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Suplemento do Jornal de Notícias sobre Santo Tirso - 2013-05-31

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Mosteiro <strong>de</strong><strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>Câmara Municipal promoveCandidatura a PatrimónioMundial da Humanida<strong>de</strong>


Castro Fernan<strong>de</strong>sapostou nacompetitivida<strong>de</strong>,no crescimentoe no emprego.Foi com ele àfrente <strong>do</strong>s <strong>de</strong>stinos<strong>do</strong> concelho que<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> venceua corrida comoutros municipiose acolheu o CallCenter da PT.Castro Fernan<strong>de</strong>s, presi<strong>de</strong>nte da câmara <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999, “<strong>de</strong>volveu” o rio à cida<strong>de</strong> e ao concelho.Um concelho inteligentee competitivoPresi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999,Castro Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ixa umamarca in<strong>de</strong>lével no concelho aque presidiu durante 14 anos.Engenheiro Civil <strong>de</strong> profissão,Castro Fernan<strong>de</strong>s investiuno crescimento e no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste concelho– recentemente integra<strong>do</strong> na ÁreaMetropolitana <strong>do</strong> Porto, na qual évice-presi<strong>de</strong>nte.Não há área <strong>de</strong> gestão on<strong>de</strong> não tenha <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> o seu cunho com fortes investimentos:na educação, o concelho tem agora um parque escolar invejável em toda a zona norte,no <strong>de</strong>sporto os investimentos estão visíveis nos vários equipamentos construí<strong>do</strong>sem todas as freguesias. A mobilida<strong>de</strong> e a acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> e para <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> eentre freguesias foi uma das suas gran<strong>de</strong>s apostas. Enumerar as obras nesta área<strong>de</strong> gestão é um exercício difícil dada a extensa listagem. Po<strong>de</strong>mos apenas, e a título<strong>de</strong> exemplo, referir, na cida<strong>de</strong>, a Rotunda <strong>de</strong> Timor Lorosae que qualificou a entradano concelho, as obras na Estrada Nacional 204-5 e a construção da rotunda em Viladas Aves, ou ainda na se<strong>de</strong> <strong>do</strong> concelho, a beneficiação da Avenida S. Rosen<strong>do</strong>e parte da Rua Maria <strong>do</strong> Carmo Azeve<strong>do</strong>, o Largo <strong>do</strong> Hospital, os arruamentos <strong>de</strong>ligação da nova Ponte à Estrada nacional 204 e a Rua Dr. Alexandre Lima Carneiro, abeneficiação da Rua <strong>de</strong> S. Bento da Batalha, a beneficiação em Vila das Aves da RuaS. Miguel, a <strong>de</strong>sclassificação das estradas nacionais 204-5 em Vila das Aves, a <strong>31</strong>0em Rebordões, a 1<strong>05</strong>-2 em Santa Cristina / Guimarei e a 209 (S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos/ Roriz), a requalificação da Estrada Municipal 644 <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Estrada nacional 1<strong>05</strong> atéà Rotunda <strong>de</strong> S. Martinho <strong>do</strong> Campo, entre muitas outras <strong>de</strong> igual importância.


“… A requalificação urbana é um marco dagestão <strong>do</strong> atual presi<strong>de</strong>nte e um exemplo em<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>…”“…Castro Fernan<strong>de</strong>smu<strong>do</strong>u para sempreo conceito <strong>de</strong> viver acida<strong>de</strong>…”No Desporto quem negar o forte investimento<strong>de</strong> Castro Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong>monstra uma gran<strong>de</strong>falta <strong>de</strong> atenção ao concelho. No coração dacida<strong>de</strong>, o Complexo Desportivo Municipal (on<strong>de</strong>se inclui o Pavilhão Desportivo Municipal e anova e mo<strong>de</strong>rna piscina), e nas freguesias osdiversos equipamentos são a materialização<strong>de</strong> uma aposta que é inegável.Assim como a Cultura. Este engenheiro civil<strong>de</strong> profissão não poupou nos investimentosnecessários, não se limitan<strong>do</strong> ao betão,mas dan<strong>do</strong>-lhe a consistência com as açõesimateriais: falamos <strong>do</strong>s eventos culturais quecolocaram <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> no roteiro cultural internacional:O Festival Internacional <strong>de</strong> Guitarraou os Simpósios Internacionais <strong>de</strong> Escultura. Enão po<strong>de</strong>mos esquecer a “Poesia está na Rua”.Contu<strong>do</strong>, e apesar <strong>de</strong> serem muitas as intervençõesda responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte dacâmara que fazem <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> um concelhointeligente e competitivo, há um investimentoque ficará para a história e que nunca <strong>de</strong>ixará<strong>de</strong> estar associa<strong>do</strong> ao seu nome pela enormeimportância, pelo investimento que representou,pela ousadia e coragem: Castro Fernan<strong>de</strong>sprogramou <strong>de</strong>volver o Rio Ave à cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scobriuos fun<strong>do</strong>s comunitários para o fazer,promoveu a candidatura e hoje oferece aosmunícipes e visitantes uma zona ribeirinharequalificada. Castro Fernan<strong>de</strong>s mu<strong>do</strong>u parasempre o conceito <strong>de</strong> viver a cida<strong>de</strong>. Quemvisitou o concelho há 10 anos e o visita hojeafirma-o irreconhecível. O excelente aproveitamento<strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s comunitários por parte<strong>do</strong> autarca <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> é reconheci<strong>do</strong> emtodas as instâncias e foi já motivo <strong>de</strong> elogios aCastro Fernan<strong>de</strong>s que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, garantiu156 milhões <strong>de</strong> euros em fun<strong>do</strong>s comunitários.A requalificação urbana é um marco da gestão<strong>do</strong> atual presi<strong>de</strong>nte e um exemplo em <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong>. O Plano Operacional <strong>de</strong> Valorização<strong>do</strong> Território tornou possível a requalificaçãourbanística envolvente ao edifício <strong>do</strong> Tribunale a construção <strong>do</strong> Parque Urbano da Ribeira<strong>do</strong> Mata<strong>do</strong>uro.Contu<strong>do</strong>, estamos em crer que a recuperaçãodas margens <strong>do</strong> Rio Ave, concretizadas noâmbito da candidatura PRU, é “a cereja emcima <strong>do</strong> bolo”. Serão poucos os autarcas que sepo<strong>de</strong>m orgulhar <strong>de</strong> projetarem um investimento<strong>de</strong> 10 milhões <strong>de</strong> euros, a aplicar em 251 hae ao longo <strong>de</strong> 3,5 km <strong>de</strong> frente ribeirinha, eem 3 anos o concretizarem. A 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010, no salão nobre da câmara, foi apresenta<strong>do</strong>um projeto pioneiro e marcante. Pelaprimeira vez uma intervenção foi realizadaatravés <strong>de</strong> uma parceria entre diversas entida<strong>de</strong>s<strong>do</strong> concelho. Com um objetivo comum:a regeneração urbana das margens <strong>do</strong> Ave.As intervenções apresentadas em maquetenaquele dia são hoje uma realida<strong>de</strong>, comoatesta a imagem reproduzida em baixo:


Mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>:CÂMARA PREPARA Candidatura aPatrimónio Mundial da humanida<strong>de</strong>A Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> vai candidatar, até final <strong>de</strong> setembro, o Mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> a PatrimónioMundial da Humanida<strong>de</strong>. Castro Fernan<strong>de</strong>s, presi<strong>de</strong>nte da câmara municipal, apresenta com confiança as razões quelevam o município a iniciar o processo <strong>de</strong> candidatura. Para Castro Fernan<strong>de</strong>s “este é um gran<strong>de</strong> momento para <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> e o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> muito trabalho. O Mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> é uma referência nacional que <strong>de</strong>sejamos que passea ser <strong>de</strong> referência mundial”, adiantou.O autarca lembra que o Mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong>, <strong>de</strong> características beneditinas, foiclassifica<strong>do</strong>, em 1910, como “MonumentoNacional”, sen<strong>do</strong> a sua antiguida<strong>de</strong> “anteriorà nossa nacionalida<strong>de</strong> com data <strong>de</strong> 978.”Em caso <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong>sta candidatura<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> terá um monumento que po<strong>de</strong>ráser incluí<strong>do</strong> em roteiros turísticos importantespara a economia <strong>do</strong> Norte <strong>de</strong> Portugal, dadaa proximida<strong>de</strong> com o Douro Vinhateiro e comos centros históricos <strong>de</strong> Guimarães e Porto,também estes consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s PatrimónioMundial pela UNESCO.A oportunida<strong>de</strong> da candidatura, aponta oautarca, <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> facto <strong>de</strong> “<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>ter nos últimos anos concretiza<strong>do</strong> importantesprojetos <strong>de</strong> requalificação urbana eambiental”, <strong>de</strong>signadamente a Regeneraçãodas Margens <strong>do</strong> Ave, na qual se inclui oParque Urbano <strong>de</strong> Rabada, o Passeio dasMargens <strong>do</strong> Ave, a Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso,a reabilitação <strong>do</strong>s edifícios da Quinta <strong>de</strong> Forada Escola Agrícola e o Passeio <strong>do</strong>s Fra<strong>de</strong>sque se integra no bem a classificar.Castro Fernan<strong>de</strong>s relembrou, ainda, queneste processo <strong>de</strong> requalificação urbana seintegram ainda “o Museu Internacional <strong>de</strong>Escultura Contemporânea (MIEC) e as obrasfinanciadas pelo POVT (Plano Operacional<strong>de</strong> Valorização <strong>do</strong> Território) <strong>do</strong> ParqueUrbano da Ribeira <strong>do</strong> Mata<strong>do</strong>uro e as obras<strong>de</strong> requalificação urbanística envolventes aoedifício <strong>do</strong> Tribunal”.O presi<strong>de</strong>nte da CM <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> salientaainda que candidato à ON2 e à espera <strong>de</strong>contratação “está a se<strong>de</strong> <strong>do</strong> MIEC (MuseuInternacional <strong>de</strong> Escultura Contemporânea)que inclui um centro interpretativo a localizarjunto ao Museu Municipal Aba<strong>de</strong> Pedrosa ecujo projeto <strong>de</strong> arquitetura é da autoria <strong>do</strong>s<strong>do</strong>is Pritzeker´s portugueses Álvaro Siza eEduar<strong>do</strong> Souto Moura”.Se questiona<strong>do</strong> <strong>sobre</strong> se a candidatura – quea comissão formada em abril <strong>de</strong> 2012 inicioue preten<strong>de</strong> entregar em setembro <strong>de</strong>ste ano– obrigará a algum esforço económico suplementar,Castro Fernan<strong>de</strong>s garante que “nãoestá prevista qualquer obra”, mas reforçou a


