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Plano Municipal de Mobilidade de Aveiro - Câmara municipal de ...

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<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Relatório <strong>de</strong> Caracterização e Diagnóstico Julho 2012


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRO3.5 OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO 363.6 AUSCULTAÇÃO JUNTAS DE FREGUESIA 414 PADRÕES DE MOBILIDADE 44RELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÍNDICE4.1 EVOLUÇÃO DA MOBILIDADE PENDULAR 444.2 PADRÕES DE MOBILIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE 544.3 FLUXOS DE VIAGENS DA POPULAÇÃO RESIDENTE 741 INTRODUÇÃO 95 TRANSPORTE INDIVIDUAL 842 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO 102.1 ZONAMENTO CONSIDERADO 132.2 PROCEDIMENTOS DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO 152.3 PROCEDIMENTOS DE SISTEMATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO 323 SISTEMA TERRITORIAL 63.1 ENQUADRAMENTO DO CONCELHO NA ENVOLVENTE 63.2 POPULAÇÃO 163.3 EMPREGO 243.4 EQUIPAMENTOS COLETIVOS 305.1 CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA (REDE VIÁRIA) 845.2 CARACTERIZAÇÃO DA PROCURA EM TRANSPORTE INDIVIDUAL 965.3 SEGURANÇA RODOVIÁRIA 1025.4 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA RODOVIÁRIO 1096 TRANSPORTE COLETIVO 1226.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO 1226.2 TRANSPORTE FLUVIAL 1326.3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO 1396.4 TÁXIS 1676.5 INTERMODALIDADE 169i


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.6 DESEMPENHO DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO 17410.2 DESEMPENHO 2787 SISTEMA CICLÁVEL 18611 SISTEMA AMBIENTAL 2807.1 OFERTA 1867.2 PROCURA 1907.3 DESEMPENHO DO SISTEMA CICLÁVEL 1958 SISTEMA PEDONAL 19811.1 CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL 28011.2 INDICADORES DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL 28312 DIAGNÓSTICO GLOBAL 2868.1 URBANO TIPO I 2018.2 URBANO TIPO II 2318.3 URBANOS TIPO III E IV 2509 ESTACIONAMENTO 2569.1 CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA DE ESTACIONAMENTO 2569.2 CARACTERIZAÇÃO DA PROCURA DE ESTACIONAMENTO 2639.3 DESEMPENHO DO SISTEMA DE ESTACIONAMENTO 27010 LOGÍSTICA URBANA 27610.1 CARACTERIZAÇÃO 276ANEXO A - ZonamentoANEXO B – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Inquérito às Juntas <strong>de</strong> FreguesiaANEXO C – Contagens <strong>de</strong> TráfegoANEXO D – Contagens ao Transporte ColetivoANEXO E – Fichas <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> InterfacesANEXO F – Inquérito aos Utilizadores do Transporte FluvialANEXO G – Re<strong>de</strong> Pedonal em AnáliseANEXO H – Matrizes Transporte IndividualANEXO I – Matrizes Transporte ColetivoANEXO J – Plataforma SIGANEXO K – Sistema Ambientalii


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÍNDICE DE FIGURASFigura 2.1 - Etapas <strong>de</strong> Desenvolvimento do Estudo ................................................................................ 10Figura 2.2 - Níveis <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento Propostos ....................................................................................... 13Figura 2.3 – Zonamento (Área <strong>de</strong> Estudo) ............................................................................................... 14Figura 2.4 – Zonamento (Detalhe da Zona Urbana) ................................................................................ 14Figura 2.5 – Zonamento (Envolvente à Área <strong>de</strong> Estudo) ......................................................................... 15Figura 2.6 - Área abrangida pelo Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Simulação Dinâmica .......................................................... 19Figura 2.7 - Cobertura das Estimativas <strong>de</strong> Tráfego Existentes (Área <strong>de</strong> Estudo) ................................... 19Figura 2.8 - Localização dos Postos <strong>de</strong> Contagem <strong>de</strong> Transporte Individual do PMMA ......................... 20Figura 2.9 - Localização dos Postos <strong>de</strong> Contagem <strong>de</strong> Transporte Individual do “ProjectoAvenida” ............................................................................................................................... 21Figura 2.10 - Localização dos Pólos <strong>de</strong> Articulação Modal a Caracterizar .............................................. 23Figura 2.11 - Inquéritos Realizados no âmbito da Caracterização da Procura <strong>de</strong>TCFerroviário ....................................................................................................................... 24Figura 2.12 - Contagens <strong>de</strong> Passageiros <strong>de</strong> Transporte Coletivo Rodoviário - Postos Moveis .............. 26Figura 2.13 – Postos <strong>de</strong> Inquérito aos Passageiros <strong>de</strong> Transporte Coletivo Rodoviário ......................... 27Figura 2.14 - Inquéritos Realizados no âmbito da Caracterização da Procura <strong>de</strong>TCRodoviário ....................................................................................................................... 27Figura 2.15 - Zona abrangida pelo Levantamento <strong>de</strong> Estacionamento ................................................... 29Figura 2.16 – Abrangência da Análise do Espaço Público ...................................................................... 31Figura 2.17 - Re<strong>de</strong> Rodoviária Mo<strong>de</strong>lada com a tipologia hierárquica .................................................... 33Figura 2.18 - Correlação entre os Resultados do Mo<strong>de</strong>lo e as Contagens <strong>de</strong> Tráfego ........................... 35Figura 2.19 - Re<strong>de</strong> Rodoviária Mo<strong>de</strong>lada (Contexto Urbano ................................................................... 36Figura 2.20 - Re<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>lada – transporte coletivo ................................................................................. 37Figura 2.21 - Ajustamento do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Transporte Coletivo ................................................................. 38Figura 2.22 - Metodologia <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia e <strong>de</strong> emissões atmosféricas ................... 39Figura 2.23 – Temperaturas médias mensais (mínima e máxima) ............................................................ 3Figura 3.1 – Enquadramento do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> na Envolvente ........................................................ 6Figura 3.2 - Mo<strong>de</strong>lo Territorial PROT-Centro ............................................................................................. 6Figura 3.3 - Enquadramento da evolução do Envelhecimento Populacional............................................. 9Figura 3.4 - Distribuição da População por Grupo Etário........................................................................... 9Figura 3.5 - Evolução dos Coeficientes <strong>de</strong> Dependência Demográfica ................................................... 10Figura 3.6 - Evolução da distribuição da população por qualificação académica.................................... 10Figura 3.7- Distribuição da população por qualificação académica (2011, Baixo Vouga) ....................... 11Figura 3.8 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica, 2001 ....................................................................... 11Figura 3.9 – Evolução do Desemprego .................................................................................................... 12Figura 3.10 - Distribuição da População resi<strong>de</strong>nte por Sector <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> .......................................... 13Figura 3.11 – Distribuição da População resi<strong>de</strong>nte por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – 2011 ......................... 18Figura 3.12 - Envelhecimento Populacional por Freguesia ..................................................................... 18Figura 3.13 - Coeficientes <strong>de</strong> Dependência Demográfica por freguesia (2011) ...................................... 20Figura 3.14 - Nível <strong>de</strong> Instrução da População Resi<strong>de</strong>nte por freguesia (2011) ..................................... 20Figura 3.15 – Dimensão média das famílias ao nível das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento – 2011 .................... 22Figura 3.16 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica por freguesia, 2001 ............................................... 22Figura 3.17 - Distribuição da População resi<strong>de</strong>nte por Sector <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> à Freguesia(2001) .................................................................................................................................. 23Figura 3.18 – Distribuição do Emprego Total por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – (estimativas 2009) ............. 28Figura 3.19 – Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Emprego do Comércio por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – (estimativas2009) .................................................................................................................................... 29Figura 3.20 – Densida<strong>de</strong> Emprego dos Serviços por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – (estimativas2009) .................................................................................................................................... 30Figura 3.21 - Distribuição <strong>de</strong> Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento ......................... 33Figura 3.22 - Distribuição <strong>de</strong> Alunos por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento ........................................................... 34Figura 3.23 - Distribuição <strong>de</strong> Equipamentos <strong>de</strong> Apoio Social por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento ..................... 35Figura 3.24 - Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Utilização por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento (estimativas) ................................... 38Figura 3.25 - Utilização Dominante por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento ............................................................. 39Figura 3.26 - Potencialida<strong>de</strong> e Debilida<strong>de</strong>s Territoriais i<strong>de</strong>ntificadas pelas Juntas <strong>de</strong>Freguesia ............................................................................................................................. 42Figura 3.27 – Tipologia <strong>de</strong> Projetos relevantes mencionados pelas Juntas <strong>de</strong> Freguesia ...................... 43Figura 4.1 - Evolução dos Movimentos Pendulares 1991/2001 ............................................................... 45Figura 4.2 – Estrutura dos Movimentos Pendulares 1991/2001 .............................................................. 46Figura 4.3 - Evolução da Repartição Modal nos Movimentos Pendulares 1991/2001 ............................ 47Figura 4.4 - Área <strong>de</strong> Influência <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> no contexto da Mobilida<strong>de</strong> Pendular ...................................... 49Figura 4.5 – Principais movimentos pendulares extra-concelhios ( ......................................................... 50Figura 4.6 –Geração/Atração dos movimentos pendulares extra-concelhios (Censos 2001) ................. 50Figura 4.7 - Repartição Modal dos Movimentos Pendulares Extra-Concelhios (Censos 2001) .............. 51Figura 4.8 – Principais movimentos pendulares Intra-concelhios (Censos 2001) ................................... 52Figura 4.9 - Repartição Modal dos Movimentos Pendulares Intra-Concelhios (Censos 2001) ............... 53Figura 4.10 - Nº Médio <strong>de</strong> Viagens da População Resi<strong>de</strong>nte .................................................................. 54Figura 4.11 - Distribuição do Nº <strong>de</strong> Viagens da População Resi<strong>de</strong>nte .................................................... 55Figura 4.12 - Nº Médio <strong>de</strong> Viagens por Classe <strong>de</strong> Rendimento .............................................................. 55Figura 4.13 - Repartição Modal das Viagens Globais .............................................................................. 58Figura 4.14 - Distribuição das Viagens Globais por Motivo ..................................................................... 58Figura 4.15 - Peso dos Modos Coletivos nas Viagens Globais ............................................................... 59Figura 4.16 – Duração Média das Viagens Globais ................................................................................. 59Figura 4.17 - Distribuição temporal das Viagens Globais ........................................................................ 60Figura 4.18 - Repartição Modal das Viagens Intra-Concelhias ................................................................ 61Figura 4.19 - Distribuição das Viagens Intra-Concelhias por Motivo ....................................................... 62Figura 4.20 - Peso dos Modos Coletivos nas Viagens Intra-Concelhias ................................................. 62Figura 4.21 – Duração Média das Viagens Intra-Concelhias ................................................................... 63Figura 4.22 - Distribuição temporal das Viagens Intra-Concelhias .......................................................... 63Figura 4.23 - Repartição Modal das Viagens Extra-Concelhias .............................................................. 64Figura 4.24 - Distribuição das Viagens Extra-Concelhias por Motivo ...................................................... 65Figura 4.25 - Peso dos Modos Coletivos nas Viagens Extra-Concelhias ................................................ 65Figura 4.26 – Duração Média das Viagens Extra-Concelhias ................................................................. 66Figura 4.27 - Distribuição temporal das Viagens Extra-Concelhias ......................................................... 66Figura 4.28 - Motorização por tipo <strong>de</strong> combustível .................................................................................. 71Figura 4.29 - Posse <strong>de</strong> Passe e Carta <strong>de</strong> Condução ............................................................................... 72iii


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 4.30 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face à Utilização do Transporte Individual ..................... 72Figura 4.31 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face à Utilização do Transporte Individual ..................... 73Figura 4.32 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face aos Modos Suaves ................................................. 73Figura 4.33 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face aos Espaços <strong>de</strong> Residência ................................... 74Figura 4.34 - Estrutura Espacial das Viagens Totais realizadas pela População Resi<strong>de</strong>nte .................. 75Figura 4.35 – Distribuição Espacial <strong>de</strong> Viagens efetuadas pela População Resi<strong>de</strong>nte porZona ..................................................................................................................................... 75Figura 4.36 - Distribuição Espacial <strong>de</strong> Viagens efetuadas pela População Resi<strong>de</strong>nte porFreguesia ............................................................................................................................. 76Figura 4.37 - Contexto Espacial da Distribuição Modal das Viagens realizadas pelaPopulação Resi<strong>de</strong>nte ........................................................................................................... 77Figura 4.38 - Estrutura Espacial das Viagens Não Motorizadas da População Resi<strong>de</strong>nte ..................... 78Figura 4.39 - Estrutura Espacial das Viagens Motorizadas realizadas pela PopulaçãoResi<strong>de</strong>nte ............................................................................................................................. 80Figura 5.1 – Enquadramento da Re<strong>de</strong> Rodoviária no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ............................................. 84Figura 5.2 - Estrutura Hierarquica da Re<strong>de</strong> Rodoviária ........................................................................... 85Figura 5.3 - Hierarquia da Re<strong>de</strong> Rodoviária ............................................................................................. 87Figura 5.4 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição no Contexto Concelhio (PDM) ............................................................ 93Figura 5.5 - Re<strong>de</strong> <strong>Municipal</strong> no Contexto Urbano (Nível 2.2) .................................................................. 94Figura 5.6 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição no Contexto Urbano (PDM) ................................................................ 95Figura 5.7 – Linhas <strong>de</strong> Desejo Intra-Concelhias em Transporte Individual (Veículos - PeríodoDiário) .................................................................................................................................. 96Figura 5.8 - Solicitações <strong>de</strong> Tráfego no Contexto Concelhio (Veículos Ligeiros/dia/sent) ...................... 97Figura 5.9 - Solicitações <strong>de</strong> Tráfego no Contexto Concelhio (Veículos Pesados/dia/sent) ..................... 97Figura 5.10 - Alterações <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong>correntes da introdução <strong>de</strong> Portagens nas ex-SCUT .................. 98Figura 5.11 – Distribuição das solicitações <strong>de</strong> Tráfego na Situação Atual (Hora <strong>de</strong> Ponta daManhã) ................................................................................................................................. 99Figura 5.12 – Distribuição do Tráfego na Av. Dr. Lourenço Peixinho (Situação Atual - HPManhã) ............................................................................................................................... 100Figura 5.13 – Distribuição das solicitações <strong>de</strong> Tráfego na Situação Atual (Hora <strong>de</strong> Ponta daTar<strong>de</strong> ) ............................................................................................................................... 101Figura 5.14 – Distribuição do Tráfego na Av. Dr. Lourenço Peixinho (Situação Atual - HPTar<strong>de</strong>) ................................................................................................................................ 102Figura 5.15 - Locais Chave <strong>de</strong> Sinistralida<strong>de</strong> ......................................................................................... 103Figura 5.16 – Evolução do número total <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes rodoviários com vítimas (2004-2009) ............... 106Figura 5.17 – Distribuição percentual <strong>de</strong> Vítimas Graves por tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte ..................................... 106Figura 5.18 – Distribuição dos aci<strong>de</strong>ntes com vítimas por tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte (2004 a 2011) ................... 107Figura 5.19 – Distribuição percentual <strong>de</strong> Vítimas Graves por tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte ..................................... 107Figura 5.20 – Evolução do número <strong>de</strong> vítimas por tipo <strong>de</strong> vítima (2004-2001) ..................................... 108Figura 5.21 – Evolução do índice <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> (2004 – 2011) ............................................................. 109Figura 5.22 - Saturação da Re<strong>de</strong> Rodoviária ......................................................................................... 110Figura 5.23 - Saturação Média na re<strong>de</strong> do concelho agregada no zonamento ..................................... 112Figura 5.24 – Penalização por Congestionamento por Zona ................................................................. 113Figura 5.25 - Rácio da velocida<strong>de</strong> Corrente sobre a Velocida<strong>de</strong> em vazio ........................................... 114Figura 5.26 - Isócronas a partir do centro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (minutos) ............................................ 115Figura 5.27 - Acessibilida<strong>de</strong> à Envolvente Concelhia ............................................................................ 115Figura 5.28 - Isócronas entre principais núcleos das freguesias do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(minutos) ............................................................................................................................ 116Figura 5.29 - Acessibilida<strong>de</strong> Interna ....................................................................................................... 117Figura 5.30 - Condicionamentos <strong>de</strong> Tráfego (Situação Atual – HP Manhã) .......................................... 118Figura 5.31 - Operacionalida<strong>de</strong> R. Cond.Mumadona/Pav. Beiramar (Situação Atual – HPManhã) ............................................................................................................................... 119Figura 5.32 - Operacionalida<strong>de</strong> EN109/Rot.Policlínica (Situação Atual – HP Manhã) .......................... 119Figura 5.33 - Condicionamentos <strong>de</strong> Tráfego (Situação Atual – HPManhã) ........................................... 120Figura 5.34 - Operacionalida<strong>de</strong> na envolvente ao Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s (Situação Atual – HPTar<strong>de</strong>) ................................................................................................................................ 120Figura 5.35 - Operacionalida<strong>de</strong> EN109/Rot.Policlínica (Situação Atual – HP Tar<strong>de</strong>) ............................ 121Figura 5.36 - Operacionalida<strong>de</strong> na Rotunda do Hospital (Situação Atual – HP Tar<strong>de</strong>) ......................... 121Figura 6.1 - Re<strong>de</strong> Ferroviária no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ............................................................................ 122Figura 6.2 - Ramal Ferroviário <strong>de</strong> Ligação ao Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (esquema) ........................................... 124Figura 6.3 - Mo<strong>de</strong>rnização da Linha do Vouga (Projecto <strong>de</strong> Ferrovia Ligeira) ...................................... 125Figura 6.4 - Diagramas <strong>de</strong> Oferta do Serviços Ferroviários ................................................................... 126Figura 6.5 - Diagramas <strong>de</strong> Carga dos Serviços Ferroviários ................................................................. 128Figura 6.6 Características dos Utilizadores do Transporte Ferroviário (Sexo e Ida<strong>de</strong>) ......................... 128Figura 6.7 Características dos Utilizadores do Transporte Ferroviário (Ocupação eHabilitações) ...................................................................................................................... 129Figura 6.8Local <strong>de</strong> Residência dos Utilizadores do Transporte Ferroviário .......................................... 129Figura 6.9 - Dependência dos Utilizadores <strong>de</strong> Transporte Ferroviário .................................................. 130Figura 6.10 – Motivo das Viagens no Transporte Ferroviário ................................................................ 130Figura 6.11 - Modos <strong>de</strong> acesso/egresso à Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ............................................................... 131Figura 6.12 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço percepcionada no Transporte Ferroviáriol (ResultadosGlobais) ............................................................................................................................. 131Figura 6.13 - Evolução da Oferta e Sazonalida<strong>de</strong> MoveRia (Dia útil) ................................................... 133Figura 6.14 - Evolução Tarifário MoveRia (Lancha) .............................................................................. 134Figura 6.15 - Evolução da Procura MoveRia (Passageiros - Lancha e Ferry) ...................................... 135Figura 6.16 - Sazonalida<strong>de</strong> da Procura MoveRia (Passageiros - Lancha e Ferry) ............................... 135Figura 6.17 - Taxa Média <strong>de</strong> Ocupação MoveRia ao longo do ano (Passageiros-Lancha eFerry) ................................................................................................................................. 136Figura 6.18 - Evolução da Procura MoveRia (Ferry - Veículos) ............................................................ 136Figura 6.19 Características dos Utilizadores do Transporte Fluvial (Sexo e Ida<strong>de</strong>) .............................. 137Figura 6.20 Características dos Utilizadores do Transporte Fluvial (Ocupação e Habilitações) ........... 137Figura 6.21 - Dependência dos Utilizadores <strong>de</strong> Transporte Fluvial ....................................................... 137Figura 6.22 – Motivo das Viagens no Transporte Fluvial ....................................................................... 137Figura 6.23 - Modos <strong>de</strong> acesso/egresso aos terminais fluviais ............................................................. 138Figura 6.24 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço percepcionada no Transporte Fluvial (ResultadosGlobais) ............................................................................................................................. 138Figura 6.25 - Moveaveiro – Re<strong>de</strong> Total .................................................................................................. 139Figura 6.26 - Moveaveiro – Re<strong>de</strong> Escolar .............................................................................................. 140iv


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.27 - Moveaveiro – Linha 1 ........................................................................................................ 141Figura 6.28 - Moveaveiro – Linha 2 ........................................................................................................ 141Figura 6.29 - Moveaveiro – Linha 3 ........................................................................................................ 142Figura 6.30 - Moveaveiro – Linha 4 ........................................................................................................ 142Figura 6.31 - Moveaveiro – Linha 5 ........................................................................................................ 143Figura 6.32 - Moveaveiro – Linha 6 ........................................................................................................ 143Figura 6.33 - Moveaveiro – Linha 7 ........................................................................................................ 144Figura 6.34 - Moveaveiro – Linha 8 ........................................................................................................ 144Figura 6.35 – Número <strong>de</strong> carreiras por eixo na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> ........................................................ 145Figura 6.36 – Número <strong>de</strong> serviços diários por eixo na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> ............................................. 146Figura 6.37 – Circulações diárias por paragem na Re<strong>de</strong> da Moveaveiro .............................................. 147Figura 6.38 – Exemplos <strong>de</strong> Sinais <strong>de</strong> paragem utilizados na re<strong>de</strong> da Moveaveiro ............................... 147Figura 6.39 - Ca<strong>de</strong>nciação <strong>de</strong> Serviços (Paragem Ponte-Praça) .......................................................... 148Figura 6.40 – Sinalização das paragens ................................................................................................ 149Figura 6.41 – Exemplo <strong>de</strong> paragem marcada no pavimento ................................................................. 149Figura 6.42 – Exemplos <strong>de</strong> abrigos da re<strong>de</strong> Moveaveiro ....................................................................... 149Figura 6.43 – Existência <strong>de</strong> abrigos nas paragens da re<strong>de</strong> Moveaveiro ............................................... 150Figura 6.44 – Exemplos <strong>de</strong> paragens com e sem lugares sentados na re<strong>de</strong> Moveaveiro .................... 150Figura 6.45 – Existência <strong>de</strong> lugares sentados nas paragens da re<strong>de</strong> Moveaveiro................................ 151Figura 6.46 – Exemplos <strong>de</strong> paragens com informação aos passageiros na re<strong>de</strong> Moveaveiro ............. 151Figura 6.47 – Existência <strong>de</strong> informação aos passageiros nas paragens da re<strong>de</strong> Moveaveiro .............. 152Figura 6.48 – Exemplos <strong>de</strong> paragens com diferentes graus <strong>de</strong> conservação na re<strong>de</strong>Moveaveiro ........................................................................................................................ 152Figura 6.49 – Grau <strong>de</strong> conservação das paragens da re<strong>de</strong> Moveaveiro ............................................... 153Figura 6.50 - Evolução da Frota MoveBUS ............................................................................................ 153Figura 6.51 – Exemplos <strong>de</strong> viaturas ao serviço na re<strong>de</strong> Moveaveiro .................................................... 154Figura 6.52 - Tarifário MoveBUS (2005 e 2010) .................................................................................... 154Figura 6.53 – Benchmarking tarifário ..................................................................................................... 155Figura 6.54 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transporte Coletivo Extra-Concelhia................................................................... 156Figura 6.55 – Número <strong>de</strong> Carreiras por eixo na Re<strong>de</strong> Extra-Concelhia (valores diários) ...................... 156Figura 6.56 - Número <strong>de</strong> Circulações por eixo na Re<strong>de</strong> Extra-Concelhia ............................................. 157Figura 6.57 - Evolução dos principais indicadores <strong>de</strong> produção e procura da re<strong>de</strong>Move<strong>Aveiro</strong> ........................................................................................................................ 158Figura 6.58 - Estrutura <strong>de</strong> Utilização por Título na Re<strong>de</strong> MoveBUS ...................................................... 158Figura 6.59 - Evolução da Procura por Linha/Serviço na re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> .......................................... 159Figura 6.60 – Estimativa da procura média em dia útil .......................................................................... 159Figura 6.61 – Distribuição horária da procura em dia útil....................................................................... 160Figura 6.62 –Principais linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo em dia útil na re<strong>de</strong> Moveaveiro ............................................. 161Figura 6.63 – Estimativa do número <strong>de</strong> passageiros movimentados por zona em dia útil .................... 161Figura 6.64 –Diagrama <strong>de</strong> carga em dia útil na re<strong>de</strong> Moveaveiro ......................................................... 162Figura 6.65 – Tipologia das Viagens Inquiridas no Transporte Coletivo Rodoviário ............................. 163Figura 6.66 Local <strong>de</strong> Residência dios Utilizadores do Transporte Coletivo Rodoviário ........................ 163Figura 6.67 - Características dos Utilizadores do Transporte Coletivo Rodoviário (Sexo eIda<strong>de</strong>) ................................................................................................................................. 164Figura 6.68 - Literacia e posição perante o trabalho dos Utilizadores do TC Rodoviário ...................... 164Figura 6.69 - Dependência dos Utilizadores <strong>de</strong> Transporte Coletivo Rodoviário .................................. 165Figura 6.70 - Frequência <strong>de</strong> Utilização do Transporte Coletivo Rodoviário e Título Utilizado............... 166Figura 6.71 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço percepcionada no Transporte Coletivo Rodoviário ....................... 166Figura 6.72 - Evolução do Parque Seguro no contexto do Transporte Público <strong>de</strong> Aluguer emVeículos Automóveis Ligeiros <strong>de</strong> Passageiros no Concelho ............................................ 168Figura 6.73 - Hierarquia <strong>de</strong> Interfaces .................................................................................................... 170Figura 6.74 – Interface Primário (Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>) ............................................................................ 171Figura 6.75 - Interfaces Secundários ..................................................................................................... 172Figura 6.76 – Cobertura <strong>de</strong>mográfica da re<strong>de</strong> Moveaveiro ................................................................... 175Figura 6.77 – Cobertura territorial da re<strong>de</strong> Moveaveiro ......................................................................... 175Figura 6.78 – Equipamentos escolar vs re<strong>de</strong> Moveaveiro ..................................................................... 176Figura 6.79 – Distância média entre paragens por linha / serviço na re<strong>de</strong> Moveaveiro(metros) ............................................................................................................................. 176Figura 6.80 – Horas <strong>de</strong> serviço por linha na re<strong>de</strong> Moveaveiro .............................................................. 177Figura 6.81 – Horas <strong>de</strong> serviço por zona na re<strong>de</strong> Moveaveiro .............................................................. 177Figura 6.82 – Taxa <strong>de</strong> ocupação média por linha na re<strong>de</strong> da Moveaveiro ............................................ 178Figura 6.83 – Taxa <strong>de</strong> ocupação média por linha na re<strong>de</strong> da Moveaveiro ............................................ 179Figura 6.84 – Trajeto médio por passageiro na re<strong>de</strong> da Moveaveiro (km) ............................................ 179Figura 6.85 – Fiabilida<strong>de</strong> por linha na re<strong>de</strong> da Moveaveiro ................................................................... 180Figura 6.86 – Cobertura territorial do Transporte Coletivo ..................................................................... 181Figura 6.87 – Cobertura <strong>de</strong>mográfica do Transporte Coletivo ............................................................... 181Figura 6.88 – Percentagem <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes+Empregados a 400 metros <strong>de</strong> uma paragem <strong>de</strong>TC ...................................................................................................................................... 182Figura 6.89 – Tempo <strong>de</strong> viagem em transporte coletivo a partir da Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ........................ 182Figura 6.90 – Velocida<strong>de</strong> média em transporte coletivo rodoviário das viagens iniciadas eterminadas em cada zona ................................................................................................. 183Figura 6.91 – Índice <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> em transporte coletivo .............................................................. 184Figura 6.92 – Percepção das Juntas <strong>de</strong> Freguesia (Qualida<strong>de</strong> do Transporte Coletivo) ...................... 185Figura 7.1 – Infraestruturas <strong>de</strong> apoio aos ciclistas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ................................................ 186Figura 7.2 - Bicicletas e Loja BUGA ....................................................................................................... 188Figura 7.3 – Serviços <strong>de</strong> atendimento e manutenção ............................................................................ 189Figura 7.4 – Presença <strong>de</strong> bicicletas na cida<strong>de</strong> ...................................................................................... 190Figura 7.5 – Distribuição mensal do número <strong>de</strong> utilizadores da BUGA em 2008 e 2009 ...................... 191Figura 7.6 – Tipologia <strong>de</strong> Utilizadores por período ................................................................................ 192Figura 7.7 – Número médio <strong>de</strong> bicicletas cedidas por tipo <strong>de</strong> utilizador e período ............................... 193Figura 7.8 – Rácio entre a utilização em fim-<strong>de</strong>-semana ou feriado e dia útil ....................................... 193Figura 7.9 – Local <strong>de</strong> residência dos utilizadores por período <strong>de</strong> utilização ......................................... 193Figura 7.10 – Proveniência dos utilizadores resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro por período <strong>de</strong>utilização ............................................................................................................................ 194Figura 7.11 – Satisfação dos utilizadores inquiridos .............................................................................. 195Figura 7.12 - Indicador <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação à circulação ciclável (nível <strong>de</strong> stress do ciclista) ...................... 197Figura 8.1 - Projectos <strong>de</strong>senvolvidos pelo Municipio no âmbito do Sistema Pedonal .......................... 198v


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 8.2– Estudos em <strong>de</strong>senvolvimento no ámbito do Sistema Pedonal (Pq daSustentabilida<strong>de</strong>) ............................................................................................................... 199Figura 8.3- Re<strong>de</strong> Pedonal – Proposta <strong>de</strong> Percursos PDM..................................................................... 199Figura 8.4 - Zonamento do Nível Urbano no contexto pedonal ............................................................. 200Figura 8.5 - Zonamento Urbano Tipo I ................................................................................................... 201Figura 8.6 - Planta esquemática Zona A ................................................................................................ 202Figura 8.7 - Planta esquemática Zona B ................................................................................................ 214Figura 8.8 - Planta esquemática das Zonas C e D ................................................................................ 220Figura 8.9 - Planta esquemática da Zona E ........................................................................................... 225Figura 8.10 - Planta esquemática da Zona F ......................................................................................... 229Figura 8.11 - Zonamento Urbano Tipo II ................................................................................................ 231Figura 8.12 - Planta esquemática da Zona G ........................................................................................ 233Figura 8.13 - Planta esquemática da Zona I .......................................................................................... 237Figura 8.14: Planta esquemática da Zona J ........................................................................................... 240Figura 8.15 - Planta esquemática da Zona L ......................................................................................... 241Figura 8.16: Planta esquemática da Zona M ......................................................................................... 244Figura 8.17 - Planta esquemática da Zona N ......................................................................................... 245Figura 8.18 - Planta esquemática da Zona O ........................................................................................ 247Figura 8.19 - Urbano Nível III ................................................................................................................. 250Figura 8.20 - Urbano Tipo IV .................................................................................................................. 253Figura 9.1 – Localização das Zonas <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Estacionamento ..................................................... 256Figura 9.2 - Zonas <strong>de</strong> Estacionamento .................................................................................................. 256Figura 9.3 – Oferta <strong>de</strong> estacionamento gratuito na via pública .............................................................. 257Figura 9.4 - Áreas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> estacionamento parconizado .............................................................. 258Figura 9.5 - Zonas <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong> duração limitada .................................................................. 259Figura 9.6 – Nº <strong>de</strong> Dísticos <strong>de</strong> Estacionamento ..................................................................................... 259Figura 9.7 - Localização do Estacionamento fora da via pública ........................................................... 260Figura 9.8 - Tarifário nos parques <strong>de</strong> Estacionamento .......................................................................... 261Figura 9.9 - Lotação dos parques <strong>de</strong> Estacionamento ........................................................................... 262Figura 9.10 - Oferta global <strong>de</strong> Estacionamento ...................................................................................... 262Figura 9.11 – Procura <strong>de</strong> estacionamento na via pública ...................................................................... 263Figura 9.12 – Procura diurna <strong>de</strong> estacionamento na via pública ........................................................... 264Figura 9.13 – Procura noturna <strong>de</strong> estacionamento na via pública ......................................................... 264Figura 9.14 - Valores globais da procura ............................................................................................... 265Figura 9.15 – Procura diurna <strong>de</strong> estacionamento global........................................................................ 265Figura 9.16 - Procura noturna <strong>de</strong> estacionamento global ...................................................................... 265Figura 9.17 - Localização das zonas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> rotação .................................................................. 266Figura 9.18 - Indicadores <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento relativos à rotação 1 .................................... 267Figura 9.19 - Curvas <strong>de</strong> Procura Rotação 1 – Avenida Dr. Lourenço Peixinho ..................................... 267Figura 9.20 - - Peso da procura <strong>de</strong> estacionamento por tipo <strong>de</strong> permanência Rotação 1 .................... 268Figura 9.21 - Indicadores <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento relativos à rotação 2 .................................... 268Figura 9.22- Curvas <strong>de</strong> Procura Rotação 2 – Esgueira ......................................................................... 269Figura 9.23 - Peso da procura <strong>de</strong> estacionamento por tipo <strong>de</strong> permanência Rotação 2 ....................... 269Figura 9.24 - Indicadores <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento relativos à rotação- 3 ................................... 269Figura 9.25 – Curvas <strong>de</strong> Procura R3 - Loja do Cidadão ........................................................................ 270Figura 9.26 - Peso da procura <strong>de</strong> estacionamento por tipo <strong>de</strong> permanência ........................................ 270Figura 9.27 - Pressão da Procura noturna <strong>de</strong> estacionamento ............................................................. 271Figura 9.28- Estacionamento Ilegal no período noturno ........................................................................ 272Figura 9.29 - Oferta<strong>de</strong> <strong>de</strong> lugares públicos por fogo .............................................................................. 272Figura 9.30 – Índice <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento na procura na via pública ......................... 273Figura 9.31 - Pressão da procura diurna <strong>de</strong> estacionamento na via pública ......................................... 273Figura 9.32 - Pressão da procura diurna no sistema <strong>de</strong> estacionamento ............................................. 274Figura 9.33- Estacionamento Ilegal no período diurno .......................................................................... 275Figura 9.34 - Percepção das Juntas <strong>de</strong> Freguesia (Estacionamento) ................................................... 275Figura 10.1 - Localização da oferta reservada a cargas e <strong>de</strong>scargas por zona .................................... 277Figura 10.2 - Localização da oferta reservada a cargas e <strong>de</strong>scargas por troço .................................... 277Figura 10.3 – Saturação <strong>de</strong> Estacionamento nos troços com oferta reservada a cargas e<strong>de</strong>scargas. ......................................................................................................................... 278Figura 10.4 – Ilegalida<strong>de</strong> do Estacionamento nos troços com oferta para cargas e<strong>de</strong>scargas. ......................................................................................................................... 279Figura 11.1 – Intensida<strong>de</strong> Energética do transporte <strong>de</strong> Passageiros em <strong>Aveiro</strong> por tipo <strong>de</strong>veículo ............................................................................................................................... 283Figura 11.2 – Intensida<strong>de</strong> Carbónica do transporte <strong>de</strong> Passageiros em <strong>Aveiro</strong> por tipo <strong>de</strong>veículo ............................................................................................................................... 284vi


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÍNDICE DE QUADROSQuadro 2.1 - Áreas Temáticas e Nível <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento ......................................................................... 11Quadro 2.2 - Estratificação dos Inquéritos à Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes ................................................. 17Quadro 2.3 - Elementos <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Oferta Viária ................................................................... 18Quadro 2.4 – Serviços nas Estações Ferroviárias do contexto Concelhio .............................................. 24Quadro 2.5 - Oferta <strong>de</strong> Estacionamento I<strong>de</strong>ntificada (Valores Globais- Lugares <strong>de</strong>Estacionamento) ........................................................................................................... 30Quadro 2.6 - Procura <strong>de</strong> Estacionamento I<strong>de</strong>ntificada (Valores Globais- VeículosEstacionados) ............................................................................................................... 30Os valores utilizados para a expressão do custo generalizado encontram-se no Quadro 2.7. ............... 34Quadro 2.8 – Custos parciais usados na função <strong>de</strong> custo ....................................................................... 34Quadro 2.9 - Estrutura da frota automóvel por tipo <strong>de</strong> tecnologia ............................................................. 1Quadro 2.10 - Estrutura da frota automóvel por tipo <strong>de</strong> tecnologia ........................................................... 2Quadro 2.11 - Estrutura da frota <strong>de</strong> autocarros da MoveBus por classe e tecnologia (combase na ida<strong>de</strong>) do veículo ............................................................................................... 2Quadro 2.12 – Oferta MoveRia consi<strong>de</strong>rada .............................................................................................. 4Quadro 2.13 – Factores <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> emissão .................................................................................. 4Quadro 3.1 – Enquadramento da Evolução Populacional ......................................................................... 8Quadro 3.2 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica, 2001 ..................................................................... 12Quadro 3.3 – Evolução do número <strong>de</strong> empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong> e enquadramento ..................... 13Quadro 3.4 – Evolução do Volume <strong>de</strong> Negócios das empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong> ............................ 14Quadro 3.5 – Evolução do número pessoas ao serviço em empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong> .................. 14Quadro 3.6 – Evolução do Volume <strong>de</strong> Negócios por empresa das empresas com se<strong>de</strong> em<strong>Aveiro</strong> ............................................................................................................................ 15Quadro 3.7 – Evolução do Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Compra do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e enquadramento ........................ 16Quadro 3.8 – Variação da população resi<strong>de</strong>nte ao nível da freguesia – 1991-2011 (% <strong>de</strong>população) .................................................................................................................... 17Quadro 3.9 –População resi<strong>de</strong>nte ao nível da freguesia por escalão etário (2011) ............................... 19Quadro 3.10 – Dimensão média da família à freguesia ........................................................................... 21Quadro 3.11 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica por freguesia, 2001 ............................................. 23Quadro 3.12 – Distribuição do emprego público por sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> (2005 e 2009) ....................... 25Quadro 3.13 – Emprego no sector privado por freguesia – 2009 ............................................................ 26Quadro 3.14 - Estimativas <strong>de</strong> Emprego Global ........................................................................................ 27Quadro 3.15 - Alunos inscritos no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> por Nível <strong>de</strong> Ensino ............................................ 31Quadro 3.16 - Distribuição dos Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino por Freguesia (Re<strong>de</strong>Pública/Outros) ............................................................................................................. 31Quadro 3.17 - Distribuição dos Alunos Inscritos por Freguesia (2009/2010) .......................................... 32Quadro 3.18 - Distribuição <strong>de</strong> Equipamentos por Freguesia ................................................................... 34Quadro 3.19 – Estimativa <strong>de</strong> Utilizadores por freguesia .......................................................................... 37Quadro 3.20 – Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Utilização à freguesia ................................................................................ 38Quadro 4.1 – Evolução dos Movimentos pendulares 1991/ 2001 ........................................................... 44Quadro 4.2 - Evolução dos Movimentos Pendulares por modo <strong>de</strong> transporte 1991/2001 ...................... 46Quadro 4.3 - Evolução dos Movimentos Pendulares Inter-concelhios 1991/2011 .................................. 48Quadro 4.4 – Principais origens/<strong>de</strong>stinos dos movimentos pendulares extra-concelhios ....................... 49Quadro 4.5 – Principais origens/<strong>de</strong>stinos dos movimentos pendulares Intra-concelhios ........................ 52Quadro 4.6 - Caracterização Sócioeconómica dos Inquiridos ................................................................. 57Quadro 4.7 - Repartição Modal por Segmento <strong>de</strong> Utilizador ................................................................... 67Quadro 4.8 – Motivos <strong>de</strong> Viagem por Segmento <strong>de</strong> Utilizador ................................................................ 68Quadro 4.9 - Repartição Modal por Grupo Socioeconómico ................................................................... 69Quadro 4.10 – Motivos <strong>de</strong> Viagem por Grupo Socioeconómico .............................................................. 70Quadro 4.11 - Taxa <strong>de</strong> Motorização por Freguesia ................................................................................. 70Quadro 4.12 - Posse <strong>de</strong> Automóvel por Freguesia .................................................................................. 71Quadro 4.13 - Deslocações não motorizadas dominantes da população resi<strong>de</strong>nte ................................ 79Quadro 4.14 - Deslocações motorizadas dominantes da população resi<strong>de</strong>nte ....................................... 82Quadro 5.1 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição Principal no Contexto Concelhio (Nível 2.1.1) .................................. 92Quadro 5.2 - Re<strong>de</strong> Urbana Estruturante / Vias Arteriais (Nível 2.2.0) ..................................................... 95Quadro 5.3 - Fluxos IP5/A25 – <strong>Aveiro</strong> (Situação Atual – HPM) ............................................................... 99Quadro 5.4 - Fluxos IP5/A25 – <strong>Aveiro</strong> (Situação Atual – HPTar<strong>de</strong>) ...................................................... 101Quadro 5.5 - Locais Chave <strong>de</strong> Sinistralida<strong>de</strong> ......................................................................................... 103Quadro 5.6 - Eixos <strong>de</strong> Sinistralida<strong>de</strong> Recorrente (Aci<strong>de</strong>ntes com Vitimas Graves 2004-2011) ............ 105Quadro 5.7 – Saturação Média na Re<strong>de</strong> do Concelho por tipo <strong>de</strong> via .................................................. 111Quadro 5.8 – Penalização por Congestionamento por Freguesia ......................................................... 113Quadro 6.1 - Elementos <strong>de</strong> caracterização da Re<strong>de</strong> Ferroviário no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ..................... 123Quadro 6.2 - Tarifária dos Serviços Ferroviários (Título base centrados em <strong>Aveiro</strong>) ............................ 127Quadro 6.3 - Oferta Diária <strong>de</strong> Ligações Fluviais (2010) ......................................................................... 132Quadro 6.4 - Características da Frota MoveRia .................................................................................... 133Quadro 6.5 - Tarifário MoveRia (Lancha – 2005 e 2010) ...................................................................... 134Quadro 6.6 - Tarifário MoveRia (Ferry 2010) ......................................................................................... 134Quadro 6.7 – Principais caraterísticas das linhas da re<strong>de</strong> basel da Moveaveiro .................................. 140Quadro 6.8 – Tarifário em vigor na re<strong>de</strong> Moveaveiro (2011) ................................................................. 154Quadro 6.9 - Passageiros transportados nas linhas escolares (nº médio em mdia útil escolarem 2011) ..................................................................................................................... 160Quadro 6.10 - Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte por escola e ciclo <strong>de</strong> ensino (ano letivo 2010/2011) .......... 160Quadro 6.12 - Contingente Concelhio - Locais <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong> Táxis ....................................... 167Quadro 6.13 - Evolução das Empresas <strong>de</strong> Transporte em Táxi se<strong>de</strong>adas em <strong>Aveiro</strong> .......................... 168Quadro 6.14 – Hierarquização <strong>de</strong> interfaces.......................................................................................... 170Quadro 6.15 - Integração Tarifária Atual ................................................................................................ 174Quadro 7.1– Cálculo do Nível <strong>de</strong> Stress do Ciclista .............................................................................. 196Quadro 7.2 – Níveis do Indicador <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação à Circulação Ciclista ................................................ 196Quadro 8.1 - Caracterização geral da Zona A ....................................................................................... 202Quadro 8.2 - Componentes principais e condições do sistema – Zona A ............................................. 204Quadro 8.3 - Zona A -Eixo 1 - R. Dr. Barbosa <strong>de</strong> Magalhães ................................................................ 204Quadro 8.4 - Zona A - Eixo 2 - R. José Estêvão .................................................................................... 205Quadro 8.5 - Zona A - Eixo 3 - R. Clube dos Galitos ............................................................................. 205Quadro 8.6 - Zona A - Eixo 4 - R. Coimbra - R. Combatentes da Gran<strong>de</strong> Guerra ................................ 206Quadro 8.7 - Zona A Eixo 5 - Cais do Cojo - Praça do Mercado ........................................................... 206Quadro 8.8 - Zona A - Eixo 6 - R. Homem Christo ................................................................................ 207vii


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.9 - Zona A - Eixo 7 - R. Batalhão dos Caçadores 10 ............................................................ 207Quadro 8.10 - Espaço Público A1 – Parque do Rossio ......................................................................... 208Quadro 8.11 - Espaço Público A2 – Largo da Praça do Peixe ............................................................. 209Quadro 8.12 - Espaço Público A3 e A4 – Praça 14 <strong>de</strong> Julho e Praça Dr J. <strong>de</strong> Melo Freitas ............... 209Quadro 8.13 - Espaço Público A5 e A6 – Não i<strong>de</strong>ntificados ................................................................. 210Quadro 8.14 - Espaço Público A7 e A8 – Praça <strong>de</strong> acesso ao Ed. Fernando Távora e Pç. daRepública .................................................................................................................... 211Quadro 8.15 - Espaço Público A9 – Praça Marquês <strong>de</strong> Pombal .......................................................... 212Quadro 8.16 - Espaço Público A10 – Espaço público <strong>de</strong> paragem junto ao Museu <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(zona em transformação) ............................................................................................ 213Quadro 8.17: Espaço Público A11 – Praça do Mercado ....................................................................... 213Quadro 8.18 - Caracterização geral da Zona B ..................................................................................... 214Quadro 8.19 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona B ............................. 216Quadro 8.20 - Zona B - Eixo 1 – Av. Dr. Lourenço Peixinho ................................................................. 216Quadro 8.21 - Zona B - Eixo 2 – R. do Gravito – R. do Carmo .............................................................. 217Quadro 8.22 - Zona B - Eixo 3 – R. Almirante Cândido dos Reis .......................................................... 218Quadro 8.23 - Zona B - Eixo 4 – R. <strong>de</strong> Viseu ......................................................................................... 218Quadro 8.24 - Zona - Eixo 5 – R. Eng. Oudinot (separação entre sub-zonas) ...................................... 219Quadro 8.25 - Espaço Público B1 – Largo da Estação ......................................................................... 219Quadro 8.26 - Caracterização geral das Zonas C e D ........................................................................... 220Quadro 8.27 – Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zonas C e D .................... 221Quadro 8.28 - Zona C - Eixo 1 – R. D. Jorge <strong>de</strong> Lencastre ................................................................... 222Quadro 8.29 - Zona C - Eixo 2 – R. 1º Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Granja ................................................................... 222Quadro 8.30 - Zonas C e D - Eixo 3 – R. Dr. Barbosa <strong>de</strong> Machado ...................................................... 223Quadro 8.31- Espaço Público C1 - Largo São Gonçalinho ................................................................... 224Quadro 8.32 - Espaço Público C2 - Largo Capitão Maria Magalhães ................................................... 224Quadro 8.33 - Caracterização geral da Zona E ..................................................................................... 225Quadro 8.34 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona E ............................. 226Quadro 8.35 - Zona E - Eixo 1, 1a, 2 - Cais (Alboi, Moliceiros, Machada) ............................................ 227Quadro 8.36 - Espaço Público E1 - Largo do Conselheiro Queiroz ....................................................... 228Quadro 8.37 - Espaço Público E2 (interior <strong>de</strong> quarteirão adjacente a Cais <strong>de</strong> Moliceiros) .................. 228Quadro 8.38 - Caracterização geral da Zona F ...................................................................................... 229Quadro 8.39 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona F.............................. 229Quadro 8.40 - Zona F - Eixo 1 – R. Dr. Luís Regala .............................................................................. 230Quadro 8.41 - Zona F - Eixos 2 e 3 – R. D. José I e Trav. R. do Carril ................................................. 230Quadro 8.42 - Caracterização geral da Zona G ..................................................................................... 233Quadro 8.43 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona G ............................. 234Quadro 8.44 - R. Calouste Gulbenkian (Zona G) ................................................................................... 235Quadro 8.45 - Espaço Público G1 – Parque <strong>de</strong> Santo António ............................................................ 236Quadro 8.46 - Caracterização geral da Zona I ....................................................................................... 238Quadro 8.47 - Componentes principais e condições do sistema – Zona I ............................................ 238Quadro 8.48 - Espaço Público I1 – Parque Infante Dom Pedro ........................................................... 239Quadro 8.49: Caracterização geral da Zona J ....................................................................................... 240Quadro 8.50 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona J .............................. 241Quadro 8.51 - Caracterização geral da Zona L ...................................................................................... 241Quadro 8.52 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona L ............................. 242Quadro 8.53 - R. S. Sebastião - R. Mário Sacramento (Zona L) ........................................................... 243Quadro 8.54: Caracterização geral da Zona M ...................................................................................... 244Quadro 8.55 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona M ............................. 245Quadro 8.56 - Caracterização geral da Zona N ..................................................................................... 246Quadro 8.57 - Componentes principais e condições do sistema pedonal - Zona N .............................. 246Quadro 8.58 - Caracterização geral da Zona O ..................................................................................... 247Quadro 8.59 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona O ............................. 248Quadro 8.60 - Espaço Público O1 – Parque da Fonte Nova ................................................................. 249Quadro 9.1 – Parques <strong>de</strong> Estacionamento mais relevantes .................................................................. 261Quadro 11.1 – Matriz energética dos Transportes estimada para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ..................... 282Quadro 11.2 – Matriz carbónica dos Transportes estimada para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ...................... 282Quadro 11.3 – Emissões locais estimadas para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ................................................ 283Quadro 12.1 - SWOT Território. Demografia e Sócio economia ............................................................ 287Quadro 12.2 - SWOT Mobilida<strong>de</strong> ........................................................................................................... 288Quadro 12.3 - SWOT Transporte Individual ........................................................................................... 289Quadro 12.4 - SWOT Transporte Coletivo ............................................................................................. 290Quadro 12.5 - SWOT Estacionamento e Logística Urbana ................................................................... 291Quadro 12.6 - SWOT Modos Suaves ..................................................................................................... 292viii


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO1 INTRODUÇÃOCom o ”<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>”, a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>preten<strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> um instrumento que potencie a implementação <strong>de</strong> um sistemaintegrado <strong>de</strong> transportes que contemple soluções que viabilizem a adopção <strong>de</strong>políticas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> sustentáveis.Desta forma, o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> abordará um leque <strong>de</strong> temáticas variadas, -analisadas a partir <strong>de</strong> uma caracterização global da mobilida<strong>de</strong> concelhia que nãose restringirá exclusivamente ao contexto urbano -, e terá como produto final aelaboração <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> acção no sentido do cumprimento dosobjetivos <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> equacionados no contexto da Política <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, que será igualmente aferida no <strong>de</strong>senvolvimento dopresente estudo.O presente relatório traduz os trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos na etapa <strong>de</strong>Caracterização e Diagnóstico, e encontra-se estruturado em onze capítulos, paraalém da presente introdução:• O capítulo 2 em se apresentam um breve enquadramento dos trabalhos nametodologia proposta para o <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>Plano</strong>, explicitando-seigualmente o zonamento associado a cada nível <strong>de</strong> análise e osprocedimentos utilizados para a recolha <strong>de</strong> informação afeta a cada áreatemática.• O capítulo 3 contém uma caracterização do território e das principaisdinâmicas <strong>de</strong>mográficas e socioeconómicas do concelho;• No capítulo 4 apresenta-se uma caracterização dos Padrões <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> doConcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, baseada nos resultados dos inquéritos à mobilida<strong>de</strong>realizados à população resi<strong>de</strong>nte;• No capítulo 5 efetua-se a caracterização e diagnóstico do sistema <strong>de</strong>Transporte Individual e do <strong>de</strong>sempenho da re<strong>de</strong> viária, abordando-se aindaaspetos relacionados com a segurança rodoviária;• O capítulo 6 refere-se a caracterização e diagnóstico do funcionamento dosistema <strong>de</strong> Transporte Coletivo, bem como a análise dos níveis <strong>de</strong> cobertura e<strong>de</strong>sempenho da re<strong>de</strong>;• O capítulo 7 trata dos aspetos relacionados com o Sistema Ciclável, incluindoa caracterização e diagnóstico da oferta <strong>de</strong> infraestruturas e serviçospresentes no contexto concelhio;• O capítulo 8 aborda o Sistema Pedonal, efetuando a caracterização ediagnóstico da sua operacionalida<strong>de</strong> dos espaços <strong>de</strong> carácter urbano;• No capítulo 9 realiza-se uma caracterização do estacionamento, comparticular ênfase para os espaços <strong>de</strong>finidos como urbanos centrais;• No capítulo 10 são tratados os aspetos ligados à logística urbana, abordandodominantemente a utilização dos espaços <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong>stinados aoperações <strong>de</strong> cargas e <strong>de</strong>scargas;• O capítulo 11, é <strong>de</strong>dicado às questões relacionadas com o ambiente eenergia, estimam-se emissões poluentes e gastos energéticos associados aosistema <strong>de</strong> transportes do concelho;• Por último, no capítulo 12, efetua-se uma síntese dos elementos <strong>de</strong>diagnóstico anteriormente apresentados através da construção <strong>de</strong> análisesSWOT referenciadas às diversas áreas temáticas.9


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICOFigura 2.1 - Etapas <strong>de</strong> Desenvolvimento do EstudoA metodologia adotada organiza o <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em quatro fases distintas:Fase I – Caracterização e DiagnósticoFase II – Condicionantes e Objetivos do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Fase III – <strong>Plano</strong>s <strong>de</strong> AcçãoFase IV – Apoio à Execução do <strong>Plano</strong>Na figura seguinte esquematiza-se o <strong>de</strong>senvolvimento dos trabalhos, explicitandosinteticamente as várias fases e etapas intermédias do trabalho, bem como osdocumentos e produzir em cada uma das fases.A fase <strong>de</strong> Caracterização e Diagnóstico (FASE I), <strong>de</strong> que o presente documentoconstitui produto final, é constituída por 3 gran<strong>de</strong>s etapas, a saber:• Caracterização da Situação Actual, referente à recolha da informaçãonecessária à elaboração do estudo, tendo esta ocorrido por viadocumental, realização <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> campo e visitas in situ, econtacto com as entida<strong>de</strong>s ou organizações relevantes para aelaboração do plano;Fonte: Consultor10


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO• Sistematização e Análise da Informação, na qual se <strong>de</strong>senvolveram osmo<strong>de</strong>los necessários à realização das análises necessárias a cada umdos temas em apreço. Neste contexto serão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>transporte (escala macro e escala micro) bem como a plataforma SIG,na qual se consolida a informação recolhida e os resultados das análisesrealizadas;• Diagnóstico Multimodal, constituído por duas etapas <strong>de</strong> trabalho, umaprimeira que diz respeito às análises temáticas propostas, cujosresultados sustentarão o conteúdo <strong>de</strong> uma análise SWOT realizadanuma segunda etapa, enquanto elemento <strong>de</strong> sínteseA área <strong>de</strong> intervenção do presente estudo correspon<strong>de</strong> aos limites administrativosdo Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, ainda que nas análises a realizar tenham em conta asrelações com a sua envolvente.Uma vez que o território concelhio não apresenta uma ocupação homogénea,consi<strong>de</strong>ra-se que as intervenções em termos do or<strong>de</strong>namento da mobilida<strong>de</strong><strong>de</strong>verão ser diferenciadas consoante as diferentes tipologias <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ocupação urbana.Em conformida<strong>de</strong> com os objetivos estabelecidos para o presente <strong>Plano</strong>, foramassim consi<strong>de</strong>radas o conjunto <strong>de</strong> áreas temáticas i<strong>de</strong>ntificadas no Quadro 2.1,on<strong>de</strong> se indica igualmente o enquadramento territorial em que os vários temaspossuem <strong>de</strong>senvolvimento.Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> OcupaçãoUrbanaSistema TerritorialPadrões <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Transporte Individual(<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Circulação)Transporte Coletivo(<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Transp. Coletivo)Sistema Ciclável(<strong>Plano</strong> Ciclável)Sistema Pedonal(<strong>Plano</strong> Pedonal)Estacionamento(<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Estacionamento)Logística Urbana(<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Logística Urbana)AmbienteFonte: ConsultorQuadro 2.1 - Áreas Temáticas e Nível <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namentoDesta forma o território concelhio distribui-se em três níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>sagregaçãofuncional, a saber:Zona Urbana, correspon<strong>de</strong>nte às parcelas <strong>de</strong> território em que a concentração <strong>de</strong>funções urbanas (económicas e resi<strong>de</strong>nciais) é mais intensa. Daí resultanaturalmente uma maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizadores do sistema <strong>de</strong> transportesimplicando numa maior concentração <strong>de</strong> interesses e conflitos que importa dirimir,assim como dos impactes negativos provocados pela mobilida<strong>de</strong>(congestionamento, poluição atmosférica, poluição sonora, por exemplo).Consequentemente, a caracterização <strong>de</strong>sta zona será mais aprofundadaabrangendo a totalida<strong>de</strong> das temáticas analisadas no presente estudo, uma vez11


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOque será aqui que as propostas a <strong>de</strong>senvolver terão uma maior profundida<strong>de</strong>,abrangência e <strong>de</strong>talhe. Os planos <strong>de</strong> estacionamento, logística urbana e pedonalserão exclusivamente <strong>de</strong>senvolvidos para zonas <strong>de</strong>sta natureza, focando-se nazona mais central da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, como aliás já foi efetuado no estudorealizado internamente pela Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em 2008. Será tambémpara as zonas classificadas como urbanas que os planos <strong>de</strong> circulação,transportes Coletivos e ciclável serão <strong>de</strong>senvolvidos em maior <strong>de</strong>talhe.Zona Peri-Urbana, correspon<strong>de</strong>ndo a zonas <strong>de</strong> menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação,apresentando núcleos difusos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento urbano com uma distribuiçãoesparsa no território não sustentando as funcionalida<strong>de</strong>s, nem apresentando osproblemas característicos das zonas urbanas. Neste tipo <strong>de</strong> zonas acaracterização a realizar terá necessariamente um menor grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe,garantindo-se no entanto a i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> transportedas populações aí resi<strong>de</strong>ntes (inquérito à mobilida<strong>de</strong>), bem como a análise daoferta <strong>de</strong> transporte ai proporcionada (nomeadamente re<strong>de</strong> viária e principaisserviços <strong>de</strong> transporte). Os planos <strong>de</strong> circulação, transporte coletivos e ciclávelterão nestas zonas o <strong>de</strong>senvolvimento necessário para garantir a coerência globaldo sistema <strong>de</strong> transportes. Os restantes planos englobarão esta zona a um nívelconceptual.análises a realizar sobre esta categoria <strong>de</strong> zonas será mais sumária, sendo queas propostas que eventualmente se possam formular serão no sentido dacontinuida<strong>de</strong> das re<strong>de</strong>s e serviços propostos e com o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe suficientepara tal.Na figura seguinte apresenta-se a classificação do território do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>segundo estas três categorias, já revista à luz <strong>de</strong> informação disponibilizada pelaCM <strong>Aveiro</strong> na fase <strong>de</strong> arranque <strong>de</strong> trabalhos.Assim, no caso do Nível Urbano, esta classificação foi realizada tendo em conta a<strong>de</strong>limitação da zona urbana retida no PDM em vigor 1 , <strong>de</strong>sagregando-se o restanteterritório concelhio nas categorias <strong>de</strong> Peri-urbano e Rural <strong>de</strong> acordo com asestimativas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional realizadas com base nas sub-secçõesestatísticas (INE). As tarefas <strong>de</strong> caracterização, análise e elaboração <strong>de</strong>propostas no contexto urbano <strong>de</strong>senvolveram-se em maior profundida<strong>de</strong> para azona <strong>de</strong>limitada a Sul-Nascente pela EN109, sendo que para o restante território<strong>de</strong> nível urbano as análises <strong>de</strong>senvolvidas um carácter menos extensivo.Para garantir a coerência relativamente à <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> lugares assumida peloInstituto Nacional <strong>de</strong> Estatística e a contiguida<strong>de</strong> das várias zonas proce<strong>de</strong>u-seposteriormente a algumas agregações.Zona Rural, correspon<strong>de</strong>ndo a zonas <strong>de</strong> ocupação bastante mais dispersa e commenor dimensão, em que os conflitos <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> espaço não se colocam coma premência evi<strong>de</strong>nciada nas zonas urbana e peri-urbana. A caracterização e1O perímetro Urbano da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> está <strong>de</strong>finido no Decreto nº 45342 <strong>de</strong> 07/11/63e <strong>de</strong>marcado na Planta <strong>de</strong> Condicionantes (Planta nº4),12


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2.1 Zonamento Consi<strong>de</strong>radoFigura 2.2 - Níveis <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento PropostosN5 km 10 kmNível Urbano Nível Peri-Urbano Nível RuralNas figuras seguintes apresenta-se o zonamento operacional utilizado no<strong>de</strong>senvolvimento do estudo, sendo que a sua construção teve subjacentes osseguintes princípios.• No contexto do território <strong>de</strong> Nível Urbano as zonas consi<strong>de</strong>radas sãoconstituídas por sub-secções estatísticas, ou agregações das mesmas,pertencentes a uma mesma freguesia. Nas zonas mais centrais abrangidasnos elementos <strong>de</strong> pré-diagnóstico, procurou-se <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta lógica garantir acompatibilida<strong>de</strong> possível com as unida<strong>de</strong>s territoriais utilizadas nessa fonte,construindo quando necessário num zonamento mais fino necessário para ummaior rigor do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> transportes.• No âmbito dos níveis Peri-Urbano e Rural, as zonas constituídas poragregações <strong>de</strong> sub-secções estatísticas garantindo-se a exclusivida<strong>de</strong> dasclassificações peri-urbano e rural, isto é, nenhuma zona consi<strong>de</strong>rada ésimultâneamente peri-urbana e rural;• No território envolvente à Área <strong>de</strong> Estudo, as zonas consi<strong>de</strong>radascorrespon<strong>de</strong>m a Concelhos para o território da sub-região, sendo que para orestante território nacional se tomaram como unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamentoregiões (NUT II) ou sub-regiões (NUT III)Fonte: ConsultorNo ANEXO A apresenta-se a listagem das zonas consi<strong>de</strong>radas e o seuenquadramento das unida<strong>de</strong>s estatísticas retidas pelo Instituto Nacional <strong>de</strong>Estatística, bem como as figuras que as ilustram em maior formato.13


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 2.3 – Zonamento (Área <strong>de</strong> Estudo)Figura 2.4 – Zonamento (Detalhe da Zona Urbana)Fonte: ConsultorFonte: Consultor14


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 2.5 – Zonamento (Envolvente à Área <strong>de</strong> Estudo)2.2 Procedimentos <strong>de</strong> Recolha <strong>de</strong> Informação2.2.1 Sistema TerritorialFonte: ConsultorA caracterização realizada sobre o sistema territorial efectuou-se a partir <strong>de</strong>elementos documentais e informação estatística recolhida directamente pelaequipa, bem como junto da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, através da CTA/CM<strong>Aveiro</strong>, <strong>de</strong>stacando-se as seguintes fontes:• Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Resultados Preliminares do Censos 2011, Censos2001 e Anuários Estatísticos da Região Centro (<strong>de</strong>mografia e socio-economia)• Re<strong>de</strong> Social <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Diagnóstico Social do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 2010(caracterização <strong>de</strong> equipamentos escolares e <strong>de</strong> apoio social);• Direcção Regional da Educação do Centro (www.drec.min-edu.pt), Roteiro dasEscolas (caracterização da re<strong>de</strong> escolar)• Páginas Amarelas (www.pai.pt) (Registos <strong>de</strong> morada das empresas/ estabelecimentos/equipamentos localizados no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)• Observatório do Emprego Público, Direcção-Geral da Administração e do EmpregoPúblico, Ministério das Finanças e do Emprego Público (Emprego na AdministraçãoPública)• Gabinete <strong>de</strong> Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e da SegurançaSocial (Emprego no Sector Privado)• Instituto <strong>de</strong> Emprego e Formação Profissional, Relatórios Mensais, 2003 a 2011(Estatísticas do Emprego);• Conteúdos presentes no Sistema <strong>de</strong> Informação Geográfica do Município <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(SMIGA)15


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se que não se efectuaram recolhas <strong>de</strong> informação directa especificamente<strong>de</strong>stinadas à caracterização do sistema territorial, no entanto, no contexto dasvisitas e outros levantamentos a realizado foi possível à equipa técnica <strong>de</strong>ter umconhecimento informal da área <strong>de</strong> estudo, nomeadamente no que se refere àestrutura <strong>de</strong> ocupação e organização do território, bem como relativamente àlocalização <strong>de</strong> pólos geradores relevantes.No sentido <strong>de</strong> obter uma visão geral da perceção do território em análise porparte da sua população, foram conduzidos inquéritos <strong>de</strong> preenchimento directopelos responsáveis das Juntas <strong>de</strong> Freguesia do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, contandopara tal com a colaboração da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. Esta opção pren<strong>de</strong>secom o facto <strong>de</strong> se enten<strong>de</strong>r que estas entida<strong>de</strong>s têm uma vivência próxima dapopulação, bem como um conhecimento <strong>de</strong>talhado do seu território.Estes inquéritos visaram aferir a sensibilida<strong>de</strong>s relativamente aos principaisproblemas e anseios experienciados nos seus territórios nas várias vertentes dosistema territorial e <strong>de</strong> transportes. O formulário <strong>de</strong>senvolvido, que se apresentano ANEXO B, contem questões fechadas em que se solicita o preenchimento <strong>de</strong>elementos caracterizadores do território e sistema <strong>de</strong> transportes, bem comoquestões abertas em que é dada a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> completarem/justificarem assuas posições relativamente aos temas em análise.2.2.2 Padrões <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>A caracterização dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> da população utilizadora da área <strong>de</strong>estudo centrou-se fundamentalmente em duas tarefas <strong>de</strong> recolha directa <strong>de</strong>informação, a saber:• No sentido <strong>de</strong> caracterizar os padrões <strong>de</strong> evolução da mobilida<strong>de</strong>, foramanalisados os dados referentes aos movimentos pendulares disponíveis paraos dois últimos momentos censitários (1991 e 2001) produzidos pelo InstitutoNacional <strong>de</strong> Estatística. Foi assim analisada esta informação com<strong>de</strong>sagregação à freguesia e por modo <strong>de</strong> transporte, quer do lado daresidência, quer do lado do local <strong>de</strong> trabalho/escola.• Com o objectivo <strong>de</strong> aprofundar o conhecimento relativamente aos padrões <strong>de</strong>mobilida<strong>de</strong> da população resi<strong>de</strong>nte, foi realizado um inquérito telefónico aosresi<strong>de</strong>ntes do território concelhio com o seguinte conteúdo:o Caracterização do agregado familiar e todos os seus elementos;o Caracterização da mobilida<strong>de</strong>, no dia útil anterior, <strong>de</strong> um dos elementosdo agregado familiar;o Recolha <strong>de</strong> opiniões do inquirido relativamente a um conjunto <strong>de</strong> aspetosassociados com o sistema <strong>de</strong> transportes, hábitos e estilos <strong>de</strong> vida egrau <strong>de</strong> concordância relativamente a um conjunto <strong>de</strong> políticas.16


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOO inquérito à Mobilida<strong>de</strong> foi realizado através <strong>de</strong> entrevistas telefónicas a umaamostra estratificada <strong>de</strong> 808 inquiridos (todos eles resi<strong>de</strong>ntes no concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>), tendo esta activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>corrido entre os meses <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010 eJaneiro <strong>de</strong> 2011.Note-se que estes inquéritos à mobilida<strong>de</strong> foram realizados <strong>de</strong> modo acaracterizar a mobilida<strong>de</strong> em dias úteis, tendo sido realizados <strong>de</strong> 3.ª a sábado,sendo <strong>de</strong>scrita a mobilida<strong>de</strong> no dia anterior ao do inquérito.Os estratos consi<strong>de</strong>rados no inquérito foram os seguintes:• Individuos do sexo masculino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os 15 e os17 anos;• Individuos do sexo feminino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os 15 e os17 anos;• Individuos do sexo masculino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os 18 e os64 anos;• Individuos do sexo feminino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os 18 e os64 anos;• Individuos do sexo masculino com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 65 anos;• Individuos do sexo feminino com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 65 anos.A repartição dos inquéritos pelos vários estratos foi feita <strong>de</strong> modo a garantir aproporcionalida<strong>de</strong> da mesma face à população. Assim, o número <strong>de</strong> inquéritosrealizado por cada estrato encontra-se sistematizado na tabela seguinte.Quadro 2.2 - Estratificação dos Inquéritos à Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes15-17 anos 18-64 anos +65 anosMasculino 86 256 52 394Feminino 82 268 64 414TOTAL 168 524 116 808Fonte: ConsultorA amostra foi estimada (e distribuída) com base nos resultados dos censos <strong>de</strong>2001. No entanto, e uma vez que os resultados preliminares dos censos <strong>de</strong> 2011foram entretanto disponibilizados, os fatores <strong>de</strong> expansão foram estimados tendoem conta estes últimos,Para validar os resultados do inquérito foi estimado o intervalo <strong>de</strong> confiança parao número médio <strong>de</strong> viagens por habitante para um nível <strong>de</strong> significânciaestatística <strong>de</strong> 95%. Assim o número médio <strong>de</strong> viagens por indivíduo com ida<strong>de</strong>igual ou superior a 15 anos varia entre 2,80 e 3,08.Os resultados do inquérito à população resi<strong>de</strong>nte são apresentados e discutidosnas secções 4.2 e 4.3 <strong>de</strong>ste documento, tendo igualmente sido utilizadosenquanto elemento <strong>de</strong> base à construção das matrizes origem <strong>de</strong>stino.17


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2.2.3 Transporte IndividualNa temática do transporte individual consi<strong>de</strong>ram-se três áreas <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong>informação, que se explicitam nas secções seguintes:• Na perspetiva da oferta, a caracterização da oferta viária, em que secomplementou a informação disponibilizada nos elementos cartográficosfornecidos pela CMA com levantamentos in situ, compilando assim ainformação necessária à construção dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> transporte esimulação <strong>de</strong> tráfego;• Na perspetiva da procura, em que se proce<strong>de</strong>u à realização <strong>de</strong>contagens <strong>de</strong> tráfego em pontos-chave da re<strong>de</strong> viária existente em meiourbano, enquanto complemento a informação <strong>de</strong> tráfego já <strong>de</strong>tida pelaCM <strong>Aveiro</strong> em estudos anteriores;• Na perspetiva da Segurança Rodoviária, em que foi estabelecidocontacto direto com as Forças <strong>de</strong> Segurança (PSP) e a consulta doselementos estatísticos publicados pela Associação Nacional para aSegurança Rodoviária (ANSR) referentes ao concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.2.2.3.1 Caraterização da Oferta RodoviáriaEsta tarefa compreen<strong>de</strong>u a i<strong>de</strong>ntificação das características físicas e funcionaisnos troços estruturantes da re<strong>de</strong> em estudo, bem como as características <strong>de</strong>gestão das suas intersecções, através da recolha dos elementos listados noquadro seguinte, com particular <strong>de</strong>talhe no território abrangido pelo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>simulação dinâmica (vi<strong>de</strong> Figura 2.6):Quadro 2.3 - Elementos <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> Oferta ViáriaCaracterísticas Perfis viários (largura da plataforma)Físicas (por troço) Sentidos <strong>de</strong> CirculaçãoNº <strong>de</strong> vias por sentidoCaracterísticas Existência <strong>de</strong> paragens <strong>de</strong> transporte públicoFuncionais (por Existência <strong>de</strong> corredores reservadostroço)Pontos <strong>de</strong> atravessamento formal <strong>de</strong> peões e/ou bicicletasGestão <strong>de</strong>Sistema <strong>de</strong> Regulação (semaforizadas, não semaforizadas,Intersecções rotundas, etc.)Regras <strong>de</strong> Priorida<strong>de</strong>Temporização <strong>de</strong> eventual semaforizaçãoFONTE: ConsultorEsta caracterização por base numa fase inicial a análise da informaçãodisponibilizada pela CM <strong>Aveiro</strong> – nomeadamente elementos cartográficos,fotografia aérea, e outra informação <strong>de</strong> caracterização já contida no SIG daautarquia – a qual foi complementada/corrigida através <strong>de</strong> levantamentos in situ.Na sua maioria estes levantamentos foram sustentados em filmagens e registofotográfico <strong>de</strong> percursos em meio urbano, sendo estes associadas a umdispositivo GPS, o que permitiu o levantamento <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> circulaçãonecessárias aos procedimentos <strong>de</strong> calibração dos mo<strong>de</strong>los construídos. Estestrabalhos <strong>de</strong>correram no mês <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010.18


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 2.6 - Área abrangida pelo Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Simulação Dinâmica• Estimativas <strong>de</strong> Tráfego realizadas para efeito <strong>de</strong> mapa <strong>de</strong> ruídoconcelhio datadas <strong>de</strong> 2008 (disponibilizadas em anexo aos documentosconcursais);Figura 2.7 - Cobertura das Estimativas <strong>de</strong> Tráfego Existentes (Área <strong>de</strong> Estudo)FONTE: Consultor (base GoogleEarth)2.2.3.2 Caraterização da Procura em Transporte IndividualNa perspetiva da procura em transporte individual foram realizadas contagens <strong>de</strong>tráfego em pontos-chave da área central <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, uma vez que a boa coberturada re<strong>de</strong> concelhia proporcionada pelos elementos fornecidos pela CMA ainda emfase <strong>de</strong> concurso ou já <strong>de</strong>tidas pela equipa assim o permitiram (vi<strong>de</strong> Figura 2.7),dos quais se <strong>de</strong>stacam:• Contagens EP/INIR nos postos do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e sua envolvente(já constantes na base <strong>de</strong> dados da equipa).FONTE: Consultor, com base em“Mapa <strong>de</strong> Ruído do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> – Relatório nº MR.1384/09-RB <strong>de</strong>09/07/2009”, ECO14; Contagens <strong>de</strong> Tráfego, Soltráfego, 2008; Estradas <strong>de</strong> Portugal, diversos períodos• Contagens Classificadas Soltráfego datadas <strong>de</strong> 2008 (tambémdisponibilizadas em anexo aos documentos concursais). Chama-se aatenção para o facto <strong>de</strong> a confrontação <strong>de</strong>stes dados com as restantesfontes <strong>de</strong> informação indiciar que estes pa<strong>de</strong>cem <strong>de</strong> imprecisõesrelevantes que conduzem a uma sobrevalorização clara do tráfego19


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOpesado – em termos médios indicam 17% <strong>de</strong> tráfego pesado,observando-se alguns postos da cida<strong>de</strong> com mais <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> veículospesados. As restantes fontes <strong>de</strong> informação, incluindo os trabalhos <strong>de</strong>campo realizados no âmbito do estudo, apontam <strong>de</strong> forma consistentepara quantitativos médios da or<strong>de</strong>m dos 2%;Figura 2.8 - Localização dos Postos <strong>de</strong> Contagem <strong>de</strong> Transporte Individual do PMMANAssim, no âmbito dos trabalhos <strong>de</strong> campo específicos do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Mobilida<strong>de</strong> foram efectuadas contagens manuais classificadas 2 em oito postosdistribuídos sobre a re<strong>de</strong> viária estruturante da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (vi<strong>de</strong> Figura 2.8),centradas nos dois períodos <strong>de</strong> ponta, a saber:• Período <strong>de</strong> ponta da Manhã, entre as 7h00 e as 10h00;• Período <strong>de</strong> ponta da Tar<strong>de</strong>, entre as 17h00 e as 20h00Estas contagens realizaram-se no final do mês <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010 eabrangeram os movimentos <strong>de</strong> todos os ramos das intersecções, exceptuando-seas seguintes situações.• No Posto P1, localizado em sobreposição com o Posto 6 das contagensSoltráfego, proce<strong>de</strong>u-se ao completamento <strong>de</strong>stas contagens, sendocontabilizados exclusivamente os movimentos em falta noslevantamentos anteriores: ramos <strong>de</strong> acesso ao Hospital e Universida<strong>de</strong>.2 com <strong>de</strong>sagregação nas classes <strong>de</strong> veículos a<strong>de</strong>quadas: ligeiros, pesados, motociclos ebicicleP1P2P3P4P5P6P7P8Rotunda Hospital (Av. Padre Fernão <strong>de</strong> Oliveira /Acesso Hospital)Rotunda dos Marnotos (R. do Alavário, R. Con<strong>de</strong>ssa Mumadona/AcessoNascente A25/Acesso Poente A25Entroncamento (Av. Universida<strong>de</strong> (EN235)/R. da Assoc.HumanitáriaBombeiros Voluntários)Rotunda da Policlínica (EN109Nascente/EN109Poente/Alm.Silva Rocha/Av.Dr.Vasco Branco/Acesso à R. da Sofia)Av. Dr. Lourenço Peixinho – Topo Nascente (incluindo fluxos provenientes daR. Luis Gomes Carvalho e Túnel da Estação Ferroviária – P5.2)Rotunda Desnivelada EN109 (EN109/R. <strong>de</strong> Ovar/R. Dr. Mário Sacramento/R.Direita (Aradas) / R. Frei Miguel <strong>de</strong> Sousa) (incluindo fluxos <strong>de</strong> atravessamento<strong>de</strong>snivelado)Rotunda EN109/Av. General Costa Cascais (EN109 Nascente/EN109Poente/Av. Gen. Costa Cascais Sul;/Av. Gen. Costa Cascasi Norte) – apenasramos <strong>de</strong> nível.Rotunda Topo Poente da Av. Lourenço Peixinho (movimentos direccionais <strong>de</strong>um dos ramos <strong>de</strong> entrada na rotunda)FONTE: Consultor (base GoogleEarth)1 km2 km20


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO• No Posto P8, localizado em sobreposição com o Posto P1 dascontagens Soltrafego, o período <strong>de</strong> contagem <strong>de</strong> um dos ramos foiestendido integralmente a 24horas <strong>de</strong> modo a permitir a extrapolação <strong>de</strong>resultados das contagens <strong>de</strong> 2008. Nesta intersecção foram apenascontabilizados os movimentos <strong>de</strong> um dos ramos.Figura 2.9 - Localização dos Postos <strong>de</strong> Contagem <strong>de</strong> Transporte Individual do “Projecto Avenida”Foram igualmente utilizadas, enquanto apoio à construção do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>simulação dinâmica, contagens realizadas pela CMA no âmbito do Projecto <strong>de</strong>Requalificação da Avenida Lourenço Peixinho. Estas contagens <strong>de</strong>correram nosperíodos das 8h30-10h30 e 17h30-19h30 <strong>de</strong> um dia útil do mês <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2010, abrangendo os principais movimentos dos seis postos indicados na Figura2.9No ANEXO C são apresentados em <strong>de</strong>talhe os resultados obtidos por movimentoe período horário <strong>de</strong> cada um dos postos elencados, tendo essa informação sidoutilizada para a construção e calibração dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> análise à escala macro emicro, encontram-se também por isso refletidos nos seus outputs, cuja análise éefetuada no âmbito do capítulo 5 (Transporte Individual).P1 Entroncamento da R. Cons. Luis Magalhães / Av. Dr.Lourenço PeixinhoP2 Entroncamento da R. Agostinho Pinheiro / Av. Dr.Lourenço PeixinhoP3 Cruzamento da Av. Dr. Lourenço Peixinho / R. Dr. Alberto Souto /R. Dr.Silvério Pereira da SilvaP4 Intersecção R. Cons. Luis Magalhães / R. Guilherme Gomes Fernan<strong>de</strong>s / R.do Gravito / R. Manuel FirminoP5 Entroncamento R. do Carmo / R. Eng. OudinotP6 Cruzamento R. Com. Rocha e Cunha /R. do Sr. dos AflitosFONTE: Consultor21


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2.2.4 Transporte ColetivoNo contexto da caracterização do sistema <strong>de</strong> transporte coletivo foram realizadasativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recolha direta <strong>de</strong> informação na perspetiva da oferta dasinfraestruturas, serviços disponibilizados e também da procura que os solicita, asaber:• Caracterização dos Principais Pontos <strong>de</strong> Articulação Modal concelhios,englobando os modos rodoviário, ferroviário e fluvial, na perspetiva da ofertadas infraestruturas e serviços;• Caracterização das Paragens <strong>de</strong> Transporte Coletivo Rodoviário em territórioconcelhio, também na perspetiva da oferta;• Realização <strong>de</strong> Inquéritos ao Transporte Coletivo, incidindo sobre os principaispontos <strong>de</strong> acesso em modos coletivos (rodoviário e ferroviário) na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>, que permitiram caracterizar em maior <strong>de</strong>talhe a procura suscitada apartir do exterior;• Realização <strong>de</strong> Contagens <strong>de</strong> Passageiros sobre o Transporte ColetivoRodoviário em serviços <strong>de</strong> carácter urbano e intra-concelhio da re<strong>de</strong> operadapela Move<strong>Aveiro</strong>, o que permitiu caracterizar níveis <strong>de</strong> procura neste modoem território concelhio;Para além das tarefas acima listadas proce<strong>de</strong>u-se à recolha dos horáriosdisponibilizados pelos operadores para os serviços <strong>de</strong> transporte dos diversosmodos em presença, tendo estes, sempre que possível, sido consolidados nocaso dos operadores <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário com informação <strong>de</strong>caracterização <strong>de</strong> oferta disponibilizada pelo Instituto da Mobilida<strong>de</strong> e TransporteTerrestre (IMTT). Nos pontos seguintes <strong>de</strong>sta secção <strong>de</strong>talha-se o conjunto <strong>de</strong>activida<strong>de</strong> realizadas para cada um dos modos e ainda no caso específico dacaracterização dos pontos <strong>de</strong> articulação modal.2.2.4.1 Pontos <strong>de</strong> Articulação ModalAtravés <strong>de</strong> levantamentos in situ e da compilação da informação recolhida juntodos operadores <strong>de</strong> transporte foram caracterizados em termos <strong>de</strong> infra-estruturase serviços presentes os quatro pólos que sustentam funções <strong>de</strong> articulação entremodos ou serviços <strong>de</strong> transporte presente no território concelhio, i<strong>de</strong>ntificados naFigura 2.10:• A zona da Estação Ferroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (INTF1), que para além <strong>de</strong>constituir uma das portas <strong>de</strong> entrada das <strong>de</strong>slocações extra-concelhias,constitui o ponto <strong>de</strong> articulação rodo-ferroviário concelhio, já que éreferido ser nesse local que gran<strong>de</strong> parte dos autocarros afetos aosserviços inter-concelhios, existindo igualmente um parque <strong>de</strong>estacionamento <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> relevante;• O topo poente da Av. Lourenço Peixinho (INTF2), junto à Ria nasimediações da R. dos Galitos, local referido como importante ponto <strong>de</strong>acesso e egresso dos passageiros dos serviços Expresso e dos serviços<strong>de</strong> carácter extra concelhio, que se apresenta como ponto <strong>de</strong> articulaçãoentre serviços <strong>de</strong> transporte Coletivo rodoviário <strong>de</strong> naturezas distintas;22


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO• Os terminais fluviais do Forte da Barra e <strong>de</strong> S. Jacinto, pontos <strong>de</strong>articulação rodo-fluvial, localizados respetivamente no concelho <strong>de</strong>Ílhavo e no território <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>;• Serviços <strong>de</strong> transporte disponibilizados (sendo i<strong>de</strong>ntificadas as paragensexistentes, praças <strong>de</strong> táxi; interfaces com sistema MoveBuga, etc.)• Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transbordo (distâncias entre os pontos <strong>de</strong> acesso dosdiversos modos, e avaliação qualitativa dos percursos);Figura 2.10 - Localização dos Pólos <strong>de</strong> Articulação Modal a CaracterizarN• Serviços complementares disponíveis (estacionamento, infra-estruturas<strong>de</strong> apoio ao passageiro, etc.);• Informação aos passageiros.2.2.4.2 Transporte FerroviárioA caracterização do Transporte Coletivo assentou na realização <strong>de</strong> contagens einquéritos origem-<strong>de</strong>stino aos utilizadores da Estação Ferroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, tendoigualmente sido efectuado um levantamento dos serviços ferroviários aídisponibilizados.1 km 2 kmFONTE: Consultor (base GoogleEarth)A informação recolhida nesta temática permitiu a construção <strong>de</strong> fichas <strong>de</strong>caracterização por pólo <strong>de</strong> articulação (vi<strong>de</strong> ANEXO E) em que são abordados osseguintes conteúdos:• Localização e enquadramento na estrutura viária da envolvente;Complementarmente foram também incluídas nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transporte mo<strong>de</strong>ladasos restantes pontos <strong>de</strong> acesso ao serviço ferroviário existentes no territórioconcelhio, os quais se elencam no quadro seguinte, indicando o tipo <strong>de</strong> serviço aíproporcionado. Conclui-se da sua leitura que apenas a Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>concentra a totalida<strong>de</strong> dos serviços i<strong>de</strong>ntificados, o que levou a que aí seconcentrassem os trabalhos <strong>de</strong> campo no âmbito da procura no modo ferroviário.23


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODia Útil /SabDomFeriadosQuadro 2.4 – Serviços nas Estações Ferroviárias do contexto ConcelhioLongo CursoAlfa PendularIntercida<strong>de</strong>sLisboa/Porto/LisboaRegionalCoimbra/<strong>Aveiro</strong>/PortoLinha do VougaUrbanosPortoCacia•<strong>Aveiro</strong> • • • • • •Quintans•Esgueira•Azurva•Eixo•S. João <strong>de</strong>Loure•Eirol•Taipa-•RequeixoFonte: ConsultorAssim, durante o dia 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010 (5ª feira) foram realizadosinquéritos origem <strong>de</strong>stino na estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> entre as 7h00 e as 21h30 <strong>de</strong> umdia útil, tendo estes sido acompanhados <strong>de</strong> contagens <strong>de</strong> passageiros(embarques e <strong>de</strong>sembarques) realizadas por plataforma, o que permitiu aextrapolação <strong>de</strong> resultados segundo cinco serviços diferenciados, conformeindicado na Figura 2.11 Neste processo foram contabilizados globalmenteLinha <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>10.750 passageiros tendo sido possível obter 155 inquéritos válidos, distribuídos<strong>de</strong> forma aproximadamente uniforme pelos serviços em presençaFigura 2.11 - Inquéritos Realizados no âmbito da Caracterização da Procura <strong>de</strong> TCFerroviárioPassageiros ContabilizadosFonte: Consultor8.0007.0006.0005.0004.0003.0002.0001.000Os resultados obtidos nos inquéritos são objecto <strong>de</strong> análise no ponto 2.2.4.2,referente à caracterização do Transporte Ferroviário.2.2.4.3 Transporte Fluvial0Alfa PendularIntercida<strong>de</strong>sLinha doVougaRegionaisCoimbraUrbanosPortoDesembarques 295 202 252 1.116 3.705Embarques 322 296 321 826 3.419Inquéritos Realizados 10 18 22 34 71No âmbito do transporte fluvial, para além da caracterização <strong>de</strong> ambos osterminais utilizados pela MoveRia, foi igualmente compilada a informação relativaà oferta disponibilizada (consulta <strong>de</strong> horários) e evolução <strong>de</strong>ste serviço (consultados conteúdos dos relatórios da Move<strong>Aveiro</strong>).80706050403020100Inquéritos Realizados24


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOComplementarmente, e ainda que tal não estivesse contemplado na programaçãoinicial <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> campo, foram conduzidos com apoio daMove<strong>Aveiro</strong>/MoveRia alguns inquéritos <strong>de</strong> auto-preenchimento aos utilizadores doserviço fluvial, com conteúdo semelhante aos realizados sobre os restantesmodos Coletivos, sendo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> inquérito utilizado patente no Anexo F. Esteprocesso <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong>correu durante o mês <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010 não tendosido efectuadas contagens simultâneas, e resultou num reduzido número <strong>de</strong>inquéritos válidos (11), pelo que os seus resultados <strong>de</strong>verão ser tomados comoindicativos. Note-se no entanto que a totalida<strong>de</strong> dos inquiridos tem <strong>Aveiro</strong> comoconcelho <strong>de</strong> residência, pelo que as viagens inquiridas <strong>de</strong> alguma forma seencontram cobertas pelo inquérito à mobilida<strong>de</strong> da população resi<strong>de</strong>nte.2.2.4.4 Transporte RodoviárioA caracterização do transporte coletivo rodoviário processou-se na perspetiva daoferta através da compilação dos horários praticados pelos vários operadorespresentes no concelho, tendo-se aprofundado essa caracterização no caso dooperador dominante (MoveBus) através da consulta dos relatórios <strong>de</strong> contas daMove<strong>Aveiro</strong>, o que permitiu <strong>de</strong>ter alguma informação relativamente à evolução doserviço proporcionado no contexto intra-concelhio.Complementar-me, e ainda do lado da oferta, foi recolhida junto do IMTT ainformação já compilada por esta entida<strong>de</strong> no âmbito do Sistema <strong>de</strong> InformaçãoGeográfica <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Carreiras (SIGGESC), obtendo-se <strong>de</strong>ste modo ospercursos, paragens e frequências <strong>de</strong> serviço da totalida<strong>de</strong> dos operadoresi<strong>de</strong>ntificados. A informação assim recolhida foi cruzada com os resultados dosprocedimentos <strong>de</strong> recolha direta <strong>de</strong> informação que se explicitam nos pontosseguintes:2.2.4.4.1 Levantamento das Características das ParagensNo caso da re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> proce<strong>de</strong>u-se, com apoio <strong>de</strong>sta entida<strong>de</strong>, aolevantamento fotográfico georeferenciado da totalida<strong>de</strong> das paragens utilizadaspor este operador.Neste processo <strong>de</strong> levantamento foi realizado diretamente no terreno e comacompanhamento <strong>de</strong> um colaborador da Move<strong>Aveiro</strong>, tendo os dados recolhidossido introduzidos diretamente num SIG ligado a um recetor GPS. Desta forma foii<strong>de</strong>ntificado um conjunto <strong>de</strong> características das perto <strong>de</strong>370 paragens existentes no território concelhio, o que permitiu a criação <strong>de</strong> umabase <strong>de</strong> dados com o seguinte conteúdo:• Fotografia da paragem• Serviços <strong>de</strong> Transporte disponibilizados;• Existência <strong>de</strong> abrigo ou sinal;• Existência <strong>de</strong> bancos;• Existência <strong>de</strong> informação (horários, mapa da re<strong>de</strong>...);• Grau <strong>de</strong> conservação / limpeza;Os resultados obtidos por este procedimento foram utilizados na construção dosmo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> transporte e integram a base <strong>de</strong> dados da Plataforma SIG, sendoigualmente analisados no âmbito da caracterização e diagnóstico do TransporteColetivo Rodoviário, ponto 6.3 <strong>de</strong>ste documento.25


