUSEP No. 424, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2011. A Segura<strong>do</strong>ra aplicou os CPCs 37 e 43 napreparação <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais.A data <strong>de</strong> transição da Segura<strong>do</strong>ra é 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009. A Segura<strong>do</strong>ra preparou seu balançopatrimonial <strong>de</strong> abertura segun<strong>do</strong> o CPCs nessa data.Na preparação <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>monstrações financeiras, a Segura<strong>do</strong>ra aplicou as exceções obrigatóriasrelevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa <strong>do</strong> CPC.(a)Isenções da aplicação retrospectivacompleta - escolhidas pela segura<strong>do</strong>raA Segura<strong>do</strong>ra optou por aplicar a seguinte isenção com relação à aplicação retrospectiva:Isenção <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> seguro (CPC 11)A Segura<strong>do</strong>ra aplicou as disposições transitórias <strong>do</strong> CPC 11 - Contratos <strong>de</strong> Seguro para limitar asdivulgações <strong>de</strong> informações sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sinistros que ocorreram nos últimos cincoanos.As isenções opcionais remanescentes, referente à aplicação <strong>do</strong>s novos CPCs pela primeira vez em2010, não se aplicam à Segura<strong>do</strong>ra:combinação <strong>de</strong> negócios - não foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s efeitos das combinações <strong>de</strong> negócios antes<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009, data <strong>de</strong> transição;valor justo como custo atribuí<strong>do</strong> - a Segura<strong>do</strong>ra não aplicou esta isenção e, portanto, nãomensurou itens <strong>do</strong> imobiliza<strong>do</strong> pelo valor justo em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009;ajuste acumula<strong>do</strong> <strong>de</strong> conversão - a Segura<strong>do</strong>ra não possui ajustes acumula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> conversão nadata <strong>de</strong> transição e, portanto, não aplicou esta isenção;benefício a emprega<strong>do</strong>s - a Segura<strong>do</strong>ra não possui ganhos e perdas atuariais passa<strong>do</strong>scumulativos em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 e, portanto, não aplicou esta isenção.ativos e passivos <strong>de</strong> controladas, coligadas e empreendimentos conjuntos, uma vez que estasnão são <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas;60 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.Notas explicativas da administração às <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras em 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011Em reaisinstrumentos financeiros compostos porque a Segura<strong>do</strong>ra não tem sal<strong>do</strong> em abertorelaciona<strong>do</strong> a esse tipo <strong>de</strong> instrumento financeiro na data <strong>de</strong> transição;passivos <strong>de</strong>correntes da <strong>de</strong>sativação incluí<strong>do</strong>s no custo <strong>de</strong> ativos imobiliza<strong>do</strong>s, já que aSegura<strong>do</strong>ra não tem quaisquer passivos <strong>de</strong>ste tipo;ativos financeiros ou ativos intangíveis contabiliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> a IFRIC 12, já que aSegura<strong>do</strong>ra não tem contratos firma<strong>do</strong>s sob o escopo <strong>de</strong>sta norma.(b)Exceções da aplicação retrospectiva seguidas pela Segura<strong>do</strong>raExceção das estimativasAs estimativas segun<strong>do</strong> o CPC em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 são consistentes com as estimativas feitasna mesma data <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas até esta data.As outras exceções obrigatórias no CPC 37 não se aplicaram, pois não houve diferençassignificativas com relação às práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas até 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 nessas áreas:reversão <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros;participação <strong>de</strong> não controla<strong>do</strong>res.contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hedge.* * *61 <strong>de</strong> 62
<strong>Pru<strong>de</strong>ntial</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Seguros</strong> <strong>de</strong> <strong>Vida</strong> S.A.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresi<strong>de</strong>nte: William Alan YatesVice Presi<strong>de</strong>nte: Fabio Lins <strong>de</strong> CastroConselheiro: Jorge Estácio da SilvaDIRETORIADiretor-Presi<strong>de</strong>nte: Fabio Lins <strong>de</strong> CastroDiretores Vice Presi<strong>de</strong>ntes: Carlos Augusto <strong>de</strong> Moraes Lamego JúniorLuiz Fernan<strong>do</strong> Ferreira PintoMarcelo Mancini PeixotoAntonio Paulo Teixeira LeãoConta<strong>do</strong>ra: Luciana <strong>de</strong> Fátima Silva PintoCRC-RJ 087987/O-4Atuária: Thereza Christina Moreno <strong>de</strong> OliveiraMIBA nº 78062 <strong>de</strong> 62