i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a eventual aceitação por parteda UNESCO po<strong>de</strong>rá trazer “benefícios” a<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, no âmbito <strong>do</strong>s quadros comunitários<strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> 2014/2020.“No futuro as vantagens po<strong>de</strong>rão ser muitas.Como a maior abertura a fun<strong>do</strong>s comunitários.Sem esquecermos que a cultura tem umpapel fulcral na economia das cida<strong>de</strong>s”, dizCastro Fernan<strong>de</strong>s. É convicção da autarquiatirsense <strong>de</strong> que o processo <strong>de</strong> aprovação,ou não, <strong>do</strong> Mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> comoPatrimónio Mundial da Humanida<strong>de</strong>, porparte da UNESCO <strong>de</strong>morará cerca <strong>de</strong> <strong>do</strong>isa cinco anos.O primeiro passo será da<strong>do</strong> com a entrega<strong>de</strong> um <strong>do</strong>ssiê à Comissão Nacional <strong>de</strong>staentida<strong>de</strong>, caben<strong>do</strong> a este organismo apresentarcandidaturas portuguesas. Regrageral, cada país apresenta no máximo duascandidaturas por ano ao Comité Internacionalda UNESCO.“Há várias candidaturas portuguesas emapreciação e em lista <strong>de</strong> espera na ComissãoNacional, mas estamos confiantes. Será oreforço da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> tirsense. Este é umprocesso que <strong>de</strong>ve superar questões partidáriase quezílias sociais e culturais, unin<strong>do</strong>a população. Vamos apostar na afirmação daimagem <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> no país e no mun<strong>do</strong>com mais captação <strong>de</strong> turismo e com umagestão integrada e valorizada <strong>do</strong> Mosteiro”,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal.Quanto ao envolvimento <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s,<strong>de</strong>staque para os “proprietários e utentes”<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 135 hectares <strong>de</strong> terreno alvo<strong>de</strong> candidatura: Câmara Municipal <strong>de</strong><strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, Irmanda<strong>de</strong> e Santa Casa daMisericórdia <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, Igreja <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> e Escola Profissional Agrícola Con<strong>de</strong><strong>de</strong> S. Bento.Está na forja a celebração <strong>de</strong> protocolose acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> colaboração com a DireçãoRegional da Cultura <strong>do</strong> Norte e Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Arquitetura da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto. Eserão recolhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> historia<strong>do</strong>rese “outras personalida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>científico”.MOSTEIRO DE SANTO TIRSOClassifica<strong>do</strong> como Monumento Nacional <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1910, o Mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>está implanta<strong>do</strong> na margem esquerda <strong>do</strong> rio Ave, na zona baixa da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong>, numa área <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor natural e paisagístico. Foi funda<strong>do</strong> por D. UniscoGodiniz e seu mari<strong>do</strong> Abunazar Lovesen<strong>de</strong>s em 978, sen<strong>do</strong> por isso anterior ànacionalida<strong>de</strong>. Ten<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> a regra beneditina no século XIX, veio a <strong>de</strong>sempenharum importante papel no âmbito da Congregação Beneditina <strong>de</strong> Portugal. O Mosteiro<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> foi e é um monumento funda<strong>do</strong>r, agrega<strong>do</strong>r e dinamiza<strong>do</strong>r, comvalores <strong>de</strong> excecionalida<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong> reconheci<strong>do</strong>s por inúmeros historia<strong>do</strong>res,que o estudaram e continuam a estudar.O mosteiro foi funda<strong>do</strong> por Dona UniscoGodiniz no ano 978, e a sua filiaçãoà Or<strong>de</strong>m Beneditina data <strong>de</strong> 1092.Atualmente, pouco resta <strong>do</strong> primitivomosteiro e <strong>do</strong> seu templo <strong>de</strong> traçaromânica. Des<strong>de</strong> os começos que a residênciamonástica tinha as sua ovenças.Os gastos incidiram, a maior parte dasvezes, <strong>sobre</strong> as obras <strong>de</strong> ampliação <strong>do</strong>conjunto edifica<strong>do</strong>. Nos séculos XVI,XVII e XVIII, fizeram-se gran<strong>de</strong>s obrasque foram dilatan<strong>do</strong>, pouco a pouco, aresidência conventual, concentran<strong>do</strong>--a, progressivamente, ao longo <strong>de</strong> trêsclaustros completos e mais um quartoconstruí<strong>do</strong> apenas parcialmente. Assimera, na verda<strong>de</strong>, o convento <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong>, quan<strong>do</strong> os fra<strong>de</strong>s o aban<strong>do</strong>naram,<strong>de</strong>finitivamente, em 26 <strong>de</strong> março <strong>de</strong>1834. Com a vitória <strong>do</strong>s liberais <strong>sobre</strong> osmiguelistas, no rescal<strong>do</strong> da guerra civil<strong>de</strong> 1832-1834, verifica-se a expulsão dasor<strong>de</strong>ns religiosas <strong>do</strong> país. O mosteiro <strong>de</strong>S. Bento é vendi<strong>do</strong> em hasta pública,permanecen<strong>do</strong> afecto ao culto apenasa igreja.A sua atual composição resulta, emgran<strong>de</strong> medida, das amplas obras realizadasno séc. XVII, dirigidas por FreiJoão Turriano. O seu interior, ricamenteornamenta<strong>do</strong> em talha <strong>do</strong>urada, tem orisco <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s mais notáveis entalha<strong>do</strong>resda “escola bracarense” - Frei José<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> António Ferreira Vilaça. O seuestilo, on<strong>de</strong> se cruzam influências <strong>do</strong>Barroco Romano e <strong>do</strong> Rococó Francêse Alemão, reflete um espírito inventivoe gracioso que a igreja matriz <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> transmite em to<strong>do</strong> o seu esplen<strong>do</strong>r.O conjunto <strong>de</strong> edifícios que atualmenteintegram o complexo edifica<strong>do</strong> que compunhao mosteiro compreen<strong>de</strong> a IgrejaMatriz, o 1º claustro <strong>do</strong> séc. XIV, o 2ºclaustro <strong>do</strong> séc. XVII, parte <strong>do</strong> 3º claustro<strong>do</strong> séc. XVII, o edifício <strong>de</strong> <strong>do</strong>is pisosno qual estava instalada a hospedariae a a<strong>de</strong>ga, e um conjunto <strong>de</strong> edifíciosadjacentes como a botica, a fábrica <strong>de</strong>cera e o hospício.O terceiro claustroAs obras <strong>do</strong> terceiro claustro iniciaram-seno triénio <strong>de</strong> 1638 a 1641. A inexistência,no Arquivo Distrital <strong>de</strong> Braga, <strong>do</strong>srelatórios trienais <strong>de</strong>stes três abacia<strong>do</strong>s,tantos quantos vão <strong>de</strong> 1638 a 1647 – oprimeiro <strong>de</strong> D. António Carneiro, e o primeiroe segun<strong>do</strong> <strong>de</strong> D. Manuel <strong>do</strong>s Reis–, não permite fazer uma i<strong>de</strong>ia segura daempreitada e da sua execução. Sabese,apenas, que, acaba<strong>do</strong> o segun<strong>do</strong>claustro no perío<strong>do</strong> que me<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> 1635a 1638, logo se continuaria na edificação<strong>do</strong> terceiro.Nos triénios <strong>de</strong> D. Frei Manuel <strong>do</strong>s Reis(1641-1644 e 1644-1647), houve nomonte <strong>de</strong> Frá<strong>de</strong>gas gran<strong>de</strong>s trabalhosna prospeção <strong>de</strong> água para a casa religiosa.Naturalmente que esta água serviapara alimentar a cozinha, o <strong>do</strong>rmitório eas fontes, particularmente as <strong>do</strong> novoclaustro.Ora, uma <strong>de</strong>las, a ser beneficiada, foia <strong>do</strong> novo claustro, diz-se no relatóriotrienal <strong>de</strong> 1650, on<strong>de</strong> a água jorraria, não


por chafariz, mas já por repuxo. Assimo <strong>de</strong>claram os estadistas, eleitos pelosmonges, Frei Gregório <strong>de</strong> Santa Maria eFrei Mâncio <strong>do</strong>s Mártires: Fesse o Cano,e Repuxo, e se meteo a agoa na Claustranoua (Congregação <strong>de</strong> São Bento <strong>de</strong>Portugal, Cx 109).O quarto claustroNo triénio <strong>de</strong> D. Mateus da Assunção(1653-1656) - começaria a construção <strong>do</strong>quarto claustro, que ficaria incompleto.Ao fim da sua prelazia, anotou-se norelatório a construção <strong>de</strong> uma pare<strong>de</strong> <strong>de</strong>Dormitório por <strong>sobre</strong> os alicerces, como comprimento <strong>de</strong> “30 palmos”. Assim oregistaram os estadistas <strong>do</strong> seu abacia<strong>do</strong>Frei Leandro <strong>do</strong> Socorro e Frei Vicente<strong>do</strong>s <strong>Santo</strong>s, a 1 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1656.No triénio seguinte, o <strong>de</strong> D. Anselmo Alvo,que <strong>de</strong>u início às obras da nova igreja, aatual (1656-1659) - <strong>de</strong>corriam as obrasno seu normal crescimento:(..) Continuousse o <strong>do</strong>rmitorio por dianteem que se fizerão duas ceifas <strong>de</strong> to<strong>do</strong>perfeitas e acabadas, e se foj continuan<strong>do</strong>a varanda <strong>do</strong> claustro athe a primeirajenella que já fica feita como ha <strong>de</strong> sere se lancou huma linha <strong>de</strong> ferro em avaranda para maior segurança da obra,e se fez a cornija que corre pela parte<strong>do</strong> Claustro.Fesse huma sacada com huma jenellarasgada lançada fora com huma gra<strong>de</strong><strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> custo e feitio pintada<strong>de</strong> vermelho com suas bolas gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>metal, e se forrou assi o <strong>do</strong>rmitaria, comovaranda e sacada com muita perfeição.Desta sacada se começa a continuarhuma bem obrada escada para baixo,e no taboleiro que estâ no meio <strong>de</strong>llahuma jenella gran<strong>de</strong> para fora. Fesse otecto <strong>de</strong> hum bom e corioso forro comsuas rozas, e floroens gran<strong>de</strong>s, e nomeio huma bem obrada targe com humaimagem <strong>do</strong> gloriozo Martir <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>,feita com toda a perfeição que a artepe<strong>de</strong>. Pera se <strong>do</strong>urar e estofar a targe,floroens e rozas fica feito parti<strong>do</strong> com o pintorem vinte e seis mil reis que já ficão pagos.Desta escada saj hum arco gran<strong>de</strong> que dâno passa disso da porta da orta que já ficaperfeita e lajeada <strong>de</strong> pedra to<strong>do</strong> o pauimentono dito passa disso, como tambem o espaçoque corre entre o refeitorio e hospício (…).(Relatório Trienal <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1659:ADB Congregação <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Portugal,Cx 109).E, ao tempo <strong>do</strong> P.e Mestre Frei Luís <strong>de</strong>Moura, no seu final (1662), estava já emacabamento um lanço da galeria:(…) Solhouçe, e forrouçe hum lanço dagalaria <strong>do</strong> Claustro, E como este lanço seauia <strong>de</strong> igualar com o Refeitorio se leuantoumais por Respeito <strong>de</strong> se tomarem as aguas,por cuja Cauza se fizerão em to<strong>do</strong> o lançoduas armaçois falças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>Custo, por se não bolir no Refeitorio; nestelanço pella parte <strong>do</strong> Claustro, se pos em to<strong>do</strong>elle Algerozes, e Cor <strong>do</strong>is <strong>de</strong> pedra muj bemlaurada, puzerãose mais quatro gra<strong>de</strong>s, etres linhas <strong>de</strong> ferro, pinta<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> a oleo; ese fizerão mais quatro Ginellas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iramuj bem laurada com suas ferraiens (…).(Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mosteiro, feitos para o CapítuloGeral <strong>de</strong> Tibães <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1662: ADBCongregação <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Portugal, Cx109).Enfim, quan<strong>do</strong> se começou a construir anova igreja <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> (1659), já o conventoia <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> três claustros, o quenecessário se fazia para albergar os mais <strong>de</strong>trinta monges que constituíam a comunida<strong>de</strong>conventual <strong>do</strong> mosteiro <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>. Deresto, em concomitância com a ereção daatual igreja, cresciam a habitação e serviçosmonásticos. E continuava a crescer mais emais, agora com o começo <strong>do</strong> quarto claustro,o Corista<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste mosteiro beneditino.A <strong>de</strong>struiçãoA <strong>de</strong>struição parcial da área claustral – 3ºclaustro e a área construída <strong>do</strong> 4º claustro– terá ocorri<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> século XX,ten<strong>do</strong> como origem um incêndio comonos relata Alberto Pimentel.(…) Pelas 11 horas da noite <strong>de</strong> terça--feira 4 <strong>de</strong> fevereiro d’este anno <strong>de</strong> 1902manifestou-se um violento incendio naparte <strong>do</strong> antigo mosteiro actualmenteocupada pelo Asylo Agricola.Este acontecimento causou um afflictivo<strong>sobre</strong>salto em toda a villa.Um pedreiro que <strong>do</strong>rmia nas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias<strong>do</strong> Asylo, accordan<strong>do</strong> já muitoincommoda<strong>do</strong> pelo fumo, pô<strong>de</strong> ainda daro signal <strong>de</strong> rebate.O fogo, que se não sabe ao certo comoprincipiou, rompeu da resi<strong>de</strong>ncia parochial,e communicou-se á ala direita <strong>do</strong>claustro, angulo su<strong>do</strong>este, lavran<strong>do</strong> nama<strong>de</strong>ira apainelada que revestia o tecto.D’alli irradiou para o altar erecto n’essamesma ála, e para os quadros pen<strong>de</strong>ntesdas pare<strong>de</strong>s, carbonisan<strong>do</strong>-os. (…)Alguns <strong>do</strong>s materiais acabariam porser utiliza<strong>do</strong>s na construção da EscolaPrimária Con<strong>de</strong> S. Bento, em <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>,<strong>de</strong>signadamente as colunas e os arcos <strong>do</strong>terceiro claustro. Efetivamente, a partir dagaleria norte <strong>do</strong> terceiro claustro, tu<strong>do</strong> foi<strong>de</strong>struí<strong>do</strong>: meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>do</strong>rmitórios – ooriental e o oci<strong>de</strong>ntal –, to<strong>do</strong> o <strong>do</strong>rmitóriosul, Corista<strong>do</strong>, as duas capelas, a <strong>do</strong>Corista<strong>do</strong> e a da Horta … pouco se perceben<strong>do</strong>atualmente da grandiosida<strong>de</strong><strong>do</strong> edifício, como peremptoriamentereferenciou Ilídio Araújo, em 1962 - (…) Omosteiro beneditino <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>…. Eraum compri<strong>do</strong> edifício com três claustrose a ponto <strong>de</strong> caminhar para um quartoclaustro (cerca <strong>de</strong> 170 m <strong>de</strong> comprimento)(…), que fundamentou com a apresentação<strong>de</strong> uma planta datada <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 1867, on<strong>de</strong> são percetíveisos três claustros íntegros, na altura, alinha<strong>do</strong>snum ritmo pendular para oriente,com os arranques <strong>de</strong> um quarto perímetroclaustral, <strong>de</strong>signadamente a parte Norteque correspon<strong>de</strong>ria ao Corista<strong>do</strong>.