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 2.12 - Contagens <strong>de</strong> Passageiros <strong>de</strong> Transporte Coletivo Rodoviário - Postos Moveis2.2.4.4.2 Contagens <strong>de</strong> Passageiros do Transporte Coletivo RodoviárioDe entre a oferta disponibilizada pela Move<strong>Aveiro</strong>, foram selecionadas 4 carreiras<strong>de</strong> carácter urbano e extra-urbano para a realização <strong>de</strong> contagens <strong>de</strong> passageirosem posto móvel durante o período <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> um dos veículos alocado acada carreira, abrangendo assim ambos os períodos <strong>de</strong> ponta e também o corpodo dia. Esta selecção sustentou-se nos níveis <strong>de</strong> procura estimados nessa fonte,procurando-se igualmente uma boa cobertura do território concelhio, conforme sepo<strong>de</strong> visualizar na Figura 2.12.As contagens realizaram-se por permanência <strong>de</strong> um membro da equipa <strong>de</strong>trabalhos <strong>de</strong> campo no interior <strong>de</strong> um dos veículos alocados a cada uma daslinhas, que registou, em cada paragem, o número <strong>de</strong> passageiros que entram esaem e da hora e do minuto <strong>de</strong> chegada e partida das paragens.Esta contabilização realizou-se em suporte informático e recurso a GPS, o que,indiretamente, permitiu recolher informação relativamente às velocida<strong>de</strong>spraticadas pelo serviço ao longo do dia, bem como sobre a distribuição espacial ehorária da procura sobre estas linhas, ambas relevantes na calibração dosmo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> transporte construídos.A informação assim recolhida é apresentada no ANEXO D, encontrando-setambém refletida nos outputs da mo<strong>de</strong>lação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte coletivorodoviário, cuja análise é efetuada na secção 6.3 (Transporte Rodoviário) <strong>de</strong>stedocumento.Linha 1MoveBUSLinha 2MoveBUSLinha 6MoveBUSLinha 7MoveBUS2 km6 kmQuintãs – Solposto(contabilização no veículo com saída da Estação Este às 6h50)Eixo – Nariz/Verba(contabilização no veículo com saída da Estação Este às 7h00)Estação CP – Universida<strong>de</strong> (Linha Ver<strong>de</strong>)(contabilização no veículo com saída da Estação Este às 7h05)Pedra Moura – Cacia(contabilização no veículo com saída da Estação Este às 7h05)FONTE: Consultor, com base nos horários MoveBUS (www.moveaveiro.pt a 27/10/2010)N26


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2.2.4.4.3 Inquéritos ao Transporte Coletivo RodoviárioOs trabalhos <strong>de</strong> campo no âmbito do transporte Coletivo rodoviário na perspetivada procura passaram igualmente pela realização <strong>de</strong> inquéritos origem <strong>de</strong>stinosobre os postos espacialmente distribuídos no território em análise, conforme sepo<strong>de</strong> visualizar na Figura 2.13Figura 2.13 – Postos <strong>de</strong> Inquérito aos Passageiros <strong>de</strong> Transporte Coletivo RodoviárioEstes inquéritos realizaram-se no período das 7h30 às 19h30 do dia 25 <strong>de</strong>Novembro <strong>de</strong> 2010 (5ª feira), tendo sido acompanhados <strong>de</strong> contagens <strong>de</strong>passageiros (entradas e saídas dos veículos) <strong>de</strong> modo a possibilitar aextrapolação <strong>de</strong> resultados.Na Figura 2.14 apresenta-se a síntese dos trabalhos <strong>de</strong> campo realizadosconstatando-se que no conjunto dos postos inquiridos foram realizados 91inquéritos válidos, tendo sido contabilizados 4.515 passageiros (2.650 embarquese 1.865 <strong>de</strong>sembarques).Figura 2.14 - Inquéritos Realizados no âmbito da Caracterização da Procura <strong>de</strong> TCRodoviárioTCR1 R. Comandante Rocha e Cunha (junto a EstaçãoFerroviária)TCR2Avenida Lourenço Peixinho (topo Poente)TCR3R. Clube dos GalitosTCR4 R. Batalhão Caçadores 10TCR5Alameda da Universida<strong>de</strong>FONTE: Consultor (base GoogleEarth)Passageiros ContabilizadosFONTE: Consultor1400120010008006004002000Posto TCR1(Estação <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>)Posto TCR2(AvenidaLourençoPeixinho)Posto TCR3(Galitos)Posto TCR4(Caçadores 10)Posto TCR5(Universida<strong>de</strong>/Hospital)Desembarques 595 512 367 255 136Embarques 506 805 499 565 275Inquéritos 28 32 16 15Verifica-se que os postos localizados em ambos os extremos da Av. LourençoPeixinho (TCR1 e TCR2) são os que apresentam maior afluência, registando35302520151050Inquéritos Realizados27


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOmovimentos superiores a 1.000 utilizadores no período <strong>de</strong> análise. Já os doisrestantes postos na envolvente da Ponte-Praça (Galitos e Caçadores 10)registam perto <strong>de</strong> 800 passageiros. Registe-se ainda que, à exceção da paragemjunto à Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, os postos selecionados apresentam os movimentos <strong>de</strong>embarque como claramente dominantes, face aos movimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembarque.Os resultados do tratamento <strong>de</strong>stes inquéritos e contagens associadas sãodiscutidos no contexto do ponto 6.3 <strong>de</strong>ste documento, em que se apresenta acaracterização dos inquiridos e respetivas viagens realizadas.2.2.5 Sistema CiclávelNo âmbito da caracterização do sistema ciclável foram abordados aspectosrelacionados as infra-estruturas, equipamentos e serviços associados a estemodo – permitindo assim uma visão da oferta instalada – bem como foramrealizados contactos directos com os principais intervenientes na gestão <strong>de</strong>stesistema. Neste contexto serão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar as reuniões realizadas com osresponsáveis operacionais do serviço BUGA, e representantes <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong>utilizadores (ex: Massa Crítica), bem como os procedimentos <strong>de</strong> auscultação viainquérito realizados aos utilizadores do serviço BUGA.Refira-se também que nas reuniões realizadas junto das forças <strong>de</strong> segurança,bem como nos inquéritos efetuados às juntas <strong>de</strong> freguesia e à população(Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte) foi igualmente abordada atemática da utilização da bicicleta, permitindo assim reter uma visão conjuntamais abrangente da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste sistema.Será <strong>de</strong> referir que a recolha <strong>de</strong> informação relacionada com as infra-estruturas eequipamentos <strong>de</strong> apoio foi realizada numa primeira etapa através da informação<strong>de</strong> base disponibilizada pela CM<strong>Aveiro</strong>, tendo esta sido posteriormentecomplementada pelo conhecimento direto que a equipa veio a <strong>de</strong>ter em campo.Relativamente à caracterização do serviço BUGA, haverá que salientar adisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrada pelos seus responsáveis operacionais, quer no quese refere à partilha <strong>de</strong> informação - empirica e documental -, quer no apoioprestado à realização dos inquéritos realizados aos utilizadores.Complementarmente a equipa proce<strong>de</strong>u à recolha <strong>de</strong> informação relativa asistemas <strong>de</strong> partilha semelhantes a nível nacional e internacional - documentaçãotécnica e sites <strong>de</strong> serviços semelhantes presentes na www – possibilitando arealização <strong>de</strong> uma análise <strong>de</strong> benchmarking.No que se refere aos inquéritos realizados aos utilizadores do serviço, estestiveram lugar em Novembro/Dezembro <strong>de</strong> 2010, período em que se solicitou queos utilizadores efetuassem o preenchimento do inquérito no momento da<strong>de</strong>volução do veículo. Foi assim possível recolher e analisar um conjunto restrito<strong>de</strong> inquéritos válidos, que pese embora a sua baixa expressivida<strong>de</strong> em termos donúmero <strong>de</strong> utilizadores registados no mesmo período, permitiu concluir sobre asua diversida<strong>de</strong>.Os resultados obtidos na caracterização das várias vertentes do sistema ciclável,bem como o sue diagnóstico global são presentes no capítulo 8 (SistemaCiclável) <strong>de</strong>ste documento.28


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2.2.6 EstacionamentoOs trabalhos realizados no âmbito da caracterização do sistema <strong>de</strong>estacionamento tiveram uma componente <strong>de</strong> recolha directa <strong>de</strong> informação –através do levantamento da oferta e procura <strong>de</strong> estacionamento na se<strong>de</strong> <strong>de</strong>concelho – e uma componente <strong>de</strong> recolha indirecta, na qual foram contactadas asentida<strong>de</strong>s gestoras da oferta presente no território em análise – Movepark eserviços municipais – tendo nesse campo sido analisada adocumentação/informação disponibilizada por estas entida<strong>de</strong>s (ex: RelatóriosMove<strong>Aveiro</strong>).Adicionalmente, e uma vez que os levantamentos directos <strong>de</strong> informação serestringiram a uma parcela específica do território concelhio (vi<strong>de</strong> Figura 2.15),optou-se por incluir algumas questões relacionadas com a problemática doestacionamento nos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> inquérito apresentados às Juntas <strong>de</strong> Freguesia,possibilitando assim uma imagem qualitativa mas global <strong>de</strong>ste sistema,abrangendo então a totalida<strong>de</strong> do território concelhio.Figura 2.15 - Zona abrangida pelo Levantamento <strong>de</strong> Estacionamento5 kmNLEGENDA:Limite do Concelho<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Limite da ZonaUrbanaÁrea Centralabrangida peloslevantamentos <strong>de</strong>EstacionamentoNOs levantamentos <strong>de</strong> oferta e procura <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong>correram nos meses<strong>de</strong> Novembro e Dezembro <strong>de</strong> 2010 e incidiram sobre a área i<strong>de</strong>ntificada na Figura2.15, que compreen<strong>de</strong> aproximadamente 6km 2 .1 km 2 kmFONTE: Consultor (base GoogleEarth)29


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONestes levantamentos foram i<strong>de</strong>ntificados o número <strong>de</strong> lugares oferecidos em viapública – <strong>de</strong> acesso livre e tarifado, incluindo os lugares reservados para cargas e<strong>de</strong>scargas ou <strong>de</strong> serviço ou cujo acesso seja condicionado a entida<strong>de</strong>sespecíficas, bem como os lugares disponibilizados em parques <strong>de</strong>estacionamento ou bolsas formais ou informais. A oferta global i<strong>de</strong>ntificadaestima-se em 22.140 lugares, repartindo-se com os valores expressos no Quadro2.5.Quadro 2.5 - Oferta <strong>de</strong> Estacionamento I<strong>de</strong>ntificada (Valores Globais- Lugares <strong>de</strong> Estacionamento)Para a mesma área foram i<strong>de</strong>ntificados o número <strong>de</strong> veículos efetivamenteestacionados em dia útil do período diurno – entre as 10h30 e as 12h30 ou entreas 14h30 e as 16h30 - e período noturno - entre as 22h00 e as 07h00, visandoinferir sobre as pressões que o sistema está sujeito em ambos os períodos.Quadro 2.6 - Procura <strong>de</strong> Estacionamento I<strong>de</strong>ntificada (Valores Globais- Veículos Estacionados)Período DiurnoParque/BolsaFormal25%Período NoturnoBolsaInformal2%Parque/BolsaFormal11%Parque/BolsaFormal36%Via Pública54%AcessoLivre46%BolsaInformal5%ViaPública70%ViaPública87%BolsaInformal10%(Lugares <strong>de</strong>Via Bolsa Parque/Bolsa TOTALEstacionamento) Pública Informal FormalGratuita 10.070 2.200 4.640 16.910Tarifada 1.100 0 2.380 3.480Reservada com Acesso 640 0 1.030 1.670CondicionadoReservada a Cargas e80 0 0 80DescargasTOTAL 11.890 2.200 8.050 22.140FONTE: Consultor (base Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento realizados)Tarifado5%3%ReservadoVia Pública - Acesso Livre Via Pública - Tarifado Via Pública - ReservadoBolsa InformalParque/Bolsa FormalPeríodoDiurnoPeríodoNoturno(VeículosVia Bolsa Parque/Bolsa TOTALEstacionados) Pública Informal FormalLegalmente 8.730 870 3.880 13.490Ilegalmente 3.330 20 460 3.810TOTAL 12.060 890 4.340 17.300Legalmente 6.610 230 1.000 7.840Ilegalmente 1.720 0 60 1.780TOTAL 8.330 230 1.060 3 9.6203 Não se encontram contabilizadas as ocupações noturnas <strong>de</strong> parques tarifados emestrutura que nesse período se encontrem encerrados à exploração comum.30


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOOs resultados obtidos apontam para uma procura diurna (no instante observado)a rondar os 17.300 veículos (procura legal e ilegal num dado momento do períododo dia) e uma procura instantânea noturna por volta dos 9.600 veículos, sendo arepartição obtida por tipo <strong>de</strong> oferta apresentada no Quadro 2.6.No sentido <strong>de</strong> obter informação mais <strong>de</strong>talhada relativamente à evolução daprocura <strong>de</strong> estacionamento ao longo do dia, foram analisados três troços <strong>de</strong>arruamentos com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 50 lugares, que dadas as suas localizaçõesfacultassem uma procura representativa das diferentes pressões sentidas ao níveldo estacionamento, a saber:• Av. Lourenço Peixinho, no hipercentro da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho numa zona<strong>de</strong> forte expressão <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e serviços, sendo a ofertaanalisada integrada na zona gerida pela MovePark;• R. José Luciano <strong>de</strong> Castro, na Esgueira, tipificando uma zonadominantemente resi<strong>de</strong>ncial e <strong>de</strong> estacionamento gratuito;• R. Orlando <strong>de</strong> Oliveira, junto à Loja do Cidadão, zona mista que integraum pólo específico <strong>de</strong> serviços e oferta resi<strong>de</strong>ncial, localizado já naenvolvente ao hipercentro da cida<strong>de</strong> e integrado na zona gerida pelaMoveParkAssim, durante um dia útil <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010 foi efetuado um levantamentoperiódico sem interrupção entre as 7h00 e as 21h00 das matrículas dos veículosestacionados com intervalos entre passagens da or<strong>de</strong>m dos 30 minutos,contabilizando o número <strong>de</strong> estacionamentos e tempo <strong>de</strong> permanência em cadalugar.2.2.7 Espaço PúblicoA recolha <strong>de</strong> informação necessária à caracterização e diagnóstico sobre atemática do espaço público abrangeu a área i<strong>de</strong>ntificada na Figura 2.16, e foidominantemente realizada por observação directa, recorrendo ao levantamento insitu dos aspetos mais relevantes.Figura 2.16 – Abrangência da Análise do Espaço PúblicoFonte: Consultor31


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEstes levantamentos foram antecedidos da necessária preparação das bases <strong>de</strong>trabalho – efetuada a partir da cartografia cedida pela CM<strong>Aveiro</strong> – tendo-seprocedido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo à tipificação das gran<strong>de</strong>s zonas que compõem a áreaanálise, proce<strong>de</strong>ndo a um zonamento mais <strong>de</strong>sagregado nos espaços centrais dase<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho.Os trabalhos <strong>de</strong> caracterização <strong>de</strong>senvolvidos correspon<strong>de</strong>ram à caracterização<strong>de</strong> cada um dos espaços <strong>de</strong> paragem (praças, largos, terreiros e jardins públicos)e caracterização dos espaços <strong>de</strong> circulação por tipologias e zonas, sendo osresultados <strong>de</strong>correntes apresentado no capítulo 8 (Sistema Pedonal).2.3 Procedimentos <strong>de</strong> Sistematização da InformaçãoNo presente ponto explicitam-se os processos <strong>de</strong> construção dos mo<strong>de</strong>losnecessários à realização das análises realizadas a cada um dos temas emapreço. Neste contexto serão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> transporte (escalamacro e escala micro), mo<strong>de</strong>lo ambiental (emissões e consumos energéticos),bem como o conteúdo da plataforma SIG, na qual se consolida a informaçãorecolhida e os resultados das análises realizadas2.3.1 Construção dos Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Transporte Individual2.3.1.1 Construção do Mo<strong>de</strong>lo MacroA avaliação da situação actual é realizada com recurso ao software informáticoVISUM, <strong>de</strong> forma a analisar e avaliar a procura <strong>de</strong> tráfego na região em estudo nasituação actual.O procedimento para a construção do referido mo<strong>de</strong>lo informático processa-seem duas vertentes diferenciadas:• Mo<strong>de</strong>lação da oferta viária existente, e das suas característicasoperacionais.• Mo<strong>de</strong>lação da procura <strong>de</strong> tráfego actual com a matriz Origem-Destinorepresentativa das linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo entre as várias zonas <strong>de</strong> geração;A mo<strong>de</strong>lação da procura foi feita com recurso a diferentes fontes <strong>de</strong> dados,nomeadamente os inquéritos à mobilida<strong>de</strong> e as contagens realizadas. Para além<strong>de</strong>ste dados, recorreu-se também aos dados <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> tráfego das Estradas<strong>de</strong> Portugal (recenseamentos <strong>de</strong> tráfego e contagens automáticas), bem como aoutra informação <strong>de</strong> tráfego disponibilizada, conforme já referido no ponto 2.2.3.2.2.3.1.1.1 Mo<strong>de</strong>lação da OfertaNo contexto da mo<strong>de</strong>lação da oferta viária proce<strong>de</strong>u-se à codificação da re<strong>de</strong>viária concelhia e sua envolvente. A base para a construção da re<strong>de</strong> foi oconhecimento da zona por parte da equipa <strong>de</strong> trabalho, cartografia, fotografiaaérea e elementos recolhidos nos trabalhos <strong>de</strong> campo.Resultando nos seguintes elementos caracterizadores dos troços que compõem are<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte individual:• Hierarquia da via;• Extensão;• Velocida<strong>de</strong> base;• Número <strong>de</strong> sentidos;• Número <strong>de</strong> vias por sentido;• Capacida<strong>de</strong>;• Valor <strong>de</strong> portagem (seaplicável);32


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPosteriormente, estas características foram transpostas para o mo<strong>de</strong>lo,resultando na re<strong>de</strong> que se apresenta na figura seguinte.Figura 2.17 - Re<strong>de</strong> Rodoviária Mo<strong>de</strong>lada com a tipologia hierárquica2.3.1.1.2 Mo<strong>de</strong>lação da ProcuraA representação do padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações foi efetuada com base na construção<strong>de</strong> matrizes Origem-Destino por tipo <strong>de</strong> veículo <strong>de</strong> transporte individual. Estapassou por um processo evolutivo <strong>de</strong> várias etapas que se <strong>de</strong>screvemseguidamente.• Geração e Distribuição <strong>de</strong> viagens;• Afectação do tráfego à re<strong>de</strong>;• Calibração do Mo<strong>de</strong>lo.A geração e distribuição <strong>de</strong> viagens na situação actual, espelha-se numa MatrizPrior <strong>de</strong> origens e <strong>de</strong>stinos, que agrega os fluxos observados na Matriz O/DInquirida e os fluxos da Matriz Gravitacional, cujos processos <strong>de</strong> construção são<strong>de</strong>scritos seguidamente.A Matriz OD Inquirida foi realizada através dos resultados dos Inquéritosefectuados especificamente para este plano, o Inquérito á Mobilida<strong>de</strong> doConcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Fonte: ConsultorA etapa seguinte foi o preenchimento das células vazias que não foram estimadaspelos resultados dos inquéritos, tendo em conta que estes não abrangem todasas <strong>de</strong>slocações interzonais. Esse preenchimento passou pela adopção dosvolumes <strong>de</strong> tráfego da matriz gravitacional que traduz as potenciais <strong>de</strong>slocaçõesem função da geração <strong>de</strong> cada zona, tendo por base a população e empregoexistente e a distância (com um custo generalizado) entre cada par O/D.33


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA combinação entre os resultados obtidos nestas duas matrizes resultou na<strong>de</strong>nominada matriz prior, cuja qualida<strong>de</strong> foi melhorada através do processo <strong>de</strong>calibração e validação.2.3.1.1.3 Afetação do tráfego à re<strong>de</strong>Partindo da Matriz Prior (para veículos ligeiros e para veículos pesados), efetuousea sua afetação à re<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lada, utilizando-se o algoritmo multiequilíbrio(algoritmo do equilíbrio com mais do que um segmento <strong>de</strong> procura).Deste algoritmo resulta que o tráfego que solicita a re<strong>de</strong> se distribui pelosdiversos percursos disponíveis entre cada par O/D <strong>de</strong> modo a que o custopercebido <strong>de</strong>sses vários caminhos seja igual ao mínimo disponível e que oscaminhos não utilizados têm um custo total igual ou superior ao mínimo.O custo <strong>de</strong> viagem percebido por cada um dos utilizadores da re<strong>de</strong> é compostopor três componentes:• Custo operacional, nomeadamente o custo <strong>de</strong> combustível, função dadistância percorrida;• Custo do tempo;• Custo <strong>de</strong> utilização da infra-estrutura (portagens).A função utilizada para o cálculo do custo <strong>de</strong> atravessamento <strong>de</strong> cada arco dare<strong>de</strong>, foi a que se apresenta <strong>de</strong> seguida:Em que:C = L×P + L×C + Τ ×OV tC – Custo total (€); – Distância (km);Co – Custo <strong>de</strong> operação (€/km);T – Tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação (s);Vt – Valor do tempo (€/s);P – Portagem/km (€/km).Os valores utilizados para a expressão do custo generalizado encontram-se noQuadro 2.7.Quadro 2.8 – Custos parciais usados na função <strong>de</strong> custoClassesCusto do Tempo Custos Operacionais Portagens(€/h) (€/h) (€/km)Ligeiros 10,9 0,11 0,07Pesados 24,8 0,25 0,15Fonte: ConsultorAo custo das portagens foi ainda aplicado um factor <strong>de</strong> 0,5 <strong>de</strong> modo a refletir oconforto adicional pela utilização <strong>de</strong> auto-estrada.Estes procedimentos foram realizados para os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> total do dia e <strong>de</strong> horas<strong>de</strong> ponta da manhã e da tar<strong>de</strong>.Os volumes <strong>de</strong> tráfego resultantes da afetação foram comparados com osvolumes <strong>de</strong> tráfego contados, estimando-se os erros existentes e a correlaçãoentre ambos.De modo a melhorar o ajustamento entre os fluxos estimados e os fluxosobservados foram sendo ajustados alguns parâmetros do mo<strong>de</strong>lo sendo aomesmo tempo utilizada a ferramenta <strong>de</strong> calibração existente no Visum,<strong>de</strong>nominada TflowFuzzy, que introduz modificações marginais na matriz <strong>de</strong> modo34


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOa que a sua afetação à re<strong>de</strong> reflita mais proximamente os resultados observadosnas contagens <strong>de</strong> tráfego. Neste procedimento incluiu-se a restrição <strong>de</strong> nãomodificação das células inquiridas da matriz.2.3.1.2 Construção do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Micro-simulaçãoNo âmbito do <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> foi construído um mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> micro-simulação dinâmica da zona central <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, ferramenta essencial àrealização do diagnóstico da operacionalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> viária, bem como àOs resultados do ajustamento final obtido são apresentados na Figura 2.18, naconstrução e análise <strong>de</strong> propostas que se venham a estabelecer neste âmbito.qual se apresenta igualmente o resultado da comparação entre os dois conjuntos<strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> tráfego, que apresentam elevados valores <strong>de</strong> R 2 .Conforme se po<strong>de</strong> visualizar na Figura 2.19, esse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>senvolveu-se sobre oterritório da cida<strong>de</strong> a poente da EN109, abrangendo por isso o troço do IP5/A25ContagensFigura 2.18 - Correlação entre os Resultados do Mo<strong>de</strong>lo e as Contagens <strong>de</strong> TráfegoVeículos LigeirosVeículos Pesados35000R² = 0,993000025000200001500010000500000 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000AfetaçãoContagens1400R² = 0,911200100080060040020000 200 400 600 800 1000 1200 1400-200Afetaçãolimitado pelo Nó da Esgueira a nascente, e o Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s a poente, <strong>de</strong>tendoum nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe claramente superior ao utilizado na mo<strong>de</strong>lação á escalamacro.A mo<strong>de</strong>lação foi realizada recorrendo ao software AIMSUN <strong>de</strong>senvolvido pelaTSS – Transporte Simulation Systems em colaboração com a Universida<strong>de</strong> daCatalunha. Como inputs do mo<strong>de</strong>lo utilizado foram retidas do lado da oferta asprincipais características físicas da re<strong>de</strong> viária existente, nomeadamente perfisviários dos eixos e tipologia <strong>de</strong> regulação das suas intersecções.Fonte: ConsultorNo ANEXO H apresentam-se as matrizes Origem/Destino resultantes do processo<strong>de</strong>scritoNa perspetiva da procura, este mo<strong>de</strong>lo foi alimentado com os outputs do mo<strong>de</strong>loconstruído à escala macro e em particular com os resultados <strong>de</strong>correntes dasafetações <strong>de</strong> tráfego à re<strong>de</strong>. No processo <strong>de</strong> calibração do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> microsimulaçãoparticular atenção foi dada aos resultados das contagens <strong>de</strong> tráfegorealizadas no contexto da cida<strong>de</strong> no âmbito do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>, bem comoas disponibilizadas pela CM<strong>Aveiro</strong> no âmbito do Projecto <strong>de</strong> Requalificação daAvenida Lourenço Peixinho.35


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONó dasPirâmi<strong>de</strong>sFigura 2.19 - Re<strong>de</strong> Rodoviária Mo<strong>de</strong>lada (Contexto UrbanoNó <strong>de</strong>Esgueira2.3.2 Construção do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Transporte ColetivoO mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> afectação <strong>de</strong> transporte coletivo foi construído com recurso aosoftware VISUM. Para tal foi necessário proce<strong>de</strong>r á caracterização da re<strong>de</strong> <strong>de</strong>transporte coletivo e posterior codificação da mesma no VISUM. Seguidamenteproce<strong>de</strong>u-se à mo<strong>de</strong>lação da procura actual <strong>de</strong> transporte coletivo, usando paratal uma matriz Origem-Destino construída com base nos inquéritos à mobilida<strong>de</strong>aos resi<strong>de</strong>ntes e nos inquéritos realizados aos utilizadores do transporte coletivo.2.3.2.1 Mo<strong>de</strong>lação da OfertaPara a mo<strong>de</strong>lação da oferta <strong>de</strong> transporte coletivo, utilizou-se a infraestruturarodoviária (cuja mo<strong>de</strong>lação já foi anteriormente <strong>de</strong>scrita no ponto 2.3.1.1.1),adicionando-se por procedimento semelhante as infraestruturas ferroviárias.Fonte:ConsultorComo outputs do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação, particularmente relevantes para asanálises realizadas,- cujos resultados se discutem nos pontos 5.2.2 e 5.4.2 <strong>de</strong>stedocumento -, retiveram-se os volumes <strong>de</strong> tráfego estimados para os diversostroços da re<strong>de</strong> em análise, bem como os respetivos tempos <strong>de</strong> percurso e atrasopara esses troços.Posteriormente mo<strong>de</strong>laram-se os serviços <strong>de</strong> transporte coletivo. A codificação<strong>de</strong>sses serviços <strong>de</strong> transporte foi realizada introduzindo no mo<strong>de</strong>lo informático(VISUM) os seguintes elementos:• Paragens/estações, classificadas <strong>de</strong> acordo com o modo <strong>de</strong> transporteserviço (ferroviário – ligeiro e pesado, ou rodoviário);• Linhas <strong>de</strong> transporte coletivo, classificadas <strong>de</strong> acordo com o modo <strong>de</strong>transporte, operador e tipo <strong>de</strong> veículo;• Variantes <strong>de</strong> percurso <strong>de</strong> cada uma das linhas;• Horários, que resultam da introdução <strong>de</strong> tempos <strong>de</strong> viagem entreparagens sucessivas (para cada variante <strong>de</strong> percurso) e horas <strong>de</strong> partidada paragem/estação inicial.36


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte coletivo resultante é apresentada Figura 2.20Figura 2.20 - Re<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>lada – transporte coletivo2.3.2.2 Mo<strong>de</strong>lação da ProcuraA representação do padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações foi efectuada com base na construção<strong>de</strong> matrizes Origem-Destino dos passageiros <strong>de</strong> transporte coletivo. Esta passoupor um processo evolutivo <strong>de</strong> várias etapas que se <strong>de</strong>screvem seguidamente.• Geração e Distribuição <strong>de</strong> viagens;• Afectação do tráfego à re<strong>de</strong>;• Calibração do Mo<strong>de</strong>lo.Os procedimentos para a geração e distribuição <strong>de</strong> viagens foram em tudometodologicamente semelhantes aos <strong>de</strong>scritos anteriormente para o transporteindividual.A afectação foi realizada com base nos tempos <strong>de</strong> percurso e nas frequênciasmédias entre pares O/D resultantes dos horários introduzidos no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>acordo com o algoritmo <strong>de</strong> afectação proposto pelo VISUM.Para a calibração comparam-se os fluxos <strong>de</strong> passageiros observados(provenientes das contagens e dados da Moveaveiro) com os resultados dasafetações.Fonte: ConsultorOs resultados do ajustamento são apresentados na figura seguinte, sendo que noANEXO I se apresentam as matrizes OD finais.37


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2500Figura 2.21 - Ajustamento do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Transporte ColetivoEm segundo lugar, proce<strong>de</strong>-se à estimativa das emissões atmosféricas e doconsumo energético (também recorrendo à metodologia EMEP/CORINAIR - AEA,200015001000500AfetadoProcura efetivaR 2 = 0,992009, EEA, 2009), respeitante aos dados do sistema <strong>de</strong> transportes, obtidos em2011.A quantificação foi feita com base nas estimativas <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> tráfego rodoviárioe dos factores <strong>de</strong> emissão/consumo relativos aos serviços <strong>de</strong> transporte emconcorrência no sistema analisado. Assim, o consumo <strong>de</strong> energia e as emissõesforam calculados seguindo a metodologia apresentada na Figura 2.22.Acresce que, no caso dos modos rodoviários, os factores <strong>de</strong> emissão e <strong>de</strong>01 2 3 4 5 6 7 8LinhaFonte: Consultor e Dados Move<strong>Aveiro</strong>2.3.3 Mo<strong>de</strong>lo AmbientalA abordagem efetuada no âmbito do <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> àsquestões ambientais efetua-se em três etapas, a saber:Em primeiro lugar, proce<strong>de</strong>-se à caracterização do estado atual da qualida<strong>de</strong> doar, limitada pela disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados da Agência Portuguesa do Ambienteque reportam ao ano <strong>de</strong> 2010, recorrendo à estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(http://www.qualar.org/, consultado em Julho <strong>de</strong> 2012).consumo energético foram estimados para cada secção da re<strong>de</strong>, visto que osmesmos variam <strong>de</strong> forma significativa com a velocida<strong>de</strong> média praticada nessesarcos (entre outros parâmetros que abordaremos na secção seguinte) que, porsua vez, varia com o grau <strong>de</strong> saturação das vias. O mesmo não se verifica paraos restantes modos (ferroviário e fluvial), em que se assumiram valoresconstantes para os factores <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> emissão, com base nos relatórios<strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> dos operadores (quando disponíveis).Em terceiro, são estimados indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho do sistema ecomparados com valores <strong>de</strong> referência nacional, sendo estes resultadosapresentados no capítulo 11 <strong>de</strong>ste documento, conjuntamente com os elementos<strong>de</strong> caracterização obtidos na segunda etapa referida.Nos pontos seguintes elencam-se os pressupostos base retidos na construção domo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cálculo utilizado, bem como as respetivas fontes utilizadas.38


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 2.22 - Metodologia <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia e <strong>de</strong> emissões atmosféricasPROCURACONSUMO ENERGÉTICO E EMISSÕESCaracterizaçãoda ProcuraAtualDistribuiçãomodal dasviagens para2011Estimativa dopassageiroskmpor modo,para 2011Caracterização das frotas paraos modos rodoviáriosVelocida<strong>de</strong>s estimadas em cadaarco da re<strong>de</strong> viária, apósafectação do tráfegoEstimativa dos factores <strong>de</strong>emissão (FE) e consumo (FC)para os vários modos, para2011 (segundo o métodoEMEP/CORINAIR para orodoviário)Etimativa dos factores <strong>de</strong> consumo ferroviário(kWh/pkm) (Fonte: CP)Caracterização dasemissões <strong>de</strong>correntesda Geração <strong>de</strong>electricida<strong>de</strong> e do mix<strong>de</strong> produção (Fontes:EDP, ERSE, RNE)Estimativa dos factores<strong>de</strong> emissão (FE) naprodução <strong>de</strong> cada KWh<strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> (Fonte:INERPA, 2012)Conversão do consumo energético em emissõesatmosféricas (Kg/Kg combustível ) (Fonte: EMEP/Corinair, 2009)Consumo total<strong>de</strong> energia dotransportefluvial (Fonte:MoveRia)Consumo <strong>de</strong> Combustivel (CC) = vkm x FC (g/vkm)Emissões Atmosféricas = CE (ton) x FE (g poluente /ton) ouEmissões restantes = vkm x FE (g poluente /vkm)Consumo <strong>de</strong> Electricida<strong>de</strong> (CE) = vkm x FC (kWh/pkm)Emissões (todas) = CE (kWh) x FE (g/kWh)Matriz energética e <strong>de</strong> emissões (CO2e, CO, NOx, COVNM, PM10)por modo, para a situação atual.Cálculo <strong>de</strong> indicadores por vkm e pkmFonte: Consultor39


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO2.3.3.1 Modos rodoviários: caracterização da frota e parâmetros necessáriospara a estimativa dos factores <strong>de</strong> consumo energético e <strong>de</strong> emissãoPara o cálculo do volume do consumo <strong>de</strong> energia e emissões associado aosdiferentes serviços <strong>de</strong> transporte rodoviário, recorreu-se aos fluxos estimadospara ambos os cenários, em cada secção da re<strong>de</strong>, tendo-se seguidamenteestimado os respectivos veículos.km.Como referido anteriormente, os factores <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> emissão foramestimados com base no mo<strong>de</strong>lo EMEP/CORINAIR da Agencia Europeia doAmbiente (EEA, 2009). Este mo<strong>de</strong>lo estima factores <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong>compostos emtrês componentes: emissões a frio (<strong>de</strong>vido ao aquecimento do motor <strong>de</strong>combustão interna), emissões a quente (após aquecimento do motor),e emissõesevaporativas (<strong>de</strong>correntes da evaporação dos gases quando o motor está parado,em andamento ou em arrefecimento). Para além da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação, ocálculo dos factores <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> emissão variam com:i) a tecnologia do veículo (varia com a ida<strong>de</strong> do veículo),ii) o tipo <strong>de</strong> veículo (cilindrada do motor),iii) o tipo <strong>de</strong> combustível,iv) a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação e o tipo <strong>de</strong> ambiente rodoviário (urbano,interurbano ou em autoestrada); ev) a temperatura ambiente.2.3.3.1.1 Caracterização das frotasRelativamente aos pontos i) a iii) proce<strong>de</strong>u-se à caracterização das frotasrodoviárias no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e concelhos limítrofes a partir da estruturatecnológica da frota nacional (disponível no relatório anual do Inventário Nacional<strong>de</strong> Emissões Atmosféricas - INERPA) (APA, 2012) ajustando esta estrutura combase na informação disponível <strong>de</strong> veículos registados no Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong>Portugal (Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal, 2010) e nos inquéritos realizados. OISP dá uma indicação da estrutura etária da frota registada ao passo que osinquéritos realizados indicam a distribuição da frota por tipo <strong>de</strong> combustível(gasóleo, gasolina, híbrido ou GPL) (ver Quadro 2.9).Quadro 2.9 - Estrutura da frota automóvel por tipo <strong>de</strong> tecnologiaHíbriCombustível Diesel Gasolinado GPL Tota2,0 1,4 -l2,0 lTecnologia \ Cilindradal 2,0 l l 2,0 lECE 15/04/Convencional(2010)2914 684 1316 19 198 0 5131Total 15503 3785 15936 289 3181 78 293 3906540.839.7% 9.7%% Combustível/Cilindrada%0.7% 8.1% 0.2% 0.8%% Combustível 49.4% 49.7% 0.2% 0.8%Fonte: Consultor, adaptado da frota nacional (APA, 2012) com base nos registos do Instituto <strong>de</strong> Seguros<strong>de</strong> Portugal e dos resultados dos trabalhos <strong>de</strong> campo realizados%0.43%10.62%29.43%29.01%17.38%13.13%1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORelativamente aos veículos pesados <strong>de</strong> mercadorias, ajustou-se a estruturanacional disponível no INERPA (APA, 2012) aos registos obtidos no Instituto <strong>de</strong>Seguros <strong>de</strong> Portugal (Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal, 2010) que categoriza ospesados em 20t. Os resultados são apresentados no Quadro 2.10.Quadro 2.10 - Estrutura da frota automóvel por tipo <strong>de</strong> tecnologiaTecnologia \ Cilindrada 32 t Total %ECE 15/04/Convencional(2010) 31 20 27 13 91 6%Total 716 334 342 114 1506% 48% 22% 23% 8%Fonte:Consultor, adaptado <strong>de</strong> INERPA (APA, 2012) com base nos registos do Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong>Portugal (Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal, 2010)No que diz respeito ao transporte colectivo rodoviário, recorreu-se àcaracterização da frota disponível no site da Move<strong>Aveiro</strong>(http://www.moveaveiro.pt, consultado em julho <strong>de</strong> 2012) por tipo <strong>de</strong> veículo eida<strong>de</strong> dos veículos, para adaptar à classificação adoptado pelo EMEP/CORINAIRem função das normas EURO (ver Quadro 2.11).Quadro 2.11 - Estrutura da frota <strong>de</strong> autocarros da MoveBus por classe e tecnologia (com base na ida<strong>de</strong>)do veículoTecnologiaClasse <strong>de</strong> veículoArticuladosMini (21lug)/ Midi(37 lug)StandardDieselStandardGNCConvencional (2010) 0 2 0 2 4%Total 7 14 28 3 52% 13% 27% 54% 6%Fonte: Consultor com base nos Relatórios <strong>de</strong> Contas Move<strong>Aveiro</strong>, 2011)2.3.3.1.2 Velocida<strong>de</strong> praticadaNo que respeitam as velocida<strong>de</strong>s e ambientes <strong>de</strong> circulação, utilizaram-se asestimativas <strong>de</strong>correntes do exercício <strong>de</strong> afectação realizado no âmbito do <strong>Plano</strong><strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> Muncipal, caracterizando o ambiente <strong>de</strong> circulação com base navelocida<strong>de</strong> praticada: até 60km/h – ambiente urbano; entre 60 e 80km/h – Estradanacional; acima <strong>de</strong> 80km/h – Auto-estrada/Via rápida.2.3.3.1.3 Temperatura do arRelativamente, à temperatura ambiente, obtiveram-se as médias mensais <strong>de</strong>2011 a partir do Instituto <strong>de</strong> Meteorologia (Instituto <strong>de</strong> meteorologia, 2011), osquais se encontram expressos na Figura 2.23.Total%54%10%12%21%2


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 2.23 – Temperaturas médias mensais (mínima e máxima)Temperatura do Ar (ºC)35,030,025,020,015,010,05,00,0Jan Fev Mar Abr Ami Jun Jul Ago Set Out Nov DezTemperatura Mínima 5,0 4,5 6,5 10,5 15,5 15,5 16,0 16,0 12,0 9,0 7,0 7,0Temperatura Máxima 14,0 12,5 16,0 17,0 23,0 25,0 27,0 29,0 22,0 18,0 16,0 16,0Fonte: Consultor, com base em dados do Instituto <strong>de</strong> meteorologia, 20112.3.3.2 Modos não rodoviários: <strong>de</strong>scrição da metodologia seguida para aestimative dos factores <strong>de</strong> consumo energético e <strong>de</strong> emissão2.3.3.2.1 Modo ferroviárioPara o transporte ferroviário com tracção Diesel (Linha do Vouga), o método noEMEP/CORINAIR (EEA, 2009) para o modo ferroviário e adoptaram-se osfactores <strong>de</strong> emissão para a categoria <strong>de</strong> combóios “Railcars” (equivalente aautomotora). Estes factores <strong>de</strong> emissão são expressos em (g poluente /kg combustivel ) eadoptou-se um consumo específico <strong>de</strong> 115l/100comboio.km (=943g/comboio.km).No caso do transporte ferroviário com propulsão eléctrica, a metodologia foidiferente à da tracção Diesel. Estimaram-se inicialmente os consumos <strong>de</strong> energia(kWh/passageiro.km) com base nos relatórios <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> da CP e noestudo <strong>de</strong> procura (que gerou o nº <strong>de</strong> viagens por secção da re<strong>de</strong> para cadamodo). As emissões foram estimadas com base nos consumos <strong>de</strong> energia(g Poluente /kWh). Estes factores <strong>de</strong> emissãoo variam <strong>de</strong> ano para ano <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndoda componente renovável do mix energético nacional. Neste caso, foram obtidosa partir <strong>de</strong> diversas fontes (EDP, ERSE e RNE) e tiveram em consi<strong>de</strong>ração o mix<strong>de</strong> produção eléctrica [referente a 2010, tem-se: Gás Natural (23%); Fuelóleo(1%); Carvão (23%); Hídrico (14%); Renovável eólico (14%); Renovável outros(15%); e importado (10%)] e os factores médios <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssasfontes (Fonte: National Inventory Report – 2012 da Agência Portuguesa doAmbiente; http://www.apambiente.pt).2.3.3.2.2 Modo fluvialNo caso das embarcações da MoveRia não foi possível obter os respectivosfactores <strong>de</strong> emissão.Optou-se por recorrer à abordagem Tier 1 aconselhada pelo EMEP/CORINAIR(EEA, 2009), partindo do consumo total reportado pela MoveRIa no seu Relatório<strong>de</strong> Gestão (RGC, 2011) e converter o consumo em emissões a partir dos factoresdo gasóleo (expressos em g poluente /kg combustível ).3


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOCirculações403530252015105Quadro 2.12 – Oferta MoveRia consi<strong>de</strong>rada0Jan Fev Mar Abr Ami Jun Jul Ago Set Out Nov DezFerry 18 18 18 18 18 18 31 31 31 28 28 28Lancha 17 17 17 17 17 17 2 2 2Fonte: Consultor com base no Relatório <strong>de</strong> Contas Move<strong>Aveiro</strong>, 20112.3.3.3 Factores <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> emissão para os vários modosO quadro seguinte apresenta os valores médios obtidos para os factores <strong>de</strong>consumo e emissão.Refira-se que no caso do ferroviário eléctrico, o consumo <strong>de</strong> energia é expressoem kWh/combóio.km. Já o CO2eq é calculado com base nos seguintes potenciais<strong>de</strong> aquecimento global: 1 para o CO2, 25 para o CH4 e 298 para o N2O, para umperíodo <strong>de</strong> análise a 100 anos.Poluentes(g/veíc.km)DieselGasolinaQuadro 2.13 – Factores <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> emissãoAutocarLigeirosFerroviáriorosHíbridosGPLDieselElectricida<strong>de</strong>DieselFluvialDieselPesadosMercadoriasConsumo<strong>de</strong>52.5 51.2 34.1 52.8 326.0 2.9 943 n.a. 160,6energia aCO2eq b 167 160 106 161 1019 856 2,972 634 512CO2 165 159 106 160 1018 n.a. 2,961 622 506CH4 0.001 0.017 0.000 0.014 0.028 n.a. 0.169 0.566 0.028N2O 0.006 0.003 0.000 0.002 0.001 n.a. 0.023 0.000 0.018CO 0.085 1.448 0.029 1.049 3.606 n.a. 10.184 1.466 1.313NMVOC 0.018 19.93 19.51 0.115 1.221 0.016 4.432 0.555 0.360NOX 0.597 0.162 0.015 0.273 12.16 1.265 37.626 15.55 5.577PM 0.030 0.002 0.000 0.001 0.432 0.056 1.415 0.297 0.173Fonte: IPCC. (2007). Climate Change 2007: Synthesis Report. A Contribution of Working Groups I, II, andIII to the Fourth Assessment Report of the Integovernmental Panel on Climate Change (p. 996).Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA: Cambridge University Press.2.3.4 Consolidação da Plataforma SIGAo longo da elaboração da etapa <strong>de</strong> caracterização e diagnóstico foi produzidoum conjunto <strong>de</strong> informação passível <strong>de</strong> ser georreferenciada. Como forma <strong>de</strong>compilação e organização <strong>de</strong>ssa informação produziu-se uma base <strong>de</strong> dadosDiesel4


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOgeorreferenciada composta por elementos gráficos (pontos, linhas e polígonos) eelementos alfanuméricos (tabelas).Em acompanhamento ao presente documento, e em formato digital, sãofornecidos elementos gráficos <strong>de</strong> base <strong>de</strong>vidamente georreferenciados ecodificados. Nestes elementos incluem-se, entre outros e a título <strong>de</strong> exemplo, osseguintes:• Zonamento (polígonos);• Re<strong>de</strong> viária (linhas);• Postos <strong>de</strong> Contagem (pontos).Os elementos gráficos fornecidos encontram-se em formato shp (shapefile). Oselementos alfanuméricos a produzir, serão tabelas com os campos relativos acada indicador produzido, em formato dbf. O relacionamento entre os elementosgráficos e os elementos alfanuméricos realiza-se através <strong>de</strong> um campo <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação único comum aos dados gráficos e alfanuméricos.No Anexo J apresenta-se a listagem dos produtos incluidos nesta Plataforma SIG.Para isso, apresenta-se o tema a que cada produto diz respeito, uma breve<strong>de</strong>scrição do seu conteúdo, o nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>sagregação da informação, a origem dainformação e a tipologia dos elementos que a compõem.5


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO3 SISTEMA TERRITORIAL3.1 Enquadramento do Concelho na EnvolventeO concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> integra a sub-região do Baixo Vouga que se enquadra naRegião Centro <strong>de</strong> Portugal Continental, tendo como concelhos limítrofes Murtosaa Norte, Albergaria-a-Velha e Águeda a Nascente e Ílhavo, Vagos e Oliveira doBairro a Sul. Acrescendo-se a estes concelhos Ovar, Estarreja, Sever do Vouga eAnadia, completa-see o conjunto <strong>de</strong> municípios que compõem a Comunida<strong>de</strong>Inter<strong>municipal</strong> da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (CIRA).Figura 3.1 – Enquadramento doConcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> na EnvolventeO <strong>Plano</strong> Regional <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento do Território da Região Centro 4 (PROT-C)constrói um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> organização territorial assente construção <strong>de</strong> um sistemapolicêntrico para a gestão urbana e a governância territorial.Figura 3.2 - Mo<strong>de</strong>lo Territorial PROT-CentroFonte: <strong>Plano</strong> Regional <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento do Território daRegião Centro, CCDRC Maio 2011No mo<strong>de</strong>lo territorial o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> representa o elemento polarizador dosub-sistema urbano <strong>Aveiro</strong>/Baixo Vouga, um dos três sub-sistemas em que seestrutura o litoral da região centro, o qual abrange igualmentee os centros urbanos<strong>de</strong> Ílhavo, Vagos, Oliveira do Bairro, Águeda, Albergaria-a-Velha e Ovar.Fonte: Consultor4 Proposta aprovada em Conselho Regional em Maio <strong>de</strong> 20116


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONeste contexto a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> afirma-se pela oferta <strong>de</strong> serviços na área doconhecimento (ensino superior, estruturas <strong>de</strong> base tecnológica e <strong>de</strong> investigação),mas também pelas funções administrativas, sociais e <strong>de</strong> comércio. Também nosub-sistema do Litoral Centro, <strong>Aveiro</strong> constitui uma centralida<strong>de</strong> com uma fortevocação industrial, com intensa inter-relação com a área metropolitana do Porto,e com uma forte componente logística <strong>de</strong>corrente do Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Enquanto objectivo primário no contexto do or<strong>de</strong>namento territorial da envolventea <strong>Aveiro</strong>, o PROT-C aponta a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar e articular a re<strong>de</strong> urbanado litoral, promovendo simultaneamente a articulação com as ÁreasMetropolitanas <strong>de</strong> Lisboa e do Porto, nos domínios da Logística, Mobilida<strong>de</strong>,Turismo, Energia, cluster da Saú<strong>de</strong> e do Mar, fortalecendo os seus níveis <strong>de</strong>especialização e o carácter inovador do sub-sistema urbano ancorado em <strong>Aveiro</strong>,<strong>de</strong> forma a:• Articular a produção e a oferta <strong>de</strong> serviços na área do conhecimento (ensino• superior, estruturas <strong>de</strong> base tecnológica e <strong>de</strong> investigação) e <strong>de</strong>senvolverserviços avançados <strong>de</strong> apoio à activida<strong>de</strong> empresarial <strong>de</strong>ste território;• Organizar este sub-sistema a partir do centro urbano regional <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e doscentros estruturantes <strong>de</strong> Ílhavo, Águeda, Ovar e uma estrutura múltipla <strong>de</strong>centros urbanos complementares;• Afirmar <strong>Aveiro</strong> nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> articulação com a metrópole do Porto,<strong>de</strong>signadamente nas áreas do conhecimento, nas fileiras do Habitat e das TICe da Logística.O entendimento e estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> estabelecida noPROT-Centro encontra-se reflectida no <strong>Plano</strong> Estratégico do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(PECA), o qual aponta um conjunto <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> forca, articuladas em torno <strong>de</strong>quatro vectores estratégicos, preten<strong>de</strong>ndo contribuir para:• Afirmar o espaço urbano, polarizado pela Cida<strong>de</strong>, como território inclusivo eagregador das múltiplas realida<strong>de</strong>s socioeconómicas do Concelho.• Transformar <strong>Aveiro</strong> num innovation hub, através da aposta e capitalização doconhecimento no domínio das TICE, novos materiais e <strong>de</strong>sign.• Valorizar a educação e estimular o empreen<strong>de</strong>dorismo e a criativida<strong>de</strong> dapopulação.• Reinventar o turismo, apostando no slow tourism através da valorização dosterritórios do sossego e do contacto com a natureza e com a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local.Uma das vertentes da afirmação do espaço polarizado pela Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>equacionadas pelo PECA refere-se à consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>sustentável, as quais têm vindo a ser integradas no processo <strong>de</strong> Revisão do<strong>Plano</strong> Diretor <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (PDM) que se encontra em <strong>de</strong>senvolvimento.Este <strong>Plano</strong> tem assim subjacentes orientações territoriais para a suaconcretização, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>signadamente a:• - Contenção dos perímetros urbanos;• - Revitalização dos centros urbanos;• - A<strong>de</strong>quação dos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsificação urbana;• - Consolidação dos valores patrimoniais.7


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOO plano <strong>de</strong>staca ainda a imperiosa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “Coor<strong>de</strong>nar as políticas <strong>de</strong>mobilida<strong>de</strong> com as <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento”, com vista à:• - Redução da <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> transporte individual poluente;• - Diferenciação do trânsito <strong>de</strong> atravessamento para libertar o trânsito local;• - Diversificação <strong>de</strong> percursos pedonais, cicláveis e fluviais.Em síntese, a análise dos documentos <strong>de</strong> base territorial que enquadram a área<strong>de</strong> estudo às várias escalas leva a concluir que existem linhas estratégicascomuns que po<strong>de</strong>rão vir a consubstanciar uma melhoria em termos dasustentabilida<strong>de</strong> da mobilida<strong>de</strong> concelhia, tendo o município vindo já a<strong>de</strong>senvolver um trabalho continuado neste domínio.Importará no entanto consolidar as estratégias concelhias com as que venham aser <strong>de</strong>senvolvidas para a região, dado que as interações do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>com a sua envolvente se afiguram condicionantes.O <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>Plano</strong> Inter<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> e Transportes daRegião <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> que se encontra em curso constitui por isso uma oportunida<strong>de</strong>clara para a concertação <strong>de</strong> estratégias e estabelecimento <strong>de</strong> políticas comuns àregião, o que terá necessariamente um impacte positivo na prossecução dosobjetivos estabelecidos pelo município no domínio da mobilida<strong>de</strong>.3.1.1 Aspectos <strong>de</strong>mográficosSegundo os censos do INE, residiam no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em 2011 cerca <strong>de</strong>78.500 habitantes, concentrando 20% do total da população resi<strong>de</strong>nte na subregiãodo Baixo Vouga.A variação da população <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> entre 2001 e 2011 é <strong>de</strong> 6.5%, sendo umcrescimento significativo face à tendência global da sub-região do Baixo Vouga(aproximadamente 1.3% no mesmo período), e contrária à evi<strong>de</strong>nciada para aRegião Centro (com perda <strong>de</strong> 0.9%). Refira-se que a tendência agora<strong>de</strong>monstrada pelos resultados do último recenseamento populacional vêm ainverter as tendências evi<strong>de</strong>nciadas na década <strong>de</strong> 90 – <strong>Aveiro</strong> acompanha ocrescimento da sub-região, ainda que a um ritmo inferior ao da Região Centro - oque tem como consequência um aumento da importância do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,no contexto populacional da região e sub-região em que se insere.Quadro 3.1 – Enquadramento da Evolução Populacional1991tmcatmca20011991/20012001/20112011Portugal 9.867.147 9,5% 10.356.117 1,9% 10.555.853Continente 9.375.926 5,0% 9.869.343 1,7% 10.041.813Região Centro 1.721.650 26,7% 2.348.397 -0,9% 2.327.026Baixo Vouga 350.424 9,2% 385.724 1,3% 390.707<strong>Aveiro</strong> 66.444 9,4% 73.335 6,5% 78.463FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991, 2001, 20118


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA análise da evolução da estrutura etária da população resi<strong>de</strong>nte no concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> permite constatar o processo <strong>de</strong> envelhecimento populacional em curso,dado pelo indicador Índice <strong>de</strong> Envelhecimento (vi<strong>de</strong> Figura 3.3). Com efeito, esteconcelho segue a tendência <strong>de</strong> evolução verificada no contexto nacional, quandocomparados os indicadores entre 1991 e 2011 (estimativas INE). Na últimadécada, quer o concelho, quer a sub-região passaram a registar uma proporção<strong>de</strong> idosos superior à <strong>de</strong> jovens, sendo o índice <strong>de</strong> envelhecimento concelhio semantém abaixo do registado para sub-região, o qual coinci<strong>de</strong> com o valorhomólogo nacional.Índice <strong>de</strong> EnvelhecimentoFigura 3.3 - Enquadramento da evolução do Envelhecimento Populacional180160140120100806040200Nacional Centro Baixo Vouga <strong>Aveiro</strong>1991 69 87 63 562001 102 131 96 892011 129 164 129 117FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991, 2001, 2011A estrutura etária da população do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em 2011 evi<strong>de</strong>ncia umaestrutura <strong>de</strong>mográfica muito semelhante à Nacional e da sub-região do BaixoVouga, com o predomínio da faixa etária entre os 24 aos 64 anos (58%),registando um peso da população com ida<strong>de</strong> superior a 65 anos sensivelmenteinferior às restantes.Distribuição da População por Escalão EtárioFigura 3.4 - Distribuição da População por Grupo EtárioPortugal Região Centro Baixo Vouga <strong>Aveiro</strong>100%90%14% 16% 19% 17% 20% 23%13% 16% 19%11% 14% 17%80%70%60% 50% 49% 52%53% 49%55% 52%53%50%53% 56% 55% 58%40%30% 16% 15% 17% 17%14%11% 14% 14% 14%20%10% 11% 11%10% 20% 16% 15% 19% 15% 14%21% 17% 15%20% 16% 15%0%1991 2001 2011 1991 2001 2011 1991 2001 2011 1991 2001 2011FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991, 2001, 2011Sup 65 anos25-64 anos15-24 anos0-14 anosAnalisando o coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência total do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, verifica-seque este é inferior a 50% (cerca <strong>de</strong> 46%, conforme Figura 3.5), o que revela umequilíbrio entre a população <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (aqueles cuja ida<strong>de</strong> ainda não dá acessoao mercado <strong>de</strong> trabalho e a que já se encontra em ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforma) e apopulação em ida<strong>de</strong> activa, cuja percentagem, como visto anteriormente, se situapróximo dos 70%.9


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se que é uma tendência comum aos contextos analisados a redução doíndice <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> jovens acompanhado pelo aumento da <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>idosos. Salienta-se no entanto que os ritmos <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>stes coeficientes nadécada <strong>de</strong> 90 tiveram como resultado uma redução do índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendênciaglobal, fenómeno que se viu ultrapassado mais recentemente. Constata-se assimque para o ano 2011 este indicador global apresenta valores semelhantes aos <strong>de</strong>1991 no caso <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e do Baixo Vouga e sensivelmente superiores no caso daregião centro e do território nacional.Coeficientes <strong>de</strong> Dependência DemográficaFigura 3.5 - Evolução dos Coeficientes <strong>de</strong> Dependência DemográficaPortugal Região Centro Baixo Vouga <strong>Aveiro</strong>60502640 2124 2930 35 1924 281721 2530Dependência IdososDependência Jovens203030313024 2323 2225102223 2101991 2001 2011 1991 2001 2011 1991 2001 2011 1991 2001 2011FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991, 2001, 20113.1.2 Nível <strong>de</strong> Instrução da PopulaçãoA análise dos níveis <strong>de</strong> instrução da população permite avaliar qual o grau <strong>de</strong>qualificação dos resi<strong>de</strong>ntes, o qual po<strong>de</strong>rá ter influência tanto no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> comprada população como na tipologia <strong>de</strong> emprego da mesma.Na Figura 3.6 apresenta-se a evolução da distribuição da população por nível <strong>de</strong>instrução, que permite concluir que esta ocorreu <strong>de</strong> uma forma generalizada nosentido <strong>de</strong> uma maior aquisição <strong>de</strong> qualificações académicas durante a últimadécada, tendo o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> vindo a reforçar a sua posição cimeira nocontexto da região e sub-região em que se insere.Distribuição da População por Escalão Etário100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Figura 3.6 - Evolução da distribuição da população por qualificação académicaRegião Centro Baixo Vouga <strong>Aveiro</strong>5%11% 6%11% 10%9%10%19%12%12% 12%13%13%Ensino Superior13%14%16%16% 15%Ensino Secundário16%17%13%15% 14%Ensino Médio29%13% Ensino Básico 3º Ciclo29%27%25%Ensino Básico 2º Ciclo26%21% Ensino Básico 1º Ciclo29%20%26%18% 22%16%Sem qualificação académica2001 2011 2001 2011 2001 2011FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2001, 2011A análise da repartição dos níveis <strong>de</strong> instrução revela o predomínio <strong>de</strong> populaçãocom o nível básico <strong>de</strong> ensino completo, variando em 2011 entre os 51% no caso<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e os 62% no caso dos concelhos <strong>de</strong> Estarreja, Sever do Vouga eMurtosa.10


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOAssim, em 2011 <strong>Aveiro</strong> continua a <strong>de</strong>stacar-se como concelho mais qualificado nocontexto da sub-região do Baixo Vouga, apresentando a maior percentagem <strong>de</strong>população com ensino médio e superior completo (19%) e muito acima da médiada região Centro e sub-região do Baixo Vouga, ambas atingindo os 11% dapopulação total. No contexto da sub-região apenas Ílhavo apresenta umarelevância superior à média, totalizando 13%.Figura 3.7- Distribuição da população por qualificação académica (2011, Baixo Vouga)Vagos 22%8%Sever do Vouga 18%8%Ovar 17%10%Oliveira do Bairro 21%10%Murtosa 22%7%Mealhada 19%11%Ílhavo 17%13%Estarreja 19%8%Anadia 20%10%Albergaria-a-Velha 19%8%Águeda 18%9%<strong>Aveiro</strong> 16%19%Baixo Vouga 18%11%0% 20% 40% 60% 80% 100%Sem qualificação académicaEnsino Básico 1º CicloEnsino Básico 2º CicloEnsino Básico 3º CicloEnsino MédioEnsino SecundárioEnsino SuperiorFONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2001, 2011Quanto à percentagem <strong>de</strong> população sem nível <strong>de</strong> instrução, que em <strong>Aveiro</strong> seestima em 16%, esta também é a mais baixa dos concelhos da sub-região, aindaque neste caso exista uma menor dispersão face à média da sub-região do BaixoVouga (18%).3.1.3 Aspetos SocioeconómicosNo Quadro 3.2 e na Figura 3.8 apresentam-se os principais dados dos censos <strong>de</strong>2001 relativos à caracterização do emprego e activida<strong>de</strong> económica. Como sepo<strong>de</strong> verificar, a taxa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> situa-se nos 62%,correspon<strong>de</strong>ndo a perto <strong>de</strong> 35.850 resi<strong>de</strong>ntes empregados, ou seja perto <strong>de</strong> 20%da força <strong>de</strong> trabalho do Baixo Vouga.Taxa <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>Figura 3.8 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica, 20015,0%64%Taxa <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>Taxa <strong>de</strong> Desemprego4,5%62%4,0%3,3%60%3,1% 3,1%3,5%3,0%58%2,5%56%2,0%54%1,5%1,0%52%0,5%50%0,0%62%59%53%OvarAVEIROÁguedaÍlhavoBAIXO VOUGAVagosAlbergaria-a-VelhaOliveira do BairroMealhadaAnadiaEstarrejaCENTROMurtosaSever do VougaFONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2001Taxa <strong>de</strong> Desemprego11


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOOs valores obtidos colocam <strong>Aveiro</strong> acima da taxa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> da região (53%) esub-região (59%) em que se insere, sendo apenas superada pelo Concelho <strong>de</strong>Ovar por um escasso ponto percentual. No entanto a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> em 2001 (3.3%) apresentava acima dos valores da região e da sub-região,correspon<strong>de</strong>ndo ao concelho do Baixo Vouga com a quarta taxa mais alta, atrás<strong>de</strong> Ovar, Estarreja e Murtosa, todos com valores superiores a 3.5%.À data ainda não se dispõe <strong>de</strong> dados resultantes do Censos 2011, o que impe<strong>de</strong>uma avaliação das dinâmicas do emprego. No entanto haverá que referir que EmJulho <strong>de</strong> 2011, e <strong>de</strong> acordo com as estatísticas do Instituto do Emprego eFormação Profissional, estavam inscritos, no Centro <strong>de</strong> Emprego <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 5 ,12.453 <strong>de</strong>sempregados, o que representa o valor mais baixo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> períodohomólogo <strong>de</strong> 2010, data em que esse valor era <strong>de</strong> 11.011 pessoas. Refira-se queos totais relativos ao concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> representam cerca <strong>de</strong> um terço – valoresQuadro 3.2 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica, 2001População Activa(sup 15 anos)População com Activida<strong>de</strong>EconómicaPopulaçãoEmpregadaPopulaçãoDesempregadaPopulação semActivida<strong>de</strong>EconómicaREGIÃO CENTRO 1.996.009 1.006.373 61.491 928.145SUB-REGIÃO DOBAIXO VOUGA322.078 179.619 9.960 132.499Águeda 41.252 23.885 715 16.652Albergaria-a-Velha 20.476 11.240 572 8.664Anadia 26.946 14.410 715 11.821AVEIRO 61.436 35.854 2.027 23.555Estarreja 23.513 12.135 878 10.500Ílhavo 30.749 17.270 973 12.506Mealhada 17.603 9.308 573 7.722Murtosa 7.804 3.792 273 3.739Oliveira do Bairro 17.812 9.724 485 7.603Ovar 45.198 26.602 1.823 16.773Sever do Vouga 11.124 5.408 341 5.375homólogos <strong>de</strong> 3.947 inscritos em Junho <strong>de</strong> 2010 e 3.536 inscritos em Junho <strong>de</strong>2011 - e que a sua evolução acompanha sensivelmente a dos restantesconcelhos presentes no Centro <strong>de</strong> Emprego da Região, <strong>de</strong>stacando-se em ambosos casos o elevado crescimento no período 2008/2009.Nº <strong>de</strong> Inscritos(mês <strong>de</strong> Junho)14.00012.00010.0008.0006.0004.0002.000-Centro <strong>de</strong> Emprego <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(nº <strong>de</strong> inscritos)Figura 3.9 – Evolução do Desemprego2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20119.128 9.763 9.580 8.612 8.413 11.766 12.453 11.011Concelho <strong>Aveiro</strong> (nº <strong>de</strong> inscritos) 2.889 2.927 2.906 2.679 2.730 3.628 3.947 3.536Centro <strong>de</strong> Emprego <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(tmca)7% 7% -2% -10% -2% 40% 6% -12%Concelho <strong>Aveiro</strong> (tmca) 1% -1% -8% 2% 33% 9% -10%FONTE: Instituto <strong>de</strong> Emprego e Formação Profissional (relatórios mensais, 2003 a 2011)50%40%30%20%10%0%-10%-20%Taxa Média <strong>de</strong> Crescimento Anual (%)Vagos 18.165 9.991 585 7.589FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 20015 Que serve os concelhos <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Murtosa, Vagos, Ílhavo, Estarreja e Ovar12


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA repartição da população empregada por sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>ncia opredomínio do sector terciário, concentrando 63% da população empregada, valorsuperior à média do Baixo Vouga (49%) e da Região Centro (55%), sendoclaramente o concelho mais terciarizado da sub-região.O sector primário ocupava em 2001 cerca <strong>de</strong> 2% da população com activida<strong>de</strong>económica e o secundário perto <strong>de</strong> 35%, assumindo-se, a par <strong>de</strong> Ovar, como oconcelho com menos agrícola da sub-região e o menos industrializado, no que serefere à sua população empregada.Distribuição da População100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Figura 3.10 - Distribuição da População resi<strong>de</strong>nte por Sector <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>26%63%15%9%35%55%49%15%38% 47%10%5%AVEIROMealhadaCENTROÍlhavoBAIXO VOUGAAnadiaEstarrejaVagosAlbergaria-a-VelhaMurtosaOliveira do BairroOvarSever do VougaÁguedaSector Primário Sector Secundário Sector Terciário Sector Primário Sector Secundário Sector TerciárioFONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2001Refira-se que ainda assim, e por via da sua importante representativida<strong>de</strong>populacional em termos da sub-região, a população <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> representa perto <strong>de</strong>30%25%20%0%Representativida<strong>de</strong> no Sector da Sub-Região9% da força <strong>de</strong> trabalho do sector primário da sub-região e 15% do sectorsecundário.No que respeita a dinâmica <strong>de</strong> emprego do ponto <strong>de</strong> vista das empresas asfiguras seguintes permitem concluir a evolução do número <strong>de</strong> empresas comse<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong> entre 2007 e 2009 e sua comparação <strong>de</strong> enquadramento.Empresas (nº)Quadro 3.3 – Evolução do número <strong>de</strong> empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong> e enquadramento10 0009 0008 0007 0006 0005 0004 0003 0002 0001 0000<strong>Aveiro</strong>OvarÁguedaÍlhavoAnadia(Nº empresas)VariaçãoVariação2007200820092007/20082008/2009Continente 1.060.191 -0,5% 1.054.373 -3,3% 1.019.248Centro 239.840 -1,0% 237.534 -3,6% 229.099BaixoVouga41.568 -0,5% 41.378 -4,1% 39.675<strong>Aveiro</strong> 9.395 -0,9% 9.308 -1,9% 9.13123% 22% 23%Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Anuário Estatístico 2007, 2008 e 2009Oliveira do BairroEstarrejaVagosAlbergaria-a-VelhaMealhada200720082009Sever do VougaMurtosa13


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOOs resultados apontam para uma taxa <strong>de</strong> crescimento anual negativa, já que onúmero <strong>de</strong> empresas e <strong>de</strong> pessoal ao seu serviço tem vindo a diminuir <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2007, tanto em <strong>Aveiro</strong> como nas restantes áreas <strong>de</strong> enquadramento analisadas,embora a ritmos distintos.Refira-se que as empresas se<strong>de</strong>adas no concelho têm apresentado umaevolução menos negativa que as da sub-região do Baixo Vouga apresentandotaxas <strong>de</strong> crescimento negativas menos acentuadas, quer no que se refere aonúmero <strong>de</strong> empresas presentes e pessoal ao serviço, quer no que se refere aovolume <strong>de</strong> negócios suscitado.Em 2009, <strong>Aveiro</strong> contribuía com 23% a 24% para o total <strong>de</strong> empresas do BaixoVouga e 24% do número <strong>de</strong> pessoas ao serviço <strong>de</strong>ssas empresas, posicionandoseo concelho na 1ª posição da sub-região no que respeita a qualquer <strong>de</strong>stesindicadores, seguindo-se-lhe os concelhos <strong>de</strong> Águeda e Ovar, já a algumadistância.Quadro 3.4 – Evolução do Volume <strong>de</strong> Negócios das empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong>(Nº pessoas)VariaçãoVariação200720082007/20082008/20092009Continente 3.681.925 0,9% 3.713.490 -3,8% 3.572.620Centro 706.270 0,4% 709.158 -3,9% 681.845BaixoVouga138.306 -0,4% 137.789 -4,9% 131.038<strong>Aveiro</strong> 32.460 0,3% 32.547 -2,0% 31.88523% 24% 24%Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Anuário Estatístico 2007, 2008 e 2009Quadro 3.5 – Evolução do número pessoas ao serviço em empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong>35 00030 000200725 000200820 0002009Pessoal ao Serviço15 00010 0005 0000<strong>Aveiro</strong>ÁguedaOvarÍlhavoAnadiaOliveira do BairroAlbergaria-a-VelhaEstarrejaVagosMealhadaSever do VougaMurtosa(Nº pessoas)VariaçãoVariação200720082007/20082008/20092009Continente 3.681.925 0,9% 3.713.490 -3,8% 3.572.620Centro 706.270 0,4% 709.158 -3,9% 681.845BaixoVouga138.306 -0,4% 137.789 -4,9% 131.038<strong>Aveiro</strong> 32.460 0,3% 32.547 -2,0% 31.88523% 24% 24%Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Anuário Estatístico 2007, 2008 e 2009Já a análise do rácio entre o volume <strong>de</strong> negócios e o número <strong>de</strong> empresasse<strong>de</strong>adas evi<strong>de</strong>ncia um valor relativamente elevado (Quadro 3.6) face à média daregião e da sub-região, ainda que abaixo dos valores médios nacionais. Verificaseno entanto que nesta perspetiva o concelho per<strong>de</strong> a sua posição cimeira,14


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOregistando o 4º maior rácio da sub-região, atrás dos concelhos <strong>de</strong> Estarreja,Albergaria-a-Velha e Ovar. Note-se no entanto que, contrariamente a <strong>Aveiro</strong>,qualquer <strong>de</strong>stes concelhos regista uma quebra acentuada <strong>de</strong>ste indicador noperíodo 2008/2009.Quadro 3.6 – Evolução do Volume <strong>de</strong> Negócios por empresa das empresas com se<strong>de</strong> em <strong>Aveiro</strong>Volume <strong>de</strong> Negócios/empresa se<strong>de</strong>ada(milhares <strong>de</strong> Euros)500450400350300250200150100500EstarrejaAlbergaria-a-VelhaOvar<strong>Aveiro</strong>Oliveira do Bairro(milhares <strong>de</strong>VariaçãoVariaçãoEuros) 2007200820092007/20082008/2009Continente 322 4,8% 337 -5,8% 318Centro 230 2,6% 235 -4,9% 224BaixoVouga287 -0,8% 285 -6,7% 266<strong>Aveiro</strong> 297 1,2% 300 -0,4% 299ÁguedaÍlhavoSever do VougaMealhadaAnadia200720082009VagosMurtosa3.1.4 Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> CompraO índice do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra concelhio representa um bom indicador da dinâmicados concelhos, sendo calculado com base num conjunto <strong>de</strong> outros indicadoresque cobrem aspetos como consumo <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, número <strong>de</strong> telefones fixos,imposto sobre veículos, número <strong>de</strong> automóveis, renda <strong>de</strong> habitação e crédito,IRS, contribuição predial, entre outros.A NUTS III, Baixo Vouga, on<strong>de</strong> está inserido o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> apresentavaem 2007, um valor per capita <strong>de</strong> 86,6, sensivelmente acima do valor homólogopara a Região Centro (84,1), ou seja ambos inferiores à média nacional, facto quese verifica nos três horizontes analisados.Verifica-se no entanto que nos mesmos horizontes o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>apresenta um índice <strong>de</strong> compra per capita claramente superior à média nacional euma tendência <strong>de</strong> evolução crescente, atestando do grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong>ste município.Refira-se também que no contexto da sub-região Baixo Vouga, este é o únicoconcelho nestas circunstâncias e que a taxa <strong>de</strong> evolução do indicador éclaramente expressiva no período 2005/2007 (6.98%), tendo-se atenuado já noperíodo 2007/2009 (0.55%).Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Anuário Estatístico 2007, 2008 e 200915


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÍndice <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> CompraQuadro 3.7 – Evolução do Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Compra do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e enquadramento160,00140,002005120,002007100,00200980,0060,0040,0020,000<strong>Aveiro</strong>OvarÍlhavoÁguedaMealhadaOliveira do BairroEstarrejaAlbergaria-a-VelhaAnadiaMurtosaSever do VougaVagos2005Variação2005/2007 2007Variação2007/2009 2009Continente 100,52 -0,01% 100,51 -0,05% 100,46Centro 83,89 -0,15% 83,76 0,78% 84,41BaixoVouga85,85 1,12% 86,81 -0,24% 86,6<strong>Aveiro</strong> 125,28 6,98% 134,02 0,55% 134,76Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Estudos sobre o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Compra 2005, 2007e 20093.2 População3.2.1 População Resi<strong>de</strong>nteComo já referido anteriormente, <strong>Aveiro</strong> concentra cerca <strong>de</strong> 20% da populaçãoresi<strong>de</strong>nte na sub-região do Baixo Vouga, peso este que tem vindo a aumentar aolongo das últimas três décadas, com um ritmo <strong>de</strong> crescimento concelhio superiorao da sub-região em que está inserida.Em 2011 residiam em <strong>Aveiro</strong> cerca <strong>de</strong> 78.500 habitantes, o que representa umcrescimento <strong>de</strong> 7% face a 2001 e <strong>de</strong> praticamente 18% face a 1991.Ainda que globalmente, o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> apresente um crescimentopopulacional continuado, quando a análise <strong>de</strong>sce ao nível da freguesia, verificaseque existem ritmos <strong>de</strong> crescimento distintos nas mesmas, encontrando-seinclusive freguesias que, entre 2001 e 2011 per<strong>de</strong>ram população (Eirol, Gloria,Nariz e S. Jacinto).No Quadro 3.8 apresentam-se as taxas <strong>de</strong> crescimento médio anual dapopulação resi<strong>de</strong>nte nas freguesias do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, po<strong>de</strong>ndo concluir-se,pela análise do mesmo, o seguinte:• Os maiores crescimentos registaram-se nas freguesias envolventes aocentro da cida<strong>de</strong> – Aradas e S. Bernardo, às quais estão associadosmenores quantitativos <strong>de</strong> base e à existência <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> expansãourbana;16


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 3.8 – Variação da população resi<strong>de</strong>nte ao nível da freguesia – 1991-2011 (% <strong>de</strong> população)Taxa Média <strong>de</strong> Crescimento Anual (%)4,0%3,0%2,0%1,0%0,0%-1,0%-2,0%AradasCacia(habitantes) 19911991/2001 2001/2011 Média 1991/2001 Média2001/2011EirolEixoEsgueiratmca1991/2001Glória2001tmca2001/20112011Peso em2011Aradas 8.602 -1,2% 7.628 1,84% 9.151 12%Cacia 6.527 0,7% 7.006 0,55% 7.399 9%Eirol 635 2,1% 781 -0,38% 752 1%Eixo 3.749 3,4% 5.253 0,52% 5.533 7%Esgueira 10.930 1,2% 12.262 0,92% 13.432 17%Glória 9.105 0,9% 9.917 -0,91% 9.053 12%Nariz 1.293 1,3% 1.467 -0,32% 1.421 2%Oliveirinha 4.268 1,1% 4.780 0,07% 4.814 6%Requeixo 1.187 0,1% 1.198 0,30% 1.234 2%S. Bernardo 3.314 2,1% 4.079 2,09% 5.018 6%São Jacinto 983 0,3% 1.016 -0,20% 996 1%Vera Cruz 7.059 2,1% 8.652 1,09% 9.644 12%St Joana 6.983 0,6% 7.426 0,87% 8.097 10%N.S Fátima 1.809 0,3% 1.870 0,26% 1.919 2%Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991,2001 e 2011 (resultados preliminares)NarizOliveirinhaRequeixoSão BernardoSão JacintoVera CruzSanta JoanaN. Srª <strong>de</strong> Fátima• Continua a ser a freguesia <strong>de</strong> Esgueira a mais concentra mais população(17%), tendo esta evoluído a uma taxa <strong>de</strong> crescimento sensivelmentesuperior à média do concelho, o que resultou no ganho <strong>de</strong> quase umponto percentual <strong>de</strong> representativida<strong>de</strong> entre 2001 e 2011;• As freguesias correspon<strong>de</strong>ntes ao centro <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> – Glória, Vera Cruz,no seu conjunto, mantiveram importância no período intercensitário,representando cerca <strong>de</strong> um quarto da população resi<strong>de</strong>nte concelhia.Note-se no entanto que foi o crescimento populacional da freguesia <strong>de</strong>Vera Cruz que permitiu compensar a redução do número <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntesna freguesia da Glória;• As restantes freguesias em que se registam <strong>de</strong>créscimos populacionais– Eirol, Nariz e S. Jacinto - correspon<strong>de</strong>m às <strong>de</strong> menores efetivospopulacionais, salientando-se que em nenhum dos casos esta foi umatendência comum no período 1991/2001.Ao nível da BGRI e das zonas consi<strong>de</strong>radas como unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> planeamento dopresente trabalho (vi<strong>de</strong> Figura 3.11), po<strong>de</strong> concluir-se sobre a relevância daenvolvente à cida<strong>de</strong> enquanto local <strong>de</strong> residência da população concelhiaabrangendo em continuida<strong>de</strong> as quatro freguesias que a circundam. As unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> zonamento menos populosas localizam-se, naturalmente na Ria e ainda nazona sul do concelho, sendo que nestes casos é possível i<strong>de</strong>ntificar núcleos maisurbanizados das freguesias rurais17


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.11 – Distribuição da População resi<strong>de</strong>nte por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – 2011Na Figura 3.12 po<strong>de</strong>-se observar que a totalida<strong>de</strong> das freguesias do concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> entre 2001 e 2011 vê acentuada a tendência <strong>de</strong> envelhecimento jáevi<strong>de</strong>nciada no período censitário anterior.Figura 3.12 - Envelhecimento Populacional por Freguesia<strong>Aveiro</strong>5689117EirolGlóriaOliveirinhaVera CruzS. JacintoRequeixoNarizAradasStªJoanaN. Srª FátimaCaciaEixoS. BernardoEsgueira1071181081401121327312986122101120120113741159411186109649695866081192210201120011991Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2011 (resultados preliminares)0 50 100 150 200 250Índice <strong>de</strong> EnvelhecimentoFonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991,2001 e 2011 (resultados preliminares)18


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se também que é nas freguesias <strong>de</strong> Eirol, S. Jacinto e Glória que essatendência se apresenta com maior expressão, sendo <strong>de</strong> salientar que ambas asfreguesias que compõem o centro tradicional da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho - Glória e VeraCruz - <strong>de</strong>têm um índice <strong>de</strong> envelhecimento claramente superior à médiaconcelhia, sendo acompanhadas pelas freguesias <strong>de</strong> Eirol, Oliveirinha e S.Jacinto.Já na leitura do Quadro 3.9 verifica-se que nas freguesias <strong>de</strong> Eirol, Oliveirinha eGlória o escalão <strong>de</strong> população com ida<strong>de</strong> superior a 65 anos representa pelomenos um quinto da população resi<strong>de</strong>nte, e no caso das freguesias <strong>de</strong> Glória eEirol, o escalão mais jovem representa apenas 11% da população resi<strong>de</strong>ntenessas freguesias, o que justifica o <strong>de</strong>stacado resultado em termos <strong>de</strong> índice <strong>de</strong>envelhecimento.Importará igualmente efetuar a análise conjunta dos coeficientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência<strong>de</strong> jovens e idosos (vi<strong>de</strong> Figura 3.13) verificando-se nesse caso que são asfreguesias localizadas no topo nascente do concelho (Requeixo, Oliveirinha eNossa Senhora <strong>de</strong> Fátima) que apresentam um índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência globalmais acentuado – explicado pela representativida<strong>de</strong> conjunta <strong>de</strong> população doescalão mais jovem – seguidas das já referidas freguesias <strong>de</strong> Eirol e Glória, emque a <strong>de</strong>pendência global se <strong>de</strong>ve em gran<strong>de</strong> medida à <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> idosos.Distribuição da População por Escalão Etário100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Quadro 3.9 –População resi<strong>de</strong>nte ao nível da freguesia por escalão etário (2011)17% 16% 23%15% 13% 21% 17% 21% 19% 15% 18% 18% 17% 18% 17%58% 57% 54%57% 59%57%56% 54% 54% 59% 57% 59%10% 11% 13%11% 12% 11%12% 11% 11% 10% 12% 10% 12% 12% 11%14% 15% 11% 16% 16% 11% 15% 15% 16% 16% 14% 14% 15% 16% 15%AradasCaciaEirolEixoEsgueiraGlóriaNarizOliveirinha57% 54% 58%0 a 14 15 a 24 25 a 64 Superior a Total(habitantes)anos anos anos 65 anosAradas 1.310 922 5.356 1.569 9.157Cacia 1.112 841 4.192 1.209 7.354Eirol 82 95 404 172 753Eixo 899 621 3.189 862 5.571Esgueira 2.154 1.561 7.962 1.754 13.431Glória 1.012 994 5.154 1.939 9.099Nariz 206 164 800 248 1.418Oliveirinha 708 512 2.606 991 4.817Requeixo 195 129 660 238 1.222S. Bernardo 799 484 2.915 762 4.960São Jacinto 136 120 562 175 993Vera Cruz 1.327 927 5.651 1.752 9.657St Joana 1.182 935 4.618 1.359 8.094N.S Fátima 312 226 1.040 346 1.924Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2011 (resultados preliminares)RequeixoS. BernardoS. JacintoVera CruzStªJoanaN. Srª FátimaAVEIROsup 6525-6415-240-1419


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOCoeficientes <strong>de</strong> Dependência Demográfica605040302010-Figura 3.13 - Coeficientes <strong>de</strong> Dependência Demográfica por freguesia (2011)18 26 24 25 22 24 23 27 2623 20 21 21 24 22 24EsgueiraDepen<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> IdososS. JacintoStªJoanaAradasFonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2011 (resultados preliminares)3.2.2 Nível <strong>de</strong> InstruçãoS. BernardoCaciaDependência <strong>de</strong> JovensEixo20 21Vera Cruz32 3416 1627 32 3025 23 25Por último, a caracterização do nível <strong>de</strong> instrução por freguesia ilustrado napermite concluir que coexistem no concelho realida<strong>de</strong>s bastantes distintas. Apopulação resi<strong>de</strong>nte nas freguesias urbanas apresenta níveis <strong>de</strong> instruçãoclaramente superiores aos das freguesias rurais, <strong>de</strong>stacando-se neste contextoVera Cruz e Glória com cerca <strong>de</strong> um terço da população licenciada,acompanhadas pelas freguesias <strong>de</strong> enquadramento da cida<strong>de</strong>/universida<strong>de</strong> – SãoBernardo e Aradas com uma representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licenciados da or<strong>de</strong>m dos20%.No outro extremo, as freguesias do topo nascente do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> – NossaSenhora <strong>de</strong> Fátima, Requeixo, Nariz e Oliveirinha – o peso da populaçãolicenciada não ultrapassa os 10%, sendo que pelo menos um quinto da populaçãoNarizGlóriaEirolN. SrªFátimaOliveirinhaRequeixo2521AVEIROresi<strong>de</strong>nte nestas freguesias não <strong>de</strong>tém qualquer qualificação académica e menos<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> terá completado o 1º ciclo do ensino básico.Figura 3.14 - Nível <strong>de</strong> Instrução da População Resi<strong>de</strong>nte por freguesia (2011)Vera Cruz 12%Glória 12%São Bernardo 16%Aradas 15%AVEIRO 16%Esgueira 16%Santa Joana 18%Eixo 17%Oliveirinha 21%Cacia 18%Nossa Senhora … 22%Nariz 22%Requeixo 22%Eirol 17%São Jacinto 21%Sem qualificação académicaEnsino Básico 2º CicloEnsino MédioEnsino SuperiorFonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2011 (resultados preliminares)35%30%23%20%19%17%14%10%9%9%6%6%5%4%3%0% 20% 40% 60% 80% 100%Ensino Básico 1º CicloEnsino Básico 3º CicloEnsino Secundário20


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 3.10 – Dimensão média da família à freguesia3.2.3 Dimensão das famíliasA dimensão média das famílias no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é, em 2011, <strong>de</strong> 2,5pessoas, valor inferior ao registado nos Censos 2001 (2,8 pessoas/família) e <strong>de</strong>1991 (3,1 pessoas/família), o que indicia uma diminuição do número <strong>de</strong> filhos euma tendência para a estabilização dos níveis <strong>de</strong> crescimento natural dapopulação.No entanto, esta distribuição não é homogénea em todo o concelho. Como sepo<strong>de</strong> observar pela análise do Quadro 3.10 são as freguesias correspon<strong>de</strong>ntes aocentro tradicional da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, ou seja Glória e Vera Cruz, as queapresentam uma menor dimensão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> familiar, restringindo-se a 2,2pessoas/família salientando-se que perto <strong>de</strong> 35% das famílias clássicasresi<strong>de</strong>ntes nestas freguesias são compostas por um único elemento. A freguesia<strong>de</strong> Aradas apresenta igualmente em 2011 um valor inferior à média concelhia (2,4pessoas/família).Nas restantes freguesias do concelho a dimensão média da varia entre os 2.6 a2.8 elementos por unida<strong>de</strong> familiar, com os valores mais altos correspon<strong>de</strong>ndo àsfreguesias mais distantes da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelhoA leitura da dimensão média das famílias ao nível da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento (vi<strong>de</strong>Figura 3.15) permite ainda concluir pela existência <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamentoon<strong>de</strong> a dimensão média das famílias é claramente superior à média do concelho,nomeadamente nas zonas do limite sul do concelho.Nº <strong>de</strong> Elementos (2011)100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%34%Vera Cruz35%Glória25%Aradas23%AVEIRO18%São Jacinto21%Esgueira18%São BernardoNº <strong>de</strong> Famílias Clássicas Dimensão média das Famílias1991 2001 2011 1991 2001 2011Aradas 2.788 2.690 3.791 3,1 2,8 2,4Cacia 1.997 2.224 2.630 3,3 3,2 2,8Eirol 203 292 272 3,1 2,7 2,8Eixo 1.172 1.725 2.045 3,2 3,0 2,7Esgueira 3.475 4.349 5.216 3,1 2,8 2,6Glória 3.243 3.864 4.138 2,8 2,6 2,2Nariz 451 488 501 2,9 3,0 2,8Oliveirinha 1.306 1.552 1.714 3,3 3,1 2,8Requeixo 346 393 445 3,4 3,0 2,8S. Bernardo 990 1.352 1.875 3,3 3,0 2,7S. Jacinto 297 329 388 3,3 3,1 2,6Vera Cruz 2.581 3.693 4.439 2,7 2,3 2,2St Joana 2.042 2.460 3.007 3,4 3,0 2,7N.S Fátima 565 629 689 3,2 3,0 2,8AVEIRO 21.456 26.040 31.150 3,1 2,8 2,5Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 1991,2001 e 2011 (resultados preliminares)17%Santa JoanaFamilias com 1 elemento (2011) Familias com 2 elementos (2011)Familias com 3 elementos (2011) Familias com 4 ou mais elementos (2011)Dimensão Média da Família 2011 Dimensão Média da Família 200117%Eixo17%Eirol16%Requeixo16%NS Fátima17%Oliveirinha14%Cacia19%Nariz3,53,02,52,01,51,00,50,0Dimensão Média das Familias Clássicas21


