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Veja o RELATÓRIO FINAL da Comissão Parlamentar de Inquérito

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O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – A disputa entre os estadospara atrair investimentos para o seu território promove umfavorecimento ao setor privado, em <strong>de</strong>trimento ao setor público,na sua opinião?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Na avaliaçãoque eu tenho é o seguinte, quem é privilegiado é o setorempresarial, mostrei naquele quadro, todos os estados per<strong>de</strong>me na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> a guerra fiscal é <strong>da</strong>nosa para o setor público, porqueo setor público precisa <strong>de</strong> recursos, recursos para a área<strong>de</strong> investimentos, para a área social, para a área <strong>de</strong> custeio eque você faz uma renúncia e sabendo que aquela indústria vaise instalar naquele estado ou naquele local, o que a empresafaz em relação à indústria, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial, é o mercado,então o que eu disse a questão <strong>da</strong> ineficiência econômica elagera benefícios concedidos pelo estado, mas não é interessantepara o estado como um todo, todos os estados brasileiros.O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Uma área que a gente sentiu,<strong>de</strong>u muito na imprensa é a área <strong>de</strong> frigoríficos, que éGran<strong>de</strong>s Lagos pela Polícia Fe<strong>de</strong>ral, não sei se pela Secretaria<strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> também, isso está conseguindo ser controlado Dr.Shiguemi?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Essa questão queV.Exa. está se referindo, envolvimento <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral, ReceitaFe<strong>de</strong>ral, esse é um trabalho que nós estamos fazendo sobre aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> diretora adjunta <strong>da</strong> DEAT, Dr. Osvaldo, quevem fazendo um trabalho forte, centralizando to<strong>da</strong>s as operaçõesem São Paulo, que inclusive fizemos uma operação, acho quevou passar para o Cabrera <strong>de</strong>talhar essa operação, envolvendoacho que 300 funcionários, Fazen<strong>da</strong>, Receita Fe<strong>de</strong>ral, MinistérioPúblico e inclusive a Polícia Fe<strong>de</strong>ral, é um trabalho forte que estamosfazendo no combate à sonegação. Vou passar para oCabrera <strong>de</strong>talhar essa operação que estamos fazendo, em conjuntocom os órgãos fe<strong>de</strong>rais e estaduais.O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Eu estou perguntando isso,porque parece que a nossa CPI aqui, sonegação fiscal, é oseguinte, essa diferença <strong>de</strong> alíquotas acaba trazendo meiospara sonegar imposto, para frau<strong>da</strong>r imposto, é por isso que euestou fazendo essa pergunta. Acho que estamos aqui tentandoenten<strong>de</strong>r como é o processo, tentar contribuir com esse processopara com o Estado <strong>de</strong> São Paulo.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Gostaria, nobreDeputado Chedid, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> queremos esclarecer o que estamosfazendo, o que é a operação, o que estamos fazendo <strong>de</strong>uma forma bastante objetiva, porque sabemos que o nossoobjetivo aqui é o esclarecimento. Agora o foco que estamossendo convocados é um assunto relevante, a questão <strong>da</strong> guerrafiscal entre os estados, mas passo a palavra para o Dr.Cabrera.O Sr. CABRERA – Nobre <strong>de</strong>putado, em relação à OperaçãoGran<strong>de</strong>s Lagos <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral, é muito importante se <strong>de</strong>ixarclaro que nós vimos fazendo contato direto com a PolíciaFe<strong>de</strong>ral durante todo esse tempo, até parabenizando a açãoque foi feita pela Polícia Fe<strong>de</strong>ral nesse caso, a maior evidênciaque fica para nós é que os mecanismos <strong>de</strong> investigação queforam utilizados não estão disponíveis para a Secretaria <strong>da</strong>Fazen<strong>da</strong>, basicamente as verificações a respeito <strong>de</strong> pseudoempresas, empresas <strong>de</strong> facha<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> laranjas e tudo mais queconsta nessa gran<strong>de</strong> operação, conforme V.Exa. vem acompanhandopela imprensa, foi <strong>de</strong>tectado a partir <strong>de</strong> dois instrumentos,o primeiro <strong>de</strong>les é um controle sobre a movimentaçãofinanceira, coisa que não é acessível ao fisco estadual ain<strong>da</strong> eem segundo lugar com base em escuta telefônica, autoriza<strong>da</strong>pela Justiça. Então, esses dois mecanismos estavam distantes<strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, é importante que a gente registreisso, apenas para não se dizer que passou sobre os nossosolhos esse assunto. Agora, <strong>de</strong>scoberto o caso e passa<strong>da</strong> ainformação para a Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> nós fizemos logo naseqüência, e isso foi digno até <strong>de</strong> elogio <strong>da</strong> própria PolíciaFe<strong>de</strong>ral, um gran<strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> provas complementares.Acho que naturalmente a Polícia Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>tendo