Monte Cór<strong>do</strong>vaÁgua Longa25 MILHÕES DE EUROSINVESTIDOS NA HABITAÇÃOAreiasPalmeiraFoi no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> tentar resolver os problemas <strong>de</strong> realojamento dasfamílias que viviam em situação <strong>de</strong> <strong>sobre</strong>lotação que a Câmara Municipal<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> planeou e tem vin<strong>do</strong> a implementar uma abrangentepolítica <strong>de</strong> Habitação Social, que nos últimos anos representou uminvestimento superior a 58 milhões <strong>de</strong> euros (quan<strong>do</strong> incluí<strong>do</strong>s osvalores totais <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os programas <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s) e permitiu darresposta às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> mil agrega<strong>do</strong>s familiares.Em clara sintonia com as diretivas nacionais<strong>sobre</strong> política habitacional, que<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m uma gestão <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>,realojan<strong>do</strong> as pessoas em empreendimentos<strong>de</strong> pequena dimensão, para evitar ofenómeno <strong>de</strong> “guetização”, e perto <strong>do</strong> seulocal <strong>de</strong> origem, o Programa Municipal<strong>de</strong> Realojamento (PMR) <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> oferece ainda aos mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong>snovos conjuntos habitacionais, o acompanhamentosocial e apoio técnico <strong>de</strong>profissionais disponibiliza<strong>do</strong>s pela autarquia.Os Contratos <strong>de</strong> Desenvolvimentopara Habitação (CDH) constituem outradas vertentes da política <strong>de</strong> Habitação<strong>do</strong> concelho, permitin<strong>do</strong> a aquisição <strong>de</strong>imóveis a custos controla<strong>do</strong>s por parte <strong>de</strong>famílias que, sem essa ajuda, dificilmentesuportariam esse encargo. Outra variante<strong>do</strong> apoio concelhio na área da Habitação éo Subsídio ao Arrendamento, que permitea famílias <strong>de</strong> menores recursos financeiros,a escolha e arrendamento da sua casa emqualquer ponto <strong>do</strong> concelho.Apesar da atual conjuntura económicaque as câmaras vivem, mas porque asfamílias merecem ser cuidadas, CastroFernan<strong>de</strong>s, presi<strong>de</strong>nte da câmara municipal,fez questão <strong>de</strong> manter o subsídioao arrendamento.500 HABITAÇÕESUma das principais preocupações da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> é garantir a to<strong>do</strong>sos munícipes o acesso a habitação condigna.Consigna<strong>do</strong> na Constituição da RepúblicaPortuguesa, este direito esbarra muitasvezes nas dificulda<strong>de</strong>s financeiras <strong>de</strong> umnúmero consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> famílias, e apoiaresses agrega<strong>do</strong>s familiares tem si<strong>do</strong> umadas priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Castro Fernan<strong>de</strong>s assimque assumiu a presidência da câmara em1999. Foi, aliás, com base nessa aposta queforam erradicadas todas as barracas e casassem condições mínimas <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>que há alguns anos existiam no concelho e<strong>do</strong>s quais já poucos têm memória.Numa altura em que <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> aindanão pertencia à Área Metropolitana <strong>do</strong>Porto, este concelho foi o primeiro, a nívelnacional, a a<strong>de</strong>rir ao Programa Municipal<strong>de</strong> Realojamento (PMR), resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> protocolocelebra<strong>do</strong> entre a Câmara Municipale o Instituto Nacional <strong>de</strong> Habitação (INH).


AgrelaMonte Cór<strong>do</strong>vaReguengaSequeirôAreiasPalmeiraÁgua LongaRebordõesEste programa prevê a construção <strong>de</strong> 470 habitações, dasquais 406 já se encontram concluídas. Ten<strong>do</strong> em contaque a fixação da habitação e a criação <strong>de</strong> novas áreasurbanas constituem um <strong>do</strong>s principais temas nas disciplinas<strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e <strong>do</strong> planeamento urbanístico,mas que nem sempre encontra respostas abrangentes porparte <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r central, a Câmara <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> quis irmais além e, em parceria com o Esta<strong>do</strong>, assumin<strong>do</strong> mesmoparte da responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r central nesta matéria,concebeu um conjunto <strong>de</strong> medidas complementares entre sipara abordar este problema bem como <strong>de</strong>senvolver to<strong>do</strong> umconjunto <strong>de</strong> ações complementares conjugadas na criação<strong>de</strong> um Programa Municipal <strong>de</strong> Realojamento, o que permitiuerradicar todas as habitações precárias ou <strong>de</strong>gradadas e<strong>de</strong>molir todas as barracas.– 17 núcleos habitacionais já construí<strong>do</strong>s,em 14 freguesias;– 21 espaços comunitários e <strong>de</strong> apoio acoletivida<strong>de</strong>s locais;– 500 novas habitações;– 25 milhões <strong>de</strong> euros.Não obstante o facto <strong>de</strong> a opção pelos realojamentos massivosser bem mais tenta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista estritamentefinanceiro já que os custos associa<strong>do</strong>s à construção emaltura e concentração seriam muito menores, a política daCâmara <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> em matéria <strong>de</strong> habitação social temprivilegia<strong>do</strong> uma lógica menos economicista e mais social,<strong>de</strong> integração, acompanhamento e aconselhamento <strong>do</strong>sbeneficiários <strong>do</strong>s seus vários programas. Dispersan<strong>do</strong> asua oferta habitacional, através da criação <strong>de</strong> pequenosnúcleos, acautela-se o surgimento <strong>do</strong>s problemas normalmente<strong>de</strong>correntes da massificação.S. Tomé <strong>de</strong> NegrelosRorizS. Tomé <strong>de</strong> NegrelosVilarinhoS. Mame<strong>de</strong> <strong>de</strong> NegrelosCONTRATOS DE DESENVOLVIMENTO PARAHABITAÇÃO: MAIS 40 MILHÕES DE EUROSNo concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> a intervenção municipal temsi<strong>do</strong> vocacionada também para a dinamização <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><strong>de</strong> casas para venda a custos controla<strong>do</strong>s. Nessa medida,os Contratos <strong>de</strong> Desenvolvimento para a Habitação (CDH)vieram dar resposta à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar a oferta <strong>de</strong>fogos a preços mais baixos <strong>do</strong> que os que são normalmentepratica<strong>do</strong>s no sector imobiliário, regra<strong>do</strong> apenas pelas lógicasfinanceiras da oferta e procura e pela exploração. No caso<strong>do</strong>s CDH’s, tabela<strong>do</strong>s por diploma governamental, estespreços só são possíveis graças aos substanciais apoios<strong>do</strong> Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)e da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, oferecen<strong>do</strong> a umavasta camada da população – <strong>do</strong>s casais mais jovens aosagrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> média dimensão – condições muito vantajosaspara a compra <strong>de</strong> casa. Até ao momento são estes osnúmeros relativos aos CDH <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>:– 7 núcleos habitacionais e <strong>de</strong> serviços;– 709 novas habitações;– Investimento direto <strong>de</strong> 40 milhões <strong>de</strong>euros.


Aposta urbana: Investimento <strong>de</strong> 2,2 milhões<strong>de</strong> euros fomenta novas saídas profissionaisNave Cultural e IndustrialDE SANTO THYRSOSeminário Internacional, Desfile <strong>de</strong> Moda – com Finalistas da ESAD & Portugal Fashion Concurso <strong>de</strong> Jovens Cria<strong>do</strong>res – e Afterpartycom Dj Rui Vargas marcaram arranque <strong>de</strong>ste novo e importante equipamento, aquan<strong>do</strong> da inauguração em outubro último.Castro Fernan<strong>de</strong>s inaugurou a Nave Cultural e Industrial da Fábrica<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso no dia 25 <strong>de</strong> outubro. Este investimento municipal<strong>de</strong> 2,2 milhões <strong>de</strong> euros abriu as portas à comunida<strong>de</strong>, com arealização <strong>de</strong> um seminário internacional (que durou três diase que trouxe a <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> nomes importantes da reconversãourbanística em várias parte <strong>do</strong>s mun<strong>do</strong>), <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> moda e<strong>de</strong> uma afterparty. Estes eventos <strong>de</strong>monstraram a versatilida<strong>de</strong> ea capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização da Nave Cultural e Industrial.Para o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Castro Fernan<strong>de</strong>s, “este éum projeto âncora para o concelho, é um espaço que vai proporcionarvárias ativida<strong>de</strong>s ligadas às artes, à indústria e à investigação”.Aquan<strong>do</strong> da inauguração Castro Fernan<strong>de</strong>s sublinhou ainda que“este Quarteirão Cultural e as Indústrias Criativas são um passoem frente para a economia local e para a economia <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o Vale<strong>do</strong> Ave, porque é um espaço que está ao dispor <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s aquelesque queiram dignificar e inovar o concelho e a região”.Associaram-se à cerimónia <strong>de</strong> inauguração (como se po<strong>de</strong> verna fotografia que retrata o momento simbólico <strong>do</strong> <strong>de</strong>scerra daban<strong>de</strong>ira), os vogais executivos da ON2, Eng.º João Marrana (emrepresentação <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da CCDR-N) e o Eng.º Carlos Duarte.Castro Fernan<strong>de</strong>s não se esqueceu <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer à ON2 e à CCDR-n“que acreditaram neste projeto e que sempre o apoiaram”.