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO3.2.4 Aspetos socioeconómicosFigura 3.15 – Dimensão média das famílias ao nível das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento – 2011O Quadro 3.11 e a Figura 3.8 apresentam os principais dados dos censos <strong>de</strong>2001 relativos à caracterização do emprego e activida<strong>de</strong> económica porfreguesia. Como se po<strong>de</strong> verificar, a taxa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>situa-se nos 62%, correspon<strong>de</strong>ndo a perto <strong>de</strong> 35.850 resi<strong>de</strong>ntes empregados,concentrando as freguesias do centro tradicional (Glória e Vera Cruz) perto <strong>de</strong> umquarto da população empregada e o conjunto da área <strong>de</strong> enquadramento dacida<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 70% (acrescendo-se as freguesias <strong>de</strong> Aradas, Esgueira, St.Joana e São Bernardo)Figura 3.16 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica por freguesia, 200170%60%Taxa <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>Taxa <strong>de</strong> Desemprego7,0%6,0%50%5,2%5,0%Taxa <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>40%30%20%3,3%4,0%3,0%2,0%1,7%Taxa <strong>de</strong> Desemprego10%1,0%0%66%62%54%0,0%Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2011 (resultados preliminares)EsgueiraEixoVera CruzS. JacintoSt JoanaRequeixoAVEIROS. BernardoGlóriaOliveirinhaAradasN.S FátimaCaciaNarizEirolFONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 200122


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOOs valores obtidos para a taxa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> em 2001 para cada freguesia variamentre os 66% (Esgueira) e os 54% (Eirol). No entanto a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego porfreguesia apresentava amplitu<strong>de</strong>s mais expressivas, correspon<strong>de</strong>ndo o valormáximo atingido (5.2%) a S. Jacinto e o valor mínimo (1.7%) a Eirol.Quadro 3.11 – Indicadores <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> Económica por freguesia, 2001População Activa(sup 15 anos)População com Activida<strong>de</strong>EconómicaPopulaçãoEmpregadaPopulaçãoDesempregadaPopulação semActivida<strong>de</strong>EconómicaAradas 6.535 3.734 173 2.628Cacia 5.808 3.144 177 2.487Eirol 644 338 11 295Eixo 4.292 2.648 130 1.514Esgueira 10.083 6.259 367 3.457Glória 8.582 4.866 345 3.371Nariz 1.218 641 30 547Oliveirinha 3.981 2.259 130 1.592Requeixo 979 581 23 375S. Bernardo 3.411 2.013 89 1.309S. Jacinto 840 486 44 310Vera Cruz 7.361 4.462 218 2.681St Joana 6.162 3.555 260 2.347N.S Fátima 1.540 868 30 642AVEIRO 61.436 35.854 2.027 23.555FONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2001A repartição da população empregada por sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>ncia opredomínio do sector terciário, concentrando 63% da população empregada. Asfreguesias urbanas (centrais e <strong>de</strong> enquadramento do centro tradicional)apresentam naturalmente representativida<strong>de</strong> acima da média concelhia,representando no seu conjunto perto <strong>de</strong> 75% da população concelhia empregadano sector terciário.Distribuição da PopulaçãoFigura 3.17 - Distribuição da População resi<strong>de</strong>nte por Sector <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> à Freguesia (2001)100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%66% 63%77% 67% 63%81%49%54% 47% 55% 45%38% 35% 35%46% 44% 49%EirolS. JacintoRequeixoNarizN.S FátimaOliveirinhaS. BernardoEixoCaciaAradasSt JoanaVera CruzGlóriaEsgueiraAVEIROPopulação Sector Primário População Sector Secundário População Sector TerciárioRepresentativida<strong>de</strong> Sector Primário Representativida<strong>de</strong> Sector Secundário Representativida<strong>de</strong> Sector TerciárioRepresentativida<strong>de</strong> GLOBALFONTE: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Censos 2001Já o sector primário ocupava em 2001 cerca <strong>de</strong> 2% da população com activida<strong>de</strong>económica, sendo que este sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> apenas regista valoresrelevantes (superiores a 5%) nas freguesias do sector sul/nascente do concelho etambém em S. Jacinto.20%18%16%14%12%10%8%6%4%2%0%Representativida<strong>de</strong> no Sector da Sub-Região23


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPor último o sector secundário ocupava perto <strong>de</strong> 35%, <strong>de</strong>stacando-se comosector dominante nas restantes freguesias do concelho, salientando-se o caso <strong>de</strong>Eirol e Nariz em que este sector tem uma representativida<strong>de</strong> superior a 50%.Será <strong>de</strong> referir igualmente o contributo das freguesias <strong>de</strong> Cacia e Eixo, em queainda que se observe algum equilíbrio dos sectores secundário e terciário, emconjunto com as primeiras representam perto <strong>de</strong> 25% da população concelhiaempregada no sector secundário.3.3 EmpregoA correcta e cabal compreensão dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>slocaçõescom carácter pendular está intimamente ligada à i<strong>de</strong>ntificação, localização ecaracterização dos principais pólos <strong>de</strong> emprego e <strong>de</strong> estudo, bem como aosprincipais equipamentos Coletivos (saú<strong>de</strong>, lazer, escolares, etc); que pelas suasfunções movimentam volumes significativos <strong>de</strong> viagens diárias. Importa por issogarantir boas condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>, quer em transporte individual, quer emtransporte Coletivo a estes pólos.Para a concretização <strong>de</strong>sta tarefa procurou-se quantificar o emprego público eprivado por zona, bem como i<strong>de</strong>ntificar e localizar os principais equipamentosColetivos, com base na informação relativa a:• Dados do emprego na administração pública obtidos do Observatório doEmprego Público (OBSEP/DGAEP) 6 complementados com dadosconstantes dos documentos <strong>de</strong> Balanço Social relativos a outrasentida<strong>de</strong>s não contempladas nesta fonte para o ano <strong>de</strong> 2009;• Dados dos quadros <strong>de</strong> pessoal disponibilizado pelo Gabinete <strong>de</strong>Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e SegurançaSocial (GEP-MSSS), os quais permitiram obter o número <strong>de</strong>trabalhadores e pessoas ao serviço nas empresas comestabelecimentos no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ao nível da freguesia.• Informação relativa ao emprego nos principais equipamentos coletivosi<strong>de</strong>ntificados nos documentos disponibilizados pela CM <strong>Aveiro</strong> eDiagnóstico Social do Concelho (estimativas a partir da sua capacida<strong>de</strong>e localização). Esta informação foi ainda complementada com ainformação recolhida nos inquéritos às Juntas <strong>de</strong> Freguesia realizadospela equipa consultora no âmbito do presente estudo;6 Os valores disponibilizados pelo OBSEP/DGAEP para 2009 permitem estatísticasregionalizadas apenas para os casos dos estabelecimentos escolares e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nãoincluindo os serviços locais <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>s, tais como a Direção Geral dasAlfân<strong>de</strong>gas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo, Direção Geral dos Impostos,GNR, PSP, Segurança Social, Instituto dos Registos e do Notariado, I.P e Instituto dosMuseus e da Conservação I.P, existentes no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. No sentido <strong>de</strong> colmataresta dificulda<strong>de</strong> esta informação foi, sempre que possível, completada pela consulta dosdocumentos <strong>de</strong> Balanço Social <strong>de</strong>stas entida<strong>de</strong>s também para o ano <strong>de</strong> 2009, retendonos casos restantes os valores disponibilizados pelo OBSEP/DGAEP para o ano <strong>de</strong> 2005.24


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO3.3.1.1 Emprego na Administração PúblicaDe acordo com a Direção Geral da Administração e do Emprego Público, em2009, no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, existiam 4.681 postos <strong>de</strong> trabalho na AdministraçãoCentral, a que se juntavam os 82 funcionários da Direção Geral das Alfân<strong>de</strong>gas eImpostos Especiais sobre o Consumo colocados na Alfân<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e 634funcionários distribuídos pelos nove serviços locais da Segurança Socialdistribuídos no concelho.No total, e tendo como referência os valores <strong>de</strong> 2005 das entida<strong>de</strong>s públicaspresentes no concelho não contabilizadas na informação <strong>de</strong> 2009, po<strong>de</strong>r-se-áconcluir que a Administração Central existente em <strong>Aveiro</strong> emprega perto <strong>de</strong> 7.000funcionários repartidos por diversos sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>.O sector da educação, repartido pelos diversos níveis <strong>de</strong> ensino é o principalempregador do concelho, responsável mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos empregos públicosi<strong>de</strong>ntificados neste concelho, <strong>de</strong>stacando-se neste contexto o contributo daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> que à data representava perto <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos postos <strong>de</strong>trabalho do sector da educação.Quadro 3.12 – Distribuição do emprego público por sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> (2005 e 2009)Ministério da Administração Interna (MAI) -Comando Distrital PSP,Serviço <strong>de</strong> Estrangeiros e Fronteiras e DG <strong>de</strong> Viação 7Ministério Ciência, Ensino Superior e Tecnologia (MCTES) -Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Ministério da Cultura (MC) -Arquivo Distrital <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (Torre doTombo) e Museu2005 2009647 131.638 1.63930 -Ministério da Economia (MEI) -Região <strong>de</strong> Turismo -Rota da Luz 22 -Ministério da Educação (ME) -Escolas e Agrupamentos <strong>de</strong> escolas 1.973 1.922Ministério da Justiça (MJ) -Conservatórias, Cartórios,Estabelecimentos prisionais e Gabinete Médico-LegalMinistério da Saú<strong>de</strong> (MS) -Centros <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Hospital Infante D.Pedro, E.P.E.Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP) -Serviços e Tesourarias <strong>de</strong> FinançasMin. Trabalho, Solidarieda<strong>de</strong> e Segurança Social (MTSS) – CentroSolidarieda<strong>de</strong> e Segurança Social e Inspecção Geral do Trabalho189 -1193 942676 -833 -Presidência Conselho Ministros (PCM) -Loja do Cidadão 17 -Tribunais 95 165TOTAL Administração Central 7313 4681Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> - 567TOTAL Administração Local - 567Fonte: Observatório do Emprego Público (OBSEP), Direcção Geral da Administração e do EmpregoPúblico7 Para o ano <strong>de</strong> 2009 os valores disponibilizados pelo OBSEP referem-se apenas aospostos <strong>de</strong> trabalho no Governo Civil.25


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA Administração Local é o igualmente um importante empregador, indicando estafonte 567 funcionários diretamente afectos à Câmara <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. Este valori<strong>de</strong>ntificado pelo OBSEP, não inclui os postos <strong>de</strong> trabalho relacionados com asJuntas <strong>de</strong> Freguesia ou com as empresas municipais, que no seu conjuntopo<strong>de</strong>rão ser relevantes. Refira-se que a consulta dos relatórios <strong>de</strong> contas daempresa <strong>municipal</strong> Move<strong>Aveiro</strong> contabilizava para o ano <strong>de</strong> 2009 a existência <strong>de</strong>150 trabalhadores nos seus quadros. Será <strong>de</strong> admitir que a administração localno concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> po<strong>de</strong>rá concentrar cerca <strong>de</strong> 800 postos <strong>de</strong> trabalho,dominantemente localizados nas freguesias urbanas do concelho.Em termos <strong>de</strong> distribuição espacial será <strong>de</strong> concluir que as freguesias quecompõem o centro tradicional da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> agregam perto <strong>de</strong> 80% dospostos <strong>de</strong> trabalho relativos ao emprego público – Glória, 55% e Vera Cruz 23%, -verificando-se ainda alguma relevância por parte das freguesias <strong>de</strong> Santa Joana eEsgueira com uma representativida<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m dos 6 a 7%. As estimativasrealizadas levam a concluir que as restantes freguesias do concelho concentramapenas cerca <strong>de</strong> 9% do número <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho afetos à administraçãocentral e local.3.3.1.2 Emprego no Sector PrivadoSegundo a informação disponibilizada pelo GEP-MTSS as empresas comestabelecimentos no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> eram responsáveis no ano <strong>de</strong> 2009 pelaexistência <strong>de</strong> 31.047 postos <strong>de</strong> trabalho no sector privado, dos quais 28.946 seencontravam na categoria <strong>de</strong> trabalhadores por conta <strong>de</strong> outrem. Não se registamvariações relevantes na distribuição espacial <strong>de</strong>stas duas variáveis, verificando-seque a freguesia <strong>de</strong> Esgueira concentra perto <strong>de</strong> um quarto dos postos <strong>de</strong>trabalhos no sector privado do concelho, apresentando um rácio <strong>de</strong> postos <strong>de</strong>trabalho/estabelecimento superior à média concelhia. A freguesia <strong>de</strong> Cacia será aque apresenta empregadores e maior dimensão, sendo o valor médio <strong>de</strong> postos<strong>de</strong> trabalho por estabelecimento superior ao dobro da média concelhia.Quadro 3.13 – Emprego no sector privado por freguesia – 2009Pessoas aoServiçoTrabalhadoresNº Médio <strong>de</strong>Pessoas aoServiço /EstabelecimentoAradas 2.609 8% 2421 8% 8,3Cacia 4.038 13% 3.919 14% 20,7Eirol 87 0% 80 0% 6,2Eixo 857 3% 803 3% 9,4Esgueira 7.519 24% 7145 25% 14,1Glória 6.070 20% 5.698 20% 9,4Nariz 211 1% 193 1% 8,1Oliveirinha 994 3% 911 3% 9,9Requeixo 33 0% 32 0% 3,3São Bernardo 899 3% 791 3% 5,9São Jacinto 134 0% 121 0% 5,2Vera Cruz 6.014 19% 5.420 19% 5,9Santa Joana 817 3% 709 2% 5,0N.Srª.Fátima 765 2% 703 2% 12,5AVEIRO 31.047 100% 28.946 100% 9,3Fonte: Gabinete <strong>de</strong> Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e da Segurança Social26


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se que a distribuição espacial dos dados oficiais disponibilizados àfreguesia pelas diversas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento se efetuou tendo por base ainformação <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> estabelecimentos retida das Páginas Amarelas, comindicação do respetivo tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, à qual foi atribuída criterioriosamente arespetiva classificação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> económica. As estimativas assimapresentadas para o emprego no sector privado por zona <strong>de</strong>correm da aplicação<strong>de</strong> um fator específico da freguesia do número médio <strong>de</strong> pessoas ao serviço porclassificação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> económica, calculado a partir dos dados oficiaisdisponibilizados pelo GEP/MTSS.Não se preten<strong>de</strong> assim que os indicadores característicos das zonas reflitam umainformação exata da realida<strong>de</strong> instalada, mas uma aproximação do centro <strong>de</strong>massa do emprego ao nível da freguesia, aspeto relevante enquanto ponto <strong>de</strong>partida para as estimativas <strong>de</strong> geração e atração <strong>de</strong> viagens necessárias àsanálises a realizar a jusante.3.3.1.3 Estimativas <strong>de</strong> Emprego GlobalNa Figura 3.18 e no Quadro 3.14 po<strong>de</strong> observar-se a distribuição do empregopelas freguesias concelhias e sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> em termos das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>zonamento, concluindo-se que mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do emprego se concentra emapenas 17 das 156 zonas consi<strong>de</strong>radas no concelho, sendo estas pertencentesàs freguesias <strong>de</strong> Esgueira, Glória, Cacia e Vera Cruz que no seu conjuntoagregam 78% do volume <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho estimados para o concelho, queglobalmente se estima perto dos 38.700.Quadro 3.14 - Estimativas <strong>de</strong> Emprego GlobalSector PrivadoAdministraçãoPúblicaValor GlobalAradas 2.609 8% 149 2% 2.758 7%Cacia 4.038 13% 98 1% 4.136 11%Eirol 87 0% 1 0% 88 0%Eixo 857 3% 90 1% 947 2%Esgueira 7.519 24% 515 7% 8.034 21%Glória 6.070 20% 4.263 56% 10.370 27%Nariz 211 1% 5 0% 216 1%N.Srª Fátima 765 2% 11 0% 776 2%Oliveirinha 994 3% 84 1% 1.078 3%Requeixo 33 0% 5 0% 38 0%Santa Joana 817 3% 601 8% 1.418 4%São Bernardo 899 3% 135 2% 1.034 3%São Jacinto 134 0% 4 0% 138 0%Vera Cruz 6.014 19% 1.681 22% 7.658 20%AVEIRO 31.047 100% 7.642 100% 38.689 100%Fonte: Gabinete <strong>de</strong> Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e da Segurança Social eObservatório do Emprego Público (OBSEP), Direcção Geral da Administração e do Emprego Público,com trabalho do consultor27


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.18 – Distribuição do Emprego Total por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – (estimativas 2009)A análise da figura anterior, conjuntamente com as figuras apresentadas napagina seguinte, que ilustram a distribuição <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho afectos aactivida<strong>de</strong>s terciárias 8 , permite concluir o seguinte:• No centro da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, que engloba 52 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamentolocalizadas a Poente da EN109, estimam-se cerca <strong>de</strong> 19.400 postos <strong>de</strong>trabalho, na sua esmagadora maioria ligados ao sector terciário – comércioe serviços. Neste território concentram-se perto <strong>de</strong> 45% dos postos <strong>de</strong>trabalho estimados para o concelho no sector do comércio eaproximadamente 74% dos postos <strong>de</strong> trabalho do sector dos serviços;• A envolvente ao centro da cida<strong>de</strong>, - zonas peri-urbanas das freguesias <strong>de</strong>Aradas, Esgueira, Santa Joana e São Bernardo – são estimados perto <strong>de</strong>10.600 postos <strong>de</strong> trabalho. Neste território localizam-se, respetivamente,36% e 17% dos postos <strong>de</strong> trabalho estimados para o concelho nos sectoresdo comércio dos serviços;• No contexto da envolvente à cida<strong>de</strong> haverá que referir a Zona Industrial daTaboeira (unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento 231, 234 e 235) que por si só integramperto <strong>de</strong> 4.000 postos <strong>de</strong> trabalho, com forte representativida<strong>de</strong> nas8 A distribuição por sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> realizou-se com base na CAE, tomando-se paraFonte: Gabinete <strong>de</strong> Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e da Segurança Social eObservatório do Emprego Público (OBSEP), Direcção Geral da Administração e do Emprego Público,com trabalho do consultoras activida<strong>de</strong>s comerciais os códigos CAE “G” e “J”, correspon<strong>de</strong>ntes a activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>comércio por grosso e retalhista e activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> restauração e hotelaria. Para o sector <strong>de</strong>serviços, tomaram-se os quantitativos estimados para o emprego público e ainda asactivida<strong>de</strong>s com CAE “K” a “S”. As restantes classificações CAE foram assumidas comopertencentes a activida<strong>de</strong>s dos sectores primário e secundário.28


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOativida<strong>de</strong>s dos sectores primário e secundário – cerca <strong>de</strong> 17% do totalconcelhio – ainda que com uma representativida<strong>de</strong> expressiva dasativida<strong>de</strong>s ligadas ao comércio – 13% do emprego concelhio neste sector;• A Zona Industrial <strong>de</strong> Cacia apresenta igualmente uma presença <strong>de</strong> empregorelevante, estimando-se para o conjunto das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamentolocalizadas na envolvente à EN109 e corredor ferroviário (zonas 208 a 212 e219), cerca <strong>de</strong> 2.850 postos <strong>de</strong> trabalho, dominantemente ligados àactivida<strong>de</strong> industrial, representando assim cerca <strong>de</strong> 24% do total <strong>de</strong>emprego concelhio dos sectores primário e secundário;• Já nas freguesias mais afastadas da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho se registam algunspolos <strong>de</strong> emprego com representativida<strong>de</strong> relativa, que se <strong>de</strong>vemdominantemente à localização <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho nos sectores primárioou secundário. Nesta situação enquadram-se os seguintes núcleos:o Oliveirinha (unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento 243, 244 e 252) em que se estimaum volume global da or<strong>de</strong>m dos 500 postos <strong>de</strong> trabalho, dos quais 60%se referem ao Mamo<strong>de</strong>iro, refletido pela sua Zona Industrial (unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento323) em que se estimam perto <strong>de</strong> 700 postos <strong>de</strong> trabalho quaseexclusivamente afetos a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> natureza industrialo Eixo (unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento 226 a 228) com um valor <strong>de</strong> empregoestimado <strong>de</strong> 750 postos <strong>de</strong> trabalho, em que perto <strong>de</strong> um terço sereferem a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços e o remanescente a ativida<strong>de</strong>s dosector primário ou secundário.Figura 3.19 – Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Emprego do Comércio por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – (estimativas 2009)Fonte: Gabinete <strong>de</strong> Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e da Segurança Social eObservatório do Emprego Público (OBSEP), Direcção Geral da Administração e do Emprego Público,com trabalho do consultor29


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.20 – Densida<strong>de</strong> Emprego dos Serviços por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento – (estimativas 2009)3.4 Equipamentos ColetivosA caracterização dos equipamentos coletivos do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> foi realizadatendo por base a informação disponibilizada pela CMA, e em particular na suabase SIG – tendo sido esta complementada com informação contida noDiagnóstico Social do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, nomeadamente no que se refere àestimativas <strong>de</strong> utilização e capacida<strong>de</strong>s instaladas.3.4.1 Equipamentos <strong>de</strong> EnsinoFonte: Gabinete <strong>de</strong> Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidarieda<strong>de</strong> e da Segurança Social eObservatório do Emprego Público (OBSEP), Direcção Geral da Administração e do Emprego Público,com trabalho do consultorA informação recolhida permitiu concluir que nos 106 estabelecimentos <strong>de</strong> ensinonão superior i<strong>de</strong>ntificados em <strong>Aveiro</strong> estavam inscritos cerca <strong>de</strong> 14.300 alunos noano letivo 2009/2010. Destes cerca <strong>de</strong> 53% frequentavam o ensino básico e 16%o ensino pré-escolar. Os restantes alunos se repartiam-se <strong>de</strong> forma equilibradapelo ensino secundário regular (17%) e restantes ofertas <strong>de</strong> ensino (13%)profissional ou profissionalizante.A análise evolutiva do número <strong>de</strong> alunos matriculados em estabelecimentos <strong>de</strong>ensino (público e privado) no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, patente no Quadro 3.15,evi<strong>de</strong>ncia globalmente alguma estabilização, ainda que se observem pequenasreduções em todos os níveis do ensino básico – e com maior expressão no 3ºciclo - e secundário regular. Estas reduções são acompanhadas pelo acréscimo<strong>de</strong> alunos contabilizados noutros tipos <strong>de</strong> oferta educativas, nomeadamente oscursos profissionais e <strong>de</strong> educação e formação, não i<strong>de</strong>ntificadas no ano letivo2004/2005.30


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 3.15 - Alunos inscritos no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> por Nível <strong>de</strong> EnsinoAno Lectivo 2004/2005 Ano Lectivo 2009/2010Publico Outro Total Publico Outro TotalPré-Escolar 805 1.514 2.319 792 1.500 2.2921º Ciclo 3.628 213 3.841 3.262 465 3.7272º Ciclo 1.762 216 1.978 1.721 270 1.9913º Ciclo 2.439 213 2.652 1.608 300 1.908SecundárioReg.2.554 - 2.554 2.461 - 2.461Outros 540 540 1.150 769 1.919TOTAL 11.188 2.696 13.884 10.994 3.304 14.298Fonte: Carta Educativa do Município <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 2002/2006, CM<strong>Aveiro</strong>, e Diagnóstico Social do concelho<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010, e Direção Regional Escolar do Centro (através <strong>de</strong> www.drec.min-edu.pt)(com trabalho do consultor (NOTA: não inclui ensino superior)A distribuição dos estabelecimentos <strong>de</strong> ensino pelas diversas freguesias doconcelho permite concluir que a totalida<strong>de</strong> das freguesias concelhias possuiestabelecimentos <strong>de</strong> ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico. Já no quese refere ao 2º e 3º ciclos do ensino básico, a oferta é proporcionada em 11estabelecimentos, em que 8 pertencem à re<strong>de</strong> pública. Existem, no entanto, 5freguesias em que essa oferta não está presente: Eirol, Nariz, Nossa Srª <strong>de</strong>Fátima, Requeixo, no tipo sul do concelho e ainda S. Jacinto.Quadro 3.16 - Distribuição dos Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino por Freguesia (Re<strong>de</strong> Pública/Outros)AradasCaciaEirolEixoEsgueiraGlóriaNarizNS FátimaOliveirinhaRequeixoSantaJoanaSãoBernardoSãoJacintoVera CruzAVEIROPré-Escolar9(4/5)4(2/2)1(1/ -)4(2/2)12(5/7)6(1/5)2(1/1)2(1/1)4(3/1)1(1/ -)4(3/1)2(1/1)2(1/1)4(1/3)57(27/30)EB 1 EB 2+3EB1+2+3Secundária TOTAL5 - 1- 15(5/ -)(1/ -)(10/5)4 1 - - 9(4/ -) (1/ -)(7/2)12( -/1)(1/1)1 - 1- 6(1/ -)(1/ -)(4/2)4 1 1119(4/ -) (1/ -) ( -/1) (1/ -) (11/8)4 2 - 416(3/1) (2/ -)(4/ -) (10/6)1 - - - 3(1/ -)(2/1)2 - - - 4(2/ -)(3/1)3 1 - - 8(2/1) (1/ -)(6/2)1 - - - 2(1/ -)(2/ -)3 - 1- 8(3/ -)( -/1)(6/2)1 1 - - 4(1/ -) (1/ -)(3/1)1 - - - 3(1/ -)(2/1)2 - 1- 7(2/ -)( -/1)(3/4)33 6 55106(30/3) (6/ -) (2/3) (5/ -) (70/36)Fonte: Diagnóstico Social do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010, e Direção Regional Escolar doCentro (através <strong>de</strong> www.drec.min-edu.pt) com trabalho do consultor (NOTA: não inclui ensino superior)31


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOAs freguesias <strong>de</strong> Glória e Esgueira concentram dois estabelecimentos com estetipo <strong>de</strong> oferta, distribuindo-se os restantes pelas outras 7 freguesias. É tambémnas freguesias <strong>de</strong> Glória e Esgueira que se localizam as escolas secundárias doconcelho, concentrando-se 4 estabelecimentos na freguesia da Glória e apenasum em Esgueira.Esta estrutura <strong>de</strong> oferta reflete-se naturalmente na distribuição dos alunosinscritos por freguesia, a qual se encontra patente no Quadro 3.17 e Figura 3.21.Assim, as freguesias <strong>de</strong> Esgueira e Glória concentram 54% dos alunos inscritosno ensino não superior, sendo nesta última se concentram perto <strong>de</strong> um terço dototal <strong>de</strong> alunos estimado para o ensino não superior. Já as freguesias do territórionascente do concelho, em que apenas se asseguram os níveis pré-escolar e o 1ºciclo do ensino básico, no seu conjunto 3% dos alunos. Pelas restantesfreguesias concelhias distribuem <strong>de</strong> uma forma mais ou menos equilibrada,registando-se valores da or<strong>de</strong>m dos 700-1.000 alunos por freguesia.Relembre-se que os quantitativos anteriormente apresentados não contemplam acomponente do ensino superior, em que será naturalmente <strong>de</strong> salientar ocontributo da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, que, segundo a Carta Educativa 2002/2006se estimava globalmente da or<strong>de</strong>m dos 12.300 alunos inscritos no conjunto dosseus pólos. Os contactos realizados junto <strong>de</strong>sta instituição permitiram concluirque num regime diário estarão presentes no Campus <strong>de</strong> Santiago perto <strong>de</strong> 50%<strong>de</strong>stes alunos. A distribuição espacial consi<strong>de</strong>ra as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento 130,131 e 134, <strong>de</strong> modo a cobrir a totalida<strong>de</strong> dos estabelecimentos <strong>de</strong>sta instituiçãono território concelhio.Quadro 3.17 - Distribuição dos Alunos Inscritos por Freguesia (2009/2010)8%20%7%7% 6%34%Total Alunos6%5%5%3%PréEscolar1º 2º e 3º SecundárioCiclo Ciclo e OutrosTOTALAradas 272 376 396 40 1.084Cacia 148 253 382 40 823Eirol 10 13 0 0 23Eixo 133 264 325 0 722Esgueira 441 605 712 1.125 2.883Glória 457 592 678 3.066 4.793Nariz 31 47 0 0 78NS Fátima 55 101 0 0 156Oliveirinha 125 201 360 40 726Requeixo 18 40 0 0 58Santa Joana 167 332 359 0 887S. Bernardo 134 226 555 40 955São Jacinto 37 38 0 0 75Vera Cruz 264 639 132 0 1.035AVEIRO 2.292 3.727 3.899 4.351 14.298Fonte: Diagnóstico Social do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010, e Direção Regional Escolar doCentro (através <strong>de</strong> www.drec.min-edu.pt) com trabalho do consultor (NOTA: não inclui ensino superior)1%1%1%0%0%GlóriaEsgueiraAradasVera CruzS. BernardoSta JoanaCaciaOliveirinhaEixoN.Srª FátimaNarizS. JacintoRequeixoEirol32


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.21 - Distribuição <strong>de</strong> Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ZonamentoPara além da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> consi<strong>de</strong>raram-se igualmente as seguintesinstituições, também constantes da Carta Educativa 2002/2006:• Instituto Português <strong>de</strong> Administração e Marketing (IPAM), localizado nafreguesia <strong>de</strong> Esgueira (zona 107);• Instituto Superior <strong>de</strong> Ciências da Informação e da Administração (ISCIA),localizado na freguesia <strong>de</strong> Santa Joana junto ao Parque <strong>de</strong> Exposições(zona 168)• Instituto Superior <strong>de</strong> Ciências Religiosas <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (ISCRA), localizadona freguesia Glória junto ao Campus <strong>de</strong> Santiago (zona 131);A análise espacial da distribuição dos alunos no território concelhio que po<strong>de</strong> serefetuada a partir da Figura 3.22, que contempla já os quantitativos consi<strong>de</strong>radospara estas instituições, que globalmente se estimam ter uma afluência médiadiária <strong>de</strong> 7340 alunos.Fonte: Diagnóstico Social do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010, e Direção Regional Escolar doCentro (através <strong>de</strong> www.drec.min-edu.pt) (com trabalho do consultor (NOTA: não inclui ensino superior)Nesta figura é visível o importante contributo da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, que nazona dominante do Campus <strong>de</strong> Santiago (zona 131) agrega perto <strong>de</strong> 30% do total<strong>de</strong> alunos contabilizados em território concelhio. Refira-se também que nos limitesda cida<strong>de</strong>, a poente da EN109, concentra cerca <strong>de</strong> 70% <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>.A parcela remanescente distribui-se pelo território concelhio, sendo <strong>de</strong> relevar aszonas em que se localizam estabelecimentos <strong>de</strong> ensino secundário e básico <strong>de</strong>segundo e terceiro ciclos.33


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.22 - Distribuição <strong>de</strong> Alunos por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento3.4.2 Equipamentos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e SociaisA informação recolhida em termos <strong>de</strong> equipamentos sociais <strong>de</strong> apoio à populaçãopermite concluir que a generalida<strong>de</strong> das freguesias concelhias possui pelo menosum equipamento <strong>de</strong> resposta às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Crianças/Jovens e Idosos,sendo possível verificar na leitura da Figura 3.23 que em muitos casos esta ofertaocorre num mesmo espaço institucional e físico.Fonte: Carta Educativa do Município <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 2002/2006, CM<strong>Aveiro</strong> , Diagnóstico Social do concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010, e Direção Regional Escolar do Centro (através <strong>de</strong> www.drec.min-edu.pt) comtrabalho do consultorQuadro 3.18 - Distribuição <strong>de</strong> Equipamentos por FreguesiaCrianças e JovensCreche ATL TotalCentro<strong>de</strong> DiaLarIdososServ.ApoioDomici.TotalAradas 6 1 7 1 1 1 3 10Cacia 2 1 3 1 0 1 2 5Eirol 1 0 1 1 0 2 3 4Eixo 3 0 3 3 3 2 8 11Esgueira 9 3 12 1 1 2 4 16Glória 4 2 6 2 2 2 6 12Nariz 1 1 2 0 0 1 1 3N.S.Fátima 1 1 2 0 0 1 1 3Oliveirinha 1 1 2 2 2 1 5 7St Joana 2 4 6 3 2 2 7 13S.Bernardo 1 1 2 1 1 2 4 6S. Jacinto 1 1 2 1 0 0 1 3Vera Cruz 4 2 6 2 1 4 7 13AVEIRO 36 18 54 18 13 21 52 106Fonte: Diagnóstico Social do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010Total34


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.23 - Distribuição <strong>de</strong> Equipamentos <strong>de</strong> Apoio Social por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ZonamentoRefira-se que nas freguesias em que a ocupação territorial é mais esparsa seconstata que os equipamentos i<strong>de</strong>ntificados se distribuem na proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralizadas (extensões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> / unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>familiar), juntas <strong>de</strong> freguesia ou equipamentos religiosos, dominantementelocalizadas nos centros das freguesias.Numa análise com base na freguesia dos equipamentos em que será expectávelos próprios utilizadores se <strong>de</strong>slocarem autonomamente (ATLs e Centros <strong>de</strong> Dia)serão <strong>de</strong> relevar as seguintes ausências <strong>de</strong> cobertura que po<strong>de</strong>rão carecer <strong>de</strong>resposta específica em termos <strong>de</strong> transporte interfreguesias, a saber:• No caso da população idosa, a ausência <strong>de</strong> Centros <strong>de</strong> Dia nasfreguesias <strong>de</strong> Nossa Srª da Fátima e Nariz;• Relativamente à população jovem, a inexistência <strong>de</strong> Ateliers <strong>de</strong> TemposLivres nas freguesias <strong>de</strong> Eirol e EixoFonte: Diagnóstico Social do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, Re<strong>de</strong> Social 2010, com trabalho do consultor35


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO3.5 Ocupação do TerritórioO presente ponto sintetiza os principais aspetos a reter em termos da ocupaçãoterritorial da área <strong>de</strong> estudo explicitando as etapas efetuadas na tipificação dasvárias unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamento em termos da sua ocupação dominante erespetiva intensida<strong>de</strong>.Tomou-se para tal como indicador <strong>de</strong> base o número <strong>de</strong> utilizadores afetos a trêsfunções primordiais:• A residência, espelhado pela distribuição da população resi<strong>de</strong>nte noterritório concelhio;• O emprego, traduzido pelas estimativas <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalhoconsi<strong>de</strong>radas, tendo em conta dos dados recolhidos para a componentedo emprego público e privado;• A escola, que se reflete no número <strong>de</strong> alunos dos estabelecimentos <strong>de</strong>ensino concelhio, públicos e privados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pré-escolar ao ensinosuperior;A soma das três parcelas referidas correspon<strong>de</strong> ao volume <strong>de</strong> utilizadores globalestimado <strong>de</strong> perto <strong>de</strong> 139.000 utilizadores. Já as freguesias <strong>de</strong> Cacia e Aradas<strong>de</strong>tém perto <strong>de</strong> 10% dos utilizadores estimados, i<strong>de</strong>ntificando-se também aquiuma estrutura <strong>de</strong> utilização mista ainda que mais atenuada face às anteriores. Afunção Residência entre 60% e 70% e a função Escolada or<strong>de</strong>m dos 7-8%, o quepermite salientar a relevância da função Emprego em particular para a freguesia<strong>de</strong> Cacia, que ultrapassa os 30%.As restantes 9 freguesias representam no seu conjunto cerca <strong>de</strong> 28% do total <strong>de</strong>utilizadores estimado. As freguesias do sector central do concelho - Santa Joana,S. Bernardo, Oliveirinha e Eixo, possuem alguma representativida<strong>de</strong> (5% a 7%) euma dominância bastante acentuada da função Residência face às restantes. Jáas freguesias do sector Sul do concelho e ainda S. Jacinto se caracterizam pormuito baixas utilizações (inferiores a 2% do total <strong>de</strong> utilizadores concelhios) quasena totalida<strong>de</strong> explicada pela função Resi<strong>de</strong>ncial que representa pelo menos 80%.A Figura 3.24 apresenta a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento,sendo os valores médios da freguesia apresentados no Quadro 3.19. Da suaanálise é possível verificar a existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocupação bastantedistintas.Quadro 3.20 apresenta-se a sua quantificação ao nível da freguesia, verificandoseque nas freguesias da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho (Glória, Vera Cruz e Esgueira) seconcentram mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes quantitativos. Em termos gerais constata-seque a função resi<strong>de</strong>ncial domina sensivelmente as restantes, correspon<strong>de</strong>ndo osresi<strong>de</strong>ntes a 57% do total dos utilizadores consi<strong>de</strong>rados para as três funções.Relativamente à parcela remanescente, a função Emprego (28%) domina afunção Escola, ainda que esta mantenha um peso relevante (16%).36


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%GlóriaVera CruzQuadro 3.19 – Estimativa <strong>de</strong> Utilizadores por freguesiaEsgueiraCaciaN.S. FátimaAradasEscola Emprego ResidênciaS. BernardoTOTALFunção (pax)(pax) (%) Residência Emprego EscolaAradas 12.999 9% 9.157 2.758 1.084Cacia 12.313 9% 7.354 4.136 823Eirol 864 1% 753 88 23Eixo 7.240 5% 5.571 947 722Esgueira 24.648 18% 13.431 8.034 3.183Glória 30.865 22% 9.099 10.333 11.433Nariz 1.712 1% 1.418 216 78N.S. Fátima 2.856 2% 1.924 776 156Oliveirinha 6.621 5% 4.817 1.078 726Requeixo 1.318 1% 1.222 38 58St. Joana 10.399 7% 8.094 1.418 887S. Bernardo 6.949 5% 4.960 1.034 955S. Jacinto 1.206 1% 993 138 75Vera Cruz 18.787 14% 9.657 7.695 1.435AVEIRO 138.777 100% 78.450 38.689 21.638Fonte: ConsultorOliveirinhaEixoSanta JoanaSão JacintoNarizEirolRequeixo16%28%57%AVEIROJá uma análise espacialmente mais <strong>de</strong>sagregada permite constatar que é afreguesia da Glória que concentra maior potencial <strong>de</strong> utilização, totalizando mais<strong>de</strong> 30.000 utilizadores que se distribuem <strong>de</strong> uma forma equilibrada pelas trêsfunções consi<strong>de</strong>radas. O importante peso que a componente Escola <strong>de</strong>tém, perto<strong>de</strong> 40%, <strong>de</strong>ve-se em gran<strong>de</strong> medida à localização do ensino superior nestafreguesia, facto que também se reflete em termos da componente Emprego;Num segundo patamar serão <strong>de</strong> referir as freguesias <strong>de</strong> Esgueira e Vera Cruzque concentram respetivamente 18% e 14% do total <strong>de</strong> utilizadores consi<strong>de</strong>rado.Em ambos os casos se verifica existir um gran<strong>de</strong> equilíbrio entre a funçãoresi<strong>de</strong>ncial e as restantes, sendo que nestes casos a função Emprego dominaclaramente a função Escola.Já as freguesias <strong>de</strong> Cacia e Aradas <strong>de</strong>tém perto <strong>de</strong> 10% dos utilizadoresestimados, i<strong>de</strong>ntificando-se também aqui uma estrutura <strong>de</strong> utilização mista aindaque mais atenuada face às anteriores. A função Residência entre 60% e 70% e afunção Escolada or<strong>de</strong>m dos 7-8%, o que permite salientar a relevância da funçãoEmprego em particular para a freguesia <strong>de</strong> Cacia, que ultrapassa os 30%.As restantes 9 freguesias representam no seu conjunto cerca <strong>de</strong> 28% do total <strong>de</strong>utilizadores estimado. As freguesias do sector central do concelho - Santa Joana,S. Bernardo, Oliveirinha e Eixo, possuem alguma representativida<strong>de</strong> (5% a 7%) euma dominância bastante acentuada da função Residência face às restantes. Jáas freguesias do sector Sul do concelho e ainda S. Jacinto se caracterizam por37


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOmuito baixas utilizações (inferiores a 2% do total <strong>de</strong> utilizadores concelhios) quaseFigura 3.24 - Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Utilização por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zonamento (estimativas)na totalida<strong>de</strong> explicada pela função Resi<strong>de</strong>ncial que representa pelo menos 80%.A Figura 3.24 apresenta a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonamento,sendo os valores médios da freguesia apresentados no Quadro 3.19. Da suaanálise é possível verificar a existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocupação bastantedistintas.Quadro 3.20 – Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Utilização à freguesiaDensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Utilização (pax/ha)Área (ha)Residência Emprego EscolaAradas 893 10,3 3,1 1,2Cacia 3.755 2,0 1,1 0,2Eirol 571 1,3 0,2 0,0Eixo 1671 3,3 0,6 0,4Esgueira 1.776 7,6 4,5 1,8Glória 687 13,3 15,1 16,7Nariz 932 1,5 0,2 0,1NS Fátima 1.260 1,5 0,6 0,1Oliveirinha 1.208 4,0 0,9 0,6Requeixo 1.039 1,2 0,0 0,1St Joana 583 13,9 2,4 1,5S.Bernardo 393 12,6 2,6 2,4S. Jacinto 1.373 0,7 0,1 0,1Vera Cruz 3.848 2,5 2,0 0,4AVEIRO 19.988 3,9 1,9 1,1Fonte: ConsultorFonte: ConsultorPara as zonas com <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> superior a 10 utilizadores por hectare éapresentada na Figura 3.25 a sua utilização dominante, traduzida pelo peso dosresi<strong>de</strong>ntes no total dos utilizadores estimados.38


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.25 - Utilização Dominante por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ZonamentoFonte: ConsultorConstata-se assim que estas zonas abrangem a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e suaenvolvente alargada, transcen<strong>de</strong>ndo o perímetro urbano <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> como <strong>de</strong>finidono <strong>Plano</strong> Diretor <strong>Municipal</strong> vigente.A análise conjunta <strong>de</strong>stes elementos permite então reter as seguintes conclusões:• As maiores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilizadores registam-se, como será <strong>de</strong> esperar nointerior dos limites da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, em que a generalida<strong>de</strong> das zonascontidas no território a poente do corredor ferroviário da Linha do Norteapresenta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s superiores a 100 utilizadores/ha. Neste contexto serão<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar algumas parcelas <strong>de</strong> território com maior representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>utilização:• A Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (zona 131), que concentra cerca <strong>de</strong> 6% dosutilizadores estimados para o concelho, referindo-se essa ocupaçãoquase exclusivamente a postos <strong>de</strong> trabalho e/ou estudo;• O Bairro <strong>de</strong> Santiago (zona 134), cuja elevada <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncialexplica a sua relevância no contexto da área em estudo;• A envolvente à Av. Lourenço Peixinho, que no conjunto das quatro zonasabrangidas por este eixo concentra perto <strong>de</strong> 5% dos utilizadoresestimados, com uma ocupação partilhada entre residência e funçõesterciárias, mais prepon<strong>de</strong>rante a sul <strong>de</strong>ste eixo;• A envolvente ao sector poente da Av. 5 <strong>de</strong> Outubro, em que a utilizaçãose explica por uma forte componente <strong>de</strong> emprego e/ou escola aliada aalguma ocupação resi<strong>de</strong>ncial. Refira-se que, em que a Sul <strong>de</strong>ste eixo sei<strong>de</strong>ntificam importantes equipamentos escolares (zona 126 e 127) e anorte <strong>de</strong>ste eixo (zona 121) se localizam serviços <strong>de</strong> importância supraconcelhia(ex:Tribunais e Governo Civil, etc);39


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO• Nas zonas <strong>de</strong> enquadramento à cida<strong>de</strong> a ocupação contínua a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>selevadas é quebrada, distinguindo-se no entanto espaços <strong>de</strong> utilizaçãorelevante <strong>de</strong> natureza mista, como sejam:• A zona da Forca/Loja do Cidadão, ainda a poente da EN109, (zona 164)em que a relevância <strong>de</strong> ocupação se explica por localização conjunta <strong>de</strong>funções <strong>de</strong> emprego (sector <strong>de</strong> serviços) e <strong>de</strong> residência <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>consi<strong>de</strong>rável;• O centro da freguesia <strong>de</strong> Esgueira, (zonas 108 a 113), em que acomponente não resi<strong>de</strong>ncial se explica parcialmente pela localização <strong>de</strong>equipamentos escolares relevantes (zona 113);• A envolvente à Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo (zonas 138 a 144) com ocupaçãoresi<strong>de</strong>ncial e componente terciária que apresenta alguma dominância nosector poente <strong>de</strong>ste eixo;• Envolvente ao corredor ferroviário da Linha do Vouga e EN230, e maisconcretamente Santa Joana e Azurva, em que a relevância se explicadominantemente pela concentração da função resi<strong>de</strong>ncial;ferroviário, e espaços <strong>de</strong> uma forte componente <strong>de</strong> emprego a nascenteda EN109 (zona 231), on<strong>de</strong> se localiza a zona Industrial <strong>de</strong> Taboeira eimportantes superfícies comerciais;• A zona <strong>de</strong> Cacia em que a componente <strong>de</strong> emprego que a explica se<strong>de</strong>ve fundamentalmente à localização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s industriais, algumas<strong>de</strong> dimensão relevante (zonas 210 a 212 e 219), aliada à funçãoresi<strong>de</strong>ncial do próprio núcleo urbanoPor fim, o restante território concelhio é constituído por unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> zonamentoon<strong>de</strong> a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização não ultrapassa os 10 utilizadores/ha, o quecondiciona a existência <strong>de</strong> uma oferta regular <strong>de</strong> transportes públicos <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>, já que são zonas on<strong>de</strong> a geração <strong>de</strong> procura potencial interessante émuito limitada. Nesta situação enquadram-se as zonas que contém os centrosdas freguesias <strong>de</strong> Oliveirinha, Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima, Nariz, Eirol e RequeixoJá num espaço mais alargado são ainda <strong>de</strong> referir os seguintes núcleos comum contributo superior:• O aglomerado <strong>de</strong> Bom Sucesso, na freguesia <strong>de</strong> Aradas, em que arelevância se explica dominantemente pela concentração da funçãoresi<strong>de</strong>ncial;• A zona a norte do corredor da A25, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>staca Mataduços, comclaramente espaços resi<strong>de</strong>nciais (zona 232) a poente do corredor40


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO3.6 Auscultação Juntas <strong>de</strong> FreguesiaNo âmbito do presente estudo procurou-se i<strong>de</strong>ntificar quais as principaispreocupações e expectativas relativas ao território e mobilida<strong>de</strong> por parte dosseus utilizadores, pelo que em complementarida<strong>de</strong> com os trabalhos <strong>de</strong> camporealizados no âmbito do sistema <strong>de</strong> transportes, foram igualmente auscultados osresponsáveis das Juntas <strong>de</strong> Freguesia concelhias, enquanto representantes <strong>de</strong>uma gestão territorial <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>.e outras claramente rurais. Nesta classificação enquadram-se asfreguesias <strong>de</strong> Aradas, São Bernardo, Santa Joana, na envolventeimediata à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, e ainda Cacia e Oliveirinha;• Freguesias Rurais, correspon<strong>de</strong>ndo às restantes 6 freguesias cujoterritório se classifica dominantemente rural, não obstante possuírem,em maior ou menor extensão, zonas classificadas como peri-urbanas.Nesta categoria enquadram-se as freguesias <strong>de</strong> S. Jacinto, Requeixo,Eixo, Eirol, Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima e Nariz.Numa primeira etapa do inquérito foi solicitado que se i<strong>de</strong>ntificassem os principaisproblemas e as principais potencialida<strong>de</strong>s do território sob a sua gestão,verificando-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo alguma disparida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resultados entre freguesias <strong>de</strong>distintos tipos <strong>de</strong> ocupação. Tal levou a uma análise diferenciada em três tipos <strong>de</strong>freguesias <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> uma simplificação dos níveis <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namentoconsi<strong>de</strong>rados, a saber:• Freguesias Urbanas, correspon<strong>de</strong>ndo a 3 freguesias em que dominamzonas <strong>de</strong> classificação urbana: Glória e Vera Cruz – em que à exceçãodos espaços naturais da Ria, todas as zonas são classificadas comourbanas - e Esgueira, em que o espectro <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento émais vasto, ainda que o número <strong>de</strong> zonas classificadas como urbanas(12) domine face às restantes (8);• Freguesias Mistas, correspon<strong>de</strong>ndo a 5 freguesias cujas zonas seencontram maioritamente classificadas como peri-urbanas ainda que sei<strong>de</strong>ntifiquem simultaneamente parcelas <strong>de</strong> território claramente urbanasA leitura da Figura 3.26 em que se sintetiza a análise <strong>de</strong> conteúdo relativa àspotencialida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntificadas pelas Juntas <strong>de</strong> Freguesiapermite assim reter as seguintes conclusões:• O aspeto positivo globalmente mais mencionado pelos responsáveisdas Juntas <strong>de</strong> Freguesia refere-se à natureza das ativida<strong>de</strong>spresentes no seu território. Consi<strong>de</strong>ra-se que as respostasapresentadas para a totalida<strong>de</strong> das freguesias urbanas se po<strong>de</strong>rãoenquadrar nesta perspetiva, sendo que o enfoque é dado nadiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s disponíveis (serviços, equipamentos,comércio, zonas <strong>de</strong> emprego), bem como nos efeitos positivos daatrativida<strong>de</strong> e autonomia por eles criados. Refira-se igualmente queestes são aspetos também referidos pela generalida<strong>de</strong> dasfreguesias classificadas como mistas41


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 3.26 - Potencialida<strong>de</strong> e Debilida<strong>de</strong>s Territoriais i<strong>de</strong>ntificadas pelas Juntas <strong>de</strong> FreguesiaPontos FortesCaracterísticas da PopulaçãoNatureza das Activida<strong>de</strong>s PresentesAcessibilida<strong>de</strong>Potencial Turístico/Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> LazerPatrimónio AmbientalFreguesias RURAISFreguesias MISTASQualida<strong>de</strong> dos Espaços Ver<strong>de</strong>sFreguesias URBANAS0% 20% 40% 60% 80% 100%Pontos FracosCaracterísticas da PopulaçãoFreguesias RURAISFreguesias MISTASAcessibilida<strong>de</strong>Freguesias URBANASActivida<strong>de</strong>s fixadoras <strong>de</strong> PopulaçãoTransporte ColectivoDebilida<strong>de</strong>s da Re<strong>de</strong> ViáriaQualida<strong>de</strong> do Espaço PúblicoEstacionamentoInsegurança0% 20% 40% 60% 80% 100%FONTE: Inquéritos Juntas <strong>de</strong> Freguesias• Já no que se refere às freguesias rurais, os aspetos positivos maisfrequentemente elencados referem-se ao património ambiental doterritório e o seu potencial turístico e <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>lazer. Refira-se que estes aspetos são referidos por meta<strong>de</strong> dasfreguesias rurais, e ainda por algumas freguesias mistas;• Relativamente às freguesias mistas, observa-se uma maiordispersão <strong>de</strong> aspetos positivos valorizados, sendo no entanto <strong>de</strong>referir pela positiva as menções à acessibilida<strong>de</strong> - enquantoproximida<strong>de</strong> à cida<strong>de</strong> e também a infraestruturas viárias <strong>de</strong>hierarquia superior – bem como às características da sua população– juventu<strong>de</strong> e a existência <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s inter-geracionais;• Já pela negativa, refira-se que as freguesias urbanas são unânimesna i<strong>de</strong>ntificação da qualida<strong>de</strong> do espaço público como aspetonegativo, sendo que esta avaliação aponta frequentemente paraaspetos relacionados com a circulação <strong>de</strong> pessoas e bens(<strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> pavimentos e passeios) e dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>estacionamento (<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>namento, falta <strong>de</strong> alternativas nãoparcorizadas). No caso das freguesias mistas e rurais tal reflete-sena menção a <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s ao nível da re<strong>de</strong> viária, sendo estetambém o aspeto mais frequentemente mencionado – 80% dasfreguesias mistas e 50% das freguesias rurais – sendo dado oenfoque quer nas próprias características da re<strong>de</strong> (ex: perfisexíguos, atravessamento <strong>de</strong> aglomerados) como no seu estado <strong>de</strong>conservação;42


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO• A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s fixadoras <strong>de</strong> população,como sejam equipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ou pólos <strong>de</strong> emprego, é umaspeto negativo comummente apontado por todos os tipos <strong>de</strong>freguesias;• Refira-se que a problemática dos transportes coletivos é apontadacomo ponto fraco por meta<strong>de</strong> das freguesias rurais e apenas poruma freguesia mistaFigura 3.27 – Tipologia <strong>de</strong> Projetos relevantes mencionados pelas Juntas <strong>de</strong> FreguesiaFreguesias RURAISNovos Pólos/Gran<strong>de</strong>s ProjectosFreguesias MISTASFreguesias URBANASEquipamentosRelativamente a projetos estruturantes que possam previstos ou em curso para oterritório sob sua gestão, constata-se que as referências são <strong>de</strong> tipologia variadarepartindo-se <strong>de</strong> forma equilibrada entre intervenções no espaço público e re<strong>de</strong>viária ou a localização <strong>de</strong> equipamentos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do tipo <strong>de</strong> freguesiaem causa. Refira-se que em nenhum caso um mesmo projeto é referido por maisdo que uma freguesia, ainda que estes sejam tomados como relevantes nocontexto do concelho.De entre os vários projetos mencionados no domínio da re<strong>de</strong> viária po<strong>de</strong>r-se-ãoreferir a título <strong>de</strong> exemplo concretização da nova ligação à A25 (nó das Agras), aligação ao nó da Moita da A17 (Av. dos Agricultores), o projeto do Eixo <strong>Aveiro</strong>-Águeda. No que se refere às intervenções no espaço público po<strong>de</strong>r-se-ão referir areabilitação da Av. Lourenço Peixinho, ou da Av. Marginal em S. Jacinto, e aconcretização do projeto Pólis.Intervenções no Espaço PúblicoIntervenções na Re<strong>de</strong> Viária0% 20% 40% 60% 80% 100%FONTE: Inquéritos Juntas <strong>de</strong> FreguesiasNa ótica dos equipamentos, serão <strong>de</strong> referir como mais frequentes as menções aequipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> resposta à população idosa (centros <strong>de</strong> dia eserviços <strong>de</strong> apoio domiciliário), particularmente i<strong>de</strong>ntificados no caso dasfreguesias rurais.43


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4 PADRÕES DE MOBILIDADEO conhecimento dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> dos resi<strong>de</strong>ntes do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>constitui uma das informações fundamentais para a boa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> umaestratégia <strong>de</strong> atuação no sistema <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>s e transportes do concelho,sendo para tal fundamental o conhecimento <strong>de</strong>talhado das necessida<strong>de</strong>s ecaracterísticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação da população.Importa não só o conhecimento dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> dos resi<strong>de</strong>ntes noterritório em análise, como também dos que, não sendo resi<strong>de</strong>ntes no concelho,para aqui se <strong>de</strong>slocam quer quotidianamente (trabalho ou estudo) queresporadicamente.Assim, os conteúdos do presente capítulo inci<strong>de</strong>m sobre a:• análise da estrutura das <strong>de</strong>slocações <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes trabalhadores eestudantes e sua evolução, com base na informação recolhida nosdados dos Censos 1991 e 2001 e que permite conhecer as dinâmicas damobilida<strong>de</strong> pendular• caracterização dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> dos resi<strong>de</strong>ntes efectuada combase nos resultados do inquérito à mobilida<strong>de</strong> da população resi<strong>de</strong>nte,efectuado especificamente no âmbito do presente estudo e que permiteconhecer <strong>de</strong>talhadamente os padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> actual, incluindo osmotivos não associados ao trabalho e estudo.4.1 Evolução da Mobilida<strong>de</strong> PendularNuma primeira análise interessa conhecer as <strong>de</strong>slocações pendulares dapopulação (casa - trabalho e casa – escola), que permitam o corretoenquadramento do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> na região.De acordo com os dados dos Censos 2001 do INE, no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> cerca<strong>de</strong> 46.000 resi<strong>de</strong>ntes realizavam viagens pendulares (ou seja por motivo trabalhoou estudo), dos quais apenas perto <strong>de</strong> 5.600 tinham <strong>de</strong>stino no exterior doconcelho. Em contrapartida, no mesmo horizonte e pelos mesmos motivos, oterritório concelhio atraía diariamente cerca <strong>de</strong> 20.500 indivíduos, o que evi<strong>de</strong>nciao papel polarizador <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> no contexto da região em que se insere.PopulaçãoAtivaPopulaçãoEstudanteTotalFonte: INE, Censos 1991 e 2001Quadro 4.1 – Evolução dos Movimentos pendulares 1991/ 2001Gerados no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>InterconcelhiosIntra-TotalConcelhiosAtraídos peloConcelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>1991 3.204 26.563 29.767 10.7992001 5.094 29.672 34.766 16.931Variação 59% 12% 17% 57%1991 353 5.702 6.055 1.8452001 539 10.737 11.276 3.517Variação 53% 88% 86% 91%1991 3.557 32.265 35.822 12.6442001 5.633 40.409 46.042 20.448Variação 58% 25% 29% 62%44


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONa comparação efetuada entre os quantitativos <strong>de</strong> 1991 e 2001, que se apresentana Figura 4.1, observa-se um crescimento generalizado dos movimentospendulares afetos a <strong>Aveiro</strong>. Este crescimento ocorre nos movimentos internos aoconcelho – acréscimo da or<strong>de</strong>m das 8.100 <strong>de</strong>slocações diárias, ou seja 25% -mas principalmente das relações do concelho <strong>de</strong> e para o exterior.Constata-se que o número <strong>de</strong> movimentos pendulares com origem no concelho<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e <strong>de</strong>stino no exterior teve um aumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 58% entre os doismomentos censitários, acrescendo-se em cerca <strong>de</strong> 2.100 movimentos diários. Jáno sentido inverso se regista um aumento <strong>de</strong> aproximadamente 7.800movimentos diários, resultando em 2001 mais <strong>de</strong> uma vez e meia superiores aosregistados em 1991. Assim, será <strong>de</strong> concluir que no período intercensitário1991/2001 o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> reforçou expressivamente o seu papelpolarizador, quer para as funções <strong>de</strong> emprego como <strong>de</strong> estudo.Verifica-se igualmente que nos fluxos mais expressivos as maiores alteraçõesrelativas ocorreram no caso da população estudante, ainda que os quantitativosenvolvidos se mantenham inferiores aos da população ativa. Face ao expostoserá <strong>de</strong> concluir que entre os dois momentos censitários terá ocorrido um reforçoda importância da população estudante no contexto da mobilida<strong>de</strong> pendularconcelhia.Movimentos comorigem noExterior e <strong>de</strong>stinoem <strong>Aveiro</strong>Movimentoscom origem em<strong>Aveiro</strong> e <strong>de</strong>stinono ExteriorMovimentosIntra-ConcelhiosFonte: INE, Censos 1991 e 2001Figura 4.1 - Evolução dos Movimentos Pendulares 1991/2001200119912001199120011991Movimentos com origemno Exterior e <strong>de</strong>stino em<strong>Aveiro</strong>Movimentos com Origemem <strong>Aveiro</strong> e <strong>de</strong>stino noExteriorMovimentos Intra-Concelhios+59%+53%+57%+58%+12%91%+62%+88%+25%- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000Movimentos Pendulares (valores diários)1.8903.1096.1321865.0351.672População AtivaPopulação Estudante- 5.000 10.000 15.000 20.000Variação dos Movimentos Pendulares (valores diários)45


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA informação presente na permite concluir que à data dos censos <strong>de</strong> 2001 osmovimentos internos ao concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> constituía a parcela mais expressiva,representavando perto <strong>de</strong> 71% do total <strong>de</strong> movimentos afetos ao concelho. Esta,expressão que acompanha o comportamento do segmento <strong>de</strong> ativos, sendolevemente superior no caso dos estudantes.Já os movimentos atraídos pelo concelho possuem no mesmo horizonte um peso<strong>de</strong> 22% - população total e ativos – não atingindo os 20% no caso dosestudantes.Figura 4.2 – Estrutura dos Movimentos Pendulares 1991/2001Totais 200161%31%Totais 199171%22%Estudantes 200173%24%Estudantes 199176%19%Ativos 200157%33%Ativos 199170%22%0% 20% 40% 60% 80% 100%Internos ao Concelho Gerados para o Exterior Atraídos pelo ExteriorEm termos <strong>de</strong> evolução entre os dois momentos censitários em análiseevi<strong>de</strong>nciam-se alterações na estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações, refletidas por um aumentopeso dos movimentos atraídos pelo da or<strong>de</strong>m dos 10 pontos percentuais, quevem a reduzir a expressão dos movimentos internos.No quadro seguinte apresenta-se a distribuição dos movimentos pendulares pormodo <strong>de</strong> transporte, sendo possível concluir a partir da sua análise que oscrescimentos evi<strong>de</strong>nciados anteriormente terão ocorrido dominantemente à custado transporte individual, e mais concretamente do automóvel, já que os veículos<strong>de</strong> 2 rodas sofreram igualmente reduções substanciais.Automóvel(condutor epassageiro)2 RodasTCRodoviárioTCFerroviárioA péOutrosQuadro 4.2 - Evolução dos Movimentos Pendulares por modo <strong>de</strong> transporte 1991/2001Fonte: INE, Censos 1991 e 2001Gerados no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>InterconcelhiosIntra-TotalConcelhiosAtraídos peloConcelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>1991 1.607 8.841 10.448 4.6642001 4.228 21.422 25.650 14.109Variação 163% 142% 146% 203%1991 662 7.148 7.810 1.8522001 299 4.007 4.306 912Variação -55% -44% -45% -51%1991 230 5.238 5.468 1.9272001 246 4.579 4.825 1.732Variação 7% -13% -12% -10%1991 583 503 1.086 2.1662001 521 202 723 1.920Variação -11% -60% -33% -11%1991 94 9.431 9.525 3842001 42 9.278 9.320 320Variação -55% -2% -2% -17%1991 381 1.104 1.485 1.6512001 297 921 1.218 1.455Variação -22% -17% -18% -12%46


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEsta maior utilização do automóvel observa-se nas três tipologias <strong>de</strong> movimentosconsi<strong>de</strong>rados, e com maior ênfase nas relações com o exterior do concelho,verificando-se que entre 1991 e 2001 se registou um acréscimo da or<strong>de</strong>m dos15.200 movimentos diários gerados pelo concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, e <strong>de</strong> 9.500movimentos diários atraídos pelo concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, suportados pelo automóvel.Refira-se que a parcela <strong>de</strong> acréscimo verificada nos movimentos atraídos peloconcelho, ainda que quantitativamente mais mo<strong>de</strong>sta, em termos relativos serevela mais expressiva, praticamente triplicando os valores <strong>de</strong> 1991.Tal reflete-se no aumento generalizado da quota do automóvel particular nocontexto das <strong>de</strong>slocações pendulares patente na Figura 4.3.Figura 4.3 - Evolução da Repartição Modal nos Movimentos Pendulares 1991/2001Movimentos comorigem noExterior e <strong>de</strong>stinoem <strong>Aveiro</strong>Movimentoscom origem em<strong>Aveiro</strong> e <strong>de</strong>stinono ExteriorMovimentosIntra-Concelhios200119912001199120011991Fonte: INE, Censos 1991 e 200127%37%45%53%69%75%22%15%19%15%10%16%6%4% 8%11% 0%2%17%5% 4% 9%16%29%9%23%0% 20% 40% 60% 80% 100%Automóvel Veículos <strong>de</strong> 2 Rodas TC Rodoviário TC Ferroviário A Pé OutroA análise da mesma figura permite concluir que para os movimentos gerados noconcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, as quotas <strong>de</strong> todos os restantes modos sofreram reduçõessubstanciais no período 1991 a 2001, mas encontram-se associadas quebras <strong>de</strong>utilização <strong>de</strong> distintas intensida<strong>de</strong>s, a saber:• O transporte Coletivo Ferroviário em que a quebra <strong>de</strong> utilização se <strong>de</strong>tectacom forte expressão nos movimentos intra-concelhios (-60%), já por sireduzido, sendo que os movimentos atraídos se observa uma redução muitomenos expressiva do número <strong>de</strong> movimentos suportados por este modo (-11%). Ainda assim a quota <strong>de</strong>ste modo reduz-se <strong>de</strong> 16-17% em 1991 paraperto dos 9% em 2001, no caso das relações com o exterior do concelho;• O transporte Coletivo rodoviário, em que se observam aumentos <strong>de</strong>utilização nas relações do concelho para o exterior da or<strong>de</strong>m dos 7%, -reduzindo-se no entanto nos restantes movimento - mas que ainda assim vêa sua quota reduzida qualquer que seja o fluxo consi<strong>de</strong>rado• Por último, verifica-se que as <strong>de</strong>slocações pedonais, relevantes apenas nocontexto intra-concelhio, não sofrem alterações substanciais em termos donúmero <strong>de</strong> movimentos, ainda que a sua quota também se veja reduzida poraumento da importância das <strong>de</strong>slocações em automóvel.No entanto, no caso dos veículos <strong>de</strong> 2 rodas (motos e bicicletas), à redução <strong>de</strong>quota encontram-se associadas quebras <strong>de</strong> utilização expressivas – 45 a 55%consoante o tipo <strong>de</strong> movimento – passando <strong>de</strong> uma quota que rondava os 15-20% em 1991, para 10% no caso dos movimentos internos ao concelho e <strong>de</strong> 5%nas relações com exterior, em 2001.47


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.1.1 Relações Extra-concelhias (Censos 2001)Em 2001 cerca <strong>de</strong> um terço dos movimentos pendulares afetos ao concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> tinham um caráter extra-concelhio, contabilizando-se nessa data umvolume global <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações casa – escola/trabalho próxima das 26.000 viagensdiárias. No Quadro 4.3 apresenta-se a síntese da evolução dos movimentospendulares inter-concelhios cuja análise permite constatar que os acréscimosobservados neste segmento <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendências se <strong>de</strong>vem à intensificação <strong>de</strong>relações com os concelhos da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, bem como com o territórioexterior.Quadro 4.3 - Evolução dos Movimentos Pendulares Inter-concelhios 1991/2011Gerados no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Região <strong>de</strong> OutrosTotal<strong>Aveiro</strong> DestinosAtraídos pelo Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Região <strong>de</strong> OutrasTotal<strong>Aveiro</strong> Origens1991 2.581 976 3.557 8.859 3785 12.6442001 3.831 1.802 5.633 13.979 6.469 20.448VariaçãoFonte: INE, Censos 1991 e 20011.250 826 2.076 5.120 2.684 7.80448% 85% 58% 58% 71% 62%Constata-se assim que no período intercensitário 1991-2001 os principaisacréscimos ocorrem no contexto da região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, estimando-se que asrelações entre o concelho e este território se tenham reforçado globalmente emcerca <strong>de</strong> 6.400 movimentos diários, tendo <strong>Aveiro</strong> acolhido um adicional <strong>de</strong> 5.120<strong>de</strong>slocações pendulares com origem na região, e simultaneamente gerado paraeste território perto <strong>de</strong> 1.250 <strong>de</strong>slocações diárias.No estudo realizado pelo IMTT 9 com base nos resultados dos Censos2001analisando a totalida<strong>de</strong> das capitais <strong>de</strong> distrito nacionais, i<strong>de</strong>ntifica a área <strong>de</strong>influência <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> no contexto da mobilida<strong>de</strong> pendular que se apresenta naFigura 4.4.Verifica-se que essa área <strong>de</strong> influência 10 abrange em gran<strong>de</strong> medida dosconcelhos da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e Baixo Vouga – exceptuando apenas Sever doVouga no primeiro caso, acrescendo-se Mealhada, no segundo caso –extravasando inclusivamente os limites <strong>de</strong>stas unida<strong>de</strong>s territoriais ao integrar nasua área <strong>de</strong> influência os Concelho <strong>de</strong> Mira e Cantanhe<strong>de</strong>. Refira-se que àexceção <strong>de</strong> Ovar, Murtosa, Oliveira do Bairro e Anadia, os restantes concelhos daRegião <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> que integram a área <strong>de</strong>limitada cumprem a totalida<strong>de</strong> doscritérios <strong>de</strong>finidos: têm <strong>Aveiro</strong> como principal <strong>de</strong>stino das suas viagens9 “Metodologia para a <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> Área <strong>de</strong> Influência”, Instituto da Mobilida<strong>de</strong> e dosTransportes Terrestres/Gabinete <strong>de</strong> Planeamento, Inovação e Avaliação (IMTT/GPIA),Dezembro <strong>de</strong> 201110 Delimitada através do cumprimento <strong>de</strong> conjunto <strong>de</strong> quatro critérios com nívelhierárquico crescente, baseados na expressão <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações pendulares relativamentea <strong>Aveiro</strong> face ao total gerado por cada concelho (C1= <strong>de</strong>stino dominante; C2=5%,C3=10%, C4=15%)48


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOpendulares intra-concelhias, representando este fluxo pelo menos 15% do volumetotal gerado. Os restantes concelhos mencionados, ainda que <strong>Aveiro</strong> possa <strong>de</strong>teralguma expressivida<strong>de</strong> – no caso <strong>de</strong> Murtosa e Oliveira do Bairro ultrapassam olimiar dos 15% - não constitui o principal <strong>de</strong>stino.Figura 4.4 - Área <strong>de</strong> Influência <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> no contexto da Mobilida<strong>de</strong> PendularFonte: IMTT/GPIANo quadro seguinte i<strong>de</strong>ntificam-se as principais origens e <strong>de</strong>stinos dosmovimentos pendulares extra-concelhios com extremo em <strong>Aveiro</strong>, - sendo essesvalores ilustrados na Figura 4.5, - as quais corroboram quantificadamente o járeferido.Quadro 4.4 – Principais origens/<strong>de</strong>stinos dos movimentos pendulares extra-concelhiosGeradas por Atraídas por<strong>Aveiro</strong><strong>Aveiro</strong>TOTAISÁgueda 725 12,9% 877 4,3% 1.602 6,1%Alb.-a-Velha 327 5,8% 1.932 9,4% 2.259 8,7%Anadia 79 1,4% 438 2,1% 517 2,0%Estarreja 285 5,1% 1.592 7,8% 1.877 7,2%Ílhavo 1.400 24,9% 5.615 27,5% 7.015 26,9%Murtosa 44 0,8% 287 1,4% 331 1,3%Oliv. Bairro 533 9,5% 1.037 5,1% 1.570 6,0%Ovar 149 2,6% 638 3,1% 787 3,0%S. Vouga 46 0,8% 165 0,8% 211 0,8%Vagos 243 4,3% 1.398 6,8% 1.641 6,3%TOTAL 3.831 68,0% 13.979 68,4% 17.810 68,3%21,5% 78,5% 100%VN Gaia 70 1,2% 814 4,0% 884 3,4%Coimbra 260 4,6% 577 2,8% 837 3,2%Porto 396 7,0% 332 1,6% 728 2,8%StªMª Feira 75 1,3% 349 1,7% 424 1,6%Oliv. Azeméis 109 1,9% 251 1,2% 360 1,4%Cantanhe<strong>de</strong> 23 0,4% 334 1,6% 357 1,4%Mira 19 0,3% 272 1,3% 291 1,1%Espinho 43 0,8% 202 1,0% 245 0,9%Outros 807 14,3% 3.338 16,3% 4.145 15,9%TOTAL 1.802 32,0% 6.469 31,6% 8.271 31,7%21,8% 78,2% 100%TOTAL 5.633 100,0% 20.448 100,0% 26.081 100,0%21,6% 78,4% 100%Fonte:INE – Censos2001,Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Restante Território49


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOConstata-se que perto <strong>de</strong> 68% dos movimentos pendulares extraconcelhios comextremo no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> ocorrem no contexto da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, e queesta expressão é comum quer aos movimentos gerados como atraídos. Nageneralida<strong>de</strong>, os segundos revelam-se quantitativamente claramente maisrelevantes representanto perto <strong>de</strong> 78% do total, o que se traduz uma relaçãoGeração/Atração <strong>de</strong> aproximadamente 0.27 11 , quer para a região, quer para orestante território nacional, refletindo mais uma vez o importante papel polarizadordo concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em ambos os domínios.Refira-se que apenas no caso do concelho do Porto se constata existir um volume<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações geradas por <strong>Aveiro</strong> superior às atraídas, e que esta se <strong>de</strong>veráfundamentalmente às <strong>de</strong>pendências da população estudante, o mesmo seobservando no caso <strong>de</strong> Coimbra. Destaque-se igualmente o concelho <strong>de</strong> Águeda,em que a relação geração/atração é mais equilibrada, ainda que se mantenhamsuperiores os movimentos <strong>de</strong> atração – verificando-se que neste caso tal resultafundamentalmente das <strong>de</strong>pendências casa-trabalho.Figura 4.6 –Geração/Atração dos movimentos pendulares extra-concelhios (Censos 2001)Movimentos Pendulares8.0007.0006.0005.0004.0003.0002.0001.0000Figura 4.5 – Principais movimentos pendulares extra-concelhios (ÍlhavoAlb.-a-VelhaEstarrejaVagosÁguedaOliv.BairroVNGaiaCoimbraOvarPortoAnadiaStª Mª FeiraOliv.AzeméisCantanhe<strong>de</strong>MurtosaMiraEspinhoSever do VougaOutrosViagens Geradas por <strong>Aveiro</strong> Viagens Atraídas por <strong>Aveiro</strong> Geração/AtraçãoFonte:INE – Censos2001 com trabalho do consultor1,601,401,201,000,800,600,400,200,00Geração/AtraçãoGeração / Atração32,521,510,50Deslocações Casa-TrabalhoDeslocações Casa-EscolaÍlhavoAlb.-a-VelhaEstarrejaVagosÁguedaOliv.BairroVNGaiaCoimbraOvarPortoAnadiaStª Mª FeiraOliv. AzeméisCanta- nhe<strong>de</strong>MurtosaMiraEspinhoSever do VougaOutrosTOTAL AVEIRO11 Rácio entre movimentos pendulares gerados e movimentos pendulares atraídos peloconcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Fonte:INE – Censos2001 com trabalho do consultor50


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEm termos quantitativos evi<strong>de</strong>nciam-se as fortes <strong>de</strong>pendências com o concelho<strong>de</strong> Ílhavo, - que se <strong>de</strong>staca claramente dos restantes <strong>de</strong>tendo mais <strong>de</strong> um quartodos movimentos pendulares extra-concelhios (7.000 <strong>de</strong>slocações/dia) -, sendotambém <strong>de</strong> referir já num segundo patamar as relações evi<strong>de</strong>nciadas com osconcelhos <strong>de</strong> Albergaria-a-Velha, Estarreja, Vagos, Águeda e Oliveira do Bairro –com quantitativos superiores a 1.500 <strong>de</strong>slocações diárias, e que conjuntamentecom Ílhavo representam perto <strong>de</strong> 60% das relações <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> com o exterior pormotivos casa-trabalho/escola.Aos restantes concelhos da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> correspon<strong>de</strong>m relações inferiores a800 <strong>de</strong>slocações diárias, <strong>de</strong>tetando-se outros concelhos externos à Região comfluxos <strong>de</strong> expressão equivalente. Assim, já fora do contexto da região serão <strong>de</strong><strong>de</strong>stacar as relações com Vila Nova <strong>de</strong> Gaia, Coimbra e Porto, todos como<strong>de</strong>pendências pendulares superiores a 500 <strong>de</strong>slocações diárias.Na Figura 4.7 apresenta-se a repartição modal dos movimentos extra-concelhiospara os principais fluxos extra-concelhios, sendo nesta patente a claradominância do transporte individual qualquer que seja o extremo da viagemconsi<strong>de</strong>rado (72%), exceptuando-se apenas no caso <strong>de</strong> Ovar e Espinho, em queo modo ferroviário se apresenta como uma alternativa competitiva. No conjuntodos fluxos extra-concelhios os modos coletivos rodo e ferroviário apresentam umautilização equilibrada, que no conjunto não atinge os 20%, sendo que a utilização<strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> duas rodas se limita a 5%, tendo apenas relevância para algunsconcelho da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.O modo ferroviário apresenta expressão bastante relevante para os concelhosexteriores à Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, - em particular para os localizados na área <strong>de</strong>influência dos serviços suburbanos do Porto – sendo que internamente a esteterritório apenas para Ovar, Estareja e Murtosa <strong>de</strong>tenha uma quota superior aotransporte coletivo rodoviário.Figura 4.7 - Repartição Modal dos Movimentos Pendulares Extra-Concelhios (Censos 2001)TOTALOUTROEspinhoMiraCantanhe<strong>de</strong>Santa Maria da FeiraAnadiaPortoCoimbraVila Nova <strong>de</strong> GaiaREGIÃO DE AVEIROSever do VougaMurtosaOliveira <strong>de</strong> AzeméisOvarOliveira do BairroÁguedaVagosEstarrejaAlbergaria-a-VelhaÍlhavo5%7%5%6%6%6%3%12%7%35%44%63%3%71%67%69%67%58%68%56%72%74%74%64%79%4%75%81%73%67%76%77%6% 21%57%14%6%6% 15%3% 16%4% 34%2% 22%8% 27%O transporte coletivo rodoviário está presente em todos os concelhos da Região<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, ainda que apresente quotas diminutas para muitos dos concelhos.Refira-se no entanto que <strong>de</strong>tém uma quota acima da média no caso <strong>de</strong> Ilhavo(12%), concelho com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendências.1%8%8% 6%4%5% 12%11% 3%43%9% 6%7%13%20%9%8%12%0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%2 Rodas Automóvel Autocarro Comboio Outro51


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.1.2 Relações Intra-Concelhias (Censos 2001)O volume <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendências pendulares registadas no contexto interno doconcelho para o ano <strong>de</strong> 2001 atingia as 40.400 <strong>de</strong>slocações diárias por motivocasa-trabalho – perto <strong>de</strong> 29.700, ou seja 73% - e casa-escola – cerca <strong>de</strong> 10.700,ou seja 27%.Praticamente meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>pendências (46%) ocorrem internamente àfreguesia, traduzindo assim que o local <strong>de</strong> escola/emprego <strong>de</strong>stes resi<strong>de</strong>ntescoinci<strong>de</strong> com a freguesia da sua residência.Deslocações Pendulares10.0009.0008.0007.0006.0005.0004.0003.0002.0001.0000Figura 4.8 – Principais movimentos pendulares Intra-concelhios (Censos 2001)EsgueiraGlóriaVera CruzSt JoanaAradasCaciaEixoOliveirinhaS.BernardoNS FátimaNarizRequeixoSão JacintoEirolDeslocações Internas à FreguesiaFonte:INE – Censos2001 com trabalho do consultor100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Deslocações Entre Freguesias <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>% Deslocações Internas à Freguesia % Deslocações Internas à Freguesia (Valor Médio)%Internas à FreguesiaQuadro 4.5 – Principais origens/<strong>de</strong>stinos dos movimentos pendulares Intra-concelhiosMovimentos Internos Movimentos Entreà Freguesia Freguesias <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> TOTAISAtivos Estudantes Ativos EstudantesAradas 1.315 452 1.752 602 4.121Cacia 1.559 615 1.282 506 3.962Eirol 90 44 139 68 341Eixo 795 277 1.425 498 2.995Esgueira 2.389 879 2.875 1.058 7.201Glória 2.497 963 1.422 548 5.430Nariz 160 53 290 97 600N.Srª Fátima 261 91 472 165 989Oliveirinha 943 319 1.042 353 2.657Requeixo 131 57 281 123 592Santa Joana 937 345 2.138 788 4.208São Bernardo 582 216 1.107 409 2.314São Jacinto 292 85 80 23 480Vera Cruz 1.589 513 1.827 590 4.519TOTALAVEIRO13.539 4.910 16.133 5.827 40.409Fonte:INE – Censos2001 com trabalho do consultorAs freguesias que compõem a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho – Glória, Esgueira e Vera Cruz –são as que apresentam maior volume <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendências pendulares –naturalmente <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> uma maior população – mas não obrigatoriamenteuma maior grau <strong>de</strong> autonomia. Deste conjunto, apenas a freguesia <strong>de</strong> Glóriaregistava um volume <strong>de</strong> viagens internas superior à média concelhia (65%).É na freguesia <strong>de</strong> S.Jacinto que se regista o maior grau <strong>de</strong> autonomia do contextoconcelhio, já que perto <strong>de</strong> 80% das viagens geradas para o território concelhio52


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOtêm extremo nessa freguesia, o que se explica pela excentrida<strong>de</strong> que estafreguesia tem relativamente ao restante território concelhio. Será igualmente <strong>de</strong>referir o caso da freguesia <strong>de</strong> Cacia, que ainda que em menor grau regista mais<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> viagens internas.No outro extremo serão <strong>de</strong> mencionar as freguesias <strong>de</strong> Santa Joana e SãoBernado - na área <strong>de</strong> enquadramento à cida<strong>de</strong> – e Requeixo – <strong>de</strong> localizaçãomais excêncitrica - que internamente não chegam a gerir um terço das<strong>de</strong>slocações geradas no contexto concelhio.A informação apresentada na Figura 4.9 permite concluir que às freguesias <strong>de</strong>maior autonomia correspon<strong>de</strong>m na generalida<strong>de</strong> as maiores quotas do modopedonal, refira-se o caso quer <strong>de</strong> S.Jacinto, quer da Glória com um grau <strong>de</strong>autonomia superior, e em que praticamente meta<strong>de</strong> das <strong>de</strong>slocações pendularesse efetuam a pé.Também no contexto intra-concelhio o automóvel se apresenta dominante,verificando-se que globalmente mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> (53%) das <strong>de</strong>slocaçõespendulares dos resi<strong>de</strong>ntes em <strong>Aveiro</strong> são suportadas por este modo, enquantopassageiros ou como condutores. Serão <strong>de</strong>stacar, enquanto freguesias em queesta utilização é superior à média concelhia, as que envolvem o hipercentro dase<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho – S. Bernardo, Santa Joana, Esgueira e Aradas – em que asquotas do transporte individual rondam os 60%.De entre os modos coletivos, o transporte rodoviário apresenta-se claramentedominante, correspon<strong>de</strong>ndo-lhe uma quota global da or<strong>de</strong>m dos 11%, que tomavalores mais expressivos já nas freguesias mais afastadas da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho,nomeadamente Requeixo, N.Srª <strong>de</strong> Fátima e Nariz.Já o transporte ferroviário apresenta uma quota praticamente nula, verificando-seapenas alguma expressão para os resi<strong>de</strong>ntes na freguesia <strong>de</strong> Eirol (6%) servidapela Linha do Vouga, registando também utilização nas freguesias <strong>de</strong> Eixo eRequeixo. Já sobre a Linha do Norte, será <strong>de</strong> referir a Freguesia <strong>de</strong> Cacia, emque a quota <strong>de</strong>ste modo atinge os 3%.Figura 4.9 - Repartição Modal dos Movimentos Pendulares Intra-Concelhios (Censos 2001)TOTAL AVEIROVera CruzS.JacintoS.BernardoSt JoanaRequeixoOliveirinhaNS FátimaNarizGlóriaEsgueiraEixoEirolCaciaAradas23% 10%38% 2%50%13%9%63%12%59%24% 13% 39%21%47%14%43%15%48%44% 4%7%12%12%17%12%12%13%16%16%14%18%14%18%19%19%53%52%19%45%59%55%49%49%57%11%6%5%13%13%17% 1%12%22%17%6%14%15% 1%2% 6%11% 3%11%0% 20% 40% 60% 80% 100%Por último, a utilização <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> duas rodas enquanto suporte às<strong>de</strong>slocações pendulares intra-concelhias é visível em todas as freguesiasconcelhias, ainda que nas que compõem o hipercentro da cida<strong>de</strong> as quotas sejamclaramente inferiores à média concelhia (10%).A pé2 RodasAutomóvelAutocarroComboioOutros53


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.2 Padrões <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteOs resultados apurados a partir do Inquérito realizado à População Resi<strong>de</strong>nte sãobastante vastos e englobam uma quantida<strong>de</strong> bastante variada <strong>de</strong> informação. Aapresentação da mesma é feita do seguinte modo: em primeiro lugar apresentaseum conjunto <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> globais, os quais, numa segundaetapa, são analisados consi<strong>de</strong>rando a distribuição geográfica das viagens e pelosestratos sócio <strong>de</strong>mográficos consi<strong>de</strong>rados.4.2.1 Indicadores <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> GlobaisO volume total <strong>de</strong> viagens realizado pela população resi<strong>de</strong>nte no concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> estima-se em perto <strong>de</strong> 191.300 <strong>de</strong>slocações diárias, cujas característicasimporta aqui <strong>de</strong>talhar. Uma primeira análise dos indicadores <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> érelativa ao peso dos habitantes móveis na população alvo do presente inquérito(aqueles que reportaram a realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações no dia <strong>de</strong> realização doinquérito) face à população total. Este valor é <strong>de</strong> 84,5%.Constata-se também que o número médio <strong>de</strong> viagens por habitante é <strong>de</strong> 2,9,sendo o número médio <strong>de</strong> viagens por habitante móvel é <strong>de</strong> 3,4. Verifica-se que,consi<strong>de</strong>rando dos vários segmentos <strong>de</strong>mográficos, existe uma variação donúmero médio <strong>de</strong> viagens entre estes. No geral, os homens reportamsistematicamente mais viagens do que as mulheres.Para ambos os sexos é o segmento etário com ida<strong>de</strong> compreendida entre os 18 eos 64 anos aquele que realiza mais <strong>de</strong>slocações. É nos segmentos mais idososque se verifica a existência do maior peso dos não móveis (verificado peladiferença entre o número <strong>de</strong> viagens por habitante móvel e número <strong>de</strong> viagenspor habitante), assim como também é este o segmento com o menor número <strong>de</strong>viagens por habitante móvel.Nº Viagens/Hab43,532,521,510,50GéneroHomemHomem(15-17)Figura 4.10 - Nº Médio <strong>de</strong> Viagens da População Resi<strong>de</strong>nteMulher(15-17)Homem(18-64)Mulher(18-64)Ida<strong>de</strong>Nº viagens/habitantemóvelNº viagens/habitante15-17 3.47 3.3818-64 3.59 3.2765+ 2.90 1.8715-17 3.14 3.09Mulher 18-64 3.47 2.9065+ 2.64 1.83Global 3.39 2.88Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteHomem(+65)3,42,9População MóvelPopulação TotalMulher(+65)54


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONa Figura 4.11 é apresentada a distribuição do número <strong>de</strong> viagens da populaçãoresi<strong>de</strong>nte, concluindo-se que a maior percentagem <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes (cerca <strong>de</strong> 43%)realiza apenas 2 viagens por dia, enquanto cerca <strong>de</strong> 25% da população realiza 4viagens diárias.O número máximo <strong>de</strong> viagens reportadas foi <strong>de</strong> 13 viagens. Consi<strong>de</strong>rando agorao número médio <strong>de</strong> viagens motorizadas por habitante, este é <strong>de</strong> 2,59 porhabitante móvel e <strong>de</strong> 2,19 por habitante.300002500020000150001000050000Figura 4.11 - Distribuição do Nº <strong>de</strong> Viagens da População Resi<strong>de</strong>nte2,81%43,49%9,33%24,58%8,58%5,85%1,68%0,69%1,44%1,21%0,00%0,18%0,17%1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13A informação constante na Figura 4.12, permite verificar que o rendimento doagregado familiar tem efeitos claros na mobilida<strong>de</strong>, ou seja à medida que orendimento cresce também o número médio <strong>de</strong> viagens ten<strong>de</strong> a aumentar. Poroutro lado, a percentagem <strong>de</strong> indivíduos móveis também aumenta com orendimento, embora não <strong>de</strong> um modo linear.Nº Viagens/Hab65432101.000€ oumenosClasse <strong>de</strong> rendimentoFigura 4.12 - Nº Médio <strong>de</strong> Viagens por Classe <strong>de</strong> RendimentoEntre 1.001e 2.500 €Entre 2.501e 4.000 €Entre 4.001e 7.500 €nº viagens porhabitanteEntre 7.501e 10.000 €nº <strong>de</strong> viagenspor habitantemóvelMais <strong>de</strong>10.000 €População Total População Móvel Peso da População Móvel120%100%Peso daPopulaçãoMóvel1.000 euros ou menos 2.03 2.89 70%Entre 1.001 e 2.500 euros 3.21 3.50 92%Entre 2.501 e 4.000 euros 3.48 3.81 91%Entre 4.001 e 7.500 euros 3.46 3.87 89%Entre 7.501 e 10.000 euros 5.54 5.54 100%Mais <strong>de</strong> 10.000 euros 3.41 4.37 78%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte80%60%40%20%0%Peso da População Móvel55