provas<strong>de</strong> uma operação ilícita ou <strong>de</strong> um ilícito é o suficiente paracon<strong>de</strong>nar a pessoa. No aspecto tributário temos que buscar <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> operação a sua prova, então fizemos esse gran<strong>de</strong> contingente,chamamos <strong>de</strong> Operação Tresmalho e o nome lembrauma espécie <strong>de</strong> uma varredura que se faz em lagos e rios parase pegar, resgatar coisas perdi<strong>da</strong>s, então utilizamos esse nomejustamente para buscar essas provas e constituir o crédito tributário.Vimos trabalhando em conjunto com a Receita Fe<strong>de</strong>rale Polícia Fe<strong>de</strong>ral nesse caso. Eu diria para V.Exa. que nessecaso não vejo influências <strong>da</strong> guerra fiscal, pelo menos diretamente,há sim, talvez, alguma coisa a se consi<strong>de</strong>rar em relaçãoà tributação <strong>da</strong> carne, que tem to<strong>da</strong> uma peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong> e talvezno momento que V.Exa. enten<strong>de</strong>r possível, ou quiser,po<strong>de</strong>mos passar essa informação.O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Muito obrigado. Uma outrapergunta é sobre veículos vendidos a locadoras, eu fui autor <strong>de</strong>um requerimento <strong>de</strong> uma CPI há algum tempo, em 2004, porquenos chegou a informação que cerca <strong>de</strong> 80 mil veículoseram vendidos a locadoras. E eles tinham um valor <strong>de</strong> ICMS, apauta era diferente, normalmente quando ven<strong>de</strong> um veículopara qualquer consumidor você tem uma pauta, como o casodo combustível. No caso <strong>da</strong> locadora, o valor realmente pagopela locadora do veículo se inci<strong>de</strong> no ICMS, agora senão mefalha a memória, <strong>de</strong>ixa eu olhar, no mês <strong>de</strong> outubro houveuma <strong>de</strong>cisão normativa <strong>da</strong> CAT, em que se modificou isso,então segundo a legislação <strong>de</strong> ICMS, o contribuinte do impostoé aquele que realiza a operação <strong>de</strong>scrita pela lei, formahabitual ou em volume que caracterize intuito comercial. ACAT tem como fiscalizar se as locadoras têm feito operaçõescom habituali<strong>da</strong><strong>de</strong>, em volume que caracterize intuito comercial?Inclusive antes <strong>de</strong>ssa resolução, qual o entendimento <strong>da</strong>CAT sobre volume que caracterize intuito comercial, qual éesse volume. Na opinião dos senhores há nas operações <strong>de</strong>ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> veículos, realiza<strong>da</strong>s por algumas locadoras, volumesque caracterizem intuitos comerciais? Não precisa nem respon<strong>de</strong>ragora, é algo que a gente vai Ter que estar em contatosempre, a CPI com os senhores, mas que na oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> agente possa saber isso dos senhores.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Sobre essa questãoque o <strong>de</strong>putado levanta, relativamente às locadoras, issofoi um objeto <strong>de</strong> discussão em nível do Cotep, CONFAZ, on<strong>de</strong>todos os estados buscavam uma solução <strong>de</strong>finitiva para o caso<strong>da</strong>s locadoras, só que a <strong>de</strong>cisão CONFAZ foi <strong>de</strong> uma forma,que na ótica, na análise <strong>da</strong> administração tributária não eraforma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, razão porque através <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong>senvolvidospara a área técnica <strong>da</strong> administração tributária nós baixamosessa portaria em outubro <strong>de</strong> 2006, procurando <strong>da</strong>r os conceitos,relativamente, à questão do item imobilizado, tem queser um item do ativo <strong>da</strong> empresa, imobilizado. Como V.Exa.colocou, se quiser maiores esclarecimentos estamos à disposição,inclusive para fazer um <strong>de</strong>bate, discutir item por item <strong>de</strong>ssasquestões que o senhor levantou, fica aberto uma agen<strong>da</strong>para tratar disso.O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Se pu<strong>de</strong>r Ter um materialdisso, nos informar para a gente <strong>da</strong>r uma estu<strong>da</strong><strong>da</strong> e se posteriormentehouver necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>, dúvi<strong>da</strong>s, a gente agen<strong>da</strong>ria,mas procurar ser mais objetivo.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Preparo o materiale mando para V.Exa. <strong>de</strong>putado.Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Só mais uma colocação, agente tem visto o trabalho que vocês, o secretário tem feito,vocês têm feito gran<strong>de</strong>s estudos, <strong>de</strong>bates, seminários, palestrassobre a guerra fiscal, para que vocês possam tirar umaproposta institucional, o que São Paulo, qual a proposta queSão Paulo faz para o resto do país, porque São Paulo queira ounão é a engrenagem motriz <strong>de</strong>ste país. Os senhores já têm, atéporque o senhor colocou, a proposta que está lá, 285, trazesses benefícios, mas também essas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s, esses problemaspara o Estado, os senhores já têm, po<strong>de</strong>riam nos encaminharqual seria, se é que já chegaram, porque é um estudocomplexo, tudo que se modifica precisa tentar alcançar, verificarcom o que vai alcançar, o que vai diminuir, o que vaiaumentar, que brecha vai abrir, on<strong>de</strong> vai fechar, como vai serfeito, os senhores já têm uma proposta, um esboço <strong>de</strong>ssa propostapara encaminhar para esta CPI?