Castro Fernan<strong>de</strong>s recor<strong>do</strong>u que a obrada Nave integra-se na Parceria para aRegeneração Urbana (PRU), conjuntamentecom o Parque Urbano <strong>de</strong> Rabada, o Passeiodas Margens <strong>do</strong> Ave e a construção da EscolaHotel e <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Educação Ambientalintegra<strong>do</strong> na Escola Profissional Agrícola,obra em curso. A Nave e a recuperaçãoda Fábrica estão associadas diretamenteao Plano <strong>de</strong> Urbanização das Margens <strong>do</strong>Ave (PUMA) que foi publica<strong>do</strong> em Diário daRepública em 20 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003.Recor<strong>de</strong>-se que a Nave Cultura e Industrialvem complementar um outro equipamentojá concluí<strong>do</strong> na Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso: aIncuba<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Base Tecnológica (financiamentoPRIME/ ON) on<strong>de</strong> já funcionam 11empresas. E está já em fase <strong>de</strong> conclusão aIncuba<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Moda e Design (iMOD) on<strong>de</strong>irá funcionar a pós-graduação em <strong>de</strong>sign<strong>de</strong> moda promovida pelo parceiro ESAD eum FAB LAB – Laboratório <strong>de</strong> FabricaçãoDigital que apoiará a incuba<strong>do</strong>ra.É muito importante a abertura <strong>de</strong>ste espaçoà cida<strong>de</strong>, ao concelho e às empresas <strong>do</strong>concelho. O sucesso <strong>do</strong> iMOD e mesmoda Nave <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong> relacionamentocom o teci<strong>do</strong> produtivo da região e da sualigação às empresas e aos empresários.São cerca <strong>de</strong> 30 000 m 2 <strong>de</strong> área disponívelpara acolhimento <strong>de</strong> empresas e ativida<strong>de</strong>s.A câmara tem li<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um processo <strong>de</strong>regeneração, aproveitan<strong>do</strong> os instrumentos<strong>de</strong> política urbana, disponíveis para a concretização<strong>de</strong> alguns projetos estruturantese indutores <strong>de</strong> transformação e qualificaçãoterritorial. É uma estratégia municipal queassocia a operação <strong>de</strong> regeneração urbanana cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> – Revitalização eQualificação das Frentes Ribeirinhas <strong>do</strong> rioAve – à reabilitação da Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong>Thyrso, antiga fábrica têxtil, assumin<strong>do</strong>-acomo um Quarteirão Cultural.100 anos <strong>de</strong> Arquitetura e Design na Alemanha 1907 – 2007ARTE, DESIGN, RELAÇÕES POLÍTICAS E ECONÓMICAS EM EXPOSIÇÃO EM SANTO TIRSOaté 27 <strong>de</strong> julho na Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> ThyrsoArte, Design, Relações Políticas e Económicas na Fábrica <strong>de</strong><strong>Santo</strong> Thyrso até 27 <strong>de</strong> julho - uma exposição <strong>do</strong> Museu <strong>de</strong>Arquitetura da Universida<strong>de</strong> Técnica <strong>de</strong> Munique e <strong>do</strong> IFA -Instituto <strong>de</strong> Relações Internacionais <strong>de</strong> Stuttgart, com o patrocínio<strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong>s Negócios Estrangeiros da República Fe<strong>de</strong>ral daAlemã, organizada em Portugal pela Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong>/Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso, pela ESAD - Escola Superior <strong>de</strong>Artes e Design <strong>de</strong> Matosinhos e pelo Goethe-Institut Portugal,sen<strong>do</strong> a itinerância garantida pelo IFA - Instituto <strong>de</strong> RelaçõesInternacionais <strong>de</strong> Stuttgart.Esta exposição insere-se na programação da Nave Culturalda Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso, assinalan<strong>do</strong> da melhor forma aconclusão das iniciativas <strong>de</strong> comunicação da Parceria para aRegeneração Urbana das Margens <strong>do</strong> Ave. Simultaneamenteabre a programação da inauguração da Incuba<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Modae Design, prevista para o próximo mês <strong>de</strong> julho, que concluiráa primeira fase <strong>de</strong> reabilitação da antiga Fábrica <strong>de</strong> Fiação eTeci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso, espaço <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong> valor simbólico ereferência incontornável na memória coletiva <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> e<strong>de</strong> to<strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ave.Este espaço tem vin<strong>do</strong> a ser objeto <strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong> reabilitaçãourbana reconverten<strong>do</strong>-o num quarteirão cultural e criativocentra<strong>do</strong> em torno <strong>do</strong> têxtil, <strong>do</strong> <strong>de</strong>sign e da moda. Os diferentesprojetos que se inserem no processo <strong>de</strong> regeneração <strong>de</strong>ste“Quarteirão Cultural” preten<strong>de</strong>m torná-lo simultaneamente, numespaço <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> negócios, <strong>de</strong> experimentação e inovação,<strong>de</strong> cultura, <strong>de</strong> fruição e <strong>de</strong> lazer.Em cerca <strong>de</strong> meio ano <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, a Nave Cultural tem <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong>a versatilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> espaço, asseguran<strong>do</strong> uma programaçãomultidisciplinar orientada para públicos diversifica<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>--se o Seminário Internacional “Quarteirões Culturais Experiênciase Desafios”, o Desfile <strong>de</strong> Moda <strong>do</strong>s alunos finalistas da ESADe <strong>do</strong> Concurso Jovens Cria<strong>do</strong>res/PFN, o MUST – Merca<strong>do</strong>Urbano <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, a peça <strong>de</strong> Teatro com a comunida<strong>de</strong> “NaFábrica”, O “FAST – Festival Animé <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>”, a Exposição“Raízes <strong>do</strong> Brasil através da Moda” em homenagem à estilistabrasileira Zuzu Angel, diversos concertos <strong>de</strong> música e várias


iniciativas no âmbito <strong>do</strong> programa da “Poesia está na Rua – <strong>2013</strong>”em homenagem ao poeta Manuel António Pina.A Incuba<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Moda e Design, a inaugurar no mês <strong>de</strong> julho,completa a 1ª Fase <strong>do</strong> Quarteirão Cultural e Criativo da Fábrica<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso. Este projeto tem por missão contribuir para amelhoria da qualida<strong>de</strong> e competitivida<strong>de</strong> da moda portuguesa e daindústria <strong>do</strong> têxtil e vestuário <strong>de</strong> uma forma geral, através <strong>do</strong> apoioao lançamento <strong>de</strong> novos negócios, marcas e coleções <strong>de</strong> jovens<strong>de</strong>signers e <strong>do</strong> fortalecimento da colaboração entre os <strong>de</strong>signerse a indústria <strong>do</strong> têxtil e vestuário.A oferta alargada <strong>de</strong>ste novo projeto contempla a incubação <strong>de</strong> novosnegócios ou projetos criativos, laboratórios <strong>de</strong> prototipagem quecobrem todas as fases <strong>do</strong> processo produtivo, incluin<strong>do</strong> tecnologias<strong>de</strong> fabricação digital, espaço e meios para I&D e formação avançadana área da moda ou áreas complementares, criação <strong>de</strong> uma marca<strong>de</strong> referência no panorama da moda nacional, animação cultural ecomercial e promoção da Fábrica e <strong>do</strong>s projetos resi<strong>de</strong>ntes.A exposição foi concebida para marcar o centésimo aniversário <strong>do</strong>Deutscher Werkbund e <strong>de</strong>screve, em sete secções estruturadascronologicamente, os esforços, os sucessos e as concretizações<strong>de</strong> uma das instituições mais importantes e influentes <strong>do</strong> séculoXX, que também cunhou a vida cultural noutros países europeus.A mostra po<strong>de</strong>rá ser visitada até 27 <strong>de</strong> julho, <strong>de</strong> segunda a sextadas 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00; e aos sába<strong>do</strong>s das10h00 às 18h00. Po<strong>de</strong>rão ser efetuadas marcações através <strong>do</strong>email geral@fabricasantothyrso.com.O Deutscher Werkbund foi funda<strong>do</strong> em 1907, em Munique, com oobjetivo <strong>de</strong> melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os produtos produzi<strong>do</strong>sindustrialmente, a fim <strong>de</strong> alcançar <strong>de</strong> novo uma cultura harmónicanum mun<strong>do</strong> altera<strong>do</strong> pela industrialização e a urbanização. O trabalho<strong>do</strong> grémio <strong>de</strong> arquitetos, artistas e empresários que, segun<strong>do</strong> amáxima <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s seus pais espirituais, Hermann Muthesius, seesten<strong>de</strong> “da almofada <strong>de</strong> sofá até ao urbanismo”, reflete, <strong>de</strong>stemo<strong>do</strong>, a arquitetura, a arte e o <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> to<strong>do</strong> um século nas suasrelações políticas e económicas. Marcos como a urbanização <strong>do</strong>Werkbund, <strong>de</strong> 1927, Am Weißenhof, em Stuttgart, uma manifestação<strong>de</strong> arquitetura mo<strong>de</strong>rna pioneira no século XX, a apresentação <strong>do</strong>stão admira<strong>do</strong>s novos conceitos habitacionais e da cultura alemã nasexposições <strong>de</strong> Paris, em 1930, e <strong>de</strong> Bruxelas, em 1958, ou a primeirachamada <strong>de</strong> atenção precoce, em 1959, para as consequênciasambientais da industrialização e da urbanização, bem como parao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma nova consciência relativamente aosrecursos e à utilização da técnica, não são hoje praticamentereconhecidas pelo público como iniciativas <strong>do</strong> Werkbund.Ficha técnicaOrganização: Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>/Fábrica <strong>de</strong><strong>Santo</strong> Thyrso, ESAD Matosinhos, Goethe-Institut Portugal,IFA - Instituto <strong>de</strong> Relações Internacionais <strong>de</strong> Stuttgart.Direção <strong>do</strong> Projeto: Winfried Nerdinger + Mirjana Grdanjski,Irene Meissner.Organização e coor<strong>de</strong>nação da itinerância noestrangeiro: Inka Gressel, IFAComissária da Exposição em <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>:Joana <strong>Santo</strong>s, ESAD.Coor<strong>de</strong>nação da Exposição na Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrso:Christoph Strie<strong>de</strong>r, IFA Península Ibérica; Joachim Bernauer,Elisabeth Völpel, José Eduar<strong>do</strong> Rios, Goethe-InstitutPortugal; Nuno Prata, Margarida Carronda, Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong>Thyrso; Departamento <strong>de</strong> Projetos e Comunicação, ESAD.__VisitasAté 27 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2013</strong>Segunda a Sexta: 10:00 – 12:30 / 14:00 – 18:00Sába<strong>do</strong>: 10:00 – 18:00Marcações: geral@fabricasantothyrso.com


O MELHOR PARQUE ESCOLARDA ZONA NORTE É EM SANTO TIRSO100% <strong>de</strong> Carta Educativa implementada:12,5 milhões <strong>de</strong> eurosO investimento superior a 12 milhões <strong>de</strong> euros possibilitou <strong>do</strong>tar o concelho <strong>de</strong> sete mo<strong>de</strong>rnos Centros Escolares, estan<strong>do</strong>em fase <strong>de</strong> conclusão os Centros Escolares <strong>de</strong> Sequeirô, no valor <strong>de</strong> 700 mil euros e o da Ermida, orça<strong>do</strong> em 908 mil euros.// Centro Escolar <strong>de</strong> S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos (7 milhões <strong>de</strong> euros)A população associou-se ao importante momento <strong>de</strong> inauguração <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>rno centro escolar.


REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE ESCOLAR2,5 milhões <strong>de</strong> eurosEB <strong>de</strong> Merouços (Santa Cristina <strong>do</strong> Couto)Requalificação e ampliação <strong>do</strong> edifício e arranjos exteriores:320 mil eurosEB <strong>de</strong> Cantim (Reguenga)Requalificação e ampliação total <strong>do</strong> edifício: 282 mil eurosEB <strong>de</strong> Cabanas (Monte Cór<strong>do</strong>va)Requalificação total e ampliação <strong>do</strong> edifício: 273 mil eurosJI da Rechã (S. Mame<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negrelos)Requalificação total <strong>do</strong> edifício: 157 mil eurosEB <strong>de</strong> Lage (Vilarinho)Arranjo <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>, construção <strong>de</strong> cozinha e outrasbeneficiações: 160 mil eurosEB <strong>de</strong> Campinhos (Agrela)Beneficiação e arranjos exteriores: 94 mil eurosEB <strong>de</strong> S. José (Refojos)Requalificação <strong>do</strong> edifício e arranjos exteriores: 93 mil eurosEB <strong>de</strong> Ribeira (Roriz)Beneficiação e arranjos exteriores: 110 mil eurosEB <strong>de</strong> Para<strong>de</strong>la (Vilarinho)Arranjos exteriores: 70 mil eurosEB <strong>de</strong> S. Martinho <strong>do</strong> CampoArranjos exteriores: 69 mil eurosEB <strong>de</strong> Tarrio (Santa Cristina <strong>do</strong> Couto)Arranjos exteriores e outras beneficiações: 89 mil eurosEB <strong>de</strong> Quintão (Palmeira)Arranjos exteriores e outras beneficiações: 94 mil eurosEB <strong>de</strong> Quintão (Aves)Várias beneficiações: 54 mil eurosEB <strong>de</strong> Cense (Aves)Construção <strong>de</strong> alpendre e outras beneficiações: 23 mil eurosEB <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ia Nova (Rebordões)Várias beneficiações: 55 mil eurosEB <strong>de</strong> Quintão (Rebordões)Várias beneficiações: 50 mil eurosJI <strong>do</strong> Ribeiro (Rebordões)Beneficiações e arranjos exteriores: 65 mil eurosEB <strong>de</strong> Quinchães (Monte Cór<strong>do</strong>va)Várias beneficiações: 45 mil eurosJI das Fontainhas (Aves)Arranjos exteriores: 58 mil eurosEB <strong>de</strong> Igreja (Lama)Várias beneficiações <strong>do</strong> edifício: 54 mil eurosEB <strong>de</strong> Igreja (Guimarei)Beneficiação e arranjos exteriores: 50 mil eurosEB <strong>de</strong> Foral (<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>)Beneficiação e arranjos exteriores: 68 mil eurosJI da Vinha (Burgães)Arranjos exteriores e outras beneficiações: 62 mil eurosJI <strong>de</strong> AreiasArranjos exteriores e outras beneficiações: 40 mil eurosEB <strong>de</strong> S. Martinho; EB <strong>de</strong> S. Rosen<strong>do</strong>; EB <strong>de</strong> Vila das AvesPavimento <strong>do</strong>s pavilhões <strong>de</strong>sportivos: 180 mil eurosApoios Socioeducativos: 2 milhões <strong>de</strong> eurosTransportes Escolares: 858 mil eurosRefeições: 727 mil eurosLivros e material escolar: 38 mil eurosProlongamento <strong>de</strong> horário: 210 mil eurosRegime <strong>de</strong> fruta escolar: <strong>31</strong> mil eurosOutros apoios: 146 mil eurosTOTAL: 17 MIILHÕES DE EUROSREQUALIFICAÇÃO DAS ESCOLAS SECUNDÁRIASEscola Secundária Tomaz Pelayo: 17 milhões <strong>de</strong> eurosEscola Secundária D. Dinis: 16 milhões <strong>de</strong> euros (em curso)Escola Secundária D. Afonso Henriques (Construção <strong>do</strong> pavilhão <strong>de</strong>sportivo): 800 mil euros


SANTO TIRSO: CIDADE EDUCADORASão vários os motivos que fazem <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> uma cida<strong>de</strong> educa<strong>do</strong>ra. Não só a aposta na construção <strong>de</strong>equipamentos, mas também a oferta diversificada <strong>de</strong> recursos educativos, o reforço das políticas <strong>de</strong> açãosocial educativa, aposta na qualificação e o investimento em projetos socioeducativos.População Estudantil no concelho: 12171 alunosN.º <strong>de</strong> AlunosRe<strong>de</strong> Re<strong>de</strong> Re<strong>de</strong>Pública Privada SolidáriaTotalN.º <strong>de</strong> Edifícios EscolaresPúblicos Priva<strong>do</strong>sPré-escolar 957 176 455 15881º Ciclo 2300 440 - 27402.º e 3.º Ciclos 3473 1326 - 4799SecundárioCientífico-humanístico 1135 350 - 1485Profissional 1004 555 - 1559Total 8869 2847 455 1217151% <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> ensino secundáriofrequentam cursos profissionaisPré-escolar 5 121º Ciclo 7 5Pré-escolar e 1.º Ciclo 26 02.º e 3.º Ciclos 3 2Pré-escolar, 1.º, 2.ºe 3.º Ciclos 3 03.º Ciclo e Secundário 3 0Total 47 19OUTROS APOIOSPrémios <strong>de</strong> mérito escolar: 11 mil eurosColónias <strong>de</strong> férias (2 mil crianças/i<strong>do</strong>sos): 26 mil eurosExpediente e limpeza: 38 mil eurosProtocolos com as juntas <strong>de</strong> freguesia para manutenção das escolas: 33 mil eurosFotocopia<strong>do</strong>ras em todas as escolas: 22 mil eurosVisitas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>: 16 mil eurosIntervenção da CAID junto <strong>do</strong>s alunos das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Apoio à Multi<strong>de</strong>ficiência (Foral e S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos)Apoios socioeconómicos aos alunosmais carencia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pré-escolar e 1.º cicloSubsídios para alimentação€ 297.917,93Investimento <strong>de</strong>€ 297.917,93Subsídios para livros ematerial escolar€ 297.917,9<strong>31</strong>323 (40,6%)<strong>do</strong> total<strong>de</strong> alunossão apoia<strong>do</strong>sEnsino Pré-Escolar:354 alunos1º Ciclo <strong>do</strong> Ensino Básico:969 alunos969 alunos<strong>do</strong> 1º Ciclo <strong>do</strong> Ensino BásicoEscalão A:203Escalão B:151Escalão A:567Escalão B:402


REFEIÇÕES ESCOLARES: 100% DE COBERTURAInvestimento: € 727.766,85Subsídios atribuí<strong>do</strong>sàs Associações <strong>de</strong> Pais (24)e 1 Junta <strong>de</strong> Freguesia(JF <strong>de</strong> Água Longa)€ 300.000,0014 refeitóriosconcessiona<strong>do</strong>sa empresa€ 168.148,92Refeições<strong>do</strong>s alunoscarencia<strong>do</strong>s€ 259.617,93REGIME DE FRUTA ESCOLAR100% <strong>de</strong> alunos<strong>do</strong> Pré-Escolar e 1.º CicloTotal <strong>de</strong> alunos <strong>do</strong> 1.º ciclo: 2 300Investimento: € 22.080,00(financiamento <strong>do</strong> IFAP)Total <strong>de</strong> alunos <strong>do</strong> Pré-escolar: 950Investimento: € 9.148,00TRANSPORTES ESCOLARES2723 alunosenvolvi<strong>do</strong>s2188 alunos <strong>do</strong>ensino básico535 alunos <strong>do</strong>secundárioInvestimento<strong>de</strong>€858.655,60A Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> apoia e garante o transportea to<strong>do</strong>s os alunos a frequentar o Ensino Básico e Secundárioatravés <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> transportes, TUST e transporte daautarquia.ESCOLA A TEMPO INTEIRO É UMA REALIDADE EM SANTO TIRSOProlongamento <strong>de</strong> HorárioInvestimento <strong>de</strong> € 210.382,56Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Enriquecimento CurricularInvestimento <strong>de</strong> € 594.775,00PROLONGAMENTO DE HORÁRIONOS JARDINS DE INFÂNCIA• 894 crianças <strong>do</strong> pré-escolar envolvidas• 47 salas <strong>de</strong> jardim <strong>do</strong> concelho• Taxa <strong>de</strong> cobertura 94% (44 salas)• Geri<strong>do</strong>s por 26 entida<strong>de</strong>s (23 associações <strong>de</strong> pais e 3 juntas <strong>de</strong>freguesia – S. Miguel <strong>do</strong> Couto, S. Mame<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negrelos e Água Longa).formação• O Novo Acor<strong>do</strong> Ortográfico (trabalha<strong>do</strong>res da CMST,anima<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s jardins <strong>de</strong> infância);• Gestão <strong>de</strong> Stress e Conflitos (trabalha<strong>do</strong>res da CMST, CEI,auxiliares <strong>do</strong>s Jardins <strong>de</strong> infância);• Gestão Documental Eficiente (Trabalha<strong>do</strong>res CMST);• Técnicas <strong>de</strong> Socorrismo (trabalha<strong>do</strong>res da CMST, anima<strong>do</strong>ras);• Comportamentos disfuncionais (trabalha<strong>do</strong>res CEI e auxiliares);• Atendimento - processos e casos (trabalha<strong>do</strong>res da CMST);• Plano Oficial <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> da Administração Local(trabalha<strong>do</strong>res da CMST)• Formação em Higiene e Segurança Alimentar dasManipula<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> Alimentos (cozinheiras e ajudantes <strong>de</strong>cozinha <strong>do</strong>s refeitórios escolares, em parceria com a ACES);• Formação em Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Género (trabalha<strong>do</strong>res da CMSTe <strong>de</strong> outras instituições <strong>do</strong> concelho);• Curso EFA <strong>de</strong> Técnico <strong>de</strong> Ação Educativa - nível 3(equivalência ao 12º ano);• Formações Modulares.


NOVO INVESTIMENTO NO PARQUE URBANO DA RABADANOVA ZONA DESPORTIVA:1 MILHÃO E 700 MIL EUROSO Parque Urbano da Rabada,inaugura<strong>do</strong> em 20<strong>05</strong>, é uma dasobras mais emblemáticas <strong>de</strong>Castro Fernan<strong>de</strong>s que teve aambição e a concretizou. Situa<strong>do</strong>na freguesia <strong>de</strong> Burgães, é oequipamento urbano mais usa<strong>do</strong>em to<strong>do</strong> o concelho e revitalizoutoda a zona ribeirinha – a par como Passeio das Margens <strong>do</strong> Ave –é ponto <strong>de</strong> passagem obrigatóriae a população <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>usufrui <strong>de</strong> um espaço único.A CCDR-N consi<strong>de</strong>rou esteequipamento como um exemplo<strong>de</strong> sucesso na aplicação <strong>do</strong>sdinheiros comunitários, <strong>sobre</strong>tu<strong>do</strong>pela qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ambientelocal, pela qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> projeto epela sua interligação com outrosprojetos financia<strong>do</strong>s, no âmbito daParceria <strong>de</strong> Regeneração Urbana(PRU).Um espaço que se tornou uma referência.Em agosto último, foraminaugura<strong>do</strong>s os parques infantis,o circuito <strong>de</strong> manutenção e a novazona <strong>de</strong> sanitários. 500 mil eurospara tornar este local ainda maisaprazível.Os parques infantis e o circuito <strong>de</strong> manutenção são a mais recente obra concluída...


Depois <strong>do</strong> investimento <strong>de</strong> quase <strong>do</strong>is milhões <strong>de</strong> euros, o Parque Urbano da Rabada está a ser equipa<strong>do</strong>com uma gran<strong>de</strong> zona <strong>de</strong>sportiva que engloba a construção <strong>de</strong> vários equipamentos relaciona<strong>do</strong>s com aprática <strong>de</strong>sportiva formativa e recreativa: campo <strong>de</strong> futebol (relva sintética) e um poli<strong>de</strong>sportivo.O Passeio das Margens <strong>do</strong> Ave é um <strong>do</strong>s locais mais frequenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>. Liga o coração da cida<strong>de</strong> ao seu pulmão ver<strong>de</strong>: o Parque Urbano da Rabada.


