12.07.2015 Views

Versão completa em PDF

Versão completa em PDF

Versão completa em PDF

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

mico do meu estado. É aprender na prática.A incubadora é um instrumento deeducação”, diz.Driblando as dificuldades de ter queconciliar os papéis de mãe e profissional, aprofessora Cecília ajudou a construir acultura do <strong>em</strong>preendedorismo <strong>em</strong> Cuiabá.Em 1993, quando o movimento das <strong>em</strong>presasjúnior crescia <strong>em</strong> todo o país, Cecíliasolicitou que, como trabalho de conclusãode uma disciplina, seus alunosestruturass<strong>em</strong> o projeto de criação deuma <strong>em</strong>presa. “S<strong>em</strong>pre fiz de minhas aulasum espaço de inovação, tenho sede denovidades”, comenta.O resultado das discussões dos trabalhos<strong>em</strong> sala de aula foi a criação da <strong>em</strong>presajúnior da Faculdade de Administração,Economia e Ciências Contábeis da UFMT.Em 2003, a <strong>em</strong>presa júnior virou a FácilConsultoria, <strong>em</strong>presa de referência na região,com uma vasta carteira de clientes.Com o <strong>em</strong>purrão da professora, os estudantesviraram <strong>em</strong>presários de sucesso.“Essa é a beleza da educação: transformar.Eles [os alunos] ampliam a visão, começama perceber algo que estava o t<strong>em</strong>po todoali, dentro deles, e que até então nãopercebiam. Portanto, eu não faço nada,eles já estão prontos, só falta um pequeno<strong>em</strong>purrão, nada mais”, afirma.Mesmo com os desafios profissionais,Cecília conseguiu alcançar importantesconquistas também <strong>em</strong> casa. Seguindo oex<strong>em</strong>plo da mãe, suas três filhas estão formadase, as duas mais velhas, fizeram tambémpós-graduação. Mas, não raro, as mulheresprecisam criar estratégias paraconciliar a profissão e a família. FátimaChamma, da Chamma daAmazônia, preferiu interrompera carreira para cuidardos filhos e da casa,enquanto as crianças erampequenas. Apesar da dificuldade que enfrentoupara voltar ao mercado, depois queseu filho mais velho completou 18 anos,ela alcançou o sucesso na maturidade e dizque não se arrepende de nada.Qu<strong>em</strong> não teve essa opção foi AlessandraGonçalves, da Tatakuki. Como a idéia decriar a <strong>em</strong>presa veio quando ainda estavagrávida, ela v<strong>em</strong> conciliando os papéis d<strong>em</strong>ãe e <strong>em</strong>presária desde o princípio. Hoje,seu filho t<strong>em</strong> 7 anos e lugar exclusivo na<strong>em</strong>presa – ela e o marido montaram um espaçoequipado com brinquedos. Quandonão está brincando, o herdeiro navega nainternet e vê tevê. “S<strong>em</strong>pre que passaalguma notícia sobre pequenas <strong>em</strong>presasou <strong>em</strong>preendedorismo, elenos chama. Os colegas diz<strong>em</strong> queele é que é o presidente da<strong>em</strong>presa”. O orgulho da mãe<strong>em</strong>presária,tanto do filhoquanto do negócio queconstruiu, d<strong>em</strong>onstra queapesar do preço alto pagopelas mulheres <strong>em</strong>preendedoras,a conquista do espaçovale a pena.Locus • Abr / Mai 200737

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!