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.2.1.1 Características socioeconómicas dos inquiridosApresenta-se em seguida um conjunto <strong>de</strong> indicadores relevantes paracaracterizar as características sócioeconomicas dos resi<strong>de</strong>ntes e dos seusagregados familiares. Estes dados são apresentados <strong>de</strong> uma forma agregadapara todo o concelho e posteriormente por freguesia.A ida<strong>de</strong> média dos inquiridos é <strong>de</strong> 48,4 anos, superior à ida<strong>de</strong> média dosresi<strong>de</strong>ntes do concelho. No entanto, é necessário ter em conta que o inquéritoapenas consi<strong>de</strong>rou os resi<strong>de</strong>ntes com 15 ou mais anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o que enviesaeste valor para cima. A dimensão média dos agregados familiares é <strong>de</strong> 2,9indivíduos. Este valor está um pouco enviesado face aos valores apurados noscensos <strong>de</strong> 2011.Em termos <strong>de</strong> habilitações literárias verifica-se que cerca <strong>de</strong> 20% possuemformação universitária completa e cerca <strong>de</strong> 26% possuem apenas a instruçãoprimária ou menos.4.2.1.2 Viagens GlobaisAs estimativas da repartição modal foram realizadas relativamente ao número <strong>de</strong>viagens, bem como ao número <strong>de</strong> quilómetros percorridos em cada modo.Globalmente e, em ambos os casos, verifica-se que o automóvel é <strong>de</strong> longe omodo mais utilizado, com mais <strong>de</strong> 88% do total das distâncias percorridas(automóvel como condutor + automóvel como passageiro).Esta quota é superior à que se contabiliza quando se me<strong>de</strong> o número <strong>de</strong> viagens,o que é uma indicação <strong>de</strong> que o automóvel é utilizado para <strong>de</strong>slocações maislongas.Relativamente ao transporte público, este possui uma quota muito mais reduzida,cerca <strong>de</strong> 5 % do total das viagens e 6,1% do total da distância percorrida.Aliás em termos do número <strong>de</strong> viagens, verifica-se que o modo pedonal é aqueleque a seguir ao automóvel possui uma maior representativida<strong>de</strong>, com cerca <strong>de</strong>21% do total das viagens. No entanto, quando se consi<strong>de</strong>ram as distânciaspercorridas, as viagens a pé representam apenas 3,5% do total.Em termos <strong>de</strong> ocupação profissional cerca <strong>de</strong> 23% dos inquiridos eramreformados, 4,5 % <strong>de</strong>sempregados, 25% estudantes (incluindo trabalhadoresestudantes) e cerca <strong>de</strong> 45% tinham ocupação profissional (incluindotrabalhadores estudantes).Globalmente todos os restantes modos possuem um peso diminuto (abaixo <strong>de</strong>1%) com exceção da bicicleta, a qual em termos do número <strong>de</strong> viagens,representa cerca <strong>de</strong> 2,7%.56


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 4.6 - Caracterização Sócioeconómica dos InquiridosFreguesiaDimensão Habilitações LiteráriasOcupação profissionalIda<strong>de</strong>média damédiaUniversitária Primária ou Reformados Desempregados Estudantes Com ocupaçãofamiliamenosprofissionalAradas48.5 2.9 26.56% 19.96% 32.55% 7.58% 6.56% 51.86%Cacia44.3 3.1 20.13% 17.68% 23.72% 7.78% 17.68% 46.27%Eirol56.3 2.9 0.00% 46.81% 34.47% 0.00% 2.47% 38.79%Eixo50.5 2.9 10.33% 31.28% 22.64% 8.42% 6.39% 56.70%Esgueira45.3 2.9 20.64% 21.49% 21.19% 5.34% 17.36% 52.53%Glória50.5 2.7 27.72% 20.71% 28.95% 3.35% 10.92% 53.57%Nariz49.3 3.3 21.43% 18.43% 27.82% 0.00% 14.87% 49.81%Nossa Srª <strong>de</strong> Fátima44.7 3.6 11.37% 32.72% 19.85% 5.44% 16.87% 57.84%Oliveirinha50.5 2.9 18.62% 29.92% 35.04% 0.00% 8.68% 53.99%Requeixo52.5 2.9 28.06% 37.50% 37.68% 0.00% 6.38% 46.71%Santa Joana46.6 3.4 15.09% 33.56% 23.77% 6.28% 20.42% 49.82%São Bernardo50.0 3.0 19.90% 19.83% 21.16% 5.46% 8.58% 58.77%São Jacinto53.0 2.5 0.00% 64.88% 25.85% 10.12% 7.16% 29.64%Vera Cruz50.5 2.8 44.44% 13.08% 30.06% 4.76% 6.77% 56.19%Global48.4 2.9 23.03% 23.51% 26.60% 5.25% 12.01% 52.45%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte57


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODistância PercorridaFigura 4.13 - Repartição Modal das Viagens Globais3,5%0,2% 6,1% A pé0,8%Bicicleta9,1%79,4%Automóvel comocondutorAutomóvel comopassageiroAutomóvel + transportepúblicoTransporte PúblicoTáxi (só tendo utilizado otáxi)MotoA distribuição global das viagens por motivos, aponta o motivo regresso a casacomo aquele que possui um maior peso (39%). Seguem-se os motivos casatrabalho(“Ir para o trabalho”), “Outro”, “Ir para a escola”, “Compras” e “Acompanharfamiliar”.40%11%Figura 4.14 - Distribuição das Viagens Globais por Motivo20%4%2%3%9%5%5%Ir para o trabalhoIr para a escolaComprasLazerAcompanhar familiarEm serviçoSaú<strong>de</strong>Regresso a casaOutroNúmero <strong>de</strong> Viagens10,9%5,0% 1,5% 0,7%57,8%21,1%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte2,7%A péBicicletaAutomóvel comocondutorAutomóvel comopassageiroAutomóvel + transportepúblicoTransporte PúblicoTáxi (só tendo utilizado otáxi)Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteEstes valores apontam para um peso das viagens pendulares <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 25%, oque, assumindo uma simetria com as viagens <strong>de</strong> regresso a casa provenientes doemprego e da escola (o que não é necessariamente verda<strong>de</strong> por causa daexistência <strong>de</strong> viagens triangulares, por exemplo saída do emprego e ida áscompras, seguido do regresso a casa), estas representam no total cerca <strong>de</strong> 50% dototal das viagens. Tal significa que os motivos pendulares representam no seu total(incluindo uma estimativa do regresso a casa) cerca <strong>de</strong> 50% do total das viagens, oque é um indicador claro <strong>de</strong> uma maior complexida<strong>de</strong> dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> e<strong>de</strong> um <strong>de</strong>clínio da importância <strong>de</strong>stes motivos.58


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOConsi<strong>de</strong>rando agora a utilização dos vários modos públicos, no total das etapas dasviagens, verifica-se que o autocarro é <strong>de</strong> longe o modo mais utilizado, seguido docomboio. Esta discrepância na utilização dos vários modos reflete claramente aabrangência territorial dos serviços dos vários modos consi<strong>de</strong>rados.Figura 4.15 - Peso dos Modos Coletivos nas Viagens Globais1,9% 0,0% 4,3%Por MotivoDuração (minútos)706050403020100Figura 4.16 – Duração Média das Viagens GlobaisAutocarro12,4%ComboioMetro do PortoTáxi81,4%Ferry boat/lanchaFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteConsi<strong>de</strong>rando a utilização do transporte público verifica-se que a esmagadoramaioria das viagens realizadas em transporte coletivo consiste apenas numa etapa(91%). As viagens em transporte público com duas etapas representam apenas9%.A seguinte análise global realizada refere-se à duração média das viagens, queglobalmente se estima em 20,5 minutos. Esta análise realiza-se consi<strong>de</strong>rando tantoo motivo como o modo, sendo os resultados apresentados na Figura 4.16.Por Modo UtilizadoDuração (minútos)706050403020100Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte59


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.2.2.1 Viagens Intra-ConcelhiasFigura 4.18 - Repartição Modal das Viagens Intra-ConcelhiasRelativamente à repartição modal das viagens intra-concelhias, e maisconcretamente ao nível das distâncias percorridas verifica-se que o automóvelmantém-se claramente o modo mais utilizado, com cerca <strong>de</strong> 76% no total(automóvel como condutor + automóvel como passageiro). O modo com o segundomaior nível <strong>de</strong> utilização é o pedonal (11%), seguido do transporte público com,cerca <strong>de</strong> 8%. Os restantes modos possuem um peso bastante reduzido, o maior <strong>de</strong>todos eles é a bicicleta, com cerca <strong>de</strong> 2,5%.No entanto, já na perspetiva do número <strong>de</strong> viagens, o panorama é diferente,Distância Percorrida12,0%8,0% 1,4% 1,2% 10,6% 2,5%64,2%A péBicicletaAutomóvel comocondutorAutomóvel comopassageiroAutomóvel +transporte públicoTransporte públicoTáxi (só tendoutilizado o táxi)Motoembora a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização se mantenha. Verifica-se que o pesodo mo<strong>de</strong>lo pedonal cresce fortemente, passando a representar cerca <strong>de</strong> 24% dototal das viagens internas ao concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. Tal <strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> que asdistâncias médias percorridas por este modo são bastante mais reduzidas do queas dos modos motorizados.Número <strong>de</strong> Viagens11,0%5,0%1,8% 0,8%53,5%24,4%3,1%A péBicicletaAutomóvel como condutoAutomóvel comopassageiroAutomóvel + transportepúblicoTransporte públicoTáxi (só tendo utilizado otáxi)MotoOutroFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte61


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORelativamente à distribuição dos motivos nas viagens internas ao concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> o regresso a casa é o que possui um maior peso, cerca <strong>de</strong> 41%. Os motivospendulares (ir para o trabalho, ir para a escola e estimativa das correspon<strong>de</strong>ntesviagens <strong>de</strong> regresso a casa) representam cerca <strong>de</strong> 49% do total.Os motivos “Lazer” e “Outro” possuem um peso próximo <strong>de</strong> 10% (respectivamente9,8% and 12%). Dos restantes motivos <strong>de</strong>staca-se o “Compras” com cerca <strong>de</strong> 6%das viagens internas.Figura 4.19 - Distribuição das Viagens Intra-Concelhias por Motivocom a utilização dos modos coletivos em que o autocarro representa cerca <strong>de</strong> 93%do total.Consi<strong>de</strong>rando agora a utilização dos vários modos públicos na realização <strong>de</strong>viagens internas ao concelho, no total das etapas das viagens, verifica-se que oautocarro se mantém claramente o modo mais utilizado, aumentando a suaexpressão relativamente às quotas obtidas para as viagens globais da populaçãoresi<strong>de</strong>nte, o que releva a dominância <strong>de</strong>ste modo no contexto da mobilida<strong>de</strong> intraconcelhiaem transporte coletivo.Figura 4.20 - Peso dos Modos Coletivos nas Viagens Intra-Concelhias40,5%12,0%15,9%3,9%2,4%1,9%9,8%8,8%5,5%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteIr para o trabalhoIr para a escolaComprasLazerAcompanhar familiarEm serviçoSaú<strong>de</strong>Regresso a casaOutroNo que se refere ao número <strong>de</strong> etapas em transporte público verifica-se que aesmagadora maioria <strong>de</strong>las possui apenas uma etapa, o que aliás é consentâneo6,5% 2,3% AutocarroComboioMetro do PortoTáxi91,2%Ferry boat/lanchaFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteQuer o comboio, quer o modo fluvial vêem a sua quota reduzida sensivelmentepara meta<strong>de</strong> face aos valores obtidos para as viagens globais, indiciando que,embora não dispicientes no contexto da mobilida<strong>de</strong> intra-concelhia em transportecoletivo, estes modos serão mais condicionantes nas necessida<strong>de</strong>s da populaçãoresi<strong>de</strong>nte para <strong>de</strong>slocação para o exterior.62


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA duração média das viagens internas ao concelho estima-se em cerca <strong>de</strong> 17,3minutos, verificando-se que o motivo “Em serviço” é aquele que possui umaduração média substancialmente superior.Figura 4.21 – Duração Média das Viagens Intra-ConcelhiasConsi<strong>de</strong>rando agora a duração média por modos, o transporte público é <strong>de</strong> longeaquele cuja duração média das viagens é maior, cerca <strong>de</strong> 34 minutos. O modo commenor duração média é o táxi.Por MotivoDuração (minútos)6050403020100Ao nível da distribuição temporal das viagens internas ao concelho, patente naFigura 4.22, verifica-se um padrão em que é clara a existência <strong>de</strong> 3 períodos <strong>de</strong>ponta: manhã (8:00 – 9:00), hora do almoço (13:00 – 14:00) e tar<strong>de</strong> (17:00 – 18:00).A hora <strong>de</strong> ponta da manhã é o período mais carregado, representado 14,5% dototal das viagens internas diárias. O período <strong>de</strong> ponta do almoço é praticamenteequiparável ao período <strong>de</strong> ponta da tar<strong>de</strong>, representando ambos perto <strong>de</strong> 10% dototal do dia.Por Modo UtilizadoDuração (minútos)605040302010020,0%15,0%10,0%5,0%Figura 4.22 - Distribuição temporal das Viagens Intra-ConcelhiasFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte0,0%0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte63


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 4.23 - Repartição Modal das Viagens Extra-Concelhias4.2.2.2 Viagens Extra-concelhiasNas viagens extra-concelhias (viagens com origem em <strong>Aveiro</strong> e <strong>de</strong>stino no exterior,e viagens com origem no exterior e <strong>de</strong>stino em <strong>Aveiro</strong>), verifica-se que o automóvel,como condutor e passageiro, é <strong>de</strong> longe o modo mais utilizado, com representandocerca <strong>de</strong> 93% dos quilómetros percorridos. O modo com o segundo maior peso é otransporte coletivo, com 5,9% dos quilómetros percorridos. Os restantes modos têmum peso residual.Distância Percorrida8,6%5,9%84,4%A péBicicletaAutomóvel comocondutorAutomóvel comopassageiroAutomóvel + transportepúblicoTransporte públicoTáxi (só tendo utilizado otáxi)MotoOutroConsi<strong>de</strong>rando agora o número total <strong>de</strong> viagens, apesar <strong>de</strong> no essencial a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>importância dos vários modos não se alterar <strong>de</strong> forma significativa, os pesosrelativos <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les alteram-se.No entanto, o peso dos modos menos utilizados ten<strong>de</strong> a aumentar, quandocomparados com a repartição modal estimada em função das distânciaspercorridas.Tal significa que o automóvel como condutor é ten<strong>de</strong>ncialmente preferido paraviagens mais longas, ao passo que o contrário se passa nos restantes modosmencionados.Número <strong>de</strong> Viagens4,7%2,7% 1,2%9,9% 0,7% 0,4%80,5%A péBicicletaAutomóvel comocondutorAutomóvel comopassageiroAutomóvel + transportepúblicoTransporte públicoTáxi (só tendo utilizado otáxi)MotoOutroFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte64


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORelativamente à distribuição dos motivos, verifica-se que os motivos pendularespossuem um peso <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 59% (quando se consi<strong>de</strong>ra a estimativa das viagens<strong>de</strong> regresso). Dos restantes motivos, com exceção do regresso a casa, os quepossuem um maior peso são o “Lazer” e “Outro”.41,7%Figura 4.24 - Distribuição das Viagens Extra-Concelhias por Motivo7,0%1,6%5,0%25,4%5,4%8,5%3,0%2,4%Ir para o trabalhoIr para a escolaComprasLazerAcompanhar familiarEm serviçoSaú<strong>de</strong>Regresso a casaOutroEm termos da utilização dos vários modos coletivos, o autocarro possui a maiorquota no contexto dos modos coletivos, com cerca <strong>de</strong> 53%, per<strong>de</strong>ndo no entanto aclara dominância que se i<strong>de</strong>ntifica para as viagens realizadas contexto intraconcelhio.O comboio apresenta-se como segundo modo mais utilizando com cerca<strong>de</strong> 33% do total das etapas em transporte público. O Ferry possui uma quota <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 8% e o Metro do Porto uma quota ligeiramente inferior a 7%, o que reforçaa relevância das viagens realizadas na Área Metropolitana do Porto.Figura 4.25 - Peso dos Modos Coletivos nas Viagens Extra-Concelhias11,9% 3,7% Autocarro40,2%44,3%ComboioMetro do PortoTáxiFerry boat/lanchaFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteAo nível dos utilizadores <strong>de</strong> transporte público, verifica-se que o peso das viagenscom apenas uma etapa (sem transbordos) <strong>de</strong>cresce significativamente, quandocomparadas com as viagens internas a <strong>Aveiro</strong>. De qualquer modo o seu peso éainda bastante elevado, cerca <strong>de</strong> 78%. As viagens com duas etapas (umtransbordo) representam cerca <strong>de</strong> 22%.Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteA duração média das viagens, com um extremo no exterior do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 36 minutos. O motivo com a maior duração média é o motivo em “Emserviço”, com cerca <strong>de</strong> 84 minutos <strong>de</strong> duração seguido dos motivos “Saú<strong>de</strong>”,65


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO“Outro” e “Regresso a casa”. Todos os restantes motivos possuem uma duraçãoinferior ao valor médio.Por MotivoDuração (minútos)120100806040200Figura 4.26 – Duração Média das Viagens Extra-ConcelhiasConsi<strong>de</strong>rando agora as durações médias por modo, verifica-se que apenas trêsmodos apresentam durações superiores aos valores médios. Estes são: “Outro”,“Automóvel+transporte público” e “Transporte Público”.Relativamente á distribuição temporal das viagens, verifica-se que ao contrário dasviagens internas a <strong>Aveiro</strong>, não há um pico muito acentuado durante a hora <strong>de</strong>almoço. Pelo contrário os picos da manhã e da tar<strong>de</strong> são mais acentuados epossuem um maior peso no total do dia (17,5% no período 8:00-9:00 e 12% noperíodo 18:00-19:00).Figura 4.27 - Distribuição temporal das Viagens Extra-ConcelhiasPor Modo UtilizadoDuração (minútos)12010080604020020%15%10%5%0%0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte66


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.2.3 Padrões <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> por EstratosNos pontos seguintes apresenta-se a análise da repartição modal e motivação das<strong>de</strong>slocações por segmentos especícos da população resi<strong>de</strong>nte, permitindo assiminferir relativamente ao público alvo <strong>de</strong> futuras propostas <strong>de</strong> intervenção,nomeadamente no âmbito das acções <strong>de</strong> sensibilização e divulgação.4.2.3.1 Segmento <strong>de</strong> UtilizadorApresentam-se no Quadro 4.7 as estimativas da repartição modal (consi<strong>de</strong>randotanto as distâncias percorridas como o número <strong>de</strong> viagens) para os váriossegmentos consi<strong>de</strong>rados, a saber:• Segmento 1 - Individuos do sexo masculino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os15 e os 17 anos;• Segmento 2 - Individuos do sexo feminino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os15 e os 17 anos;• Segmento 3 - Individuos do sexo masculino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os18 e os 64 anos;• Segmento 4 - Individuos do sexo feminino com ida<strong>de</strong> compreendida entre os18 e os 64 anos;• Segmento 5 - Individuos do sexo masculino com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 65anos;• Segmento 6 - Individuos do sexo feminino com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 65anos.ModosQuadro 4.7 - Repartição Modal por Segmento <strong>de</strong> UtilizadorSegm.1Segm.2Segm.3Segm.4Segm.5Segm.6Repartição Modal consi<strong>de</strong>rando o número <strong>de</strong> viagensA pé 31.7% 33.9% 15.0% 23.1% 20.5% 37.1%Bicicleta 2.9% 1.5% 2.3% 2.1% 7.9% 6.2%Automóvel comocondutor 0.0% 0.0% 72.3% 56.9% 69.4% 20.8%Automóvel comopassageiro 38.7% 42.1% 6.1% 11.1% 0.0% 17.0%Automóvel +transporte público 0.0% 0.4% 0.2% 0.0% 0.0% 0.0%Transporte coletivo 25.0% 21.4% 1.3% 4.7% 0.0% 15.3%Táxi (só tendo utilizadoo táxi) 0.0% 0.0% 0.0% 0.4% 0.0% 0.0%Moto 1.0% 0.7% 2.0% 1.3% 0.0% 1.4%Outro 0.7% 0.0% 0.7% 0.4% 2.2% 2.1%Repartição Modal consi<strong>de</strong>rando as distâncias percorridasA pé 8.3% 8.5% 2.3% 4.2% 1.3% 14.0%Bicicleta 2.1% 1.8% 0.4% 0.6% 1.9% 6.7%Automóvel comocondutor 0.0% 0.0% 89.3% 73.6% 95.9% 18.9%Automóvel comopassageiro 48.2% 58.7% 6.9% 8.8% 0.0% 14.8%Automóvel +transporte público 0.0% 0.2% 0.3% 0.0% 0.0% 0.0%Transporte coletivo 39.5% 30.0% 0.4% 11.8% 0.0% 34.9%Táxi (só tendo utilizadoo táxi) 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0%Moto 0.3% 0.8% 0.3% 0.6% 0.0% 0.3%Outro 1.6% 0.0% 0.2% 0.3% 0.9% 10.4%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte67


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODe um modo geral verifica-se que são os segmentos mais jovens e mais idososaqueles que usam mais os modos não motorizados. Também são estes mesmossegmentos os que usam com maior intensida<strong>de</strong> o transporte público, com excepçãodo segmento 5 (homens com mais <strong>de</strong> 65 anos).Também se verifica que, com exceção dos segmentos mais jovens, <strong>de</strong>ntro domesmo grupo etário as mulheres usam sempre mais o transporte coletivo. Nossegmentos que correspon<strong>de</strong>m grosso modo à população activa (segmentos 3 e 4)a utilização do transporte coletivo é praticamente residual.O peso dos vários motivos por cada um dos segmentos é apresentado em seguidaMotivosQuadro 4.8 – Motivos <strong>de</strong> Viagem por Segmento <strong>de</strong> UtilizadorSegm.1Segm.2Segm.3Segm.4Segm.5Segm.6Ir para o trabalho 0.5% 0.9% 24.7% 23.0% 1.3% 2.7%Ir para a escola 34.1% 37.5% 2.7% 2.6% 0.0% 0.9%Compras 1.5% 0.7% 3.5% 6.6% 8.8% 13.9%Lazer 10.5% 10.1% 8.7% 7.6% 19.5% 17.0%Acompanharfamiliar 1.2% 1.8% 5.6% 4.1% 4.3% 1.0%Em serviço 0.0% 0.0% 6.4% 0.6% 5.5% 1.8%Saú<strong>de</strong> 0.4% 0.0% 1.2% 3.0% 3.0% 9.3%Regresso a casa 39.8% 38.7% 37.4% 40.8% 46.3% 41.7%Outro 12.1% 10.3% 9.8% 11.6% 11.4% 11.8%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteOs padrões observados estão <strong>de</strong> acordo com o que seria expectável. As viagenscasa-trabalho nos segmentos extremos (1, 2, 5 e 6) são residuais, ao contrário doque o que se observa para os segmentos intermédios (3 e 4).O motivo “ir para a escola” tem, como seria <strong>de</strong> esperar, um peso importante nossegmentos mais jovens (1 e 2), representando perto <strong>de</strong> um terço das viagens<strong>de</strong>stes segmentos.4.2.3.2 Grupo SócioeconómicoPara além <strong>de</strong>stes segmentos apresenta-se também, já no Quadro 4.9 asestimativas <strong>de</strong> repartição modal para um conjunto <strong>de</strong> grupos socioeconómicos quepor não serem mutuamente exclusivos não se po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar como segmentos,mas a apresentação <strong>de</strong>stes dados permite perceber melhor a influência dascaracterísticas sócioeconómicas dos indivíduos na mobilida<strong>de</strong>.Estes grupos são os seguintes:• Individuos com formação superior completa (licenciatura e/ou bacharelato)• Individuos com o ensino básico ou menos;• Individuos com ocupação profissional (incluindo trabalhadoresestudantes);• Estudantes (incluindo trabalhadores estudantes);• Individuos sem ocupação (reformados, <strong>de</strong>sempregados e domésticas)68


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOModosQuadro 4.9 - Repartição Modal por Grupo SocioeconómicoInstruçãouniversitáriacompletaEnsinobásico oumenosEmpregado(incluitrabalhadoresestudantes)Estudante(inclui trab.Estudantes)Semocupação(reform.,<strong>de</strong>semp.re. e doméstica)Repartição Modal consi<strong>de</strong>rando o número <strong>de</strong> viagensA pé 18.5% 21.9% 13.0% 32.3% 33.9%Bicicleta 1.6% 12.0% 2.0% 1.9% 4.9%Automóvel comocondutor 71.8% 34.8% 72.9% 18.4% 43.6%Automóvel comopassageiro 6.7% 13.5% 6.8% 29.9% 10.5%Automóvel + transportepúblico 0.0% 0.0% 0.0% 0.8% 0.0%Transporte público 1.1% 7.9% 2.6% 16.2% 4.7%Táxi (só tendo utilizado o táxi) 0.2% 0.8% 0.1% 0.0% 0.4%Moto 0.0% 7.5% 2.2% 0.4% 0.3%Outro 0.2% 1.6% 0.4% 0.0% 1.7%Repartição Modal consi<strong>de</strong>rando as distâncias percorridasA pé 1.2% 7.5% 1.2% 13.6% 8.8%Bicicleta 0.2% 11.2% 0.5% 1.2% 2.0%Automóvel comocondutor 93.8% 43.1% 87.3% 32.2% 66.5%Automóvel comopassageiro 1.1% 21.3% 7.5% 26.3% 7.7%Automóvel +transporte público 0.0% 0.0% 0.0% 2.2% 0.0%Transporte público 3.6% 9.7% 3.0% 24.2% 11.2%Táxi (só tendo utilizado o táxi) 0.0% 0.3% 0.0% 0.0% 0.1%Moto 0.0% 5.0% 0.4% 0.2% 0.1%Outro 0.1% 1.8% 0.1% 0.0% 3.5%Verifica-se que, tal como seria expectável são os indivíduos com maior nível <strong>de</strong>instrução e os índividuos empregados, aqueles que utilizam mais intensamente oautomóvel. Para estes grupos o transporte individual total tem uma quota próximados 80% se contabilizada pelo número <strong>de</strong> viagens e <strong>de</strong> aproximadamente 95% se acontabilização for feita em termos <strong>de</strong> distâncias percorridas.Valerá a pena referir que a bicicleta apresenta uma quota mais elevada para osindivíduos com menor escolarização e também para os que não possuemocupação (on<strong>de</strong> se incluem os reformados, <strong>de</strong>sempregados e domésticas).Os principais utilizadores do transporte público são os estudantes, sendo que otransporte público assegura perto <strong>de</strong> um quinto das <strong>de</strong>slocações <strong>de</strong>ste grupo secontabilizado o número <strong>de</strong> viagens e mais <strong>de</strong> um quarto <strong>de</strong> se analisar naperspetiva das distâncias percorridas. Será no entanto <strong>de</strong> referir que no contexto dapopulação estudante a <strong>de</strong>slocação em automóvel como passageiro apresentamaior expressão que o transporte coletivo.Consi<strong>de</strong>rando agora os motivos <strong>de</strong> viagem para estes grupos, apresentados noQuadro 4.10, o motivo “Ir para o trabalho” tem um peso mais elevado nosuniversitários e nos empregados. O motivo com maior peso nos indivíduos semocupação, excetuando o “regresso a casa”, é o lazer.69


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOModosQuadro 4.10 – Motivos <strong>de</strong> Viagem por Grupo SocioeconómicoInstruçãouniversitáriacompletaEnsinobásico oumenosEmpregado(incluitrabalhadoresestudantes)Estudante(incluitrabalhadoresestudantes)Semocupação(reform.,<strong>de</strong>semp.re. e doméstica)Ir para o trabalho 24.6% 14.9% 32.0% 2.1% 0.0%Ir para a escola 0.4% 0.3% 0.9% 33.5% 0.8%Compras 6.5% 6.7% 2.8% 2.5% 13.3%Lazer 10.3% 11.5% 6.2% 10.9% 15.8%Acompanhar familiar 6.3% 1.2% 4.9% 2.6% 3.8%Em serviço 2.2% 5.4% 4.2% 0.0% 2.8%Saú<strong>de</strong> 1.4% 5.9% 1.5% 0.5% 5.6%Regresso a casa 37.9% 43.6% 38.0% 39.5% 42.9%Outro 10.5% 10.4% 9.5% 8.3% 15.0%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte4.2.4 MotorizaçãoA taxa <strong>de</strong> motorização global estimada a partir do inquérito é <strong>de</strong> 617 veículosligeiros / 1000 habitantes. Esta taxa <strong>de</strong> motorização inclui automóveis ligeiros,motociclos e ciclomotores. Consi<strong>de</strong>rando apenas os automóveis ligeiros, a taxa <strong>de</strong>motorização é menor e tem um valor <strong>de</strong> 554 automóveis / 1000 habitantes. Já onúmero <strong>de</strong> médio <strong>de</strong> bicicletas por 1000 habitantes é <strong>de</strong> 652, refira-se que as duasfreguesias do centro da cida<strong>de</strong> apresentam valores claramente inferiores à médiaconcelhia.FreguesiaQuadro 4.11 - Taxa <strong>de</strong> Motorização por FreguesiaTaxa <strong>de</strong>Motorização(Veic/1000 hab)Taxa Motorização(Automóveis/1000 hab)Nº Bicicletas/1000 habAradas 641.6 591.1 585.5Cacia 578.3 510.7 740.0Eirol 865.2 572.2 773.2Eixo 660.6 564.1 622.7Esgueira 606.8 555.1 638.6Glória 572.5 552.1 566.8Nariz 718.8 615.9 679.2N.Srª <strong>de</strong> Fátima 585.4 514.3 706.0Oliveirinha 719.3 596.2 704.6Requeixo 623.1 497.7 531.3Santa Joana 589.0 536.1 738.0São Bernardo 670.5 565.8 712.9São Jacinto 342.9 306.0 637.8Vera Cruz 599.7 570.2 612.2Global 617.0 554.0 652.4Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteConsi<strong>de</strong>rando agora a distribuição do número <strong>de</strong> automóveis por agregado familiar,constata-se que globalmente o número <strong>de</strong> famílias sem nenhum automóvel é <strong>de</strong>11%. Refira-se que 33% das famílias possuem um automóvel e 41% possuem 2. Apercentagem média <strong>de</strong> famílias com 3 ou mais automóveis é <strong>de</strong> 14%.70


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFreguesiaQuadro 4.12 - Posse <strong>de</strong> Automóvel por FreguesiaFamíliascom 0automóveisFamíliascom 1automóvelFamíliascom 2automóveisFamíliascom 3automóveisou maisAradas 9% 34% 40% 17%Cacia 9% 35% 44% 12%Eirol 0% 36% 61% 2%Eixo 11% 30% 46% 13%Esgueira 12% 38% 32% 18%Glória 14% 38% 41% 8%Nariz 0% 36% 33% 30%N.Srª Fátima 11% 28% 36% 25%Oliveirinha 7% 24% 55% 13%Requeixo 31% 13% 47% 9%Santa Joana 7% 31% 44% 18%São Bernardo 12% 22% 53% 13%São Jacinto 42% 47% 0% 10%Vera Cruz 12% 35% 41% 12%Global 11% 33% 41% 14%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteQuanto à distribuição do tipo <strong>de</strong> motorização dos automóveis verifica-se que o pesodo diesel e da gasolina são muito semelhantes, quase 50%, sendo que os híbridossão praticamente residuais e os veículos movidos a GPL representam poucomenos que 1%.Figura 4.28 - Motorização por tipo <strong>de</strong> combustívelDiesel 49,3%Gasolina49,6%1,1%Hibrído 0,2%GPL 0,9%Refira-se que S.Jacinto se <strong>de</strong>staca claramente pela baixa taxa <strong>de</strong> motorização,sendo também a freguesia que regista um maior peso <strong>de</strong> agregados familiares semrecurso a automóvel.Relativamente à percentagem <strong>de</strong> veículos que existem no agregado familiar massão pertença da entida<strong>de</strong> empregadora <strong>de</strong> um dos membros do agregado familiar,e que, consequentemente, possuem <strong>de</strong>spesas pagas, esta é <strong>de</strong> 4,7%.Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteNo que se refere à posse <strong>de</strong> carta <strong>de</strong> condução e <strong>de</strong> passe <strong>de</strong> transporte coletivo,verifica-se que cerca <strong>de</strong> 74% dos inquiridos possuem carta <strong>de</strong> condução e apenascerca <strong>de</strong> 8% possuem passe <strong>de</strong> transporte coletivo. No entanto verifica-se aexistência <strong>de</strong> variações <strong>de</strong>stes valores <strong>de</strong> entre as várias freguesias.71


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 4.29 - Posse <strong>de</strong> Passe e Carta <strong>de</strong> Condução100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%83%N.Srª <strong>de</strong> Fátima3%82%7%São Bernardo80%6%Vera Cruz79%Oliveirinha5%79%4%Aradas77%15%Eixo74%9%CaciaFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteA freguesia <strong>de</strong> S. Jacinto <strong>de</strong>staca-se mais uma vez pelo reduzido potencial dotransporte individual, registando uma taxa <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> carta <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da média concelhia. Tal alia-se ao facto <strong>de</strong> registar igualmente uma<strong>de</strong>stacada taxa <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> passe, cerca <strong>de</strong> cinco vezes superior à médiaconcelhia.74%9%Santa Joana73%10%Glória67%5%Nariz66%7%Esgueira% Pop. com Carta% Pop. com Passe58%15%Eirol47%5%Requeixo36%46%São Jacinto74%8%No contexto da utilização do transporte individual – vi<strong>de</strong> Figura 4.30 -, consi<strong>de</strong>ra-seexiste percepção por parte dos resi<strong>de</strong>ntes dos efeitos adversos da sua sobreutilização. Se por um lado ele é uma opção clara no contexto do conforto próprio –argumentos <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong>, flexibilida<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong> (Q.2 e Q.3) – num patamarmais elevado se verifica a consciência dos seus efeitos em termos da qualida<strong>de</strong> doambiente urbano (Q.9), evi<strong>de</strong>nciando-se também que atualmente este já seencontra em risco, dado que se observa um claro assentimento sobre a presençaexcessiva <strong>de</strong> automóveis na cida<strong>de</strong> (Q.5).Utilização do Transporte Individual UFigura 4.30 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face à Utilização do Transporte Individual,Q.9 A utilização do automóvel é má para o ambiente e <strong>de</strong>grada o centro da cida<strong>de</strong>6,1Q.8 O estacionamento ilegal <strong>de</strong>ve ser severamente punidoQ.7 Deveria facilitar-se mais a utilização do automóvelQ.6 A utilização do automóvel <strong>de</strong>veria ser restingida no centro da cida<strong>de</strong>Q.5 Há excesso <strong>de</strong> automóveis no centro da cida<strong>de</strong>Q.4 A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionar é o principal factor para não utilizar o automóvelQ.3 O automóvel dá-me privacida<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong> e é confortávelQ.2 O automóvel oferece-me a flexibilida<strong>de</strong> que necessito para as minhas activida<strong>de</strong>s diárias5,53,94,65,83,65,75,4Q.1 Nada me fará <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> utilizar o automóvel4,3Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte4.2.5 Questões AtitudinaisNa tabela seguinte são apresentadas as respostas médias pon<strong>de</strong>radas dasquestões atitudinais realizadas no inquérito (as respostas variavam entre 1 e 7,sendo que o primeiro <strong>de</strong>stes valores representava total discordância e o último totalconcordância).As medidas <strong>de</strong> restrição do transporte individual no centro da cida<strong>de</strong>, ainda que<strong>de</strong>tenham alguma aceitabilida<strong>de</strong> (Q.6 e Q.7), apresentam pontuações menosexpressivas, o que revela uma menor consensualida<strong>de</strong>. A gestão da oferta <strong>de</strong>estacionamento enquanto medida <strong>de</strong> controlo da utilização do automóvel na cida<strong>de</strong>72


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOpo<strong>de</strong>rá apresentar algum potencial, dado que existe consenso relativamente ànecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> punir severamente o estacionamento ilegal (Q.8), contudo será <strong>de</strong>referir que as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estacionamento não se apresentam como fatoressencial para a não utilização do automóvel (Q.4).Refira-se por último alguma abertura para a redução da utilização do automóvel, jáque se observa alguma discordância relativamente a inevitabilida<strong>de</strong> do seu uso(Q.1).Relativamente aos Modos Suaves – vi<strong>de</strong> Figura 4.32 - constata-se existir umaconsciência clara dos seus benefícios, A sua utilização é referida como positivaquer no contexto da escolha individual (Q.1 e Q.5) como coletivo (Q.2).A imagem dos modos suaves é claramente positiva (Q.3 e Q.4), observando-sebastante abertura a iniciativas que os promovam, nomeadamente por concretização<strong>de</strong> infraestruturas cicláveis (Q.6) – inclusivamente em meio urbano (Q.7) – ouserviços, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>staca a importância dada às BUGAs (Q.8).No que se refere às atitu<strong>de</strong>s face ao transporte coletivo – vi<strong>de</strong> Figura 4.31 –constata-se uma clara concordância relativamente aos benefícios ambientais dasua utilização (Q.4). No entanto, será necessário referir que este modo <strong>de</strong>transporte não possui uma imagem muito positiva por parte da população concelhia(Q.1).Utilização do Transporte ColetivoFigura 4.31 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face à Utilização do Transporte IndividualQ.6 O transporte público não é caro e é confortávelQ.5 Não existe informação a<strong>de</strong>quada sobre os percursos e horários do transporte públicoQ.4 Utilizar o transporte público é bom para o ambienteQ.3 Junto à maior parte dos meus <strong>de</strong>stinos existem bons serviços <strong>de</strong> transporte públicoQ.2 Junto à minha residência a oferta <strong>de</strong> transporte público é boaQ.1 O serviço <strong>de</strong> transporte público é globalmente bomFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte4,14,16,24,24,14,4À exceção da qualida<strong>de</strong> da informação prestada sobre os serviços (Q.5), nosrestantes aspetos inquiridos regista-se algum <strong>de</strong>scontentamento, tanto no que serefere ao conforto e preço (Q.6) como na própria cobertura territorial percecionada(Q.2 e Q.3).Modos SuavesFigura 4.32 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face aos Modos SuavesQ.8 A criação das bugas foi uma boa i<strong>de</strong>ia6,4Q.7 As pistas cicláveis que existem não servem para nada e roubam espaço aos passeiosQ.6 Deveriam ser criadas mais pistas cicláveisQ.5 A utilização da bicicleta é boa para o ambiente e para a forma físicaQ.4 Andar a pé é só para os pobresQ.3 Andar a pé é tão importante como o automóvel e o autocarroQ.2 Os peões contribuem significativamente para a animação e atractivida<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong>2,66,26,81,45,66,1Q.1Andar a pé em <strong>Aveiro</strong> é agradável e confortável6,1Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>ntePor último, no que se refere aos Espaços <strong>de</strong> Residência – vi<strong>de</strong> Figura 4.33 –constata-se que em média a situação é satisfatória relativamente à cobertura <strong>de</strong>equipamentos e qualida<strong>de</strong> do espaço público na envolvente (Q.1 e Q.2).No entanto, verifica-se que existe uma maior preferência por residir em ambientesrurais em contraponto a residir na cida<strong>de</strong> (Q.4 a Q.6), o que indicia uma maiorpreferência por ambientes suburbanos os quais são geralmente indutores <strong>de</strong> umamobilida<strong>de</strong> baseada no automóvel. A cida<strong>de</strong> é no entanto um local apetecível paraoutras ativida<strong>de</strong>s não necessariamente resi<strong>de</strong>nciais (Q.7).73


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.3 Fluxos <strong>de</strong> Viagens da População Resi<strong>de</strong>nteEspaços Resi<strong>de</strong>nciaisFigura 4.33 - Atitu<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte face aos Espaços <strong>de</strong> ResidênciaQ.7 Gosto do centro da cida<strong>de</strong> porque há mais animação e as coisas estão todas próximas5,3Q.6 Viver no campo ou na al<strong>de</strong>ia aumenta a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida5,9Q.5 O centro da cida<strong>de</strong> é agradável para viver4,6Q.4 O centro da cida<strong>de</strong> é barulhento e as pessoas estão todas umas em cima das outrasQ.3 Para mim uma boa casa é uma casa novaQ.2 O espaço urbano em redor da minha residência é agradável e está bem arranjado4,02,94,6Q.1 O meu local <strong>de</strong> residência está bem servido <strong>de</strong> equipamentos e serviços4,9Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteDas respostas pon<strong>de</strong>radas é então possível reter as seguintes conclusões:• É patente para os inquiridos a existência <strong>de</strong> impactes negativos<strong>de</strong>correntes do automóvel, sendo que estes consi<strong>de</strong>ram que o transportecoletivo tem um melhor <strong>de</strong>sempenho ambiental;• Verifica-se um suporte potencial na aplicação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> gestãoda utilização do transporte individual através da gestão da oferta <strong>de</strong>estacionamento• Os inquiridos dão uma importância elevada aos modos não motorizados eem particular às bicicletas, sendo que a opinião sobre as BUGAs éparticularmente positiva.Segundo o Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> realizados à População Resi<strong>de</strong>nte no Concelho<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, são efetuadas cerca <strong>de</strong> 191.300 viagens diárias, com a distribuiçãopatente na Figura 4.34, a qual permite reter as seguintes conclusões:• Cerca <strong>de</strong> 81% das viagens realizadas ocorre em território concelhio, peloque cerca <strong>de</strong> um quinto das viagens realizadas pela população resi<strong>de</strong>nteocorrem no exterior do território concelhio, com ênfase para os concelhosenvolventes, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>staca Ílhavo;• As viagens suscitadas no, e para o, território classificado como ruralpossuem um peso relativo residual, <strong>de</strong>tetando-se apenas relações entreeste espaço e os núcleos <strong>de</strong> perí-urbano, e também com a cida<strong>de</strong>, aindaque em qualquer dos casos se estimem globalmente inferiores a 1000<strong>de</strong>slocações diárias;• Mais <strong>de</strong> um terço das <strong>de</strong>slocações (69.100 viagens/dia) ocorrem nointerior do perímetro urbano da cida<strong>de</strong>, sendo que perto <strong>de</strong> um quarto(46.500 viagens/dia) se realizam nos limites da cida<strong>de</strong> tradicional, territórioa poente da EN109,• A relações entre o território peri-urbano e a cida<strong>de</strong> tradicional representamperto <strong>de</strong> um quinto (40.100 viagens/dia) das <strong>de</strong>slocações diáriasrealizadas pela população resi<strong>de</strong>nte;• As relações entre o território urbano e peri-urbano relativamente aoexterior têm pesos equiparáveis – aproximadamente .8%;74


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOViagens Totais realizadas pela Pop. Resi<strong>de</strong>nte(valores diários)Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>Perím.Urb.Se<strong>de</strong> Conc.TerritórioPeriUrbanoTerritórioRuralFigura 4.34 - Estrutura Espacial das Viagens Totais realizadas pela População Resi<strong>de</strong>nte200.000175.000150.000125.000100.00075.00050.00025.0000Exterior aoConcelho24%46.500Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>36%69.100PerímetroUrbano81%154.000ZonasUrbanas ePeriUrbanasPerímetroTerritórioExteriorCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Urbano daTerritórioPeriao<strong>Aveiro</strong> Se<strong>de</strong> <strong>de</strong>RuralUrbanoConcelhoConcelho46.500 15.100 40.100 800 12.90024% 8% 21% 0% 7%7.500 11.600 0 1.400Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte155.70081%Concelho191.300Total100% 100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Distribuição percentual acumulada4% 6% 0% 1%33.200 900 15.30017% 0% 8%0 00% 0%6.0003%Na Figura 4.35 i<strong>de</strong>ntificam-se os espaços <strong>de</strong> maior geração <strong>de</strong> viagens<strong>de</strong>sagregados pelo zonamento consi<strong>de</strong>rado, enquanto na Figura 4.36a mesmaanálise é realizada à escala da Freguesia.Figura 4.35 – Distribuição Espacial <strong>de</strong> Viagens efetuadas pela População Resi<strong>de</strong>nte por ZonaFonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte75


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 4.36 - Distribuição Espacial <strong>de</strong> Viagens efetuadas pela População Resi<strong>de</strong>nte por FreguesiaVera CruzS. JacintoS. BernardoSanta JoanaRequeixoOliveirinhaN.Srª FátimaNarizGlóriaEsgueiraEixoEirolCaciaAradas950(0%)4.250(2%)2.650(1%)3.100(1%)2.400(1%)10.300(4%)16.450(6%)16.7506%)18.850(7%)20.100(7%)Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteConstata-se assim que a freguesia da Glória <strong>de</strong>tém o maior número <strong>de</strong> viagensgeradas, seguida <strong>de</strong> Esgueira e Vera Cruz. No seu conjunto estas três freguesiastêm associadas mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das viagens geradas pela população resi<strong>de</strong>nte,sendo que é também nelas que se centram as principais relações com o exterior.28.150(10%)45.600(16%)48.100(17%)63.950(23%)0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000N.SrªAradas Cacia Eirol Eixo Esgueira Glória NarizFátima Oliveirinha Requeixo Santa S.S. Jacinto Vera CruzJoana BernardoInternas à Zona 2.000 900 1.050 2.800 3.900 5.900 700 650 500 250 1.200 650 250 3.000Internas à Freguesia 3.500 4.000 0 2.850 7.450 8.450 0 0 850 500 1.400 1.050 0 5.600Outras Freguesias do Concelho 20.050 12.600 1.150 9.750 31.000 44.050 1.100 1.800 7.200 2.800 14.850 13.400 150 32.750Exterior ao Concelho 2.600 2.600 200 1.350 5.750 5.550 1.300 200 1.750 700 1.400 1.350 550 4.250TOTAL 28.150 20.100 2.400 16.750 48.100 63.950 3.100 2.650 10.300 4.250 18.850 16.450 950 45.600Num segundo patamar, com um peso relativo variável entre os 5% e os 10%encontram-se as freguesias <strong>de</strong> da envolvente à cida<strong>de</strong> – Santa Joana, S. Bernardoe Aradas - bem como Eixo e Cacia. A este conjunto encontram-se associadas mais<strong>de</strong> um terço das viagens realizadas pela população concelhia, sendo que qualquer<strong>de</strong>stas freguesias possui relações com o exterior superiores a 1.000 <strong>de</strong>slocaçõesdiárias.Na parcela remanescente, inferior a 10%, encontram-se as restantes freguesiasconcelhias, sendo <strong>de</strong> referir a existência <strong>de</strong> relações com exterior já relevantes nocaso das freguesias <strong>de</strong> Nariz e Oliveirinha dominantemente direccionadas aOliveira do Bairro, em particular no caso <strong>de</strong> Nariz.Já a Figura 4.37 apresenta a utilização estimada <strong>de</strong> cada modo <strong>de</strong> transporte nosdiversos contextos territoriais e fluxos representativos entre os mesmos. Conclui-seque globalmente cerca <strong>de</strong> um quarto das viagens da população resi<strong>de</strong>nte sãorealizadas <strong>de</strong> forma não motorizada (46.500 viagens), e na sua maioria a pé(40.400 viagens). Já as viagens motorizadas representam 74% do total (145.500viagens), sendo o transporte individual – automóvel enquanto passageiro oucondutor – claramente dominante, dado que representa 69% das viagens efetuadas(145.600 viagens), atingindo os 70% se se consi<strong>de</strong>rar igualmente os motociclos. Nocômputo geral, o transporte coletivo, enquanto modo isolado, tem umarepresentativida<strong>de</strong> próxima dos 5% (9.500 viagens)76


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONa análise <strong>de</strong>talhada dos fluxos mais representativos é possível verificar que:• As <strong>de</strong>slocações a pé têm expressão no contexto interno <strong>de</strong> cada nível <strong>de</strong>or<strong>de</strong>namento, com particular ênfase na cida<strong>de</strong> tradicional – em querepresentam perto <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das <strong>de</strong>slocações da população resi<strong>de</strong>nteconcelhia, enquanto no restante território que completa o perímetro urbano ezonas periurbanas representam cerca <strong>de</strong> um quarto;• Já a utilização da bicicleta <strong>de</strong>tém expressão relevante no contexto interno daszonas peri-urbanas, bem como nas relações da cida<strong>de</strong> tradicional com oterritório que completa o perímetro urbano da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho. Nos restantesfluxos este modo está presente, mas a sua representativida<strong>de</strong> é claramentediminuta;Figura 4.37 - Contexto Espacial da Distribuição Modal das Viagens realizadas pela População Resi<strong>de</strong>nteGLOBAL (População Resi<strong>de</strong>nte) 21% 3%69%5%• A utilização do transporte individual nas viagens efetuadas pela populaçãoresi<strong>de</strong>nte é massiva, em particular nas suas relações com o exterior aoconcelho, - em que a representativida<strong>de</strong> das viagens realizadas como condutorou passageiro representam perto <strong>de</strong> 90% do total <strong>de</strong>stes fluxos – mas tambémnos fluxos internos ao concelho que relacionam as zonas peri-urbanas com osrestantes contextos territoriais – obtendo-se representativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 79% e 91%respetivamente para as relações com a cida<strong>de</strong> tradicional e território quecompleta o perímetro urbano;• O transporte coletivo, todos os modos, regista maior expressivida<strong>de</strong> nasrelações entre a cida<strong>de</strong> tradicional e as zonas periurbanas suportanto cerca <strong>de</strong>10% <strong>de</strong>stes fluxos. Mantem alguma relevância no suporte das viagens queocorrem entre o território periurbano e o exterior do concelho, internas à cida<strong>de</strong>tradicional e entre esta e a sua envolvente imediata.PeriUrbano - Exterior ao Concelho87%6%Cida<strong>de</strong> - Exterior ao Concelho93%Envolvente Urbana - PeriUrbano91%Cida<strong>de</strong> - PeriUrbano79%10%Cida<strong>de</strong> - Envolvente Urbana 17% 5%70%5%Interna ao PeriUrbano 24% 7%62%Interna à Envolvente Urbana 25%70%Interna à Cida<strong>de</strong>47%45%4%0% 20% 40% 60% 80% 100%A pé Bicicleta Moto Transporte Individual Transporte Coletivo OutrosCom base ainda nos resultados do Inquérito à mobilida<strong>de</strong> da população resi<strong>de</strong>ntefoi possível realizar um conjunto <strong>de</strong> análises referentes às viagens não motorizadas(modos pedonal e ciclável) e motorizadas (automóvel e outros modos motorizados,em que se enquadra o transporte coletivo) efetuadas pela população concelhia.Essas análise, que se <strong>de</strong>talham nos pontos seguintes, visaram i<strong>de</strong>ntificar oscontexto territoriais dominantes para cada tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação, bem como i<strong>de</strong>ntificaras principais linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo associadas.Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte77


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO4.3.1 Viagens Não MotorizadasA população resi<strong>de</strong>nte no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> realiza cerca <strong>de</strong> 45.600 viagensdiárias em modos suaves, sendo as <strong>de</strong>slocações pedonais mais frequentes. Emtermos espaciais, conforme se po<strong>de</strong> visualisar na Figura 4.38, cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>(49%) das viagens não motorizadas realizam-se no contexto interno da cida<strong>de</strong>tradicional (22.400 viagens diárias), <strong>de</strong>tendo neste âmbito uma quota <strong>de</strong> 48%;No contexto do perímetro urbano da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho a quota das viagens nãomotorizadas estima-se em 40%, correspon<strong>de</strong>ndo a 27.700 viagens diárias, ou seja61% das <strong>de</strong>slocações em modos suaves. Refira-se que neste contexto os fluxosnão motorizados <strong>de</strong> ligação à cida<strong>de</strong> tradicional são mais representativos que osefetuados internamente ao território que completa o perímetro urbano da se<strong>de</strong> <strong>de</strong>concelho.Estima-se que o volume global <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações não motorizadas em territórioperiurbano seja <strong>de</strong> 10.300 viagens diárias, o que em conjunto com fluxos querelacionam este território com a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho se atinjam 93% das viagens nãomotorizadas. Assim para o conjunto das zonas urbanas e peri-urbanas <strong>de</strong>finidas aquota das viagens motorizadas reduz-se para perto <strong>de</strong> um quarto (27%) dasviagens totais.A parcela remanescente <strong>de</strong> 7% das viagens não motorizadas diz essencialmente a<strong>de</strong>slocações já efetuadas exclusivamente fora do concelho, sendo no âmbito das<strong>de</strong>slocações não motorizadas o contributo do espaço rural claramente diminuto,bem como as interações entre os vários espaços concelhios e o exterior.Viagens Totais realizadas pela Pop. Resi<strong>de</strong>nte(valores diários)Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>Perím.Urb.Se<strong>de</strong> Conc.Figura 4.38 - Estrutura Espacial das Viagens Não Motorizadas da População Resi<strong>de</strong>nte50.00025.000TerritórioPeriUrbanoTerritórioRural0Exterior aoConcelho49%48%22.400Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>61%27.70040%PerímetroUrbano93%42.200ZonasUrbanas ePeriUrbanasPerímetroTerritórioExteriorCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Urbano daTerritórioPeriao<strong>Aveiro</strong> Se<strong>de</strong> <strong>de</strong>RuralUrbanoConcelhoConcelho22.400 3.300 3.400 400 40049% 7% 7% 1% 1%2.000 800 0 0Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte42.90094%27% 28%Concelho45.600Total100%24%100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Distribuição percentual acumulada4% 2% 0% 0%10.300 300 70023% 1% 2%0 00% 0%1.6004%78


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOAs linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo i<strong>de</strong>ntificadas no quadro seguinte correspon<strong>de</strong>m aos paresorigem e <strong>de</strong>stino à escala da freguesia com fluxos superiores a 500 viagens diáriasnão motorizadas, sendo que no seu conjunto representam cerca <strong>de</strong> 70% dasviagens não motorizadas realizadas pela população resi<strong>de</strong>nte.Quadro 4.13 - Deslocações não motorizadas dominantes da população resi<strong>de</strong>nteViagens NãoMotorizadasLinhas <strong>de</strong> Desejo Nº %Interno à cida<strong>de</strong>TradicionalInterno ao territ.peri-urbanoCida<strong>de</strong>-Envolv.urbanaInternos à Freguesia da Glória 9.560 21% •Internos à Freg. <strong>de</strong> Vera Cruz 5.280 12% •Entre <strong>de</strong> Glória e Vera Cruz 3.400 7% •Internos à Freg. <strong>de</strong> Esgueira 3.200 7% •Internos à Freguesia <strong>de</strong> Eixo 3.200 7% •Entre <strong>de</strong> Glória e Aradas 1.340 3% •Internos à Freguesia <strong>de</strong> Cacia 1.300 3% •Interna à Envolv.UrbanaInternos à Freguesia <strong>de</strong> Aradas 1.210 3%Internos à Freg. <strong>de</strong> Esgueira 940 2% •Entre Glória e Santa Joana 660 1% •Entre Glória e Esgueira 580 1% •Internos à Freg. <strong>de</strong> N.Srª Fátima 570 1% •Internos à Freg. <strong>de</strong> Santa Joana 520 1% •Internos à Freguesia <strong>de</strong> Eirol 510 1% •Expressão do modo ciclável 2% 26% 26% 8%Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteOs resultados apresentados permitem concluir que, como seria <strong>de</strong> esperar as<strong>de</strong>slocações não motorizadas dominantes ocorrem internamente aos núclosurbanos, tendo particular expressão os fluxos internos à cida<strong>de</strong> tradicional <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> (território a poente da EN109), que se encontram nos quatro primeiroslugares da tabela, representando fluxos superiores a 3.000 <strong>de</strong>slocações diárias.Note-se para os pares apresentados dominam as viagens realizadas a pé, <strong>de</strong>tendoo modo ciclável apenas 4% do total.Num segundo patamar serão <strong>de</strong> referir os movimentos internos ao núcleos doterritório peri-urbano das freguesias <strong>de</strong> Eixo, Cacia, Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima eEirol – já com valores mais mo<strong>de</strong>stos próximos das 500 <strong>de</strong>slocações diárias. Nestecaso o modo ciclável <strong>de</strong>tem já uma expressão bastante consi<strong>de</strong>rável,representando perto <strong>de</strong> um quarto das viagens realizadas.Num terceiro nível encontram-se relações entre a cida<strong>de</strong> tradicional e a suaenvolvente contida ainda no perímetro urbano, <strong>de</strong>stacando-se neste caso asrelações entre Glória, parcela da cida<strong>de</strong> tradicional, com Aradas e Santa Joana, naperiferia imediata, bem como os fluxos internos à freguesia <strong>de</strong> Esgueira, querelacionam os seus espaços apartados pela EN109.79


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 4.39 - Estrutura Espacial das Viagens Motorizadas realizadas pela População Resi<strong>de</strong>nte4.3.2 Viagens MotorizadasA população resi<strong>de</strong>nte no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> realiza cerca <strong>de</strong> 145.500 viagensdiárias <strong>de</strong> forma motorizada, sendo o automóvel, enquanto passageiro ou condutor,o modo mais utilizado.Os fluxos motorizados dominantes correspon<strong>de</strong>m aos <strong>de</strong> interligação do territórioperi-urbano com a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, e mais concretamente com o espaço urbanoa poente da EN109 (36.600 viagens). Num segundo patamar serão <strong>de</strong> referir osfluxos internos a estes dois contextos territoriais, que rondam as 23.000 a 24.000viagens diárias.Em termos espaciais, conforme se po<strong>de</strong> visualisar na Figura 4.38, menos <strong>de</strong> umquinto (17%) das viagens motorizadas realizam-se no contexto interno da cida<strong>de</strong>tradicional (24.100 viagens diárias), <strong>de</strong>tendo ainda assim uma quota <strong>de</strong> 52%;Nos limites do perímetro urbano da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho a quota das viagensmotorizadas estima-se em 60%, correspon<strong>de</strong>ndo a 41.400 viagens diárias, ou seja61% das <strong>de</strong>slocações em modos suaves. Refira-se que neste contexto os fluxosmotorizados <strong>de</strong> ligação à cida<strong>de</strong> tradicional são praticamente duas vezessuperiores aos efetuados internamente ao território que completa o perímetrourbano da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho.Viagens Totais realizadas pela Pop. Resi<strong>de</strong>nte150.000125.000100.00075.00050.00025.000(valores diários)Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>Perím.Urb.Se<strong>de</strong> Conc.TerritórioPeriUrbanoTerritórioRural0Exterior aoConcelho52%17%24.100Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>28%41.40060%PerímetroUrbano77%111.700ZonasUrbanas ePeriUrbanasPerímetroTerritórioExteriorCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Urbano daTerritórioPeriao<strong>Aveiro</strong> Se<strong>de</strong> <strong>de</strong>RuralUrbanoConcelhoConcelho24.100 11.800 36.600 400 12.40013% 6% 19% 0% 6%5.500 10.800 0 1.400Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nte73% 77% 72% 76%112.600Concelho145.500Total100% 100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Distribuição percentual acumulada3% 6% 0% 1%22.900 500 14.60012% 1% 8%0 00% 0%4.5002%80


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOAssim para o conjunto das zonas urbanas e peri-urbanas <strong>de</strong>finidas a quota dasviagens motorizadas evolui para perto <strong>de</strong> 72% das viagens totais, gerindo esteterritório já perto <strong>de</strong> 77% das viagens motorizadas da população resi<strong>de</strong>nte.A parcela remanescente <strong>de</strong> 23% das viagens motorizadas diz essencialmenterespeito a fluxos inter-concelhios, provenientes <strong>de</strong> forma equilibrada entre a se<strong>de</strong><strong>de</strong> concelho e o restante território concelhio.As linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo i<strong>de</strong>ntificadas no quadro seguinte correspon<strong>de</strong>m aos paresorigem e <strong>de</strong>stino à escala da freguesia com fluxos superiores a 1.000 viagensdiárias motorizadas, sendo que no seu conjunto representam cerca <strong>de</strong> 75% dasviagens motorizadas realizadas pela população resi<strong>de</strong>nte.Num segundo patamar serão <strong>de</strong> referir os movimentos entre a Cida<strong>de</strong> e o territórioPeriUrbano concelhio, já com valores que variam entre as 1.500 e as 3.000<strong>de</strong>slocações diárias. Neste caso os restantes modos motorizados <strong>de</strong>tém umaexpressão <strong>de</strong> 12%.No mesmo patamar registam-se igualmente um número substancial <strong>de</strong> Linhas <strong>de</strong><strong>de</strong>sejo com extremo no território PeriUrbano e o exterior ao concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> – apartir <strong>de</strong> Cacia, Aradas e Esgueira, em que se <strong>de</strong>tetam fluxos da or<strong>de</strong>m das 2.500viagens diárias – bem como <strong>de</strong>slocações internas e entre núcleos localizados emterritório peri urbano – <strong>de</strong>stacando-se as <strong>de</strong>slocações diárias nos freguesias <strong>de</strong>Eixo, Esgueira e Aradas, bem como as relações entre Esgueira e Cacia e SantaJoana. Neste caso os restantes modos motorizados representam 10% do total <strong>de</strong>viagens motorizadas, sendo que nas relações com o exterior se limitam a 7%.Os resultados apresentados no permitem concluir que, as linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejomotorizadas mais fortes (superior a 3.000 <strong>de</strong>slocações diárias) ocorrem na suamaioria internamente à cida<strong>de</strong> tradicional <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (território a poente da EN109) e<strong>de</strong>sta para o exterior do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, representando fluxos superiores a3.000 <strong>de</strong>slocações diárias. Note-se para os pares apresentados dominam asviagens realizadas em automóvel, <strong>de</strong>tendo os restantes modos motorizados apenas13% do total no que se refere ao território interno à cida<strong>de</strong> e 4% quando um dosextremos se localiza fora do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Num terceiro nível encontram-se linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> diversa natureza, entre elasrelações internas à envolvente urbana à cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sta para o território periurbano.A expressão dos restantes modos motorizados é claramente mais fraca que nospatamares superiores, não ultrapassando os 5%.A análise realizada leva a concluir que existe uma forte utilização do modoautomóvel por parte da população resi<strong>de</strong>nte, mesmo em circunstâncias em que ofator distância não é condicionante. Tal reflete-se na expressivida<strong>de</strong> que este modo<strong>de</strong>tém nas <strong>de</strong>slocações internas à cida<strong>de</strong> tradicional, e em particular narepresentativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações internas às parcelas mais urbanas dasfreguesias <strong>de</strong> Glória e Vera Cruz.81


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 4.14 - Deslocações motorizadas dominantes da população resi<strong>de</strong>nteExpressão <strong>de</strong> Outros Modos Motorizados (excepto Automóvel) 13% 12% 10% 13% 4% 7% 0% 5%Linhas <strong>de</strong> DesejoViagens MotorizadasNº %Internos àCida<strong>de</strong>Cida<strong>de</strong> -PeriUrbanoInternos aoterritórioPeriUrbanoCida<strong>de</strong>-EnvolventeurbanaCida<strong>de</strong> -Exterior doConcelhoTerritórioPeriUrbano– ExteriordoConcelhoGLÓRIA-VERA CRUZ 6760 5% •GLÓRIA-Exterior do Concelho 5100 4% •ESGUEIRA-VERA CRUZ 4500 3% •Internas a GLÓRA 4480 3% •VERA CRUZ-Exterior 4240 3% •ESGUEIRA-GLÓRIA 3960 3% •Interna a CACIA 3640 3% •Internas a VERA CRUZ 3310 2% •ESGUEIRA-GLÓRIA 2940 2% •ARADAS-GLÓRIA 2860 2% •ESGUEIRA-Exterior do Concelho 2840 2% •EIXO-GLÓRIA 2640 2% •CACIA-Exterior do Concelho 2580 2% •CACIA-GLÓRIA 2510 2% •CACIA-VERA CRUZ 2460 2% •ARADAS-Exterior do Concelho 2410 2% •Interna a EIXO 2390 2% •ESGUEIRA-Exterior do Concelho 2300 2% •Interna a ESGUEIRA 2250 2% •Interna a ESGUEIRA 2250 2% •ARADAS-GLÓRIA 2220 2% •GLÓRIA-OLIVEIRINHA 2200 2% •ESGUEIRA-SANTA JOANA 2080 1% •ARADAS-VERA CRUZ 2020 1% •EnvolventeUrbana -PeriUrbanoInternos àEnvolventeUrbana82


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOExpressão <strong>de</strong> Outros Modos Motorizados (excepto Automóvel) 13% 12% 10% 13% 4% 7% 0% 5%Linhas <strong>de</strong> DesejoViagens MotorizadasNº %Internos àCida<strong>de</strong>Cida<strong>de</strong> -PeriUrbanoInternos aoterritórioPeriUrbanoCida<strong>de</strong>-EnvolventeurbanaCida<strong>de</strong> -Exterior doConcelhoTerritórioPeriUrbano– ExteriordoConcelhoEnvolventeUrbana -PeriUrbanoESGUEIRA-VERA CRUZ 1920 1% •GLÓRIA-SÃO BERNARDO 1870 1% •OLIVEIRINHA-Exterior 1770 1% •CACIA-ESGUEIRA 1770 1% •Interna a ESGUEIRA 1710 1% •SANTA JOANA-VERA CRUZ 1610 1% •CACIA-ESGUEIRA 1580 1% •EIXO-VERA CRUZ 1520 1% •Interna a ARADAS 1480 1% •GLÓRIA-SÃO BERNARDO 1450 1% •OLIVEIRINHA-VERA CRUZ 1430 1% •GLÓRIA-SANTA JOANA 1410 1% •EIXO-Exterior do Concelho 1370 1% •EIXO-ESGUEIRA 1370 1% •SÃO BERNARDO-VERA CRUZ 1360 1% •ARADAS-VERA CRUZ 1340 1% •ARADAS-SÃO BERNARDO 1140 1% •ST JOANA-Exterior do Concelho 1120 1% •Interna a SANTA JOANA 1110 1% •Interna a ARADAS 1110 1% •Interna a ARADAS 1080 1% •SANTA JOANA-SÃO BERNARDO 1030 1% •OLIVEIRINHA-SÃO BERNARDO 1020 1% •Fonte: Consultor, Inquérito à Mobilida<strong>de</strong> da População Resi<strong>de</strong>nteInternos àEnvolventeUrbana83


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO5 TRANSPORTE INDIVIDUALFigura 5.1 – Enquadramento da Re<strong>de</strong> Rodoviária no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>5.1 Caracterização da Oferta (Re<strong>de</strong> Viária)O Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é servido por um conjunto <strong>de</strong> infraestruturas rodoviáriasenquadradas na Re<strong>de</strong> Rodoviária Nacional Fundamental e Complementar – eportanto sob a alçada da Administração Central -, que se articulam entre si noterritório <strong>municipal</strong>, colocando-o numa posição claramente favorável no contextonacional.Co-existem com esta re<strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> outros eixos sob gestão daAdministração Local – <strong>municipal</strong> e inter-<strong>municipal</strong> - que estruturam as suas ligaçõescom a envolvente imediata e organizam o território concelhio e a distintas escalasterritoriais.No sentido <strong>de</strong> melhor enten<strong>de</strong>r e estruturar a caracterização da re<strong>de</strong> viária presenteno Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> foram consi<strong>de</strong>rados um conjunto 3 níveis hierárquicosfundamentais, que diferem entre si pelos objetivos que preten<strong>de</strong>m atingir, e sesubdivi<strong>de</strong>m internamente em conformida<strong>de</strong> com as funções <strong>de</strong>sempenhadas e ocontexto em que as <strong>de</strong>sempenham, os quais se sintetizam na Figura 5.2.Fonte: Consultor84


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.2 - Estrutura Hierarquica da Re<strong>de</strong> RodoviáriaOBJETIVO REDE FUNÇÃO DOMINANTENÍVEL 1Supra-<strong>Municipal</strong>AssegurarLigações com oExteriorSupra-RegionalRegional1.11.2Garantir Conexões ViáriasEstruturantes a nível supra-regionalDistribuir Fluxos Regionais,garantindo ligações aos concelhos daRegiãoMobilida<strong>de</strong>NÍVEL 2<strong>Municipal</strong>NÍVEL 3LocalOrganizar o territórioconcelhio em articulaçãocom a re<strong>de</strong> supra-<strong>municipal</strong>Asseguraracesso àsativida<strong>de</strong>sDistribuiçãoPrincipalDistribuiçãoSecundáriaAcesso Local2.1.12.1.2Estruturante(Vias Arteriais)DistribuiçãoPrincipalDistribuiçãoSecundária2.2.02.2.12.2.23.1 Acesso Local 3.2Distribuir os fluxos internos à Cida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em articulação com asre<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nível 1Distribuir fluxos entre pólos/malhasurbanas, em articulação com osníveis hierárquicos superioresDistribuir fluxos internos aospólos/malhas urbanasAssegurar ligações às ativida<strong>de</strong>sAcessibilida<strong>de</strong>Contexto ConcelhioContexto UrbanoFonte: Consultor85


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOAo primeiro nível hierárquico (Nível 1) associam-se as vias com interesse supra<strong>municipal</strong>,as quais enquadram dois objectivos complementares que resultam na<strong>de</strong>sagregação em dois sub-níveis:• Re<strong>de</strong> Supra-Regional, que assegura fundamentalmente as ligações doconcelho ao exterior da região em que se insere, sustentando igualmenteligações <strong>de</strong> maior extensão no contexto da região;• Re<strong>de</strong> Regional, que visa assegurar a distribuição dos fluxos intra-regionaisem correcta articulação com a re<strong>de</strong> supra-regional, sustentando ligaçõesintra-regionais <strong>de</strong> menor extensão;O segundo nível hierárquico (Nível 2) correspon<strong>de</strong> às vias já <strong>de</strong> interesse<strong>municipal</strong>, necessárias à organização interna <strong>de</strong>ste território, assumindo-sesituações diferenciadas consoante se trate do contexto concelhio (Nível 2.1) ou dasespecifida<strong>de</strong>s da sua se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Concelho (Nível 2.2.). Em ambos os contextos sei<strong>de</strong>ntificam re<strong>de</strong>s diferenciadas, responsáveis pela organização territorial doscontexto em que se inserem, a saber:• Re<strong>de</strong> Urbana Estruturante (Arterial), com funções <strong>de</strong> estruturação à escalada Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, responsável pela distribuição global do tráfegointerno à cida<strong>de</strong> em articulação a estrutura viária da envolvente.Estabelecendo-se como charneira entre os pontos <strong>de</strong> articulação das vias<strong>de</strong> Nível 1 que circundam o centro da cida<strong>de</strong> permite canalizar oatravessamento dos diversos setores urbanos.• Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição Principal, que possui funções <strong>de</strong> estruturação àescala concelhia distribuindo o tráfego pelos diversos pólos existentes,enten<strong>de</strong>ndo-se que fora da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelhos inclui as vias que interligamos principais núcleos existentes em cada freguesia. No contexto urbanocomplementa as funções da re<strong>de</strong> arterial efetuando a distribuição interna anas malhas criadas por esta re<strong>de</strong>.• Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição Secundária, responsável por uma distribuição maisfina do tráfego na se<strong>de</strong> concelhia bem como nos territórios peri-urbanos erurais.Por último, ao terceiro nível (Nível 3) correspon<strong>de</strong>m as vias <strong>de</strong> interesse local,necessárias para que se garanta o acesso às diversas ativida<strong>de</strong>s presentes noterritório. Naturalmente estas existem no contexto urbano, peri-urbano e mesmorural, ainda que no âmbito do estudo apenas se tenham contemplado as maisrelevantes no espaço da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Na Figura 5.3 é apresentada a estrutura rodoviária presente no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>seguindo a hierarquia equacionada, sendo que nos pontos seguintes <strong>de</strong>stedocumento são caracterizados os eixos que constituem cada nível hierárquico, parao contexto concelhio e para a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.86


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.3 - Hierarquia da Re<strong>de</strong> RodoviáriaFonte: Consultor87


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO5.1.1 Nível 1.1- Re<strong>de</strong> Supra-RegionalAs vias contempladas neste nível hieraquico possuem funções em termos daestruturação do território à escala Supra-Regional, e gestão ao nível daadministração central. Assim, neste nível hierárquico enquadram-se as vias quegarantem, o que se preten<strong>de</strong> que venha a garantir, as conexões viáriasestruturantes nacionais, tendo-se integrado a generalida<strong>de</strong> 12 das vias pertencentesà Re<strong>de</strong> Rodoviária Nacional, que por <strong>de</strong>finição 13 possuem as seguintes funções:• Itinerários Principais (IPs), correspontem às “vias <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> maiorinteresse nacional, servem <strong>de</strong> base <strong>de</strong> apoio a toda a re<strong>de</strong> rodoviária nacional easseguram a ligação entre os centros urbanos com influência supradistrital e<strong>de</strong>stes com os principais portos, aeroportos e fronteiras”.• Os Itinerários Complementares (ICs) são as vias que no contexto do <strong>Plano</strong>Rodoviário Nacional estabelecem as ligações <strong>de</strong> maior interesse regional”,encontrando-se integradas na Re<strong>de</strong> Nacional Complementar em conjunto comOutras Estradas (OEs) , a qual “assegura a ligação entre a re<strong>de</strong> nacionalfundamental e os centros urbanos <strong>de</strong> influência concelhia ou supraconcelhia,mas infradistrital “,12 A EN235, ainda que integrada na Re<strong>de</strong> Rodoviária Nacional Complementar na categoria<strong>de</strong> Outras Estradas, foi integrada no âmbito da Re<strong>de</strong> Regional (Nível 1.2) uma vez que naperspetiva do <strong>Plano</strong> Rodoviário Nacional todo o seu <strong>de</strong>senvolvimento ocorre no território daRegião <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.13 Decreto Lei 222/98 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Junho, revisto pela Lei 98/99 <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Julho, e atualizadomais recentemente pelo Decreto Lei e 182/03 <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> AgostoAssim, a gestão das vias pertencentes a este nível <strong>de</strong> hierárquico encontra-se forada alçada da autarquia. Assim, estas <strong>de</strong>verão respeitar a legislação aplicável emvigor e outras indicações estabelecidas pelas entida<strong>de</strong>s gestoras <strong>de</strong> infraestruturas,nomeadamente a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> características geométricas gerais, perfiltransversal, filosofia <strong>de</strong> acessos, etc.O territorio concelhio é assim atravessado por importantes eixos pertencentes àre<strong>de</strong> Rodoviária Fundamental e Complementar, parte <strong>de</strong>les integrados na Re<strong>de</strong>Nacional <strong>de</strong> Autoestradas – nomeadamente:• IP/A1, via integrada na Re<strong>de</strong> Nacional Fundamental, que atravessando oconcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e a região, efetua a ligação entre Lisboa e Porto. Noatravessamento do concelho possui um perfil genérico <strong>de</strong> 2x2 e éintegralmente portajada, encontrando-se a sua concessão atribuída àBrisa. Esta via possui um ponto <strong>de</strong> articulação no concelho em queinterseta a EN235, junto ao limite com o Concelho <strong>de</strong> Águeda;• IP5/A25, via também integrada na Re<strong>de</strong> Nacional Fundamental,queiniciando-se no concelho adjacente, Ílhavo, estabelece ligação à fronteira<strong>de</strong> Vila Formoso, cruzando o territorio <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. No atravessamento doconcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, possui um perfil genérico <strong>de</strong> 2x2, e integra aConcessão da Costa da Prata (atribuída à Ascendi) possuindoportajamento eletrónico no troço <strong>Aveiro</strong> Nascente (IC1/A17) – Esgueira(EN109). Esta via serve diretamente a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, a nascente e apoente dos limites do perímetro urbano – Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s e Nó <strong>de</strong>88


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEsgueira (EN109), respetivamente, articulando-se ainda com o IC1/A17 anascente <strong>de</strong>sta (Nó <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> Nascente – Estádio);• IC1/A17, com atravessamento transversal do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, integra aRe<strong>de</strong> Nacional Complementar <strong>de</strong>tendo um perfil genérico 2x2. Encontrasetambém integrada na Concessão da Costa da Prata (Ascendi) e possuiportajamento eletrónico no troço <strong>Aveiro</strong> Sul (EN235) – S.Bernardo.Esta via possui assim três pontos <strong>de</strong> articulação no concelho:• <strong>Aveiro</strong> Nascente – Estádio, em que se articula com o IP5/A25;• S. Bernardo, em que a ligação é atualmente estabelecida com are<strong>de</strong> <strong>municipal</strong>;• <strong>Aveiro</strong> Sul, em que interseta a EN235, junto a Quintãs;Como principal alteração prevista no âmbito da Re<strong>de</strong> Supra Regional regista-se aconcretização do Nó das Agras Norte sobre o IP5/A25, no troço intermédio aos doisnós que servem a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho. Esta nova articulação aguarda concretizaçãopor parte da administração central, sendo que esta tem vindo a ser negociada<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2009. Será <strong>de</strong> referir que as vias <strong>de</strong> articulação <strong>de</strong>sta nova porta da cida<strong>de</strong>com a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição que a estrutura se encontram praticamente concluídas aesta data.5.1.2 Nível 1.2 – Re<strong>de</strong> RegionalNum segundo patamar do contesto supra-concelhio, <strong>Aveiro</strong> é igualmente servidopor uma re<strong>de</strong> ten<strong>de</strong> a assegurar as necessárias ligações no contexto da região,tendo em alguns casos funções <strong>de</strong> distribuição no contexto concelhio, como adiantese discute na caracterização <strong>de</strong> cada eixo.Esta re<strong>de</strong> é composta por um eixo <strong>de</strong> ligação Norte-Sul (E109) que se articula comdois eixos que estruturam longitudinalmente o concelho – a EN235 próxima dolimite sudoeste do concelho, e a EN230 próxima do limite nor<strong>de</strong>ste. Ainda que<strong>de</strong>stacado da re<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ra-se integrado neste nível hierárquico a via queestabelece ligação ao território concelhio litoral.• EN235 (eixo longitudinal sudoeste) – Via integrada na Re<strong>de</strong> RodoviáriaNacional na categoria <strong>de</strong> Outras Estradas, inicia-se em <strong>Aveiro</strong> com articulaçãona EN109 (Nó da Alameda da Universida<strong>de</strong>) terminando segundo o <strong>Plano</strong>Rodoviário Nacional por interseção com o IC2 (EN1) em Anadia, servindoigualmente Oliveira do Bairro, ainda no contexto da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 14 . Esta viaatravessa o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em perfil simples (1x1) possuindo interseções<strong>de</strong>sniveladas e <strong>de</strong> nível, servindo aglomerados localizados nas freguesias <strong>de</strong>Aradas/S. Bernardo (Nó <strong>de</strong> Aradas), Oliveirinha e Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima,Acresce-se também a criação <strong>de</strong> um outro nó sobre o IP5/A25 já junto ao limitenascente do concelho. Trata-se <strong>de</strong> uma proposta equacionada no processo <strong>de</strong>revisão do <strong>Plano</strong> Director <strong>Municipal</strong> que visa optimizar a ligação da re<strong>de</strong> supraregionalà Plataforma Multimodal <strong>de</strong> Cacia e sobre a qual se encontram jáencetadas negociações com a administração central, constando no PROT-Centro.14 Refira-se no entanto que atualmente este eixo prossegue até à sua articulação com o IP3em Penacova, já no distrito <strong>de</strong> Coimbra89


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOem particular a Zona Industrial <strong>de</strong> Mamo<strong>de</strong>iro localizada junto à sua articulaçãocom o IP1/A1.Articula-se igualmente com o IC1/A17 junto a Granja <strong>de</strong> Cima (N.Srª Fátima),sendo que o troço que me<strong>de</strong>ia estes dois nós existe alguma ocupação marginal,ainda que a via se mantenha em bom estado <strong>de</strong> conservação e se observe oor<strong>de</strong>namento das principais interseções.• EN109 (eixo transversal), via que interliga os concelhos da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> aNorte do território concelhio (Ovar, Estarreja e Albergaria-a-Velha) com Ílhavo,já localizado a Sul, atravessando longitudinalmente o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>cruzando o perímetro urbano da sua se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho. Esta via encontra-se<strong>de</strong>sclassificada no seu troço <strong>de</strong> atravessamento do concelho, não integrando aRe<strong>de</strong> Regional, pese embora o significativo papel que <strong>de</strong>sempenha nestecontexto. Ao longo do seu <strong>de</strong>senvolvimento em território concelhio possui perfilvariável (1x1 e 2x2, - com interseções <strong>de</strong> nível e <strong>de</strong>sniveladas, respetivamente -consoante o troço consi<strong>de</strong>rado). Dada a sua proximida<strong>de</strong> ao centro da Cida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s localizadas na sua envolvente imediata, epor constituir o único eixo radial formalizado integralmente, verifica-se que estavia assegura uma forte função <strong>de</strong> distribuição do tráfego interno ao concelho – epor vezes à Cida<strong>de</strong> -, que em sobreposição aos fluxos <strong>de</strong> atravessamento extraconcelhios,resultam numa situação <strong>de</strong> sobreposição <strong>de</strong> funções que condicionaas condições <strong>de</strong> operacionalida<strong>de</strong> e segurança <strong>de</strong>sta via.• EN230 (eixo longitudinal nor<strong>de</strong>ste), via que se inicia na EN109 cruzando asfreguesias <strong>de</strong> Santa Joana, Eixo e Eirol no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, efetuandoligação entre a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e Águeda, on<strong>de</strong> se articula com o IC2/EN1.Acompanhando o corredor ferroviário da Linha do Vouga serve os principaisnúcleos urbanos adjacentes (Azurva, Eixo, Horta, Eirol). Trata-se <strong>de</strong> uma viacom perfil 1x1 e interseções <strong>de</strong> nível com ocupação marginal contínua emgran<strong>de</strong> parte do seu <strong>de</strong>senvolvimento no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. As pressõesurbanas a que se encontra sujeita a envolvente a este eixo, em particular naproximida<strong>de</strong> da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e no atravessamento do aglomerado <strong>de</strong>eixos, em conjunto com as características geométricas do seu próprio traçado,condicionam a sua utilização plena enquanto eixo <strong>de</strong> interligação regional;EN327 (ligação litoral), correspon<strong>de</strong> à via marginal à Ria <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> queestabelece a ligação da freguesia <strong>de</strong> S. Jacinto aos concelhos <strong>de</strong> Murtosa eOvar. Nos limites do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> possui perfil simples (1x1), interseções<strong>de</strong> nível pontuais, sem qualquer ocupação marginal relevante, o que emconjunto com o bom estado <strong>de</strong> conservação geral e reduzidos níveis <strong>de</strong> tráfegopermite que <strong>de</strong>sempenhe sem condicionamentos as funções a que se <strong>de</strong>stina.Esta via permite ace<strong>de</strong>r igualmente à única infra-estrutura aeroportuária doconcelho (Aérodromo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>), ainda que esta estejapresentemente encerrada à aviação civil.Refira-se no entanto que a ligação do litoral do concelho à região é tambémassegurada pelo serviço fluvial, que ao permitir o transporte <strong>de</strong> veículosconstitui <strong>de</strong> alguma forma uma ligação rodoviária. No entanto, não seencontrando esta sustentada por uma infra-estrutura física, optou-se por efetuar90


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOa sua caracterização e análise no âmbito do ponto 6.2 (Transporte Fluvial) <strong>de</strong>stedocumento.A análise qualitativa realizada permite concluir que as características base<strong>de</strong>sejáveis para respon<strong>de</strong>r às funções <strong>de</strong> distribuição regional não são atingidascabalmente pelos eixos viários assim classificados, sendo <strong>de</strong> reter as seguintes<strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s:• Existe sobreposição <strong>de</strong> funções sobre a EN109, que condiciona a suaoperacionalida<strong>de</strong> e segurança.• A generalida<strong>de</strong> das características necessárias à articulação entre outrosmodos e funções não são garantidas, revelando-se particularmentecondicionantes no caso do eixo da EN230Como principal alteração prevista no âmbito da Re<strong>de</strong> Regional regista-se aconcretização do Eixo Rodoviário <strong>Aveiro</strong>-Águeda, com <strong>de</strong>senvolvimento a partir daEN109, cuja articulação se encontra já completada e lançado o seu alinhamentoadjacente ao Parque <strong>de</strong> Exposições <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Ambição <strong>de</strong> várias décadas dos muncipios <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e Águeda, esta via com cerca<strong>de</strong> 14 km <strong>de</strong> extensão – prolongando-se pelas freguesias <strong>de</strong> Santa Joana, S.Bernardo, Glória, Oliveirinha, Eixo, Eirol e Requeixo (<strong>Aveiro</strong>) e <strong>de</strong> Segadães eTravassô (Águeda) - visa oferecer uma alternativa aos dois eixos longitudinais aquiclassificados na re<strong>de</strong> regional, po<strong>de</strong>ndo estes ser objecto <strong>de</strong> reclassificação apropor na fase propositiva <strong>de</strong>ste plano.Inicialmente pensada como eixo-estruturante com perfil duplo, a via acabaria porser ‘formatada’ para perfil <strong>de</strong> auto-estrada com cobrança <strong>de</strong> portagens e integradana subconcessão das Auto Estradas do Centro, que não foi avante.Não se conhecendo o presente calendário da concretização do Eixo <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Águeda, este mantém-se contemplado na estrutura viária proposta no processo <strong>de</strong>revisão do PDM, a qual integra ainda propostas relativamente ao Eixo LongitudinalSudoeste (Variante à EN235):• duplicação do troço EN109 até ao IC1/A17 (N. Srª Fátima)• construção <strong>de</strong> uma via variante entre o IC1/A17 (N. Srª Fátima) e oIP1/A1, numa extensão <strong>de</strong> aproxomadamente 4km no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,com posterior extensão a Oliveira do Bairro, uma vez que daí até ao IC2 jábeneficiou da construção recente <strong>de</strong> um troço variante;No contexto das melhorias a introduzir sobre o corredor da EN109 serão <strong>de</strong> referiros resultados do Estudo Urbanístico e <strong>de</strong> Reconversão funcional do seu troçointermédio, que visa a compatibilização das funções evi<strong>de</strong>nciadas nesta via.Serão por último <strong>de</strong> referir ainda as propostas <strong>de</strong> complementamento da re<strong>de</strong>supra-concelhia a saber:• Via Inter<strong>municipal</strong> <strong>Aveiro</strong>/Oliveira do Bairro/Vagos,, via estruturante dosParques Industriais <strong>de</strong>stes concelhos, com traçado acordado pelosmesmos, que no caso <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> serve a Zona Industrial <strong>de</strong> Nariz;• Via Panorâmica <strong>Aveiro</strong>/Ílhavo, via prevista no prolongamento da Marginalda Rua da Pêga, junto ao campus da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e que ligaráà re<strong>de</strong> viária estruturante do Município <strong>de</strong> Ílhavo;91


