Agência Nacional <strong>de</strong> Transportes AquaviáriosSuperintendência <strong>de</strong> Navegação Marítima e <strong>de</strong> <strong>Apoio</strong> - SNMFrota mercante <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira brasileiraA análise <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> frota <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira brasileira na navegação marítima e <strong>de</strong> apoio indica queno ano <strong>de</strong> 2011 foram manti<strong>da</strong>s as seguintes tendências já observa<strong>da</strong>s nos anos anteriores: significativoaumento na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> embarcações na navegação <strong>de</strong> apoio marítimo e <strong>de</strong> apoio portuário; diminuição<strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>da</strong> frota nos quatro tipos <strong>de</strong> navegação; crescimento mo<strong>de</strong>rado na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>transporte <strong>da</strong> cabotagem e longo curso; e aumento na potência média <strong>da</strong>s embarcações <strong>de</strong> apoio.Evolução <strong>da</strong> frota <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira brasileiraQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> embarcações por tipo <strong>de</strong> navegação8771.1971.0181.3121.1491.459371 399452139 152 1562009 2010 2011Cabotagem/LC <strong>Apoio</strong> Marítimo <strong>Apoio</strong> Portuário TotalFonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ e Sistema Corporativo/ANTAQElaboração: ANTAQ/SNM/GDMAtualizado em 30/12/2011Evolução <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>da</strong> frotaPor tipo <strong>de</strong> navegação21 211918 18181518 17 1817132009 2010 2011Cabotagem/LC <strong>Apoio</strong> Marítimo <strong>Apoio</strong> Portuário GeralFonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ e Sistema Corporativo/ANTAQElaboração: ANTAQ/SNM/GDMAtualizado em 30/12/20119
Agência Nacional <strong>de</strong> Transportes AquaviáriosSuperintendência <strong>de</strong> Navegação Marítima e <strong>de</strong> <strong>Apoio</strong> - SNMEm <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, a frota <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira brasileira (próprias e afreta<strong>da</strong>s a casco nu) nanavegação marítima e <strong>de</strong> apoio era <strong>de</strong> 1.459 embarcações, o que representa um aumento <strong>de</strong> 147embarcações (11,2%) em relação à frota registra<strong>da</strong> em 2010.Frota registra<strong>da</strong> <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira brasileira (própria + afreta<strong>da</strong>) por tipo <strong>de</strong> embarcaçãoTIPO DA EMBARCAÇÃOQUANTIDADE DEEMBARCAÇÕES% TPB %IDADE MÉDIA(ANOS)BALSA 94 6,4 63.007,5 1,7 11BARCAÇA 67 4,6 217.299,5 5,9 10BATELÃO 2 0,1 273,7 0,0 5BOTE 73 5,0 505,9 0,0 12CÁBREA/GUINDASTE 12 0,8 6.210,7 0,2 35CARGUEIRO 33 2,3 184.904,0 5,1 19CATAMARÃ 1 0,1 0,6 0,0 1CHATA 47 3,2 14.702,4 0,4 34DRAGA 19 1,3 12.618,5 0,3 34FERRY BOAT 8 0,5 3.461,0 0,1 14FLUTUANTE 42 2,9 31.545,6 0,9 10GASES LIQUEFEITOS 9 0,6 74.601,0 2,0 21GRANELEIRO 19 1,3 554.104,6 15,2 23GRANELEIRO (ORE-OIL) 1 0,1 777,5 0,0 38LANCHA 364 24,9 3.657,2 0,1 17LANCHA PRÁTICO 10 0,7 57,2 0,0 19MULTI-PROPÓSITO 2 0,1 30.200,0 0,8 14NAVIO CISTERNA 1 0,1 28.801,0 0,8 36OUTRAS EMBARCAÇÕES 44 3,0 52.346,2 1,4 17PASSAGEIRO/CARGA GERAL 18 1,2 430,2 0,0 15PASSAGEIROS 3 0,2 8,3 0,0 4PESQUISA 2 0,1 45,6 0,0 14PETROLEIRO 44 3,0 1.391.382,0 38,1 22PORTA CONTEINER 16 1,1 421.824,9 11,5 11REBOCADOR/EMPURRADOR 359 24,6 53.388,3 1,5 19ROLL-ON/ROLL-OFF 5 0,3 107.567,6 2,9 24SUPRIDORES DE PLATAFORMA 146 10,0 347.860,2 9,5 10TANQUE QUÍMICO 1 0,1 51.188,0 1,4 1TRAINEIRA 17 1,2 453,7 0,0 19TOTAL / MÉDIA PONDERADA 1.459 100,0 3.652.769,2 100,0 17Fonte: Sistema Corporativo/ANTAQAtualizado em 30/12/2011O auge <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte na cabotagem e longo curso <strong>da</strong> frota brasileira ocorreu nadéca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80, alcançando o pico <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> TPB no ano <strong>de</strong> 1986. Com o<strong>de</strong>senvolvimento do mercado <strong>de</strong> transportes mundial, as gran<strong>de</strong>s empresas <strong>de</strong> navegação internacionaispassaram a atuar como outsi<strong>de</strong>rs nas conferências <strong>de</strong> frete, enfraquecendo o sistema que permitiu essecrescimento. O aumento <strong>da</strong> concorrência provocou a abertura dos mercados. No Brasil foi aberta anavegação <strong>de</strong> longo curso aos estrangeiros, visando à diminuição do valor do frete pago pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong>brasileira. A partir <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>sregulamentação, a frota brasileira em operação no longo curso e cabotagemper<strong>de</strong>u espaço. A redução <strong>da</strong> tonelagem <strong>da</strong> frota nacional seguiu um movimento constante até 2007, anoem que a curva inverteu o movimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio, indicando uma tendência <strong>de</strong> retoma<strong>da</strong> <strong>de</strong> crescimento,que se manteve mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>, porém constante, nos anos subsequentes.10