28com maior mortalidade. Cerca de 46% dos pacientes com fraturas de quadril dependemde cuidados de terceiros para as atividades da vida diária e boa parte deles ficaconfinada em suas residências 1 ano após a fratura (SZEJNFELD et al., 2007).Os fatores de risco para osteoporose são: sexo feminino, raça caucasiana,puberdade tardia, baixa ingestão de nutrientes como cálcio e vitaminas, uso de tabaco,álcool, peso inadequado e sedentarismo. Pode ser agravada por doenças crônicase pelo tratamento (CAMPOS et al., 2003).O diagnóstico é realizado através da história clinica do paciente (idade, presençade história familiar, hábitos alimentares, uso de café, cigarro ou álcool, e sedentarismo),exame físico (deformidade da coluna, peso, altura) e subsidiário (laboratoriais:hemograma, VHS, eletroforese de proteínas provas renais, cálcio, fósforo,fosfatase alcalina, calciúria de 24 horas e marcadores de reabsorção óssea; diagnósticode imagem: radiografia e densitometria óssea). Geralmente a osteoporosenão apresenta sintomas, manifestando-se apenas por uma fratura. A dor comum é adorso-lombar, sendo o espasmo da musculatura principal causa dos sintomas (GALI,2001).A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção. As formas deprevenção são: ter uma boa alimentação, ou seja, manter uma dieta balanceada,com quantidade de caloria adequada e suplementação de cálcio; realizar exercíciosfísicos (importante na prevenção e tratamento da doença) expor-se adequadamenteao sol (utilizar filtro ou bloqueador solar), o que aumenta a produção de vitamina D,substância fundamental para a absorção do cálcio; tomar cuidado para não cair(NETO et al., 2002).O consumo de cálcio está aumentado com a atividade física, gravidez e lactação.As necessidades diárias dependem de cada faixa etária. A principal fonte decálcio na dieta é o leite e seus derivados, o espinafre, agrião, brócolis e couve manteiga.A vitamina D é sintetizada na pele através dos raios UV, e sofre transformaçõesno fígado, rins transformando-se ativa, favorecendo a formação óssea e facilitandoa absorção intestinal de cálcio. Com a menopausa a mulher perde massa óssea.Por mecanismo ainda não entendido, os estrógenos inibem a reabsorção ósseae possivelmente atuam em sua formação (GALI, 2001).No tratamento farmacológico são considerados eficazes os fármacos que reduzemo risco de fraturas. São classificados em três grupos: agentes antireabsortivos(terapêutica de reposição hormonal), SERMs (moduladores bisfosfona-
29tos, calcitonina, cálcio e vitamina D) e estimulantes da formação óssea (PTH) (NETOet al., 2002).1. Hormônio Paratireoideano (PTH): regula o fluxo de cálcio e de fosfatosatravés das membranas nos ossos e rins, aumentando a concentração decálcio sanguineo e diminuindo a de fosfato. No osso aumenta a atividade eo número de osteoclastos, por atuar sobre os osteoblastos, aumentando aremodelação dos ossos. Nos rins aumenta a capacidade dos néfrons dereabsorver cálcio e magnésio, porem diminui a reabsorção de fosfato,bicarbonato, sódio, cloreto e sulfato (GALI, 2001; KATZUNG, 2003);2. Vitamina D: produzida pela pele através da radiação UV, também pode serencontrada em alimentos. O mecanismo de ação da vitamina D e seusmetabólitos ainda está sendo pesquisada, sabe-se porém que o calcitriol éo agente mais potente para estimulação do transporte de cálcio e fosfato ereabsorção óssea (NETO et al., 2002);3. Calcitonina: reduz os níveis séricos de cálcio e de fosfatos através de suaação nos ossos e rins. Inibe a reabsorção óssea osteoclástica(KATZUNG, 2003);4. Estrogênios: impedem a perda acelerada de osso na pós-menopausa(GALI, 2001);5. Difosfonatos: retardam a formação e dissolução de cristais dehidroxiapatita no sistema esquelético e fora dele (HARDMAN; LIMBIRD;GILMAN, 2006; KATZUNG, 2003).5.1.3 Artrite ReumatóideA artrite reumatóide (AR) é uma doença inflamatória de etiologia auto-imunede origem desconhecida, sendo caracterizada por poliartrite periférica, simétrica,levando a deformidades e destruição das articulações, devido às erosões ósseas eda cartilagem. É mais comum em mulheres e a probabilidade de ter a doençaaumenta com a idade, após a quarta década de vida é mais comum (BÉRTOLO etal., 2009).O evento inicial é marcado pelo processo inflamatório da membrana sinovialcom macrófagos e linfócitos, predominando LTCD 4+ . A hiperplasia nas célulassinoviais, o infiltrado linfocítico e a neoangiogênese geram o “pannus” que atinge o
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