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO5.1.3 Nível 2.1 – Re<strong>de</strong> <strong>Municipal</strong> no Contexto ConcelhioAs vias contempladas por este nível hierárquico têm função a estruturação doterritório à escala infra-concelhia. Asseguram as ligações entre os principais pólosgeradores do concelho e <strong>de</strong>stes relativamente à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> interesse inter-<strong>municipal</strong>(Nível 1.2) permitindo assim uma distribuição do tráfego no contexto intra-concelhio.Num primeiro nível <strong>de</strong> distribuição (Nível 2.1.1) inclui as vias que fazem a ligaçãoentre aglomerados do concelho - genericamente utilizados pelo transporte públicorodoviário - completando as malhas da Re<strong>de</strong> Nível 1. Refira-se que os eixosselecionados incluem na sua generalida<strong>de</strong>, os arruamentos contidos nos eixosradiais que no processo <strong>de</strong> revisão do PDM 15 se querem ver potenciados, bemcomo os troços já concretizados dos eixos transversais, pelo que no Quadro 5.1 seseguiu, sempre que possível, a mesma nomenclatura.Esta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição principal é complementada por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuiçãomais fina que constitui o Nível 2.1.2 reforçando as malhas criadas pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong>distribuição principal e estabelecendo ligações entre esta re<strong>de</strong> e núcleos <strong>de</strong> menorrelevância.No seu conjunto estas re<strong>de</strong>s aparentam alguma falta <strong>de</strong> legibilida<strong>de</strong>, criandoligações difusas e <strong>de</strong>scontínua - em particular no que se refere aos eixostransversais -, em que é difícil distinguir percursos preferenciais entre os pólosconcelhios extra-urbanos. Em gran<strong>de</strong> parte dos seus traçados atravessam zonas15 Revisão do PDM: Estudos <strong>de</strong> Caracterização – Acessibilida<strong>de</strong>s e Transportes (2011)<strong>de</strong> particular pressão urbana, e ocupação marginal imediata ao canal viário, o queconduz a situações <strong>de</strong> insegurança para a circulação pedonal (a inexistência ouexiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong> passeios é um aspeto comum a muitos dos troços <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong>).Refira-se ainda neste âmbito a situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarticulação i<strong>de</strong>ntificada no Nó <strong>de</strong> S.Bernardo do IC1/A17, em que a ligação à re<strong>de</strong> <strong>municipal</strong> possui fracadireccionalida<strong>de</strong>.Quadro 5.1 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição Principal no Contexto Concelhio (Nível 2.1.1)DesignaçãoAglomerados/Pólos ServidosRadial Norte (7.1.1)Serve Mataduços, Alumieira, Paço, Póvoa do PaçoRadial Este – Est. <strong>de</strong> Liga Taboeira e Zona Industrial <strong>de</strong> TaboeiraTaboeira (7.1.3)Radial SudoesteServe Presa, Quinta do Gato, em Sta Joana e Oliverinha(7.1.5)Radial EsteLiga a freguesia <strong>de</strong> S.Bernardo a Marco (Oliveirinha), a(7.1.6 com extensão a Oliveirinha, à Granja (atravessando a A17) até à A1,Requeixo)prosseguindo até RequeixoRadial Su<strong>de</strong>ste - Estrada <strong>de</strong>S. Bernardo - Ex- EN 235(7.1.7 com extensão a Nariz)Radial Sul - Ex-EN335(7.1.8)Radial Sudoeste (7.1.9)Transversal SulTransversal - Variante <strong>de</strong>Ligação entre a EN235 eEN230 (7.2.1)Transversal - ex EN230-1(7.2.2)Transversal IntermédioTransversal Norte (7.2.4)Transversal Taboeira -CaciaFonte: ConsultorLiga a cida<strong>de</strong> a S. Bernardo, Oliveirinha, N.ª Sr.ª <strong>de</strong> Fátima ePóvoa do Valado, Vessada, NarizLiga a Aradas, Quinta do Picado e Quintãs,– Salgueiros (Conc.Ílhavo) -Liga Ver<strong>de</strong>milho a Bom Sucesso e Quinta do PicadoMamo<strong>de</strong>iro, Carregal, Requeixo, Taipa EirolMamo<strong>de</strong>iro, N. Srª <strong>de</strong> Fátima, EirolQuintãs, Oliveirinha, EixoQuinta do Picado, Oliveirinha, IC1/A17 (Nó <strong>de</strong> S. Bernardo)Quinta do Gato, Santa Joana, Taboeira(Z.Ind), Póvoa do Paço(integra ligação a Plataforma Multimodal)Taboeira (Z. Ind), Estádio, Azurva, Taboeira, Quinta doLoureiro, Cacia92


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONo contexto da revisão do PDM equaciona-se uma reestruturação da re<strong>de</strong> viáriaconcelhia que estabelece os eixos radiais e transversais a priveligiar (vi<strong>de</strong> Figura5.4), potenciando uma melhor leitura e direccionalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> viária no contextoextra-urbano.Figura 5.4 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição no Contexto Concelhio (PDM)5.1.4 Nível 2.2 – Re<strong>de</strong> <strong>Municipal</strong> no Contexto UrbanoAssim, focando a análise no território da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> já consolidado verifica-seque este é <strong>de</strong>limitado por dois eixos viários estruturantes <strong>de</strong> importância supraconcelhia,a saber:• A Norte o IP5/A25, via integrada na Re<strong>de</strong> Rodoviária Fundamental quecruza transversalmente o território nacional, ligando <strong>Aveiro</strong> à fronteira <strong>de</strong>Vila Formoso, em perfil <strong>de</strong> autoestrada (2x2).• A nascente a EN109, antiga estrada Nacional objeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sclassificaçãono PRN2000, que se <strong>de</strong>senvolve paralelamente à costa atravessando einterligando diversos concelhos do litoral centro. Ainda que integrada nare<strong>de</strong> viária <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, esta via sobrepõe importantes funções <strong>de</strong>distribuição urbana a funções <strong>de</strong> distribuição regional;Nele também confluem a generalida<strong>de</strong> dos eixos radiais que contituem o primeironível da re<strong>de</strong> <strong>municipal</strong> a nível concelhio - já apresentada e discutida no pontoimediatamente anterior ao presente – que em gran<strong>de</strong> medida se articulam sobre aEN109, distribuindo-se a partir <strong>de</strong>ste corredor para o cida<strong>de</strong>, bem como paraace<strong>de</strong>rem às restantes vias da re<strong>de</strong> supra-<strong>municipal</strong>.Fonte: Revisão do PDM: Estudos <strong>de</strong> Caracterização - Acessibilida<strong>de</strong> e Transportes (2011)Importará assim i<strong>de</strong>ntificar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior aptidão para o encaminhamento osfluxos <strong>de</strong> atravessamento do espaço central da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho - articulandoassim as suas principais portas <strong>de</strong> entrada localizadas sobre a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> importanciasupra-<strong>municipal</strong> -, e que simultaneamente permita a distribuição pesada dossetores que a compõe.93


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEsse conjunto <strong>de</strong> vías arteriais cria a malhar superior da re<strong>de</strong> <strong>municipal</strong> no contextourbano (Nível 2.2.0), tomando a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> Arterial ou Estruturante,sendo os eixos que a compôem enumerados no Quadro 5.5.A re<strong>de</strong> arterial apoia-se nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Principal (Nível 2.2.1) e Secundária (Nível2.2.2) para efetuar a distribuição à escala dos sectores e sub-sectores criados.Figura 5.5 - Re<strong>de</strong> <strong>Municipal</strong> no Contexto Urbano (Nível 2.2)Refira-se que os eixos selecionados incluem quase na totalida<strong>de</strong> os arruamentos jáconcretizados que compõem a re<strong>de</strong> fundamental da cida<strong>de</strong> conforme equacionadono processo <strong>de</strong> revisão do PDM 16 , pelo que se procurou associar a mesmanomenclaturaFora <strong>de</strong>ste conjunto encontra-se a Av. Lourenço Peixinho e a ligação no seualinhamento até à Rotunda da Policlínica sobre a EN109, por se consi<strong>de</strong>rar quepese embora esta via constitua na atualida<strong>de</strong> uma das vías mais relevantes dacida<strong>de</strong>, possui simultaneamente outras valencias que transcen<strong>de</strong>m as questõesviárias. Tal faz com que se consi<strong>de</strong>re mais correta a sua integração na re<strong>de</strong>principal <strong>de</strong> distribuição, estruturando, sim, o hipercentro da cida<strong>de</strong>.Observam-se assim duas estruturas <strong>de</strong> distribuição da re<strong>de</strong> arterial que se<strong>de</strong>senvolvem a norte e a sul da Av. Lourenço Peixinho, - via que estrutura ohipercentro da cida<strong>de</strong>, estabelecendo ligação transversal mais direta da cida<strong>de</strong>.Essas duas estruturas não se articulam entre si, resultando numa re<strong>de</strong> arterialincompleta, registando-se situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> hierárquica na articulaçãofuncional.Esta <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> é atualmente colmatada recorrendo às re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuiçãoprincipal (Nível 2.2.1) e secundária (Nível 2.2.2) também i<strong>de</strong>ntificadas na Figura 5.5, pese embora isso acabe por ter alguma interferencia no <strong>de</strong>sempenho das funções<strong>de</strong>sejáveis em cada escala.Fonte: Consultor16 Revisão do PDM: Estudos <strong>de</strong> Caracterização – Acessibilida<strong>de</strong>s e Transportes (2011)94


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 5.2 - Re<strong>de</strong> Urbana Estruturante / Vias Arteriais (Nível 2.2.0)No contexto da revisão do PDM equaciona-se um conjunto <strong>de</strong> intervenções quevisam colmatar as <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estrutura evi<strong>de</strong>nciadas anteriormente (vi<strong>de</strong> Figura5.4) ), que à semelhança do equacionado no contexto extra-urbano <strong>de</strong>verãoserconsi<strong>de</strong>radas nas fases estratégicas (construção <strong>de</strong> cenários) e propositivas(<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Circulação) do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>Municipal</strong>.Figura 5.6 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição no Contexto Urbano (PDM)DesignaçãoLigaçãoEN109 Norte- Esgueira 1(7.3.1)Esgueira - Centro (7.3.3) Nó <strong>de</strong> Taboeira (EN109) – Rot. Esgueira – R.<strong>de</strong> Viseu/R.Luciano Castro, através da Circular <strong>de</strong> EsgueiraR.<strong>de</strong> Viseu/ /R. Luciano Castro – Rotunda <strong>de</strong> Viseu, atravésda R. <strong>de</strong> ViseuEixo Central - Nascente Oita – Rotunda da Policlínica, através da Av. dos(7.3.5)Eixo (7.3.8)Central – PoenteCongressoss da Oposição DemocráticaUniversida<strong>de</strong> (Rot. Hospital) – Oita, através das vias Av,. Dr.Artur Ravarra e Av. 5 <strong>de</strong> OutubroUniversida<strong>de</strong>/HospitaalEN109 (7.3.8)– Rotunda doHospital – Rotunda ISCAA – Nó da Alameda daUniversida<strong>de</strong> (EN109), através da Alam. da Universida<strong>de</strong>.Pirâmi<strong>de</strong>s(IP5/A25) – Pirâmi<strong>de</strong>s/Rotunda dos Marnotos – Rotunda do Hospital,Universida<strong>de</strong>/HospitaalForca – EN109 (Rotunda<strong>de</strong> S. Bernardo)atravé da R. Cond. <strong>de</strong> Mumadona e R. C. GulbenkiannAv. Congresso Oposição Democrática – Rot. <strong>de</strong> S. Bernardo(EN109), através da R. Dr. F.Sá Carneiro e R. <strong>de</strong> BourgesForca – Nó do Centro <strong>de</strong> (alinhamento do futuro Eixo Rodoviário <strong>Aveiro</strong>-Águeda)Exposições (EN109)Fonte: ConsultorFonte: Revisão do PDM: Estudos <strong>de</strong> Caracterização - Acessibilida<strong>de</strong> e Transportes (2011)5.1. .5 Nível 3 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Acesso LocalCorrespon<strong>de</strong> às restantes vias, fundamentais para o acesso às diversas activida<strong>de</strong>surbanas presentes noterritório, nomeadamente, habitação, comércio, serviços,lazer. Naturalmente estas existem no contexto urbano, peri-urbano e mesmo rural,ainda que no âmbito do estudo apenas setenham contemplado as mais relevantesno espaço da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, conformepo<strong>de</strong> ser visualizado na Figura 5.5.95


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO5.2 Caracterização da Procura em Transporte IndividualA procura em transporte individual internamente ao Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> segue aslinhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo ilustradas na figura seguinte.Figura 5.7 – Linhas <strong>de</strong> Desejo Intra-Concelhias em Transporte Individual (Veículos - Período Diário)Em termos gerais conclui-se que existe uma clara concentração dos fluxos querelacionam os diversos setores da cida<strong>de</strong> tradicional e a sua envolvente, sendo queno restante território concelhio estas, quando relevante, apontam para a se<strong>de</strong> <strong>de</strong>concelho.No território exterior à envolvente à cida<strong>de</strong> apenas se <strong>de</strong>tetam relações superioresa 1.000 veiculos diários no eixo que interliga Costa do Valado, Oliveirinha e Eixo.As relações mais fortes ocorrem num primeiro patamar entre os três setores quecompõem a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> a poente da EN109, tendo expressão igualmenterelevante (5.000 a 10.000 veículos/dia) os fluxos entre Aradas/Ver<strong>de</strong>milho e o setornascente da cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> se localiza o Campus Universitário <strong>de</strong> Santiago. Numsegundo patamar5.2.1 Contexto ConcelhioNas figuras seguintes ilustram-se as solicitações <strong>de</strong> tráfego existentes no territórioconcelhio, em veículos ligeiros e pesados. Nestas figuras <strong>de</strong>staca-se a importânciarelativa dos eixos que atravessam transversalmente o concelho, que no caso dosveículos pesados se distribuem equitativamente, enquanto no caso dos veículosligeiros se concentram sobre o corredor da EN109.Fonte: Consultor96


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.8 - Solicitações <strong>de</strong> Tráfego no Contexto Concelhio (Veículos Ligeiros/dia/sent)Figura 5.9 - Solicitações <strong>de</strong> Tráfego no Contexto Concelhio (Veículos Pesados/dia/sent)Fonte: ConsultorFonte: Consultor97


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOChama-se a atenção para o facto <strong>de</strong> a introdução <strong>de</strong> portagens sobre a A17 eIP5/A25 po<strong>de</strong>r ter vindo a alterar significativamente os volumes <strong>de</strong> tráfego sobreestas vias. A comparação entre o tráfego médio diário <strong>de</strong> 2009 (pré-portagens) e2010 (pós-portagens) apresentada em anexo, permite constatar reduções <strong>de</strong>procura <strong>de</strong> tráfego superiores a 50% na generalida<strong>de</strong> dos troços da re<strong>de</strong> <strong>de</strong>autoestradas presente no concelho.Gafanha da NazaréFigura 5.10 - Alterações <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong>correntes da introdução <strong>de</strong> Portagens nas ex-SCUTTMD em Novembro <strong>de</strong> 2009 eNovembro <strong>de</strong> 2010 nos sublanços<strong>de</strong> auto-estrada na envolvente a<strong>Aveiro</strong>TMD09: 28.415TMD10: 30.030Var: +6%Pirâmi<strong>de</strong>sFonte: Consultor com base em dados InIRTMD09: 23.446TMD10: 20.999Var: -10%EsgueiraTMD09: 30.693TMD10: 13.356Var: -56%A25 A25 A25Sublanços portajadosN109 N109A25 A25A17 A17 A17AngejaTMD09: 43.873TMD10: 18.547Var: -58%EstádioTMD09: 43.873TMD10: 20.120Var: -54%<strong>Aveiro</strong> NascenteTMD09: 24.789TMD10: 9.698Var: -61%São BernardoTMD09: 23.775TMD10: 11.615Var: -51%<strong>Aveiro</strong> SulTMD09: 22.538TMD10: 12.545Var: -44%ÍlhavoSerão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar, em particular, as reduções evi<strong>de</strong>nciadas nos sublanços doIP5/A25 <strong>Aveiro</strong> Nascente-Esgueira-Pirâmi<strong>de</strong>s indiciam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>transferência <strong>de</strong> tráfego para o eixo da EN109, eixo estruturante da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>.5.2.2 Contexto da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>A informação apresentada relativamente às solicitações do tráfego no contexto daCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> refere-se exclusivamente aos períodos horários <strong>de</strong> maior procurada manhã e tar<strong>de</strong>,- em que serão expectáveis as situações mais críticas <strong>de</strong>operacionalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> -, sustentando os resultados que se apresentam no ponto5.4.2 <strong>de</strong>ste documento.5.2.2.1 Hora <strong>de</strong> Ponta da ManhãConforme se po<strong>de</strong> visualizar na Figura 5.11, as análises realizadas para o períodohorário da manhã permitiram concluir que a EN 109 se apresenta como eixo maissolicitado da área em análise. Os fluxos <strong>de</strong> tráfego atingem valores máximos daor<strong>de</strong>m dos 2.700 veículos/hora/sentido. Verifica-se que estes ocorrem <strong>de</strong> formaaproximadamente equilibrada nos dois sentidos <strong>de</strong> circulação, diluindo a suaexpressão <strong>de</strong> norte para sul.O IP5/A25 regista igualmente volumes <strong>de</strong> tráfego relevantes, ainda que inferioresaos da EN109. Neste eixo da re<strong>de</strong> fundamental dominam claramente osmovimentos Sul – Norte, que no troço intermédio entre os dois nós que servem98


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOatualmente a cida<strong>de</strong> se aproxima dos 1.300 veic/hora sentido, enquanto no sentidoinverso não se atingem os 900 veic/hora.<strong>de</strong>ste eixo com a cida<strong>de</strong> são atualmente movimentados cerca <strong>de</strong> 5.000veículos/hora durante o período <strong>de</strong> horário condicionante da manhã.Figura 5.11 – Distribuição das solicitações <strong>de</strong> Tráfego na Situação Atual (Hora <strong>de</strong> Ponta da Manhã)Nó dasPirâmi<strong>de</strong>sNó <strong>de</strong>EsgueiraQuadro 5.3 - Fluxos IP5/A25 – <strong>Aveiro</strong> (Situação Atual – HPM)IP5/A25Sentido Sul-NorteIP5/A25Sentido NorteSulTOTALEntrada em <strong>Aveiro</strong> 1.120 360 1.480Saída <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 240 740 980Total Pirâmi<strong>de</strong>sAtual 1.360 1.100 2.460Entrada em <strong>Aveiro</strong> 1.040 200 1.240Saída <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 730 600 1.330Total EsgueiraAtual 1.770 800 2.570TOTAL ATUAL 3.130 1.900 5.030Fonte: ConsultorFonte: ConsultorJá no que se refere aos nós localizados sobre o IP5/A25, principais portas <strong>de</strong>acesso à cida<strong>de</strong> a partir da envolvente alargada, constata-se que nas relaçõesA leitura do quadro anterior, permite verificar que atualmente a utilização <strong>de</strong>stesdois nós é equilibrada e da or<strong>de</strong>m dos 2.500 veículos/hora, existindo em ambosimportantes fluxos <strong>de</strong> entrada para a cida<strong>de</strong> a partir do sentido Sul-Norte doIP5/A25, durante a hora <strong>de</strong> ponta da manhã.Já no contexto interno da cida<strong>de</strong> haverá que referir as solicitações registadas sobreo seu eixo central – Rotunda do Hospital / Oita / Rotunda da Políclinica – que aolongo do seu <strong>de</strong>senvolvimento gere volumes <strong>de</strong> tráfego da or<strong>de</strong>m dos 400 a 800veículos/hora/sentido no período horário condicionante da manhã, com maioressolicitações nos seus troços extremos.99


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se que o tráfego estimado sobre o eixo da Av. Lourenço Peixinho (vi<strong>de</strong>Figura 5.12), integrado na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição principal, e por issohierarquicamente mais baixo, apresenta volumes horários em alguns dos seustroços superiores aos referidos anteriormente. Tal ocorre fundamentalmente nosentido <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte do troço R. Dr. Luis Gomes <strong>de</strong> Carvalho – R. Engº Oudinot,refletindo movimentos transversais <strong>de</strong> acesso à cida<strong>de</strong> provenientes da Esgueira.Será admitir que tal situação vem salientar o papel <strong>de</strong>sta via na articulação em faltaentre as duas estruturas arteriais que a marginam.Figura 5.12 – Distribuição do Tráfego na Av. Dr. Lourenço Peixinho (Situação Atual - HP Manhã)1170980620560620620350380250A EN109 mantém-se como o eixo mais solicitado da área em análise com volumes<strong>de</strong> tráfego que ultrapassam os 2.900 veíc/hora/sentido no troço maissobrecarregado (Rotunda da Policlínica – Rotunda <strong>de</strong> Esgueira). Já neste período,verifica-se que as solicitações <strong>de</strong> tráfego se reduzem <strong>de</strong> norte para sul ao longo doeixo.O eixo IP5/A25 também no período da tar<strong>de</strong> continua a apresentar volumes <strong>de</strong>tráfego relevante. Neste período dominam os fluxos Norte-Sul nos movimentos <strong>de</strong>saída da cida<strong>de</strong>. O troço intermédio aos dois nós existentes estima-se da or<strong>de</strong>mdos 2.100 veíc/hora com sentido a sul, e perto <strong>de</strong> 1.000 veic/hora no sentidoinverso.-610-690-410-250 -320-460 -460-240430Já no que se refere aos nós localizados sobre o IP5/A25, constata-se que nasRotunda Praça- Cons.LuisMagalhãesFonte: ConsultorCons. LuisMagalhães- Fernão OliveiraFernão Oliveira- Silvério DiasSilvério Dias - EngºOudinotEngº Oudinot - VonHaffVon Haff - R. Luis GCarvalhoR. Luis G Carvalho Estação - Nascente-Estaçãorelações <strong>de</strong>ste eixo com a cida<strong>de</strong> são atualmente movimentados cerca <strong>de</strong> 6.400veículos/hora durante o período <strong>de</strong> horário condicionante da tar<strong>de</strong>.Nas restantes vias da re<strong>de</strong> analisada as solicitações são na generalida<strong>de</strong> maisreduzidas, estimando-se sistematicamente inferiores a 800 veic/hora/sentido.5.2.2.2 Hora <strong>de</strong> Ponta da Tar<strong>de</strong>Observando a Figura 5.13 verifica-se que no período da tar<strong>de</strong> se mantém ahierarquia em termos <strong>de</strong> solicitações nos eixos, registando-se em ambos os casosvolumes <strong>de</strong> tráfego superiores aos registados no período da manhã.100


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.13 – Distribuição das solicitações <strong>de</strong> Tráfego na Situação Atual (Hora <strong>de</strong> Ponta da Tar<strong>de</strong> )Fonte: ConsultorConstata-se que as relações da cida<strong>de</strong> com o IP5/A25 ocorrem com maisrelevância sobre o Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s, que gere na hora <strong>de</strong> ponta da manhã cerca<strong>de</strong> 3.440 veículos, enquanto os movimentos geridos pelo Nó <strong>de</strong> Esgueira rondamos 3.000 veículos/hora.Nó dasPirâmi<strong>de</strong>sNó <strong>de</strong>EsgueiraQuadro 5.4 - Fluxos IP5/A25 – <strong>Aveiro</strong> (Situação Atual – HPTar<strong>de</strong>)IP5/A25Sentido Sul-NorteIP5/A25Sentido NorteSulTOTALEntrada em <strong>Aveiro</strong> 940 500 1.430Saída <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 420 1.590 2.010Total Pirâmi<strong>de</strong>sAtual 1.360 2.090 3.440Entrada em <strong>Aveiro</strong> 960 340 1.300Saída <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 320 1.370 1.690Total EsgueiraAtual 1.280 1.710 2.990TOTAL ATUAL 2.640 3.800 6.430Fonte: ConsultorNo contexto interno da cida<strong>de</strong> serão <strong>de</strong> referir eixos com solicitaçõesparticularmente relevantes:• a interligação da Rotunda do Hospital e a Rotunda dos Marnotos, solicitadapelos movimentos <strong>de</strong> saída da cida<strong>de</strong> em direção ao IP5/A25 (Nó dasPirâmi<strong>de</strong>s) em que se ultrapassam sensivelmente os 800 veic/hora/sentido,valor que é também atingido na ligação entre a Rotunda do Hospital e a EN109sobre a Av. da Universida<strong>de</strong>. Refira-se que no período <strong>de</strong> ponta da manhãestes volumes se estimam mais equilibrados e da or<strong>de</strong>m dos 600 a 700veic/hora/sentido;• o eixo central da cida<strong>de</strong> – Rotunda do Hospital / Oita / Rotunda da Políclinica –com uma média <strong>de</strong> 600 a 750 veic/hora/sentido respetivamente no sentidopoente-nascente e inverso, registando valores já próximos dos 900veic/hora/sentido na proximida<strong>de</strong> da EN109 e Forca.101


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÀ semelhança do verificado no período <strong>de</strong> ponta da manhã, a Av. LourençoPeixinho mantem na hora <strong>de</strong> ponta da manhã fluxos relevantes e em alguns troçossuperiores aos do eixo central da cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>notando-se novamente a importância<strong>de</strong>sta via no suporte aos movimentos transversais. No período da tar<strong>de</strong> vêreforçadas as solicitações do seu sentido ascen<strong>de</strong>nte a partir da R. N. Senhora dosAflitos, o que é alias acompanhado por maiores fluxos sobre a R. ComandanteRocha e Cunha, que lhe é adjacente.Figura 5.14 – Distribuição do Tráfego na Av. Dr. Lourenço Peixinho (Situação Atual - HP Tar<strong>de</strong>)5.3 Segurança RodoviáriaEm matéria <strong>de</strong> Segurança Rodoviária importa analisar a sinistralida<strong>de</strong> registada noConcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> nos últimos anos, tarefa que se constitui como fundamentalpara a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> carências <strong>de</strong> segurança ao nível da infra-estruturarodoviária.Um dos objetivos pren<strong>de</strong>-se com a avaliação da existência <strong>de</strong> eventuais pontosnegros e pontos <strong>de</strong> conflito entre tráfego rodoviário e pedonal, para os quais se<strong>de</strong>verá dar especial atenção na fase <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> intervenção.620430 3605508901100540220600Os contatos estabelecidos no âmbito do estudo com as Forças <strong>de</strong> Segurança(PSP) em Janeiro <strong>de</strong> 2011 permitiram concluir que existia um conjunto <strong>de</strong> pontos--590-730-600-370 -380-610 -610-320590chave no território sob sua jurisdição 17 , alvo <strong>de</strong> alguma preocupação por parte<strong>de</strong>stas entida<strong>de</strong>s, os quais se i<strong>de</strong>ntificam no quadro seguinte e interpretamRotunda Praça-Cons.LuisMagalhãesCons. LuisMagalhães- Fernão OliveiraFernão Oliveira- Silvério DiasSilvério Dias - EngºOudinotEngº Oudinot - VonHaffVon Haff - R. Luis GCarvalhoR. Luis G Carvalho Estação - Nascente-Estaçãograficamente na Figura 5.15.Fonte: ConsultorSerão por último <strong>de</strong> referir as solicitações sobre a R. Batalhão <strong>de</strong> Caçadores 10,que apresenta volumes da or<strong>de</strong>m dos 600 veíc/hora/sentido em direção ao EixoCentral, que em direção à Rotunda Praça praticamente atingem os 800veic/hora/sentido, o que se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar já relevante dadas as características<strong>de</strong>sta via, que integra a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição principal. Refira-se que no período <strong>de</strong>ponta da manhã estes volumes se estimam mais equilibrados e da or<strong>de</strong>m dos 500a 600 veic/hora/sentido;Assim, na Figura 5.15, as localizações indicadas pelas Forças <strong>de</strong> Segurança foramhierarquizadas segundo três parâmetros diferenciados – nº <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, nº <strong>de</strong>vítimas graves e existência <strong>de</strong> vítimas totais – <strong>de</strong> modo a possibilitar a i<strong>de</strong>ntificaçãodos pontos <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>, a saber:17 Freguesias <strong>de</strong> Glória, Esgueira, S. Bernardo e Vera Cruz102


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOLOCALQuadro 5.5 - Locais Chave <strong>de</strong> Sinistralida<strong>de</strong>Aci<strong>de</strong>ntesMortosFeridos GravesFeridos LevesVítimas Totais1 - Al. Silva Rocha 12 - - 4 42 - Av. 25 Abril 13 - 1 4 53 - Av. Central 13 - - 8 84 - Av. D.Frei Miguel B.Sousa 11 - - 1 15 - Av. Dr. Lourenço Peixinho 57 - 1 1 0 116 - Av. Força Aérea Portuguesa 12 - - 1 17 - Av. Universida<strong>de</strong> 17 - - 8 88 - EN109 (troço 1) 16 - 2 4 69 - EN109 (troço2) 15 - 1 2 310 - EN109 (troço 3) 27 - 1 8 911 - EN109 (troço 4) 19 - - 4 412 - EN109 (troço 5) 18 1 - 5 613 - Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo 7 - - 7 714 - Parque Continente 15 - - - -15 - Rotunda Eucalipto 16 - - 2 216 - Rotunda Policlínica 35 - - 4 417 - R. Batalhão Caçadores 10 7 - 1 3 418 - R. Boavista 12 - - - -19 - R. Cap. Lebre 7 - - 4 420 - R. da Cega 11 - - 5 521 - R. Cónego Maio 15 - 1 4 522 - R. Direita <strong>de</strong> Aradas 7 - 1 4 523 - R. Dr. Mário Sacramento 29 - 2 9 1124 - R. Gen. Costa Cascais 1 0 - - 2 225 - R. República - Esgueira 12 - 1 5 626 - R. República - St. Joana 4 - - 4 427 - R. Viseu 11 - - 2 2TOTAL 418 1 12 104 127Fonte: PSP <strong>Aveiro</strong> (Dados 2010 da Área <strong>de</strong> Juridição PSP)Figura 5.15 - Locais Chave <strong>de</strong> Sinistralida<strong>de</strong>5-Av. Dr. L Peixinho18-R. Boavista 100% 23-R. Dr. Mário …14-Parque Continente4-Av. D.Frei Miguel …6-Av. Força Aérea …75%10-EN109 (troço 3)7-Av. Universida<strong>de</strong>3-Av. Central24-R. Gen. Costa Cascais27-R. Viseu15-Rotunda Eucalipto9-EN109 (troço 2)26-R. República - St. …19-R. Cap. Lebre17-R. Batalhão …1-Al. Silva Rocha11-EN109 (troço 4)50%25%0%2-Av. 25 Abril20-R. da Cega22-R. Direita <strong>de</strong> Aradas16-Rotunda Policlínica13-Estrada <strong>de</strong> S. …12-EN109 (troço 5)8-EN109 (troço 1)25-R. República -…21-R. Cónego MaioNº <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes Nº <strong>de</strong> Vitimas Totais Existência <strong>de</strong> Vitimas GravesFonte: PSP <strong>Aveiro</strong> (Dados 2010 da área <strong>de</strong> juridição) com trabalho do Consultor103


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA EN109, que no conjunto dos troços que atravessam o território concelhio, registacerca <strong>de</strong> um terço (34%) dos aci<strong>de</strong>ntes i<strong>de</strong>ntificados dos quais resultam perto <strong>de</strong>um quarto (27%) das vítimas totais assinaladas. Acresce-se que na generalida<strong>de</strong>dos troços e intersecções que constituem o eixo se observam aci<strong>de</strong>ntes comvítimas graves, agregando assim 38% do total <strong>de</strong> vítimas assim classificadas.Neste contexto serão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a Rotunda da Policlínica – em que o número <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>ntes é elevado (35), ainda que geralmente sem gravida<strong>de</strong> – e o troçoimediatamente a sul <strong>de</strong>sta interseção <strong>de</strong>limitiado pelo acesso à Estrada <strong>de</strong> S.Bernardo (Troço 3) – em que se regista o maior número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes (27) e <strong>de</strong>vítimas (9).A Avenida Lourenço Peixinho, eixo em que se <strong>de</strong>teta o maior número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes(57) e <strong>de</strong> vítimas (11), pese embora estas correspon<strong>de</strong>rem quase na totalida<strong>de</strong> aferidos leves (10). A informação qualitativa obtida através da PSP permite concluirque as ocorrências neste local resultam em gran<strong>de</strong> medida por situações <strong>de</strong> falta<strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong> criadas por estacionamento <strong>de</strong> segunda fila, não resultandonecessariamente em aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>, mas que na generalida<strong>de</strong> doscasos envolviam peões.A Rua Dr. Mário Sacramento, com um número <strong>de</strong> vítimas totais igual ao registadona Av. Lourenço Peixinho (11), ainda que o número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes seja inferior ameta<strong>de</strong> (27). Refira-se que neste eixo se registam duas vítimas graves.Observam-se ainda um conjunto <strong>de</strong> eixos fundamentais do contexto urbano (ex: Av.da Universida<strong>de</strong>, Av. Central - Esgueira) e periurbano (ex. Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo,R. da República e R. Cónego Maio/R. da Cega e R. Direita <strong>de</strong> Aradas) em que onúmero <strong>de</strong> vítimas totais registadas é consi<strong>de</strong>rável (superior a 5 e incluindo feridosgraves), ainda que resultantes <strong>de</strong> um número mais reduzido <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes.Os restantes pontos-chave i<strong>de</strong>ntificadas pela PSP na sua área <strong>de</strong> jusridiçãoreferem-se na generalida<strong>de</strong> a locais em que ocorrem aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> que resultam umnúmero reduzido <strong>de</strong> vítimas que usualmente correspon<strong>de</strong>m a feridos leves.Da análise dos dados <strong>de</strong> sinistralida<strong>de</strong> publicados nos relatórios anuais daAutorida<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Segurança Rodoviária (ANSR), verifica-se a existência umconjunto <strong>de</strong> eixos no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> que recorrentemente (entre 2004 e 2011)têm vindo a apresentar <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s ao nível da segurança rodoviária.No Quadro 5.6 apresenta-se uma síntese dos eixos em que no período em análisese registam mais do que 5 aci<strong>de</strong>ntes com vítimas.Será <strong>de</strong> reter que o número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> maior gravida<strong>de</strong> tem vindo a reduzir-seao longo do tempo, o que é compreensível face às restrições legais <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>que têm vindo a ser impostas pelo código da estrada nos meios urbanos e peloinvestimento que tem vindo a ser efectuado, quer ao nível do po<strong>de</strong>r central quer aonível do po<strong>de</strong>r local na promoção da segurança rodoviária.104


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 5.6 - Eixos <strong>de</strong> Sinistralida<strong>de</strong> Recorrente (Aci<strong>de</strong>ntes com Vitimas Graves 2004-2011)20042005200620072008200920102011TotalGeralAuto Estradas 1 5 2 5 3 3 2 21A1 1 - 2 2 2 2 1 1 11A25 - - 3 - 3 1 2 1 10Contexto Urbano 6 3 6 5 3 1 7 2 33EN109 4 2 6 5 3 1 5 2 28Av. Dr. Lour. Peixinho 2 1 - - - - 2 - 5Contexto Peri-Urbano 6 9 9 6 6 6 9 3 54EN230 2 4 - 1 1 - - - 8EN235 - 1 1 3 3 1 4 2 15R. Cónego Maio 2 - 1 - - 2 2 - 7R. República - 1 2 1 - - 1 - 5Outros Não Classif. 26 21 14 21 15 15 12 11 135TOTAL 39 33 34 34 29 25 31 18 243Fonte: Dados da ANSR, com trabalho do ConsultorAinda assim se <strong>de</strong>tetam no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> eixos que apresentam <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>scontinuadas, como será o caso da EN109, e num segundo patamar a EN235 e, queaté à data mantêm aci<strong>de</strong>ntes com vítimas graves.No contexto perí-urbano será <strong>de</strong> relevar a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eixos que cumprem ocritério estabelecido para a seleção, pese embora parte <strong>de</strong>les não apresentemvalores para os anos mais recentes.Os troços <strong>de</strong> auto-estrada que atravessam e servem o concelho, apenas o IP1/A1 eno IP5/A25 cumprem o critério <strong>de</strong> seleção <strong>de</strong>tendo valores semelhante, e nageneralida<strong>de</strong> inferiores aos restantes eixos i<strong>de</strong>ntificados.Uma visão mais geral dos indicadores produzidos pela ANSR, permite concluir queno período <strong>de</strong>corrido entre 2004 e 2011 se registou no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> um total<strong>de</strong> 3.045 aci<strong>de</strong>ntes rodoviários com vítimas dos quais 243 (perto <strong>de</strong> 8%) tiveramcomo resultado vítimas graves (mortos ou feridos graves). A Figura 5.16 mostra aevolução do número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ao longo <strong>de</strong>sse período.Ainda que com algumas oscilações pontuais, observa-se uma tendência ténue <strong>de</strong>diminuição dos aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2004, em particular no que se refere aosaci<strong>de</strong>ntes com vítimas graves.No que se refere ao número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com vítimas, no ano <strong>de</strong> 2011 a reduçãoobservada estima-se em cerca <strong>de</strong> 11%. Refira-se no entanto que no ano <strong>de</strong> 2008se obtinha uma redução da or<strong>de</strong>m dos 18%, o que reflete uma intensificação donúmero <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes no período 2008-2010.No que se refere ao número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com vítimas graves a tendência <strong>de</strong>redução é mais expressiva – pese embora o valor elevado registado no ano <strong>de</strong>2010 -, verificando-se que o diferencial entre 2004 e 2011 é <strong>de</strong> 21 aci<strong>de</strong>ntes, o quecorrespon<strong>de</strong> a uma redução superior a 50% entre os extremos da análise.105


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.16 – Evolução do número total <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes rodoviários com vítimas (2004-2009)Proce<strong>de</strong>ndo a uma análise da distribuição do número <strong>de</strong> vítimas graves por tipo <strong>de</strong>Nº <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes500450400350300250200150100500423397376355348380 389 37739 33 34 34 29 25 31 182004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011aci<strong>de</strong>nte, conclui-se que em média no período 2004-2011 cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> (53%)<strong>de</strong>correm <strong>de</strong> colisões entre veículos ou com obstáculos na faixa <strong>de</strong> rodagem(Figura 5.17). A parcela remanescente divi<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> forma equilibrada entre<strong>de</strong>spistes e atropelamentos – 24% e 23%, respetivamente.Os dados mais recentes (2011) refletem uma maior expressão <strong>de</strong> vitimas graves<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> colisões (61%), sendo esta feita dominantemente à custa <strong>de</strong> umamenor gravida<strong>de</strong> dos aci<strong>de</strong>ntes por <strong>de</strong>spiste, não se reduzindo a expressão dosatropelamentos (22%).Aci<strong>de</strong>ntes com VitimasAci<strong>de</strong>ntes com Vitimas GravesFigura 5.17 – Distribuição percentual <strong>de</strong> Vítimas Graves por tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nteVariação Aci<strong>de</strong>ntes face a 20040%-10%-20%-30%-40%-50%-60%2004-2005 2004-2006 2004-2007 2004-2008 2004-2009 2004-2010 2004-2011-6%-8%-11%-10%-11%-13%-18%-13%-21%-15% -16%-26%-36%-54%Média Conc. <strong>Aveiro</strong> (2004-2011)53%24% 23%Conc. <strong>Aveiro</strong> 201161%17% 22%Média Nacional (2011) 41%38%20%0% 20% 40% 60% 80% 100%Distribuição do Nº <strong>de</strong> Vítimas GravesColisão Despiste AtropelamentoAci<strong>de</strong>ntes com VítimasAci<strong>de</strong>ntes com Vítimas GravesFonte: Dados da ANSR, com trabalho do ConsultorFonte: Dados da ANSR, com trabalho do Consultor106


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se que o peso das vítimas graves <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> atropelamento ésignificativo, situando-se aproximadamente nos 22% para o ano mais recente,sensivelmente superior à média nacional, que ronda os 20% (ANSR, 2011).Já os aci<strong>de</strong>ntes envolvendo <strong>de</strong>spistes têm vindo a reduzir-se <strong>de</strong> forma sustentadaao longo do período <strong>de</strong> análise (cerca <strong>de</strong> 50%, comparando 2004 com 2011).As colisões, como tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte mais representativo do total, têm acompanhadoaproximadamente a tendência <strong>de</strong> evolução do número total <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, ou seja,Relativamente à evolução da distribuição dos aci<strong>de</strong>ntes com vítimas graves por tipo<strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo, como se po<strong>de</strong> observar por comparação com a Figura 5.16.<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte no período <strong>de</strong> 2004 a 2011, apresentada na Figura 5.18, verifica-seque o número aci<strong>de</strong>ntes por atropelamento tem apresentado alguma estabilida<strong>de</strong>,pese embora as oscilações verificadas no período 2008-2011A distribuição do número <strong>de</strong> vítimas por tipo <strong>de</strong> vítima revela uma mortalida<strong>de</strong> emaci<strong>de</strong>ntes rodoviários relativamente reduzida (1% das vitimas totais),inclusivamente inferior aos valores médios nacionais (2% das vitimas totais).25Figura 5.18 – Distribuição dos aci<strong>de</strong>ntes com vítimas por tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte (2004 a 2011)AtropelamentoObserva-se também que esta se tem vindo a estabilizar nos anos mais recentes(2009-2011) retomando os quantitativos frequentes em meados da década <strong>de</strong>2000, que antece<strong>de</strong>m os 2007 e 2008.Nº <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes com Vítimas Graves2015105ColisãoDespisteConcelho <strong>Aveiro</strong> (2004-2011)Concelho <strong>Aveiro</strong> (2011)Média Nacional (2011)Figura 5.19 – Distribuição percentual <strong>de</strong> Vítimas Graves por tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte2%6%3%6%93%96%93%0% 20% 40% 60% 80% 100%Distribuição do Nº <strong>de</strong> Vítimas02004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Fonte: Dados da ANSR, com trabalho do ConsultorVítimas Mortais Feridos Graves Feridos LigeirosFonte: Dados da ANSR, com trabalho do Consultor107


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.20 – Evolução do número <strong>de</strong> vítimas por tipo <strong>de</strong> vítima (2004-2001)5004504003503002502001501005002004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Vitimas Mortais 1 5 4 7 7 4 4 4Nº <strong>de</strong> VítimasFeridos Graves 40 33 36 32 34 23 28 14Feridos Leves 502 450 382 419 396 438 442 446Relativamente ao número <strong>de</strong> feridos graves verifica-se existir uma tendência global<strong>de</strong> redução conduzindo a que em 2001 se tivessem observado menos <strong>de</strong> meta<strong>de</strong><strong>de</strong> vítimas <strong>de</strong>sta natureza registadas em 2004. A sua expressão no contexto dasvitimas totais (3%) é cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos valores médios nacionais (6%).No que se refere a feridos leves, que representavam em cerca <strong>de</strong> 96% do númerototal <strong>de</strong> vítimas, enquanto a média nacional se estima em 93%, tem-se verificadoigualmente uma tendência <strong>de</strong> estabilização recente, pese embora se observe quena segunda parte da década <strong>de</strong> 2000 foram atingidos quantitativos inferiores aosatuais. Ainda assim, entre 2004 e 2011 estima-se existir uma redução da or<strong>de</strong>mdos 11%.Variação Anual <strong>de</strong> Vitimas face a 20040%-10%-20%-30%-40%-50%-60%-70%-80%-90%-100%2004-2005 2004-2006 2004-2007 2004-2008 2004-2009 2004-2010 2004-2011-10% -10% -17% -15% -13% -12%-11%-18%-30%-24% -20% -21%-43%-65%Feridos Graves Feridos LevesQuando se analisa a evolução do índice <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> 18 , medido pelo número <strong>de</strong>mortos por cada 100 aci<strong>de</strong>ntes com vítimas (Figura 5.21), constata-se que este foiparticularmente gravoso nos anos <strong>de</strong> 2007 e 2008, com um valor na or<strong>de</strong>m dos 2,0mortos por cada 100 aci<strong>de</strong>ntes com vítimas, situação que é explicada peloacréscimo do nº <strong>de</strong> vítimas mortais e manutenção da mesma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zado número feridos graves e leves. Positivamente, do ano <strong>de</strong> 2009 em dianteretomam-se os quantitativos verificados anteriormente, os quais se registamFonte: Dados da ANSR, com trabalho do Consultor18 Indicador <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> – tem em conta os números <strong>de</strong> mortos (M), <strong>de</strong> feridos graves (FG)e <strong>de</strong> feridos leves (FL), da seguinte forma: IG = 100.M + 10.FG + 3.FL (Observatório <strong>de</strong>Segurança Rodoviária, 2011)108


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOclaramente inferiores aos observados para o distrito <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e totalida<strong>de</strong> doterritório Nacional.Figura 5.21 – Evolução do índice <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> (2004 – 2011)3,55.4 Diagnóstico do sistema rodoviárioO diagnóstico do sistema rodoviário foi feito com base no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ummo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> planeamento <strong>de</strong> tráfego, cujos pressupostos relevantes para a suaconstrução se encontram discutidos no ponto 2.3.1 <strong>de</strong>ste documento.3Índice <strong>de</strong> Gravida<strong>de</strong> (IG)2,521,510,502004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> Distrito <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> Território NacionalFonte: Dados da ANSR, com trabalho do Consultor5.4.1 Desempenho da Re<strong>de</strong> Viária no Contexto ConcelhioA avaliação da situação atual à escala concelhia foi realizada com recurso àsferramentas fornecidas no software informático VISUM, <strong>de</strong> forma a analisar eavaliar a procura <strong>de</strong> tráfego na re<strong>de</strong> viária em estudo.De modo a medir o <strong>de</strong>sempenho da re<strong>de</strong> foram calculados os seguintesindicadores:• Níveis <strong>de</strong> saturação• Efeitos do Congestionamento• Acessibilida<strong>de</strong>Em síntese, será <strong>de</strong> concluir que os principais indicadores <strong>de</strong> sinistralida<strong>de</strong>concelhios apresentam uma evolução positiva, sendo no entanto <strong>de</strong> referir quepersistem no território concelhio – quer no contexto urbano, quer peri-urbano –situações que carecem <strong>de</strong> alguma atenção. De entre estas, <strong>de</strong>staca-se claramenteo eixo da EN109.Na Figura 5.22 apresentam-se os níveis <strong>de</strong> saturação estimados para a re<strong>de</strong>mo<strong>de</strong>lada para o período horário médio <strong>de</strong> dia útil. Classificados por meioscromáticos, estão representados os rácios entre os volumes <strong>de</strong> tráfego afetos e ascapacida<strong>de</strong>s existentes nas vias, nomeadamente, estão representados a corvermelha os troços on<strong>de</strong> os fluxos se encontram no limite da capacida<strong>de</strong>.109


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.22 - Saturação da Re<strong>de</strong> Rodoviáriafocos problemáticos,que se localizam na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e sua envolventeimediata.I<strong>de</strong>ntifica-se como mais condicionante a situação da EN109, via que o tráfego afluivincadamente provocando níveis <strong>de</strong> saturação elevados ao longo do seuatravessamento no concelho, conduzindo a atrasos bastante relevantes. Nestecontexto serão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os dois troços extremos e em particular oatravessamento da zona industrial a norte <strong>de</strong> Esgueira, sobre a qual é estabelecidoo acesso à Plataforma Multimodal <strong>de</strong> Cacia. Detetam-se igualmente algunscondicionamentos nos ramos <strong>de</strong> acesso <strong>de</strong> parte das interseções localizadas sobreeste eixo, que po<strong>de</strong>rão ser melhor visualizados na análise realizada à escalaurbana, à semelhança das situações assinaladas no centro da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,bem como no acesso através do Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s sobre o IP5/A25.De forma a captar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> viária em estudo paraacolher o tráfego nos referidos períodos <strong>de</strong> análise, proce<strong>de</strong>u-se ao cálculo dasaturação média da re<strong>de</strong> em função do Volume x km 19 , o qual resultou para a re<strong>de</strong>mo<strong>de</strong>lada no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> os valores apresentados no Quadro 5.7.Fonte: ConsultorConstata-se assim que em termos globais a re<strong>de</strong> rodoviária concelhia encontra-sea operar bastante aquém da capacida<strong>de</strong> instalada, ainda que se observem alguns19 Dado pela equação (SatMédia ∑ ∑ ),110


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODistribuição da Extensão <strong>de</strong> Via por NívelHierarquico (%)100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%TipologiaExtensão(km)Extensão(%)Saturação(%)Fonte: Consultor32%Quadro 5.7 – Saturação Média na Re<strong>de</strong> do Concelho por tipo <strong>de</strong> via26% 24% 22% 22% 21%Supra-Reg -IP (Nível 1.1)15% 15% 15% 15%11% 10% 10%GlóriaAradasEsgueiraS. BernardoCaciaVera CruzEixoEirolN.Srª FátimaSta JoanaS. JacintoOliveirinhaRequeixoNarizSupra-Regional - IP (Nível 1.1) Supra-Regional - IC (Nível 1.1)Regional Estruturante (Nível 1.2) <strong>Municipal</strong> (Nível 2.1)Urbana (Nível 2.2)Saturação MédiaSupra-Reg -IC (Nível 1.1)Regional(Nível 1.2)<strong>Municipal</strong>(Nível 2.1)Urbana(Nível 2.2)20,1 10,0 39,0 135,1 47,88% 4% 15% 54% 19%22% 10% 41%25%9% 29%Se por um lado os níveis <strong>de</strong> saturação calculados evi<strong>de</strong>nciam que do ponto <strong>de</strong> vistaglobal da re<strong>de</strong> não existem problemas generalizados <strong>de</strong> congestionamento <strong>de</strong>tendoum valor médio <strong>de</strong> saturação <strong>de</strong> 19% -, o que não significa a inexistência <strong>de</strong>problemas localizados, tal como i<strong>de</strong>ntificados anteriormente. Por outro lado,3%19%TOTAL <strong>Aveiro</strong>35%30%25%20%15%10%5%0%Saturação Média (%)verifica-se que <strong>de</strong> um modo geral são as vias <strong>de</strong> hierarquia supra-regional as queapresentam menores níveis <strong>de</strong> saturação. Muito possivelmente este facto <strong>de</strong>ve-seà existência <strong>de</strong> portagens nas auto-estradas, com o consequente aumento <strong>de</strong>tráfego das vias <strong>de</strong> posição hierárquica inferior que se reflete numa saturaçãomédia <strong>de</strong> 41% na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> interesse regional.Como será natural é também no contexto urbano que se regista uma maiorsaturação viária, sendo que as vias que suportam os fluxos internos à Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> apresentam em média uma saturação superior às do restante territórioconcelhio. Refira-se igualmente que no contexto urbanoé a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuiçãoprincipal que apresenta saturação média superior (38%). A re<strong>de</strong> classificada comoestruturante, por via das suas caraterísticas geométricas mais francas, eeventualmente dada a sua incomplitu<strong>de</strong> regista uma saturação média <strong>de</strong> 29%.Tal conduz que os valores médios por freguesia se verifiquem superiores nasfreguesias do centro da cida<strong>de</strong> (Glória e Vera Cruz) e sua envolvente alargada,neste caso já justificado em gran<strong>de</strong> medida pela saturação das vias <strong>de</strong> <strong>de</strong> interessesupra-<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> hierarquia mais baixa (Nível 1.2 – Re<strong>de</strong> Regional Estruturante).Na Figura 5.23 apresentam-se os níveis <strong>de</strong> saturação média da re<strong>de</strong> por zona,po<strong>de</strong>ndo assim estabelecer-se padrões <strong>de</strong> comparação entre as zonas maissaturadas e as zonas com maiores reservas <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>. Mais uma vez são aszonas atravessadas pelo eixo da EN109 que apresentam níveis <strong>de</strong> saturaçãosuperior, <strong>de</strong>tetando-se igualmente níveis relevantes sobre os restantes eixos dare<strong>de</strong> regional estruturante, bem como sobre o alinhamento da Estrada <strong>de</strong> S.Bernardo, eixo este que integra a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição principal da re<strong>de</strong> <strong>municipal</strong>no contexto concelhio.111


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.23 - Saturação Média na re<strong>de</strong> do concelho agregada no zonamentoO procedimento <strong>de</strong> análise para a <strong>de</strong>tecção das situações críticas passou tambémpor perceber quais as parcelas <strong>de</strong> território mais penalizadas <strong>de</strong>vido a problemas<strong>de</strong> congestionamento 20 . Os resultados <strong>de</strong>ssa análise constam do seguinte quadro,or<strong>de</strong>nados por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente e associados às saturações médias estimadaspara cada freguesia.Conforme já referido anteriormente, é possível verificar uma disparida<strong>de</strong> nosvalores <strong>de</strong> saturação da re<strong>de</strong> rodoviária consoante a freguesia. Observa-se agoraque as freguesias da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho são as que apresentam também maiorespenalizações induzidas pelo congestionamento. Acresce-se que no mesmopatamar que Glória que <strong>de</strong>tém os valores mais <strong>de</strong>sfavoráveis em ambos osindicadores, encontram-se Esgueira, Aradas e por último Vera Cruz, com umapenalização do tempos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação das viagens geradas/atraídas da or<strong>de</strong>m dos12% e níveis <strong>de</strong> saturação médios superiores a 20%.Num segundo patamar, ainda com valores superiores à média concelhia,i<strong>de</strong>ntificam-se Cacia e S. Bernardo e Santa Joana (que completam o perímetrourbano da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho), em que as penalizações induzidas pelocongestionamento rondam os 10%.Fonte: ConsultorO hipercentro da cida<strong>de</strong>, bem como o centro da freguesia <strong>de</strong> Esgueira apresentamvalores médios sensivelmente superiores às suas áreas <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>, sendo <strong>de</strong>referir que no caso do centro da Freguesia <strong>de</strong> Esgueira os quantitativosapresentados são igualmente condicionados pela proximida<strong>de</strong> da EN109.20 Traduzido pelo rácio entre o tempos <strong>de</strong> viagem da re<strong>de</strong> em vazio, com o tempo <strong>de</strong>viagem resultante da afetação <strong>de</strong> tráfego à re<strong>de</strong>, tendo-se tomado para cada freguesia oconjunto <strong>de</strong> viagens geradas e atraídas nas zonas que as compôem pon<strong>de</strong>radas pelovolume <strong>de</strong> tráfego.112


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPenalização porCongestionamentoQuadro 5.8 – Penalização por Congestionamento por FreguesiaFreguesiaSaturacao Média da Re<strong>de</strong> Penalização Média do TempoViária<strong>de</strong> ViagemEsgueira 24% 12%Aradas 26% 12%Glória 32% 12%Vera Cruz 21% 12%Cacia 22% 9%São Bernardo 22% 9%St. Joana 15% 9%AVEIRO 19% 6%Eixo 15% 7%São Jacinto 11% 6%Eirol 15% 5%N.Srª. Fátima 15% 5%Requeixo 10% 3%Oliveirinha 10% 3%Nariz 3% 3%Fonte: Consultor15%AradasVera CruzGlóriaSt. JoanaEsgueira10%CaciaS.JacintoEixoS. BernardoAVEIRO5%NarizEirol eNSrªFátimaRequeixo eOliveirinha0%0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%Saturação Média (%)Verifica-se que ambos os indicadores vão per<strong>de</strong>ndo expressão do centro para aperiferia, sendo que nas restantes freguesias apresentam penalizações reduzidas.Figura 5.24 – Penalização por Congestionamento por ZonaFonte: Consultor113


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPor via <strong>de</strong> se compreen<strong>de</strong>r os atrasos provocados pela saturação da re<strong>de</strong>,estudaram-se as velocida<strong>de</strong>s correntes nos vários períodos <strong>de</strong> maior solicitação,contrapondo-as com a velocida<strong>de</strong> em vazio <strong>de</strong> forma a salientar os segmentos <strong>de</strong>maior constrangimento.Figura 5.25 - Rácio da velocida<strong>de</strong> Corrente sobre a Velocida<strong>de</strong> em vazioComo se po<strong>de</strong> averiguar na Figura 5.25, os principais eixos viários afetados naperformance em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s no sistema rodoviário emestudo são a EN109, em toda a sua extensão <strong>de</strong> atravessamento a <strong>Aveiro</strong>, e numsegundo patamar os restantes dois eixos <strong>de</strong> integrados na re<strong>de</strong> estruturante <strong>de</strong>incidência regional (EN235 e ex-EN230) os quais são também mais solicitados emtermos <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> tráfego para a oferta disponível.No contexto da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> será igualmente <strong>de</strong> relevar as reduçõesevi<strong>de</strong>nciadas sobre parte da re<strong>de</strong> arterial e <strong>de</strong> distribuição principal, em particularnos eixos que interligam o acesso nascente do IP5/A25 (Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s) ao eixocentral da cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ste para a EN109.Para análise dos tempos <strong>de</strong> percurso <strong>de</strong>terminaram-se isócronas à partir das se<strong>de</strong>s<strong>de</strong> freguesia e da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho consi<strong>de</strong>rando as velocida<strong>de</strong>s médias diárias <strong>de</strong>circulação, as quais se apresentam nas figuras que se seguem.A análise das isócronas calculadas da zona central da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelhorepresentadas na Figura 5.28 <strong>de</strong>nota segregação em termos temporais dasfreguesia <strong>de</strong> S. Jacinto relativamente às restantes justificada pelo efeito barreiracriado pela Ria <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Verifica-se que à excepção <strong>de</strong>sta freguesia, todo o restante território é alcançável apartir do centro da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho no período máximo <strong>de</strong> 20 minutosFonte: Consultor114


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.26 - Isócronas a partir do centro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (minutos)A análise dos valores médios <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> viagem e velocida<strong>de</strong> estabelecidos docentro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> relativamente aos centros das se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concelho daenvolvente, que se apresentam na Figura 5.27, permitem igualmente constatar quetodas são alcançadas num tempo máximo da or<strong>de</strong>m dos 30 minutos, <strong>de</strong>notando asfavoráveis condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> que o concelho tem na região, em muitosuportadas pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> interesse supra-regional.Figura 5.27 - Acessibilida<strong>de</strong> à Envolvente ConcelhiaTempo Médio <strong>de</strong> Viagem (min)3025201510512010080604020Velocida<strong>de</strong> Média (km/h)0ÍlhavoVagosAlberg-a-VelhaEstarrejaÁguedaOliv. doBairroMurtosaTempo Médio <strong>de</strong> Viagem 9 14 17 18 20 21 28Velocida<strong>de</strong> Média 39 51 86 72 68 63 660Na análise das isócronas calculadas à partir das se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> freguesia (Figura 5.28)<strong>de</strong>nota mais uma vez as penalizações criadas pelo espaço da Ria <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, quese refletem fortemente nas relações <strong>de</strong> São Jacinto com o restante territórioFonte: Consultorconcelhio.115


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.28 - Isócronas entre principais núcleos das freguesias do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (minutos)Aradas Cacia Eirol Eixo EsgueiraGlória Nariz Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima Oliveirinha RequeixoSanta Joana São Bernardo São Jacinto Vera Cruz116


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOExceptuando o caso <strong>de</strong> S. Jacinto, constata-se existir algum equilíbrio entre osrestantes espaços concelhios, ainda que as freguesias <strong>de</strong> localização mais central(São Bernardo e Oliveirinha) se vejam sensivelmente privilegiadas.No extremo oposto serão <strong>de</strong> referir, pela sua excentricida<strong>de</strong> relativa, os núcleos <strong>de</strong>Cacia, Nariz e Requeixo, em que o primeiro não possui qualquer núcleo relevante aum alcance inferior a 5 minutos, e o segundo em que mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos núcleosselecionados se encontra a um alcance superior a 10 minutos.O centro da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho regista-se sensivelmente a meio da tabela, <strong>de</strong>tendono alcance inferior a 10 minutos os núcleos centrais <strong>de</strong> Esgueira, Aradas, SantaJoana e São Bernardo, e a um alcance superior a 15 minutos os núcleos centrais<strong>de</strong> Nariz e Requeixo, localizados no extremo nascente do Concelho, e naturalmenteainda S. Jacinto, que implica a transposição da Ria%Núcleos Principais <strong>de</strong> FreguesiasFigura 5.29 - Acessibilida<strong>de</strong> Interna100%74 7590%80%70%60%50%40%30%20%10%0%6157585955 55555657525152AradasEsgueiraSt JoanaSão BernardoCaciaCid. <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>EirolEixoNarizOliveirinhaP. do ValadoRequeixoS. JacintoNúcleos no alcance <strong>de</strong> 5 minutosNúcleos no alcance <strong>de</strong> 5-10 minutosNúcleos no alcance sup. a10 minutosVelocida<strong>de</strong> Média6555453525Velocida<strong>de</strong> Média (km/h)A gama <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s praticadas entre estes núcleos estima-se na generalida<strong>de</strong>entre os 50 a 60 km/hora, apresentando o pólo central da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> dosvalores mais baixos, enquanto S. Jacinto revela valores superiores, o que sejustifica pela utilização <strong>de</strong> infra-estruturas <strong>de</strong> maior acessibilida<strong>de</strong> nos percursosexteriores ao concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>Tempos Médios <strong>de</strong> Viagem(minutos)Aradas 7Cacia 10 13Eirol 14 14 14Eixo 12 12 12 6Esgueira 6 8 6 9 7Nariz 19 13 21 16 17 16Oliveirinha 10 8 13 10 7 8 13P. Valado 15 9 17 12 12 13 6 8Requeixo 16 14 17 6 9 12 14 10 10Sta Joana 7 8 8 10 8 3 17 7 12 13S. Bernardo 7 5 12 14 10 7 14 5 10 13 8S. Jacinto 41 43 35 43 41 37 47 41 43 46 39 42AradasAraCaciaEirolEixoEsgueiraNarizOliveirinhaP. do ValadoRequeixoSanta JoanaSão BernardoFonte: Consultor117


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO5.4.2 Desempenho da Re<strong>de</strong> Viária no Contexto da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Figura 5.30 - Condicionamentos <strong>de</strong> Tráfego (Situação Atual – HP Manhã)Já no contexto da cida<strong>de</strong>, e para i<strong>de</strong>ntificar e analisar pontos críticos <strong>de</strong>operacionalida<strong>de</strong>, recorreu-se ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação <strong>de</strong>senvolvido. Nospontos seguintes <strong>de</strong>ste documento são apresentados os resultados obtidosseparadamente para ambos os períodos horários condicionantes.75.4.2.1 Hora <strong>de</strong> Ponta da ManhãNa hora <strong>de</strong> ponta da manhã i<strong>de</strong>ntificam-se como principais pontos <strong>de</strong>operacionalida<strong>de</strong> condicionada os indicados na Figura 5.30, - traduzidoscromaticamente os troços com volumes <strong>de</strong> tráfego superiores a 200 veic/hora emque o peso do tempo <strong>de</strong> atraso é superior a meta<strong>de</strong> do tempo médio <strong>de</strong> percursono troço -, que se enumeram seguidamente, ilustrando-se com imagens dasimulação realizada nos casos mais expressivos:153642• Acesso do IP5/A25 Pirâmi<strong>de</strong>s através da R. Con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Mumadona (1), -com evi<strong>de</strong>ntes atrasos para os fluxos <strong>de</strong> entrada na cida<strong>de</strong> na intersecçãosemaforizada junto ao Pav. Beiramar, condicionando também os restantesmovimentos – observando-se igualmente congestionamento no ramo <strong>de</strong>acesso da cida<strong>de</strong> à Rotunda dos MarnotosFonte: ConsultorSerá no entanto <strong>de</strong> notar que este condicionamento não se esten<strong>de</strong> na atualida<strong>de</strong>ao IP5/A25, ainda que existam abrandamentos no seu ramo <strong>de</strong> saída118


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.31 - Operacionalida<strong>de</strong> R. Cond.Mumadona/Pav. Beiramar (Situação Atual – HP Manhã)Figura 5.32 - Operacionalida<strong>de</strong> EN109/Rot.Policlínica (Situação Atual – HP Manhã)Pav. BeiramarFonte: Consultor (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação)Fonte: Consultor (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação)Rot. Policlínica(EN109)• EN109, em particular na Rotunda da Policlínica (2), - que regista atrasosrelevantes no sentido <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta via, o que vem a condicionar a flui<strong>de</strong>znos restantes ramos da intersecção;Num segundo patamar serão também <strong>de</strong> referir os condicionamentos <strong>de</strong>tetados nointerior da cida<strong>de</strong>:• No cruzamento do Jardim (3) (Dr. Artur Ravarra/R. Cap.S. Pizarro), tambémsemaforizado;• No corredor da Avenida Lourenço Peixinho (4), <strong>de</strong>corrente da soluçãosemaforizada existente que induz também atrasos em algumas vias <strong>de</strong> acesso(nomeadamente os acessos através da R.Engº Oudinot e R. Cons. LuisMagalhães);• Em alguns ramos da Rotunda do Hospital (5) resultantes da perda <strong>de</strong>priorida<strong>de</strong> relativamente aos movimentos dominantes;• Algumas intersecções dos eixos Av. Dr.Mário Sacramento/Av. D. Afonso V eAv. 25 <strong>de</strong> Abril (6);119


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO5.4.2.2 Hora <strong>de</strong> Ponta da Tar<strong>de</strong>No período da tar<strong>de</strong>, os principais pontos <strong>de</strong> operacionalida<strong>de</strong> condicionada sãogenericamente semelhantes aos i<strong>de</strong>ntificados no período da manhã, - conformepo<strong>de</strong> ser visualizado na Figura 5.33, ainda que os condicionamentos difiram na suaintensida<strong>de</strong> e justificação:Figura 5.33 - Condicionamentos <strong>de</strong> Tráfego (Situação Atual – HPManhã)• Acesso do IP5/A25 Pirâmi<strong>de</strong>s através da R. dos Galitos (1), - com atrasos paraos fluxos <strong>de</strong> entrada junto ao Bairro do Alboi, condicionando também osmovimentos <strong>de</strong> inserção na Rotunda dos Marnotos.Note-se que a intersecção da R. Con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Mumadona - semáforo junto aoPav. Beiramar – regista penalizações para os fluxos <strong>de</strong> saída, ainda que naglobalida<strong>de</strong> se apresente menos condicionada que no período da manhã.Figura 5.34 - Operacionalida<strong>de</strong> na envolvente ao Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s (Situação Atual – HP Tar<strong>de</strong>)12Fonte: Consultor (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação)3Verifica-se que nenhum <strong>de</strong>stes condicionamentos tem implicações na flui<strong>de</strong>zdo tráfego sobre o eixo IP5/A25, ou nos respetivos ramos <strong>de</strong> acesso.Fonte: Consultor4NOTA: apenas assinalados movimentossuperiores a 200 veic/h• Rotunda da Policlínica (2), sobre a EN109, que regista penalizações nos ramos<strong>de</strong> acesso à intersecção, ainda que os fluxos da EN109 apresentem menorespenalizações que no período da manhã;120


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 5.35 - Operacionalida<strong>de</strong> EN109/Rot.Policlínica (Situação Atual – HP Tar<strong>de</strong>)Neste caso as maiores penalizações ocorrem para os fluxos <strong>de</strong> inserção no sentidoascen<strong>de</strong>nte da EN109 (viragem à esquerda com elevados fluxos <strong>de</strong> conflito,condicionados igualmente por questões <strong>de</strong> segurança).Mantêm-se também no período da tar<strong>de</strong> alguns dos condicionamentos pontuais<strong>de</strong>tetados no interior da cida<strong>de</strong>, - ex: Av. Lourenço Peixinho, cruzamento do Jardim,etc – na sua maioria <strong>de</strong>correntes das soluções semafóricas instaladas.Fonte: Consultor (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação)São também <strong>de</strong> assinalar as penalizações evi<strong>de</strong>nciadas nos movimentos <strong>de</strong> saídada Universida<strong>de</strong> na Rotunda do Hospital (3) e ainda o funcionamento do nó daEN109 com a Alameda da Universida<strong>de</strong>.Figura 5.36 - Operacionalida<strong>de</strong> na Rotunda do Hospital (Situação Atual – HP Tar<strong>de</strong>)Em síntese, conclui-se que as principais <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s em termos <strong>de</strong>operacionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong> que organiza a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> se concentram naarticulação <strong>de</strong>sta com a estrutura viária superior <strong>de</strong> interesse supra-<strong>municipal</strong>,<strong>de</strong>stacando-se a operacionalida<strong>de</strong> da EN109 – com ênfase na Rotunda daPoliclinica -, bem como a articulação com o Nó das Pirâmi<strong>de</strong>s sobre o IP5/A25.Observam-se igualmente <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s em algumas intersecções da re<strong>de</strong>estruturante e <strong>de</strong> distribuição principal da cida<strong>de</strong> que se refletem em penalizações<strong>de</strong> tempo para os utilizadores. Refira-se que a generalida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>tetadas têm carater localizado e ocorrem sobre interseções com regulaçãosemafórica, que po<strong>de</strong>rão eventualmente apenas carecer <strong>de</strong> ajustamento.Fonte: Consultor (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> micro-simulação)121


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6 TRANSPORTE COLETIVOO presente capítulo preten<strong>de</strong> caracterizar o sistema <strong>de</strong> transporte público(transporte rodoviário, ferroviário, fluvial e serviços <strong>de</strong> táxis) do município <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,consi<strong>de</strong>rando tanto a oferta como a procura.Caracterizam-se ainda as interfacesintermodais, já que as mesmas são nós fundamentais do sistema <strong>de</strong> transportecoletivo <strong>de</strong> passageiros, contribuindo para a compreensão geral do sistema <strong>de</strong>transportes global e da sua organização.6.1 Transporte FerroviárioÀ semelhança do realizado para os restantes modos <strong>de</strong> transporte presentes noterritório concelhio, a caracterização é realizada no domínio da oferta e da procuraseparadamente. No caso especifico do transporte ferroviário, a caracterização dacomponente da oferta <strong>de</strong>sagrega-se ainda na perspetiva da infra-estrutura – poresta não ser formal e não partilhada com a rodovia – e na perspetiva dos serviços<strong>de</strong> passageiros sobre ela prestados, entendo-se que o transporte ferroviário <strong>de</strong>mercadorias se encontra fora do âmbito do presente estudo6.1.1 Oferta6.1.1.1 Infra-estruturaNo territorio concelhio estão presentes três linhas ferroviárias abertas à exploraçãoferroviária: a Linha do Norte, a Linha do Vouga e Ramal do Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, que seilustram e caracterizam na Figura 6.1. Em territorio concelhio existem aindainfraestruturas <strong>de</strong> serviço interno à Plataforma Multimodal <strong>de</strong> Cacia e à Portucel,ambas estabelecidas a partir da Linha do Norte, conforme se i<strong>de</strong>ntificam no Quadro6.1.GlobalConcelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>Figura 6.1 - Re<strong>de</strong> Ferroviária no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Linha do NorteLinha doVougaRamal do Porto<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Inicio Lisboa, Santa Apolónia Espinho - Vouga Plataforma <strong>de</strong> CaciaFimExtensão(km)InicioPorto, Campanhã<strong>Aveiro</strong> (ViaPorto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (ínicio)Sernada do Vouga)336,1 95,8 8,8Estação <strong>de</strong> QuintansApea<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> PK0 sobre Linha doTaipa-RequeixoNorteFimInserção do Ramal <strong>de</strong> PK extermoPorto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Cacia(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)Extensão12,7 12,2 6,2(km)Fonte: Consultor, com base em IET50, e Anuário 2012,REFER122


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 6.1 - Elementos <strong>de</strong> caracterização da Re<strong>de</strong> Ferroviário no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>*– fora dos limites doConcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>PK Dist.Parcial (km)Classiificação CaracteristicasOperacionaisOiã (*) 258,046 - EstaçãoQuintans 266,008 7,962 Apea<strong>de</strong>iro<strong>Aveiro</strong> 272,676 6,668 EstaçãoPlataforma <strong>de</strong> Cacia(Inserção lado <strong>Aveiro</strong>)274,684 2,008PK 0,000 do Ramal do274,867 0,183Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Ramal <strong>de</strong> EstaçãoPlataforma <strong>de</strong> Cacia 275,465 0,598Linha do NorteR.Pt <strong>Aveiro</strong>Linha do VougaPlataforma <strong>de</strong> Cacia(Inserção lado Cacia)CaciaRamal Cacia Portucel(Inserção)Ramal Cacia Portucel(Inserção Estarreja)( *)PK 0,000 do Ramal doPorto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>276,249 0,784278,718 2,469279,466 0,7480 -Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (*) 8,750 8,750EstaçãoRamal <strong>de</strong> EstaçãoTravassô (*) 21,357 - Apea<strong>de</strong>iroTaipa -Requeixo 22,6 1,243 Apea<strong>de</strong>iroEirol 23,792 1,192 EstaçãoSão João <strong>de</strong> Loure 25,829 2,037 Apea<strong>de</strong>iroEixo 27,859 2,03 EstaçãoAzurva 30,183 2,324 Apea<strong>de</strong>iroEsgueira 32,6 2,417 Apea<strong>de</strong>iro<strong>Aveiro</strong> -Vouga 34,641 2,041 EstaçãoPK extremo da Linhado Vouga34,826 0,185 -Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (*) 8,75 0,185Fonte: Consultor, com base em IET50, e Diretório da Re<strong>de</strong> 2013,REFERElectrificadaNão ElectrificadaVia DuplaVia ÚnicaBitola LargaBitola MétricaAutomático (Bloco Orientável)Regime <strong>de</strong> Exploração Simplificado (RES)A Linha do Norte, que correspon<strong>de</strong> à espinha dorsal da re<strong>de</strong> ferroviária nacional,atravessa <strong>Aveiro</strong> numa extensão aproximada <strong>de</strong> 21 km possuindo movimentação<strong>de</strong> passageiros nas estações <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, no centro da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, e Cacia eApea<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Quintãs, respectivamente a Norte e a Sul, ambas distando perto <strong>de</strong>6km. A totalida<strong>de</strong> das suas interações com a re<strong>de</strong> rodoviária são efetuadasintegralmente <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>snivelada, registando-se perto <strong>de</strong> tres <strong>de</strong>zenas pontos <strong>de</strong>passagem ao longo do seu <strong>de</strong>senvolvimento no territorio concelhio, oito dos quaisno limite do centro urbano, equipadas com infraestruturas específicamente<strong>de</strong>stinadas a atravessamento <strong>de</strong> peões.O Ramal do Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, <strong>de</strong> concretização recente (2010), atravessa o territorioconcelhio numa extensão aproximada <strong>de</strong> 6 km em canal adjacente à Linha doNorte, num primeiro troço, e posteriormente ao canal viário do IP5/A25, com gran<strong>de</strong>parte do seu traçado em viaduto.Trata-se <strong>de</strong> uma via exclusiva ao tráfego <strong>de</strong> mercadorías, que no territorioconcelhio se articula com a Linha do Norte servindo igualmente a PlataformaMultimodal <strong>de</strong> Cacia, com acessos estabelecidos sobre a EN109, via que a serveno contexto rodoviário. As suas interações com a restante re<strong>de</strong> rodoviáriaprocessam-se na generalida<strong>de</strong> por acompanhamento dos dois corredores viários járeferidos, sendo por isso <strong>de</strong>sniveladas.123


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.2 - Ramal Ferroviário <strong>de</strong> Ligação ao Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (esquema)Fonte: Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Informação – Ramal do Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, REFER, 2010A Linha do Vouga, <strong>de</strong> bitola métrica, atravessa longitudinalmente o concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> acompanhando, e entrecruza, o corredor da antiga estrada nacional EN230numa extensão próxima dos 13km, interligando a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, - on<strong>de</strong> efetuacorrespondência <strong>de</strong> serviços 21 com a Linha do Norte - ao seu extremo nascente,prosseguindo no território <strong>de</strong> Águeda. Em território concelhio possui 3 estações e 4apea<strong>de</strong>iros com movimento <strong>de</strong> passageiros.O seu <strong>de</strong>senvolvimento no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> possui diversas interacções com are<strong>de</strong> rodoviária, as quais ocorrem <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>snivelada apenas no caso das vias21 Note-se que na situação atual a articulação física <strong>de</strong> ambas as linhas é impossibilitadadada a diferença <strong>de</strong> bitola.<strong>de</strong> hierarquia supra-concelhia, i<strong>de</strong>ntificando-se um número elevado <strong>de</strong> passagens<strong>de</strong> nível. Relembre-se que esta linha se encontra a operar em regime <strong>de</strong>exploração simplificado 22 a partir <strong>de</strong> Sernada do Vouga, o que se por um lado obviao guarnecimento das estações com pessoal responsável pela circulação doscomboios, por outro vem a interferir com as condições <strong>de</strong> operação do serviçoferroviário (ex: redução da velocida<strong>de</strong> comercial) e reduz a segurança na interaçãocom a envolvente.Acresce-se ainda o facto da Linha do Vouga ser <strong>de</strong> via única em toda a suaextensão, sendo que no atravessamento do território concelhio existem linhas<strong>de</strong>sviadas para cruzamento <strong>de</strong> comboios nas paragens <strong>de</strong> Eixo, Eirol. Importa aquisalientar que o facto do cruzamento <strong>de</strong> comboios estar limitado às paragensreferidas constitui, conjuntamente com a reduzida velocida<strong>de</strong> comercial <strong>de</strong>circulação, um importante constrangimento à capacida<strong>de</strong> da Linha.Será <strong>de</strong> concluir que se trata <strong>de</strong> uma Linha com evi<strong>de</strong>ntes condicionamentos naperspetiva da infra-estrutura e operação, factores que não serão estranhos ao facto22 “Abreviadamente <strong>de</strong>signado por R.E.S., é o regime <strong>de</strong> exploração a que está submetidauma linha ou troço <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> via única, on<strong>de</strong> é <strong>de</strong>signado um Chefe <strong>de</strong> linha (agenteinstalado numa das estações da linha que dirige e autoriza todo o serviço da circulação doscomboios nessa linha) e um Chefe <strong>de</strong> comboio que, seguindo nele, recebe do Chefe <strong>de</strong>linha quer pelo telefone, quer pessoalmente, todas as or<strong>de</strong>ns e directrizes relativas aoserviço da circulação e ao serviço do seu comboio.” (www.refer.pt / léxico)124


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO<strong>de</strong> presentemente estar incluída no conjunto <strong>de</strong> Linhas Ferroviárias a encerrar àexploração ferroviária 23 .Refira-se no entanto que estudos anteriores a esta <strong>de</strong>cisão 24 25 foram consi<strong>de</strong>radosna proposta equacionada no processo <strong>de</strong> revisão do PDM relativamente aoconceito <strong>de</strong> exploração a introduzir no corredor da Linha do Vouga. Os primeirosestudos sustentam uma exploração partilhada entre operador e os municípios <strong>de</strong>Águeda e <strong>Aveiro</strong>, pressupondo intervenções relevantes <strong>de</strong> beneficiação da infraestruturae equipamentos, <strong>de</strong>bruçando-se em gran<strong>de</strong> medida na gestão daspassagens <strong>de</strong> nível existentes, tendo o município apresentado igualmente algumaspropostas relativamente à relocalização <strong>de</strong> estações existentes no troço a sul <strong>de</strong>Eixo.Já os estudos realizados pela autarquia - em concertação com os gestores dasinfraestruturas e serviços ferroviários e municípios da região - vão mais longe noprocesso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização, admitindo que esta po<strong>de</strong>rá ser parcialmente sustentadapor ferrovia ligeira 25 , estendo-se o sistema <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Eixo até Bonsucesso/S.Bernardo,já a sul do centro da cida<strong>de</strong>. A introdução da ferrovia ligeira pressupõe a criação <strong>de</strong>troços variantes, novas estações e a criação <strong>de</strong> uma via paralela com funçõesurbanas/suburbanas sobre o espaço canal da Linha do Norte.O processo <strong>de</strong> revisão do PDM equaciona a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> efetuar salvaguarda<strong>de</strong> espaço canal para a futura concretização <strong>de</strong>ste projeto, bem como a ampliação<strong>de</strong> servidões sobre os canais ferroviários atuais que garanta a sua viabilida<strong>de</strong>.À semelhança do equacionado no ámbito da re<strong>de</strong> rodoviária os projectos atrásmencionados <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>radas nas fases estratégicas (construção <strong>de</strong>cenários) e propositivas (<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Circulação) do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Mobilida<strong>de</strong> <strong>Municipal</strong>, e em concertação com o que venha a ser <strong>de</strong>finido no âmbitodo <strong>Plano</strong> Inter<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> e Transportes da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Figura 6.3 - Mo<strong>de</strong>rnização da Linha do Vouga (Projecto <strong>de</strong> Ferrovia Ligeira)23 Resolução do Conselho <strong>de</strong> Ministros n.º 45/201124“Estudo <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong>Técnica, Económica e <strong>de</strong> Mercado da Linha do Vouga”, REFER2007 e “Propostas <strong>de</strong> Solução para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>”, REFER 200825 “<strong>Aveiro</strong>: Metro Ligeiro <strong>de</strong> Superfície. Estudo <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong>”, Gabinete <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> daCM <strong>Aveiro</strong>, Engª Arminda SoaresFonte: Revisão do PDM: Estudos <strong>de</strong> Caracterização - Acessibilida<strong>de</strong> e Transportes (2011) – Reflexãoadicional aos estudos (CM<strong>Aveiro</strong> – DTC)125


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.1.1.2 ServiçosFigura 6.4 - Diagramas <strong>de</strong> Oferta do Serviços FerroviáriosO Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é servido por toda a gama <strong>de</strong> serviços proporcionados pelooperador ferroviário nacional, com um total <strong>de</strong> 102 circulações/dia e 78circulações/dia, respetivamente nos <strong>de</strong>senvolvimento Norte e Sul da Linha doNorte, a que se acrescem 22 circulações/dia no corredor da Linha do Vouga.Sobre a Linha do Norte existem serviços <strong>de</strong> Longo Curso (Alfa Pendular eIntercida<strong>de</strong>s), InterRegionais/Regionais e Suburbanos. Já a Linha do Vougarestringe o seu âmbito ao serviço ferroviário Regional <strong>de</strong> ligação <strong>Aveiro</strong> a Sernadado Vouga, assegurando também a ligação a Águeda, pertencente à Região <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>.Conforme se po<strong>de</strong> visualizar na Figura 6.4, gran<strong>de</strong> parte da oferta em termos <strong>de</strong> nº<strong>de</strong> circulações em dia útil refere-se aos serviços direccionados a norte e integradosna re<strong>de</strong> <strong>de</strong> suburbanos do Porto, que no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> apenas paragem naEstação <strong>de</strong> Cacia, servindo igualmente Ovar e Estarreja no contexto a Região.No contexto da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, os serviços Alfa Pendular efetuam apenasparagem na Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, enquanto parte dos serviços Intercida<strong>de</strong>s têmtambém paragem em Estarreja.Ainda sobre a Linha do Norte circulam serviços Regionais e InterRegionais, sendo<strong>de</strong> entre estes <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a oferta existente, em continuida<strong>de</strong> com os serviçossuburbanos, entre <strong>Aveiro</strong> e Coimbra, efetuando paragem em Quintans, ainda emterritório concelhio. Estes serviços permitem ligação intra-regional com as se<strong>de</strong>s <strong>de</strong>concelho <strong>de</strong> Ovar e Oliveira do Bairro.Fonte: Consultor, com base em informação CP (www.cp.pt)Conclui-se que o modo ferroviário assegura dominantemente ligações <strong>de</strong> caráterregional e supra-regional, já que as ligações internas ao concelho são apenaspossiveis diretamente (sem transbordo em <strong>Aveiro</strong>) sobre o corredor do Vouga.126


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.1.1.3 TarifárioNo quadro seguintes apresenta-se uma súmula dos títulos utilizáveis nos serviços<strong>de</strong> transporte ferroviário com indicação dos respetivos preços para centrados naEstação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, espaço concelhio em que se efetua transferência entre serviços.A informação apresentada refere-se aos preços <strong>de</strong> “bilhete inteiro”, ainda queexistam títulos <strong>de</strong> preço reduzido (meio bilhete e quarto bilhete, com as reduçõesinerentes). No caso dos serviços <strong>de</strong> longo curso (Alfa Pendular e Intercida<strong>de</strong>s)tomaram-se os valores referentes a 1º Classe/Conforto.Linha do NorteLinha do VougaQuadro 6.2 - Tarifária dos Serviços Ferroviários (Título base centrados em <strong>Aveiro</strong>)LinhaLinha do NorteLinhaBilhete SimplesAssin. doVougaServiço ALFA* IC* IR R SubUrbano RegionalPorto6,20 5,6519,50 € 12,50 €€ €3,00 € 69,00€Espinho4,60 4,2019,50 € 12,50 €€ €3,00 € 69,00€Ovar3,15 2,8512,50 €€ €2,70 € 54,05€Estarreja1,95 1,7512,50 €€ €1,70 € 39,10€Cacia 1,40 € 32,20€Quintans 1,40€Oliv. do Bairro 2,50€2,25€Coimbra5,55 5,0519,50 € 12,50 €€ €Águeda 2,10 €Taipa-Requeixo 1,50 €Eirol 1,40 €S.João Loure 1,30 €Eixo 1,30 €Azurva 1,30 €Esgueira 1,30 €Fonte: Consultor, com base em informação CP (www.cp.pt)Relativamente aos Serviços Suburbanos sobre a Linha do Norte existe apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirir assinatura mensais - que se encontram organizadas porcoroas e em que se efetuam <strong>de</strong>scontos para estudantes <strong>de</strong> 25% a 50% - bem comopacotes <strong>de</strong> 10 viagens, com um <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 10%. Refira-se por fim que os títulosdisponíveis para <strong>Aveiro</strong> não possibilitam a integração com o Sistema Andante queabrange gran<strong>de</strong> parte dos operadores presentes na Área Metropolitana do Porto.6.1.2 ProcuraNa figura seguinte apresentam-se os diagramas <strong>de</strong> carga do serviço ferroviário noslimites do concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. A sua análise reflete claramente as diferençasexistentes entre a Linha do Vouga, em que a procura é claramente residual (inferiora 500 passageiros diários em ambos os sentidos), e sobre a Linha do Norte, emque a existência <strong>de</strong> serviços suburbanos com terminus na estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>permite distinguir duas realida<strong>de</strong>s distintas: a norte <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, volumes <strong>de</strong>passageiros da or<strong>de</strong>m dos 7.000 passageiros/dia, já a sul <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> os volumes <strong>de</strong>passageiros reduzem-se para 3.000 passageiros/dia, também nos dois sentidos.127


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.5 - Diagramas <strong>de</strong> Carga dos Serviços Ferroviários 26Fonte: ConsultorA informação recolhida no âmbito das contagens e inquéritos ao transporte coletivorodoviário indicam igualmente que os movimentos da estação localizada na se<strong>de</strong><strong>de</strong> concelho são bastante relevantes – próximos <strong>de</strong> 10.000 passageiros diários –valor que não é <strong>de</strong> todo atingido nos restantes pontos <strong>de</strong> acesso ao sistemaferroviário presentes no concelho.Relativamente às caraterísticas dos utilizadores do transporte ferroviário daEstação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, on<strong>de</strong> conflui o conjunto <strong>de</strong> serviços presentes no concelho,verifica-se que possuem uma média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s relativamente baixa, rondando os 34anos. A população jovem domina, verificando-se mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos utilizadoresinquiridos tem menos <strong>de</strong> 25 anos. Regista-se algum equilíbrio entre géneros, aindaque se observe uma sensível dominância por parte dos indivíduos do sexomasculino.Figura 6.6 Características dos Utilizadores do Transporte Ferroviário (Sexo e Ida<strong>de</strong>)26Note-se que os valores constantes no diagrama apresentado dizemexclusivamente respeito aos passageiros movimentados no território <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,pelo que não contemplam o tráfego <strong>de</strong> atravessamento sobre a Linha do Norte.Distribuição100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%36Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Ferroviário33Feminino Masculino TotalInferior a 24 anos 25-64 anos Superior a 65 anos Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>s343736363535343433333232Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>s (anos)SexoMasculino53%SexoFeminino47%128


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOO universo <strong>de</strong> inquiridos é dominantemente composto por população estudante(49%), com particular relevância para os estudantes <strong>de</strong> ensino superior e 12º ano.Regista-se igualmente uma parcela mais diminuta <strong>de</strong> empregados (40%), on<strong>de</strong> ashabilitações literárias intermédias dominam. As restantes categorias têm umaexpressão conjunta <strong>de</strong> 11%, relevando-se os reformados com habilitaçõesinferiores a 9º ano que representam praticamente meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste conjunto.Figura 6.8Local <strong>de</strong> Residência dos Utilizadores do Transporte FerroviárioLinha do Vouga 16%37%47%Linha do Norte45%33%22%Figura 6.7 Características dos Utilizadores do Transporte Ferroviário (Ocupação e Habilitações)0% 20% 40% 60% 80% 100%Exterior à Região Resi<strong>de</strong>nte na Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> Resi<strong>de</strong>nte em <strong>Aveiro</strong>10%Empregado Licenciado14%Est. 12º ano ou inf.12%Empregado(9º ano ouinf.)Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Ferroviáriol3%1%29%Est. Ensino Superior1%7%Empregado(12º ano, ou inf.)Constata-se também que cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos utilizadores da Linha do Vouga sãoresi<strong>de</strong>ntes em <strong>Aveiro</strong> e que perto <strong>de</strong> 85% <strong>de</strong>sses resi<strong>de</strong>m na Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>2%20%2%1%1%3%Reformado (9º ano ou inf.)5%Reformado (Inst. Primária)5%1%<strong>de</strong>sempregado (Licenciado) empregado (12º ano, ou inf.) empregado (9º ano ou inf.) empregado (Ens. Superior) empregado (Inst. Primária) empregado (Licenciado)estudante (12º ano, ou inf.) estudante (9º ano ou inf.) estudante (Ens. Superior) estudante (Licenciado) militar (12º ano, ou inf.) militar (9º ano ou inf.)Reformado (12º ano, ou inf.) Reformado (9º ano ou inf.) Reformado (Inst. Primária) reformado (Licenciado)Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FerroviáriolJá no que se refere aos serviços da Linha do Norte conclui-se que estes sãodominantemente utilizados por população não resi<strong>de</strong>nte no território concelhio,observando-se igualmente que apenas meta<strong>de</strong> dos inquiridos resi<strong>de</strong>m na Região<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Perto <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos inquiridos (51%) é cativo do modo coletivo, o que se justificapela dominância <strong>de</strong> jovens estudantes sem carta <strong>de</strong> condução. Apenas 49% éencartado e possui veículo disponível o que reflete uma consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong>pendênciados utilizadores face ao transporte coletivo.129