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – É importanteessa pergunta <strong>de</strong> V.Exa., porque na administração tributárianós constituímos um grupo <strong>de</strong> estudos tributários, quemcoman<strong>da</strong> é o Dr. Lobato, presente aqui hoje, esteve recentementeno Canadá, voltou esta semana e nesse grupo <strong>de</strong> estudostributários ela tem várias missões, primeira missão, visão<strong>de</strong> futuro <strong>de</strong> administração tributária , o que será administraçãotributária nos próximos cinco, <strong>de</strong>z, quinze anos, o que será<strong>da</strong> administração tributária e conseqüências, inclusive para anossa categoria profissional, eu vejo aqui, está também aqui oDr. Taloy, Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Fresp, já falei do futuro presi<strong>de</strong>ntetambém, que é o Dr. Lauro, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, pensando qual é ofuturo <strong>da</strong> administração tributária, como vai ser a tributação,como vai ser, inclusive, a nossa carreira <strong>de</strong> Agente Fiscal <strong>de</strong>Ren<strong>da</strong> no futuro. Essa é a gran<strong>de</strong> preocupação, outro pontoque temos aí nesse grupo <strong>de</strong> estudos tributários é a discussãosobre a reforma tributária, qual o melhor mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> reformatributária, quais implicações <strong>da</strong> guerra fiscal, discutir tambémum dos princípios do fe<strong>de</strong>ralismo fiscal, porque hoje todos osestados, a União é o princípio <strong>da</strong> fe<strong>de</strong>ração, temos aí umgrupo, inclusive um convênio assinado com a GV do Rio <strong>de</strong>Janeiro, com professores <strong>da</strong> GV do Rio, que participam emdoze estados brasileiros para discutir a questão do fe<strong>de</strong>ralismofiscal, tem vários em an<strong>da</strong>mento, inclusive propostas, diagnósticos,propostas etc.. Sobre a questão do mo<strong>de</strong>lo <strong>da</strong> reformatributária, antes <strong>de</strong> falar <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo, esse grupo <strong>de</strong> estudos tributáriostambém tem a missão, formação técnica, nossa idéiaé formar 20 técnicos, através <strong>de</strong> um convênio com melhoresuniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para a formação <strong>de</strong> um profissional, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>,que tenha conhecimento, não só <strong>da</strong> Constituição,quando faz a reforma, qual o reflexo <strong>da</strong> reforma no orçamento,na arreca<strong>da</strong>ção estadual, o que afeta nosso sistema <strong>de</strong> informação,o que afeta na área <strong>de</strong> arreca<strong>da</strong>ção, no próprio sistema<strong>de</strong> trabalho e fiscalização, que afeta enfim a organização.Então, a nossa idéia é formar uns 20 técnicos por ano, aolongo <strong>de</strong> cinco anos seriam cem profissionais, com essa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>geral <strong>de</strong> conhecer o assunto e analisar os efeitos quegera na administração tributária. Temos aí já um estudo, issofoi amplamente <strong>de</strong>batido internamente, inclusive foi apresentadoao Secretário, inclusive foi vali<strong>da</strong>do por ele e temos aí umdocumento, que po<strong>de</strong>mos, inclusive, passar à <strong>Comissão</strong>, aV.Exa., para que tenha conhecimento dos fun<strong>da</strong>mentos quelevaram essa proposta, que <strong>de</strong>fine os princípios básicos <strong>de</strong>uma reforma tributária. Estaria à disposição do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><strong>Comissão</strong> e dos Srs. Deputados.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – A genteaguar<strong>da</strong> os documentos que serão enviados à <strong>Comissão</strong>.O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Sr. Presi<strong>de</strong>nte, por horaestou satisfeito, quero agra<strong>de</strong>cer a presença <strong>de</strong> todos, as informações,a gente espera que os senhores encaminhem paragente o quanto antes essas informações, para que a gentepossa fazer um estudo aqui. Muito obrigado.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Obrigadonobre Deputado Edmir Chedid, o próximo Deputado inscrito éRogério Nogueira.O Sr. ROGÉRIO NOGUEIRA – PDT – Sr. Presi<strong>de</strong>nte, queriacumprimentar a todos os membros aqui <strong>da</strong> CPI, cumprimentartambém o Sr. Henrique e a sua equipe técnica, que se faz presente,<strong>da</strong>ndo uma explanação para que a gente possa estartrabalhando junto à CPI, todos os membros, e a minha perguntaé simples, até a nossa amiga, <strong>de</strong>puta<strong>da</strong>, Beth Sahão, já o fezsobre o requerimento que eu fiz, sobre várias informações <strong>da</strong>sempresas, que vai ser muito importante, para que o nosso trabalhopossa an<strong>da</strong>r mais rápido e seguro com essas informações,mas como o senhor já falou que colocou a equipe técnicapara trabalhar e o mais rápido possível vai estar passandoessas informações, eu acredito que em pouco tempo vamosestar po<strong>de</strong>ndo trabalhar junto a esse requerimento que eu fiz ejunto com os outros membros. Então, é mais para parabenizaro senhor e a sua equipe e a todos aqui e aguar<strong>da</strong>r as informações,para que possamos trabalhar.