galeriadearteEvangelho Segundo Jesus Cristo, peça dirigida por José Possi Neto e estrelada por Thiago Lacerda, teve cenografia de Serroni (2003)cenário, além de luz e som. Asinstalações tentam criar movimentos,além de mostrarem, sempre quepossível, os modos de fazer e seusprocessos.Parte da exposição passou pelaQuadrienal de Cenografia, Indumentária eArquitetura Teatral de Praga, RepúblicaGilgamesh, de Antunes Filho, encenada em 1995Tcheca, em 1995. Nessa ocasião,Serroni recebeu o grande prêmio daQuadrienal – a Golden Triga – dadoà melhor exposição montada entremais de 50 países participantes.O júri justificou a escolha dizendoque “a cenografia brasileira é feita comliberdade, valoriza a atmosfera festivaFotos: Arquivo J.C. Serronido teatro, dando a cada trabalho umaforma inusitada”.Já a exposição Teatros do Brasilapresenta fotografias dos principaispalcos do país. Foi idealizada a partirdo livro Teatros - Uma Memória do EspaçoCênico no Brasil, de Serroni. Editada em2002, a obra cataloga todos os teatrosexistentes no Brasil, sendo que 88 delessão retratados de forma maisabrangente, com fotos, textos sobre suahistória e depoimentos depersonalidades ligadas aos espaços. Aexposição já foi montada em São Pauloe São José do Rio Preto e está sendoexibida pela primeira vez em Brasília.J.C.Serroni já realizou cenografia efigurinos para dezenas de espetáculosteatrais, desde 1976. Entre eles, destacamseSonhos de uma Noite de Verão, Hamlet,Macbeth e Rei Lear, de Shakespeare,e Ópera do Malandro, Gota D’águae Saltimbancos, de Chico Buarque.Mostras Modos Cenográficos eTeatros do BrasilCaixa CulturalDe 3 a 29 de outubro, das 9h às 21h,entrada francaProgramação completa das conferências eoficinas em www.caixacultural.com.br36
queespetáculoPecados divertidosApós quatro anos de sucesso no Rio e São Paulo,o humorístico Surto chega finalmente a BrasíliaQuatro atores cansados do fracasso,da vida comum, da manipulação damídia, de bundas, peitos, de situaçõesque viram referência de um mundo decabeça para baixo, resolveram dar umgiro de 360º em suas vidas, parar nomesmo lugar e tirar sarro dessarealidade. Surto é um espetáculo quereúne esquetes que prezam pelademência de seus personagens.Personagens que a cada minutoencontramos, vemos na televisão,esbarramos com eles nas ruas. Percebero absurdo da vida pelo simples prismado humor.Foi assim, brincando com o fato doser humano se permitir rir do quecarrega de pior, comopreconceito, luxúria,ganância e outros pecadosque fazem com que a vidaseja um pouco maisdivertida, que ThaísLopes, Rodrigo Fagundes,Wendell Bendelack eFlávia Guedes resolveramenfrentar o desafio demontar um espetáculo semnenhum patrocínio. Umagrande aventura para quemvive de teatro nos dias dehoje.A idéia foi inspirada nopaulistano Terça Insana. Emapresentação esporádica noRio, Thaís Lopes foi assistiràs loucuras de GraceGianoukas e Cia. Ficouencantada com asimplicidade e a qualidadedas esquetes e acreditouque no Rio de Janeirotambém poderiam fazer algonaqueles moldes, com poucodinheiro e muito talento.Desde as primeiras apresentações noCentro Cultural Correia Lima, háquatro anos, Surto já dava os primeirossinais de que seria um sucesso. Umhumor ácido e mordaz e raízes nomelhor do besteirol dos anos 80 fizerama peça arrancar aplausos do público ede famosos. A crítica não foi diferente.Todo esse tempo a peça esteve na listadas indicadas pelo O Globo e Veja Rio.Foi capa da Rio Show (O Globo), Veja Rioe Caderno B do Jornal do Brasil, entreoutras publicações, agradando,inclusive a crítica mais severa do país,Bárbara Heliodora.Divulgação“Surto é uma espécie de retornoà garra da forma inicial do besteirol,usando o recurso da crítica a tipos esituações muito conhecidos do público.E, como o antigo besteirol, não tempretensão alguma senão a de divertire fazer rir de algumas das insanidadesque com mais freqüência atacam aHumanidade de modo geral. E, ao quese propõem, os ‘surtados’ sem dúvidachegam”, definiu a crítica de O Globo.O espetáculo foi indicado paraprêmios de melhor texto, direção eesquete, além do de melhor atorpara Rodrigo Fagundes, com apersonagem Ângela Botox, noFestival de Esquetes CurtaCena. A convite do diretorMaurício Sherman, RodrigoFagundes levou um dospersonagens da peça para a TV,e hoje o Patrick (“olha a faca!”)é um dos maiores sucessos dohumorístico Zorra Total. Em 2005,Rodrigo foi premiado como melhorcomediante pela Rede Globo, emvotação popular.Em Brasília, a peça éproduzida por Luciano Girade,Sheila Aragão e Deva Ferreira,que em 2007 assinaramexcelentes trabalhos em teatro,shows, festas e eventoscoorporativos. Nos próximos diasmais novidades: de 18 a 21, na SalaVilla-Lobos, Divã, comédia com LiliaCabral e grande elenco; e de 26 a 28,na mesma Villa-Lobos, Déborah Blochem Brincando em Cima Daquilo.SurtoDe 4 a 7/10 no Teatro dos Bancários(314/315 Sul). Quinta, sexta e sábado, às21h; domingo, às 20h. Ingressos a <strong>R$</strong> 60 e<strong>R$</strong> 30. Informações: 3346.<strong>90</strong><strong>90</strong>37