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.9 - Dependência dos Utilizadores <strong>de</strong> Transporte FerroviárioFigura 6.10 – Motivo das Viagens no Transporte Ferroviário5%Serviço 1%Compras 1%49%Cativos51%46%Pendulares68%NãoPendulares32%Lazer18%Saú<strong>de</strong> 4%Outros 7%COM carta e carro próprio COM carta e SEM carro proprio SEM CartaFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FerroviárioFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FerroviárioGran<strong>de</strong> parte das viagens inquiridas (75%) tem subjacentes necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>slocação pendular (casa/trabalho/casa ou casa/escola/casa). O motivo lazerrepresenta uma parcela ainda expressiva, bem como o motivo Saú<strong>de</strong>, ainda queem menor grau. Os motivos Serviço e Compras registam pesos residuais.Os modos <strong>de</strong> acesso/egresso à estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> por parte dos utilizadores daLinha do Norte e da Linha do Vouga diferem sensivelmente. Verifica-se que mais<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos utilizadores da Linha do Vouga ace<strong>de</strong>m à estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (63%),a pé, enquanto os passageiros dos serviços existentes sobre a Linha do Nortefazem um maior uso dos modos motorizados. Refira-se que para ambos os casos oautocarro representa perto <strong>de</strong> 16%-17%.130


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.11 - Modos <strong>de</strong> acesso/egresso à Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Figura 6.12 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço percepcionada no Transporte Ferroviáriol (Resultados Globais)Linha do Vouga63%21%16%100%90%80%70%3,7 3,63,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,95,04,54,03,5Linha do Norte45%29%17%0% 20% 40% 60% 80% 100%A pé Carro Autocarro OutrosQualida<strong>de</strong> do ServiçoDistribuição60%50%40%30%20%10%0%Frequênciados serviçosTempo <strong>de</strong>viagemPontualida<strong>de</strong> faceao horárioConfortodos veículosLimpeza dosveículosSimpatia dosfuncionáriosSegurançados serviçosAvaliação globaldo serviçoferroviário3,02,52,01,51,00,50,0MédiaFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FerroviárioMau (1) Fraco (2) Médio (3) Bom (4) Muito Bom (5) MédiaA análise efetuada relativamente à perceção dos utilizadores face à qualida<strong>de</strong> doserviço <strong>de</strong> transporte prestado encontra-se sintetizada na Figura 6.12 sendoperceptível na sua análise que existe uma um nível <strong>de</strong> satisfação bastante positivorelativamente ao modo ferroviário, quer no que se refere ao serviço prestado, querrelativamente às instalações da própria estação, sendo que a 80% e 70% dosinquiridos os classifica globalmente como Bom.Qulaida<strong>de</strong> da EstaçãoDistribuição100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%3,4Conforto3,6 3,7 3,7 3,6 3,6 3,7 3,8LimpezaInformação aospassageirosSimpatia dosfuncionáriosSegurançaQualida<strong>de</strong> dosserviçoscomplementaresLigação aos restantesmodos <strong>de</strong>transporteAvaliação Globalda estação5,04,54,03,53,02,52,01,51,00,50,0MédiaOs níveis <strong>de</strong> satisfação parcelar <strong>de</strong>tém igualmente pontuações média bastantepositivas variando entre 3,4 e 3,8. Os únicos aspetos em que aparenta existiralguma insatisfação são a simpatia dos funcionários afetos ao serviço ferroviário eo conforto da estação, que ainda assim a classificação Mau é dada por menos <strong>de</strong>5% dos inquiridos.Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FerroviárioMau (1) Fraco (2) Médio (3) Bom (4) Muito Bom (5) Média131


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.2 Transporte Fluvial6.2.1 OfertaOs serviços fluviais operados pela MoveRia centram-se nas ligações entre afreguesia <strong>de</strong> S. Jacinto e o Forte da Barra, a cerca <strong>de</strong> 10 km do centro da cida<strong>de</strong>.São actualmente efectuadas por dois serviços distintos:• Ferry, com uma duração estimada <strong>de</strong> 20 minutos entre cais;• Lancha, com uma duração estimada <strong>de</strong> 15 minutos entre cais.No terminal do Forte da Barra existe serviço <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário <strong>de</strong>rebatimento. As lanchas da Moveria ligam a freguesia <strong>de</strong> S.Jacinto ao Forte daBarra com lanchas regulares que funcionam todos os dias da semana. Existe umserviço coor<strong>de</strong>nado lancha/autocarro da Auto Viação Aveirense (AVA) 27 , permitindouma ligação ao Centro Aveirense, passando pala Gafanha da Nazaré.Existe igualmente um parque <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> apoio com aproximadamente125 lugares formalizados. As instalações <strong>de</strong> apoio ao passageiro restringem-se aosabrigos existentes em cada paragem e a um ponto <strong>de</strong> venda localizado junto àparagem do Ferry.6.2.1.1 ServiçosEm termos dos serviços proporcionados serão <strong>de</strong> registar no horário <strong>de</strong> 2010 cerca<strong>de</strong> 36 ligações diárias em dia útil que se distribuem equilibradamente pelos doissentidos. No período <strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-semana estas vêem-se reduzidas para 32 e 30ligações diárias, respetivamente para o período <strong>de</strong> sábado e domingo.LanchaFerryLanchae FerryQuadro 6.3 - Oferta Diária <strong>de</strong> Ligações Fluviais (2010)Dia Útil SábadoDomingose FeriadosS. Jacinto – Forte da Barra 9 7 6Forte da Barra – S. Jacinto 9 7 6S. Jacinto – Forte da Barra 9 9 9Forte da Barra – S. Jacinto 9 9 9S. Jacinto – Forte da Barra 18 16 15Forte da Barra – S. Jacinto 18 16 15Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong> e site www.moveaveiro.ptNo horário em vigor a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço difere no serviço <strong>de</strong> lancha e ferry,ambos se iniciando cerca das 7h00, <strong>de</strong>correndo o primeiro até às 00h00 eterminando o segundo cerca das 20h30.A oferta apresenta no entanto alguma variabilida<strong>de</strong> ao longo do ano, existindoreforços no período <strong>de</strong> verão e reduções <strong>de</strong> oferta no período <strong>de</strong> inverno, conformepo<strong>de</strong> ser visualizado na Figura 6.13.27 Operadora integrada no Grupo Trans<strong>de</strong>v132


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOConstata-se porém que nos últimos anos a oferta global se tem mantidopraticamente constante, registando-se um maior equilíbrio entre a oferta do serviçoLancha e Ferry.Nº <strong>de</strong> Ligações Diárias (2 sentidos)Nº Ligações Dia Útil (2 sentidos) -Setembro a Dezembro7060504030201004035302520151050Figura 6.13 - Evolução da Oferta e Sazonalida<strong>de</strong> MoveRia (Dia útil)2007 2008 2009 2010Ferry 10 12 16 18Lancha 23 24 18 18Jan/Jun(2007)Jul/Ago Set/Dez(2007) (2007)Jan/Jun(2008)Jul/Ago Set/Dez(2008) (2008)Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong> e site www.moveaveiro.ptFerryLanchaJan/Jun(2009)Jul/Ago Set/Dez(2009) (2009)6.2.1.2 FrotaA frota atualmente ao serviço da MoveRia é composta por 8 embarcações comdistintas capacida<strong>de</strong>s e funcionalida<strong>de</strong>s, conforme explicitado no quadro seguinte.Quadro 6.4 - Características da Frota MoveRiaAno <strong>de</strong>Nº <strong>de</strong> LugaresEmbarcaçãoConstrução Bom Tempo Mau TempoSanta Joana Princesa 1985 83 45Dunas <strong>de</strong> S. Jacinto 1999 80 80Transria 1992 37 22Praia da Costa Nova* 1945 89 47Gaivina <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>* 1931 14 -Cale <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (ferry) 1960120+24viaturas-Rossio (Taxi – fluvial) 2005 7 7Pirêmi<strong>de</strong>s (Taxi-fluvial) 2005 7 7Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong> e site www.moveaveiro.ptActualmente a ida<strong>de</strong> média da frota é da or<strong>de</strong>m dos 32 anos, sendo que a últimaaquisição se realizou em 2005 dizendo respeito a duas embarcações com funções<strong>de</strong> táxi-fluvial. O Ferry Cale <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> entrou em serviço em Agosto <strong>de</strong> 2007,possibilitando assim o transporte <strong>de</strong> viaturas ligeiras e auto-caravanas, até entãoimpossibilitado. Refira-se também que as embarcações mais antigas aparecemconsistentemente nos relatórios <strong>de</strong> contas como “em manutenção”, o que leva aconcluir que a frota efectiva <strong>de</strong>ste operador no contexto dos horários comerciais sereduz a quatro embarcações (ferry e três lanchas).133


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.2.1.3 TarifárioNos quadros seguintes apresenta-se uma súmula dos títulos utilizáveis nosserviços <strong>de</strong> transporte fluvial com indicação dos respetivos preços.Na sua análise constata-se a existência <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> custos reduzidos paraestudantes e 3ª ida<strong>de</strong> e da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> título combinado com oserviço <strong>de</strong> transporte rodoviário.Tarifa<strong>de</strong>BordoPasseSocialMensalPre-ComprOutrosQuadro 6.5 - Tarifário MoveRia (Lancha – 2005 e 2010)Lancha Lancha + Autocarro2005 2010 2005 2010Simples 1,00 € 1,35 € 2,45 € 3,50 €Criança (4-12 anos) 0,50 € 0,65 € 1,25 € 1,60 €3ª ida<strong>de</strong> 0,50 € 0,65 € 1,25 € 1,60 €Normal 20,00 € 24,60 € 31,00 € 38,80 €Estudante 16,00 € 19,80 € 25,60 € 32,00 €3ª Ida<strong>de</strong> 12,50 € 14,90 € 12,50 € 14,90 €2 Viagens 1,70 € 2,25 € 4,00 € 5,70 €10 Viagens 7,80 € 9,70 € 15,00 € 19,50 €Volumes 0,85 € 1,10 € - -Ciclomotores 1,50 € 1,70 € - -Velocípe<strong>de</strong>s 0,20 € 0,50 € - -Fonte: www.moveaveiro.ptNo caso específico do ferry encontra-se também prevista a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>scontos para utilizadores resi<strong>de</strong>ntes no concelho que se estimam da or<strong>de</strong>m dos20 a 30% consoante o tipo <strong>de</strong> veículo envolvido.Quadro 6.6 - Tarifário MoveRia (Ferry 2010)Resi<strong>de</strong>ntesNão Resi<strong>de</strong>ntesMotoViaturaViatura AutocaravanaMotoLigeiraLigeira1 viagem - - 3,90 € 5,25 € 8,60 €2 viagens 5,00 € 6,70 € 6,80 € 8,50 € 13,80 €10 viagens - 58,00 € - 68,00 € -Passe Mensal 84,00 € 112,00 € 118,00 € 146,00 € -Fonte: www.moveaveiro.ptA análise evolutiva dos preços praticados no transporte fluvial indicia que estesevoluíram acima da taxa <strong>de</strong> inflação.Taxa Média <strong>de</strong> CrescimentoAnual (2005-2010)Figura 6.14 - Evolução Tarifário MoveRia (Lancha)7,0%6,0%5,0%4,0%3,0%2,0%1,0%0,0%Bilhetes Pre-Tarifa <strong>de</strong> BordoCompradosFonte: Consultor, com base em dados apresentados em www.moveaveiro.ptPasse SocialLancha 5,7% 5,1% 4,1%Lancha + Autocarro 5,8% 6,4% 4,2%Taxa <strong>de</strong> Inflação (valorMédio 2005-2010)1,8% 1,8% 1,8%134


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.2.2 Procura6.2.2.1 Evolução da ProcuraSegundo os Relatórios <strong>de</strong> Contas da operadora a procura na ligação fluvial temsofrido algumas oscilações ao longo do tempo. A evolução claramente positivaevi<strong>de</strong>nciada no período 2005 a 2007, viu-se atenuada nos três anos seguintes,retomando a tendência positiva <strong>de</strong> crescimento já entre 2009 e 2010. Em 2010 aprocura anual estimada pelo operador praticamente atingia os 325.000 passageirosanuais.Passageiros/ano (Lancha e Ferry)Figura 6.15 - Evolução da Procura MoveRia (Passageiros - Lancha e Ferry)350.000300.000250.000200.000150.000100.00050.00002005 2006 2007 2008 2009 2010Passageiros/ano 165.8 227.5 291.3 257.1 258.5 324.2t.m.c.a (%) 37% 28% -12% 1% 25%40%30%20%10%0%-10%-20%-30%-40%Taxa Média <strong>de</strong> Crescimento Anual (%)Observa-se que a utilização da ligação fluvial <strong>de</strong>tém uma elevada sazonalida<strong>de</strong>,fato eventualmente justificado pelo carater <strong>de</strong> lazer que esta ligação po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>ter,bem como os condicionamentos climáticos a que se encontra exposta a suaoperação.Valor Mensal (Média 2005-2010)20%18%16%14%12%10%8%6%4%2%0%Figura 6.16 - Sazonalida<strong>de</strong> da Procura MoveRia (Passageiros - Lancha e Ferry)JaneiroFevereiroValor MensalValor AcumuladoMarçoAbrilFonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>MaioJunho100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Assumindo os quantitativos anuais <strong>de</strong> procura atrás referidos para o ano <strong>de</strong> 2010,conclui-se que num dia útil <strong>de</strong> inverno a procura não ultrapassará os 850passageiros/dia, ainda que em época alta se possam ultrapassar os 2.000passageiros/diaJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroValor Acumulado (Média 2005-2010))Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>135


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTal reflete-se ns taxas médias <strong>de</strong> ocupação estimadas nos Relatórios <strong>de</strong> Contas daoperadora indicam valores médios da or<strong>de</strong>m dos 15%-20% em época baixa, e a25%-30% em época alta, tomando os valores médios do período 2005 a 2010.Refira-se no entanto que se atingiram taxas <strong>de</strong> ocupação da or<strong>de</strong>m dos 40%durante o mês <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2010.Figura 6.17 - Taxa Média <strong>de</strong> Ocupação MoveRia ao longo do ano (Passageiros-Lancha e Ferry)45%40%35%30%25%20%15%10%5%0%Jan Fev Mar Abril Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezMáximo 24% 24% 25% 24% 31% 41% 31% 42% 31% 28% 20% 19%Taxa Média <strong>de</strong> Ocupação (2006-2010)Valor Médio 15% 17% 16% 17% 21% 24% 21% 28% 21% 24% 16% 16%Mínimo 9% 11% 11% 13% 12% 18% 10% 17% 15% 16% 13% 13%Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>Constata-se que o transporte <strong>de</strong> veículos na ligação fluvial Porto <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> – S.Jacinto refere-se dominantemente a ligeiros <strong>de</strong> passageiros, que representavamem 2010 perto <strong>de</strong> 85% do total transportado. De entre as restantes categoriasapenas se <strong>de</strong>stacam os ciclomotores, que totalizam 11% do total.Velocípe<strong>de</strong>sCiclomotoresAuto-CaravanasMotosLigeirosFonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>Figura 6.18 - Evolução da Procura MoveRia (Ferry - Veículos)0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000Ligeiros MotosAuto-CaravanasCiclomotores Velocípe<strong>de</strong>sViaturas 2010 26.246 791 122 3.429 2156.2.2.2 Caracterização da Utilização11% 1%3%Os inquéritos realizados aos utilizadores do transporte fluvial permitiram i<strong>de</strong>ntificarum conjunto <strong>de</strong> características, que seguidamente se sintetizam e ilustram nasfiguras seguintes.A totalida<strong>de</strong> dos utilizadores inquiridos é resi<strong>de</strong>nte em S. Jacinto e efectua aviagem pelo menos 3 vezes por semana, apresentando a totalida<strong>de</strong> das<strong>de</strong>slocações inquiridas origem e <strong>de</strong>stino no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. A generalida<strong>de</strong> dosutilizadores que respon<strong>de</strong>ram ao inquérito é do sexo feminino, com ida<strong>de</strong>s quevariam entre os 17 e os 46 anos, correspon<strong>de</strong>ndo a uma média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s da or<strong>de</strong>mdos 30 anos.85%136


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODistribuição100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Figura 6.19 Características dos Utilizadores do Transporte Fluvial (Sexo e Ida<strong>de</strong>)276430Feminino Masculino Total706050403020100Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>s (anos)SexoMasculino9%Inferior a 24 anos 25-64 anos Superior a 65 anos Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>sSexoFeminino91%A generalida<strong>de</strong> dos inquiridos é portadora <strong>de</strong> carta <strong>de</strong> condução (64%) sendo quetodos possuem veículo disponível. A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência relativamente a estemodo é assim <strong>de</strong> 36% e diz respeito fundamentalmente aos inquiridos estudantescom ida<strong>de</strong> inferior a 18 anos.Figura 6.21 - Dependência dos Utilizadores <strong>de</strong> Transporte Fluvial64%0%36%36%Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FluvialO universo <strong>de</strong> inquiridos é dominantemente composto por população empregada(72%), registando-se igualmente uma parcela mais diminuta <strong>de</strong> estudantes (28%).Não foram inquiridos reformados ou <strong>de</strong>sempregados. Em termos <strong>de</strong> habilitações dapopulação com activida<strong>de</strong> observa-se alguma dispersão pelas classesconsi<strong>de</strong>radas.Figura 6.20 Características dos Utilizadores do Transporte Fluvial (Ocupação e Habilitações)COM carta e carro próprio COM carta e SEM carro proprio SEM CartaFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FluvialGran<strong>de</strong> parte das viagens inquiridas (64%) tem subjacentes necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>slocação pendular (casa/trabalho/casa ou casa/escola/casa).Figura 6.22 – Motivo das Viagens no Transporte Fluvial9%18%Compras9%28%72%18%27%Pendulares64%NãoPendulares36%Lazer18%NS/NR9%Estudante (inf 12º ano) Empregado - Primária Empregado (inf. 9º ano)Empregado (inf. 12º ano)Empregado - LicenciadoFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FluvialFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Fluvial137


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOOs motivos lazer e compras registam pesos diminutos. Refira-se no entanto que osinquéritos realizaram-se num período <strong>de</strong> época baixa, pelo que dada asazonalida<strong>de</strong> já evi<strong>de</strong>nciada, será expectável que o motivo <strong>de</strong> lazer possa ter umpeso superior num período temporal mais lato.A perceção dos inquiridos face à qualida<strong>de</strong> do serviço fluvial prestado encontra-sesintetizada na Figura 6.24, cuja leitura permite reter que a apreciação global doserviço mediana, <strong>de</strong>stacando-se pela positiva a simpatia dos funcionários e otempo <strong>de</strong> viagem.Os modos <strong>de</strong> acesso/egresso utilizados nos dois extremos da ligação fluvialdiferem, sendo que no terminal <strong>de</strong> S. Jacinto predomina o uso do modo pedonal(58%) enquanto no Forte da Barra se observa uma partição mais ou menosequilibrada entre o uso do automóvel e do autocarro.Figura 6.23 - Modos <strong>de</strong> acesso/egresso aos terminais fluviaisForte da Barra 14%36% 7% 43%DistribuiçãoFigura 6.24 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço percepcionada no Transporte Fluvial (Resultados Globais)100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%2,4Frequênciadas carreiras3,7Tempo <strong>de</strong>viagem2,9 3,1Pontualida<strong>de</strong> face ao horárioConforto dos Veículos1,5Conforto das paragens3,0Informaçãoaospassageiros3,4Simpatia dosfuncionários3,0Avaliaçãoglobal doserviço5,04,54,03,53,02,52,01,51,00,50,0MédiaS. Jacinto58%25%17%Mau (1) Fraco (2) Médio (3) Bom (4) Muito Bom (5) MédiaFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Fluvial0% 20% 40% 60% 80% 100%A pé Automóvel , condutor Automóvel, boleia AutocarroFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte FluvialEm contrapartida, pela negativa <strong>de</strong>staca-se claramente o Conforto dos Terminais e<strong>de</strong> uma forma mais atenuada a Frequência do Serviço.Será necessário referir que para a totalida<strong>de</strong> dos inquiridos o conforto dos terminaisé apontado como Fraco ou inferior, sendo a parcela que o classifica como Maubastante representativa.138


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.3 Transporte RodoviárioFigura 6.25 - Moveaveiro – Re<strong>de</strong> Total6.3.1 Oferta no Contexto Concelhio (Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>)6.3.1.1 ServiçoA Move<strong>Aveiro</strong>, empresa <strong>municipal</strong> que assegura o transporte coletivo rodoviário nocontexto concelhio, organiza a sua oferta em 8 linhas <strong>de</strong> exploração comum –numeradas <strong>de</strong> 1 a 8 e que se espacializam <strong>de</strong> forma integrada na Figura 6.25 –servindo a totalida<strong>de</strong>s das freguesias do concelho à exceção <strong>de</strong> S. Jacinto.Deste conjunto, apenas uma das linhas (Linha 6) tem <strong>de</strong>senvolvimentoexclusivamente interno à cida<strong>de</strong> à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, sendo que as restantes seentrecruzam no espaço urbano estabelecendo ligações entre as restantesfreguesias do concelho, criando assim uma re<strong>de</strong> estrelar, centrada na se<strong>de</strong> <strong>de</strong>concelho, que se articula em ambos os extremos a Av. Lourenço Peixinho,sobrepondo-se assim no hipercentro da cida<strong>de</strong>.A oferta base da Move<strong>Aveiro</strong> tem uma amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço genérica <strong>de</strong>aproximadamente 13 horas, sendo que apenas uma das linhas - Linha 2 -proporciona serviço noturno (após as 21h00). As velocida<strong>de</strong>s comerciais praticadasvariam entre os 19 e os 26 km/h, o que se <strong>de</strong>ve em gran<strong>de</strong> medida à existência <strong>de</strong>extensões consi<strong>de</strong>ráveis em espaço peri-urbano.Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTT139


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA esta oferta acrescem-se outros circuitos adicionais – ilustrados conjuntamente naFigura 6.26, e <strong>de</strong>signados <strong>de</strong> A a H - que têm na sua génese a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporteescolar que complementam, e em muitos casos sobrepõem à re<strong>de</strong> base.Figura 6.26 - Moveaveiro – Re<strong>de</strong> EscolarUm facto relevante - não ilustrável nas figuras que se seguem, mas patente noQuadro 6.7,- refere-se ao elevado número <strong>de</strong> percursos variantes que cada linhapossui, o que dificulta necessariamente a leitura que esta re<strong>de</strong> tem para umutilizador menos frequente, condicionando por isso o seu potencial <strong>de</strong> captação.Quadro 6.7 – Principais caraterísticas das linhas da re<strong>de</strong> basel da MoveaveiroLinhaNúmero <strong>de</strong>PercursosVariantesNº circulações pordia1 2 3 4 5 6 7 8Ida 6 9 3 7 5 1 5 2Volta 5 10 4 6 5 1 5 2Ida 23 34 8 13 20 16 19 4Volta 27 39 11 10 18 16 20 4Primeira CirculaçãoÚltima CirculaçãoIntervalo médio entrecirculações (min)Extensão do percurso base(km)Tempo do percurso base(min)Velocida<strong>de</strong> Comercial (km/h)6:20 6:35 7:25 7:10 6:50 7:50 7:15 7:4020:30 0:00 19:30 19:10 20:40 19:58 19:35 19:1032 28 75 62 42 45 37 9631 59 28 37 36 6 28 2195 140 65 95 90 20 85 6520 25 26 23 24 19 20 19Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTTRefira-se igualmente que à exceção da Linha 6, que efetua exclusivamente serviçourbano, todas as restantes possuem extensões do seu percurso base da or<strong>de</strong>m dos30 km (ida e volta) o que, pese embora as velocida<strong>de</strong>s comerciais, se refletem emtempos <strong>de</strong> percurso muitas vezes superiores a uma hora e meia.Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTT140


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.27 - Moveaveiro – Linha 1Nariz/Verba, correspon<strong>de</strong>ndo à linha <strong>de</strong> maior extensão e <strong>de</strong> maior oferta. O tempo<strong>de</strong> percurso base estima-se em 2 horas e 20 minutos (ida e retorno).Figura 6.28 - Moveaveiro – Linha 2Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTTA Linha 1 interliga Quintãs - Quinta do Picado - <strong>Aveiro</strong> [av. 25 <strong>de</strong> abril] – SolpostoJá a Linha 2, Eixo - Azurva - <strong>Aveiro</strong> [av.25 abril] - S.Bernardo - Mamo<strong>de</strong>iro -Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTT141


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.29 - Moveaveiro – Linha 3Já a Linha 4, que interliga Vilar - <strong>Aveiro</strong> (Santiago/Av. 25 Abril) - Póvoa Paço -Sarrazola - Cacia (Escola C+S).Figura 6.30 - Moveaveiro – Linha 4Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTTA Linha 3, interliga Santiago -Taboeira - Cacia (Escola C+S), com uma extensão <strong>de</strong>percurso base <strong>de</strong> 28 km.Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTT142


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.31 - Moveaveiro – Linha 5A Linha 6 tem serviço exclusivamente urbano, interligando a Estação Ferroviária ea Universida<strong>de</strong>.Figura 6.32 - Moveaveiro – Linha 6Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTTA linha 5 efetua a ligação entre a Quinta do Picado junto ao limite poente doconcelho e Oliveirinha já no extremo nascente, efetuando passagem pela se<strong>de</strong> <strong>de</strong>concelho.Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTT143


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.33 - Moveaveiro – Linha 7Figura 6.34 - Moveaveiro – Linha 8Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTTA Linha 7 interliga Pedra Moura (na freguesia <strong>de</strong> Aradas) a Cacia, numa extensão<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 28 km a que correspon<strong>de</strong> um tempo <strong>de</strong> percurso próximo <strong>de</strong> hora emeia.Fonte: Consultor, com base em elementos fornecidos pela Move<strong>Aveiro</strong> e IMTTA Linha 8 interliga o centro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> à Quinta do Torto. Correspon<strong>de</strong> àlinha <strong>de</strong> menor oferta – 4 circulações diárias por sentido em 2 percursos variantes.144


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.35 – Número <strong>de</strong> carreiras por eixo na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>Nas figuras seguintes apresentam-se diagramas globais <strong>de</strong> oferta da re<strong>de</strong>Move<strong>Aveiro</strong> ilustrativos do número <strong>de</strong> carreiras e o número <strong>de</strong> serviços diários pormodo <strong>de</strong> transporte coletivo.Analisando as referidas figuras verifica-se uma concentração <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>transporte público coletivo rodoviário no atravessamento da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho,sendo que os eixos on<strong>de</strong> operam mais carreiras são <strong>de</strong> um modo geral aqueles emque existe maior oferta <strong>de</strong> serviços diários, <strong>de</strong>stacando-se o percurso:• R. Dr. Mário Sacramento;• Av. 25 <strong>de</strong> Abril• R. Batalhão Caçadores 10;• Av. Dr. Lourenço Peixinho• R. <strong>de</strong> Viseu• Circular <strong>de</strong> EsgueiraOutro aspecto que <strong>de</strong>verá ser retido diz respeito à orientação dos principais eixosdo transporte coletivo. A configuração dominante dos eixos <strong>de</strong> transporte coletivo, éexclusivamente centrada na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, sendo inexistente a oferta nos eixostransversais <strong>de</strong> atravessamento do concelho, distinguindo-se quatro eixos <strong>de</strong>penetração da cida<strong>de</strong>: R. Direita <strong>de</strong> Aradas, Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo, R. do Viso/R.D.Sancho I e EN109, todas com um volume <strong>de</strong> oferta próximos das 40 circulaçõesdiárias.Fonte: Consultor145


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.36 – Número <strong>de</strong> serviços diários por eixo na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>Relativamente ao número <strong>de</strong> serviços por paragem é possível <strong>de</strong>stacar claramenteas localizadas internamente à cida<strong>de</strong>, o que <strong>de</strong>corre da sobreposição <strong>de</strong> serviços aíexistente. Neste conjunto serão <strong>de</strong> relevar com um volume superior a 150circulações diárias as paragens localizadas sobre a Av. 25 <strong>de</strong> Abril, Av. Dr.Lourenço Peixinho e Viaduto <strong>de</strong> Esgueira. No restante território concelhio extraurbanoa oferta por paragem toma usualmente valores entre as 25 a 50 circulaçõesdiárias.Já no que se refere à ca<strong>de</strong>nciação <strong>de</strong> serviços, - patente na Figura 6.39 para ocaso específico da paragem da Ponte-Praça (sentido <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte da Av. Dr.Lourenço Peixinho), mas que se reflete necessariamente nas restantes paragens, -observa-se que esta é praticamente inexistente na generalida<strong>de</strong> das carreiras, factoque dificulta a apreensão dos horários por parte dos utilizadores do transporte.Refira-se que apenas na Linha 6, <strong>de</strong> percurso mais curto, se observa existirca<strong>de</strong>nciação <strong>de</strong> serviço, efetuando paragem na Ponte-Praça ao minuto 25 <strong>de</strong> cadahora ao longo do corpo do dia, ainda que essa ca<strong>de</strong>nciação se perca nos reforçosdos períodos extremos.Fonte: ConsultorA mesma figura permite confirmar a rarefação da oferta da Linha 3 e,particularmente da Linha 8, bem como a variabilida<strong>de</strong> do intervalo entre passagensda generalida<strong>de</strong> das restantes carreiras. Relembre-se que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dospercursos variantes realizados por cada Linha, a paragem analisada é semprecomum a todos os trajetos.146


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.37 – Circulações diárias por paragem na Re<strong>de</strong> da Moveaveiro6.3.1.2 ParagensA caracterização realizada sobre as paragens utilizadas pela Move<strong>Aveiro</strong> permitiuconcluir que co-existem varios tipos <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong> paragem, que em algunscasos se encontra em <strong>de</strong>ficiente estado <strong>de</strong> conservação, em particular nos locaismais extremos da re<strong>de</strong>.Não obstante, as paragens estão na generalida<strong>de</strong> sinalizadas em pelo menos umdos sentidos <strong>de</strong> circulação (73%) sendo que nas restantes situações se i<strong>de</strong>ntificampostaletes, isolados ou asociados a abrigos, em ambos os lados da via.Figura 6.38 – Exemplos <strong>de</strong> Sinais <strong>de</strong> paragem utilizados na re<strong>de</strong> da MoveaveiroFonte: Consultor147


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.39 - Ca<strong>de</strong>nciação <strong>de</strong> Serviços (Paragem Ponte-Praça)Fonte: Consultor com base em informação Move<strong>Aveiro</strong> (horários)148


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.41 – Exemplo <strong>de</strong> paragem marcada no pavimentoFigura 6.40 – Sinalização das paragensFigura 6.42 – Exemplos <strong>de</strong> abrigos da re<strong>de</strong> MoveaveiroFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Caracterização das ParagensRefira-se igualmente que já nos espaços mais urbanos se regista a existência <strong>de</strong><strong>de</strong>marcarções das paragens nos pavimentos, sendo que estas intervenções sãoem gran<strong>de</strong> medida também acompanhadas <strong>de</strong> abrigos renovados.149


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÀ semelhança do sucedido para a sinalização das paragens, nos levantamentosrealizados verificou-se a existência <strong>de</strong> abrigos vários tipos <strong>de</strong> abrigos diferentes.Figura 6.43 – Existência <strong>de</strong> abrigos nas paragens da re<strong>de</strong> MoveaveiroConstatou-se igualmente que cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> (52%) das paragens <strong>de</strong> transportecoletivo existente em território concelhio não possuem qualquer tipo <strong>de</strong> abrigo,notando-se no entanto que gran<strong>de</strong> parte das paragens existentes (43%) dispõe <strong>de</strong>lugares sentados.Figura 6.44 – Exemplos <strong>de</strong> paragens com e sem lugares sentados na re<strong>de</strong> MoveaveiroFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Caracterização das Paragens150


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.45 – Existência <strong>de</strong> lugares sentados nas paragens da re<strong>de</strong> MoveaveiroFigura 6.46 – Exemplos <strong>de</strong> paragens com informação aos passageiros na re<strong>de</strong> MoveaveiroJá no que se refere à informação prestada aos passageiros no local <strong>de</strong> paragem,será <strong>de</strong> referir que esta se concentra quase exclusivamente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,abrangendo cerca <strong>de</strong> um terço das paragens utilizadas pela Move<strong>Aveiro</strong>.Refira-se ainda que a informação prestada se restringe à apresentação doshorários totais e espinha das carreiras, sendo que em alguns casos é apresentadauma listagem sequencial da totalida<strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong>ssa paragem, com indicaçãoda hora e <strong>de</strong>stino.Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Caracterização das ParagensEm nenhuma das paragens foi possível encontrar um mapa <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ou qualqueroutra informação que permitisse equacionar um enca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> viagem emmodo coletivo. Refira-se que esta informação também não se encontra disponívelno site do operador, on<strong>de</strong> no entanto se po<strong>de</strong>m consultar os horários <strong>de</strong> cada Linhabem como o tarifário associado.151


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.47 – Existência <strong>de</strong> informação aos passageiros nas paragens da re<strong>de</strong> MoveaveiroFigura 6.48 – Exemplos <strong>de</strong> paragens com diferentes graus <strong>de</strong> conservação na re<strong>de</strong> MoveaveiroFonte: ConsultorFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Caracterização das ParagensA avaliação global do grau <strong>de</strong> conservação das paragens <strong>de</strong> transporte coletivorodoviário do contexto concelhio seguiu parâmetros qualitativos, cuja escala seexemplifica na Figura 6.48Os resultados globais indicam que cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das paragens (48%) seencontra em bom estado <strong>de</strong> conservação, sendo que 41% <strong>de</strong>tém <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ráveis. Refira-se que as condições <strong>de</strong> conservação das paragens ten<strong>de</strong>m a<strong>de</strong>gradar-se da cida<strong>de</strong> para periferia, pelo que são as das freguesias extremas doconcelho as que mais carecem <strong>de</strong> intervenção.152


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.49 – Grau <strong>de</strong> conservação das paragens da re<strong>de</strong> Moveaveiro6.3.1.3 Frota AssociadaA frota atual da Move<strong>Aveiro</strong> é composta por 53 veículos em que predominamautocarros standard a diesel (27), os quais co-existem com outros veículos <strong>de</strong>lotação variada, conforme se indica na Figura 6.50.Figura 6.50 - Evolução da Frota MoveBUSFrota (viaturas)605040302014151617171824482720181614121086Ida<strong>de</strong> Média da Frota (anos)1002005 2006 2007 2008 2009 20107420Autocarros Articulados4%6%Autocarros Standard a diesel16%Mini-autocarros (21 lug)Mini-autocarros (37 lug)Autocarros Standard a GNCFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Caracterização das ParagensViatura inter-urbana (turismo)Viaturas transporte multi-<strong>de</strong>ficienciaIda<strong>de</strong> Média da Frota74%Superior a 20 anos 10-20 anos 5-10 anos Inferior a 5 anosFonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>153


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA informação apresentada na mesma figura permite constatar que se trata <strong>de</strong> umafrota envelhecida em que perto <strong>de</strong> 74% dos efetivos tem ida<strong>de</strong> superior a 20 anos,o que à data dos levantamentos coloca a ida<strong>de</strong> média da frota nos 18 anos.Figura 6.51 – Exemplos <strong>de</strong> viaturas ao serviço na re<strong>de</strong> MoveaveiroQuadro 6.8 – Tarifário em vigor na re<strong>de</strong> Moveaveiro (2011)TítuloPreçoT arifa única 1,85 €Pré comprado 2 viagens 2,00 €Pré comprado 10 viagens 9,30 €Passe social normal 37,50 €Passe estudante 28,00 €Passe 3ª ida<strong>de</strong> 16,00 €Passe funcionário <strong>municipal</strong> 28,00 €Bilhete linha estádio 1,80 €Fonte: www. moveaveiro.ptA evolução dos preços praticados no período 2005 a 2010 leva a concluir que estaocorreu claramente acima dos valores da inflação.Figura 6.52 - Tarifário MoveBUS (2005 e 2010)Fonte: Transportesxxi.net6.3.1.4 TarifárioA Move<strong>Aveiro</strong> disponibiliza o conjunto <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> viagem apresentados no quadroseguinte, distinguindo-se a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduções <strong>de</strong> preço quer nos títulosmensais – para utentes específicos - quer nos <strong>de</strong> viagem isolada – por aquisição <strong>de</strong>pacotes <strong>de</strong> 2 e <strong>de</strong> 10 viagens. Refira-se que a lógica tarifária se equaciona para atotalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> (zona única) o que <strong>de</strong> alguma forma penaliza os custos para osutilizadores que efetuam viagens <strong>de</strong> curta extensão.Preço por título (€)40,00 €35,00 €30,00 €25,00 €20,00 €15,00 €10,00 €5,00 €- €Tarifa <strong>de</strong>BordoPré PréComprado Comprado2 viagens 10 viagensPasseSocialNormalPasseEstudanteFonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong> e consulta do site www.moveaveiro.ptPasse 3ªida<strong>de</strong>PasseFunc.<strong>Municipal</strong>BilheteLinhaEstádioPreço 2005 1,40 € 1,50 € 6,50 € 28,00 € 22,50 € 12,50 €Preço 2010 1,85 € 2,00 € 9,30 € 37,50 € 28,00 € 16,00 € 28,00 € 1,80 €t.m.c.a (2005-2010) 5,7% 5,9% 7,4% 6,0% 4,5% 5,1%taxa <strong>de</strong> inflação (valor médio 2005-2010) 1,8% 1,8% 1,8% 1,8% 1,8% 1,8%8,0%7,0%6,0%5,0%4,0%3,0%2,0%1,0%0,0%Taxa Média <strong>de</strong> Crescimento Anual (2005-2010)154


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA análise <strong>de</strong> benchmarking realizada sobre outros sistemas <strong>de</strong> transporte coletivo,urbanos e concelhios, da realida<strong>de</strong> nacional, permitem concluir que os preços <strong>de</strong>qualquer dos títulos base da Move <strong>Aveiro</strong> se encontram no topo da tabelaFigura 6.53 – Benchmarking tarifário6.3.1.5 Serviços <strong>de</strong> Transporte Extra-ConcelhiosPara além da oferta proporcionada pela Move<strong>Aveiro</strong>, o concelho é ainda servidopor um conjunto <strong>de</strong> carreiras <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário atualmente <strong>de</strong>tidaspelo Grupo Trans<strong>de</strong>v, que se passam a enumerar:• Albergaria-a-Velha (Est.) - <strong>Aveiro</strong> (Est.)• <strong>Aveiro</strong> - Vale Cambra• Ovar / Torreira - S. Jacinto• <strong>Aveiro</strong> - Válega / Estarreja• <strong>Aveiro</strong> (Estação) - Vale <strong>de</strong> Cambra / Albergaria a Velha / Oliveira <strong>de</strong>Azeméis• <strong>Aveiro</strong> - Castelo <strong>de</strong> Paiva• <strong>Aveiro</strong> - Espiunca• <strong>Aveiro</strong> (Estação) - Camarneira• <strong>Aveiro</strong> - Sever do Vouga / Albergaria-a-Velha• <strong>Aveiro</strong> - Albergaria-a-Velha• <strong>Aveiro</strong> - Figueira da Foz• <strong>Aveiro</strong> - Ílhavo• <strong>Aveiro</strong> - Praia da Barra• <strong>Aveiro</strong> - Costa Nova• <strong>Aveiro</strong> - Calvão• <strong>Aveiro</strong> - Covão LoboFonte: ConsultorEste conjunto <strong>de</strong> carreiras estabelecem as ligações rodoviárias do concelho para asua envolvente imediata – exceção feita à carreira circular que serve a zonanor<strong>de</strong>ste do concelho – utilizando dominantemente a re<strong>de</strong> classificada como <strong>de</strong>interesse regional (EN109 nas ligações transversais, e EN235 e exEN230 nasligações longitudinais).155


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se no entanto que as ligações transversais não são estabelecidas sobre oeixo da EN109, <strong>de</strong>sviando-se para efetuar terminal na cida<strong>de</strong>, utilizando percursos<strong>de</strong> entrada e/ou saída da cida<strong>de</strong> genéricamente sobrepostos aos utilizados pelaMove<strong>Aveiro</strong>.Figura 6.54 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transporte Coletivo Extra-ConcelhiaFigura 6.55 – Número <strong>de</strong> Carreiras por eixo na Re<strong>de</strong> Extra-Concelhia (valores diários)Fonte: Consultor com base em informação disponibilizada pelo IMTTFonte: Consultor com base em informação disponibilizada pelo IMTT156


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.56 - Número <strong>de</strong> Circulações por eixo na Re<strong>de</strong> Extra-ConcelhiaA cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é assim servida, e atravessada, diariamente por cerca <strong>de</strong> umacentena <strong>de</strong> circulações que efetuam terminal no hipercentro da cida<strong>de</strong>. O ponto <strong>de</strong>terminal formal localiza-se junto da Estação Ferroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> para ageneralida<strong>de</strong> das ligações, sendo que parte das ligações <strong>Aveiro</strong>-Ílhavo, -correspon<strong>de</strong>ntes à gran<strong>de</strong> maioria da oferta - têm como ponto <strong>de</strong> paragemrelevante a R. dos Galitos, junto à Ponte-Praça.6.3.2 Procura6.3.2.1 Evolução da Procura na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>A informação contida nos Relatórios <strong>de</strong> Contas da Move<strong>Aveiro</strong> permite efetuar umenquadramento histórico dos principais indicadores <strong>de</strong>sta operadora, concluindo-seque no período 2005 a 2010 ocorreu um <strong>de</strong>créscimo do número <strong>de</strong> passageirostransportados, pese embora a produção <strong>de</strong> transporte, quer em termos <strong>de</strong>veículos.km, quer em termos <strong>de</strong> lugares.km tenha vindo a evoluir positivamente.O ano <strong>de</strong> 2011 registou uma quebra muito acentuada em termos da produção <strong>de</strong>transporte, não sendo esta acompanhada <strong>de</strong> forma tão expressiva no número <strong>de</strong>passageiros transportados.Fonte: Consultor com base em informação disponibilizada pelo IMTT157


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTaxa <strong>de</strong> crescimento anual (%)15,0%10,0%-5,0%-10,0%-15,0%-20,0%Figura 6.57 - Evolução dos principais indicadores <strong>de</strong> produção e procura da re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>5,0%0,0%2005-2006 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011Veic.Km Lugares.Km Passageiros Transportados2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Veic.Km (10 3 ) 1.105 1.084 1.093 1.109 1.176 1.186 1.001Lugares.Km 100 100 101 102 103 104 90Oferecidos (10 6 )PassageirosTransportados 2.059 1.949 1.832 1.615 1.808 1.730 1.665(10 3 )Passageiros.kmTransportados 25 32 30 26 29 28 27(10 6 )PercursoMédio(km)12,06 16,28 16,28 16,28 16,28 16,28 16,28(PT/PKT)Tx <strong>de</strong> Ocupação(%) (PKT/LKO)25% 32% 29% 26% 29% 27% 30%Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>Verificou-se assim entre 2009 e 2010 um aumento da expressão dos passageirosque utilizam títulos mensais, pese embora este se registe quase exclusivamentenos passes <strong>de</strong> estudante. Entre 2010 e 2011 não houve lugar a alteraçõesrelevantes na estrutura <strong>de</strong> utilização.Figura 6.58 - Estrutura <strong>de</strong> Utilização por Título na Re<strong>de</strong> MoveBUS2011 5%42%9% 35% 9%Tarifa <strong>de</strong> BordoPré Comprado2010 5%42%8% 34% 8%Passe Social NormalPasse EstudantePasse 3ª ida<strong>de</strong>2009 5%48%9% 27% 8%Passe Func. <strong>Municipal</strong>Outros Títulos0% 20% 40% 60% 80% 100%Distribuição <strong>de</strong> Títulos Vendidos(%)Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>A evolução do número <strong>de</strong> passageiros por Linha, que se apresenta na Figura 6.59,aponta para alguma estabilização, à exceção da Linha 5 que no período 2010-2010regista alguma recuperação face às perdas do ano anterior, e mantendo a Linha 4 aten<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> passageiros também evi<strong>de</strong>nciada no ano anterior.Em termos <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> utilização esta fonte aponta para nos anos maisrecentes se tenha invertido o equilíbrio entre títulos mensais e <strong>de</strong> viagem única.158


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOVariação anual da procura25%20%15%10%5%0%-5%-10%-15%-20%-25%19%Figura 6.59 - Evolução da Procura por Linha/Serviço na re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>33%(passageiros) 2009var2009/20102010var2010/20112011Linha 1 336.731 -1% 334.013 -5% 317.881Linha 2 631.338 -9% 576.961 -2% 562.809Linha 3 84.346 -2% 82.273 0% 82.669Linha 4 141.296 -6% 132.193 -5% 125.031Linha 5 160.151 -5% 151.627 10% 166.145Linha 6 44.296 3% 45.566 -2% 44.659Linha 7 252.437 -8% 233.007 -2% 228.393Linha 8 27.484 -11% 24.424 0% 24.448Fonte: Relatórios Contas Move<strong>Aveiro</strong>5% 8%Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 Linha 5 Linha 6 Linha 7 Linha 86.3.2.2 Procura em Dia ÚtilAs estimativas realizadas com base na procura anual constante dos Relatórios <strong>de</strong>Contas, conjugadas com informação relativa à sazonalida<strong>de</strong>, tambémdisponibilizadas pela Move<strong>Aveiro</strong>, conduzem aos valores expressos na Figura 6.60.O valor global nesta re<strong>de</strong> estima-se <strong>de</strong>ste modo em perto <strong>de</strong> 7.300 passageirostransportados em dia útil.9%3%13%Estrutura (média 2009 a 2011) Variação 2009/2010 Variação 2010/20111%50%45%40%35%30%25%20%15%10%5%0%Distribuição da Procura por linhaNesta figura se <strong>de</strong>staca a Linha 2 (Eixo – Nariz/Verba) como a que maior número<strong>de</strong> passageiros transporta diariamente – perto <strong>de</strong> 2.400 passageiros/dia. Já numsegundo patamar haverá que referir a Linha 1 (Solposto – Quintãs) com cerca <strong>de</strong>1.350 passageiros/dia e a Linha 7 (Pedra Moura – Cacia) com cerca <strong>de</strong> 1.000passageiros diários.As restantes linhas apresentam valores substancialmente mais mo<strong>de</strong>stos,<strong>de</strong>stacando em particular a Linha 8, <strong>de</strong> oferta esparsa entre a cida<strong>de</strong> e a Quinta doTorto, em que o numero <strong>de</strong> passageiros diários é cerca <strong>de</strong> uma centena.1.3632.346Figura 6.60 – Estimativa da procura média em dia útil3785687141 2 3 4 5 6 7 8 EscolarLinhaFonte: Consultor, com base em informação disponibilizada pela Move<strong>Aveiro</strong>Refira-se por fim que o conjunto <strong>de</strong> circuitos que complementam a re<strong>de</strong> comum noserviço às escolas transporta um volume global <strong>de</strong> 600 passageiros diários,verificando-se na informação constante no quadro que existem circuitos com umautilização claramente residual.225970105606159


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 6.9 - Passageiros transportados nas linhas escolares (nº médio em mdia útil escolar em 2011)Linha Escolar PassageirosA 99B 54C 63D 4E 10F 229G 73H 74Total 606Fonte: Consultor, com base em informação disponibilizada pela Move<strong>Aveiro</strong>No que se refere à distribuição horária da procura na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> ao longo <strong>de</strong>um dia útil, as contagens <strong>de</strong> passageiros realizadas permitem constatar aexistencia <strong>de</strong> um pico muito relevante no período da manhã – 20% da procura totaldo dia tem lugar entre as 8h00 e as 9h00 – que já não é tão expressivo na hora <strong>de</strong>ponta da tar<strong>de</strong> – neste caso distribui-se no período entre as 17h00 e as 19h00,sendo a procura horária da or<strong>de</strong>m dos 11-12% do total do dia. O período <strong>de</strong> almoçoapresenta valores que se <strong>de</strong>stacam do corpo do dia - 8-9% no período 12h00-14h00.Figura 6.61 – Distribuição horária da procura em dia útilSaliente-se no entanto que o transporte da população escolar não se esgota nestescircuitos, já que estes apenas respon<strong>de</strong>m a perto <strong>de</strong> um oitavo da população queapresenta necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transporte escolar (vi<strong>de</strong> Quadro 6.10).Quadro 6.10 - Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte por escola e ciclo <strong>de</strong> ensino (ano letivo 2010/2011)Escola Básico Secundário Total GeralAires Barbosa 176 176Aradas 53 53Cacia 163 163Colégio D. José I 152 152Eixo 185 185Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima 38 167 205Escola Secundária Dr. Mário Sacramento 231 231Escola Secundária Homem Cristo 487 487Escola Secundária José Estevão 5 280 285João Afonso 61 61Oliveirinha 292 292S. Bernardo 340 340Total Geral 1.465 1.165 2.630Fonte: Relatórios <strong>de</strong> Transporte Escolar4%20%Passageiros Movimentados9%8%9%5%6%6%4%3%3%12% 11%7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19HoraFonte: Consultor, com base nas Contagens <strong>de</strong> PassageirosJá no que se refere à distribuição espacial da procura, constata-se que as linhas <strong>de</strong><strong>de</strong>sejo mais fortes se centram no interior da cida<strong>de</strong> a poente da EN109 articulandoos seus três setores. Registam-se igualmente linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> algumarelevância entre Eixo (setor R) , S. Bernardo (setor F) e Santa Joana (setor G) e ossetores internos ao territorio urbano a poente da EN109.160


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.62 –Principais linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo em dia útil na re<strong>de</strong> MoveaveiroFigura 6.63 – Estimativa do número <strong>de</strong> passageiros movimentados por zona em dia útilFonte: ConsultorTal reflete-se nas estimativas <strong>de</strong> passageiros movimentados em cada zona, que seapresentam na figura seguinte, on<strong>de</strong> para além dos espaços internos à cida<strong>de</strong>, sei<strong>de</strong>ntificam zonas localizadas em núcleos exteriores com movimentos relevantes.Note-se que na Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> nao se observam linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo transversais.Fonte: ConsultorO diagrama <strong>de</strong> cargas na re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> aponta para a concentração das cargasno eixo central da cida<strong>de</strong>, em que atinge valores superiores a 2.800 passageirosdiários, enquanto nos eixos <strong>de</strong> penetração na cida<strong>de</strong> se restringem a 600passageiros diários.161


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.64 –Diagrama <strong>de</strong> carga em dia útil na re<strong>de</strong> Moveaveiro6.3.2.3 Caracterização da UtilizaçãoNos Inquéritos realizados aos utilizadores do transporte coletivo no conjunto <strong>de</strong>paragens internas à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> em que, ainda que próximas, se constataexistir uma segmentação <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinos que <strong>de</strong>corre da oferta neles presente.Os postos <strong>de</strong> contagem dos Galitos (TCR3) e da R. Caçadores 10 (TCR4), por<strong>de</strong>terem uma maior oferta <strong>de</strong> carater extra-concelhio registam também um maiorpeso <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações com extremo nos concelhos da envolvente: nos Galitos asligações dominantes são com o distrito <strong>de</strong> Ílhavo, enquanto na paragem <strong>de</strong>Caçadores 10 se observa uma maior variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinos, <strong>de</strong>stacando-se noentanto as relações com Oliveira do Bairro.Já os postos localizados sobre a Av. Lourenço Peixinho (TCR2) e adjacente àEstação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (TCR1) apresentam um maior peso <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações internas aoconcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, pese embora se continuem a observar expressões relevantesnas relações extra-concelhias.Fonte: ConsultorSe para o conjunto <strong>de</strong> paragens inquiridas se observa algum equilíbrio entreutilizadores resi<strong>de</strong>ntes (49%) e não resi<strong>de</strong>ntes (51%) no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, emconformida<strong>de</strong> com o atrás <strong>de</strong>scrito, a análise isolada das paragens inquiridaspermite concluir que estas são utilizadas em proporções distintas por populaçãoresi<strong>de</strong>nte no concelho e não resi<strong>de</strong>nte.162


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.65 – Tipologia das Viagens Inquiridas no Transporte Coletivo RodoviárioFigura 6.66 Local <strong>de</strong> Residência dios Utilizadores do Transporte Coletivo Rodoviário33%13%54%Total TCRodoviário34%3%5%12%INTERNAS À CIDADECIDADE DE AVEIRO -FREGUESIASCIDADE DE AVEIRO -ÍLHAVOCIDADE DE AVEIRO -OLIV. DO BAIRROCIDADE DE AVEIRO -VAGOSCIDADE DE AVEIRO -EXTERIOR AO DISTRITOTotal TCRodoviárioPosto TCR4(Caçadores 10)Posto TCR3(Galitos)Posto TCR2(Av. Lour. Peixinho)27%49%47%70%100%90%Posto TCR1(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)41%80%70%60%50%40%30%20%10%0%Posto TCR1(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)Posto TCR2(Av. Lour. Peixinho)Posto TCR3(Galitos)Posto TCR4(Caçadores 10)0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%Posto TCR1(Estação <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>)Posto TCR2(Av. Lour.Peixinho)Posto TCR3(Galitos)Posto TCR4(Caçadores 10)TotalTCRodoviário<strong>Aveiro</strong> 41% 70% 27% 47% 49%Estarreja 7% 0% 0% 0% 2%Ílhavo 41% 7% 67% 20% 30%Oliveira do Bairro 4% 7% 0% 0% 3%Vagos 4% 7% 0% 13% 6%Exterior Distrito <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 4% 10% 7% 20% 10%Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo RodoviárioFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo RodoviárioObserva-se assim que perto <strong>de</strong> 70% dos utilizadores da paragem da Av. LourençoPeixinho são resi<strong>de</strong>ntes em <strong>Aveiro</strong>, enquanto nas restantes paragens estes nãoultrapassam os 47%. Refira-se que os movimentos <strong>de</strong> passageiros resi<strong>de</strong>ntes emÍlhavo equiparam-se aos resi<strong>de</strong>ntes em <strong>Aveiro</strong> no posto localizado junto à EstaçãoFerroviária, suplantando-os claramente no posto dos Galitos, o que vem a realçar aimportância do autocarro na articulação <strong>Aveiro</strong> – Ílhavo, claramente dominante emtermos <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendências pendulares.Nos elementos seguintes sintetizam-se as principais características dos inquiridosnos postos consi<strong>de</strong>rados, o que permite traçar o perfil tipo <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>utilizadores.Assim, segundo os resultados dos inquéritos realizados, perto <strong>de</strong> dois terços dosinquiridos no transporte Coletivo rodoviário são mulheres, com uma média <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>s da or<strong>de</strong>m dos 34 anos. Os utilizadores do sexo masculino registam uma163


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOida<strong>de</strong> média da or<strong>de</strong>m dos 25 anos, o que reduz a média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s do total <strong>de</strong>utilizadores <strong>de</strong>ste modo <strong>de</strong> transporte para os 31 anos.100%Distribuição por Sexo90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%100%Figura 6.67 - Características dos Utilizadores do Transporte Coletivo Rodoviário (Sexo e Ida<strong>de</strong>)44%2956%Posto TCR1(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)30% 33%352970% 67%Posto TCR2(Av. Lour. Peixinho)Posto TCR3(Galitos)40%2860%Posto TCR4(Caçadores 10)Sexo Masculino Sexo Feminino Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>36%3164%Total Geral5045403530252015105050Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong> (anos)Em termos da distribuição por género não se registam diferenças relevantes <strong>de</strong>entre as paragens analisadas, sendo a dominância das utilizadoras do sexofeminino um aspecto comum a todas as paragens e a reduzida expressão dosutentes com ida<strong>de</strong>s superior a 65 anos, em particular no caso dos utilizadores dosexo masculino.Figura 6.68 - Literacia e posição perante o trabalho dos Utilizadores do TC Rodoviário100%90%80%70%60%50%45%40%34%30%Distribuição por grupo etário90%80%70%60%50%40%30%2432263921343027253445403530252015Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong> (anos)20%13%10%7%0%Posto TCR1Posto TCR2Posto TCR3Posto TCR4TOTAL TCRodoviário(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)(Av. Lour. Peixinho)(Galitos)(Caçadores 10)Curso Superior 7% 10% 0% 7% 7%Freq. Universitária 7% 7% 20% 33% 16%12º ano 22% 40% 40% 20% 31%9º ano 48% 27% 20% 27% 30%Primária 15% 17% 20% 13% 16%20%10Estudante 48% 33% 53% 53% 45%Reformado 4% 10% 0% 13% 7%10%0%Posto TCR1(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)Posto TCR2(Av. Lour. Peixinho)Posto TCR3(Galitos)Posto TCR4(Caçadores 10)Total Geral5-Activo 41% 40% 20% 33% 34%Desempregado 7% 17% 27% 0% 13%Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo Rodoviário18-24 25-64 >65 Média <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo RodoviárioConstata-se que cerca <strong>de</strong> 34% dos inquiridos possuem uma profissão e que perto<strong>de</strong> 45% são estudantes, sendo esta a parcela mais representativa em todos ospostos inquiridos, à exceção do posto localizado no topo poente da Av. LourençoPeixinho (TCR2), em que a população empregada domina. Refira-se que o peso164


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOdos utilizadores reformados é relativamente reduzido (7%), representandoinclusivamente perto <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos utilizadores <strong>de</strong>sempregados.Já no que se refere ao grau <strong>de</strong> literacia, constata-se que mais <strong>de</strong> ¾ dos utilizadoresinquiridos possui escolarida<strong>de</strong> igual ou inferior ao 12º ano, e que perto 7% dosinquiridos possuem curso superior.Figura 6.69 - Dependência dos Utilizadores <strong>de</strong> Transporte Coletivo RodoviárioTotal TCRodoviário13%87%12%75%A informação apresentada na Figura 6.69 permite concluir que 87% dos inquiridosserão cativos do Transporte Coletivo, dado que 75% <strong>de</strong>stes não possuem carta <strong>de</strong>condução e que 12%, ainda que sejam encartados, não dispõem <strong>de</strong> veículo pararealizarem a <strong>de</strong>slocação inquirida. Assim, será <strong>de</strong> concluir que apenas 13% do total<strong>de</strong> inquiridos po<strong>de</strong>rá colocar como hipótese efectuar a <strong>de</strong>slocação inquirida emtransporte individual, verificando-se que esta alternativa se coloca com frequênciasuperior à média para os inquiridos no topo poente da Av. Lourenço Peixinho (20%)e claramente inferior à média no caso dos inquiridos junto à Estação Ferroviária <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> (TCR1) e Galitos (TCR4).100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%78%15%7%Posto TCR1(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)COM carta e carro próprio COM carta e SEM carro proprio SEM Carta63%17%20%Posto TCR2(Av. Lour. Peixinho)Fonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo Rodoviário87%7%7%Posto TCR3(Galitos)80%7%13%Posto TCR4(Caçadores 10)Constata-se também já na informação apresentada na Figura 6.70 que 34% dosutilizadores das paragens analisadas dispõem <strong>de</strong> passe para a realização daviagem inquirida e que esta é realizada com uma frequência superior a 3 vezes porsemana em 68% dos casos. No caso da paragem localizada junto à EstaçãoFerroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (TCR1), esta parcela ascen<strong>de</strong> a 81%, sendo o número <strong>de</strong>165


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOutilizadores ocasionais (viagem inferior a 2 vezes por mês) praticamenteinexistente.Será <strong>de</strong> referir que os titulares <strong>de</strong> passe/assinatura se restringem na totalida<strong>de</strong> autilizadores frequentes, mas que ainda assim a utilização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> título <strong>de</strong>transporte não chega a cobrir meta<strong>de</strong> dos utilizadores frequentes i<strong>de</strong>ntificados emqualquer das paragens analisadas. Verifica-se que os títulos pré-compradospossuem uma a<strong>de</strong>são sensivelmente superior à do passe/assinaturaAs questões colocadas relativamente à satisfação dos utilizadores face aotransporte coletivo rodoviário levam a concluir que esta existe <strong>de</strong> uma formamo<strong>de</strong>rada, dado que apenas perto <strong>de</strong> um terço dos inquiridos classificam comoglobalmente bom.Os aspetos referidos mais frequentemente como positivos referem-se à localizaçãodas paragens - boa para dois terços dos inquiridos - e a “simpatia dos funcionários– boa para mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos inquiridos.Figura 6.70 - Frequência <strong>de</strong> Utilização do Transporte Coletivo Rodoviário e Título UtilizadoFigura 6.71 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço percepcionada no Transporte Coletivo RodoviárioTotalTCRodoviário0%34%33%68%42%53%Distribuição100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%3,03,3 3,53,1 2,9 2,9 3,02,42,83,4 3,3 3,25,04,54,03,53,02,52,01,51,00,50,0MédiaPosto TCR4(Caçadores 10)Posto TCR3(Galitos)27%37%53%67%33%40%Frequênciadas carreirasTempo <strong>de</strong>viagemLocalização das paragensEspaço envolvente àsparagensPontualida<strong>de</strong> face ao horárioConforto dos VeículosLimpeza dos veículosConforto das paragensInformaçãoaospassageirosSimpatia dosfuncionáriosSegurançaAvaliaçãoglobal doserviçoPosto TCR2(Av. Lour. Peixinho)Posto TCR1(Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)37%70%Utilizadores Frequentes (sup 3 vezes/semana)Utilizadores Ocasionais ( minimo 2 vezes/mês)Utilizadores Esporádico (inf. 2 vezes/mês)PassePre-compradoTarifa <strong>de</strong> BordoFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo Rodoviário81%0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%41%Mau (1) Fraco (2) Médio (3) Bom (4) Muito Bom (5) MédiaFonte: Consultor, Inquéritos ao Transporte Coletivo RodoviárioNo extremo oposto, os aspetos em que se registam pontuações inferiores referemseao conforto das paragens – satisfatório apenas para meta<strong>de</strong> dos inquiridos eclassificado como bom para menos <strong>de</strong> 20% - e a informação disponibilizada aospassageiros, a qual é classificada como má para cerca <strong>de</strong> 15% dos inquiridos.166


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO6.4 TáxisDes<strong>de</strong> 1998 que os municípios <strong>de</strong>têm competências diversas em matéria <strong>de</strong>transportes <strong>de</strong> aluguer em veículos ligeiros <strong>de</strong> passageiros, tendo-lhes sidoatribuído o objetivo <strong>de</strong> promover a melhoria da prestação dos serviços <strong>de</strong>transportes <strong>de</strong> aluguer em automóveis ligeiros <strong>de</strong> passageiros, os quais respon<strong>de</strong>ma necessida<strong>de</strong>s essencialmente locais.As responsabilida<strong>de</strong>s dos Municípios no âmbito <strong>de</strong> organização e acesso aomercado encontram-se sintetizadas no Quadro 6.11, sem prejuízo da coor<strong>de</strong>naçãoe mobilida<strong>de</strong> a nível nacional.Quadro 6.11 - Competências Municipais no domínio do transporte <strong>de</strong> aluguer em veículos ligeiros <strong>de</strong>passageirosAcesso ao MercadoOrganização do Mercado• Licenciamento dos veículos; • Definição dos tipos <strong>de</strong> serviço;• Fixação dos contingentes; • Fixação dos regimes <strong>de</strong>• Atribuição <strong>de</strong> licenças 28estacionamento;• Atribuição <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> táxis • Po<strong>de</strong>res ao nível <strong>de</strong> fiscalizaçãopara pessoas com mobilida<strong>de</strong>e em matéria contra or<strong>de</strong>nacionalreduzida (extra-contigente).Fonte: Consultor28 através <strong>de</strong> concurso público aberto a entida<strong>de</strong>s licenciadas pelo IMTT – Instituto daMobilida<strong>de</strong> e Transporte TerrestreComplementarmente, a intervenção da administração central em matéria <strong>de</strong> acessoao mercado passou a circunscrever-se à resolução <strong>de</strong> questões <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong>táxi com natureza extra-concelhia, em que o pólo gerador da procura não tenhatradução local e a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> transportes se não confine a um município.No sentido <strong>de</strong> formalizar e regulamentar essas competências, em 2002 a Câmara<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> aprovou o “Regulamento do Transporte Público <strong>de</strong> Aluguer em VeículosAutomóveis Ligeiros <strong>de</strong> Passageiros — Transportes em Táxi no Concelho <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>”, no qual estabelece as condições a aplicar à globalida<strong>de</strong> do territórioconcelhio.Segundo informação disponibilizada pela Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> no âmbito dopresente estudo, atualmente registam-se 50 veículos em activida<strong>de</strong> estando estesalocados a 7 zonas espacialmente distribuídas no território concelhio, que po<strong>de</strong>mser visualizados no Quadro 6.12.Quadro 6.12 - Contingente Concelhio - Locais <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong> TáxisZona Nº Veículos LocaisSe<strong>de</strong> <strong>de</strong> Concelho Vera Cruz e Glória 29 11A Oliverinha e Eixo 3 6B Nariz e N. Srª Fátima 2 3C Requeixo e Eirol 2 2D Aradas, S. Bernardo, 9 9Santa Joana e EsgueiraCacia Cacia 4 2S. Jacinto S. Jacinto 1Fonte: CM <strong>Aveiro</strong>167


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONo território concelhio é estabelecido o regime <strong>de</strong> estacionamento condicionado, oque permite que os veículos estacionem em qualquer dos locais fixados até que seatinja o número <strong>de</strong> lugares fixado. Verifica-se que existe alguma correlação entre onúmero <strong>de</strong> locais fixados no regulamento <strong>de</strong> 2002, e ainda vigente, e oscontingentes atuais, o que leva a concluir estes últimos não terão sofrido alteraçõesrelevantes nesse período.Também a informação recolhida junto do IMTT – Instituto da Mobilida<strong>de</strong> eTransportes Terrestres e ISP – Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal evi<strong>de</strong>ncia umaevolução ténue em termos do interesse dos atores empresariais do concelho nestemercado.Alvarás emitidos anualmenteQuadro 6.13 - Evolução das Empresas <strong>de</strong> Transporte em Táxi se<strong>de</strong>adas em <strong>Aveiro</strong>10Alvarás Anuais9Evolução8765432102000 2001 2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012Fonte: IMTT – Lista <strong>de</strong> Contactos das Empresas Licenciadas (actualização <strong>de</strong> 30 Março 2012)4035302520151050Evolução do Nº <strong>de</strong> AlvarásExistem atualmente 40 empresas se<strong>de</strong>adas no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (Quadro 6.13)que possuem alvará emitido pelo IMTT para o exercício da activida<strong>de</strong>, sendo quenos últimos 5 anos, em termos médios, foram concedidos anualmente menos <strong>de</strong>dois alvarás.A informação recolhida junto do Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal, constante naFigura 6.72, não contraria as conclusões anteriores.Figura 6.72 - Evolução do Parque Seguro no contexto do Transporte Público <strong>de</strong> Aluguer em VeículosAutomóveis Ligeiros <strong>de</strong> Passageiros no ConcelhoVeículos Seguros4540353025201510502007 2008 2009 2010 2011Praça (veic) 37 37 39 36 34Taxi (veíc) 2 2 3 10 10% Distrito <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 9% 9% 10% 10% 10%% Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> 16% 15% 18% 17% 17%Fonte: Estatísticas do Parque Automóvel Seguro, ISP- Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal,Permite assim concluir que no contexto concelhio em 2011 se i<strong>de</strong>ntificam nacategoria “Táxi” um total <strong>de</strong> 10 veículos seguros, tendo-se registado um aumentoquantitativamente diminuto no ano <strong>de</strong> 2009, ainda que percentualmente possuaalguma expressão. A estes quantitativos acrescem-se também no concelho <strong>de</strong>20%18%16%14%12%10%8%6%4%2%0%% Distrito ou Região168


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO<strong>Aveiro</strong> cerca <strong>de</strong> 34 veículos da categoria “Praça”. A evolução conjunta <strong>de</strong>stas duascategorias é compensada, observando-se alguma estabilização dos quantitativosglobais. Refira-se que também a expressão do parque seguro <strong>de</strong>stas categorias <strong>de</strong>veículos face ao total do distrito e da região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> se tem mantido estável.6.5 Intermodalida<strong>de</strong>6.5.1 Interfaces ModaisAs interfaces <strong>de</strong> transporte coletivo são pontos estruturantes das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>transporte coletivo uma vez que estabelecem a conexão organizada entre osdiversos modos <strong>de</strong> transporte presentes.Por <strong>de</strong>finição, uma interface <strong>de</strong> transporte envolve mais do que um modo <strong>de</strong>transporte coletivo <strong>de</strong> passageiros e, regra geral, está organizada em função dosmodos presentes.Uma das caraterísticas do sistema <strong>de</strong> transportes <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> pren<strong>de</strong>-se com a falta<strong>de</strong> integração física dos vários componentes do sistema <strong>de</strong> transportes que seconstitui como uma limitação. O sistema <strong>de</strong> transportes concelhio é composto porferróvia pesada, modo rodoviário (urbano e extra-urbano) e modo fluvial, cujasre<strong>de</strong>s se completam e interceptam em diversos pontos do sistema. Contudo, emmuitas situações verifica-se a ausência <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iras interfaces entre modos <strong>de</strong>transporte em que as ligações entre modos <strong>de</strong> transporte se efectuam <strong>de</strong> formaindireta, por arruamentos urbanos, não existindo a<strong>de</strong>quadas infraestruturas <strong>de</strong>apoio (serviços complementares, apoio aos utentes e em algumas situações<strong>de</strong>ficientes condições <strong>de</strong> acolhimento das paragens), ou não se fazendo utilizaçãoplena das existentes.Refere-se a título <strong>de</strong> exemplo o caso do Centro Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>, - apoiado na Estação Ferroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e localizado a nascente docorredor ferroviário -, construído na década <strong>de</strong> 90 com as necessáriasacessibilida<strong>de</strong>s asseguradas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, e que até à data não é cabalmenteutilizado. Na atualida<strong>de</strong> as paragens <strong>de</strong> transporte público rodoviário (intraconcelhioe extra-concelhio) que servem a estação encontram-se dispersas porvários arruamentos urbanos das imediações do lado poente da via férrea, em muitodébeis condições <strong>de</strong> funcionamento e segurança. Refira-se que a efetivatransferência entre serviços rodoviários acaba por ser apoiada pelas paragenslocalizadas no topo poente da Av. Lourenço Peixinho, nas imediações da Rotunda-Praça, on<strong>de</strong> os serviços rodoviários intra-concelhios, extra-concelhios e expressoconfluem na entrada da cida<strong>de</strong>.Para efeitos <strong>de</strong> tipificação e classificação funcional das interfaces <strong>de</strong> transbordo ecorrespondência intermodal <strong>de</strong>finiu-se uma hierarquia em função da tipologia dosmodos <strong>de</strong> transporte presentes.• No concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> i<strong>de</strong>ntifica-se uma interface fundamental, a EstaçãoFerroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>/Centro Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Transportes on<strong>de</strong>, ainda que <strong>de</strong>forma indireta, se articulam os modos <strong>de</strong> transporte ferroviário e rodoviário <strong>de</strong>distintas naturezas <strong>de</strong> serviços e, como tal se classifica como interface <strong>de</strong> 1ºNível.• Como interfaces <strong>de</strong> 2º Nível classificaram-se as restantes estações ferroviáriase apea<strong>de</strong>iros do concelho que se articulam com o modo rodoviário, tendo-setomado como distância limite <strong>de</strong> 300m entre pontos <strong>de</strong> acesso à rodovia e169


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOferrovia, sendo admitida assim uma adução consi<strong>de</strong>ravelmente inferior à retidapara o 1º nível. Incluem-se ainda as estações fluviais do Forte <strong>de</strong> Barra e SãoJacinto, justificada pela presença conjunta do modo fluvial e rodoviário.No Quadro 6.14 apresenta-se a tipologia <strong>de</strong> interfaces adoptada e acorrespon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>finição e funções, encontrando-se os mesmos ilustrados naFigura 6.73.1º Nível2º NívelFonte: ConsultorFigura 6.73 - Hierarquia <strong>de</strong> InterfacesO topo poente da Av. Lourenço Peixinho, ainda que na atualida<strong>de</strong> corresponda aum espaço <strong>de</strong> transferência entre distintas tipologias do modo rodoviário coletivo,não integra formalmente a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> interfaces. Da mesma forma, se enten<strong>de</strong>m osrestantes pontos <strong>de</strong> acesso à re<strong>de</strong> ferroviária (apea<strong>de</strong>iros) que não se articulamcomo o modo rodoviário <strong>de</strong> adução, sendo esta assegurada pelo modo pedonal epelo transporte individual.1ºNível2ºNívelFonte: ConsultorDesignaçãoQuadro 6.14 – Hierarquização <strong>de</strong> interfacesLongo CursoModoFerroviárioRegionalSuburbanoIntra-ConcelhiosModoRodoviárioExtra-ConclhiosExpressoEst. Ferroviária <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> / CCT (L. doNorte/L. do Vouga)• • • • • •Estação <strong>de</strong> Cacia(Linha do Norte) • • •Ap. Quintans (Linhado Norte)• •Ap. Esgueira (Linhado Norte)• •Estação Fluvial doModo FluvialForte da Barra• •Estação Fluvial <strong>de</strong> S.Jacinto• •Operadores<strong>de</strong>TransporteCP,Move<strong>Aveiro</strong>,Trans<strong>de</strong>v eExpressosCP,Move<strong>Aveiro</strong>,Trans<strong>de</strong>vCP,Move<strong>Aveiro</strong>,CP,Move<strong>Aveiro</strong>,MoveRia,Trans<strong>de</strong>vMoveRia,Trans<strong>de</strong>vNo âmbito do estudo proce<strong>de</strong>u-se a um levantamento <strong>de</strong>talhado das condições <strong>de</strong>funcionamento das interfaces do concelho. A informação recolhida foi tratada,tendo-se construído uma ficha síntese para cada uma das infraestruturas, cujo170


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOobjectivo é <strong>de</strong>screver <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>talhada as condições <strong>de</strong> funcionamento damesma.Figura 6.74 – Interface Primário (Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>)Conforme se po<strong>de</strong>rá visualizar na informação <strong>de</strong> síntese apresentada na Figura6.74, a interface primária apresenta boas condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> eacolhimento <strong>de</strong> passageiros, que se fazem sentir no domínio da componenteferroviária. Refira-se que a construção da estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é recente, pelo que seencontram já assegurados a totalida<strong>de</strong> dos aspectos relativos aos utilizadores commobilida<strong>de</strong> condicionada (acessos verticais entre linhas e <strong>de</strong> acesso aos espaços<strong>de</strong> acolhimento e bilheteira, localizados no subsolo), bem como um vasto conjunto<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> apoio ao passageiro, comuns às principais estações da re<strong>de</strong>ferroviária nacional. A articulação do modo ferroviário com o transporte individual etáxis encontra-se igualmente estabelecida, existindo uma vasta área <strong>de</strong>estacionamento do lado nascente da via-férrea, bem como uma praça <strong>de</strong> táxis elocal <strong>de</strong> tomada e largada <strong>de</strong> passageiros já do lado poente.A principal <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> coloca-se na articulação com o modo rodoviário coletivo.Pese embora a existência <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> paragem formalizados do lado nascente docorredor ferroviário, - espaço on<strong>de</strong> se localizam igualmente as instalações oficinaisda Move<strong>Aveiro</strong> – os serviços rodoviários mantém as paragens em arruamentosadjacentes à entrada poente da estação, em condições <strong>de</strong> reduzido conforto esegurança para os seus passageiros.Componente FerroviáriaLocalizaçãoComponenteRodoviária171


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTratam-se <strong>de</strong> arruamentos <strong>de</strong> perfil reduzido em que os passeios têm dimensãomuito inferior à regulamentar, não possuindo abrigo formal ou informal. O percursoentre o edifício da estação, ainda que curto, não é feito <strong>de</strong> forma abrigada.Em termos <strong>de</strong> informação ao passageiro, esta é também apenas corretamenteassegurada na componente da ferrovia, através <strong>de</strong> informação sonora e visualsobre chegadas e partidas em cada linha, bem como a existência <strong>de</strong> mapas <strong>de</strong>re<strong>de</strong> e horários expostos na zona central da estação. Já no domínio rodoviárioapenas se i<strong>de</strong>ntificaram horários das carreiras operadas pela Move<strong>Aveiro</strong>, sendoque esta se limita à indicação dos horários <strong>de</strong> passagem dos serviços.Do levantamento efectuado constata-se também que <strong>de</strong> um modo geral, asinterfaces secundárias localizadas sobre a Linha do Norte, tendo sido objeto <strong>de</strong>intervenção recente, se encontram em bom estado <strong>de</strong> conservação. Nacomponente ferroviária apresentam boas condições <strong>de</strong> acolhimento para ospassageiros, incluindo espaços formais <strong>de</strong> estacionamento adjacentes e existência<strong>de</strong> informação relativa a horários e ligações proporcionadas na componenteferroviária <strong>de</strong>sempenhando a<strong>de</strong>quadamente a função na componente ferroviária.Observam-se alguns constrangimentos em termos da adução em Quintans, dadoque parte das paragens rodoviárias se encontram perto do limite máximo <strong>de</strong>finido, oque vem a condicionar o seu efetivo funcionamento enquanto interface modal.Quintans(Linha do Norte)CaciaLinha do Norte)Esgueira(Linha do Vouga)Porto da BarraLocalizaçãoFigura 6.75 - Interfaces SecundáriosInfra-estrutura172


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORelativamente à interface i<strong>de</strong>ntificada sobre a Linha do Vouga – Esgueira -, arealida<strong>de</strong> é completamente distinta. Sendo um apea<strong>de</strong>iro apenas possui o abrigo<strong>de</strong> alvenaria tradicional, não existindo qualquer serviço <strong>de</strong> apoio ao passageiro, ouinformação disponível. As paragens <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário mais próximaslocalizam-se já a uma distância consi<strong>de</strong>rável, ainda que passem na via adjacente eque se registe a existência <strong>de</strong> uma baia na proximida<strong>de</strong>. Será <strong>de</strong> concluir que,ainda que respeite os critérios inicialmente estabelecidos, esta interface não<strong>de</strong>sempenha as funções <strong>de</strong>sejáveis.Por último, as condições presentes nos terminais fluviais po<strong>de</strong>rão consi<strong>de</strong>rar-sealgo <strong>de</strong>béis, em particular no que se refere ao conforto dos passageiros e serviços<strong>de</strong> apoio. Não existe do lado Porto da Barra qualquer edifício <strong>de</strong> apoio, havendoapenas os abrigos comuns da paragem rodoviária que distam consi<strong>de</strong>ravelmentedo ponto <strong>de</strong> entrada na embarcação – em particular no caso do ferry.Note-se que os pontos <strong>de</strong> embarque do serviço lancha e do serviço ferry distamcerca <strong>de</strong> 500m, o que muito condiciona a hipótese <strong>de</strong> criar um ponto comum <strong>de</strong>acolhimento. A informação apresentada ao passageiro permite i<strong>de</strong>ntificar oshorários <strong>de</strong> chegada e partida do serviço fluvial e rodoviário.Refira-se no entanto que a <strong>de</strong>marcação dos lugares <strong>de</strong> estacionamento, bem comoencaminhamento dos veículos para a embarcação se encontram bem <strong>de</strong>marcadose presentes em ambos os terminais.6.5.2 Integração tarifáriaA integração tarifária consiste na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> existência <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> transporteválidos em mais <strong>de</strong> um operador. Este processo possibilita a utilização <strong>de</strong>diferentes meios <strong>de</strong> transporte com um único título <strong>de</strong> transporte.A integração tarifária apresenta no entanto requisitos específicos, o que faz commuitas vezes não sejam aceites <strong>de</strong> uma forma positiva pela generalida<strong>de</strong> dosoperadores, quer por dificulda<strong>de</strong>s relacionadas com a repartição das receitas e suanegociação, quer por muitas vezes implicarem investimentos na compatibilizaçãodos sistemas <strong>de</strong> bilhética.No caso específico do Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, apenas se regista uma situação <strong>de</strong>títuilo partilhado entre operadores, sendo essa a que conjuga o transporte fluvialcom o serviço rodoviário <strong>de</strong> rebatimento existente no terminal do Forte da Barraoperado pelo Grupo Trans<strong>de</strong>v.No contexto do transporte rodoviário coletivo <strong>de</strong> várias escalas não existe qualquertítulo comum aos dois operadores, nem entre estes e o modo ferroviário. Comoatenuante a esta situação po<strong>de</strong>rá consi<strong>de</strong>rar-se que o fato <strong>de</strong> um único operador -a Move<strong>Aveiro</strong> – assegurar serviços para o conjunto do território concelhio, e queessas se po<strong>de</strong>m realizar com título próprio. Refira-se no entanto que no caso daMove<strong>Aveiro</strong> se trata <strong>de</strong> uma assinatura <strong>de</strong> re<strong>de</strong> global, o que vem encarecernecessariamente os custos <strong>de</strong> viagens <strong>de</strong> mais curta distância.173


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOChama-se ainda a atenção para o facto <strong>de</strong> os serviços ferroviários suburbanos quetêm extremo na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> não se encontrarem integrados no sistemaAndante, comum à generalida<strong>de</strong> dos operadores da Área Metropolitana do Porto.Existem assinaturas mensais para o eixo <strong>de</strong> suburbanos <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, sendo queapenas os trajetos a norte <strong>de</strong> Espinho se encontram integrados no sistemaAndante.FerroviárioRodoviárioSuburbanosOutrosQuadro 6.15 - Integração Tarifária AtualFerroviárioSuburbanos(CP)•OutrosServiços(CP)RodoviárioIntra-Concelhio(Move<strong>Aveiro</strong>)•Intra-Concelhio(Move<strong>Aveiro</strong>) •Extra-Concelhio(G.Trans<strong>de</strong>v)FluvialExtra-Concelhio(G.Trans<strong>de</strong>v)Fluvial•(Move<strong>Aveiro</strong>) • •Fonte: ConsultorEm síntese, conclui-se que em termos <strong>de</strong> intermodalida<strong>de</strong> a realida<strong>de</strong> da área emestudo apresenta um conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s relevantes, quer em termos físicos,quer em termos tarifários, que importará solucionar, dado que este se contrituicomo um fator relevante à captação e fixação <strong>de</strong> mercado para o transportecoletivo.6.6 Desempenho do Sistema <strong>de</strong> Transporte ColetivoEfetuada a caracterização da oferta por modo, apresenta-se no presentesubcapítulo um conjunto <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> cobertura e <strong>de</strong>sempenho do sistema <strong>de</strong>transporte coletivo. Dada a relevância da Move<strong>Aveiro</strong> no contexto da área <strong>de</strong>estudo, consi<strong>de</strong>rou-se relevante efetuar a discussão do <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> <strong>de</strong>forma autónoma no ponto que se segue (ponto 6.6.1 - Especificida<strong>de</strong>s da Re<strong>de</strong>Move<strong>Aveiro</strong>), sendo posteriormente também contemplada nas análises efetuadassobre o <strong>de</strong>sempenho global do sistema <strong>de</strong> transporte coletivo o qual se refere aoconjunto <strong>de</strong> modos e serviços presentes no território concelhio (ponto 6.6.2 -Contexto Global)6.6.1 Especificida<strong>de</strong>s da Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong>A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário da Move<strong>Aveiro</strong> possui consi<strong>de</strong>ráveis taxas<strong>de</strong> cobertura territorial e populacional. Conforme se po<strong>de</strong> visualizar na Figura 6.76 ,cerca <strong>de</strong> 90% da população concelhia resi<strong>de</strong> num raio <strong>de</strong> 400 metros estabelecidoa partir dos pontos <strong>de</strong> paragem Move<strong>Aveiro</strong>. Refira-se também que, já excluindo osespaços afetos à Ria <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da área do Concelho (53%) estácontida nessa mesma área.174


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.76 – Cobertura <strong>de</strong>mográfica da re<strong>de</strong> MoveaveiroFigura 6.77 – Cobertura territorial da re<strong>de</strong> MoveaveiroFonte: ConsultorDa mesma forma, a esmagadora maioria dos estabelecimentos <strong>de</strong> ensino doconcelho encontram-se servidos pela re<strong>de</strong> do operador <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> transportes.Fonte: ConsultorA Figura 6.78 apresenta o cruzamento entre os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino e are<strong>de</strong> da Move<strong>Aveiro</strong> bem como a indicação <strong>de</strong> quais as linhas que servem osestabelecimentos <strong>de</strong> ensino do concelho cujos alunos têm necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>transporte escolar, refletindo a conclusão anterior.175


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.78 – Equipamentos escolar vs re<strong>de</strong> MoveaveiroNa Figura 6.79 representa-se graficamente a distância média entre paragens emcada uma das linhas.Assim, em termos médios, a distância entre paragens é <strong>de</strong> 410 metros.A<strong>de</strong>quadamente, as linhas com maior percentagem do percurso em ambienteurbano (linhas 1, 6, 7 e 8) têm um espaçamento inferior, na or<strong>de</strong>m dos 350 metros.As linhas mais longas e <strong>de</strong>stinadas a zonas com menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mográficaapresentam uma distância entre paragens ligeiramente superiores a 400 metros.Estes valores são a<strong>de</strong>quados ao tipo <strong>de</strong> serviço prestado.O serviço escolar apresenta caraterísticas muito especiais uma vez que asparagens encontram-se exclusivamente nos locais on<strong>de</strong> existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>transportar alunos pelo que a distância média entre elas é, necessariamente, maiselevada.Figura 6.79 – Distância média entre paragens por linha / serviço na re<strong>de</strong> Moveaveiro (metros)620Ciclo Escola Linhas <strong>de</strong> Transporte da Move<strong>Aveiro</strong>EB 2 3 João AfonsoLinha Ver<strong>de</strong>, 5 e 7, Lancha + AVAEB 2 3 Aires Barbosa Linha 1, 2, 3,4 e 8EB 2 3 OliveirinhaLinha 2 e CEB 2 3 S. BernardoLinha 2, B e EEB 2 3 Aradas Linha 1 e 5EBI EixoLinha 2 e AEnsino BásicoEnsinoSecundárioEB 2 3 Cacia Linha 3, 4 e 7Colégio D. José ILinha 1 e DEscola Secundária Dr. Mário SacramentoLinha Azul 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 Lancha + AVAEscola Secundária José EstevãoLinha Azul 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 ; lancha + AVAEscola Secundária Homem CristoAzul, Ver<strong>de</strong>, 1,2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8; lancha + AVAEscola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima Linha 1, 2, 3, 4,e 8Fonte: Consultor e Move<strong>Aveiro</strong>346Fonte: Consultor406 417 408 4061 2 3 4 5 6 7 8 Escolar MédiaLinha / Serviço332386355410176


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOO número <strong>de</strong> horas e <strong>de</strong> dias durante os quais o serviço é prestado é <strong>de</strong> primordialimportância. Se o serviço não é prestado durante os períodos <strong>de</strong>sejados pelospassageiros, <strong>de</strong> acordo com as suas necessida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser uma opção para arealização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada viagem. À medida que aumenta o número <strong>de</strong> horas e <strong>de</strong>dias em que o serviço se encontra disponível, aumenta também a utilida<strong>de</strong> doserviço, uma vez que os tipos <strong>de</strong> viagem possíveis se diversificam (por exemplo, asviagens <strong>de</strong> lazer ou compras são realizadas em horas ou dias diferentes dasviagens obrigatórias <strong>de</strong> casa para o trabalho ou para a escola).e as 18 horas diárias. Nas restantes zonas predomina o serviço entre as 12 e as 14horas. As zonas na área envolvente a Cacia são as que, regra geral, apresentamuma disponibilida<strong>de</strong> temporal <strong>de</strong> serviço mais baixa.Figura 6.81 – Horas <strong>de</strong> serviço por zona na re<strong>de</strong> MoveaveiroFigura 6.80 – Horas <strong>de</strong> serviço por linha na re<strong>de</strong> Moveaveiro17:2414:1012:05 12:0013:5012:08 12:2011:301 2 3 4 5 6 7 8LinhaFonte: ConsultorRegra geral o serviço é prestado durante um intervalo <strong>de</strong> tempo que varia entre as12 horas e as 14 horas. Na linha 2 o serviço esten<strong>de</strong>-se por um período noturnoconsi<strong>de</strong>rável resultando num período <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> quase 17 horas e meia,Na Figura 6.81 é possível consultar este indicador por zona. Assim, as zonas commaior período <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte coletivo são aquelas que sãoabrangidas pela linha 2 com uma disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço no intervalo entre as 16Fonte: Consultor177