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Tem apalavra o próximo orador inscrito, nobre Deputado ConteLopes.O Sr. CONTE LOPES – PTB – Dr. Henrique, como leigo, nãoé minha área, mas a guerra fiscal está parecendo o time doSapienza, São Paulo só per<strong>de</strong>, porque eu vejo pelos jornais, iainstalar uma fábrica <strong>da</strong> Toyota em São Paulo e essa fábrica vaiser instala<strong>da</strong> na Bahia e durante esse período ninguém fazna<strong>da</strong> em São Paulo para tentar segurar a fábrica aqui, paraque ela não vá para Bahia? De que forma po<strong>de</strong>ria se trabalharnisso, para entrar na guerra realmente, porque nessa guerra aíSão Paulo só per<strong>de</strong>.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Deputado ConteLopes, essa guerra fiscal São Paulo só per<strong>de</strong> por uma simplesrazão, o senhor falou aí <strong>da</strong> indústria automobilística, a indústriaautomobilística começou no Estado <strong>de</strong> São Paulo, noGran<strong>de</strong> ABC, gran<strong>de</strong>s fábricas que se instalaram na região doGran<strong>de</strong> ABC. Só que o seguinte, quando você fala, por exemplo,do investimento do setor, eu vou citar o exemplo Volkswagen,que a Volkswagen tem hoje uma estrutura <strong>de</strong> equipamentosbastante <strong>de</strong>satualiza<strong>da</strong>, então ele precisa investir fortementena inovação, na renovação, na reestruturação <strong>da</strong>empresa, então ele vai trazer novos equipamentos, tem a política,inclusive, <strong>de</strong> renovar o quadro e tem o pessoal melhorpreparado para aten<strong>de</strong>r as novas tecnologias. Isso é a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>do mercado, do setor automobilístico, que é um setor altamentecompetitivo, você compete em termos internos, <strong>de</strong>ntrodo Estado <strong>de</strong> São Paulo, com várias fábricas, fábricas, inclusive,situa<strong>da</strong>s em outros estados e você tem o mercado internacionale um setor amplamente competitivo. Então, o seguinte,quando V.Exa. fala “São Paulo per<strong>de</strong>r”, é claro que São Paulonessa guerra fiscal é o gran<strong>de</strong> per<strong>de</strong>dor, agora quando osenhor diz “que instrumento São Paulo tem”, só que no setorautomobilístico você não tem instrumentos para <strong>da</strong>r um incentivopara uma empresa só, vou <strong>da</strong>r para a empresa que vaiescoar agora, que vai instalar em São Paulo agora, o que eutenho que fazer para aquelas empresas que estão instala<strong>da</strong>shoje? Essa é a gran<strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>, vou Ter que <strong>da</strong>r o mesmotratamento para a empresa instala<strong>da</strong> aqui, se eu <strong>de</strong>r o mesmotratamento ele representa uma renúncia muito gran<strong>de</strong>, então aquestão é econômico-financeiro. Como se <strong>de</strong>cidir nessa questão.Se o benefício para manter que a empresa se instale emSão Paulo, ela tem um custo, se eu esten<strong>de</strong>r esse benefíciopara to<strong>da</strong>s as empresas o custo é maior, então a análise quetem que ser feita é o seguinte, econômico-financeiro e tambémemprego, po<strong>de</strong> Ter uma arreca<strong>da</strong>ção maior com essa empresaque vai instalar? Vai Ter, mas essa per<strong>da</strong> que eu vou Ter naarreca<strong>da</strong>ção é maior do que o ganho que eu vou Ter, tanto naarreca<strong>da</strong>ção como na geração <strong>de</strong> empregos. Então, o que<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos aqui é o fim <strong>da</strong> guerra fiscal, é bom para o estado,é bom para todos os estados e bom para a própria socie<strong>da</strong><strong>de</strong>,uma vez que as empresas vão instalar <strong>de</strong> qualquer jeito, vaigerar emprego, ren<strong>da</strong>, recolhimento <strong>de</strong> tributos e com esserecolhimento <strong>de</strong> tributos, a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ganha porque vai Teruma arreca<strong>da</strong>ção para investimentos nas áreas sociais, essa éa gran<strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> e o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio do administrador quetrabalha nessa área.O Sr. CONTE LOPES – PTB – Não permitir que outro Estadoofereça melhores, mais vantagens do que São Paulo, seriaisso?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Só que o seguinte,não tenho como chegar lá no outro estado, princípio <strong>da</strong>autonomia, princípio fe<strong>de</strong>ralismo, não posso chegar em outroestado que dá o benefício e dizer que não po<strong>de</strong> <strong>da</strong>r, o únicoinstrumento que eu tenho é o instrumento legal <strong>de</strong> entrar comuma ADIN no Supremo, dizendo que aqueles benefícios são ilegaise inconstitucionais. Esse é o único instrumento.O Sr. CONTE LOPES – PTB - O senhor falou que não po<strong>de</strong>haver a guerra fiscal, mas <strong>de</strong>sse jeito então teria que ser só aconscientização? Como não vai haver essa guerra fiscal?