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Michel Foucault, choses dites, choses vues - Culturgest

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na ratificação da sua eleição para Nanterre. Em Novembro termina um texto sobre Magritte.Promete às éditions de Minuit um livro sobre Manet, sobre quem dá uma conferência emMilão. Conhece Umberto Eco. Em Dezembro descobre uma lesão na retina, talvez cancerígena.1968 Em Janeiro, relê Beckett e Rosa Luxemburgo. Em Março, lê Che Guevara. Manifestaçõesestudantis em Túnis. Os panfletos dos estudantes são copiados em casa de <strong>Foucault</strong>, quefica no país para lhes dar apoio logístico. Em Maio, durante as manifestações de Paris, ficaretido em Túnis. Apanha um voo único a 27. Em Junho participa nas últimas manifestaçõese nas assembleias da Sorbonne. Blanchot conta ter falado com ele sem a certeza de ter sidopor ele identificado. Em Setembro é contactado para participar na criação da universidadeexperimental de Vincennes. Depois de várias intimidações policiais na Tunísia é reintegradoadministrativamente em Nanterre. Em Outubro lê os Black Panthers. Sabe da morte de JeanHyppolite. Em Novembro recruta os professores do departamento de filosofia de Vincennes,com o conselho de Alain Badiou. Cria com Serge Leclaire o primeiro departamento de psicanálise.Em Dezembro é nomeado professor de filosofia em Vincennes.1969 Em Janeiro, abertura efectiva de Vincennes. <strong>Foucault</strong> é preso nos primeiros confrontos dosestudantes com a polícia. A 22 de Fevereiro, conferência na Sociedade francesa de filosofiasobre a função do autor. Em Março, publicação de L’Archéologie du savoir (Gallimard).1970 Em Março é convidado pelo departamento de literatura francesa da Universidade de Buffalo.Publicação da versão modificada que então apresenta de “Quest-ce qu’un auteur?”. Apoiaos estudantes socialistas democratas. Dá uma conferência em Yale. Em Maio escreve o prefáciodas Oeuvres Complètes de Bataille. A 17 de Junho é nomeado para o Collège de France,com a cátedra de História dos sistemas de pensamento. Em Setembro e Outubro, convidadopara ir ao Japão, onde dá três conferências. As edições Gallimard reeditam a versão integralde Histoire de la folie. Lê os estóicos e Deleuze. Redige um longo texto sobre Manet e outrosobre os retratos de Marylin Monroe por Warhol. Em Novembro, conferência em Florençasobre Manet. A 2 de Dezembro, lição inaugural no Collège de France.1971 Em Fevereiro anuncia a criação do G.I.P., grupo de informação sobre as prisões, com a suamorada como sede. Publicação de L’ordre du discours (Gallimard), texto sem os cortesdevido às limitações de tempo da lição inaugural no Collège de France. Em Abril, estadiaem Montréal. Em Maio é agredido com outros membros do G.I.P. às portas de uma prisão.Sai a primeira brochura do G.I.P., com respostas a questionários, organizada e prefaciada(anonimamente) por <strong>Foucault</strong> (Champ Libre). Em Junho, encontro com Jean Genet. Planeiamescrever um texto para a libertação de George Jackson. Em Agosto estuda a história daspráticas judiciárias e relê o Journal du voleur de Genet. A 21, assassinato de George Jackson.Publicação de L’Assassinat de George Jackson (Gallimard), desmontando a informação americana,por Catherine von Bülow, Genet, Deleuze, Defert e <strong>Foucault</strong>. A 27 de Novembro, primeiroencontro com Sartre no bairro da Goutte d’Or, num apelo dos intelectuais aos trabalhadoresárabes. Convidado a Eindhoven para debater a questão da natureza humana com Chomsky.1972 Em Janeiro organiza um sit-in no átrio do Ministério da Justiça para fazer ouvir as reivindicaçõesvindas de diferentes prisões. Em Março reedição de Naissance de la clinique.Organizam-se grupos a partir do modelo do G.I.P. <strong>Foucault</strong> volta a Buffalo. Em Abril, conferênciaem Minneapolis e visita à prisão de Attica. Em Junho Ariane Mnouchkine transcreveos debates do processo dos motins da prisão de Nancy a partir dos quais o Théâtre du Soleilfaz um espectáculo. <strong>Foucault</strong> e Deleuze fazem de polícias. Conhece François Ewald, que seráseu assistente no Collège de France a partir de 1977. Em Novembro, início do seminário noCollège de France sobre “Pierre Rivière e as suas obras” e preparação colectiva do dossier.

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