NASCIMENTO DE BEBÊS A PRÉ-TERMO, INTERAÇÕES PRECOCES MÃE-BEBÊ EA CONSTITUIÇÃO PSÍQUICA DO RECÉM-NASCIDO.A OBSERVAÇÃO DOS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS PROFISSIONAIS DAPEDIATRIA VISANDO A IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE CAPACITAÇÃOPROFISSIONALCHAGAS, DanielaAluna do 5º período - UNIFENAS/VARGINHA- Curso: <strong>Psicologia</strong>MORAES, Vânia Beatriz Con<strong>de</strong>.Supervisora do Trabalho apresentado.O nascimento <strong>de</strong> bebês a pré-termo po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar dificulda<strong>de</strong>s na formação dare<strong>de</strong> simbólica e da relação mãe-bebê, pois, sinaliza um risco <strong>de</strong> vida e uma quebrana finalização da preparação psicológica da mãe em relação aos nove meses <strong>de</strong>gestação, além <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> sentimentos associados a angústia, a culpa eincapacida<strong>de</strong> – por ter gerado um ser que não condiz com o <strong>de</strong>sejo materno. Além,disso a maternida<strong>de</strong> coloca em ação o <strong>de</strong>spertar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos ambivalentes econtraditórios vividos na infância pelos pais através dos Complexos <strong>de</strong> Édipo eCastração, e também a mudança <strong>de</strong> posição <strong>de</strong> filhos para <strong>de</strong> pais. Diante <strong>de</strong> todoesse processo, a mulher constrói uma idéia <strong>de</strong> filho (bebê imaginário), que culminana formação da re<strong>de</strong> simbólica que permitirá as interações mãe-bebê. Porém, emsituações <strong>de</strong> nascimento a pré-termo, todo esse enredo po<strong>de</strong> vir a ser<strong>de</strong>sestruturado. Por isso, a importância <strong>de</strong> estudar a função materna como aresponsável pela inauguração da inscrição simbólica e pelas interações precocesque irão vetorizar para o bebê o modo como ele constituirá seus objetos.Palavras-Chaves: função-materna, constituição psíquica, bebê a pré-termo.O trabalho será apresentado oralmente.SARTO, Adriano <strong>de</strong> Castro1, MORAES, Vânia Beatriz Con<strong>de</strong>21Adriano <strong>de</strong> Castro Sarto é aluno do 5º período <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da <strong>Unifenas</strong> – CâmpusVarginha.2Orientadora, docente no Curso <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> NA Universida<strong>de</strong> José do RosárioVellano.RESUMO:Muitos dos trabalhos realizados pelos psicólogos em hospitais evi<strong>de</strong>nciam aimportância do acompanhamento psicológico ao paciente e seus familiares. Porémcada vez mais os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> se apercebem da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> umtrabalho com a equipe multidisciplinar que está em contato diário com estespacientes. Nas pediatrias este trabalho <strong>de</strong> suporte à equipe multidisciplinar éessencial. Isto porque o investimento realizado pelos profissionais no paciente po<strong>de</strong>influenciar um prognóstico favorável à recuperação. A equipe multiprofissional queatua em enfermarias pediátricas é composta por profissionais capacitados, quepossuem extensa carga horária, carregam consigo uma gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>sobre o trabalho executado, lidam diariamente com pressões impostas pelainstituição, pelas expectativas e ansieda<strong>de</strong>s dos pais e familiares dos pacientesinternados, pela própria angústia e, em alguns casos, pelas dificulda<strong>de</strong>s pessoais <strong>de</strong>cada um dos profissionais. Neste trabalho procuramos i<strong>de</strong>ntificar os fatoresestressores aos quais as equipes que atuam na enfermaria pediátrica do HospitalRegional do Sul <strong>de</strong> Minas, situado no município <strong>de</strong> Varginha-MG, estão expostas,visando propor intervenções psicológicas para minimizá-los.Palavras chave: Pediatria, ORMB, Equipe Multiprofissional.