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Eu digo oseguinte, a melhor solução, o que estamos falando aqui é oseguinte, é a questão <strong>da</strong>s alíquotas interestaduais menores,acabar com essa questão dos benefícios fiscais e aí o seguinte,aqueles estados on<strong>de</strong> precisam <strong>de</strong> investimentos, precisam <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s empresariais teria que Ter um fundo <strong>de</strong> compensaçãopara esses estados. Agora, se não tiver esses mecanismos<strong>de</strong> compensação todos os estados, vamos procurar atrair asempresas, uma vez que geram emprego, gera ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, masque no fundo este Estado também acaba per<strong>de</strong>ndo porque nãorecebe o valor real <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção.O Sr. CONTE LOPES – PTB – O senhor colocou o problemados produtos chineses e <strong>de</strong>rivados, que acaba gerando mais ocontrabando, que é duro <strong>de</strong> mexer, tanto é que o Me<strong>de</strong>iros foimexer e coitado. A receita estadual, a secretaria, tem feitoalgum trabalho em cima disso?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Sobre a questãoque V.Exa. coloca dos produtos chineses, contrabandos, <strong>de</strong>scaminhos,na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> essa questão <strong>da</strong> importação é uma competênciamais <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral, agora mesmo assim o governo<strong>de</strong> São Paulo, o governador Lembo baixou um <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> combateà pirataria, é o <strong>de</strong>scaminho contra a pirataria, contrataçãoe outros itens que constam no <strong>de</strong>creto. Agora, a coor<strong>de</strong>nação<strong>da</strong> administração tributária tem feito o seguinte, tem participado<strong>de</strong> várias ações, juntamente com a Receita Fe<strong>de</strong>ral, aPolícia Fe<strong>de</strong>ral, Ministério Público, no sentido <strong>de</strong> combateressa questão <strong>de</strong>sse setor, que realmente complicado, inclusiveo combate à pirataria. De to<strong>da</strong>s as ações, eu gostaria que oCabrera pu<strong>de</strong>sse dizer que operações nós fizemos e quaisresultados obtidos.O Sr. CABRERA – Nós vimos fazendo um trabalho forte nocombate ao <strong>de</strong>scaminho, à pirataria, ao contrabando e emoperações <strong>de</strong> força tarefa, porque temos a convicção <strong>de</strong> queisola<strong>da</strong>mente nenhum dos órgãos partícipes <strong>de</strong> força tarefatem condições <strong>de</strong> combater esse tipo <strong>de</strong> ilícito, até porque eleé bastante capilarizado, é muito difícil <strong>de</strong> se atuar nisso. Então,vimos fazendo já, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 2003, com bastante intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>operações <strong>de</strong> força tarefa, na qual participam pelo estadoa valorosa Polícia Militar, Polícia Civil e a própria Secretaria <strong>da</strong>Fazen<strong>da</strong>, pela União a Polícia Fe<strong>de</strong>ral e a Receita Fe<strong>de</strong>ral fun<strong>da</strong>mentalmentee também os órgãos municipais, no caso aquia prefeitura <strong>de</strong> São Paulo também tem sido um gran<strong>de</strong> parceironas nossas forças tarefa. Hoje se não se iniciou, <strong>de</strong>ve estarse iniciando uma operação conjunta em shopping popular, porparte <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, juntamente com a PolíciaMilitar e a Receita Fe<strong>de</strong>ral. E eu diria que esse tem sido uma<strong>da</strong>s iniciativas mais gratificantes para a Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>,porque ao combater esse tipo <strong>de</strong> ilícito, nós também temos aíum papel <strong>de</strong> educação, passamos um perfil <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, que éjustamente a gente evitar o consumo <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> produto,que lesa o emprego no nosso país, investimento, além, naturalmente,<strong>da</strong> sonegação fiscal, que é o nosso principal mote.Então, eu diria que vimos fazendo um trabalho muito fortenesse sentido e acho que só temos tido êxito, mas reconhecendoque só em força tarefa nós temos condições <strong>de</strong> atuar contraesse tipo <strong>de</strong> ilícito.O Sr. CONTE LOPES – PTB – Uma pergunta para terminar,a força tarefa po<strong>de</strong>ria ser só estadual, por exemplo, a secretariacom a polícia ou tem que Ter.. ?O Sr. CABRERA – Até como V.Exa. bem lembrou, no caso<strong>da</strong> pirataria, a gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong> pirataria também advém doexterior, <strong>de</strong> países, principalmente <strong>da</strong> Ásia, então nós sabemosque precisamos Ter a presença <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais parareprimir esse tipo <strong>de</strong> ilícito, haja vista que como V.Exa. sabe ocontrole aduaneiro, o controle <strong>da</strong>s fronteiras, é tarefa <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Tem apalavra o nobre Deputado Vaz <strong>de</strong> Lima.O Sr. VAZ DE LIMA – PSDB – Também quero cumprimentaro Dr. Henrique, meu colega e to<strong>da</strong> a equipe <strong>da</strong> Secretaria,dizer que é a Segun<strong>da</strong> vez que esta Casa faz uma CPI, pelomenos que eu tenho participado <strong>de</strong> guerra fiscal, e o Dr.Henrique já mencionou que n outra oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> o DeputadoVitor