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maria soledade gomes borges o aluno docente e sua ... - Uniube

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30panorama da evolução das pesquisas sobre a eficácia do ensino e, a partir daí, identificar ossaberes necessários á profissão <strong>docente</strong>.Gauthier (in Borges, 2001) apresenta três paradigmas das pesquisas sobre oensino 26 :Um dos enfoques é o processo­produto, já apresentado por Shulman (1986): nesteenfoque o professor é considerado como “um gestor de comportamentos que deveorganizar os processos de ensino, visando a aprendizagem do <strong>aluno</strong>”. Tudo o que se referea outros elementos, que não sejam referentes aos comportamentos do professor e seusefeitos imediatos sobre os <strong>aluno</strong>s, não é considerado como relevante.O outro é o cognitivista. Embora centrado nos aspectos cognitivos e na construçãode esquemas de pensamento com base nas contribuições de Piaget e Vigotsky, o queGauthier e seus colaboradores buscam evidenciar são os estudos que se constituíram naschamadas “ciências da cognição” que marcaram o campo das pesquisas na América doNorte, a partir dos anos 70. Entre estes estudos pode­se evidenciar: os que se referem aopensamento dos professores (considerando­se a complexidade do ofício <strong>docente</strong> ereconhecendo que os professores utilizam­se de “conhecimentos contextualizados,interativos e especulativos”) e aqueles, considerados os mais importantes, que se referemao processamento da informação e à construção do conhecimento no processo ensinoaprendizagem.No entanto introduz uma forma de compreender a cognição próxima doscampos da administração e da informática o que leva a uma visão reducionista e à ênfaseem termos como: eficiência, competência, rentabilidade, medida, controle, planejamento,entre outros.O enfoque — interacionista­subjetivista — embora incluindo vários posicionamentos dediferentes correntes, ressalta sobretudo a questão do indivíduo entendido como portador dehistórias isto é, um sujeito que na <strong>sua</strong> relação com outros, constrói o mundo. O ensino éconsiderado uma forma de interação simbólica, isto é, um processo no qual os sujeitosagem na dependência do significado que os conhecimentos tenham para eles o que remeteà necessidade de se levar em conta os contextos nos quais eles interagem. Em relação aoestudo sobre os saberes, o foco se dá nas representações que os professores têm dos seussaberes e nas interações que estabelecem em classe.26Borges indica que esta tipologia tem por base o trabalho de Martineu, Gauthier e Tardif (1994)apresentado em um Congresso em Montreal, Quebec, em 1994.

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