No âmbito <strong>do</strong> projeto “Inventar a Cida<strong>de</strong>”nova centralida<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong> com a conclusão da obra <strong>de</strong>“requalificação urbana <strong>de</strong> santo tirso – PRAÇA generalhumberto <strong>de</strong>lga<strong>do</strong> e Rua D. Nuno Álvares Pereira”investimento <strong>de</strong> 1,46 milhões <strong>de</strong> eurosA requalificação urbana foi uma das gran<strong>de</strong>s apostas <strong>de</strong> Castro Fernan<strong>de</strong>s.Estas obras enquadraram-se na candidaturaaprovada pelo POVT, Pograma OperacionalValorização <strong>do</strong> Território, “Inventar a Cida<strong>de</strong>– Ações Inova<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> DesenvolvimentoUrbano” que tem por objetivo qualificar osespaços da cida<strong>de</strong> e fortalecer o capitalhumano institucional, cultural e económico,fazen<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> uma cida<strong>de</strong> inova<strong>do</strong>ra,competitiva e socialmente coesa, ouseja, com mais qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.Recor<strong>de</strong>-se que esta obra foi executada,porque foi financiada por Fun<strong>do</strong>sComunitários no âmbito <strong>do</strong> ProgramaOperacional <strong>de</strong> Valorização <strong>do</strong> Territóriocomo uma comparticipação <strong>de</strong> 85%. Casoa câmara não se candidatasse com esteprojeto específico, que foi concorrencialcom outras cida<strong>de</strong>s, <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> não teriarecebi<strong>do</strong> o dinheiro que permitiu requalificara Praça General Humberto Delga<strong>do</strong> (Largo<strong>do</strong> Tribunal) e a Rua Nuno Álvares Pereira.Castro Fernan<strong>de</strong>s afirma que estamosperante uma intervenção “inova<strong>do</strong>ra porquepermite reor<strong>de</strong>nar o trânsito viário e as áreas<strong>de</strong> estacionamento, promoven<strong>do</strong> o uso dacida<strong>de</strong> pelo peão, a valorização <strong>do</strong>s edifícios,crian<strong>do</strong>-lhes uma envolvente cuidada e adaptadaàs pessoas <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> condicionada,a promoção <strong>de</strong> hábitos <strong>de</strong> vida saudável, apromoção da utilização pública <strong>do</strong> espaço eo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> cidadaniae a valorização <strong>do</strong> património arquitetónicoe artístico”.O presi<strong>de</strong>nte da câmara relembra que, estaintervenção inci<strong>de</strong> <strong>sobre</strong> uma área com valorarquitetónico e artístico já que a autoria <strong>do</strong>projeto inicial da Praça General HumbertoDelga<strong>do</strong>, realiza<strong>do</strong> há mais <strong>de</strong> 50 anos, é <strong>do</strong>arquiteto Fernan<strong>do</strong> Távora, realiza<strong>do</strong> paraacolher o busto <strong>do</strong> Prof. Fernan<strong>do</strong> Pires <strong>de</strong>Lima, ilustre tirsense, concebi<strong>do</strong> pelo MestreLeopol<strong>do</strong> <strong>de</strong> Almeida. Castro Fernan<strong>de</strong>senfatiza o cuida<strong>do</strong> que o novo projeto teve noenquadramento e valorização <strong>de</strong>ste património.De facto esta obra ultrapassa em muitoos aspetos <strong>do</strong> “betão”: A escultora ClaraMeneres, autora da escultura <strong>de</strong> homenagema Willy Brandt, no Porto, foi convidada pelosautores <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> arquitetura e engenharia,o gabinete GNG-APB (li<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pela


arquiteta Graça Nieto e pelo Eng.º António PerezBabo), para conceber um novo enquadramentopara o busto <strong>do</strong> Professor Fernan<strong>do</strong> Pires <strong>de</strong> Lima.Esta escultora, <strong>de</strong> curriculum brilhante tanto naárea artística como pedagógica, que privou porrazões familiares <strong>de</strong> muito perto com o arquitetoFernan<strong>do</strong> Távora, concebeu uma escultura ver<strong>de</strong>,em material vegetal, interativa e viva, que irácrescen<strong>do</strong> e moldan<strong>do</strong>-se pela mão <strong>do</strong> homeme vonta<strong>de</strong> da natureza. Contou e conta, com aparticipação ativa <strong>do</strong>s jardineiros <strong>do</strong> município quetem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>, no seu dizer, uma <strong>de</strong>dicaçãoinexcedível. Sobre esta escultura, está planeadauma sessão pública com a autora, que melhordará a conhecer a sua razão.Foi da<strong>do</strong> ao triângulo que forma a Praça e as suasvias circundantes uma maior abertura, conseguidaatravés da rotação virtual <strong>do</strong> eixo principal daPraça com o Palácio da Justiça na direção da Av.S. Rosen<strong>do</strong>, na intenção <strong>de</strong> reforçar o movimento<strong>do</strong>s peões. A opção <strong>de</strong> pe<strong>do</strong>nalizar o espaço sófaria senti<strong>do</strong> se tivesse continuida<strong>de</strong> no la<strong>do</strong> Norteda Praça General Humberto Delga<strong>do</strong>. Confirmadaa possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta opção pelo estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfegorealiza<strong>do</strong>, concretizou-se uma importante continuida<strong>de</strong>entre as praças <strong>do</strong> centro da cida<strong>de</strong>,cuja lógica conjunta ficou reforçada por mais estaproposta. O estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfego serviu ainda paraaferir os perfis propostos para os arruamentosenvolventes procuran<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> possívelque o espaço pe<strong>do</strong>nal fosse sempre beneficia<strong>do</strong>e amplia<strong>do</strong>.Preten<strong>de</strong>u-se, através da plataforma posterior<strong>do</strong> Palácio <strong>de</strong> Justiça, resolver a situação <strong>de</strong>circulação alternativa ao troço final da Avenida<strong>de</strong> S. Rosen<strong>do</strong>, conferin<strong>do</strong> um aspeto mais integra<strong>do</strong>aos espaços cria<strong>do</strong>s e retiran<strong>do</strong> a função<strong>de</strong> fechada que antigamente possuía. Assim aligação viária restabelecida à Rua Comenda<strong>do</strong>rAntónio Maria Lopes foi feita por uma rua <strong>de</strong>perfil transversal reduzi<strong>do</strong> com uma única via eque alarga, <strong>de</strong>pois da zona <strong>de</strong> acesso ao parque<strong>de</strong> estacionamento <strong>do</strong> tribunal e ao Jardim <strong>de</strong>Infância, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>pois ao calibre da Avenida<strong>de</strong> S. Rosen<strong>do</strong>. Toda esta área ficará tambémligada à zona atualmente em requalificação daRua 5 <strong>de</strong> Outubro, Travessa <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Outubro eRua da Lagoa.Esta obra tem ainda o mérito <strong>de</strong> reor<strong>de</strong>nar umaárea da cida<strong>de</strong> problemática e conflituosa <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>--a <strong>de</strong> regras, que <strong>de</strong> início po<strong>de</strong>rão causar algumaestranheza, mas que bem ce<strong>do</strong> irão ser absorvidasnas práticas quotidianas com gran<strong>de</strong>s vantagens.Esta obra insere-se nos novos conceitos emimplementação por toda a europa segun<strong>do</strong> osquais a mudança <strong>de</strong> paradigma <strong>do</strong> automóvelpara o peão é o vetor principal <strong>de</strong> conceção.Este princípio, alia<strong>do</strong> ao respeito e valorização <strong>do</strong>património cultural e arquitetónico, conduziram aum resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> que to<strong>do</strong>s os tirsenses se po<strong>de</strong>morgulhar.MEIO MILHÃO DE EUROSPARA A 2ª FASE DA LIGAÇÃODE PARADELA A CENSE EMVILA DAS AVESNo passa<strong>do</strong> dia 9 <strong>de</strong> maio, o presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong>, Castro Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong>slocou-se a Vila das Aves para assinalar oarranque da segunda fase das obras <strong>de</strong> ligação da Avenida <strong>de</strong> Para<strong>de</strong>laaté o Lugar <strong>de</strong> Cense.Depois <strong>de</strong> terem si<strong>do</strong> gastos cerca <strong>de</strong> 600 mil euros na primeira fase,já concluída, avançam agora as obras referentes à segunda fase, numinvestimento <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 540 mil euros.Serão executa<strong>do</strong>s os trabalhos <strong>de</strong> drenagem que implicam a ligaçãodas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem ao emissário localiza<strong>do</strong> junto à margem <strong>do</strong> RioVizela e <strong>de</strong>scarga, no caso das águas residuais, e <strong>de</strong>scarga <strong>do</strong> efluenteno mesmo rio, no caso das águas pluviais. Este trabalho implica umacomplexa articulação entre a fiscalização, a empresa que irá executar aobra e a Refer, atualmente, a empresa que <strong>de</strong>tém os direitos <strong>de</strong> gestão eexploração das infraestruturas ferroviárias portuguesas.Depois <strong>de</strong> concluí<strong>do</strong>s os trabalhos <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> todas as infraestruturas,on<strong>de</strong> está também previsto a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição pública <strong>de</strong> águae a <strong>de</strong> iluminação pública, ir-se-á executar os trabalhos <strong>de</strong> pavimentaçãoda via. A pavimentação prevê a organização espacial <strong>do</strong> espaço públicoproporciona<strong>do</strong> com a realização da obra. Nesses espaços foram previstoslocais para a circulação automóvel e circulação pe<strong>do</strong>nal.O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> da via po<strong>de</strong>rá servir como um melhoracesso entre Para<strong>de</strong>la e o centro da Vila das Aves, promoven<strong>do</strong> umamelhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida para os habitantes daquela zona da freguesia.