também foi o autor, e naquela oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> tive a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>,o privilégio <strong>de</strong> ser o relator. Fizemos um trabalho até<strong>de</strong>morado, moroso, <strong>de</strong>pois o nosso sindicato publicou um livro,encaminhado a todos os Srs. Deputados, parlamentares fe<strong>de</strong>rais,aquilo que foi o nosso relatório e muitas <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s queforam aponta<strong>da</strong>s naquela oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> até o governo tomou.Temos essa gran<strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>, o Deputado Conte colocou ecolocou bem, não temos como impedir, o outro estado po<strong>de</strong>fazer, não <strong>de</strong>via, mas po<strong>de</strong>, até por isso é guerra, está à margem<strong>da</strong> legislação. E a gente tem que combater, ir fazendocomo po<strong>de</strong> por aqui. Então, acho que a CPI po<strong>de</strong> <strong>da</strong>r uma belacontribuição nisso, apontar caminhos, que ao final a gentecom um trabalho que a gente vai fazendo ao longo do tempopo<strong>de</strong>, <strong>de</strong> fato, obter bons resultados. Agora, queria fazer umaúnica pergunta, para esclarecimento, os colegas me perguntammuito isso, muito individualmente, é bom <strong>de</strong>ixar isso claro, nacomposição <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção do ICMS, temos lá uma pirâmi<strong>de</strong>,percentualmente o que representa, por exemplo, os maioressetores, os maiores contribuintes, o que po<strong>de</strong>ria representar,por exemplo, o atacado e o que representaria ao final, percentualmente,o varejo, para a gente po<strong>de</strong>r enten<strong>de</strong>r que <strong>de</strong>ssesnoventa por cento praticamente <strong>de</strong> receita que o Estado temem ICMS, 88, que foi o número colocado e que se torna umbolo, o que representa isso percentualmente nesses diversossegmentos. Nós sabemos, por exemplo, que tem energia elétrica,o setor <strong>de</strong> combustível, o setor automotivo, isso representaos maiores clientes, <strong>de</strong>pois o que representaria a etapa seguintee o que representaria o final, o próprio consumo final <strong>da</strong>varejo, volta e meia alguém pergunta “por que não faz umaoperação gran<strong>de</strong> nisso? Por que a gente não ataca <strong>de</strong> vez?”Acho que isso valeria a pena enten<strong>de</strong>r, para até enten<strong>de</strong>r o“modus operandi” do fisco, porque atua nesse segmento ounaquele ou no outro, qual o resultado final <strong>de</strong> tudo isso?O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Acho essa perguntainteressante, a arreca<strong>da</strong>ção, tenho uma tabela, no casopor exemplo a indústria representa 35%, o setor on<strong>de</strong> ocorre aquestão <strong>da</strong> guerra industrial. Os preços administrados, que sãoserviços <strong>de</strong> comunicação, energia e combustíveis representa38%, se você pega o comércio e serviços é 25.8. Se quiser eupasso esse relatório para V.Exa.;na parte <strong>de</strong> comércio e serviços25.8, se eu pegar por exemplo o comércio atacadista é13.2, o serviço <strong>de</strong> transportes é pequeno, você pega o comérciovarejista é 5.3, pega comércio varejista tem apenas cincopor cento, então esses são os principais setores. Agora, vocêpega a indústria, pega o setor <strong>de</strong> metalurgia é 4.5% do total<strong>de</strong> 35. Eu tenho aqui <strong>de</strong>talhado, se V.Exa. quiser eu possoencaminhar.A Sra. ... – Queria fazer um esclarecimento, o comércio5,2% varejista, aí não inclui supermercados, lojas <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento,reven<strong>de</strong>doras <strong>de</strong> veículos, porque está <strong>de</strong>stacado ali norelatório.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Perfeitamente,mas eu mando esse relatório para o Sr. Presi<strong>de</strong>nte.A Sra. BETH SAHÃO – PT – Sr. Presi<strong>de</strong>nte, pela or<strong>de</strong>m.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Tem apalavra pela or<strong>de</strong>m a nobre Deputa<strong>da</strong> Beth Sahão.A Sra. BETH SAHÃO – PT – Só para dizer para o coor<strong>de</strong>nador,Dr. Henrique, tem um <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003,Decreto 48034, que estabelece isenção <strong>de</strong> ICMS para compras,as compras governamentais, o Estado em tese <strong>de</strong>ve até ganharcom isso, não sei,não temos os números aqui, mas em compensaçãoaquelas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que estão vincula<strong>da</strong>s ao ICMSnão per<strong>de</strong>m, por exemplo, as universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, por exemplo,quando nós estabelecemos um por cento do ICMS <strong>da</strong> habitação,porque ele está, ele vai ser calculado sobre esse total e seo Estado, que é um gran<strong>de</strong> comprador, com certeza, nomomento <strong>de</strong> efetuar as suas compras tem essa isenção, lá nafrente isso po<strong>de</strong>rá causar para outras áreas, que também estãovincula<strong>da</strong>s, que são vincula<strong>da</strong>s ao ICMS uma certa <strong>de</strong>svantagem,eu não sei se o senhor tem esses números, provavelmentenão tenha aqui, mas se o senhor pu<strong>de</strong>r também nos <strong>da</strong>ralguma informação a esse respeito seria interessante.