O PAPEL DO COORDENADOR DE GRUPOS: FALANDO DE UM NÃO-SABERBARBOZA, Jaqueline SantosAcadêmicas do curso <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> José do Rosário VellanoMORAES, Vânia Beatriz Con<strong>de</strong>Orientadora Docente Mestra do curso <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> José doRosário VellanoO presente trabalho foi escrito a partir das reflexões sobre as ações <strong>de</strong>senvolvidasem uma instituição <strong>de</strong> ensino infantil da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alfenas, Minas Gerais, comoproposta do Estágio Supervisionado Básico – Atenção Psicológica à Infância, docurso <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> José do Rosário Vellano. O referido estágiocompôs-se da realização <strong>de</strong> sessões grupais <strong>de</strong> brincar livre com as crianças,visando favorecer seu <strong>de</strong>senvolvimento psicossocial, sessões estas coor<strong>de</strong>nadaspor uma dupla <strong>de</strong> estagiárias. No que diz respeito à sua realização, os entravessurgidos em seu curso permitiram o levantamento <strong>de</strong> questões e o trabalho <strong>de</strong>reflexão sobre o grupo e seus coor<strong>de</strong>nadores. Diante <strong>de</strong>stas dificulda<strong>de</strong>s,questionou-se a posição dos coor<strong>de</strong>nadores diante do grupo, das teorias e <strong>de</strong> umnão-saber, especialmente quando se <strong>de</strong>paravam com imprevistos. Neste trabalho aautora expõe os entraves encontrados na coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>ste grupo e o resultado <strong>de</strong>seu trabalho <strong>de</strong> elaboração sobre o não-saber e sobre a posição do coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong>grupo.Palavras-chave: coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> grupos, não-saber.O POLÍTICO E O CULTURAL NO COLETIVO HIP HOP CHAMA: UM DIÁLOGOSOBRE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E AS RELAÇÕES ENTRE UNIVERSIDADE EMOVIMENTOS SOCIAISPATRÍCIO, Cláudio Júnio – Bolsista do Programa Conexões <strong>de</strong> Saberes – UFMG;graduando em <strong>Psicologia</strong> na UFMG; CRUZ, Daniel Antonio Gomes – Bolsista doPrograma Conexões <strong>de</strong> Saberes – UFMG; graduado em Ciências Sociais na UFMG;ALVES, Suellen Guimarães – Bolsista do Programa Conexões <strong>de</strong> Saberes – UFMG;graduanda em Geografia na UFMG; MAGALHÃES, Manuela <strong>de</strong> Sousa –Coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong> eixo do Programa Conexões <strong>de</strong> Saberes – UFMG; mestre em<strong>Psicologia</strong> pela UFMG;MAYORGA, Claudia – Coor<strong>de</strong>nadora do Programa Conexões<strong>de</strong> Saberes – UFMG; professora do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> da UFMG.Tal pesquisa é fruto dos trabalhos realizados pelo Programa Conexões <strong>de</strong> Saberes naUFMG cujo cerne é a mudança na relação entre pesquisadores e os movimentossociais baseando-se na crítica à hierarquia <strong>de</strong> saberes. A partir <strong>de</strong>sse tema, foirealizada uma pesquisa-intervenção junto ao Coletivo Hip Hop Chama, que consisteem uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> grupos da cena hip hop voltada para ações educativas com ajuventu<strong>de</strong> da região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte com ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cunhopolítico-culturais. O Coletivo vem lutando, entre outras pautas, pelos direitos dajuventu<strong>de</strong> negra <strong>de</strong> periferia com enfoque no gênero, na orientação sexual e naredução <strong>de</strong> danos. Foram analisadas as formas <strong>de</strong> organização e práticas do Coletivobem como a construção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> coletiva <strong>de</strong> seus integrantes. Tal analise tevecomo finalida<strong>de</strong> contribuir com o entendimento das formas diversas <strong>de</strong> participaçãopolítica. Assim argumentamos que a atuação do grupo não po<strong>de</strong> ser apreendida sesepararmos as instâncias da participação política da produção cultural. Na relaçãopesquisador/campo constatamos ainda a persistência <strong>de</strong> uma hierarquia <strong>de</strong> saberescom predomínio da ciência e uma invisibilida<strong>de</strong> das temáticas enfrentadas peloColetivo na Universida<strong>de</strong> e nas formas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimento.Forma <strong>de</strong> apresentação: OralContato: wiccjack@hotmail.com – Jaqueline (35) 8815-2081Palavras - chave: Juventu<strong>de</strong>, Hip Hop, I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Coletiva, Participação Política,Hierarquia <strong>de</strong> SaberesApresentação: poster