95% <strong>de</strong> cobertura até ao final <strong>de</strong>ste anoSistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água “em baixa”Existente antesda Concessão(Ano 1999)Existente até(Dezembro 2011)Em ExecuçãoA executar até final<strong>de</strong> <strong>2013</strong>Taxa <strong>de</strong> Cobertura 33,8% 86,4% 95%Extensão <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>116 Km(116+187,40=303,40) 303,40 KmA executar 36,2 KmFreguesiasabrangidas:<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>e Vila das AvesExtensão das re<strong>de</strong>s às freguesias<strong>de</strong>: Roriz, Vila das Aves, S.Martinho <strong>do</strong> Campo, S. Salva<strong>do</strong>r<strong>do</strong> Campo, S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos,Lama, Areias, Palmeira, Sequeiro,Rebordões, S.ta Cristina <strong>do</strong> Couto,S. Miguel <strong>do</strong> Couto, Burgães.Extensão das re<strong>de</strong>s àsfreguesias <strong>de</strong>: Burgães,Vilarinho, S. Mame<strong>de</strong> <strong>de</strong>Negrelos, Várzea <strong>do</strong> Monte,S. Miguel, Rebordões.2,3 milhões <strong>de</strong> euros8,35 milhões <strong>de</strong> eurosClientes 8 089 Clientes 15 430 Clientes 1 800 Clientes—Sistemas <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água “em alta”Sistema Multimunicipal <strong>de</strong>Abastecimento <strong>de</strong> Água à ZonaNorte <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Porto– Águas <strong>do</strong> Cáva<strong>do</strong>Infraestrutruras em serviçoà data (1999)Procuran<strong>do</strong> solucionar as carências <strong>de</strong> água<strong>de</strong>vidas ao crescimento populacional e àmelhoria das condições <strong>de</strong> vida das populações,<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> <strong>de</strong>cidiu integrar-se noSistema Multimunicipal <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong>Água à Zona Norte <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Porto - Águas<strong>do</strong> Cáva<strong>do</strong>, com origem no Rio Cáva<strong>do</strong>.Sistema Multimunicipal <strong>de</strong> Abastecimento<strong>de</strong> Água que representou um investimento<strong>de</strong> 125 milhões <strong>de</strong> euros.A fase inicial <strong>de</strong> investimentos <strong>do</strong> SistemaMultimunicipal abrangeram a captação, aEstação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água, a aduçãoincluin<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> necessárias as respetivasEstações Elevatórias.O sistema multimunicipal incluiu as seguintesobras no concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>:RAMAL DE SANTO TIRSO ORIENTAL(5,1 milhões <strong>de</strong> euros)Conjunto <strong>de</strong> adutoras, cerca <strong>de</strong> 23 Km <strong>de</strong>condutas, com diâmetros entre 150 mm e400 mm. Estações Elevatórias <strong>de</strong> Burgães,Rebordões, S. Martinho <strong>do</strong> Campo.Reservatórios <strong>de</strong> Areias, Burgães,Rebordões, S. Martinho <strong>do</strong> Campo e Roriz.Os Reservatórios que abasteciam a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> e Zonas Limítrofes, já tinham si<strong>do</strong>construí<strong>do</strong>s pelo Município <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>.RAMAL DE SANTO TIRSO OCIDENTAL(6,5 milhões <strong>de</strong> euros)Conjunto <strong>de</strong> adutoras, cerca <strong>de</strong> 25,6 Km <strong>de</strong>condutas, com diâmetros entre 250 mm e 700mm. O Sistema Multimunicipal encontrava-seapto, em Junho <strong>de</strong> 1999, a abastecer emquantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> os reservatóriosconstruí<strong>do</strong>s para servir as freguesias <strong>de</strong>:<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> e zonas limítrofesAreias, Lama, Palmeira, Sequeirô, BurgãesS.Martinho, S. Salva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Campo,Rebordões, Roriz, S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos,Vila das Aves.—Sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água “em alta”: 6 MILHÕES DEEUROSSistema Multimunicipal <strong>de</strong>Abastecimento <strong>de</strong> Água e <strong>de</strong>Saneamento <strong>do</strong> NoroesteA Águas <strong>do</strong> Noroeste, S.A. foi constituídapelo Decreto-lei n.º 41/2010, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> abril,mediante a fusão das socieda<strong>de</strong>s Águas <strong>do</strong>Cáva<strong>do</strong>, S.A., Águas <strong>do</strong> Minho e Lima, S.A.e Águas <strong>do</strong> Ave, S.A. Para além <strong>do</strong>s <strong>de</strong>zreservatórios que entraram em serviço na1ª Fase <strong>do</strong> Sistema Multimunicipal, com umreserva total <strong>de</strong> 11.600 m 3 , iniciaram-se osinvestimentos da 2ª Fase <strong>do</strong> Sistema paraextensão ao restante território <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong><strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, nomeadamente ao Vale <strong>do</strong> Leça(Setor <strong>de</strong> Fonte <strong>de</strong> Cima), à freguesia <strong>de</strong>Vilarinho (Setor <strong>de</strong> S. Pedro) e às freguesias<strong>de</strong> Carreira, Guimarei e Santa Cristina <strong>do</strong>Couto, (Setor <strong>de</strong> Vermoim), à freguesia <strong>de</strong>S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos (Setor <strong>de</strong> Negrelos)<strong>de</strong> forma a cumprir a missão, que visa acobertura total <strong>do</strong> concelho.Assim <strong>de</strong>stacam-se as obras realizadas eem execução a seguir <strong>de</strong>scritas:Setor <strong>de</strong> Fonte <strong>de</strong> CimaCompreen<strong>de</strong> o Reservatório <strong>do</strong> Souto queeleva para o Reservatório <strong>de</strong> Fonte <strong>de</strong> Cima,com a capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> 2 000 m 3 (800 m 3+ 1200 m 3 ). Estas infraestruturas permitirãoo abastecimento <strong>de</strong> água às freguesias <strong>de</strong>Carreira, Guimarei e Lamelas, permitin<strong>do</strong> oabastecimento a uma população <strong>de</strong> cerca2.330 habitantes, assim como ao complexoturístico “Norte-Golfe”, e posteriormentepermitirá através da construção <strong>de</strong> novasinfraestruturas, alargar o abastecimento aparte <strong>de</strong> Carreira, Regojos <strong>de</strong> Riba <strong>de</strong> Ave,Reguenga, Agrela e Água Longa.Setor <strong>de</strong> S. PedroEstas infraestruturas, adutoras e reservatórios,permitiram o abastecimento <strong>de</strong> água aparte da freguesia <strong>de</strong> Vilarinho.Setor <strong>de</strong> VermoimO setor <strong>de</strong> Vermoim é constituí<strong>do</strong> por umreservatório com 600 m 3 <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>,uma estação elevatória e pelas condutasadutoras <strong>de</strong> ligação.


Setor <strong>de</strong> NegrelosEstas infraestruturas, adutoras reservatóriocom 1000 m 3 <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> e respetivaestação elevatória, permitiram o abastecimento<strong>de</strong> água a parte da freguesia <strong>de</strong>Negrelos, no concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>.Setor <strong>de</strong> S. PedroO reservatório <strong>de</strong> S. Pedro, construí<strong>do</strong> paraservir a zona alta da Freguesia <strong>de</strong> Vilarinho,com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1000 m 3 , ficou prontoa entrar em funcionamento no dia 19 <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> <strong>2013</strong>.—SANEAMENTO - Sistemas <strong>de</strong>drenagem <strong>de</strong> águas residuaisurbanas “em baixa”Freguesias abrangidas pelasobras <strong>de</strong> SaneamentoEm 1999, o concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> apenasdispunha <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento nos principaisnúcleos urbanos, nomeadamente parte<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> e parte <strong>de</strong> Vila das Aves. Asre<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> águas pluviais funcionaramdurante muitos anos como unitárias,drenan<strong>do</strong> simultaneamente águas pluviaise saneamento.Re<strong>de</strong>s construídas até 1999:22 quilómetros2 630 000 euros<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> - 3 Fases <strong>de</strong> ObraVila das Aves - 2 Fase <strong>de</strong> ObraInfraestrutruras em serviçoapós 1999Devi<strong>do</strong> à existência <strong>do</strong> SIDVA - SistemaIntegra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Despoluição <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ave, foipossível proce<strong>de</strong>r ao tratamento das águasresiduais urbanas provenientes <strong>do</strong>s 230quilómetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem entretantoconstruídas e colocadas em funcionamento.Re<strong>de</strong>s construídas:230 Quilómetros17 000 000 eurosExtensão das re<strong>de</strong>s àsfreguesias <strong>de</strong>:<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> (4ª fase)Vila das Aves (3ª fase)S. Martinho <strong>do</strong> Campo (1ª fase)Freguesias <strong>de</strong> Além Rio (1ª e 2ªfases)Rebordões (1ª e 2ª e 3ª fases)S. Tomé <strong>de</strong> Negrelos (1ª e 2ªfases)Santa Cristina <strong>do</strong> Couto (1ª e 2ªfases)Agrela (1ª fase)Água Longa (1ª fase)Estrada Nacional 1<strong>05</strong>—SANEAMENTO - Sistemas <strong>de</strong>drenagem <strong>de</strong> águas residuaisurbanas “em alta”AMAVE + ÁGUAS DO AVE, S.ACriação <strong>do</strong> Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Despoluição<strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ave (SIDVA) <strong>de</strong> âmbito intermunicipalabrangen<strong>do</strong> os municípios <strong>de</strong> Famalicão,Guimarães e <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> e construção da 1ªFase <strong>de</strong> obras, no montante <strong>de</strong> 61 milhões <strong>de</strong>euros, abrangen<strong>do</strong> os principais intercetores,numa extensão <strong>de</strong> 55 km e três Estações<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Águas Residuais (ETAR).Em 1998 foram iniciadas as obras da 2.ª fase<strong>do</strong> SIDVA abrangen<strong>do</strong> no concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> a construção <strong>de</strong> vários intercetores,tais como; o intercetor <strong>de</strong> S. Martinho <strong>do</strong>Campo, <strong>de</strong> Pousada, <strong>do</strong> Sanguinhe<strong>do</strong>, <strong>do</strong>Mata<strong>do</strong>uro, o prolongamento para montante<strong>do</strong> intercetor <strong>de</strong> Vizela, e ainda as ligaçõesdas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> Vila das Aves e<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> ao SIDVA.Castro Fernan<strong>de</strong>s, presi<strong>de</strong>nte da câmara,assumiu a conclusão das obras relativas à 2ªFase <strong>do</strong> Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Despoluição<strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Ave, que contemplaram a extensão<strong>de</strong> 43 km <strong>de</strong> intercetores, no montante<strong>de</strong> quase 18 milhões <strong>de</strong> euros.Dan<strong>do</strong> continuida<strong>de</strong> aos investimentosrealiza<strong>do</strong>s no SISTEMA INTEGRADO DEDESPOLUIÇÃO DO VALE DO AVE, investimentosrealiza<strong>do</strong>s pelos Municípios atravésda AMAVE, cuja entrada em funcionamentodata <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1998, foi celebra<strong>do</strong>a 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003 um contrato<strong>de</strong> concessão pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos, transitan<strong>do</strong>a responsabilida<strong>de</strong> pelos investimentos“em alta” para a empresa Águas <strong>do</strong> Ave, S.A.(AdA). A empresa foi constituída a 14 <strong>de</strong>maio <strong>de</strong> 2002, pelo Decreto-Lei n.º 135/2002.Foi a partir <strong>de</strong>sta data, que formalmente aempresa AdA iniciou as suas ativida<strong>de</strong>s noterreno, <strong>de</strong> forma a suprir as necessida<strong>de</strong>sao nível <strong>do</strong> saneamento básico “em alta”.Foram concluídas as obras da 3ª Fase<strong>do</strong> SIDVA investimento <strong>de</strong> 21,3 milhões<strong>de</strong> euros, correspon<strong>de</strong>nte a um aumento<strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> 17 km <strong>de</strong> intercetores eampliação das ETAR’s.No concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, o investimentoglobal importou em cerca <strong>de</strong> 25milhões <strong>de</strong> euros. Engloba a construção<strong>de</strong> vários intercetores, uma extensão <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 80 quilómetros, nomeadamenteo intercetor <strong>de</strong> Rebordões; ampliação <strong>do</strong>intercetor <strong>de</strong> Pousada; Intercetor <strong>de</strong> S.Tomé <strong>de</strong> Negrelos; Intercetor <strong>de</strong> Sequeiro;Intercetor <strong>de</strong> Vilarinho; Intercetor <strong>de</strong> Allém-Rio; Ampliação <strong>do</strong> intercetor <strong>de</strong> Fontiscos;Ampliação <strong>do</strong> intercetor <strong>do</strong> Sanguinhe<strong>do</strong>;Ampliação <strong>do</strong> intercetor <strong>do</strong> Mata<strong>do</strong>uro;Intercetor <strong>de</strong> Palmeira; Intercetor das Aves1; Intercetor das Aves 2; Intercetor <strong>do</strong>Leça 1ª Fase; Intercetor <strong>do</strong> Leça 2ª fase;Prolongamento <strong>do</strong> intercetor <strong>do</strong> Mata<strong>do</strong>uro;Intercetor <strong>de</strong> Ervosa; Intercetor dasCaldinhas; Intercetor <strong>de</strong> Fontão; Intercetorda Ribeira e intercetor da Samoça. Englobaainda a ETAR <strong>de</strong> Rabada, que foi sujeitaa um aumento da sua capacida<strong>de</strong>, ETAR<strong>de</strong> Água Longa, localizadas no concelho<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>. A ETAR <strong>de</strong> Lor<strong>de</strong>lo/Aves,embora não se localize no concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong><strong>Tirso</strong> serve uma parte das re<strong>de</strong>s localizadasem <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, foi um investimento <strong>de</strong> 12,2milhões <strong>de</strong> euros.O sistema <strong>do</strong> Leça é constituí<strong>do</strong> pela referidaETAR <strong>de</strong> Água Longa e pelo intercetor <strong>do</strong>Leça, infraestruturas fundamentais para permitiremdrenar e tratar as águas residuais<strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> drenagem atualmente emserviço nas freguesias localizadas na BaciaHidrográfica <strong>do</strong> Rio Leça, bem como <strong>do</strong>s sistemasque venham ainda a ser construí<strong>do</strong>s.


