Identificar - HOCHTIEF do Brasil

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nossa gente
4º Torneio de Tênis da
HOCHTIEF do Brasil
Em 11 de junho, agraciados por um lindo dia de sol e recepcionados com
um delicioso churrasco, tanto os tenistas quanto os convidamos foram
unânimes ao afirmar que este torneio foi o melhor já realizado na HOCHTIEF.
Além do público recorde, esta edição trouxe algumas novidades: os jogos
foram disputados em saibro e houve sorteio de brindes entre todos os
presentes no momento da premiação dos vencedores.
Andres, Carol, Rita e André
Em janeiro deste
ano, o paulista
Renato Costa da
Silva, Arquiteto, saiu
de São Paulo para
trabalhar na UN
CVRD-Paragominas,
no Pará. Nesta
edição, ele fala de
suas impressões sobre
essa parte da região
amazônica
Parabéns aos vencedores
e obrigado pela presença
de todos e apoio dos
patrocinadores. Até o
próximo torneio!
Paragominas foi fundada em 1965,
possui área total de 19.395,6 km²
e cerca de 68.000 habitantes.
Fica a cerca de 300 km de Belém/PA,
pela Rodovia Belém-Brasília, estrada
responsável pelo progresso da região e
principalmente da cidade.
Participantes e convidados
Masculino Feminino
Campeões Andres Tadeu S. da Silva (PRO) Simone Carol (SUL)
Vice-campeões André Glogowsky (DIR) Rita Veronese (OPC)
Semi-finalistas Anderson e José Carlos Cléia e Silvana
Conhecendo o Brasil
Trabalhando em Obras
É uma cidade de interior, mas um
interior que eu não estava acostumado
a ver. Uma cidade no interior do Pará,
uma região quente e úmida, muito
úmida, onde chuvas torrenciais sempre
nos pegam de surpresa.
Muitos me perguntam sobre a floresta.
Mas em Paragominas, e nas regiões
mais próximas, a floresta já deu lugar a
pastagens.
O que existia de floresta já foi explorado
pelas indústrias madeireiras e
moveleiras, que, segundo moradores
da cidade, já foram 200 há uns 10 anos.
Dizem que atualmente não
chegam a 70.
Descobri que no caminho da cidade
para a obra (cerca de 70 km de
distância) alguns fazendeiros e até
empresas já possuem a consciência
de preservação, utilizando-se de
reflorestamento de espécies de árvores
mais raras.
Ao chegar em Paragominas, deparei-me
com uma cidade em transformação.
Confira a classificação:
Devido à execução da Obra da Mina
de Bauxita Paragominas, a cidade
está recebendo um grande número de
pessoas vindas de todas as partes do
País. E a vocação da cidade é essa:
acolher gente de todos os cantos, a
começar por quem a fundou. O nome
Paragominas é uma referência à origem
dos seus fundadores: um paraense, um
goiano e um mineiro.
Entre as atrações dessa cidade,
destaca-se a festa em homenagem
a Santa Terezinha, que acontece na
primeira semana do mês de outubro.
Tem procissão, missa, arraial e parque
de diversões. Há ainda outras festas
de caráter popular, como a Semana
da Seresta, no início de janeiro, a Feira
Agropecuária, em agosto, e a Feira da
Integração, no início de novembro.
A culinária também é uma atração.
A maioria dos pratos típicos dessa
região utiliza a macaxeira (mandioca)
e seus derivados como ingrediente
principal. Os pratos mais tradicionais
são o Pato no Tucupi (caldo da raiz da
macaxeira), a Manissoba, uma espécie
de feijoada paraense (cozinha-se a folha
da macaxeira por 7 dias e 7 noites para
retirar seu veneno, e depois adiciona-se
parte dos ingredientes da feijoada que
conhecemos) e o Tacacá (um mingau
feito de polvilho fresco com adição
de tucupi, camarão e jambu – uma
folha que adormece a boca ao ser
mastigada).
Outro alimento típico é o açaí, uma fruta
que por aqui é consumida de maneira
bem diferente da que conheço no
Sudeste (açaí na tigela). Por aqui, o
açaí é consumido com peixes, carnes
e farinha. Dentre os sucos da região,
destacam-se os de Bacuri, Cupuaçu,
Taperebá (cajá) e Murici.
Quanto à noite paragominense,
começa no bar Patinho Feio, Píer 21,
e termina nas danceterias Barone ou
no “Mensão”. O paragominense é
hospitaleiro, todos nós fomos muito
bem recebidos. Eu diria que a cidade,
por ser pequena, já conhece todo o
pessoal transferido da HOCHTIEF para
esta Obra.
Moramos em Paragominas por dois a
três meses e agora, estamos lá somente
aos finais de semana. Atualmente,
estamos morando em alojamentos, a 6
km da Obra, que fica a 70 km da cidade
de Paragominas.
Aqui sim, estamos no meio da Floresta
Amazônica. Às vezes nos deparamos
com macacos, quatis, cotias, araras
amarelas, araras vermelhas e há quem
diga que já viu onça perto da mata.
Ano XII - n o 68 - jul/ago 2005