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – O que essa legislaçãoprevê, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, é uma possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> sorte que osetor público compre tantos serviços ou produtos com isençãoe, portanto, preços mais reduzidos. Sobre essa questão, queriaque a Heloísa pu<strong>de</strong>sse explicar como funciona, é uma legislação<strong>de</strong> interesse mais social dos estados, do que pensar emtermos <strong>de</strong> ganho ou não <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção, porque o ganho é doEstado e não <strong>de</strong> um setor ou outro <strong>da</strong> economia ou do setorpúblico.A Sra. HELOÍSA – Essa isenção para órgãos públicos, fun<strong>da</strong>ções,inclusive as universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, liga<strong>da</strong>s ao Estado, temcomo base o convênio 2603, então hoje to<strong>da</strong> compra doEstado tem isenção do ICMS, e uma condição para fazer essacompra com isenção é a redução <strong>de</strong>sse preço. Eu não tenho osnúmeros, mas eu entendo que todos ganham com isso, inclusivea universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, que vai po<strong>de</strong>r comprar mais com menos.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Nãotemos mais nenhum outro <strong>de</strong>putado inscrito, acho que nãoexiste mais nenhuma pergunta. Algum <strong>de</strong>putado <strong>de</strong>seja fazermais algum questionamento?O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Sr. Presi<strong>de</strong>nte, pela or<strong>de</strong>m.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Tem apalavra pela or<strong>de</strong>m o nobre Deputado Edmir Chedid.O Sr. EDMIR CHEDID – PFL – Sr. Presi<strong>de</strong>nte, sugerir aV.Exa., acho que temos alguns requerimentos para serem votados,acho que o Dr. Henrique, a sua equipe tem trabalho, comonós também. Se V.Exa. pu<strong>de</strong>sse suspen<strong>de</strong>r os trabalhos portrês minutos, para que a gente possa se <strong>de</strong>spedir, <strong>de</strong>pois reabree a gente dá seqüência.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS – Queriaagra<strong>de</strong>cer o Dr. Henrique Shiguemi e a sua equipe <strong>de</strong> técnicos<strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> e os nossos agra<strong>de</strong>cimentos. Claroque tudo que está sendo colocado aqui é em benefício doEstado <strong>de</strong> São Paulo, a gente aguar<strong>da</strong> os documentos já solicitadosoficialmente e esses outros documentos o senhor se dispõea man<strong>da</strong>r para a nossa CPI. Muito obrigado, Dr. Henrique.O Sr. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI – Gostaria <strong>de</strong>agra<strong>de</strong>cer ao nobre Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> CPI, Deputado RobertoMorais, agra<strong>de</strong>cer também a todos os <strong>de</strong>putados pela formarespeitosa que fui tratado, procurei <strong>da</strong>r aqui <strong>de</strong> forma bastantetécnica o funcionamento do sistema tributário, repercussões <strong>da</strong>guerra fiscal, as conseqüências e até uma proposta <strong>de</strong> ummo<strong>de</strong>lo, <strong>de</strong> uma reforma tributária. Gostaria também <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cere cumprimentar o Presi<strong>de</strong>nte Toloy, <strong>da</strong> Afresp, que comparecea esse evento, muito obrigado pela presença, cumprimentaro futuro Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Sinafresp, Dr. Lauro, pela presença,Deputado Sapienza, que é o nosso colega fiscal <strong>de</strong>ren<strong>da</strong>, que foi um dos <strong>de</strong>putados que fez o requerimento <strong>da</strong>questão <strong>da</strong> CPI <strong>da</strong> Guerra Fiscal e finalmente cumprimentar,principalmente, o nobre Deputado Vaz <strong>de</strong> Lima, que é um fiscal<strong>de</strong> ren<strong>da</strong>s e <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>putados e cumprimentar também anossa equipe <strong>da</strong> administração tributária, são pessoas altamentequalifica<strong>da</strong>s, competentes e corretas no trato <strong>da</strong> administraçãopública, são pessoas altamente prepara<strong>da</strong>s, que têmfeito um excelente trabalho no interesse <strong>da</strong> administraçãopública do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Então, agra<strong>de</strong>ço a presençados senhores diretores, colegas fiscais <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a todos aquimuito obrigado pela atenção.O Sr. PRESIDENTE – ROBERTO MORAIS – PPS –Agra<strong>de</strong>cemos o Dr. Henrique Shiguemi e à sua equipe <strong>de</strong> técnicos.* * *Após a oitiva, foram aprovados os seguintes requerimentos:1. Requerimento do Deputado Edmir Chedid, requerendo aconvocação dos Senhores: Edivar Vilela Queirós, Presi<strong>de</strong>nte doSindicato dos Frigoríficos Paulista, b) Vitor Alves, DelegadoFe<strong>de</strong>ral; c) Aristemo Aga<strong>de</strong>is Filho, Fiscal <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> doParaná, para prestarem esclarecimentos acerca <strong>da</strong> guerra fiscal,foi aprovado. (doc 06)2. Requerimento do Deputado Geraldo Lopes, requerendoque fosse oficiado ao Senhor Secretário <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, pedindoinformações sobre a existência <strong>de</strong> algum processo administrativo,instaurado no âmbito <strong>da</strong>quela Secretaria, que apura irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>sno recolhimento do ICMS e outros tributos <strong>da</strong>sCompanhias Energéticas do Estado <strong>de</strong> São Paulo, foi aprovado.