GRANDE INVESTIMENTOEM EQUIPAMENTOS DESPORTIVOSA política <strong>de</strong>sportiva municipal concentra-se em várias frentes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fomento da prática <strong>de</strong>sportiva,o apoio ao <strong>de</strong>sporto associativo, o <strong>de</strong>sporto escolar, o <strong>de</strong>sporto informal e a criação <strong>de</strong> equipamentos<strong>de</strong>sportivos em to<strong>do</strong> o concelho. Em <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, o Pavilhão Desportivo Municipal, o Complexo DesportivoMunicipal e a requalificação da piscina municipal representam quase 10 milhões <strong>de</strong> investimento erevolucionaram a maneira <strong>de</strong> viver o Desporto em to<strong>do</strong> o concelho.Nas freguesias as apostas também foram gran<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>ixamos aqui apenas alguns exemplos:_ Construção <strong>do</strong> pavilhão <strong>de</strong>sportivo da Escola Secundária D. Afonso Henriques em Vila das Aves: 802 mil euros_ Ringue <strong>do</strong> Areal em S. Miguel <strong>do</strong> Couto: 350 mil euros_ Pavilhão Gimno<strong>de</strong>sportivo <strong>de</strong> Rebordões: 1 milhão e 600 mil euros_ Poli<strong>de</strong>sportivo da Lama: 355 mil euros_ Poli<strong>de</strong>sportivo da Água Longa e acessos envolventes: 357 mil euros_ Construção <strong>do</strong>s balneários em Ringe em Vila das Aves: 125 mil euros_ Remo<strong>de</strong>lação e conservação <strong>do</strong> parque <strong>de</strong> jogos <strong>de</strong> Lamelas e ainda o apoio à construção <strong>do</strong> novo relva<strong>do</strong> sintético: 147 mil euros_ Ringue da Verga<strong>de</strong>la em Rebordões: 236 mil euros_ Zona Desportiva <strong>de</strong> Vilarinho: 260 mil euros_ Apoio à construção <strong>do</strong>s balneários e relva<strong>do</strong> sintético da Associação Recreativa <strong>de</strong> S. Martinho <strong>do</strong> Campo: 300 mil euros_ Apoio à construção <strong>do</strong> Parque Desportivo com relva<strong>do</strong> sintético no Clube Desportivo das Aves: 470 mil eurosPoli<strong>de</strong>sportivoMunicipalO Poli<strong>de</strong>sportivo Municipal,inaugura<strong>do</strong> em 2009, é compostopor: um campo <strong>de</strong> futebol <strong>de</strong>sete, veda<strong>do</strong> com as dimensões<strong>de</strong> 54 m x 34 m, prepara<strong>do</strong>para a prática <strong>de</strong> diversasmodalida<strong>de</strong>s, em particular ofutebol <strong>de</strong> sete.O pavimento é em relvasintética, tipo greenfields FT55;<strong>do</strong>is campos <strong>de</strong> ténis, emrelva sintética, e um campo <strong>de</strong>basquetebol <strong>de</strong> utilização livre,com 24,9m x 14,5m entre linhas<strong>de</strong> jogo, o pavimento <strong>de</strong>ste últimoé em sintético tipo sportflex.Esta área <strong>de</strong> jogos polivalentea céu aberto (poli<strong>de</strong>sportivo)custou 1,4 milhões <strong>de</strong> euros.


Pavilhão DesportivoMunicipalCom uma área <strong>de</strong> 6000 m 2 <strong>de</strong>construção coberta e 4200 m 2 <strong>de</strong>implantação, o pavilhão tem umacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2049 lugares senta<strong>do</strong>s,bancada VIP e instalações <strong>de</strong>dicadasà imprensa, garantin<strong>do</strong> as condiçõesnecessárias à cobertura mediática <strong>de</strong>todas as ativida<strong>de</strong>s que aí se possamrealizar. Além <strong>do</strong> recinto principal <strong>de</strong>jogo e das estruturas anexas comobalneários, posto médico e sala <strong>de</strong>imprensa, existem outros espaços <strong>de</strong>apoio à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva – sala<strong>de</strong> ginástica, sala <strong>de</strong> musculação,hidromassagem e saunas, quepossibilitam uma oferta variada <strong>de</strong>serviços à população em geral.Devi<strong>do</strong> às suas características, oPavilhão Desportivo Municipal já foipalco <strong>de</strong> eventos internacionais emvárias modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas e,dadas as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adaptação,<strong>de</strong> espetáculos musicais e mostras.Piscina MunicipalNo dia 7 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> <strong>2013</strong>, Castro Fernan<strong>de</strong>s, presi<strong>de</strong>nteda Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, inaugurou as obras <strong>de</strong>requalificação da Piscina Municipal, num investimento camarário<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> euros. Com a reabertura ao públicototalmente requalificada, a Piscina Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>passou a oferecer aos seus utiliza<strong>do</strong>res muito melhores condições.Mais conforto, mais segurança e mais funcionalida<strong>de</strong>.Em termos <strong>de</strong> construção civil as obras incidiram essencialmentenos balneários que foram totalmente remo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>s e on<strong>de</strong> osutiliza<strong>do</strong>res com mobilida<strong>de</strong> condicionada passam a dispor <strong>de</strong>melhores condições <strong>de</strong> acesso e utilização, <strong>de</strong>signadamenteao disporem <strong>de</strong> um eleva<strong>do</strong>r <strong>de</strong> acesso à piscina, <strong>de</strong> últimageração. A nave que cobre os tanques recebeu uma coberturanova e tecnologicamente inova<strong>do</strong>ra. Foram ainda executa<strong>do</strong>sos arranjos exteriores e reforçada a iluminação pública em todaa zona envolvente.Para melhorar a eficácia <strong>do</strong> atendimento ao público foi instala<strong>do</strong>um sistema <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> acessos, integra<strong>do</strong> com os restantesserviços <strong>do</strong> Complexo Desportivo Municipal – permite que, comum único cartão, tenha acesso a to<strong>do</strong>s os serviços.A remo<strong>de</strong>lação <strong>do</strong>s balneários permitiu ainda criar um espaço <strong>de</strong>atendimento e balneários <strong>de</strong> apoio ao Poli<strong>de</strong>sportivo <strong>do</strong> ComplexoDesportivo Municipal que passa a integrar o Pavilhão, a Piscinae o Poli<strong>de</strong>sportivo (com um campo <strong>de</strong> futebol em relva sintética,duas quadras <strong>de</strong> ténis e um campo <strong>de</strong> basquetebol ao ar livre).


CÂMARA MUNICIPAL INVESTE 1,6 MILHÕES DE EUROS E PROMOVEENSINO PROFISSIONAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CULTURAPROJETO DE REABILITAÇÃODOS EDIFÍCIOS DA QUINTA DE FORADO MOSTEIRO DE S. BENTOCasa da Eira· Centro <strong>de</strong> InterpretaçãoAmbiental. Auditório. Sala <strong>de</strong> ExposiçõesTemporárias. Habitação <strong>do</strong> caseiroCasaEscola-Hotel· Cozinha <strong>de</strong>Formação. Sala <strong>de</strong>Refeições· Quartos <strong>de</strong>formaçãoO projeto <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong>s Edifícios daQuinta <strong>de</strong> Fora <strong>do</strong> Mosteiro <strong>de</strong> S. Bento –Escola Profissional Agrícola Con<strong>de</strong> S. Bentoencerra um ciclo <strong>de</strong> investimento, <strong>de</strong> 10milhões <strong>de</strong> euros, que a câmara municipal<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> realizou nos últimos três anos,numa área total <strong>de</strong> 251 hectares ao longo <strong>do</strong>Rio Ave e 3,5 km <strong>de</strong> frente ribeirinha. Com aconclusão <strong>de</strong>sta obra vai terminar o investimentomaterial da Parceria <strong>de</strong> RegeneraçãoUrbana (PRU) que li<strong>de</strong>rada pela autarquia,foi apoiada por vários parceiros locais como lema “o rio no coração da cida<strong>de</strong>”.Falan<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste projeto em particular, recentementeapresenta<strong>do</strong> e cujas obras estão já noterreno, <strong>de</strong>veremos realçar a sua importânciapara o <strong>de</strong>senvolvimento económico <strong>de</strong>staregião. A recuperação <strong>do</strong>s edifícios da Quinta<strong>de</strong> Fora, que inclui a Casa da Eira e a Casa<strong>do</strong> Caseiro, está avaliada em 1,6 milhões <strong>de</strong>euros. Ao reabilitar este importante conjuntoedifica<strong>do</strong>, <strong>de</strong> reconheci<strong>do</strong> valor patrimonialvai ser possível criar um centro <strong>de</strong> educaçãoambiental, um pequeno auditório, uma sala<strong>de</strong> exposições e uma escola profissional <strong>de</strong>hotelaria.Fruto da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> três entida<strong>de</strong>s – aMisericórdia <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> enquanto proprietária<strong>do</strong>s imóveis, a DREN/Escola Agrícolaresponsáveis pelo projeto pedagógico e aCâmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, entida<strong>de</strong>que li<strong>de</strong>ra a parceria <strong>de</strong> Regeneração Urbanadas Margens <strong>do</strong> Ave – este projeto âncora foialvo <strong>de</strong> um concurso público internacional <strong>de</strong>arquitetura e apresenta uma solução contidae sustentável, económica e funcional.Dimensões centrais<strong>do</strong> projetoTen<strong>do</strong> em conta as diferentes componentesque integram este projeto, verifica-se umadiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dimensões <strong>de</strong> atuação queimporta <strong>de</strong>stacar. Do ponto <strong>de</strong> vista cultural,este é um projeto com gran<strong>de</strong> relevância,contribuin<strong>do</strong> ativamente para a preservaçãoe valorização <strong>do</strong> património da Quinta <strong>de</strong> S.Bento, abrin<strong>do</strong> este espaço emblemático dacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> a toda a comunida<strong>de</strong>,<strong>de</strong> diferentes formas.Por outro la<strong>do</strong>, a proposta <strong>de</strong> readaptação<strong>do</strong> sequeiro e edifício anexo a diferentesfunções traduz uma outra dimensão quetambém é central neste projeto, relacionadacom o incremento da dinâmica formativa nacida<strong>de</strong>, mais orientada para as necessida<strong>de</strong>sconcretas <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.De sublinhar e <strong>de</strong>stacar ainda a dimensãoambiental, através <strong>de</strong> um reforço e qualificaçãodas ativida<strong>de</strong>s pedagógicas a<strong>de</strong>senvolver no contexto <strong>do</strong> futuro centro<strong>de</strong> interpretação ambiental.Esta intervenção insere-se assim na estratégia<strong>de</strong> regeneração da cida<strong>de</strong>. Assume comoárea <strong>de</strong> incidência a Escola ProfissionalAgrícola Con<strong>de</strong> São Bento e alguns daQuinta em que esta se encontra se<strong>de</strong>ada.Trata-se, como foi já referi<strong>do</strong>, <strong>de</strong> um espaçoemblemático, relaciona<strong>do</strong> com a própriagénese da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> mas que,contu<strong>do</strong>, tem assumi<strong>do</strong> ao longo das últimasdécadas em papel <strong>de</strong> “tampão”, impedin<strong>do</strong><strong>de</strong> certa forma uma relação mais próximada comunida<strong>de</strong> com o rio Ave. A <strong>de</strong>gradação<strong>do</strong> espaço foi outra das preocupaçõesque ditou a urgência <strong>de</strong>sta intervenção. E éneste senti<strong>do</strong> que as obras agora em cursoassumem gran<strong>de</strong> pertinência e coerênciano contexto da estratégia <strong>de</strong> regeneraçãourbana que foi traçada para as Margens <strong>do</strong>Ave.Contextualizan<strong>do</strong> este equipamento queestá a nascer em <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>, importaainda dizer que as outras ações âncora daPRU são a segunda fase <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>Parque Urbano da Rabada, localiza<strong>do</strong> noextremo poente <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Urbanização dasMargens <strong>do</strong> Ave, que se liga ao Mosteiro <strong>de</strong>São Bento e à cida<strong>de</strong> através <strong>do</strong> Passeio dasMargens <strong>do</strong> Ave – outra importante ação – ea reabilitação da Fábrica <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> Thyrsocuja nave cultural e industrial foi inauguradaem outubro passa<strong>do</strong> e on<strong>de</strong> já <strong>de</strong>correramimportantes eventos, como, por exemplo, oprimeiro festival <strong>de</strong> animação japonesa daPenínsula Ibérica e o Seminário InternacionalQuarteirões Culturais.10 milhões <strong>de</strong> euros investi<strong>do</strong>s e <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>reencontrou-se com o Rio Ave e as suasmargens ribeirinhas, dan<strong>do</strong> um novo alentoà economia local e ao turismo.

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