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28 - Club Athletico Paulistano

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ação socialInglêsnas comunidadesIdioma é ensinado a jovens carentese ajuda a melhorar autoestimaDenise DöbbeckFoto: Fábio FigueiredoEnsinar inglês em comunidadescarentes de São Paulo é oobjetivo da ONG CidadãoPró-Mundo, presidida pela sóciaLucia Barros. O trabalho daorganização iniciou-se em 1997,quando um grupo de amigosteve a ideia de, voluntariamente,ensinar o idioma para adolescentesno bairro do Capão Redondo.O grupo cresceu e acabou setransformando numa ONG.Hoje são cerca de 100 voluntários– alguns deles sócios do <strong>Paulistano</strong>– que ensinam inglês em quatrocomunidades carentes da cidade:Capão Redondo, Real Parque,Monte Azul e João XXIII. Osalunos já somam mais de 200,em sua maioria adolescentes.“Os jovens valorizam muitoesse aprendizado. Sabem queé uma boa oportunidade deconseguir empregos melhores”,afirma Lucia. “Além disso, é umaferramenta eficaz para aumentarCrianças discutem, em inglês, suas impressõesdurante visita à exposição no Itaú Culturala autoestima. Ao aprenderemo idioma, eles se sentem maisconfiantes.” Segundo ela, ospróprios alunos divulgam ocurso na comunidade e levamos amigos e a família. “Muitasvezes, os pais incentivam osfilhos a estudar, já pensando nofuturo”, completa.A metodologia e o materialdidático são fornecidos peloYázigi, graças a uma parceriada escola com a ONG, iniciadaem 1999. As turmas são divididas emníveis, conforme os livros didáticose, a cada semestre, os estudantesavançam um nível. As aulasacontecem semanalmente, mas,para os voluntários, há um rodízioem que cada um ministra uma aulapor mês.Para ser voluntário não é precisoser professor ou possuir experiênciaanterior. Basta ter conhecimentoavançado de inglês e disponibilidadede um dia por mês. Antes decomeçarem a trabalhar, todos osprofessores passam por treinamentona própria organização, em queaprendem metodologia, técnicaspara dar aulas e conhecem omaterial didático. “Os professoresrecebem todo o suporte necessáriode uma equipe de apoio formadapor voluntários mais experientes”,explica a presidente. “As pessoassempre têm um tempo que podemdoar, afinal é apenas uma vez aomês. Por outro lado, é uma trocamuito rica de experiências entreprofessores e alunos.” SegundoLucia, a ONG depende de doaçõese é exclusivamente formada egerenciada por voluntários.As pessoas interessadas em fazerparte podem atuar tanto ematividades de gestão, trabalhando naprópria casa, já que a organizaçãonão tem um escritório, quantoministrar aulas em comunidades.No início do ano a ONG lançou acampanha Adote um Aluno, emque os interessados podem ajudardoando R$ 30,00, valor relativo aolivro didático cobrado, a preço decusto, de cada aluno.23

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