maria soledade gomes borges o aluno docente e sua ... - Uniube

More documents

Recommendations

Info

CAPÍTULO IVCONSIDERAÇÕES FINAIS, PROSPECTIVAS EESPERANÇAS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORESNA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE UBERABAÉ uma lástima que não tenha havido ainda uma emissorade TV que se dedicasse a mostrar experiências como a deBelo Horizonte, a de Uberaba, a de Porto Alegre, a doRecife e de tantas outras espalhadas pelo Brasil. Que sepropusesse a revelar práticas criadoras de gente que searrisca, vividas em escolas privadas ou públicas. Programaque poderia chamarse mudar é difícil mas é possível. Nofundo, um dos saberes fundamentais à prática educativa. 42Paulo Freire (1998 p. 49)42Palavras de Paulo Freire ao se referir à experiência de construção da “escola cidadã” em Uberaba e emoutros locais do país.
106Considerações finaisPerceber os professores como sujeitos que produzem conhecimento a partir de suaprática cotidiana educativa é abordar um tema que foi, durante muito tempo,desconsiderado pelas ciências da educação e, de uma maneira geral, pelos teóricos epesquisadores.No entanto, sobretudo a partir da década de 90, toma corpo a crítica a umapedagogia que proponha direções préestabelecidas para a ação docente com relação aosobjetivos, conteúdos, metodologias, recursos de ensino e formas de avaliação daaprendizagem, tendo como suporte um conjunto de saberes sistematizados, consideradoscomo únicos e verdadeiros, de acordo com formas já consagradas do processo deensinar/aprender.A diversidade de pesquisas sobre o tema — saberes dos professores — demonstrauma pluralidade de enfoques. Este fato é um indicador de que está ocorrendo umaexpansão deste campo de estudo e que os pesquisadores adotam diversas formas deabordagem do tema, procurando desvelar aspectos, características e dimensões do saberdocente. Cada autor apresenta um viés especial pois, como foi visto, não existe naspesquisas um marco teórico unificado e coerente que dê conta da amplitude do tema e dosaspectos múltiplos e complexos implicados nesta questão. O que importa então é, nemadotar um ecletismo fácil que justifique posições até mesmo contraditórias, nem se pautarem um purismo exagerado que, ao centrarse em um único ponto de vista, ignorecontribuições relevantes e pertinentes da pesquisa educativa contemporânea.Levandose em conta que os professores são sujeitos do conhecimento e possuemsaberes específicos ao seu ofício; que o seu trabalho cotidiano não se constitui apenas nolugar de aplicação de saberes produzidos por outros mas é também espaço de produção,transformação e mobilização de saberes que são seus, poderseá construir uma novaconcepção de organização de ensino nas escolas, de pesquisa universitária em ciências daeducação e de formação de professores que conceba a produção de conhecimentos comoum processo de sistematização coletiva.Esta pesquisa mostrou que a reflexão voltada para a compreensão dos fundamentosteóricos que fazem parte dos currículos dos cursos de formação de professores e suasrelações com as práticas educativas e saberes da experiência delas resultantes,complementada por evidências colhidas no cotidiano através dos discursos dos alunos
Page 1 and 2:
MARIA SOLEDADE GOMES BORGESO ALUNO
Page 3 and 4:
Banca ExaminadoraOrientador: ______
Page 5 and 6:
RESUMOEsta pesquisa tem por propost
Page 7 and 8:
SUMÁRIORESUMORESUMENINTRODUÇÃO .
Page 9 and 10:
8constroem dos alunos, a forma como
Page 11 and 12:
10A matéria prima desta investiga
Page 13 and 14:
12forma que publicamente, eles poss
Page 15 and 16:
14Este capítulo se constitui em um
Page 17 and 18:
16Saberes docentes: algumas abordag
Page 19 and 20:
18mobilizados, utilizados e produzi
Page 21 and 22:
20Caracterizada por uma visão exis
Page 23 and 24:
22tornandoos mais capacitados par
Page 25 and 26:
24preocupações com as questões d
Page 27 and 28:
26de encarar e investigar o fenôme
Page 29 and 30:
28existe ainda um outro programa. A
Page 31 and 32:
30panorama da evolução das pesqui
Page 33 and 34:
32Pedagógica (que se referem ao sa
Page 35 and 36:
34Assim, segundo a autora, muitos d
Page 37 and 38:
36professores? Como é construído
Page 39 and 40:
38[...] como mostram a história da
Page 41 and 42:
40podem a eles, os educandos, ser s
Page 43 and 44:
42que se pretende é a transformaç
Page 45 and 46:
44[...] o saber profissional está,
Page 47 and 48:
46Buscando uma nova forma de relaç
Page 49 and 50:
48Novos enfoques da formação do p
Page 51 and 52:
50Tratando a questão a partir dest
Page 53 and 54:
52descontinuidade das ações que t
Page 55 and 56: 54Existe hoje, também, uma forte t
Page 57 and 58: 56saberes e a socialização de exp
Page 59 and 60: 58escolar como aluno no desenvolvim
Page 61 and 62: 60Diante dos impasses normais no co
Page 63 and 64: 62contribuição de Shön foi desta
Page 65 and 66: 64para o aluno que aprende copiando
Page 67: 66de possibilitar análises políti
Page 70 and 71: 69As sérias discordâncias entre a
Page 72 and 73: 71que tal situação não está def
Page 74 and 75: 73No entanto, neste mesmo período,
Page 76 and 77: 75CAPÍTULO IIIOS PERCURSOS DA PESQ
Page 78 and 79: 77pesquisa exige dos professores um
Page 80 and 81: 79necessário ver a realidade hist
Page 82 and 83: 81A Fundação Municipal de Ensino
Page 84 and 85: 83Escolar. A turma de 3º ano, com
Page 86 and 87: 85ao tema “As escolas e os olhos
Page 88 and 89: 87grupal, sentemse “unidos por
Page 90 and 91: 89importância daquele gesto é que
Page 92 and 93: 91nossas experiências, narradores
Page 94 and 95: 93Foram explicitadas as várias dif
Page 96 and 97: 95O que importa na formação docen
Page 98 and 99: 97forma a provocar modificações n
Page 100 and 101: 99teoria deve ser “o exemplo conc
Page 102 and 103: 101importantes pois acabam por se c
Page 104 and 105: 103"Nunca pensei em ser professora;
Page 108 and 109: 107docentes, pode trazer benefício
Page 110 and 111: 109Isto significa que os cursos de
Page 112 and 113: 111de forma efetiva na sua vida e d
Page 114 and 115: 113Ainda fundamental, é o cultivo
Page 116 and 117: 115CATANI, D. et al. (Org.) Docênc
Page 118 and 119: APÊNDICES
Page 120 and 121: Durante a semana no préescolar,
Page 122 and 123: Kenski afirma, com muita propriedad
Page 124 and 125: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASANOTAÇ
Page 126 and 127: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO (
Page 128 and 129: 3. Você poderia citar alguns exemp
Page 130 and 131: 8. Que sugestões você daria para
Page 132 and 133: “mudanças constantes nas propost
Page 134 and 135: Fica então esta reflexão para que
Page 136 and 137: prazer em trabalhar de forma lúdic
Page 138 and 139: APÊNDICE DCOMO OS ALUNOS DO CURSO
Page 140 and 141: 34353637383940414243444546474849505
Page 142 and 143: 10010110210310410510610710810911011
Page 144 and 145: 16616716816917017117217317417517617
Page 146 and 147: ANEXO AOs saberes dos pr ofessoresQ
Page 148 and 149: A instalação da FUMESU/FEU foi de
Page 150 and 151: I Estimular a criação cultural
Page 152 and 153: desenvolvimento das Ciências, das
Page 154 and 155: Ainda em 2002, pelo decreto nº 424
Page 156 and 157:
ANEXO EO pr ofessor, agente da mem
show all

maria soledade gomes borges o aluno docente e sua ... - Uniube

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?