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOÀ medida que a ocupação dos veículos aumenta, diminui a atrativida<strong>de</strong> do ponto <strong>de</strong>Figura 6.82 – Taxa <strong>de</strong> ocupação média por linha na re<strong>de</strong> da Moveaveirovista do utilizador.14%Para além das questões <strong>de</strong> conforto relacionadas com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viajar <strong>de</strong>pé, veículos sobrelotados fazem com que seja impossível que o passageiro realizeoutras ativida<strong>de</strong>s eliminando, <strong>de</strong>ste modo, uma vantagem competitiva relativamente9%8%11%9%ao transporte individual.A Figura 6.82 apresenta a taxa <strong>de</strong> ocupação média das viaturas por total <strong>de</strong> lugarespara cada uma das linhas em que foram realizadas contagens <strong>de</strong> passageiros nointerior dos veículos (linhas 1, 2, 6 e 7).1 2 6 7 MédiaLinhaFonte: Consultor, Contagens <strong>de</strong> Passageiros em veículoA taxa <strong>de</strong> ocupação média global é sempre igual ou inferior a 14%. Este valormáximo verifica-se na linha 6. De entre as restantes linhas, <strong>de</strong>staca-se a linha 7com uma taxa média global <strong>de</strong> 11%.Em média a taxa <strong>de</strong> ocupação global da Re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> cifra-se em 9%.Daqui resulta que não existem dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conforto ou <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>lugares para os passageiros.No entanto, do ponto <strong>de</strong> vista do operador, valores tão baixos <strong>de</strong> ocupação<strong>de</strong>notam uma elevada <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>quação entre a oferta disponibilizada e a procuraverificada, resultando uma produtivida<strong>de</strong> muito reduzida.Complementarmente, na Figura 6.83 apresenta-se a taxa média <strong>de</strong> ocupaçãohorária. Verifica-se que o período <strong>de</strong> maior ocupação dos veículos é entre as 17 eas 18 horas com 17% e entre as 18 e as 19 horas com 14%.Nos restantes períodos a taxa <strong>de</strong> ocupação varia entre 9 e 12% nos períodos <strong>de</strong>ponta da manhã e do almoço <strong>de</strong>scendo para valores entre 4 e 8 % nos períodosfora e entre pontas.178


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.83 – Taxa <strong>de</strong> ocupação média por linha na re<strong>de</strong> da MoveaveiroMédia9%se consi<strong>de</strong>ra que o trajeto médio <strong>de</strong> 4,65km por viagem está totalmente <strong>de</strong> acordocom a distribuição da população e a estrutura radial da re<strong>de</strong> da Moveaveiro.216%205%Figura 6.84 – Trajeto médio por passageiro na re<strong>de</strong> da Moveaveiro (km)191817164%10%14%18%5,446,404,324,974,224,65Hora15147%10%3,562,9213126%10%1,43111010%9%1 2 3 4 5 6 7 8 MédiaLinha912%Fonte: Consultor811%78%Fonte: Consultor, Contagens <strong>de</strong> Passageiros em veículoDe acordo com as contagens <strong>de</strong> passageiros realizadas no interior dos veículos otrajeto médio dos passageiros é <strong>de</strong> 4,5 km. Este valor está em linha com o apuradoatravés do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> procura - que se apresenta na Figura 6.84 - e que em termosmédios é <strong>de</strong> 4,65 km. A este respeito é <strong>de</strong> notar que mais <strong>de</strong> 70% da populaçãoservida pela re<strong>de</strong> Moveaveiro resi<strong>de</strong> a uma distância inferior a esta do centro <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong> que é o gran<strong>de</strong> gerador e recetor <strong>de</strong> viagens <strong>de</strong> todo o concelho. Pelo queA fiabilida<strong>de</strong> do serviço afeta o tempo <strong>de</strong> espera dos passageiros nas paragens,assim como a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado passageiro chegar ao seu <strong>de</strong>stino notempo pretendido.Assim, se o passageiro não tiver confiança no serviço, ten<strong>de</strong>rá a chegar antes àparagem com receio que o autocarro que preten<strong>de</strong> passe antes da hora prevista nohorário. Do mesmo modo, se o passageiro temer que a viagem irá <strong>de</strong>morar maisque o anunciado ten<strong>de</strong>rá a apanhar um autocarro antecipadamente <strong>de</strong> modo agarantir o período <strong>de</strong> chegada.179


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQualquer que seja o caso a falta <strong>de</strong> fiabilida<strong>de</strong> do serviço afeta o tempo global <strong>de</strong>viagem (antes, durante ou após o percurso <strong>de</strong> chegada), diminuindo a suacompetitivida<strong>de</strong> relativamente aos restantes modos.A medição da fiabilida<strong>de</strong> do sistema foi feita através do tempo <strong>de</strong> atraso, calculadopela comparação entre os horários anunciados e os praticados e observados nostrabalhos <strong>de</strong> campo <strong>de</strong> contagem e medição no interior dos veículos das linhas 1, 2,6 e 7.100%90%80%3%29%Figura 6.85 – Fiabilida<strong>de</strong> por linha na re<strong>de</strong> da Moveaveiro6% 5%19%8%17%19%8%17%Mais <strong>de</strong> 10minutos <strong>de</strong> atrasoEm termos médios, em 51% das paragens foi cumprido horário (<strong>de</strong>svio máximo <strong>de</strong>2 minutos relativamente ao horário). Em 17% dos casos, o atraso não foi além <strong>de</strong> 5minutos. Este mesmo valor verificou-se para o intervalo entre os 5 e 10 minutos.Por fim, 8% das vezes o atraso foi superior a 10 minutos e, também em 8% doscasos, o autocarro chegou mais <strong>de</strong> 2 minutos antes do previsto.A linha com maior fiabilida<strong>de</strong> é a linha 6, o que certamente se ficará a <strong>de</strong>ver aofacto <strong>de</strong> ser a linha com percurso mais curto. A curta extensão da linha 6 compensao facto <strong>de</strong> ser uma carreira totalmente urbana e, por isso, mais sujeita a atrasos<strong>de</strong>rivados do congestionamento viário.70%60%50%40%30%20%10%0%17%34%17%25%42%8%68%19%11%46%17%51%3% 5% 8%1 2 6 7 MédiaLinhaEntre 5 e 10minutos <strong>de</strong> atrasoAté 5 minutos <strong>de</strong>atrasoNa horaAntes do previsto6.6.2 Contexto GlobalPara caracterização da oferta e avaliação do <strong>de</strong>sempenho do sistema <strong>de</strong> transportecoletivo no concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> calcularam-se indicadores <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> re<strong>de</strong>,cujos resultados se representam nas três figuras seguintes.A análise da cobertura territorial dos serviços (Figura 6.86) por zona permiteconcluir que cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do território está servido pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportecoletivo rodoviário ao que correspon<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 91% da população resi<strong>de</strong>nte(Figura 6.87).Fonte: Consultor, Contagens <strong>de</strong> Passageiros em veículo180


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 6.86 – Cobertura territorial do Transporte ColetivoFigura 6.87 – Cobertura <strong>de</strong>mográfica do Transporte ColetivoFonte: ConsultorFonte: ConsultorDa análise da Figura 6.88 verifica-se a existência <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> freguesiason<strong>de</strong> se atinge praticamente uma taxa <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> 100% no que respeita aosresi<strong>de</strong>ntes e postos <strong>de</strong> trabalho instalados a uma distância inferior a 400 metros <strong>de</strong>181


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOuma paragem <strong>de</strong> transporte coletivo. Incluem este grupo as freguesias <strong>de</strong> VeraCruz, Glória, Santa Joana e São Bernardo. Com valores ligeiramente inferiores masainda assim, acima da média e dos 90% <strong>de</strong> cobertura tem-se a freguesia <strong>de</strong>Esgueira. As freguesias <strong>de</strong> São Jacinto e Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima são aquelasem que maior parcela <strong>de</strong> empregos e residências se encontram a mais <strong>de</strong> 400metros <strong>de</strong> uma paragem <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário.Na Figura 6.89 apresenta-se o mapa <strong>de</strong> isócronas em transporte coletivo dasviagens iniciadas na Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, incluíndo os modos ferroviário e rodoviário.Por não possuir ligação direta, a freguesia <strong>de</strong> São Jacinto não foi incluída nestaanálise.Figura 6.89 – Tempo <strong>de</strong> viagem em transporte coletivo a partir da Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Figura 6.88 – Percentagem <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes+Empregados a 400 metros <strong>de</strong> uma paragem <strong>de</strong> TCMédiaVera CruzSão JacintoSão BernardoSanta JoanaRequeixoOliveirinhaNossa Senhora <strong>de</strong> FátimaNarizGlóriaEsgueiraEixoEirolCaciaAradas23%Emprego45%45%População92%91%100%100%97%95%100%99%89%82%85%78%66%66%77%96%100%92%94%84%89%74%78%83%85%89%85%0% 20% 40% 60% 80% 100%Taxa <strong>de</strong> coberturaFonte: ConsultorFonte: Consultor182


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODes<strong>de</strong> logo, <strong>de</strong>staca-se o facto <strong>de</strong>, à exceção <strong>de</strong> Nariz, todas as se<strong>de</strong>s <strong>de</strong>freguesia se encontrarem a um tempo <strong>de</strong> viagem inferior a 30 minutos da Estação<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Através do alongamento sofrido pelas isócronas ao longo dos canais ferroviários épossível confirmar o benefício registado nas freguesias servidas pelo comboio.Figura 6.90 – Velocida<strong>de</strong> média em transporte coletivo rodoviário das viagens iniciadas e terminadas emcada zonaDe uma maneira geral as velocida<strong>de</strong> média das viagens em transporte coletivorodoviário varia entre 20 e 25km/h. À medida que nos afastamos do centro, e que aocupação do território vai per<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, com o consequente aumento dadistância entre paragens, a velocida<strong>de</strong> média ten<strong>de</strong> a aumentar atingindo valoressuperiores a 25km/h.Em algumas zonas mais próximas <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, e por isso mais sujeitas a atrasos<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> congestionamento na entrada ou saída da cida<strong>de</strong>, a velocida<strong>de</strong>média das viagens aí iniciadas ou terminadas reduz-se para valores ligeiramenteinferiores a 20km/h.Note-se que estes valores correspon<strong>de</strong>m à velocida<strong>de</strong> comercial incluindo, por isso,os tempos <strong>de</strong> paragem estando em linha com o verificado na generalida<strong>de</strong> dossistemas <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário.A Figura 6.90 apresenta a espacialização <strong>de</strong>ste indicador.Fonte: Consultor183


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOUm tempo <strong>de</strong> viagem superior em transporte coletivo quando comparado com otransporte individual po<strong>de</strong> resultar numa <strong>de</strong>svantagem competitiva para otransporte coletivo. No entanto, esta <strong>de</strong>svantagem po<strong>de</strong>, <strong>de</strong> algum modo, sercompensada pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem realizadas outras ativida<strong>de</strong>s ao longo daviagem.O tempo total <strong>de</strong> viagem é <strong>de</strong>componível nas seguintes vertentes:• Percurso a pé <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a origem até à paragem <strong>de</strong> entrada;• Espera pelo veículo;• Tempo <strong>de</strong> viagem no veículo;• Percurso a pé <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a paragem <strong>de</strong> saída até ao <strong>de</strong>stino;• Tempos <strong>de</strong> eventual transbordo.A importância <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas componentes varia <strong>de</strong> pessoa para pessoa esão vários os fatores que influenciam o tempo total <strong>de</strong> viagem, por exemplo, adistância entre paragens influencia o percurso a pé, a frequência do serviçoinfluencia o tempo <strong>de</strong> espera na paragem e as condições do tráfego influenciam otempo <strong>de</strong> viagem no veículo.As áreas em que o transporte coletivo é mais competitivo são o centro urbano <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>, e os eixos Esgueira / Cacia e Eixo / Eirol / Requeixo.Figura 6.91 – Índice <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> em transporte coletivoA Figura 6.91 apresenta o índice <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> em transporte coletivo para asdiversas zonas consi<strong>de</strong>radas.Este índice é calculado através do quociente entre otempo <strong>de</strong> viagem em Transporte Coletivo e a média dos tempos <strong>de</strong> viagem emTransporte Coletivo e em Transporte Individual.Os valores apresentados são bastante elevados, uma vez que, para a generalida<strong>de</strong>do território o tempo <strong>de</strong> viagem em transporte coletivo é mais do dobro do tempo <strong>de</strong>viagem em transporte individual.Fonte: Consultor184


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOUma leitura abrangente do transporte coletivo no território concelhio proporcionadapelos resultados dos inquéritos realizados às Juntas <strong>de</strong> Freguesia revela que asopiniões relativamente ao transporte coletivo po<strong>de</strong>rão não ser consensuais mas aperspetiva global não é particularmente animadora, sendo ainda assim que reter asseguintes conclusões:O transporte coletivo não se apresenta como uma alternativa atractiva para<strong>de</strong>slocações exteriores a concelho para uma gran<strong>de</strong> maioria das freguesias,embora para um número já consi<strong>de</strong>rável possam ser tidas como uma alternativaatrativa nas <strong>de</strong>slocações para a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho;Qualida<strong>de</strong> do TransporteColetivoUtilização doTransporte ColectivoFigura 6.92 – Percepção das Juntas <strong>de</strong> Freguesia (Qualida<strong>de</strong> do Transporte Coletivo)DistribuiçãoDistribuição100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%3,08Os serviços <strong>de</strong>TRANSPORTECOLECTIVO naFreguesia sãoglobalmente BONS4,62Os serviços <strong>de</strong> transportecolectivo são CAROS3,92Os horários do transportecolectivo são POUCOFIÁVEIS3,54Os horários do transportecolectivo sãoADEQUADOS ÀSNECESSIDADES dapopulação4,69Existe uma PARAGEM <strong>de</strong>transporte colectivo naPROXIMIDADE dageneralida<strong>de</strong> dosEQUIPAMENTOSexistentes1 (Completo Desacordo) 2 3 4 5 6 7 (Acordo Total) NS/NR Média3,00Os serviços <strong>de</strong> transporte colectivosão MUITO UTILIZADOS em<strong>de</strong>slocações INTERNAS àfreguesia4,00Os serviços <strong>de</strong> transporte colectivosão uma ALTERNATIVAATRACTIVA para as <strong>de</strong>slocaçõesrelativamente à SEDE DOCONCELHO2,23Os serviços <strong>de</strong> transporte colectivosão uma ALTERNATIVAATRACTIVA para as <strong>de</strong>slocaçõesrelativamente à OUTROSCONCELHOS da envolvente1 (Completo Desacordo) 2 3 4 5 6 7 (Acordo Total) NS/NR Média7,006,005,004,003,002,001,000,007,006,005,004,003,002,001,000,00MédiaMédiaO preço elevado dos serviços <strong>de</strong> transporte coletivo reune consenso por parte dasJuntas <strong>de</strong> Freguesia concelhias, assim como a existência <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> transportena proximida<strong>de</strong> dos equipamentos existentes, dado que a discordância clara serestringe a menos <strong>de</strong> um quinto das freguesias inquiridas;As pontuações médias registadas para as questões colocadas relativamente àqualida<strong>de</strong> global dos serviços e sua a<strong>de</strong>quação às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação dapopulação são claramente inferiores às obtidas para as restantes questões, nãoobstante algumas Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong>terem opiniões positivas a esse respeito.Fonte: Consultor, Inquéritos às Juntas <strong>de</strong> Freguesia185


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO7 SISTEMA CICLÁVELFigura 7.1 – Infraestruturas <strong>de</strong> apoio aos ciclistas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>7.1 Oferta7.1.1 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Infra-estruturas cicláveisA Figura 7.1 apresenta as infraestruturas <strong>de</strong> apoio à mobilida<strong>de</strong> ciclável,nomeadamente a presença <strong>de</strong> ciclovias e pontos <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> bicicletas.Relativamente aos locais <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> bicicletas são apresentados ospontos criados propositadamente como suporte ao sistema BUGA mas que po<strong>de</strong>mser usados por outros utilizadores.Este levantamento não é totalmente exaustivo sendo <strong>de</strong> esperar a existência <strong>de</strong>outros locais <strong>de</strong>dicados a este efeito. De qualquer modo, a figura permite concluirque uma cobertura territorial razoável na zona central <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.No que respeita às vias cicláveis, estas têm uma extensão muito poucosignificativa. Em boa parte da extensão <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> vias a sua tipologia não émais que uma faixa <strong>de</strong> aproximadamente um metro imediatamente adjacente àfaixa <strong>de</strong> rodagem rodoviária, como são o caso das ciclovias ao longo da Av. 5 <strong>de</strong>Outubro, da Rua Calouste Gulbenkian ou do topo da Av. Lourenço Peixinho.Estas ciclovias têm muito pouca, ou nenhuma utilida<strong>de</strong> real, uma vez que muitasvezes se encontram ocupadas por veículos estacionados, não protegem os ciclistasdos veículos que circulam na faixa <strong>de</strong> rodagem nem do perigo que resulta daabertura <strong>de</strong> portas dos carros estacionados.Fonte: ConsultorOutro aspeto negativo a relevar é a falta <strong>de</strong> coerência tipológica, cromática e <strong>de</strong>materiais existente. De facto, os diversos troços <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ciclável presentes foramsurgindo no âmbito <strong>de</strong> diferentes projetos <strong>de</strong> intervenção no espaço público (p. ex.186


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOtúnel da Av. Lourenço Peixinho, Polis, Fórum…) sem que se garantisse a <strong>de</strong>sejáveluniformida<strong>de</strong> relativamente a este aspeto.Também por esta razão, não foi possível, até ao momento, garantir a necessáriaconetivida<strong>de</strong> entre os diversos elementos com vista à criação <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>irare<strong>de</strong> ciclável.7.1.2 Sistema BUGA7.1.2.1 Evolução do SistemaO sistema BUGA – Bicicletas <strong>de</strong> Utilização Gratuita <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> - iniciou a suaativida<strong>de</strong> em Abril <strong>de</strong> 2000 com 350 bicicletas e cerca <strong>de</strong> 30 locais <strong>de</strong>estacionamento. A sua utilização começou por ser realizada com recurso a moedanum processo semelhante ao utilizado com os carrinhos <strong>de</strong> supermercado tambémpresente em outros sistemas <strong>de</strong> Bike Sharing <strong>de</strong> 2ª geração.O facto <strong>de</strong> este ter sido um sistema inovador em Portugal fez com que a BUGAgozasse <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> reconhecimento a nível nacional alavancando a imagemque <strong>Aveiro</strong> ganhou enquanto cida<strong>de</strong> “amiga” da bicicleta.Apesar da forte divulgação <strong>de</strong> que este sistema foi alvo, ele não foi replicado emgran<strong>de</strong> escala noutros pontos do país. Para além <strong>de</strong> alguns casos pontuaiscentrados em universida<strong>de</strong>s (Minho) ou parques urbanos (Porto) o único casosemelhante que se conhece são as BICAS <strong>de</strong> Cascais.À semelhança do que aconteceu com outros sistemas <strong>de</strong> 2ª geração, <strong>de</strong>corrente doanonimato da utilização, o roubo e o uso irregular das bicicletas tornaram-se<strong>de</strong>masiado frequentes o que levou a que, por volta <strong>de</strong> 2003, o sistema <strong>de</strong> moedatenha sido abandonado.Nesta fase, procurou-se ultrapassar o problema do anonimato da utilização <strong>de</strong> duasformas:A utilização das Bugas por parte do público em geral com uma utilização maisesporádica passou a ser efetuada mediante a entrega <strong>de</strong> um documento a <strong>de</strong>volverno momento da recolha da bicicleta.Paralelamente foi criada uma categoria especial <strong>de</strong> utilizadores agrupados noClube Amigos da Buga que expetavelmente fariam uma utilização mais regular dosistema, e que, voluntariamente, efetuariam uma fiscalização informal do sistemano sentido <strong>de</strong> reduzir os actos <strong>de</strong> vandalismo sobre as BUGAS. Em contrapartida,os elementos <strong>de</strong>sse clube teriam acesso a uma chave que abriria os ca<strong>de</strong>ados <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 100 bicicletas fabricadas propositadamente para o clube. Os membros doclube estavam sujeitos a um conjunto <strong>de</strong> regras como, por exemplo, não reproduzirou emprestar a chave, estacionar as bicicletas apenas nos locais autorizados <strong>de</strong>modo a ficarem disponíveis para outros membros do clube, estando proibidos <strong>de</strong> aslevar para casa.Infelizmente, na altura em que as bicicletas <strong>de</strong>stinadas ao Clube Amigos da Bugaestavam a ser construídas a fábrica responsável por esse processo faliu abortandoa implementação <strong>de</strong> todo o sistema pensado para o clube.Nesta fase, a Buga passou a funcionar com apenas um ponto <strong>de</strong> entrega/recolha, aLoja da Buga localizada junto ao mercado Manuel Firmino.Em 25 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2004 é criada a Move<strong>Aveiro</strong> entrando em funções em 1 <strong>de</strong>Abril <strong>de</strong> 2005. A sua criação efetuou-se através da incorporação da Empresa queefetuava a passagem da Ria, Forte da Barra / São Jacinto – Transria Lda -, com osSTUA – Serviço <strong>de</strong> Transportes Urbanos <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, até aí integrantes dos SMA –187


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOServiços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> – abarcando também as BUGAS e a gestãodos parquímetros que até aí estavam na <strong>de</strong>pendência da Câmara <strong>Municipal</strong>(Move<strong>Aveiro</strong>, 2006).No final <strong>de</strong> 2005 o número <strong>de</strong> bicicletas em operação era cerca <strong>de</strong> 250 tendo-sepon<strong>de</strong>rado a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reintroduzir o sistema <strong>de</strong> moeda mas sem sucesso.Neste momento, funcionavam dois pontos <strong>de</strong> entrega e recolha: A Loja da Buga,aberta durante todo o ano e o posto <strong>de</strong> atendimento na Praça Melo Freitas, junto aoTurismo, durante os meses <strong>de</strong> Verão. Também nos meses <strong>de</strong> Verão, eramenviadas cerca <strong>de</strong> 50 bicicletas para São Jacinto para facilitar o acesso entre aspraias, as piscinas e o cais <strong>de</strong> ligação ao Forte da Barra (Move<strong>Aveiro</strong>, 2006).Des<strong>de</strong> <strong>de</strong> então até hoje, a BUGA tem sofrido os efeitos das dificulda<strong>de</strong>sfinanceiras da Move<strong>Aveiro</strong>, tendo sofrido um <strong>de</strong>sinvestimento crescente comconsequências ao nível da manutenção das bicicletas e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviçoprestado aos utilizadores.ao seu empenho e <strong>de</strong>dicação se <strong>de</strong>ve o facto <strong>de</strong> o serviço estar ainda emfuncionamento. Para além da coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>sempenha também funções<strong>de</strong> mecânica;• Um Mecânico a tempo inteiro;• Duas pessoas a meio tempo no atendimento.Figura 7.2 - Bicicletas e Loja BUGA7.1.2.2 Caracterização atualAtualmente o sistema funciona com recurso a 200 bicicletas das quais, 150 seencontram operacionais. Diariamente são colocadas à disposição dos utilizadoresentre 40 e 50 bicicletas na Loja Buga, único local em que atualmente o serviço éprestado. Em dias <strong>de</strong> maior afluência o número <strong>de</strong> bicicletas disponíveis éaumentado <strong>de</strong> acordo com a procura.O quadro <strong>de</strong> funcionários da Move<strong>Aveiro</strong> afetos é composto por quatro pessoas:• Um Coor<strong>de</strong>nador do serviço a tempo inteiro. Esta função é ocupada peloSr. Alcino que está ligado ao projeto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu início. De algum modo,Para além <strong>de</strong>stes funcionários, durante os fins-<strong>de</strong>-semana recorre-se a doisestudantes universitários em regime <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços para atendimento na188


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOLoja. Conta-se ainda com um elemento adicional que, em regime <strong>de</strong> voluntariado,colabora nas tarefas da Loja e na recolha <strong>de</strong> bicicletas.Figura 7.3 – Serviços <strong>de</strong> atendimento e manutençãovez mais difíceis <strong>de</strong> ultrapassar com consequências potenciais ao nível dasegurança dos utilizadores.Durante diversos períodos ao longo dos últimos anos, todo o processamento dainformação relativa aos empréstimos, i<strong>de</strong>ntificação dos utilizadores e tratamentoestatístico teve que ser realizado manualmente <strong>de</strong>vido à dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituiçãodo material informático que foi avariando.A falta <strong>de</strong> investimento que ocorrido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a agregação da BUGA à Move<strong>Aveiro</strong>tem tido consequências importantes no funcionamento do sistema.Des<strong>de</strong> logo, as bicicletas que vão avariando com gravida<strong>de</strong> para além daquela queé possível colmatar na oficina da BUGA vão sendo abatidas ao efetivo. Algunsaspetos da manutenção das bicicletas como sejam os travões e os pneus são cadaTambém <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a integração na Move<strong>Aveiro</strong> <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser possível recolherbicicletas abandonadas a distâncias mais longas <strong>de</strong> um modo regular. A viatura queestava afeta à BUGA foi também integrada na Move<strong>Aveiro</strong> passando a ser utilizadapara outras ativida<strong>de</strong>s da empresa.Ao nível do quadro <strong>de</strong> pessoal, a falta <strong>de</strong> investimento também se faz sentir. Noverão <strong>de</strong> 2010 a coincidência <strong>de</strong> uma baixa médica do mecânico com as férias docoor<strong>de</strong>nador do serviço levou a que em alguns dias o número <strong>de</strong> bicicletasdisponibilizadas ficasse muito aquém da procura.O empréstimo <strong>de</strong> bicicletas continua a funcionar contra a apresentação e <strong>de</strong>pósito<strong>de</strong> um documento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação. O Clube Amigos da Buga mantém-se inativo.No entanto, os utilizadores mais frequentes e sem inci<strong>de</strong>ntes no uso têm ao seudispor uma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disponibilização semanal. Nesta modalida<strong>de</strong> olevantamento da bicicleta é realizado à segunda-feira e a entrega à sexta-feira.Este serviço é <strong>de</strong>stinado preferencialmente aos não resi<strong>de</strong>ntes em <strong>Aveiro</strong>,principalmente, os que utilizam a estação ferroviária como ponto <strong>de</strong> acesso àcida<strong>de</strong>.189


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOExiste ainda a possibilida<strong>de</strong> menos comum <strong>de</strong> empréstimos por períodos maisalargados. Estes empréstimos são analisados caso a caso e <strong>de</strong>stinam-se a resolverproblemas específicos <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns cidadãos. Tem sido o caso <strong>de</strong><strong>de</strong>sempregados ou <strong>de</strong> recém-empregados ainda sem outra solução <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>para viagens <strong>de</strong> curta ou média distância.A evolução da BUGA permite levantar a questão se, tendo em conta ascaracterísticas atuais do sistema, se trata <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Bike Sharingtradicional.De facto, faltam-lhe um conjunto <strong>de</strong> características i<strong>de</strong>ntificadoras <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>sistemas, nomeadamente, a existência <strong>de</strong> diversos pontos <strong>de</strong> entrega/recolha ou apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recolher e entregar as bicicletas em pontos junto à origem e<strong>de</strong>stino da viagem. Estes aspetos associados à gratuitida<strong>de</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntementedo tempo da utilização, incentivam à retenção da bicicleta durante um períodoalargado <strong>de</strong> tempo o que contraria o espírito <strong>de</strong> partilha inerente aos sistemas <strong>de</strong>Bike Sharing.É no centro da cida<strong>de</strong> e junto à Universida<strong>de</strong> que a importância <strong>de</strong>ste meio <strong>de</strong>transporte é mais relevante. Em sentido contrário, na rotunda das Pirâmi<strong>de</strong>s e juntoà EN109 (com exceção do nó das Glicínias) a presença <strong>de</strong> bicicletas épraticamente inexistente.A Figura 7.4 apresenta a importância das bicicletas no total <strong>de</strong> veículoscontabilizados.Figura 7.4 – Presença <strong>de</strong> bicicletas na cida<strong>de</strong>7.2 Procura7.2.1 Presença <strong>de</strong> bicicletasApesar da imagem que muitas vezes se cola a <strong>Aveiro</strong> como sendo a cida<strong>de</strong> dasbicicletas, a verda<strong>de</strong> é que a sua presença no dia-a-dia é ainda muito reduzida.De acordo com os recenseamentos <strong>de</strong> tráfego realizados em diversos locais dacida<strong>de</strong>, o peso das bicicletas nunca atinge 1% do total, chegando a um máximo <strong>de</strong>0,78% aproximadamente a meio da Av. Lourenço Peixinho.Fonte: Consultor190


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO7.2.2 Evolução da procura no sistema BUGACom recurso aos relatórios <strong>de</strong> contas e gestão da Move<strong>Aveiro</strong> relativos aosanos<strong>de</strong> 2008 e 2009 foi possível quantificar a procura do sistema nesses anos e suadistribuição mensal.A procura anual global ronda os 30.0000 empréstimos por ano, mais concretamente27.558 em 2008 e 30.094 em 2009.O pico da procura acontece no mês <strong>de</strong> Agosto em queo total <strong>de</strong> empréstimosronda as 5.000 bicicletas. Seguem-se os meses <strong>de</strong> Julho e Setembro em que aprocura ronda as 3. .500 mensalmente. Na realida<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da procuraconcentra-se entre Junho e Setembro com 51% em 2008 e 49% em 2009.Em sentido contrário, a procura acumulada durante os meses <strong>de</strong> Inverno(Dezembro, Janeiro e Fevereiro) não vai além <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> um décimo do total, maisconcretamente 11% nos dois anos.A diferença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2.500 utilizadores entre 2008 e 2009 justifica-se, emgran<strong>de</strong> medida, pelo nível <strong>de</strong> procuradurante a Primavera, principalmente nosmeses <strong>de</strong> Abril e Maio, nos quais a procura aumentou em cerca <strong>de</strong> 2.000 <strong>de</strong> umano para o outro (Figura 7.5).Com recurso ao registo dos utilizadores realizado durante o ano <strong>de</strong> 2010 foipossível realizar uma breve caracterização da procura da BUGA. Como foi referidoeste registo é feito manualmente o que implicou algumas dificulda<strong>de</strong>s na suautilização.Figura 7.5 – Distribuição mensal do número <strong>de</strong> utilizadores da BUGA em 2008 e 2009Fonte: Relatórios <strong>de</strong> contas e gestão da Move<strong>Aveiro</strong>Estas dificulda<strong>de</strong>s são <strong>de</strong> três tipos. O primeiro diz respeito à quantida<strong>de</strong><strong>de</strong>registos envolvidos, o que impediu o tratamento exaustivo da informação, tendo-seoptado por um tratamento amostral. Assim para efeitos <strong>de</strong> caracterizaçãoconsi<strong>de</strong>raram-se três períodos: Inverno, Verão e Intermédio para os quaisseutilizaram os meses <strong>de</strong> Janeiro, Agosto e Outubro como representativos <strong>de</strong>ssesperíodos.A segunda dificulda<strong>de</strong>pren<strong>de</strong>-se com a interpretação dacaligrafia dos váriosintervenientes no processo <strong>de</strong> registo.Porfim, a última dificulda<strong>de</strong> teve quever com os critérios utilizados pelosfuncionários da BUGAno preenchimentodas folhas <strong>de</strong> registo. Para ultrapassarestee tipo <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s proce<strong>de</strong>u-se a uma análise pormenorizada dos dados <strong>de</strong>modo a encontrar inconsistências entre os registos e os diversos campos <strong>de</strong> cadaregisto.Para além <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação, existe o problemaacrescido <strong>de</strong> os dadosconsultados não incluírem os empréstimos semanais, que191


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO<strong>de</strong> acordo os responsáveis pelo serviço representam em média entre uma e duas<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> bicicletas por semana. Umavez que não se conhece a sua distribuiçãoao longo do ano optou-se por suprimir estes dados na análise tendo-se, no entanto,consciência que se trata <strong>de</strong> uma parcelaa consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> utilização..Figura 7.6 – Tipologia <strong>de</strong>Utilizadores por períodooNão obstante as dificulda<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntificadas, e tendo em conta que esta é a únicaforma <strong>de</strong> realizar algum tipo <strong>de</strong> caracterização quantificada da procura, consi<strong>de</strong>ra-que daserelevante a análise dos elementosdisponibilizados. Conclui-se então forma como está <strong>de</strong>senhado atualmente, principalmente por ter apenas umponto<strong>de</strong> entrega/recolha, o sistema BUGAencontra-se muito mais à medida dosutilizadores esporádicos, nomeadamente dos turistas, que dos utilizadoresegulares. Nesta perspectiva, consi<strong>de</strong>rou-se utilizador regular, todos os indivíduosque utilizam o sistema 4 ou mais vezes por mês.De facto verifica-see que a gran<strong>de</strong> maioria dos utilizadores são esporádicos,variando entre 73% no período intermédio e 89% no período <strong>de</strong> Verão.No entanto, refira-see que, à exceção doperíodo <strong>de</strong> Verão, os utilizadores regularessomados aos esporádicos provenientes <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> totalizam mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> daprocura global, pelo que se po<strong>de</strong> concluir que apesar <strong>de</strong> estar pouco à sua medida,os resi<strong>de</strong>ntes, trabalhadores e estudantes em <strong>Aveiro</strong> continuam a representar umaparcela muito importante na procura global da BUGA. Relembre-se que, nestedados não estão incluídos os empréstimos semanais, pelo que o peso dosutilizadores <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é, na realida<strong>de</strong>, mais relevante (Figura 7.6).Fonte: Registos <strong>de</strong> Utilização, 2010Observa-se também que o motivo e padrão <strong>de</strong> utilização apresentam diferençasconforme o tipo <strong>de</strong> utilizador. Um bom indicador <strong>de</strong>ste aspeto é o número<strong>de</strong>bicicletas requisitadass em cada registo. De facto, os utilizadores regularesrequisitam em médiaentre 1 e 1,2 bicicletas. Pelo contrário, os utilizadoresesporádicos requisitamem média cerca <strong>de</strong> 2 bicicletas <strong>de</strong> cada vez.Estepadrão indica, como seria <strong>de</strong> esperar uma utilização muito mais virada para olazer associado ao convívio nos utilizadores esporádicos (Figura 7.7).192


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 7.7 – Número médio <strong>de</strong> bicicletas cedidas por tipo <strong>de</strong> utilizador e períodoEstadiferença justifica-se pela fraca apetência pela utilização da bicicleta nosmeses <strong>de</strong> Inverno o que tem mais impactena utilização ligada ao lazer (Figura 7.8).Fonte: Registos <strong>de</strong> Utilização, 2010Por norma, a utilização média em dias<strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-semanaa ou feriado é superior àverificada nos dias úteis, apresentandoestes últimos variações marginais entre osdiversos períodos doano analisados. No período intermédio a procura média emfim-<strong>de</strong>-semana ou feriado representa 122% da procura em dia útil enquanto noVerão este valor sobe para 136%.Figura 7.8– Rácio entre a utilização em fim-<strong>de</strong>-semana ou feriado e dia útilNo que diz respeito aolocal <strong>de</strong> residência verifica-se que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do períodoconsi<strong>de</strong>rado, entre 69%e 84% dos utilizadores são resi<strong>de</strong>ntes em Portugal. O nível<strong>de</strong> utilização mais altopor parte <strong>de</strong> estrangeiros verifica-se no Verão em que 31%dosciclistas são provenientes do exterior. Em sentido contrário, no Inverno aexpressão dos utilizadores estrangeiross representam cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> daquelevalor totalizano apenas16% (Figura 7.9).Figura 7.9 – Local <strong>de</strong> residência dos utilizadores por períodoo <strong>de</strong> utilizaçãoFonte: Registos <strong>de</strong> Utilização, 2010Em sentido contrário, no Inverno, a procura em fim-<strong>de</strong>-semana / feriado é inferior,ainda que ligeiramente (97%), à procuraem dia útil.Fonte: Registos <strong>de</strong> Utilização, 2010Relativamente aos países <strong>de</strong> origem dos utilizadores resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro,verifica-se que a maior parcela, bastante <strong>de</strong>stacada das restantes, provém<strong>de</strong>Espanha, seguindo-se a França, a Itália, o Brasil, a Alemanha, a Polónia e o ReinoUnido.193


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONote-se o facto <strong>de</strong>o peso dos utilizadores resi<strong>de</strong>ntess no Brasil seremmaisrelevantes no Inverno e praticamente insignificantes no Verão. A este facto não é,com certeza alheia a diferença entre asestações do ano e, consequentemente, nosperíodos <strong>de</strong> férias, entre o hemisfério Norte e o hemisfério Sul (Figura 7.10).Figura 7.10 – Proveniência dos utilizadores resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiropor período <strong>de</strong> utilizaçãoFonte: Registos <strong>de</strong> Utilização, 20107.2.3 Utilização do Sistema BUGAOs inquéritos realizados no âmbito do<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>permitiram reter algumas conclusões relativamente à utilização do sistema BUGA,nomeadamente no que se refere à caracterização dos utilizadores, seus motivos,percepções e tipologia <strong>de</strong> utilização. Estes inquéritos foram conduzidos <strong>de</strong> formadirecta através do preenchimento <strong>de</strong> um formulário no momento do retorno doveículo, tendo <strong>de</strong>corrido durante os meses <strong>de</strong> Novembro e Dezembro <strong>de</strong> 2011. Omo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> inquérito totalizava 10 questões organizadas em três temas:caracterização do utilizador, caracterização da viagem/viagens realizada(s) eopinião/satisfação sobre o sistema. Nesse último caso as questões foramformuladas em formato <strong>de</strong> resposta aberta – no sentido da i<strong>de</strong>ntificação dasprincipais dificulda<strong>de</strong>sencontradas e sugestões para o seu melhoramento – eatravés <strong>de</strong> escalas <strong>de</strong>Likert em cinco níveis, em que se solicitava a indicação dograu<strong>de</strong> satisfação sobre diversas características do sistema (ex: localizaçãoo <strong>de</strong>pontos <strong>de</strong> recolha e parqueamento, facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aluguer e <strong>de</strong> utilização,segurança, satisfaçãoglobal) e funcionalida<strong>de</strong> da infraestrutura utilizada (ex:extensão da re<strong>de</strong>, relevância dos pólos servidos, satisfação global).Da análise dos resultadosobtidos conclui-se assimque o sistemaédominantemente utilizado por indivíduosdo sexo masculino (78%) com ida<strong>de</strong>sentre 25 e os 35 anos, sendo a ida<strong>de</strong> média dos inquiridosse situa perto dos 29anos. Os resi<strong>de</strong>ntes em<strong>Aveiro</strong> representam cerca <strong>de</strong> 2/3 dos inquiridos, sendoquena generalida<strong>de</strong> possuem habilitações com grau <strong>de</strong> licenciatura ou superior (56%).Verifica-seigualmente que as activida<strong>de</strong>s profissionaisligadas aoensino/investigação têm expressão relevante no contexto dos utilizadoresinquiridos, em particular os estudantes <strong>de</strong> ensino superior que representam cerca<strong>de</strong> 1/3 dos inquiridos.A mesma proporção regista como <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> pelo menosumaetapa da sua viagem a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, encontrando-se esta a parcoma zona do Rossio. Com maior expressão são também i<strong>de</strong>ntificados comopontos <strong>de</strong> referência para quase meta<strong>de</strong> dos inquiridos (44%) o Forum <strong>Aveiro</strong> e/oua Loja do Cidadão. Num terceiro escalão registam-se a Estação da CP e a zona doJumbo/Glicinias i<strong>de</strong>ntificadas em cerca <strong>de</strong>1/5 dos inquéritos. Verifica-se que algunsdosutilizadores inquiridos utilizam o sistema numa base semanal utilizando-a paraas suas viagens casa-trabalho-casa <strong>de</strong> um modo regular, mantendo o veículoemsuaposse ao longo <strong>de</strong>todo o dia.194


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORelativamente à perceção que os inquiridos têm sobre a utilização do sistemaBUGA será <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar enquanto principal dificulda<strong>de</strong> o estado <strong>de</strong> conservaçãodas BUGAS. Este aspeto é referido porcerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos inquiridos, centrando-teráseem particular em problemas relacionados com travõese mudanças, o queimplicações na segurança da sua utilização. Tal situaçãovê-se <strong>de</strong> alguma formarefletida nas classificações atribuídassob o ponto <strong>de</strong> vista da satisfação. Osresultados obtidos face à segurança na utilização das bicicletas que, a par daquestão sobre a localização dos pontos <strong>de</strong> recolha/estacionamento, registam umgrau <strong>de</strong> satisfação Médio ou inferior para cerca <strong>de</strong> 2/3 dos inquiridos e Mau parauma parte já significativa <strong>de</strong>stes (superior a 10%). No contexto do serviço BUGA osaspetos referidos <strong>de</strong>uma forma francamente positiva são a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aluguer eutilização das BUGAS – maioritariamente com uma classificação <strong>de</strong> Bom ousuperior – e a simpatia dos funcionários do sistema BUGA, essa classificadaa comoExcelente para mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos inquiridos e nunca inferior a Bom.Conclui-se também que em termos globais a maioria dos inquiridos apresenta-sepositivamente satisfeita relativamente aosistema BUGA, classificando na maiorparte das situações como Bom, registando-se as classificações <strong>de</strong> Mau ou Fracocomuma representativida<strong>de</strong> inferior a 1/3no total dos inquéritos analisados.Menos positiva se regista a satisfação dos inquiridos face à infraestrutura utilizada,sendo que em termos <strong>de</strong> satisfação global é a classificaçãoFraco que se observacommaior frequência, sendo que em termos <strong>de</strong> extensão da re<strong>de</strong> e pólos servidosmenos 1/3 dos inquiridos se consi<strong>de</strong>ra positivamente satisfeito (classificação Bomou superior). Importa no entanto referir que quando questionados sobre eventuaismedidas a implementar no sentido <strong>de</strong> melhorar o serviçoprestado apenasumnúmero residual <strong>de</strong> inquiridos refere o melhoramento da qualida<strong>de</strong> da infra-umaestrutura, sendo que as necessida<strong>de</strong>s mais evi<strong>de</strong>nciadas vão no sentido <strong>de</strong>melhoria da qualida<strong>de</strong> das bicicletas e da diversificação dos pontos <strong>de</strong> recolha.Figura 7.11 – Satisfação dos utilizadores inquiridos7.3 Desempenho do Sistema CiclávelO <strong>de</strong>sempenho do sistema ciclável é medido, no presente <strong>Plano</strong>, atravésdoIndicador <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação à Circulação Ciclável.Fonte: Inquérito aos utilizadores da BUGAEsteindicador, baseia-se no cálculo do “Nível <strong>de</strong> Stress doCiclista” que estima ainsegurança percebidana circulação porparte dos ciclistass nos diversos eixos <strong>de</strong>umare<strong>de</strong> viária.195


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEste método tem em conta os seguintes parâmetros:• Velocida<strong>de</strong> máxima legal;• Volume <strong>de</strong> tráfego rodoviário;• Percentagem <strong>de</strong> Veículos Pesados;• Largura da via exterior;• Interferências e obstáculos como entradas <strong>de</strong> garagens <strong>de</strong> utilizaçãopública e cruzamentos.Note-se que não se preten<strong>de</strong> medir o esforço mas sim o stress ou a insegurança,razão pela qual não são tidos em conta parâmetros como o <strong>de</strong>clive ou o tipo <strong>de</strong>pavimento das vias.O Quadro 7.1 apresenta os níveis <strong>de</strong> stress para diversas intensida<strong>de</strong>s que cadaum <strong>de</strong>stes parâmetros po<strong>de</strong> assumir.Nível <strong>de</strong> StressQuadro 7.1– Cálculo do Nível <strong>de</strong> Stress do CiclistaVelocida<strong>de</strong> Tráfego Pesados Via Exterior InterferênciasVelocida<strong>de</strong>máxima legal(km/hr)Veículos / hora / viaPercent agem<strong>de</strong> Pesados1 10% 3122 5 Não recomendável para qualquer tipo <strong>de</strong> ciclistaEste indicador, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> convenientemente cartografado, permite i<strong>de</strong>ntificar osprincipais locais e tipologia <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong> modo a se atingirem os objetivos <strong>de</strong>melhoria da circulação ciclável que se venham a <strong>de</strong>finir no âmbito do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Mobilida<strong>de</strong>.A Figura 7.12 apresenta a síntese <strong>de</strong>ste indicador para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>. A partir<strong>de</strong>la é possível retirar diversas conclusões.196


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPara além da A25 on<strong>de</strong> a circulação <strong>de</strong> bicicletas é proibida, apenas na N109 écirculação com bicicleta é altamente <strong>de</strong>saconselhável.Figura 7.12 - Indicador <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quação à circulação ciclável (nível <strong>de</strong> stress do ciclista)Nos outros eixos da cida<strong>de</strong>, o nível <strong>de</strong> stress não vai além <strong>de</strong> 3, o que significa queem toda a cida<strong>de</strong> a circulação por parte <strong>de</strong> ciclistas experientes não apresentagran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s.São poucos os locais totalmente aptos a receber qualquer tipo <strong>de</strong> utilizador,incluindo crianças. De entre estes <strong>de</strong>stacam-se o eixo ao longo do Canal do Cojoentre o Fórum <strong>Aveiro</strong> e o Cais da Fonte Nova, o eixo com via ciclável adjacente aoCanal <strong>de</strong> São Roque, e o acesso à Universida<strong>de</strong> através da Rua da Pêga. Esteseixos têm em comum o facto <strong>de</strong> possuírem ciclovias que permitem a circulaçãociclável sem qualquer conflito com o tráfego motorizado.Em gran<strong>de</strong> parte da re<strong>de</strong> atinge-se um valor <strong>de</strong> 2 para o indicador, no entanto nãoé fácil encontrar percursos que permitam uma ligação franca em nível 1 e/ou 2entre os locais mais relevantes, como por exemplo uma ligação entre auniversida<strong>de</strong> e a estação ferroviária ou entre as escolas da Av. 25 <strong>de</strong> Abril e oFórum <strong>Aveiro</strong>.197


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8 SISTEMA PEDONALFigura 8.1 - Projectos <strong>de</strong>senvolvidos pelo Municipio no âmbito do Sistema PedonalO municipio <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, e em particular a sua se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, apresentamcaracterísticas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> aptência à utilização pedonal. A envolvente urbana, o tipoe características da infraestrutura, a orografía e a segurança são alguns dos fatoresque e exercem influencia sobre a escolha dos modos suaves e, em consequência,sobre a sua competitvida<strong>de</strong>, - como também já evi<strong>de</strong>nciado no ámbito dacaracterização do Sistema Ciclável – tendo o municipio vindo a <strong>de</strong>senvolver nasúltimas décadas um trabalho consistente no aproveitamento das suas condiçõesnaturais já propícias à mobilida<strong>de</strong> suave.Releve-se a progressiva pedonalização <strong>de</strong> vías no hipercentro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,que tem vindo a acompanhar projetos <strong>de</strong> renovação e requalificação do centro dacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 80, bem como a participação em projetos <strong>de</strong> carizinternacional que, priveligiando a partilha <strong>de</strong> experiências e a participação pública,visam a sensibilização dos cidadãos no sentido <strong>de</strong> uma mobilida<strong>de</strong> maissustentável (ex: redução das necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação e utilização <strong>de</strong> modosmotorizados).Encontram-se igualmente em <strong>de</strong>senvolvimento planos e projetos no âmbito dacirculação pedonal <strong>de</strong> on<strong>de</strong> serão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar o projeto do “Parque daSustentabilida<strong>de</strong>”, “Projeto Avenida” e “Unir a Ria” que vêm dar continuida<strong>de</strong> aotrabalho já realizado na qualificação do hipercentro da cida<strong>de</strong> para a suaenvolvente próxima e alargada.Mapa Pedonal <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, ActiveAccessPedonalização progressiva do centro dacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Fonte: Estudos <strong>de</strong> Caracterização do PDM – Acessibilida<strong>de</strong> e Transportes, 2011No âmbito da revisão do <strong>Plano</strong> Director são formuladas propostas no sentido daestruturação dos espaços da cida<strong>de</strong> (vi<strong>de</strong> Figura 8.3), priveligiando a circulaçãopedonal ao longo <strong>de</strong> eixos <strong>de</strong> carater estruturante, e i<strong>de</strong>ntificando zonas em que acirculação automóvel <strong>de</strong>verá sofrer condicionamentos.Á semelhança do equacionado no âmbito das restantes temáticas, estas propostas<strong>de</strong>verão ser tidas em conta nas fases estratégicas (construção <strong>de</strong> cenários) epropositivas (<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Circulação) do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong><strong>Municipal</strong>.198


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 8.2– Estudos em <strong>de</strong>senvolvimento no ámbito do Sistema Pedonal (Pq da Sustentabilida<strong>de</strong>)no perímetro urbano, <strong>de</strong>tendo maior <strong>de</strong>talhe nos espaços centrais da cida<strong>de</strong>consolida<strong>de</strong>, proce<strong>de</strong>ndo-se por isso à tipificação das gran<strong>de</strong>s zonas da área <strong>de</strong>análise e à caracterização dos seus espaços <strong>de</strong> circulação e paragem nas zonas<strong>de</strong> maior consolidação da re<strong>de</strong>.Figura 8.3- Re<strong>de</strong> Pedonal – Proposta <strong>de</strong> Percursos PDMFonte: Estudos <strong>de</strong> Caracterização do PDM – Acessibilida<strong>de</strong> e Transportes, 2011Refira-se ainda que se encontram em <strong>de</strong>senvolvimento <strong>Plano</strong>s <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> paraTodos centrados na cida<strong>de</strong> e nas freguesias não urbanas, os quais pressupôem umdiagnóstico <strong>de</strong>talhado e a elaboração <strong>de</strong> propostas formais para a mitigação das<strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tetadas em termos <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> pedonal.A caracterização e diagnóstico elaborados no ámbito do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>, que se apresenta seguidamente, correspon<strong>de</strong>m a uma visão mais geral<strong>de</strong>stas questões. A metodologia utilizada abrange globalmente o territorio contidoFonte: Estudos <strong>de</strong> Caracterização do PDM – Acessibilida<strong>de</strong> e Transportes, 2011199


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 8.4 - Zonamento do Nível Urbano no contexto pedonalAssim, para efeitos <strong>de</strong> caracterização da re<strong>de</strong> pedonal e do espaço público, ozonamento do Nível Urbano - Figura 8.4 - que correspon<strong>de</strong> ao nível em análiseneste âmbito, teve por base critérios sobretudo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m morfo-tipológica e integra4 áreas distintas, <strong>de</strong>signadamente:• Urbano do Tipo I, que correspon<strong>de</strong> à área central da cida<strong>de</strong> consolidada -Urbano Consolidado Central;• Urbano do Tipo II, que correspon<strong>de</strong> à área consolidada envolvente da áreacentral da cida<strong>de</strong> - Urbano Consolidado Envolvente;• Urbano Tipo III, que integra um conjunto <strong>de</strong> zonas urbanizadas nãocontínuas - o Urbano a Consolidar e• Urbano do Tipo IV, que correspon<strong>de</strong> à área <strong>de</strong> transição entre o urbano eo periurbano e/ou o rural, mas ainda assim integrada no Nível Urbano, oUrbano <strong>de</strong> Transição.Em termos gerais os dois primeiros níveis urbanos correspon<strong>de</strong>m a toda a área aPoente da linha <strong>de</strong> caminho-<strong>de</strong>-ferro, o terceiro nível integra a área a Norte e aNascente da mesma infraestrutura e o quarto nível, com correspondência numaárea bastante mais extensa, integra toda a área a Sul / Sudoeste da EN 109.A presente caracterização divi<strong>de</strong>-se em 3 pontos, centrando-se os dois primeiros naanálise, em separado, do Urbano Tipo e Urbano Tipo II e correspon<strong>de</strong>ndo o últimocapítulo à análise dos dois restantes níveis, Urbano Tipo III e Urbano Tipo IV.O enfoque é assim dado aos dois primeiros níveis que, no seu conjunto integram acida<strong>de</strong> consolidada, e que em função <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> diversa or<strong>de</strong>m (socio-culturais,económicos e funcionais) se verifica estarem sujeitos a uma maior solicitação emtermos <strong>de</strong> circulação pedonal. Consi<strong>de</strong>ra-se igualmente, que em função dosmesmos fatores, estas duas áreas <strong>de</strong>vem ser alvo <strong>de</strong> uma atenção especial, tendoem vista a qualificação do seu espaço público e das suas condições einfraestruturas <strong>de</strong> suporte à circulação pedonal.200


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1 Urbano Tipo Iterciário, como também os equipamentos coletivos do tipo cultural, e administrativomais importantes, incluindo as instalações da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.O Urbano Tipo I ou Urbano Consolidado Central integra o centro histórico da cida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e correspon<strong>de</strong> a uma área que, em função das suas característicasmorfo-tipológicas e funcionais, se encontra na generalida<strong>de</strong> sujeita a uma fortesolicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal, a uma escala habitual <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocaçõesa 1000-1500 metros.Figura 8.5 - Zonamento Urbano Tipo IComo é geralmente característico nas áreas urbanas centrais, o espaço públicoadquire aqui gran<strong>de</strong> relevância, pelo que se verifica a presença nesta área <strong>de</strong> umagran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> paragem, tanto <strong>de</strong> carácter simbólico, como parafins <strong>de</strong> estadia, recreio e lazer.Dadas as suas características, é dado especial enfoque à caracterização <strong>de</strong>staárea, que se divi<strong>de</strong> em 6 zonas - <strong>de</strong> A a E, sendo cada uma <strong>de</strong>stas, por sua vez,dividida em sub-zonas. Os critérios <strong>de</strong> base ao zonamento são sobretudo <strong>de</strong>carácter morfo-tipológico e funcional, tendo em conta a expressão que estes fatoresadquirem ao nível da re<strong>de</strong> pedonal e do espaço público.Destacam-se as zonas A e B como as mais representativas do carácter associadoa esta área, por concentrarem um maior número <strong>de</strong> estabelecimentos comerciais,serviços e equipamentos coletivos e por serem também as que se encontramsujeitas a uma maior solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal. A zona Acorrespon<strong>de</strong> àquela que integra, no contexto da cida<strong>de</strong>, maior número <strong>de</strong> espaçospúblicos <strong>de</strong> paragem.8.1.1 Caracterização da Zona AEsta área correspon<strong>de</strong>, no contexto da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, ao seu centro funcional,concentrando-se aqui uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> usoEm conjunto com a zona B, a zona A integra o núcleo funcional da área urbanaconsolidada central, sendo uma zona <strong>de</strong> usos predominantemente nãohabitacionais ou mistos. Encontram-se aqui localizados os principais equipamentos201


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOpúblicos do tipo cultural e administrativo, assim como a maioria dosestabelecimentos comerciais <strong>de</strong> referência (incluindo o Forum <strong>Aveiro</strong>).Figura 8.6 - Planta esquemática Zona Aperdidas ≤1,20 m. Contudo, nas áreas pedrestizadas (sobre as quais se organiza are<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais), verifica-se que os obstáculos não constituemobstruções à circulação, sendo as larguras livres <strong>de</strong>stas vias maioritariamente≥1,50 m.Quadro 8.1 - Caracterização geral da Zona AZonaASubzonasA1A2A3Fonte: ConsultorUsosMistosEquipamentosCulturais (Cc /Cs); Mercado(M)Culturais (Cs /Cc),Administrativos (Ac / As);Acção Social(ASc / ASs;Educativos(E)Culturais (Cs /Cc),Administrativos (Ac / As);Acção Social(ASc / ASs;Mercado (M)Espaçospúblicos <strong>de</strong>paragemA1, A2, A3,A4, A5, A6A7, A8, A9,A10A11Eixos estruturantes (principais)Eixo 1 - R. Dr. Barbosa <strong>de</strong> Magalhães; Eixo 2- R. José Estêvão; Eixo 3 - R. Clube dosGalitos; Eixo 4 - R. Coimbra – R.Combatentes da Gran<strong>de</strong> Guerra; Eixo 5 -Cais do Cojo - Praça do Mercado; Eixo 6 - R.Homem Christo; Eixo 7 - R. Batalhão dosCaçadores 10Fonte: ConsultorA re<strong>de</strong> <strong>de</strong> percursos pedonais é essencialmente constituída por áreaspedonalizadas, dada a predominância <strong>de</strong> espaços canais reservadosexclusivamente a peões. Os pavimentos são maioritariamente em calçadaportuguesa com <strong>de</strong>senho, na generalida<strong>de</strong> em razoável / bom estado <strong>de</strong>conservação. Quanto aos obstáculos, são frequentes, tendo os passeios largurasA zona integra também 11 espaços públicos <strong>de</strong> paragem, entre jardins públicos,largos e pequenas praças, fator que confere atrativida<strong>de</strong> e conforto à re<strong>de</strong>.Os canais, Central e do Cojo (1º troço), constituem elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>morfológica e da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais, dividindo a zona em três sub-zonas(A1, A2 e A3), sendo sobretudo nos atravessamentos sobre os mesmos canais quese verificam os pontos <strong>de</strong> conflito mais relevantes.202


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEntre as sub-zonas A2 - A3, a circulação pedonal <strong>de</strong>senvolve-se sobre o 1º troçodo Canal do Cojo, através <strong>de</strong> atravessamentos do tipo <strong>de</strong>snivelado (pontes),fazendo o aproveitamento das vias pedrestizadas adjacentes.Entre as zonas A1 - A2 e A1 - A3, os fluxos processam-se por atravessamentos <strong>de</strong>nível (passa<strong>de</strong>iras) junto ao nó viário e através <strong>de</strong> um atravessamento subterrâneo(passagem inferior), localizado sob a R. Batalhão dos Caçadores 10, entre aszonas A1 - A3.8.1.1.1 Pontos <strong>de</strong> conflitoOs principais pontos <strong>de</strong> conflito diagnosticados verificam-se nas áreas <strong>de</strong> transiçãoentre as sub-zonas A3 e A2 e nos atravessamentos sobre o Canal do Cojo (subzonaA3).O primeiro ponto <strong>de</strong> conflito verifica-se junto ao nó viário <strong>de</strong> ligação entre os eixosadjacentes aos canais, a Av. Dr. Lourenço Peixinho e as perpendiculares (R.Batalhão dos Caçadores 10 e R. José Estêvão).PC1 - Foto1: Atravessamento <strong>de</strong>snivelado (subterrâneo), passagem inferior sob a R. Batalhão dos Caçadores10.- Dado o <strong>de</strong>snível em escadaria, este atravessamento não é acessível a peões com mobilida<strong>de</strong> reduzida oucondicionadaFoto 2: Esta infraestrutura não é atractiva para os peões em geral, na medida que não tem impedido osatravessamentos á superfície da via, que se processam em fluxos significativos mas sem as condições mínimas<strong>de</strong> seguranças (passeio rebaixado / inexistência <strong>de</strong> passa<strong>de</strong>ira).Tratando-se <strong>de</strong> uma zona com predominância <strong>de</strong> áreas pedonalizadas e muitosolicitada em termos <strong>de</strong> circulação pedonal, os pontos <strong>de</strong> conflito ten<strong>de</strong>m a surgirsobretudo na articulação entre a re<strong>de</strong> pedonal e a re<strong>de</strong> viária, pelo que a zona A<strong>de</strong>verá ser alvo <strong>de</strong> uma atenção especial no encontro <strong>de</strong> soluções que permitamuma boa articulação entre estas duas re<strong>de</strong>s.O segundo ponto <strong>de</strong> conflito verifica-se nos atravessamentos sobre o Canal doCojo, sobretudo no que se refere aos peões com mobilida<strong>de</strong> reduzida oucondicionada e às seguintes situações.PC2 - Fotos 1 e 2: Não concordância nos acessos à mesma ponte (rampa / escadaria); Fotos 3 e 4: Ausência <strong>de</strong>condições mínimas <strong>de</strong> segurança e situações com dois acessos.203


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.1.2 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.2 - Componentes principais e condições do sistema – Zona AZona /SubzonasA1A2A3TipologiasPredominância <strong>de</strong>áreas / viaspedrestizadasDimensõesgerais2,5 – 3,5> 3,5Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa(C.P.) com <strong>de</strong>senho, emrazoável / bom estado <strong>de</strong>conservaçãoAtravessamentosDe nível (passa<strong>de</strong>iras)nas áreas nãopedrestizadas e<strong>de</strong>sniveladas (superfíciee subterrânea)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Boas na generalida<strong>de</strong> dare<strong>de</strong>Pontos <strong>de</strong> conflito / críticosPontos <strong>de</strong> conflito:Atravessamentos sobre os canais e passageminferior sob o Eixo 7.Pontos críticos (Eixos): Eixo 1 (larguras livres), Eixo2 (larguras livres, estado conservação dospavimentos, atravessamentos).8.1.1.3 Eixos estruturantesQuadro 8.3 - Zona A -Eixo 1 - R. Dr. Barbosa <strong>de</strong> MagalhãesPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentos (materiais e estadoDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>conservação)1,20 – 2,50Larguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.4 - Zona A - Eixo 2 - R. José EstêvãoPasseios ou caminhos Atravessamentos Outrros espaços da re<strong>de</strong> pedonalDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasPavimentos (materiais e estadoconservação)Tipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>< 1,201,20 – 2,50Larguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.6 - Zona A - Eixo 4 - R. Coimbra - R. Combatentes da Gran<strong>de</strong> GuerraPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentos (materiais e estadoDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>conservação)Pe<strong>de</strong>strizadoLarguras livres ≥ 3,50C.P., em razoávelestado <strong>de</strong> conservação- - -Espaços públicos <strong>de</strong> paragem (A7,A8, A9)Boas condições e bem integrados nare<strong>de</strong>Foto 1: Vista geral;Foto 2: Articulação com espaço público <strong>de</strong> paragem (acesso em escadaria).Quadro 8.7 - Zona A Eixo 5 - Cais do Cojo - Praça do MercadoPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentos (materiais e estadoDimensões Larguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>conservação)Pe<strong>de</strong>strizadoLarguras livres ≥ 3,50C.P e outros, em bomestado <strong>de</strong> conservaçãoDesniveladas (pontes)Não acessíveis apessoas commobilida<strong>de</strong>condicionada (pontos<strong>de</strong> conflito)CoerenteLocais <strong>de</strong> paragem / <strong>de</strong>scanso comboas condições e bem integrados nare<strong>de</strong>Fotos 1: Vista geral;Foto 2: Locais <strong>de</strong> paragem com pavimento em ma<strong>de</strong>ira;Foto 3: Pontos <strong>de</strong> conflito, diferenças <strong>de</strong> cota e atravessamentos.206


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.8 - Zona A - Eixo 6 - R. Homem ChristoPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentos (materiais e estadoDimensões Larguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>conservação)Pe<strong>de</strong>strizadoLarguras livres ≥ 3,50C.P e outros, em bomestado <strong>de</strong> conservaçãoDesniveladas (pontes)Não acessíveis apessoas commobilida<strong>de</strong>condicionada (pontos<strong>de</strong> conflito)CoerenteLocais <strong>de</strong> paragem / <strong>de</strong>scanso comboas condições e bem integrados nare<strong>de</strong>Acesso ao Eixo 4 por rampa e porescadaraia em estabelecimentocomercialFoto 1: Vista geral;Foto 2: Acesso ao Eixo 4, em rampa;Foto 3: Locais <strong>de</strong> paragem / <strong>de</strong>scanso.Quadro 8.9 - Zona A - Eixo 7 - R. Batalhão dos Caçadores 10Passeios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentosDimensões Larguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>(materiais e estado conservação)1,20 – 2,50Larguras livres ≥1,50Poucos obstáculosLarguras perdidas≤1,10C.P., em razoávelestado <strong>de</strong> conservaçãoDe nível(passa<strong>de</strong>iras)Desnivelado(passagem inferior)Não acessíveis a pessoascom mobilida<strong>de</strong> reduzidaou condicionada (ponto <strong>de</strong>conflito)CoerenteAcesso ao Eixo 1a por rampa e porescadaria em estabelecimentocomercial207


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.1.4 Espaços públicos <strong>de</strong> paragemQuadro 8.10 - Espaço Público A1 – Parque do RossioUsosFunçõesEquipamentosJardim público -Espaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. com<strong>de</strong>senho ePassa<strong>de</strong>irasem mauestado <strong>de</strong> Sim SuperfícieÀ cota(com rebaixo)conservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação públicaSimSim SimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Fotos 1 – Pavimentos em calçada portuguesa com <strong>de</strong>senho em mau estado <strong>de</strong>conservação;Foto 2 – Articulação com outras re<strong>de</strong>s (balizadores e estacionamento superfície);Foto 3 – Espaços ver<strong>de</strong>s e equipamentos <strong>de</strong> lazer208


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.11 - Espaço Público A2 – Largo da Praçaa do PeixeUsosFunçõesSimbólicoEquipamentosMercado doPeixeeEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. com<strong>de</strong>senhoem razoável estado -Superfície-À cota<strong>de</strong> conservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-- --Fotos 1 – Vista geral doLargo com chafariz emercado;Foto 2 – Integração nare<strong>de</strong> pedonal (em áreapedrestizada)> Imagem <strong>de</strong> satélite BingMaps (20011 MicrosoftCorporation)Quadro 8.12 - Espaço Público A3 e A4 – Praça 14 <strong>de</strong> Julho e Praça Dr J. <strong>de</strong>Melo FreitasUsosFunçõesComercialEstarEquipamentosCulturalEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. com<strong>de</strong>senho,em razoável estado Sim (A4) --À cota<strong>de</strong> conservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-Sim SimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)209


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.13 - Espaço Público A5 e A6 – Não i<strong>de</strong>ntificadosUsosFunçõesComercialParagem TPEstarSimbólico,EstarEquipamentos-CulturalEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. emrazoávelParagem TPPassa<strong>de</strong>irasestado <strong>de</strong>-(autocarros)(com rebaixo)conservaçãoÀ cotaC.P. com<strong>de</strong>senho,em razoável estado ---À cota<strong>de</strong> conservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-Sim SimSim-Sim SimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Fotos 1: Vista geral do EP A5;Foto 2: Espaço <strong>de</strong> funções comerciais e <strong>de</strong> articulação com outrasre<strong>de</strong>s (quiosque e paragem TP);Foto 3: Atravessamento(passa<strong>de</strong>ira com rebaixo)Foto 4: Vista geral do EP A6 (biblioteca e elementos do espaçopúblico)210


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.14 - Espaço Público A7 e A8 – Praça <strong>de</strong> acesso ao Ed. Fernando Távora e Pç. da RepúblicaUsosFunçõesSimbólicoEstarSimbólicoEquipamentosCulturais eadministrativosEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamentoAtravessamentosAcessosCalçadaa portuguesacom <strong>de</strong>senho, embom estado <strong>de</strong>conservaçãoSim---Passa<strong>de</strong>ira(com rebaixo)-À cota,escadaria erampasEscadariaOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação públicaEstacionamentoo<strong>de</strong> BugasSim SimSim-- --> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Fotos 1: Vista geralda Praça da República; Foto 2: Acesso em escadariaà praça; Foto 3: Estacionamento <strong>de</strong> Bugas211


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.15 - Espaço Público A9 – Praça Marquês<strong>de</strong> PombalUsosFunçõesSimbólicoComercialEstarEquipamentosAdministrativosEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. com<strong>de</strong>senhoPassa<strong>de</strong>iraem bomestado <strong>de</strong> Sim SuperfícieÀ cota(com rebaixo)conservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-Sim SimSimImagem <strong>de</strong> satéliteBing Maps (20011 Microsoft Corporation)>Foto 1: Vista geral da praça;Foto 2: Atravessamentos (passa<strong>de</strong>ira com rebaixo)212


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.16 - Espaço Público A10 – Espaço público <strong>de</strong> paragem junto ao Museu <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (zona emtransformação)UsosFunçõesSimbólicoJardimEquipamentosCulturaisMuseu <strong>Aveiro</strong>(ConventoJesus)Espaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessos-----Outros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-- --Quadro 8.17: Espaço Público A11 – Praça do MercadoUsosFunçõesSimbólicoComercialEstarEquipamentosMercado<strong>Municipal</strong>Espaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosPassa<strong>de</strong>iraSubterrâneoe <strong>de</strong>C.P. embom estado(com rebaixo)Sim superfícieÀ cota<strong>de</strong> conservaçãoPontes sobre oPosto <strong>de</strong> BugascanalOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-Sim SimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Foto 1: Vista geral dapraça com mercado;Foto 2: Posto <strong>de</strong> Bugas:Foto 3: Atravessamentos (passa<strong>de</strong>ira comrebaixo)213


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.2 Caracterização da Zona BEm conjunto com a zona A, integra o núcleo funcional da área urbanaconsolidada central, sendo igualmente uma zona <strong>de</strong> usos predominantementenão habitacionais ou mistos.Tal como a zona A, esta zona está também sujeita a uma forte solicitação emtermos <strong>de</strong> circulação pedonal, <strong>de</strong>vida sobretudo à presença do interface modal, aestação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Figura 8.7 - Planta esquemática Zona BZonaBSubzonasB1B2Fonte: ConsultorUsosMistosQuadro 8.18 - Caracterização geral da Zona BEquipamentosSegurança eProtecção Civil(Sg); Culturais(Cs); Acção Social(ASc / ASs;Administrativos(Ac / As);Interface modal –Estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(IF)Acção Social (ASc/ ASs;Administrativos(Ac / As)Espaçospúblicos <strong>de</strong>paragemB1-Eixos estruturantes (principais esecundários)Eixo 1 – Av. Dr. Lourenço Peixinho;Eixo 2 – R. do Gravito – R. doCarmo; Eixo 4 – R. <strong>de</strong> Viseu(tranversal); Eixo 5 – R. Eng.Oudinot (separação entre subzonas,transversal)Fonte: ConsultorIgualmente nesta zona se localizam alguns dos principais estabelecimentoscomerciais <strong>de</strong> referência e serviços, distribuídos ao longo do principal eixo <strong>de</strong><strong>de</strong>slocações pedonais (entre a zona A e a estação), a Av. Dr. Lourenço Peixinho.Em termos morfológicos e da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais a zona divi<strong>de</strong>-se emduas sub-zonas, B1 e B2, distintas no que se refere aos seus princípios gerais,<strong>de</strong>signadamente segurança, conforto, acessibilida<strong>de</strong>, coerência e continuida<strong>de</strong> dosistema.A sub-zona B1 integra, em termos genéricos, uma re<strong>de</strong> pedonal pouco segura,<strong>de</strong>sconfortável, pouco acessível e <strong>de</strong>scontínua. No que se refere às dimensõesdos passeios, são bastante variáveis, incluídos por vezes na via, verificando-se aausência <strong>de</strong> espaços reservados à circulação pedonal em alguns troços. Quantoàs larguras livres, são na generalida<strong>de</strong> insuficientes


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOperdidas ≤ 1,20 m. Os pavimentos sãomaioritariamente em calçada portuguesa,variando o seu estado <strong>de</strong> conservação entre razoável e mau. Osatravessamentos sãoescassos e por vezes localizados emlocais pouco próprios.A sub-zona B2 engloba a área envolvente da Av. Dr. Lourenço Peixinho aNoroeste e um quarteirão a Sul da mesma via, confinante com a zona A na Praçado Mercado <strong>Municipal</strong> Manuel Firmino e implantado a umacota mais elevadaa queesta. As dimensõess dos passeios variam entre 1,20 – 2,50 nos quarteirões aNoroeste e entre 2,50 – 3,50 ou >3,50 nos restantes quarteirões. A re<strong>de</strong> écontínua, sendo osatravessamentoss frequentes, comboas condições<strong>de</strong>acessibilida<strong>de</strong> e segurança e coerentesna re<strong>de</strong> (localizados em locais próprios).PC1 - Fotos 1 e 2: Verifica-se que na zona do separador central da Av. Dr. LourençoPeixinho a re<strong>de</strong> é pouco atrativa e incoerente (diferença <strong>de</strong> pavimentos, balizadores,<strong>de</strong>snível), sendo contudo sujeita a uma forte solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal.Salienta-se também a ausência <strong>de</strong> atravessamento neste troço paraa acesso ao Largo daEstação.8.1.2.1 Pontos <strong>de</strong>conflitoOs principais pontos <strong>de</strong> conflito diagnosticados na zona B verificam-se nosacessos ao Largo da Estação, a partirr da Av. Dr. Lourenço Peixinho (sub-zonaDemocrática, R.B1) e junto do nó viário da Av. dos Congressos da OposiçãoComandante Rocha e Cunha e Av. 5 Outubro (transição entre as sub-zonas B1 eB2).PC2 - Foto 1 – Vista aéreaa do nó viário (Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps, 20011 MicrosoftCorporation); Fotos 2: Nóviário com gran<strong>de</strong>sfluxos rodoviários e falta <strong>de</strong> condiçõesmínimas <strong>de</strong> segurança nos espaços reservados a peões; Foto 3: Atravessamentos,passa<strong>de</strong>iras sem rebaixo (inacessíveis a peões com mobilida<strong>de</strong> condicionada).215


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.2.2 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.19 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona BZona /SubzonasB1B2TipologiasPasseiosDimensõesgerais0 – 1,201,20 – 2,501,20 – 2,502,50 – 3,50> 3,50Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa emrazoável / mau estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa em bomestado <strong>de</strong> conservaçãoAtravessamentosDe nível (passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>InsuficientesBoas na generalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>Pontos <strong>de</strong> conflito / críticosPontos <strong>de</strong> conflito:Atravessamentos junto ao Largo da Estação (IF), circulação eatravessamentos junto ao nó viário.Pontos críticos:Eixo 1 (larguras livres), Eixos 2 e (larguras livres, estado <strong>de</strong>conservação dos pavimentos, atravessamentos, Eixo 4 (larguraslivres e atravessamentos).8.1.2.3 Eixos estruturantes principaisQuadro 8.20 - Zona B - Eixo 1 – Av. Dr. Lourenço Peixinho> Passeio sentido W/E (em direcção ao Largo da Estação, a partir da zona A)Passeios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentosDimensõesLarguras livres / Larguras perdidas (materiais e estado Tipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>conservação)Larguras livres ≥1,50 (menores2,50 – 3,50nos troços central e final)C.P., com <strong>de</strong>senho, De nível (Passa<strong>de</strong>iras)Na generalida<strong>de</strong> coerente,Menores dimensões no Maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obstáculosem bom estado <strong>de</strong> Sobre as transversais e para Acessíveisexistindo situações pontuaistroço final, junto ao no troço central Largurasconservaçãoseparador centralmenos coerentesLargo da Estaçãoperdidas ≤1,20 (maiores no-troço central)Foto 1: Passeio em troço inicial com obstáculos e largura livresuficiente;Foto 2 e 3: Passeios em troço central, com obstáculos e menoreslarguras livres;Foto 4: Troço final (junto ao Largo da Estação) com passeio <strong>de</strong> menordimensão, sujeito a forte solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonalFoto 5: Atravessamento, passa<strong>de</strong>ira com rebaixo e coerência na re<strong>de</strong>;Foto 6: Atravessamento, passa<strong>de</strong>ira com localização pouco própria(situação <strong>de</strong> incoerência da re<strong>de</strong>);Foto 7: Atravessamento para o separador central, passa<strong>de</strong>ira comrebaixo;Foto 8: Atravessamento para o Largo da Estação, passa<strong>de</strong>ira comrebaixo e coerência na re<strong>de</strong>216


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO> Passeio sentido E/W/ (em direcção à zona A, a partir do Largo da estação)Passeios ou caminhosDimensões2,50 – 3,50Menores dimensões notroço inicial, junto aoLargo da EstaçãoLarguras livres / Larguras perdidasLarguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.22 - Zona B - Eixo 3 – R. Almirante Cândido dos ReisPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalLarguras livres / ObstáculosPavimentosDimensõesTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>Larguras perdidas(materiais e estado conservação)1,20 – 2,50Larguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.24 - Zona - Eixo 5 – R. Eng. Oudinot (separação entre sub-zonas)Passeios ou caminhosLarguras livres / ObstáculosDimensõesLarguras perdidasLarguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.3 Caracterização das Zonas C e DLimitadas a Norte pelo Canal <strong>de</strong> S. Roque e a Sul pelo centro funcional da cida<strong>de</strong>(zona A), as zonas C e D, com características distintas no que se refere à re<strong>de</strong> <strong>de</strong>circulação pedonal, integram, no seu conjunto, uma área <strong>de</strong> usospredominantemente habitacionais.Figura 8.8 - Planta esquemática das Zonas C e DDeste modo e contrariamente às zonas A e B, tratam-se <strong>de</strong> áreas sujeitas apenasa uma mo<strong>de</strong>rada ou mesmo fraca solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal.Destaca-se a sub-zona C2, com características próprias em termos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> esujeita a uma maior solicitação, dado o facto <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> um área <strong>de</strong> transiçãopara a zona A, ainda <strong>de</strong> usos mistos.A zona C (sub-zona C1) caracteriza-se, no geral, por uma re<strong>de</strong> precária,verificando-se que na quase totalida<strong>de</strong> das vias os peões partilham com osautomóveis os espaços <strong>de</strong> circulação. Regista-se apenas a existência <strong>de</strong><strong>de</strong>marcações laterais junto ao edificado, à cota do asfalto, que assinalam apresença <strong>de</strong> estreitos caminhos (


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA sub-zona C2 correspon<strong>de</strong> a uma área <strong>de</strong> transição entre uma zonapredominantemente pe<strong>de</strong>strizada (zona A) e uma outra on<strong>de</strong> os espaçosreservados à circulação pedonal são praticamente inexistentes (sub-zona C1).Esta sub-zona organiza-se por passeios com dimensões ≤ 2,50 m, em calçadaportuguesa em razoável estado <strong>de</strong> conservação e atravessamentos <strong>de</strong> nível(passa<strong>de</strong>iras). Os obstáculos são frequentes, dados os usos (habitacionais,comerciais, serviços e equipamentos), verificando-se em alguns troços <strong>de</strong> passeiolarguras perdidas ≤1,20 m. Nos casos em que tal se verifica, as larguras livrespo<strong>de</strong>rão ser


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.3.2 Eixos estruturantes principaisQuadro 8.28 - Zona C - Eixo 1 – R. D. Jorge <strong>de</strong> LencastrePasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentos (materiais e estadoDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>conservação)1,20 – 2,50Larguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.3.3 Eixos estruturantes secundários / adjacentes aoCanal <strong>de</strong> S. RoqueQuadro 8.30 - Zonas C e D - Eixo 3 – R. Dr. Barbosaa <strong>de</strong> Machado> Eixos 3, 3a, 3bPasseios ou caminhosDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasLarguras livres ≥1,50Poucos obstáculos1,20 – 2,50Larguras perdidas≤1,10Pavimentos (materiais e estadoconservação)C.P, em razoávelestado conservaçãoAtravessamentosTipoDesnivelado (ponte)Acessibilida<strong>de</strong>AcessívelAtractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong>Insuficiência <strong>de</strong>atravessamentos(passa<strong>de</strong>iras)Outros espaços dare<strong>de</strong> pedonalTipologia, condiçõese integração na re<strong>de</strong>Foto 1: Vista aérea doatravessamento <strong>de</strong>snivelado, sobre o Canal S.Roque; Foto 2: Pormenor do atravessamento <strong>de</strong>snivelado, ponte comrampa;Foto 3: Passeios 1,20 – 2,50 com poucos obstáculos e larguraslivres≥1,50.> Eixos 3cPasseios ou caminhosDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasLarguras livres ≥1,50Poucos obstáculos1,20 – 2,50Larguras perdidas≤1,20Pavimentos (materiais e estadoconservação)C.P, em razoávelestado conservaçãoAtravessamentosOutros espaços dare<strong>de</strong> pedonalTipoAcessibilida<strong>de</strong>Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong>Tipologia, condiçõese integração na re<strong>de</strong>Não acessível aDesnivelado (ponte)condicionadapessoas comInsuficiência <strong>de</strong>mobilida<strong>de</strong>atravessamentos-Foto 1: Vista geral, passeios 1,20 – 2,50 com poucos obstáculos e larguras livres ≥ 1,50. ;Foto 2: Atravessamento <strong>de</strong>snivelado, ponte com escadaria sobre o canal223


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.3.4 Espaços públicos <strong>de</strong> paragemQuadro 8.31- Espaço Público C1 - Largo São GonçalinhoUsosFunçõesSimbólicoEquipamentosCapela S.GonçalinhoEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. com<strong>de</strong>senho, emÀ cota ebom estado <strong>de</strong>Sim--escadariaconservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros-Árvores-Mobiliário Urbano-Iluminação pública-Quadro 8.32 - Espaço Público C2 - Largo Capitão Maria Magalhães> Imagem <strong>de</strong>satélite Bing Maps (2001Corporation)1 Microsoft Foto 1: Vista geral do largo e capela; Foto 2: Acesso à cota: Foto 3: Acesso escadariaUsosFunçõesSimbólicoEstarEquipamentosJunta<strong>de</strong>freguesia VeraCruzEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. comem razoávelPassa<strong>de</strong>iras-SuperfícieÀ cotaconservação(com rebaixo)Outros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / OutrosParque infantilÁrvoresSimMobiliário UrbanoSimIluminação públicaSim> Imagemm <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporationn) Foto 1 e 2: Vistas gerais do largo224


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.4 Caracterização da Zona EA zona divi<strong>de</strong>-se nas sub-zonas, E1, E2 e E3, correspon<strong>de</strong>ntes a três quarteirõesencaixados junto ao Canal do Paraíso, no extremo oriental da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.condicionado aos atravessamentos existentes. Ainda assim, as duas primeirassub-zonas são distintas no que se refere aos usos e às características dosistema.Quadro 8.33 - Caracterização geral da Zona EFigura 8.9 - Planta esquemática da Zona EZonaSubzonasUsosEquipamentosE1 Mistos Culturais (Cs) E1Culturais (Cs)E E2Predominantee Desportivos E2mente(D)habitacionalE3 - -Fonte: ConsultorEspaçospúblicos <strong>de</strong>paragemEixos estruturantesEixos 1, 1a e 2 – adjacentes ao Canal doParaísoA sub-zona zona E1 correspon<strong>de</strong> a uma área <strong>de</strong> transição (ainda <strong>de</strong> usos mistos)e estrtura-se a partir do espaço público <strong>de</strong> paragem no interior do quarteirão. Ospasseios, com dimensões 1,20 – 2,50, são em calçada portuguesa, em razoávelestado <strong>de</strong> conservação. Os obstáculos são pouco frequentes, na maioriaelementos associada às infraestruturas urbanas (caixas <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, marcos<strong>de</strong> incêndio, caixotes <strong>de</strong> lixo e postes <strong>de</strong> iluminação pública) e sinalizaçãovertical, com larguras perdidas ≤1,10.Fonte: ConsultorA re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal nas sub-zonas E1 e E2 organiza-se ao longo da via<strong>de</strong> contorno do Canal do Paraíso (Eixo 1 – 1a), estando o acesso à sub-zona E3A sub-zona E2 correspon<strong>de</strong> a uma área <strong>de</strong> usos predominantementehabitacionais, integrando contudo dois equipamentos (Fábrica Centro CiênciaViva e um poli<strong>de</strong>sportivo). A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal está igualmenteorganizada a partir do espaço público <strong>de</strong> paragem no interior do respectivoquarteirão. As vias circundantes, <strong>de</strong> acesso local, são <strong>de</strong> dois tipos: “partilhado”(automóvel / peão) ou com passeio <strong>de</strong> dimensões entre 2,50 – 3,50 m. Os225


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOpavimentos são em lagetas <strong>de</strong> betão, encontrando-se em razoável estado <strong>de</strong>conservação. Os obstáculos são muito pouco frequentes, sendo as largurasperdidas ≤1,10.No conjunto das duas sub-zonas, a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal verifica ascondições mínimas <strong>de</strong> segurança, conforto e acessibilida<strong>de</strong>, constituindo pontoscríticos os atravessamentos, que embora frequentes e coerentementelocalizados, não são acessíveis a peões com mobilida<strong>de</strong> condicionada.8.1.4.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.34 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona EZona /SubzonasTipologiasDimensõesgeraisE1 Passeios 1,20 – 2,50E2Tipo “partilhado” ePasseios2,50 – 3,50E3 Passeios 1,20 – 2,50Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa emrazoável estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa,lagetas <strong>de</strong> pedra ebetão, em razoávelestado <strong>de</strong> conservaçãoCalçada portuguesa, emrazoável estado <strong>de</strong>conservaçãoAtravessamentosDe nível (passa<strong>de</strong>iras) e<strong>de</strong>snivelados (pontessobre o canal)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Boas na generalida<strong>de</strong> dare<strong>de</strong>Pontos críticosAtravessamentos (<strong>de</strong> nível e <strong>de</strong>snivelados) nãoacessíveis a pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida oucondicionadaFoto 1: Sub-zona E1 - atravessamento não acessível a peões com mobilida<strong>de</strong> condicionada;Foto 2: Sub-zona E2 - Situação <strong>de</strong> via tipo “partilhado” em vias <strong>de</strong> acesso local.226


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.4.2 Eixos estruturantes secundários / adjacentes ao Canal do ParaísoQuadro 8.35 - Zona E - Eixo 1, 1a, 2 - Cais (Alboi, Moliceiros, Machada)Passeios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalLarguras livresPavimentosDimensõesObstáculosTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>(materiais e estado conservação)Larguras perdidas1,20 – 2,50Larguras livres≥1,50Poucos obstáculosLarguras perdidas≤1,10C.P, em razoávelestado conservaçãoDesnivelado (ponte) e <strong>de</strong>nível (passa<strong>de</strong>iras)Não acessíveis apessoas commobilida<strong>de</strong> reduzida oucondicionadaCoerente -Foto 1: Eixo1 – Passeios 1,20 – 2,50 com pouco obstáculos, larguraslivres ≥1,50 e atravessamentos <strong>de</strong> nível sem condições <strong>de</strong>acessibilida<strong>de</strong> (passa<strong>de</strong>iras sem rebaixo);Foto 2: Atravessamento <strong>de</strong>snivelado, ponte com escadaria;Foto 3: Vista geral;Foto 4: Eixo 1ª - Passeios 1,20 – 2,50 com pouco obstáculos e larguraslivres ≥1,50.227


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.4.3 Espaços públicos <strong>de</strong> paragemQuadro 8.36 - Espaço Público E1 - Largo do Conselheiro QueirozUsosFunçõesJardimPúblicoEquipamentos-Espaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosC.P. emrazoávelestado <strong>de</strong>--Passa<strong>de</strong>irasÀ cotaconservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação públicaParque Infantil Sim Sim-> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Quadro 8.37 - Espaço Público E2 (interior <strong>de</strong> quarteirão adjacente a Cais <strong>de</strong> Moliceiros)Foto 1: Vista geral do largo; Foto 2: AtravessamentosUsosFunçõesEquipamentosEspaço ver<strong>de</strong> -Espaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosLagetaspedra ebetão, em razoável Sim --À cotaestado conservaçãoOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação pública-Sim -Sim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Fotos 1 e 2: Vistas gerais do espaço público228


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.5 Caracterização da Zona FLimítrofe da área urbana consolidada central (Urbano Tipo I), a zona Fcorrespon<strong>de</strong> a uma área <strong>de</strong> transição para a área urbana não consolidada(Urbano Tipo III). Trata-se <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> quarteirões <strong>de</strong> construção recenteZonaFSubzonasNãoseaplicaUsosPredominantementehabitacionalQuadro 8.38 - Caracterização geral da Zona FEquipamentosEducativo (E) -Espaçospúb.paragemEixos estruturantesEixo 1 – R. Dr. Luís Regala; Eixo 2 R. D. JoséI; Eixo 3 – Travessa da R. do carril(comparativamente à sua envolvente) com usos predominantementehabitacionais ou exclusivamente habitacionais com núcleo no equipamentoeducativo, a JI/EB1 Vera Cruz.Figura 8.10 - Planta esquemática da Zona FÁ exceção do Eixo 1 (linha <strong>de</strong> charneira com a envolvente consolidada – zona B),os restantes eixos (<strong>de</strong> acesso local) estão sujeitos apenas a uma mo<strong>de</strong>rada oufraca solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal.Na generalida<strong>de</strong>, a re<strong>de</strong> pedonal não verifica as condições mínimas <strong>de</strong>segurança, conforto e acessibilida<strong>de</strong>.8.1.5.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.39 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona FTipologiasDimensões geraisMateriais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoAtravessamentosPasseios1,20 –≥2,502,50Lagetas <strong>de</strong> betão e outros, em mau estado <strong>de</strong> conservaçãoDe nível (passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Pontos críticosInsuficientesEixos 1, 2 e 3 (passeios em mau estado <strong>de</strong> conservação, comlarguras perdidas ≤1,50 e <strong>de</strong>sníveis, atravessamentos <strong>de</strong> nívelsem condições mínimas <strong>de</strong> segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>)229


