26volume de informações espaciais existentes, provenientes de diversas fontesdentre as quais se destaca o sensoriamento remoto.As principais características de um sistema de informaçãogeográfica são: integrar em uma única base de dados, as informaçõesespaciais provenientes de dados de diversas fontes; relacionar diferentes tiposde informações através de algoritmos de manipulação, de maneira a gerarmapeamentos derivados; e permitir a consulta, recuperação, visualização eatualização do conteúdo das bases de dados (Câmara, 1993).Para Burrough (1987), a estrutura básica de um sistema deinformação geográfica consiste em cinco módulos:♦ Módulo de interação com o usuário: através do qual se faz a entrada decomandos ao sistema.♦ Módulo de entrada de dados: para Chuvieco (1990) a entrada de dadosconstitui a função mais importante de um SIG, já que, para poder efetuaruma análise integrada das variáveis provenientes de diversas fontes, épreciso que estas sejam compatíveis quanto ao suporte digital, aoformato e ao sistema de referência.A entrada de dados pode ser feita através do teclado, pormeio de um digitalizador, ou através de um scanner. O teclado permite aentrada de dados contidos em tabelas, descrições breves ou dadospontuais, como os dados climáticos e os demográficos. Os mapas sãoincorporados ao sistema, geralmente através de mesas digitalizadorasou scanners, sendo estes últimos também utilizados para a incorporaçãode imagens de satélites e fotografias aéreas. No caso de imagens emformato digital, os softwares devem permitir a entrada das mesmas,como mais um plano de informação.♦ Módulo de armazenamento e organização de dados: refere-se à formacomo estão organizados os dados dentro do sistema. SegundoBurrough (1987) e Zee e Huizing (1988), existem duas estruturas dearmazenamento dos dados, a grade (raster) e a vetorial. No entanto,além destes, Felgueiras et al. (1990) consideram mais dois formatos, oformato imagem e o formato amostras em três dimensões.A estrutura grade consiste em um arranjo de celas, cadauma referenciada por linha e coluna, e o atributo a ser mapeado érepresentado por um número. Por outro lado, na estrutura vetorial, ospontos, as linhas e os polígonos estão associados a um atributo e sãodefinidos pelas coordenadas x e y, representando a longitude e alatitude, respectivamente (Burrough, 1987). Cada uma destas estruturas
27apresenta uma série de vantagens e desvantagens as quais foramexpostas por Burrough, (1987) e Chuvieco (1990).O formato imagem consiste em uma matriz de pontos,regularmente distribuídos no espaço 2-D (x, y) onde, para cada ponto,existe um nível de cinza associado. Os pontos são definidos no espaço3 - D (Felgueiras et al. 1990).♦ Módulo de transformações: este módulo inclui as rotinas para removererros nos dados e para a manipulação da informação.♦ Módulo de saída e apresentação: refere-se à forma como sãoapresentados os resultados: mapas, tabelas, figuras ou modelos deelevação de terreno.Os sistemas de informação geográfica constituem umaferramenta de grande utilidade para o armazenamento e manipulação deinformação espacial de forma eficiente. Quando combinada com osensoriamento remoto, permite uma melhor análise, mapeamento, modelageme manejo dos recursos naturais.2.4.1. INTEGRAÇÃO ENTRE O SENSORIAMENTO REMOTO E OSSISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICAO objetivo da integração entre o sensoriamento remoto e ossistemas de informação geográfica - SIG, não é simplesmente a manipulaçãode imagens, o que já é feito ao transformar a informação de formato raster paravetorial. A integração deve otimizar a extração de informação da imagemutilizando todos os dados e a funcionalidade do SIG (Archibald, 1987).Segundo Ehlers (1989), os principais fatores que tem dadoorigem ao crescimento acelerado da integração do sensoriamento remoto comos sistemas de informação geográfica são: os recentes desenvolvimentos emhardware e software para o tratamento de imagens e a manipulação dainformação geográfica; a disponibilidade de dados de sensoriamento remoto dealta resolução e o progresso na interpretação das imagens, especialmente coma combinação entre imagens e modelos de elevação do terreno.Archibald (1987) identificou uma série de funções nas quais aintegração do sensoriamento remoto e os sistemas de informação geográfica éde grande utilidade. Algumas destas funções são: localização de pontos decontrole para a correção geométrica das imagens; atualização de mapasatravés da interpretação de imagens; segmentação (contribui na delimitação depolígonos no SIG e na separação de áreas para a classificação); e obtenção deestatísticas de cada polígono individualmente.
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Pouteria cf. krukovii (A.C. Smith)