(doc 07)3. Requerimento do Deputado Geraldo Lopes, requerendoque se oficie ao Senhor Secretário <strong>da</strong> Segurança Pública solicitandoinformações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s sobre o an<strong>da</strong>mento do inquéritopolicial nº 20059/03, foi aprovado. (doc 08)4. Requerimento do Deputado Geraldo Lopes, requerendoque se oficie ao Ministério Público do Estado - PromotoriaEspecializa<strong>da</strong> Contra a Or<strong>de</strong>m Tributária, solicitando informações<strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s sobre o an<strong>da</strong>mento do procedimento nº008/2003, foi aprovado. (doc 09)5. Requerimento <strong>da</strong> Deputa<strong>da</strong> Beth Sahão, requerendoque fosse convi<strong>da</strong>do o Senhor Mauro Isac <strong>de</strong> Jesus, Promotordo Grupo <strong>de</strong> Atuação Contra o Crime Organizado no MatoGrosso do Sul, para comparecer a esta CPI, a fim <strong>de</strong> prestaresclarecimentos sobre as investigações referentes ao esquema<strong>de</strong> exportação fictícia <strong>de</strong> soja, foi aprovado. (doc 10)* * *Dia 30/01/2007Reunião para Tratar <strong>de</strong> Assuntos <strong>de</strong> Interesse <strong>da</strong> CPIA Segun<strong>da</strong> Reunião Extraordinária <strong>da</strong> <strong>Comissão</strong> <strong>Parlamentar</strong><strong>de</strong> <strong>Inquérito</strong> contou com a presença dos DeputadosConte Lopes, Edmir Chedid, Roberto Morais e RogérioNogueira. Ausentes os Senhores Deputados Baleia Rossi, BethSahão e Vaz <strong>de</strong> Lima.Foi comunicado o recebimento pela <strong>Comissão</strong> <strong>de</strong> respostaao Ofício nº 4/2006, ao Senhor Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong>Fazen<strong>da</strong>, solicitando informações diversas e o Ofício nº 5/2006,ao Senhor Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, solicitando informaçõesacerca <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> algum processo administrativoinstaurado naquela Secretaria, que apure irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s norecolhimento do ICMS e outros tributos, <strong>da</strong>s companhias <strong>de</strong>energia elétrica do Estado. Não foram respondidos: o Ofício nº6/2006, encaminhado à Secretaria <strong>de</strong> Segurança Pública, solicitandoinformações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s acerca do an<strong>da</strong>mento do<strong>Inquérito</strong> Policial nº 2-0059-03; o Ofício nº 7/2006, ao ProcuradorGeral <strong>de</strong> Justiça, solicitando informações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>sacerca do an<strong>da</strong>mento do Procedimento nº 008/03; e o ofício aoProcurador Geral <strong>de</strong> Justiça, solicitando informações que oMinistério Público possui com relação à sonegação fiscal.Ficou convocado para as próximas reuniões: SenhorMauro Zaque <strong>de</strong> Jesus, Promotor do Grupo <strong>de</strong> Atuação contrao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul; Senhor MatheusBaraldi Magnani, Procurador <strong>da</strong> República em Guarulhos;Senhor Victor Hugo Rodrigues Alves Ferreira, Delegado <strong>da</strong>Polícia Fe<strong>de</strong>ral; Senhor Edivar Vilela Queiroz, Presi<strong>de</strong>nte doSINDIFRIO; Senhor Andres Romero Gonzalez, Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>Associação Nacional dos Distribuidores <strong>de</strong> Papel; e SenhorAristeu Magalhães Filho, Auditor Fiscal <strong>da</strong> Receita Estadual doParaná.* * *Dia 01/02/2007Discussão e votação <strong>de</strong> requerimentos e assuntos <strong>de</strong> interesse<strong>da</strong> <strong>Comissão</strong>A Terceira Reunião Extraordinária <strong>da</strong> <strong>Comissão</strong> contoucom a presença dos Deputados Edmir Chedid, Geraldo Lopes,Roberto Morais e Vaz <strong>de</strong> Lima. Ausentes os Deputados RogérioNogueira, Beth Sahão, Conte Lopes e Baleia Rossi.Foram aprovados os seguintes requerimentos:1. Requerimento do Deputado Geraldo Lopes solicitandoque se oficie ao Senhor Secretário <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> do Estado <strong>de</strong>São Paulo, pedindo que as informações envia<strong>da</strong>s, através doOf.GA nº 43/07 e constantes do OF.CAT/G nº 21/07, sejam<strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s ano a ano, por Auto <strong>de</strong> infração e Imposição <strong>de</strong>Multa e <strong>da</strong>ta, com o respectivo valor do Crédito Tributário epor Empresa /Companhia <strong>de</strong> Energia Elétrica <strong>de</strong>ste Estado, foiaprovado. (doc 11)2. Requerimento do Deputado Geraldo Lopes solicitandoconvi<strong>da</strong>r os Senhores Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Empresas: Ban<strong>de</strong>irantesEnergia S/A, CLFSC - Cia. Luz e Força Santa Cruz, CPFL - Cia.Diário Oficial Po<strong>de</strong>r Legislativo terça-feira, 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 200726 – São Paulo, 117 (117)

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