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.1.5.2 Eixos estruturantes principaisQuadro 8.40 - Zona F - Eixo 1 – R. Dr. Luís RegalaPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalPavimentosDimensõesLarguras livres / Larguras perdidasTipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>(materiais e estado conservação)≤1,20 m1,20 – 2,50Larguras livres


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2 Urbano Tipo IIFigura 8.11 - Zonamento Urbano Tipo IIDelimitada a Norte pelo Eixo 1 (Av. da Universida<strong>de</strong> - Av. Dr. Artur Navarra - Av. 5<strong>de</strong> Outubro - Av. Congressos <strong>de</strong> Oposição Democrática) e a Sul pela linha <strong>de</strong>caminho-ferro e a EN 109, a área em análise correspon<strong>de</strong> ainda a uma zonaurbana consolidada da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> mas ainda assim com característicasdistintas da área urbana central.Esta área subdivi<strong>de</strong>-se em 8 zonas <strong>de</strong> usos predominantemente habitacionais,equipamentos e espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização coletiva, alguns <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>dimensão relevante no contexto da cida<strong>de</strong>. Implanta-se numa <strong>de</strong>stas 8 zonas orecinto da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (zona H), cuja análise em termos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong>circulação pedonal não se enquadra no âmbito da presente caracterização.As zonas mais a Norte, sobretudo a zona L, correspon<strong>de</strong>m a áreas <strong>de</strong> transiçãoentre a área urbana central (urbano tipo I) e a área urbana envolvente (urbanotipo II), esta última ten<strong>de</strong>ncialmente <strong>de</strong> carácter mais monofuncional, facto comexpressão ao nível da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal e do espaço público.A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal na área urbana envolvente é bastante heterogénea,sobretudo em função das características funcionais associadas a cada uma das 8zonas, <strong>de</strong>vendo ser consi<strong>de</strong>rado o potencial associado aos parques urbanos empresença (zonas G e I).Fonte: Consultor231


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.1 Eixos estruturantes entre zonasO Eixo 1, que se <strong>de</strong>senvolve longitudinalmente no sentidoNascente / Poente, faza transição da área urbana envolvente para a área urbanaa central e os Eixos2 e3, que se <strong>de</strong>senvolvem transversalmente no sentido Norte / Sul correspon<strong>de</strong>m àslinhas <strong>de</strong> fronteira entre algumas das 8 zonas consi<strong>de</strong>radas.No seu conjunto, estes eixos compreen<strong>de</strong>m um conjuntoo <strong>de</strong> vias <strong>de</strong> hierarquiasuperior, que distribuem para os eixos estruturantes das 8 zonas em análise.Verifica-se que, à exceção da Av. Araújo e Silva (Eixo 2) ), este conjunto <strong>de</strong> viasestá no geral sujeitoa uma forte solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal,sobretudo as que dão acesso a equipamentos coletivos e a zonas com usosterciários (comércio e serviços).Em termos globais estes eixos são em si mesmo bastante heterogéneos (àexceção do Eixo 3 que compreen<strong>de</strong> apenas uma via), tanto no que se refere àssuas característica em termos <strong>de</strong> espaço público e <strong>de</strong> circulação pedonal, comoono que se refere à integração dos princípiosmetodológicos fundamentais a ter emcontapara a salvaguarda da segurança, comodida<strong>de</strong>, atrativida<strong>de</strong> e coerência dare<strong>de</strong>.Eixo 1: Av. da Universida<strong>de</strong> - Av. Dr. Artur Navarra - Av. Santa Joana - Av. 5 <strong>de</strong> Outubro - Av. Congressos <strong>de</strong> Oposição Democrática> Troços 1 e 2: Av. da Universida<strong>de</strong> - Av. Dr. Navarra> Troços 3 e 4: Av. Santa Joana - Av. 5 <strong>de</strong> OutubroFoto 1 / 2: Av. da Universida<strong>de</strong> - via com separador central, com boascondições <strong>de</strong>circulação pedonal junto ao acesso à universida<strong>de</strong> e outrosequipamentos mas com situaçõess on<strong>de</strong> se verificam larguras livres < 1,20e ausência <strong>de</strong> passeios;Fotos 3/4: Av. Dr. Navarra - via com separador central e passeios nageneralida<strong>de</strong>e com larguras livres > 1,50 mas com situações <strong>de</strong> segurançainsuficientes, <strong>de</strong>signadamente noatravessamento entre os 2 parquesurbanos.Foto 1 e 2: Av. Santa Joanaa - local <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> edifíciossingulares, com espaço público muito aprazível e boas condições <strong>de</strong>segurança, comodida<strong>de</strong> e atractivida<strong>de</strong> em termos <strong>de</strong> circulaçaopedonal;Foto 3 e 4: Av. 5 <strong>de</strong> Outubro- via com separadorr central, passeiosem C.P. e lagetas <strong>de</strong> betão e larguras livres geralmente > 1,50 mascom com atravessamentos com condições insuficientes, sobretudopara peões com mobilida<strong>de</strong>reduzida e condicionada.232


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.2 Caracterização da Zona GTrata-se <strong>de</strong> uma área <strong>de</strong> usos predominantemente habitacionais, sendo exceçãoa sub-zona G1, on<strong>de</strong> se implanta o Parque <strong>de</strong> Santo António. Esta sub-zonaencontra-se em transformação, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Pormenor (PP da Baixa <strong>de</strong>Santo António).Figura 8.12 - Planta esquemática da Zona GZonaSubzonasG1G2Quadro 8.42 - Caracterização geral da Zona GUsosEquipamentosEspaçospúblicos <strong>de</strong>paragemEspaço público <strong>de</strong> paragem – Parque urbanoEducativo (E) -GG3 Predominante - -menteCultural (Cs),G4 habitacional Acção Social -(ASc)Fonte: ConsultorEixos estruturantes principaisR. Calouste GulbenkianFonte: ConsultorQuanto à área habitacional, divi<strong>de</strong>-se em três sub-zonas, G2, G3 e G4, <strong>de</strong>pequenas dimensões territoriais (bairros), estruturadas por vias <strong>de</strong> acesso local,sujeitas na generalida<strong>de</strong> a uma fraca solicitação em termos <strong>de</strong> circulaçãopedonal.As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> circuitos pedonais das sub-zonas G2 e G3 <strong>de</strong>senvolvem-seessencialmente ao longo <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> vias do tipo “partilhado” (entre peão eautomóvel), existindo algumas vias com passeio na sub-zona G3.A re<strong>de</strong> pedonal da sub-zona G4 <strong>de</strong>senvolve-se longitudinalmente ao longo daRua da Pêga, uma das frentes ribeirinhas da cida<strong>de</strong>. Trata-se <strong>de</strong> uma das vias <strong>de</strong>acesso à Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, com passeios <strong>de</strong> dimensões 1,20 - 2,50 e comciclovia, mas ainda pouco solicitada em termos <strong>de</strong> circulação em modos suaves.No que se refere às condições <strong>de</strong> segurança, conforto e acessibilida<strong>de</strong> das re<strong>de</strong>s,verifica-se que são insuficientes na sub-zona G3 (sobretudo <strong>de</strong>vido aoestacionamento abusivo <strong>de</strong> automóveis e mau estado dos pavimentos), sendomínimas nas sub-zonas G2 e G4.233


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuanto à sub-zona G1, trata-se <strong>de</strong> um parque urbano, bem integrado na cida<strong>de</strong>no que se refere à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais e dos quais fazem uso os peõesnas <strong>de</strong>slocações entre as sub-zonas A, E (urbano consolidado central) e o Eixo 1(urbano consolidado envolvente).A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais é constituída por caminhos no interior <strong>de</strong> áreasplantadas, que se <strong>de</strong>senvolvem no sentido longitunal ao longo do parque(permitindo o seu atravessamento) e por atravessamentos <strong>de</strong>snivelados (pontes)na ligação entre estes. Contudo, verifica-se que as condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> são insuficientes, dada a precarieda<strong>de</strong> dospavimentos (terra batida, em mau estado) e dado o facto <strong>de</strong> os atravessamentos(pontes) não serem acessíveis a peões com mobilida<strong>de</strong> condicionada.8.2.2.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.43 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona GZona /SubzonasG1G2Tipologias Dimensões gerais Materiais e Estado <strong>de</strong> conservação AtravessamentosCaminhosVia do tipo “partilhado” -2,50 – 3,50Passeios 1,20 – 2,50G3 Via do tipo “partilhado” -G4Passeios1,20 – 2,50>3,50Terra batida, na generalida<strong>de</strong>em mau estadoAsfalto, em razoável estadoconservaçãoCalçada portuguesa, emrazoável estado <strong>de</strong>conservaçãoAsfalto, em mau estado <strong>de</strong>conservaçãoLagetas <strong>de</strong> betão e outros, emrazoável / mau estado <strong>de</strong>conservaçãoDesnivelados(pontes)De nível(passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>Insuficientes, em especialpara peões com mobilida<strong>de</strong>reduzida ou condicionadaMínimas nas sub-zonas G2e G4Insuficientes na sub-zonaG3Pontos críticosCaminhos em terra batida e atravessamentos(pontes) não acessíeveis a pessoas commobilida<strong>de</strong> condicionadaSub-zona G3 - Estacionamento abusivo em viasdo tipo "partilhado"Pavimentos mau estado <strong>de</strong> conservaçãoFoto 1 e 2: Sub-zonas G2 e G3 – vias do tipo “partilhado” eestacionamento abusivo na sub-zona G3;Foto 3:Sub-zona G2 – passeios 1,20-2,50 e espaço paraestacionamento;Foto 4: Sub-zona G4, passeios 1,20 – 2,50 e ciclovia234


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.2.2 Eixo estruturante principalA R. Calouste Gulbenkian distribui para as sub-zonas G2, G3 e G4 e para a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, a partir da intercepção com o Eixo 1, na Av. Artur Ravara. Trata-se <strong>de</strong>uma via mo<strong>de</strong>radamente solicitada em termos <strong>de</strong> circulação pedonal, que apresenta, em quase toda a sua extensão, boas condições <strong>de</strong> segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>. Constituem excepções situações pontuais o seu troço final, junto à sub-zona G3, on<strong>de</strong> as condições mínimas não se verificam. A re<strong>de</strong> pedonal é constituídapor passeios em bom estado <strong>de</strong> conservação e ainda por caminhos no interior <strong>de</strong> área plantadas (espaço ver<strong>de</strong>). As dimensões dos passeios são maioritariamente > 3,50m, sendo as larguras livres >1,50 m. As árvores (em fileira) correspon<strong>de</strong>m aos obstáculos mais relevantes, com larguras perdidas ≤1,20 m.Quadro 8.44 - R. Calouste Gulbenkian (Zona G)Passeios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalLarguras livres /PavimentosAtractivida<strong>de</strong> e coerência naDimensõesTipoAcessibilida<strong>de</strong>Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>Larguras perdidas(materiais e estado conservação)re<strong>de</strong> 3,50Larguras livres≥1,50Larguras perdidas≤1,20C.P. e lagetas <strong>de</strong> betão,em bom estado <strong>de</strong>conservaçãoDe nível (Passa<strong>de</strong>iras)Acessíveis(com rebaixo)Coerentes na re<strong>de</strong>Espaço ver<strong>de</strong>, com boas condições<strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> e bem integrado nare<strong>de</strong>Foto 1: Vista geral, passeio 1,20 – 3,30 (junto aoequipamento ASc) e passeio >3,50 (junto ao espaço ver<strong>de</strong>).Foto 2: Espaço ver<strong>de</strong> com caminhos e atravessamento <strong>de</strong>nível com rebaixo;Foto 3: Acesso à Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>;Foto 4: Situação pontual no troço final da via235


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.2.3 Espaço público <strong>de</strong> paragemQuadro 8.45 - Espaço Público G1 – Parque <strong>de</strong> Santo AntónioUsosFunçõesJardim públicoEquipamentosDesportivosEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosCaminhos em terrabatida, em mau -estadoSuperfíciePassa<strong>de</strong>iras(com rebaixo)À cota,escadaria erampasOutros elementos do espaço público ..- Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação públicaSimSim SimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Ma ps (20011 Microsoft Corporation)Fotos 1 e 2: Caminhos em terra batida, emmau estado <strong>de</strong> conservação,Foto 3: Atravessamento <strong>de</strong>snivelado, ponte;Foto 4: Atravessamento para sub-zona J1 (Parque Infante DomPedro)236


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.3 Caracterização da Zona IFigura 8.13 - Planta esquemática da Zona IA zona I divi<strong>de</strong>-se em duas sub-zonas I1 e I2, correspon<strong>de</strong>ndo a primeira aoParque Infante Dom Henrique e a segunda a uma área <strong>de</strong> equipamentos (pólo).Nesta última localizam-se equipamentos <strong>de</strong>sportivos - Campo <strong>de</strong> Futebol MárioDuarte e o Poli<strong>de</strong>sportivo do Sport-Clube Beira Mar, educativos - EB 2,3 JoãoAfonso <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e respetivo complexo <strong>de</strong>sportivo, administrativos - InstitutoPortuguês da Juventu<strong>de</strong> (Delegação Regional <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>) e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> - HospitalInfante Dom Pedro.As <strong>de</strong>slocações pedonais nesta sub-zona fazem-se ao longo do eixo secundárioda R. Sport Clube Beira Mar – R. Pombas, charneira entre os diversos recintos <strong>de</strong>equipamentos, e ao longo do eixo circundante principal (Eixo 1), nos troçoscorrespon<strong>de</strong>ntes à Av. Artur Ravara e Av. Universida<strong>de</strong>. Contrariamente a esteúltimo, o eixo secundário (<strong>de</strong> acesso local) está sujeito apenas a uma mo<strong>de</strong>radaou fraca solicitação em termos <strong>de</strong> circulação pedonal, uma vez que está muito<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da frequência dos equipamentos a que dá acesso. Na generalida<strong>de</strong>,a re<strong>de</strong> ao longo <strong>de</strong>ste eixo apresenta boas condições <strong>de</strong> segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>, sendo essencialmente constituída por passeios com dimensões2,50 – 3,50 m e atravessamentos (passa<strong>de</strong>iras) coerentemente localizados nare<strong>de</strong> (em especial nos acessos aos equipamentos). Os obstáculos maisfrequentes são árvores (em fileira), as larguras perdidas ≤1,20 m e as livres >1,20m. Verifica-se ainda a existência <strong>de</strong> espaços para estacionamento automóvel emlocais próprios, factor que contribui para as boas condições da re<strong>de</strong>.Fonte: Consultor237


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOZonaSubzonasUsosQuadro 8.46 - Caracterização geral da Zona IEquipamentosEspaçospúblicos <strong>de</strong>paragemI I1 Espaço público <strong>de</strong> paragem – Parque urbanoFonte: ConsultorEixos estruturantes principaisQuanto à sub-zona I1, verifica-se que, ao contrário do Parque <strong>de</strong> Santo António,não está bem integrada na cida<strong>de</strong>, sendo condicionada a Sul pela área <strong>de</strong>equipamentos. O parque <strong>de</strong>senvolve-se a duas cotas, sendo uma acessível apartir da Av. <strong>de</strong> Aráujo e Silva (Eixo 2) e outra a partir da Av. Artur Ravara (Eixo1). O atravessamento entre estas duas cotas <strong>de</strong>senvolve-se em escadaria, sendoinacessível a peões com mobilida<strong>de</strong> reduzida ou condicionada.A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais é constituída por caminhos no interior <strong>de</strong> áreasplantadas e atravessamentos <strong>de</strong>snivelados (pontes e escadarias) na cota inferior,sendo insufiente no que se refere às condições mínimas <strong>de</strong> segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>.8.2.3.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.47 - Componentes principais e condições do sistema – Zona IZona /SubzonasI1TipologiasCaminhos em áreasplantadas > 3,50Dimensões geraisI2 Passeios 2,50 – 3,50Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoTerra batida, em algunstroços em mau estadoCalçada portuguesa, embom / razoável estado<strong>de</strong> conservaçãoAtravessamentosDesnivelados (pontes eescadarias)De nível (passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Insuficientes, emespecial para peõescom mobilida<strong>de</strong>reduzida oucondicionadaBoas, na generalida<strong>de</strong>da re<strong>de</strong>Pontos críticosCaminhos em terra batida e atravessamentos(pontes, escadarias) não acessíveis a pessoas commobilida<strong>de</strong> reduzida ou condicionadaFraca integração na cida<strong>de</strong>-238


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.3.2 Espaço Público <strong>de</strong> paragemQuadro 8.48 - Espaço Público I1 – Parque Infante Dom PedroUsosFunçõesJardim públicoEquipamentosDesportivos,CulturaisEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>Estacionamento ePavimentosBalizadoresAtravessamentosAcessosoutrosCaminhos em terrabatida, em mau -estadoSuperfíciePassa<strong>de</strong>iras(com rebaixo) ePontesÀ cota,escadaria erampaOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer /ÁrvoreIluminaçãoMobiliário UrbanoOutrosspúblicaSimSimSimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (20011 Microsoft Corporation)Fotos 1 e 2: I1a (cota inferior) – Caminhos em terra batida comtroços em mau estado e acesso em escadaria à Av. Artur Ravara;Fotos 3 e 4: I1b (cotasuperior) – Vista geral do espaço público eparagem <strong>de</strong> TP239


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.4 Caracterização da Zona JFigura 8.14: Planta esquemática da Zona JO Bairro <strong>de</strong> Santiago correspon<strong>de</strong> a uma zona <strong>de</strong> usos predominantementehabitacionais que integra, <strong>de</strong> forma articulada, um conjunto <strong>de</strong> equipamentos eespaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização coletiva.Os equipamentos são sobretudo do tipo <strong>de</strong>sportivo e <strong>de</strong> acção social, estandotambém presente um equipamento educativo (EB1 Santiago) e <strong>de</strong> umequipamento administrativo (Junta Freguesia da Glória).A zona é estruturada por um conjunto <strong>de</strong> quarteirões, no interior dos quais seimplantam os equipamentos <strong>de</strong> maior dimensão (equipamentos <strong>de</strong>sportivos /lazer e equipamento educativo) e espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização coletiva.A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais organiza-se a partir <strong>de</strong> uma malha ortogonal,composta por vias longitunais (distribuidoras) e transversais (acesso local), comorigem nos eixos estruturantes principais, a Av. da Universida<strong>de</strong> a Oeste (Eixo 1)e a R. Mário Sacramento a Este (Eixo 2).Quadro 8.49: Caracterização geral da Zona JZonaJ -SubzonasFonte: ConsultorUsosPredominantementehabitacionaisEquipamentosDesportivos(D), AcçãoSocial (ASs);Adminstrativo(Ac);Educativo (E).Espaçospúblicos <strong>de</strong>paragemEspaçosver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>utilizaçãocolectivacomequipamentos <strong>de</strong><strong>de</strong>sporto elazer, nointerior dosqurteirões.Eixos estruturantes principais-Fonte: ConsultorA re<strong>de</strong> pedonal nesta zona tem, na generalida<strong>de</strong>, boas condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>, sendo composta por passeios com dimensões 2,50 -3,50 e atravessamentos <strong>de</strong> nível (passa<strong>de</strong>iras) nas vias marginais e caminhos emáreas plantadas (espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização coletiva) no interior dosquarteirões.240


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTipologiasQuadro 8.50 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona JPasseios, nas vias marginais aosqurteirõesCaminhos em áreas plantadas,no interior dos quarteirõesDimensões gerais 2,50 - 3,50 VariávelCalçada portuguesa, lagetas <strong>de</strong>Materiais e Estado <strong>de</strong> betão e outros, em razoável Lagetas <strong>de</strong> betão e outros, emconservação estado <strong>de</strong> conservaçãorazoável estado <strong>de</strong> conservaçãoAtravessamentos De nível (passa<strong>de</strong>iras) -Condições <strong>de</strong>segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>Boas, na generalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>A sub-zona L2 é estruturada por um conjunto <strong>de</strong> quarteirões <strong>de</strong> usospredominantemente habitacionais, com espaços públicos <strong>de</strong> paragem e áreasplantadas no seu interior. A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal nesta sub-zona tem boascondições <strong>de</strong> segurança, conforto e acessibilida<strong>de</strong>, sendo maioritariamenteconstituída por passeios >3,50 m nas vias circundantes e áreas pe<strong>de</strong>sterizadasno interior dos quarteirões. Nas áreas limítrofes, <strong>de</strong> transição entre as duas subzonas,os passeios têm dimensões 1,20 – 2,50 m, ainda assim, na generalida<strong>de</strong>com larguras livres ≥1,50 m.Figura 8.15 - Planta esquemática da Zona LPontos críticos -Fonte: Consultor8.2.5 Caracterização da Zona LEncaixada entre três eixos estruturantes da cida<strong>de</strong> (Eixo 1,2 e 3), a zona L divi<strong>de</strong>seem duas sub-zonas L1 e L2.A primeira (na continuida<strong>de</strong> do núcleo urbano funcional da cida<strong>de</strong> e ainda <strong>de</strong> usosmistos) esten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Av. 5 <strong>de</strong> Outubro (Eixo 1) à Av. Araújo e Silva, aolongo das ruas Eça <strong>de</strong> Queirós – S. Sebastião – Mário Sacramento, o eixoestruturante da zona.Quadro 8.51 - Caracterização geral da Zona LZonaSubzonasUsos Equipamentos Espaços públicos <strong>de</strong> paragemL Mistos - -Espaços <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso /LPredominantemparagem e espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>L ente-utilização colectiva no interiorhabitacionaldos quarteirõesFonte: ConsultorEixos estruturantesprincipaisR. Eça Queirós – R. S.SebastiãoFonte: Consultor241


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.5.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.52 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona LZona /SubzonasTipologiasDimensões geraisL1 Passeios 3,50L2PasseiosÁreas pe<strong>de</strong>strizadas1,20 – 2,50> 3,50Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa, emrazoável / mau estado<strong>de</strong> conservaçãoLagetas <strong>de</strong> betão,calçada portuguesa eoutros, em razoávelestado <strong>de</strong> conservaçãoAtravessamentosDe nível (passa<strong>de</strong>iras)De nível (passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Insuficientes no troço 1da via estruturante dazona (R. Eça <strong>de</strong>Queirós)Boas, na generalida<strong>de</strong>da re<strong>de</strong>Pontos críticosTroço 1 – R. Eça <strong>de</strong> Queirós (passeios


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.53 - R. S. Sebastião - R. Mário Sacramento (Zona L)> Troço 1: R. Eça <strong>de</strong> Queirós – Início R. S. SebastiãoPasseios ou caminhos Atravessamentos Outros espaços da re<strong>de</strong> pedonalDimensõesLarguras livres / ostáculosPavimentos materiais e estadoLarguras perdidasconservação)Tipo Acessibilida<strong>de</strong> Atractivida<strong>de</strong> e coerência na re<strong>de</strong> Tipologia, condições e integração na re<strong>de</strong>1,50;Foto 3: Atravessamento na transversal, sem condiçõesmínimas <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>;Foto 4: R. Mário Sacramento com passeios >3,50.243


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.6 Caracterização da Zona MImplantada entre as zonas J e L e a linha-férrea, correspon<strong>de</strong> a uma área <strong>de</strong>implantação <strong>de</strong> equipamentos (Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e o Cemitério Sul <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>) e <strong>de</strong> um pequeno complexo com usos terciários. No confronto com a zonaJ, ao longo da R. Mário <strong>de</strong> Sacramento (Eixo 2), <strong>de</strong>senvolve-se uma frenteurbana <strong>de</strong> usos predominantemente habitacionais.Trata-se <strong>de</strong> uma zona com fraca ou mo<strong>de</strong>rada solicitação em termos <strong>de</strong>circulação pedonal, muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da frequência dos equipamentos e áreacomercial nela implantados.A re<strong>de</strong> verifica, na generalida<strong>de</strong>, as condições mínimas <strong>de</strong> segurança, conforto eacessibilida<strong>de</strong>, sendo pontos críticos os atravessamentos, que embora seencontrem coerentemente localizados na re<strong>de</strong> (entradas principais dosequipamentos), não são acessíveis a peões com mobilida<strong>de</strong> condicionada.Figura 8.16: Planta esquemática da Zona MA re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais junto aos equipamentos, nas vias interiores ou <strong>de</strong>acesso local, é constituída por passeios, com dimensões 1,20 - 2,50 m, sendo osobstáculos pouco frequentes e as larguras livres ≥ 1,20.Na R. Mário <strong>de</strong> Sacramento os passeios têm dimensões 2,50 - 3,50, osobstáculos são mais frequentes, com larguras perdidas ≤ 1,10m, sendo aslarguras livres no geral ≥1,50 m.Quadro 8.54: Caracterização geral da Zona MZona Sub-zonas Usos EquipamentosM -Fonte: ConsultorEquipamentos, área <strong>de</strong> usosterciários, habitacionais(frente urbana)Saú<strong>de</strong> (Sc);Cemitério (Rc)Espaçospúblicos <strong>de</strong>paragem- -EixosestruturantesprincipaisFonte: Consultor244


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 8.17 - Planta esquemática da Zona N8.2.6.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.55 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona MTipologiasDimensões geraisMateriais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoAtravessamentosPasseios1,20 -2,50 2,50 - 3,50Calçada portuguesa, em razoável <strong>de</strong> conservaçãoDe nível (passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Pontos críticosCondições mínimas, na generalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>Atravessamentos não acessíveis a pessoas com mobilida<strong>de</strong>condicionada8.2.7 Caracterização da Zona NEncaixada entre a Av. 5 <strong>de</strong> Outubro (Eixo 1) a Norte e a linha férrea a Sul, a zonaN é constituída por quatro quarteirões, dois dos quais com usospredominantemente habitacionais e outros dois ocupados por equipamentoseducativos, as escolas secundárias José Estêvão e Mário Sacramento erespectivos complexos <strong>de</strong>sportivos.As <strong>de</strong>slocações pedonais nesta zona fazem-se ao longo das vias laterais, R.Jaime Moniz – R. Sebastião <strong>de</strong> Magalhães Lima e Av. 25 Abril (Eixo 3) e das viastransversais R. Almeida Garrett, R. Dr. Manuel das Neves e Av. <strong>de</strong> Oita.No que se refere às condições <strong>de</strong> segurança, conforto e acessibilida<strong>de</strong>, a re<strong>de</strong>verifica, na generalida<strong>de</strong>, condições mínimas, sendo constituída por passeios emcalçada portuguesa em razoável estado <strong>de</strong> conservação, com larguras livres>1,20 m nas vias secundárias e > 1,50 m nas vias principais Verifica-se também apresença <strong>de</strong> pavimentos em lagetas <strong>de</strong> betão e <strong>de</strong> caminhos no interior <strong>de</strong> áreasplantadas num dos quarteirões com usos habitacionais. Os pontos críticosverificam-se nos atravessamentos junto aos equipamentos (sobretudo nas viassecundárias), não acessíveis a peões com mobilida<strong>de</strong> condicionada.245


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 8.56 - Caracterização geral da Zona NZona Sub-zonas Usos Equipamentos Espaços públicos <strong>de</strong> paragem Eixos estruturantes principaisNNão se aplicaPredominantementehabitacionais /EquipamentosEducativos (Es) Espaços ver<strong>de</strong>s -Foto 1: R. Dr. Manuel da Neves, passeio dimensões 2,50 – 3,50, larguras livres >1,20;Fotos 2 e 3: Av Oita e Eixo 4 (R. Jaime Moniz), atravessamento sem condições mínimas <strong>de</strong> segurança, conforto e acessibilida<strong>de</strong>;Foto 4: Caminhos no interior <strong>de</strong> áreas plantadas em quarteirão <strong>de</strong> usos habitacionais8.2.7.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonaisQuadro 8.57 - Componentes principais e condições do sistema pedonal - Zona NZona Tipologias Dimensões geraisNPasseiosCaminhos no interior <strong>de</strong>áreas plantadas2,50 – 3,50Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa, emrazoável estado <strong>de</strong>conservaçãoLagetas <strong>de</strong> betão, embom estado <strong>de</strong>conservaçãoAtravessamentosDe nível (passa<strong>de</strong>iras)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Condições mínimas, nageneralida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>Pontos críticosVias secundárias - atravessamentosnão acessíveis a pessoas commobilida<strong>de</strong> condicionada246


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.8 Caracterização da Zona OFigura 8.18 - Planta esquemática da Zona OCorrespon<strong>de</strong> à área envolvente ao Cais da Fonte Nova, actualmente emtransformação em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> pormenor (PP do Centro).Trata-se <strong>de</strong> uma zona <strong>de</strong> usos predominantemente habitacionais que integratambém uma unida<strong>de</strong> hoteleira (no cais), diversos equipamentos (3 campos <strong>de</strong>jogos, os serviços da CMA e o Centro Cultural e <strong>de</strong> Congressos <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>) e umespaço <strong>de</strong> público <strong>de</strong> paragem (com funções <strong>de</strong> estar e lazer).Tal como toda a área, também a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal se encontra emtransformação, estando concluídos os circuitos adjacentes ao Canal do Cojo, nacontinuação do seu troço inicial, na área urbana consolidada central (Zona B,Urbano Tipo I).Quadro 8.58 - Caracterização geral da Zona OZonaO -SubzonasFonte: ConsultorUsosPredominantementehabitacionaisEquipamentosDesportivos (D),Administrativos (Ac);Culturais (Cs)Espaços públicos<strong>de</strong> paragemO1 -Eixos estruturantes principaisFonte: Consultor247


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.8.1 Caracterização geral da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais / adjacentes ao Canal do Cojo e Cais Fonte NovaQuadro 8.59 - Componentes principais e condições do sistema pedonal – Zona OTroço 1: Margem SulTipologiasPasseios eCaminhos no interior <strong>de</strong> áreasplantadas (espaços ver<strong>de</strong>s)Dimensões gerais1, 20 – 2,50> 3,50Materiais e Estado <strong>de</strong>conservaçãoCalçada portuguesa,lagetas <strong>de</strong> betão eoutros, em razoávelestado <strong>de</strong> conservaçãoAtravessamentosDe nível (passa<strong>de</strong>iras)e <strong>de</strong>snivelados(acessos a cotassuperiores e pontessobre o canal)Condições <strong>de</strong> segurança,conforto e acessibilida<strong>de</strong>Boas, na generalida<strong>de</strong>dos circuitosPontos críticosAtravessamentos <strong>de</strong>snivelados(pontes) não acessíveis a pessoascom mobilida<strong>de</strong> condicionadaFoto 1: Transição entre a zona B e zona M, com estreitamento <strong>de</strong> passeio (1,20 – 2,50);Foto 2: Atravessamento, passa<strong>de</strong>ira com rebaixo;Foto 3: atravessamentos, acessos à cota superior em escadaria e rampa:Foto 4: Atravessamento, ponte com escadaria> Troço 1: Margem NorteFoto 1: Vista <strong>de</strong> ambas as margens do canal e respectivos espaços ver<strong>de</strong>s, sobre o atravessamento <strong>de</strong>snivelado;Foto 2: Acesso a cota superior e atravessamento, em escadaria e rampa;Foto 3: Espaços <strong>de</strong> paragem / repouso;Foto 4: Transição para a zona B, com estreitamento <strong>de</strong> passeio e <strong>de</strong>snível em rampa.248


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.2.8.2 Espaço público <strong>de</strong> paragemQuadro 8.60 - Espaço Público O1 – Parque da Fonte NovaUsosFunçõesJardim públicoEquipamentosDesportivosEspaços e elementos da re<strong>de</strong> pedonal - Articulação com outras re<strong>de</strong>s - Condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>PavimentosBalizadoresEstacionamento e outros AtravessamentosAcessosCaminhosem terra batida,À cota, escadarialagetas <strong>de</strong> betão e outros, --Pontese rampasem estadorazoávelOutros elementos do espaço público - Segurança e confortoEquip. Lazer / Outros Árvores Mobiliário Urbano Iluminação públicaSimSim SimSim> Imagem <strong>de</strong> satélite Bing Maps (200111 Microsoft Corporation)Foto 1: Vista geral do parque (caminhos);Foto 2: Atravessamento <strong>de</strong>snivelado, ponte;Foto 3: Vista geral e área em transformação249


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 8.19 - Urbano Nível III8.3 Urbanos Tipo III e IV8.3.1 Urbano Nível III - a ConsolidarO Nível Urbano Tipo III integra um conjunto <strong>de</strong> zonas urbanizadas cujaimplantação não é contínua ao longo do território. Pela presença <strong>de</strong> extensaszonas intersticiais por urbanizar consi<strong>de</strong>ra-se que a área em análise correspon<strong>de</strong>no seu todo a uma área ainda a consolidar ou em consolidação.Quanto às zonas urbanizadas, trata-se na generalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> zonas sujeitas aintervenções urbanísticas recentes (comparativamente com os restantes trêsníveis urbanos), pelo que os princípios metodológicos <strong>de</strong> base à obtenção dascondições mínimas em termos da re<strong>de</strong> pedonal se encontram na generalida<strong>de</strong>presentes. Constituem exemplos a separação entre os sistemas pedonal erodoviário, pela integração sistemática das infraestruturas pedonais fundamentaiscomo passeios e atravessamentos da re<strong>de</strong> viária; a interligação coerente com ahierarquização viária, a continuida<strong>de</strong> dos circuitos pedonais a uma escala <strong>de</strong><strong>de</strong>slocações


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.3.1.1 Caracterização da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais e espaço público em zonas urbanizadasZ1, Urbanização a Noroeste da infraestrutura rodoviária e a Norte daszonas B e F (Urbano Nível I)Foto1: Atravessamento coerentemente localizado na re<strong>de</strong>, junto aestabelecimento comercial e acessível a pessoas com mobilida<strong>de</strong>condicionada (com rebaixo);Foto 2: Passeios com larguras livres > 1,50 e em bom estado <strong>de</strong>conservação;Foto 3: Integração <strong>de</strong> mobiliário urbano (balizadores) com vista à separaçãodos sistemas rodoviário e pedonalZ2, local <strong>de</strong> acesso a equipamento educativo, EB1 BarrocasFotos 1 e 2: Acesso principal do equipamento sem condições mínimas <strong>de</strong> segurança. Trata-se da implantação<strong>de</strong> um equipamento coletivo numa zona ainda não consolidada, o que no caso presente contribuipara as más condições e <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>.Z3, a Norte da IC1Foto 1: Situações pontuais em que a re<strong>de</strong> existente não integra condições mínimas, sobretudo em termos <strong>de</strong>acessibilida<strong>de</strong> por parte <strong>de</strong> peões com mobilida<strong>de</strong> condicionadaFoto 2: Separação ten<strong>de</strong>ncial e sistemática dos sistemas rodoviário e pedonal e a integração <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>utilização coletiva no sentido <strong>de</strong> conferir segurança e comodida<strong>de</strong> à re<strong>de</strong> pedonal.251


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOZ4, acesso à estação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> / Zona a Nascente dainfraestrutura ferroviáriaFoto1, 2 e 3: Atravessamentos cobertos coerentementelocalizados na re<strong>de</strong> e acesso à estação com condições <strong>de</strong>segurança e acessíveis a peões com mobilida<strong>de</strong>condicionada (passa<strong>de</strong>iras com rebaixo e rampa <strong>de</strong> acesso);Foto 4: tratando-se <strong>de</strong> uma zona não consolidada, a re<strong>de</strong>pedonal é <strong>de</strong>scontínua na zona envolvente à entrada daestação.8.3.1.2 Caracterização da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais na zona da EsgueiraEsgueira, zona antigaTrata-se da zona central da Esgueira on<strong>de</strong> a re<strong>de</strong> pedonal apresenta, na generalida<strong>de</strong>condições, insuficientes aos diversos níveis. Destaca-se a presença <strong>de</strong> passeios comlarguras livres < 1,20, a ausência <strong>de</strong> passeios e atravessamentos em gran<strong>de</strong> parte das vias.Os pavimentos encontram-se no geral em mau estado <strong>de</strong> conservação.Esgueira, zona envolvente com intervenções urbanísticasmais recentesNesta zona a re<strong>de</strong> pedonal é <strong>de</strong>scontínua, em parte <strong>de</strong>vido aosdiversos recuos e/ou avanços <strong>de</strong> fachadas, resultantes do<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>namento urbanístico em presença. Este aspeto temexpressão ao nível <strong>de</strong> todo o espaço público, incluindo as áreasver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização coletiva, mal integrados na re<strong>de</strong> <strong>de</strong>circulação pedonal.252


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.3.2 Urbano Nível IV - <strong>de</strong> TransiçãoO Nível Urbano Tipo IV esten<strong>de</strong>-se a Nascente da EN 109 e correspon<strong>de</strong> a umaárea <strong>de</strong> transição entre o urbano e o rural, mas ainda assim integrada no NívelUrbano.Esta área é bastante extensa e integra zonas urbanizadas antigas, zonas <strong>de</strong>urbanização recente e zonas ainda por urbanizar. Trata-se <strong>de</strong> uma área<strong>de</strong>scontínua em termos morfo-tipológicos e funcionais, aspectos que adquiremexpressão ao nível da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal e do espaço público.No geral, a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pedonal é <strong>de</strong>scontínua e não integra condiçõesmínimas que garantam a segurança e conforto dos peões, verificando-se aexistência <strong>de</strong> inúmeras situações <strong>de</strong> conflito entre os sistemas pedonal erodoviário.O <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>namento urbanístico, a ausência <strong>de</strong> infraestruturas pedonais (comopasseios e atravessamentos) e a falta <strong>de</strong> manutenção e equipamentos no espaçopúblico, contribuem <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva para a insegurança e <strong>de</strong>sconforto das<strong>de</strong>slocações pedonais nesta área.Estas características são também extensivas a um dos dois eixos estruturantes<strong>de</strong>sta área, <strong>de</strong>signadamente a Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo e a EN 235. Implantadasno quadrante Sul <strong>de</strong>sta área urbana <strong>de</strong> transição e com ligação directa aos eixosda IC1 e EN 109, estas vias encontram-se sujeitas a uma forte solicitação emtermos rodoviários mas também em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações pedonais. Esteaspecto é mais expressivo nos troços junto aos eixos atrás mencionados, umavez que é sobretudo aí que se concentra uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>estabelecimentos <strong>de</strong> uso terciário (e também secundário), assim como umconjunto <strong>de</strong> novos edifícios <strong>de</strong> uso resi<strong>de</strong>ncial, produto <strong>de</strong> intervençõesurbanísticas recentes.Figura 8.20 - Urbano Tipo IVNo sentido <strong>de</strong> ilustrar os aspetos atrás <strong>de</strong>scritos, selecionam-se algumassituações pontuais exemplificativas, não se consi<strong>de</strong>rando relevante a sualocalização, à exceção da Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo e da EN 235.253


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.3.2.1 Caracterização da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais (exemplos pontuais)Foto 1: A forma <strong>de</strong> apropriação do espaço público por parte da população constitui uma das marcas <strong>de</strong> ruralida<strong>de</strong> nesta área;Fotos 1, 2 e 3: Espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização colectiva semmanutenção.Fotos 1, 2 e 3: Ausência <strong>de</strong> infraestruturas pedonais esituações <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>.Fotos 1, 2 e 3: Desor<strong>de</strong>namento urbanístico, comconsequente <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> e insegurança da re<strong>de</strong>.254


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO8.3.2.2 Caracterização da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuitos pedonais nas vias da Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo e EN 235EN 235Fotos 1, 2 e 3: Intervenções urbanísticas mais recentes, com ten<strong>de</strong>ncial separação dossistemas rodoviário e pedonal mas com espaço público pouco atrativo e<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado;Fotos 4 e 5: Situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong>, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>namento urbanístico e falta <strong>de</strong>manutenção do espaço público.Estrada <strong>de</strong> S. BernardoFoto 1: Descontinuida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>namento urbanístico;Foto 2: Situações <strong>de</strong> risco para os peões, pela ausência <strong>de</strong> infraestruturas pedonaisFoto 3 e 4: Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obstáculos e obstrução à circulação pedonal por estacionamento abusivo <strong>de</strong> veículos automóveis.255


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO9 ESTACIONAMENTOFigura 9.2 - Zonas <strong>de</strong> EstacionamentoPara a análise das condições <strong>de</strong> estacionamento foram efetuados no terrenolevantamentos da oferta existente <strong>de</strong> estacionamento e da sua procura em doisperíodos distintos (diurno e noturno).Esta operação <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> campo foi realizada na zona urbana <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>,cingindo-se a 50 zonas localizadas a poente da EN109.Nas figuras seguintes, localizam-se e i<strong>de</strong>ntificam-se as zonas <strong>de</strong> análise.Compreendida numa área <strong>de</strong> 6 km 2 existe uma oferta global <strong>de</strong> 22.140 lugarespara uma procura diurna (no instante observado) a rondar os 17.300 veículos(procura legal e ilegal num dado momento do período do dia) e uma procurainstantânea noturna por volta dos 9.600 veículos.Figura 9.1 – Localização das Zonas <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> EstacionamentoFonte: Consultor9.1 Caracterização da Oferta <strong>de</strong> EstacionamentoComo referido, a contabilização da oferta pública <strong>de</strong> estacionamento foi realizadanas vias e parques públicos no conjunto zonas entendidas como as maisrepresentativas, quer termos <strong>de</strong> número como em termos <strong>de</strong> dinâmica <strong>de</strong>estacionamento. Foi ainda contabilizado o estacionamento no Campus <strong>de</strong>Santiago da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> por esta ter um peso relevante no estudo damobilida<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong>).256


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO9.1.1 Oferta <strong>de</strong> Estacionamento na via pública9.1.1.1 Oferta <strong>de</strong> Estacionamento gratuitoOs valores por zona da oferta pública gratuita encontram-se registados napróxima figura, distinguindo o estacionamento reservado (por ex. entida<strong>de</strong>spúblicas, utentes da Universida<strong>de</strong>, utilizadores <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> condicionada, etc.)e <strong>de</strong> “Cargas e Descargas”.Figura 9.3 – Oferta <strong>de</strong> estacionamento gratuito na via públicaEm termos globais, a oferta apurada ronda os 10.800 lugares gratuitos na viapública. Da análise da Figura 9.3, po<strong>de</strong> se constatar os seguintes casos:• As zonas adjacentes à Av. Doutor Lourenço Peixinho,dispõem <strong>de</strong> uma fraca oferta <strong>de</strong> estacionamento gratuito (boaparte da oferta existente é para uso reservado ou para cargas e<strong>de</strong>scargas), o que é natural dado que o estacionamento é <strong>de</strong>duração limitada gerido pela Move<strong>Aveiro</strong>,E.M., visto que os usos nestelocal são marcadamente terciários;• As zonas 136 e 165, apresentam-se também com uma oferta reduzida,consequência das <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s urbanas nestas zonas serem mínimas etambém porque as principais vias que as atravessam,respetivamente Av. Dr. Sá Carneiro e Alameda da Silva Rocha,são <strong>de</strong> um nível hierárquico que não se coadunam comestacionamento marginal;• Em contraponto, a zona 134, aparece com uma relevante oferta <strong>de</strong>estacionamento gratuito (acima dos 1000 lugares),condizente com a forte <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> urbana <strong>de</strong>ste bairroresi<strong>de</strong>ncial;Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoFonte:• A zona 131, pela sua ocupação estar maioritariamente relacionada como Campus da Universida<strong>de</strong>, a sua oferta <strong>de</strong> estacionamentoestá maioritariamente situada em parques, sendo que gran<strong>de</strong>parte se encontram reservados a utilizadores da universida<strong>de</strong>.257


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO9.1.1.2 Oferta <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong> duração limitadaA regulação da duração do estacionamento precipitou-se com o agravamento dasituação da indisciplina no estacionamento <strong>de</strong> viaturas na via pública,nomeadamente no centro urbano, provocado pelo aumento do parque automóvele, consequentemente, da procura <strong>de</strong> estacionamento para satisfação dasnecessida<strong>de</strong>s, quer das <strong>de</strong>mais ativida<strong>de</strong>s económicas existentes quer dapopulação resi<strong>de</strong>nte. Hoje em dia está cada vez mais presente, que a regulaçãodo estacionamento tem a função não só <strong>de</strong> disciplinar o parqueamento na viapública, mas também <strong>de</strong> servir <strong>de</strong> ferramenta estratégica numa gestão integradado planeamento urbano.A promoção da rotação <strong>de</strong> estacionamento está a cargo da Move<strong>Aveiro</strong> empresa<strong>municipal</strong>, que através da MovePark gere o estacionamento <strong>de</strong> duração limitadada cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, atuando em 11 zonas (i<strong>de</strong>ntificadas na Figura 9.4 através <strong>de</strong>cores diferenciadas), nas quais existe uma oferta <strong>de</strong> 1100 lugares na via pública<strong>de</strong> parqueamento tarifado 29 .Esta oferta encontra-se em boa parte concentrada imediações da Avenida DoutorLourenço Peixinho (on<strong>de</strong> se localizam a maioria das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio eserviços). Atenta-se que apesar <strong>de</strong> estas zonas se encontrarem perfeitamente<strong>de</strong>limitadas, não correspon<strong>de</strong>m na sua totalida<strong>de</strong> a lugares <strong>de</strong> estacionamentoem que o seu regime <strong>de</strong> acesso está sujeito a pagamento, isto é, existe umconsi<strong>de</strong>rável número <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stas zonas, queapesar <strong>de</strong> se encontrarem sob a gestão da Movepark, não são sujeitos a qualquerregime <strong>de</strong> pagamento ou <strong>de</strong> duração limitada.Zona‐ Av. Lourenço PeixinhoFigura 9.4 - Áreas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> estacionamento parconizadoZona ‐ R. Conselheiro Luis Magalhães e Rua Agostinho PinheiroZona ‐ R. Silvério Pereira da Silva, R. Comandante Rocha e Cunha, Cais do Cojo e Largo Manuel FirminoZona‐ R. Príncipe Perfeito, Rua Nascimento Leitão, Rua Batalhão Caçadores 10 e Largo Florinhas do VougaZona ‐ R. Capitão Sousa Pizarro, R. Homem Cristo Filho, Largo/Rua José Rabumba, Rua Prof BarbosaMagalhães e Rua Gustavo Ferreira Pinto BastosZona - R. Dr. Alberto Soares Machado, Praceta Dr. Amberto Souto, R. Eng. Oudinot, Rua Guilherme GomesFernan<strong>de</strong>s e Largo do SeixalZona ‐ R. Barbosa <strong>de</strong> Magalhaes, Largo da Apresentação, Largo do Rossio e Rua João Afonso <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Zona - R. Eng. Von Haff, Rua <strong>de</strong> Sá e Rua do CarmoZona ‐ Rua Cândido dos ReisZona ‐ Centro Cultural e Congressos <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>29 Valores à data dos levantamentos <strong>de</strong> estacionamento (Novembro 2010)Zona ‐ R. Dr. Orlando <strong>de</strong> OliveiraFonte: Consultor, com base na informação cedida pela CM <strong>Aveiro</strong>258


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONa figura abaixo estão representados, segundo o zonamento estabelecido nesteestudo, os locais com oferta <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> duração limitada.Estes estão diferenciados em termos <strong>de</strong> percentagem <strong>de</strong> lugares sujeitos aoregime <strong>de</strong> pagamento face à oferta total na zona (nº <strong>de</strong> lugares estacionamento apagar por nº <strong>de</strong> lugares gratuitos e reservados).Figura 9.5 - Zonas <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong> duração limitadaDa análise da figura anterior é possível constatar uma maior incidência <strong>de</strong> lugarestarifados na envolvente imediata à Av. Dr. Lourenço Peixinho e Largo do Rossio.Em contraponto as zonas ao longo do Cais da Fonte Nova têm claramente umaoferta <strong>de</strong> estacionamento tarifado com pouco significado face à oferta existente.Note-se ainda que no total da área <strong>de</strong> estudo, o estacionamento <strong>de</strong> duraçãolimitada na via pública respon<strong>de</strong> apenas por 6,5% da oferta existente.Para os resi<strong>de</strong>ntes existe um dístico, que conce<strong>de</strong> a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionargratuitamente sem limite <strong>de</strong> tempo na zona afeta à sua residência. Além <strong>de</strong>stesdísticos, existe também os dísticos concedidos a diversas entida<strong>de</strong>s(<strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> livre trânsito) que possibilitam o estacionamento gratuito e semlimite <strong>de</strong> tempo em qualquer das zonas <strong>de</strong> parqueamento tarifado.1000Figura 9.6 – Nº <strong>de</strong> Dísticos <strong>de</strong> EstacionamentoFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoNº <strong>de</strong> Dísticos9008001347006005006224003002001001200Fonte: Consultor, com base na informação cedida pela CM <strong>Aveiro</strong>Livre trânsitoNovos Dísticos <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>nte ouRenovados 2010Dísticos <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>nte 2009259


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICODe acordo com as informações disponíveis mais atualizadas (relativas a 2010)estão atribuídos 876 dísticos contra uma oferta que ronda os 1100 lugaresdisponíveis.Esta situação subverte <strong>de</strong> certa forma o sistema <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> duraçãolimitada visto que mais <strong>de</strong> ¾ da oferta po<strong>de</strong>rão ser ocupados em estacionamentolegal <strong>de</strong> longa duração por parte <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes ou <strong>de</strong> cargos em entida<strong>de</strong>s.No que respeita ao tarifário das zonas <strong>de</strong> duração limitada, na via pública, oparqueamento está sujeito ao pagamento nos períodos das 8h00 - 20h00 nosdias úteis e das 9h00 - 13h00 aos sábados, com um valor horário <strong>de</strong> 0,70€. Nesteperíodo a duração máxima <strong>de</strong> permanência prevista é <strong>de</strong> duas horasconsecutivas.Figura 9.7 - Localização do Estacionamento fora da via pública9.1.2 Oferta em Parques <strong>de</strong> estacionamentoO levantamento da oferta <strong>de</strong> estacionamento fora da via pública (gratuita etarifada) foi realizado distinguindo três vetores, o estacionamento em parquessubterrâneo, parques <strong>de</strong> superfície e em zona <strong>de</strong>sorganizada/informal.As localizações dos parques <strong>de</strong> estacionamento segundo estes três vetores estãopatentes na Figura 9.7, po<strong>de</strong>ndo-se encontrar no Quadro 9.1 as característicasdos mais relevantes.No total dos 10 parques subterrâneos, sete encontram-se na zona mais central ecorrespon<strong>de</strong>m a parques <strong>de</strong> rotação, disponibilizando 2.371 lugares <strong>de</strong>estacionamento em regime tarifado.O período <strong>de</strong> funcionamento da generalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes parques cinge-se ao horáriolaboral.Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoOs restantes parques em estrutura situam-se no Campus da Universida<strong>de</strong> (zonanº 131), em Aradas (Glicinias, Zona nº 106) e Barrocas (Pingo Doce, Zona nº163), enquanto o primeiro tem uma utiliização interna à universida<strong>de</strong>, o doisúltimos, apesar na sua origem é <strong>de</strong> servirem os usos do próprio centro comercialou supermercado, acabam por garantir uma oferta <strong>de</strong> estacionamento gratuito,colmatando alguma carência que possa existir na envolvente na procura diurna, o260


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOmesmo não acontece na procura noturna <strong>de</strong>vido ao período <strong>de</strong> funcionamentodos parques.Quanto aos valores praticados nos parques <strong>de</strong> estacionamento tarifados são osque constam na figura seguinte, sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar que em parte dos parquescentrais se praticam preços muito semelhantes aos praticados nas zonastarifadas <strong>de</strong> via pública.<strong>de</strong>sorganizado). A gran<strong>de</strong> parte da oferta restante encontra-se concentrada noCampus da Universida<strong>de</strong>, que pela sua natureza <strong>de</strong> acesso reservado é apenastratado no conjunto da oferta global.Quadro 9.1 – Parques <strong>de</strong> Estacionamento mais relevantesNº Nome Localização Descrição1 P.E. do Centro Comercial Glicínias Aradas Gratuito/Subterrâneo2 P.E. do Hospital Prox. do H. Infante D. Pedro Gratuito/SuperfícieTarifa (1º Hora)1,00 €0,90 €0,80 €0,70 €0,60 €0,50 €0,40 €0,30 €0,20 €0,10 €- €0,90 €ParqueEd.CorticeiroFigura 9.8 - Tarifário nos parques <strong>de</strong> Estacionamento0,90 €ParqueAnaVieira0,85 €0,80 €Parque ParqueMarques Von Haff<strong>de</strong>Pombal0,75 €ParqueFórum0,75 €0,70 €Parque ParqueManuel CentrumFirmino- €ParqueGlicinias- €ParquePingoDoce -Barrocas0,70 €ViaPúblicaTarifado3 P.E. do Conservatório Calouste Avenida Artur Ravara Gratuito/Superfície4 P.E. da Rua Capitão Sousa Pizarro Glória Gratuito/Superfície5 P.E. da Praça Marquês <strong>de</strong> PombalRua Gustavo Ferreira Pinto Basto/Rua Capitão Sousa PizarroTarifado/Subterrâneo6 Parque Fórum <strong>Aveiro</strong> R. Batalhão <strong>de</strong> Caçadores 10 Tarifado/Subterrâneo7 P.E. Edif. Corticeiro R. Cons. Magalhães Tarifado/subterrâneo8 P.E. Ana Vieira Av. Dr. Loureço Peixinho Tarifado/Subterrâneo9 P.E. Manuel Firmino Mercado Tarifado/Subterrâneo10 P.E. Centrum Rua Homem Christo Tarifado/Subterrâneo11 P.E. Von Haffe (Pingo Doce) R. Eng. Von Haffe Tarifado/Subterrâneo12 P.E. Senhor dos Aflitos Rua Comandante Rocha e Cunha Gratuito/Superfície13 P.E. Estação Estação <strong>de</strong> Comboios <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> Gratuito/Superfície14 P.E. Pingo Doce Barrocas Esgueira Gratuito/SubterrâneoFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoA oferta <strong>de</strong> lugares dos parques <strong>de</strong> estacionamento mais relevantes (Figura 9.9)correspon<strong>de</strong> a 66% da oferta total em parques e a 52% do total da ofertaexistente fora da via pública (são também tidos em conta a oferta em local15 P.E. dos Cais Adjacente à A25 Gratuito/SuperfícieFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento261


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.9 - Lotação dos parques <strong>de</strong> EstacionamentoFigura 9.10 - Oferta global <strong>de</strong> EstacionamentoP14P13P12P11P10P9P8P7P6P5P4P3P2P1Parques tarifadosParques gratuitos0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14Oferta 1527 275 39 75 476 1072 113 350 114 196 50 425 293 73Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento9.1.3 Oferta <strong>de</strong> estacionamento globalEm termos globais a oferta <strong>de</strong> estacionamento na área <strong>de</strong> estudo conta com22.140 lugares, dos quais 82 lugares são <strong>de</strong>signados para cargas e <strong>de</strong>scargas e1.670 (8%) são exclusivos a pessoas <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> condicionada ou restritos aentida<strong>de</strong>s a entida<strong>de</strong>s públicas ou particulares (este valor tão significativo é<strong>de</strong>vido à um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> acesso restrito na zona do Campus daUniversida<strong>de</strong>).Os valores por zona da oferta <strong>de</strong> estacionamento globais (gratuito e tarifado)encontram-se assinalados na próxima figura.2 204 ; 10%5 663 ; 25%2 371 ; 11%1 100 ; 5%10 789 ; 49%Em Parque TarifadoNa via Pública tarifadoNa via Pública GratuitoEm lugar <strong>de</strong>sorganizadoEm Parque LivreFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento262


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOA oferta na via pública <strong>de</strong>staca-se largamente, correspon<strong>de</strong>ndo a mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>da oferta total. A oferta em parques <strong>de</strong> estacionamento representa 36% e com umvalor significativo encontra-se a oferta <strong>de</strong> estacionamento consi<strong>de</strong>rado em local<strong>de</strong>sorganizado/informal com 10%. O peso do estacionamento sujeito a tarifa andana or<strong>de</strong>m dos 16%.9.2.1 Procura <strong>de</strong> estacionamento na via públicaAtravés dos gráficos da Figura 9.11, é expressa a diferença da procura consoanteo período do dia, com <strong>de</strong>créscimos da procura noturna a rondar os 30% face aoperíodo diurno e mesmo só contabilizando a procura legal há uma redução <strong>de</strong>quase 25% da solicitação ao estacionamento.9.2 Caracterização da Procura <strong>de</strong> estacionamentoO levantamento da procura foi realizado para os períodos, diurno e noturno, tendosido registado o número <strong>de</strong> veículos estacionados legal e ilegalmente.Estes levantamentos foram realizados para dois períodos do dia útil, com umapassagem por período e troço, a saber:Da mesma figura é ainda possível constatar que em termos agregados existe umnúmero consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> veículos parqueados em sítio ilegal, com valores acimados 20% no período noturno e passando para 28% na procura <strong>de</strong> estacionamentodiurno.Figura 9.11 – Procura <strong>de</strong> estacionamento na via pública14000• Período diurno, entre as 10h30 e as 12h30 ou entre as 14h30 e as1200016h30;10000332728%• Período noturno, entre as 22h00 e as 07h00, nos locais on<strong>de</strong> asativida<strong>de</strong>s noturnas pu<strong>de</strong>ssem ter uma expressão prepon<strong>de</strong>rante naprocura <strong>de</strong> estacionamento, realizou-se contagens adicionais durante ofim-<strong>de</strong>-semana, <strong>de</strong> forma a se ter um real conhecimento da procura porparte dos resi<strong>de</strong>ntes.800060004000200007887943Periodo Diurno8 73172%Total = 12 05817206335977Periodo Noturno21%6 61091%Total = 8 330Procura em lugares gratuitos Procura em lugares tarifados Procura IlegalFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento263


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOApesar da agregação global efetuada anteriormente, confrontar o valor <strong>de</strong> procuramáxima com a oferta existente seria precipitado, visto que nem toda a ofertadisponível está concentrada on<strong>de</strong> ela é necessária.Por forma a estabelecer uma análise mais ampla, elaborou-se mapas <strong>de</strong> procurapor zona, possibilitando assim um melhor entendimento <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se situam asmaiores solicitações <strong>de</strong> estacionamento.Figura 9.12 – Procura diurna <strong>de</strong> estacionamento na via públicaFigura 9.13 – Procura noturna <strong>de</strong> estacionamento na via públicaFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento9.2.2 Procura <strong>de</strong> estacionamento globalFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoEm termos globais, a procura apurada <strong>de</strong> estacionamento ronda os 17.300veículos no período do dia e cerca <strong>de</strong> 9600 veículos à noite (estes valores <strong>de</strong>procura <strong>de</strong>vem ser vistos como uma “fotografia” da ocupação existente, emlugares próprios ou não, num <strong>de</strong>terminado instante durante os períodos jáanteriormente referidos).264


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.14 - Valores globais da procuraLocalização Periodo Diurno Período NoturnoNA VIA PÚBLICA 12.058 (70%) 8.330 (87%)EM PARQUE 4.344 (25%) 1.058 (11%)EM LOCAL INFORMAL 894 (5%) 233 (2%)Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoA procura por zona é apresentada nos mapas da Figura 9.15 e Figura 9.16, paraos períodos diurno e noturno, respetivamente.Figura 9.15 – Procura diurna <strong>de</strong> estacionamento globalFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoNo que respeita à ocupação, como se po<strong>de</strong> constatar quando se comparam asocupações diurnas e noturnas, a intensida<strong>de</strong> da procura sobre o estacionamento<strong>de</strong>cresce acentuadamente no período noturno em boa parte das zonas existindo,no entanto, em algumas zonas um equilíbrio ou mesmo um ligeiro aumento daprocura, como é o caso da zona 124 que regista um aumento <strong>de</strong> 30 veículos noperíodo noturno.Figura 9.16 - Procura noturna <strong>de</strong> estacionamento globalFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Rotação do Estacionamento265


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.17 - Localização das zonas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> rotação9.2.3 Rotações <strong>de</strong> estacionamento por zonaNO estudo da rotação <strong>de</strong> estacionamento baseia-se numa análise em função doseu tempo <strong>de</strong> permanência, permitindo i<strong>de</strong>ntificar o comportamento dos utentesrelativamente aos lugares on<strong>de</strong> parqueiam os seus veículos.Sendo que este comportamento está fortemente associado aos usos do solo queprevalecem na envolvente aos arruamentos analisados e categorias <strong>de</strong>utilizadores que efetivamente consomem a oferta disponível (e.g. resi<strong>de</strong>ntes,visitantes, trabalhadores).Foram analisados três troços <strong>de</strong> arruamentos, on<strong>de</strong> pelas suas localizaçõesfacultassem uma procura representativa das diferentes pressões sentidas ao níveldo estacionamento. Realizou-se um levantamento periódico sem interrupçãoentre as 7h00 e as 21h00 das matrículas dos veículos estacionados comintervalos entre passagens da or<strong>de</strong>m dos 30 minutos, numa extensão <strong>de</strong> 50lugares, contabilizando o número <strong>de</strong> estacionamentos e tempo <strong>de</strong> permanênciaem cada lugar.0.5 km 1 kmRotação 1 (Rot.Est1)– Av. Lourenço PeixinhoRotação 2 (RotEst2) – R. José Luciano CastroRotação 3 (Rot.Est3) – R. Orlando <strong>de</strong> Oliveira (loha do Cidadão)Fonte: Consultor,266


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO9.2.3.1 Rotação 1 – Av. Dr. Lourenço PeixinhoFigura 9.19 - Curvas <strong>de</strong> Procura Rotação 1 – Avenida Dr. Lourenço PeixinhoNesta avenida central da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, predominam os usos <strong>de</strong> comércio eserviços. Aqui, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização é elevada, pelo que existe uma gran<strong>de</strong>varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> lojas, equipamentos públicos e serviços, que levam a que a procuraatinja a capacida<strong>de</strong> máxima disponível em certos períodos do dia (10 e 18 horas),como se mostra na Fonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoFigura 9.19, originando problemas pontuais com obstrução temporária do espaçocanal por paragem em lugar in<strong>de</strong>vido.605040302010Longa duraçãoMédia duraçãoCurta duraçãoTotalCapacida<strong>de</strong>No entanto, estas infrações <strong>de</strong> estacionamento realizado em segunda fila(contabilizado por apenas 9 ocasiões) não se <strong>de</strong>veram totalmente à falta <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong>, mas mais ao comportamento humano, que por ser paragens <strong>de</strong> curta0Fonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> Estacionamentoduração, preferem em arriscar em sítio ilegal do que procurar uns metros maisadiante. Note-se que na generalida<strong>de</strong> das ocasiões presenciadas existia oferta <strong>de</strong>lugares a uns metros mais à frente.Figura 9.18 - Indicadores <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento relativos à rotação 1Tempo médio <strong>de</strong> Permanência (horas) 1,6Taxa <strong>de</strong> Ocupação 83%Nº <strong>de</strong> Estacionamentos 363Rotação (veículos/lugares) 7,3Tx. <strong>de</strong> Incumprimento tarifário 10%Peso da ocupação por parte <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes 7%Fonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoDos indicadores <strong>de</strong>scritos na Figura 9.18 <strong>de</strong>stacam-se a taxa <strong>de</strong> ocupação acimados 83%, valor esse que no corpo do dia é superior mas reduz no global <strong>de</strong>vido àpouca procura fora do período laboral. Apresenta um elevado valor <strong>de</strong>permanência (1,6 horas) para uma zona on<strong>de</strong> se preten<strong>de</strong> promover <strong>de</strong>rotativida<strong>de</strong> com base na tarifação.No entanto o incumprimento tarifário não é o principal responsável por essasituação encontrando-se abaixo dos 10% da procura e são genericamenteestacionamentos <strong>de</strong> curta duração. Assim como parqueamento por pessoasportadoras <strong>de</strong> dístico <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nte ou outro rondam os 7% da procura total.267


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONo gráfico abaixo são realçados os pesos da procura <strong>de</strong> longa duração eprincipalmente <strong>de</strong> média duração face à procura <strong>de</strong> curta duração.Sendo <strong>de</strong> realçar que os valores apontam para 25% da procura permanece emmédia 7 horas, o que é <strong>de</strong> todo contraditório com o conceito <strong>de</strong> estacionamento<strong>de</strong> duração limitada, que estabelece por norma para duas horas consecutivascomo o máximo período <strong>de</strong> permanência.9.2.3.2 Rotação 2 – Rua José Luciano <strong>de</strong> Castro (Esgueira)A Rua José Luciano <strong>de</strong> Castro, caracteriza-se por se encontrar numa zona <strong>de</strong>cariz principalmente resi<strong>de</strong>ncial on<strong>de</strong> a oferta <strong>de</strong> lugares é gratuita e predomina oestacionamento <strong>de</strong> longa duração, tendo uma procura perto do limiar dacapacida<strong>de</strong> ao longo do dia e sem qualquer existência <strong>de</strong> veículos estacionadosem segunda fila.Figura 9.21 - Indicadores <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento relativos à rotação 2Figura 9.20 - - Peso da procura <strong>de</strong> estacionamento por tipo <strong>de</strong> permanência Rotação 1Tempo médio <strong>de</strong> Permanencia8.007.006.005.004.003.002.001.0070%65%6.9360%50%40%25%30%1.6810%20%10%0.500.000%Longa duração Média duração Curta duraçãoFonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoPeso da procura por tipo <strong>de</strong> estacionamentoTempo médio <strong>de</strong> Permanência (horas) 3,4Taxa <strong>de</strong> Ocupação 99%Nº <strong>de</strong> Estacionamento 203Rotação (veículos/lugares) 4,1Fonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoDos indicadores <strong>de</strong> procura salta logo à vista, a taxa <strong>de</strong> ocupação, <strong>de</strong> 99%, o queindicia uma componente forte <strong>de</strong> residência e <strong>de</strong> emprego no local. Esta relação éfacilmente percetível, visto que os lugares que são libertos no início da manhãpelos resi<strong>de</strong>ntes que vão trabalhar são ocupados por utilizadores <strong>de</strong> longaduração e o acontecendo o mesmo no extremo vespertino.Na Figura 9.22 é possível ver o andamento das curvas da procura por duração <strong>de</strong>permanência, sendo clara a distinção entre elas, com uma insignificantecomponente do parqueamento <strong>de</strong> curta duração. Esta situação é claramentecondizente com o comportamento <strong>de</strong> utilizadores resi<strong>de</strong>nciais e trabalhadores namobilida<strong>de</strong> pendular casa-trabalho. Na Figura 9.23 po<strong>de</strong>-se constatar que amaioria da procura <strong>de</strong> estacionamento tem uma permanência acima das oitohoras consecutivas.268


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.22- Curvas <strong>de</strong> Procura Rotação 2 – Esgueira605040Longa duração30Média duraçãoCurta duraçãoTotal20Capacida<strong>de</strong>100Fonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoFigura 9.23 - Peso da procura <strong>de</strong> estacionamento por tipo <strong>de</strong> permanência Rotação 2Tempo médio <strong>de</strong> Permanencia10.009.008.007.006.005.004.003.002.001.0070%65%60%8.6750%40%32%30%20%1.993%10%0.500.000%Longa duração Média duração Curta duraçãoFonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoPeso da procura por tipo <strong>de</strong> estacionamento9.2.3.3 Rotação 3 – Rua Orlando Oliveira (Loja do Cidadão)Esta caracteriza-se pela existência <strong>de</strong> alguma oferta disponível <strong>de</strong> lugaresgratuitos na sua envolvente, pelo que os seus utilizadores são maioritariamentecompostos por visitantes ou clientes esporádicos dos usos imediatos à zona <strong>de</strong>análise <strong>de</strong> rotação.No que respeita à capacida<strong>de</strong>, não se registam problemas graves <strong>de</strong> saturação,que como se po<strong>de</strong> observar na Figura 9.25, a oferta cobre sempre a procura aolongo do período <strong>de</strong> análise e o estacionamento ilegal em segunda fila épraticamente inexistente. É <strong>de</strong> realçar os 26% da taxa <strong>de</strong> incumprimento tarifárioque é bem mais elevada do que a encontrada na Avenida Dr. Lourenço Peixinho.Esta situação po<strong>de</strong> ser explicada pelo forte peso do estacionamento <strong>de</strong> curtaduração, que resulta numa maior propensão ao arriscar o estacionamento vistoser por pouco tempo.Figura 9.24 - Indicadores <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento relativos à rotação- 3Tempo médio <strong>de</strong> Permanência (horas) 1,2Taxa <strong>de</strong> Ocupação 69%Rotação (veículos/lugares) 8,1Nº <strong>de</strong> Estacionamento 407Tx. <strong>de</strong> Incumprimento tarifário 26%Peso da ocupação por parte <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes 2%Fonte: Consultor, Levantamentos Rotação <strong>de</strong> EstacionamentoAo lerem-se as curvas da procura ao longo do dia, po<strong>de</strong>-se verificar que é nocorpo do dia que se concentra a maioria da procura, com o máximo no período <strong>de</strong>ponta da manhã, existindo uma redução no período <strong>de</strong> almoço.269


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.25 – Curvas <strong>de</strong> Procura R3 - Loja do Cidadão605040Longa duração30Média duraçãoCurta duraçãoTotal20Capacida<strong>de</strong>100Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Rotação do EstacionamentoFigura 9.26 - Peso da procura <strong>de</strong> estacionamento por tipo <strong>de</strong> permanênciaTempo médio <strong>de</strong> Permanencia7.006.005.004.003.002.001.000.0050%6.3745%45%40%35%30%30%24%25%20%15%1.4910%0.505%0%Longa duração Média duração Curta duraçãoPeso da procura por tipo <strong>de</strong> estacionamentoO gráfico da Figura 9.26, mostra <strong>de</strong> forma clara que o parqueamento <strong>de</strong> curtaduração tem um peso muito relevante no total da procura neste lugar, pelo que éresponsável por 45% da procura total do dia sendo o padrão <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>dos estacionamentos contabilizados.9.3 Desempenho do Sistema <strong>de</strong> Estacionamento9.3.1 Estacionamento <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes no contexto urbanoA avaliação da a<strong>de</strong>quação da oferta à procura <strong>de</strong> estacionamento associado aosresi<strong>de</strong>ntes constitui um ponto basilar na análise do sistema <strong>de</strong> estacionamento dacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>.Uma a<strong>de</strong>quada oferta assente neste segmento é <strong>de</strong> todo relevante pelo valor queexerce na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos cidadãos, nas condições <strong>de</strong> circulação e namanutenção do espaço público e ainda pelo peso que representa no total daoferta da cida<strong>de</strong>.Olhar para o rácio global da procura <strong>de</strong> estacionamento com a oferta existentepo<strong>de</strong>rá não ter significado, já que nem toda a oferta disponível po<strong>de</strong>rá estarconcentrada on<strong>de</strong> é necessária. Em termos globais o valor da oferta po<strong>de</strong>rá atésuperar a procura mas no entanto existir zonas com forte carência <strong>de</strong> lugarespara estacionar.Neste sentido proce<strong>de</strong>u-se à análise da reserva <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> no períodonoturno agregado por zonas, <strong>de</strong> forma a estimar a pressão a que o sistema estásujeito no período <strong>de</strong> maior procura por parte dos resi<strong>de</strong>ntes.Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Rotação do Estacionamento270


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.27 - Pressão da Procura noturna <strong>de</strong> estacionamentoÉ <strong>de</strong> referir que na análise do estacionamento <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes, não é tida em contaa oferta que se encontra em parques cujo período <strong>de</strong> funcionamento ou restrições<strong>de</strong> acesso satisfaçam este segmento <strong>de</strong> procura.Como se po<strong>de</strong> constatar, na generalida<strong>de</strong> das zonas existe reserva <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong>, com exceção das zonas 147 e 123 em que a solicitação <strong>de</strong>estacionamento supera fortemente a oferta em 28% e 42% respetivamente, nãosendo totalmente preocupante, visto existir oferta disponível em zonasadjacentes.Em termos globais, verificou-se que pela altura dos trabalhos <strong>de</strong> campo existiauma carência <strong>de</strong> 270 lugares e uma oferta exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 7 380. Constata-se aindaque para 82% da solicitação <strong>de</strong> estacionamento no período noturno está cobertapela capacida<strong>de</strong> existente na própria zona e 70% tem reservas capazes <strong>de</strong>acolher um aumento <strong>de</strong> 10% na procura.Tx. <strong>de</strong> estacionamento ilegal1.501.000.500.000% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100Procura noturna <strong>de</strong> EstacionamntoA estimtiva da taxa <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> (procura ilegal/procura total) em períodonoturno permite reforçar a avaliação da pressão a que o sistema <strong>de</strong>estacionamento está sujeito.Das figuras sequentes, po<strong>de</strong>-se averiguar os seguintes casos na procura noturna:• Apenas meta<strong>de</strong> dos veículos se encontram em zona on<strong>de</strong> a taxa <strong>de</strong>estacionamento ilegal é inferior a 15%;Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento• Cerca <strong>de</strong> 10% pertence a zonas em que a ilegalida<strong>de</strong> se situa entre os 30 eos 42 por cento.271


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.28- Estacionamento Ilegal no período noturnoapesar <strong>de</strong> apresentarem ainda reservas <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> têm um índice <strong>de</strong>ilegalida<strong>de</strong> dos mais elevados (e.g. zona nº 133 – situada a poente doCampus Universitário)Visando estabelecer uma base <strong>de</strong> comparação com os requisitos dasnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estacionamento, expressos nos instrumentos regulamentaresproce<strong>de</strong>u-se à <strong>de</strong>terminação do rácio entre a oferta <strong>de</strong> lugares públicos noperíodo noturno e o número <strong>de</strong> fogos.Figura 9.29 - Oferta<strong>de</strong> <strong>de</strong> lugares públicos por fogoTx. <strong>de</strong> estacionamento ilegal40%30%20%10%0%0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%Procura noturna <strong>de</strong> EstacionamntoFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento• Note-se que a zona com maior carência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> estacionamento écondizente com o maior índice <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong>, contudo existem zonas queFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento272


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO9.3.2 Estacionamento <strong>de</strong> Não Resi<strong>de</strong>ntes no contexto urbanoFigura 9.31 - Pressão da procura diurna <strong>de</strong> estacionamento na via públicaA avaliação na perspetiva das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> utilizadoresnão resi<strong>de</strong>ntes centra-se nos elementos referentes ao período diurno, períodoon<strong>de</strong> genericamente a solicitação <strong>de</strong>ste é mais elevada <strong>de</strong>corrente das ativida<strong>de</strong>sexercidas por este segmento <strong>de</strong> utilizadores.A avaliação da pressão a que o sistema <strong>de</strong> estacionamento está sujeito noperíodo diurno é numa primeira instância estimada a partir do rácio entre aprocura e a oferta existente na via pública e agregado por zona.Esta análise é importante <strong>de</strong> forma a se ter um indicador on<strong>de</strong> apesar <strong>de</strong> existiroferta em parques a pressão no estacionamento da via pública possa terinterferência com a circulação rodoviária e pedonal, assim como na qualida<strong>de</strong> doespaço público.Figura 9.30 – Índice <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento na procura na via públicaÍndice <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento1.510.500% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%‐0.5‐1‐1.538% da procura em via pública situa‐senuma zona abaixo da capacida<strong>de</strong>Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento62% da procura encontra‐se numa zona comcarência <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> estacionamento na via públicaFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoNa Figura 9.31, on<strong>de</strong> a procura diurna é comparada com a oferta total <strong>de</strong>estacionamento (na via pública e em espaços informais), são percetíveis algunsconjuntos <strong>de</strong> zonas on<strong>de</strong> a procura não é satisfeita com a oferta disponível. Serátambém <strong>de</strong> referir que 40% da procura se encontra em zonas on<strong>de</strong> assolicitações <strong>de</strong> estacionamento exce<strong>de</strong>m a capacida<strong>de</strong> existente.273


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOJá a análise da reserva <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> no período diurno agregado por zonas,permite quantificar as carências e os exce<strong>de</strong>ntes que existe no sistema doestacionamento.Figura 9.32 - Pressão da procura diurna no sistema <strong>de</strong> estacionamentoNo mapa da Figura 9.32 é apresentado claramente que nas zonas situadas anascente não existe uma gran<strong>de</strong> pressão no sistema <strong>de</strong> estacionamento,apresentando uma boa reserva <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.No entanto outras zonas como, Campus da Universida<strong>de</strong>, Oita, envolvente aoCais dos Botirões/S.Roque, apresentam valores <strong>de</strong> procura acima da oferta. Nototal, na agregação por zona, contabilizou-se uma carência <strong>de</strong> 1.058 veículos,correspon<strong>de</strong>ndo a que 40% da procura se encontre numa zona on<strong>de</strong> acapacida<strong>de</strong> foi suplantada pela procura <strong>de</strong> estacionamento.Contudo gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ssa procura po<strong>de</strong>rá ser satisfeita pelos lugaresdisponível nas zonas adjacentes, com exceção à zona da universida<strong>de</strong> que temuma extensão consi<strong>de</strong>rável, é facilmente visível no mapa que gran<strong>de</strong> parte doscasos encontra lugares disponível a uma distância satisfatória.Tx. <strong>de</strong> estacionamento ilegal21.510.500% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%Procura diurna <strong>de</strong> EstacionamntoA taxa <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento em período diurno (procurailegal/procura total), permite evi<strong>de</strong>nciar as áreas mais problemáticaspotenciadoras <strong>de</strong> conflitos na circulação tanto rodoviária como pedonal.Da análise das taxas <strong>de</strong> estacionamento ilegal, patentes no mapa e no gráfico daFigura 9.33, é possível tecer os seguintes pontos:• Foram contabilizados 3.800 veículos estacionados irregularmente;• 10% da procura diurna localiza-se numa zona em que a taxa <strong>de</strong>estacionamento ilegal se situa entre os 33% e os 50%;• Apenas 28% dos veículos contabilizados se localizam numa zona emque a procura ilegal é inferior a 15% .Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento274


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 9.33- Estacionamento Ilegal no período diurno9.3.3 Estacionamento no restante território concelhioA interpretação das respostas obtidas para a globalida<strong>de</strong> do território concelhioleva a concluir que ainda que exista alguma concordância relativamente àexistência <strong>de</strong> um número suficiente <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> estacionamento para suprir asnecessida<strong>de</strong>s diurnas, e principalmente noturnas, existe também concordânciarelativamente à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar a oferta.Figura 9.34 - Percepção das Juntas <strong>de</strong> Freguesia (Estacionamento)Distribuição100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%4,31O NÚMERO DELUGARES <strong>de</strong>estacionamento dafreguesia é SUFICIENTEpara as necessida<strong>de</strong>s dosseus utilizadores duranteo período DIURNO5,77O NÚMERO DELUGARES <strong>de</strong>estacionamento dafreguesia é SUFICIENTEpara as necessida<strong>de</strong>s dosseus utilizadores duranteo período NOCTURNO3,92A existência <strong>de</strong>ESTACIONAMENTOILEGAL em períodoDIURNO é um fenómenogeneralizado naFreguesia3,23A existência <strong>de</strong>ESTACIONAMENTOILEGAL em períodoNOCTURNO é umfenómeno generalizadona Freguesia4,92É NECESSÁRIOAUMENTAR O NÚMERODE LUGARES <strong>de</strong>estacionamento públicos1 (Completo Desacordo) 2 3 4 5 6 7 (Acordo Total) NS/NR Média7,006,005,004,003,002,001,000,00MédiaTx. <strong>de</strong> estacionamento ilegal50%40%30%20%10%0%0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%Procura diurna <strong>de</strong> EstacionamntoFonte: Consultor, Inquéritos às Juntas <strong>de</strong> FreguesiaEsta contradição po<strong>de</strong>rá eventualmente justificar-se pela constatação <strong>de</strong>fenómenos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> oferta, patentes também na perceção <strong>de</strong>ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrada para ambos os períodos.Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento275


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO10 LOGÍSTICA URBANANo que respeita às cargas e <strong>de</strong>scargas, será <strong>de</strong> refeir que o transporte <strong>de</strong>mercadorias para abastecimento e funcionamento regular da cida<strong>de</strong> será tãoimportante quanto o transporte <strong>de</strong> pessoas.Assim, a disponiobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espaço para estacionamento <strong>de</strong> veículos em meiourbano especificamente <strong>de</strong>stinados a operações <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>scarga constituiuma necessida<strong>de</strong> primária nas zonas centrais <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong>comércio. A inexistência <strong>de</strong> espaços disponíveis para a realização <strong>de</strong>stasoperações inclusas nos lotes justifica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dotação <strong>de</strong> zonas<strong>de</strong>dicadas a estas operações no espaço público.A falta <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong>ste sistema gera ineficiências para as empresasdiretamente envolvidas, bem como em termos do sistema <strong>de</strong> transporte domunicípio, tendo igualmente implicações ao nível da qualida<strong>de</strong> do ambienteurbano.No sentido <strong>de</strong> mitigar os impactes <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>stas operações importadisciplinar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição, o que no caso do município <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> serealiza através da aplicação do “Regulamento <strong>de</strong> Cargas e Descargas <strong>de</strong>Mercadorias da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>” datado <strong>de</strong> 2000 30 .30 Aprovado em reunião <strong>de</strong> Câmara 13.04.2000. Publicado na II Série do Diário daEste documento condiciona a circulação <strong>de</strong> veículos com peso bruto superior a2.600 kg) e realização <strong>de</strong> cargas e <strong>de</strong>scargas, aos lugares <strong>de</strong> estacionamento<strong>de</strong>vidamente legalizados em espaço público localizados numa zona restrita da dohipercentro da cida<strong>de</strong> no período entre as 9h00 e as 19h00, por coincidirem comas maiores solicitações <strong>de</strong> tráfego, esten<strong>de</strong>ndo o mesmo princípio às zonaspedonais existentes já para o período entre as 10h00 e as 20h00.10.1 CaracterizaçãoNo sentido <strong>de</strong> avaliar a pressão exercida pelas operações <strong>de</strong> cargas e <strong>de</strong>scargas,no contexto dos levantamentos <strong>de</strong> estacionamento foram i<strong>de</strong>ntificados os troçosem que essa oferta <strong>de</strong>dicada existia.Os levantamento realizados permitiram i<strong>de</strong>ntificar a existência <strong>de</strong> 82 lugares <strong>de</strong>cargas e <strong>de</strong>scargas, correspon<strong>de</strong>ndo a uma percentagem claramente residualface ao total <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> estacionamento i<strong>de</strong>ntificada (a qual se cingiu aoterritório da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, a poente da EN109).A sua localização centra-se no hipercentro da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, conforme po<strong>de</strong>ser visualizado na Figura 10.1, com a distribuição também aí indicada.Pese embora se tenham i<strong>de</strong>ntificado diversas situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiente<strong>de</strong>marcação/sinalização que dificultam a perceção dos utilizadores, refira-se quena sua maioria estes lugares se incluem em espaços <strong>de</strong> oferta tarifada, o quepotencia uma maior disciplina <strong>de</strong> utilização.República n.º 141 <strong>de</strong> 20.06.2000 (www.cm-aveiro.pt)276


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOConclui-se assim que as maiores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> oferta reservada para cargas e<strong>de</strong>scargas ocorrem nas imediações da Av. Lourenço Peixinho, espaço em que asativida<strong>de</strong>s comerciais <strong>de</strong> pequeno retalho têm particular expressão.Figura 10.1 - Localização da oferta reservada a cargas e <strong>de</strong>scargas por zonaUma visualização mais fina <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong> é apresentada na Figura 10.2, a qualpermite concluir que a oferta é prestada fundamentalmente sobre os eixos <strong>de</strong>distribuição secundária e acesso local, <strong>de</strong>tendo particular expressão naenvolvente ao Mercado Manuel Firmino.Figura 10.2 - Localização da oferta reservada a cargas e <strong>de</strong>scargas por troçoFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoFonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> Estacionamento277


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORefira-se que nesta análise não se contabilizaram os espaços <strong>de</strong> cargas e<strong>de</strong>scargas afetos às superfícies comerciais <strong>de</strong> maior dimensão, nomeadamente oForum <strong>Aveiro</strong> e o Centro Comercial das Glicínias, dado que estes possuemparqueamento próprio no interior do lote.Figura 10.3 – Saturação <strong>de</strong> Estacionamento nos troços com oferta reservada a cargas e <strong>de</strong>scargas.10.2 DesempenhoA avaliação do <strong>de</strong>sempenho das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cargas e <strong>de</strong>scargas centrou-se na<strong>de</strong>terminação da saturação dos troços em que esta oferta ocorre, bem como nosrespetivos níveis <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong>.Constata-se assim que a generalida<strong>de</strong> dos troços em que existe oferta <strong>de</strong> lugaresreservados a cargas e <strong>de</strong>scargas se encontra claramente condicionados –saturação superior a 80% -, existindo uma parcela bastante representativa emque a a procura exce<strong>de</strong> a oferta existente. Tal indicia que existe uma efetivanecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> salvaguardar espaços próprios para este tipo <strong>de</strong> operação noslocais em que existem atualmente.Já na avaliação do nível <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> presente nos troços com oferta reservadaa cargas e <strong>de</strong>scargas se conclui que este tem expressão relevante emlocalizações pontuais, usualmente correspon<strong>de</strong>ntes a arruamentos <strong>de</strong> acessolocal que formam pequenas bolsas – ex. becos junto ao edifício da SegurançaSocial, à R. Guilherme Gomes Fernan<strong>de</strong>s, e à Av. 5 <strong>de</strong> Outubro/Praça Marquês<strong>de</strong> Pombal .Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoExcetua-se o caso da R. Comandante Rocha e Cunha, adjacente ao Parque daOita e classificada no nível principal <strong>de</strong> distribuição do contexto urbano, em que onível <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciado é relevante, pese embora este troço não seencontre além da sua capacida<strong>de</strong> em termos <strong>de</strong> estacionamento.278


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOFigura 10.4 – Ilegalida<strong>de</strong> do Estacionamento nos troços com oferta para cargas e <strong>de</strong>scargas.Fonte: Consultor, Levantamentos <strong>de</strong> EstacionamentoAo baixo nível <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificado globalmente não <strong>de</strong>verá ser estranho ofacto <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte da oferta se localizar em zona vigiada pelos fiscais daMovePark, o que faz com que as situações <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> mais prementes seobservem em locais menos expostos, e por isso com menor impacte em termos<strong>de</strong> circulação.279


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO11 SISTEMA AMBIENTALA etapa <strong>de</strong> Caracterização e Diagnóstico do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve avaliar o<strong>de</strong>sempenho do sistema <strong>de</strong> transportes e respectivo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>,englobando todos os modos, incluindo os seus impactes na qualida<strong>de</strong> doambiente urbano. Uma vez conhecidas as eventuais disfunções do ponto <strong>de</strong> vistaambiental, po<strong>de</strong>r-se-ão sugerir alterações fundamentadas que vão ao encontrodas expectativas dos resi<strong>de</strong>ntes assim como dos atores locais.Em concreto, no presente estudo proce<strong>de</strong>u-se a uma breve caracterização doestado atual da qualida<strong>de</strong> do ar assim como à análise das pressões associadasao consumo <strong>de</strong> energia e às emissões atmosféricas resultantes:i) do funcionamento dos motores <strong>de</strong> combustão interna dos veículosrodoviários (ligeiros <strong>de</strong> passageiros, pesados <strong>de</strong> mercadorias e autocarros)e fluvial (ferry da MoveRia); eii) da produção <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> consumida na tracção ferroviária, que englobao modo ferroviário convencional, diferenciado pelo transporteurbano/suburbano e interurbano (<strong>de</strong> atravessamento do Concelho, comparticular predominância do tráfego da Linha do Norte) .A este respeito, quantificaram-se as seguintes pressões ambientais, em termosfísicos:• Impacte global:o Gases com efeito <strong>de</strong> estufa (GEE), expressos em CO2equivalente, que incluem o Dióxido <strong>de</strong> Carbono (CO2), Metano(CH 4 ) e Óxido Nitroso (N 2 O);• Impacte local:o Compostos Orgânicos Voláteis Não Metânicos (COVNM);o Monóxido <strong>de</strong> carbono (CO);o Óxidos <strong>de</strong> Azoto (NOx); eo Partículas < 10 µ (PM10).Adicionalmente, estimou-se o consumo energético associado ao sector dostransportes, obtendo a matriz energética dos transportes <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> (por tipo <strong>de</strong>veículo e por tipo <strong>de</strong> energia final consumida).11.1 Caracterização da Situação AtualNas secções seguintes, apresentam-se a caracterização do estado atual daqualida<strong>de</strong> do ar no Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, as estimativas <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia eemissões para a situação atual. Salienta-se que os resultados se referem aconsumos/emissões resultantes <strong>de</strong> um dia útil <strong>de</strong> funcionamento do sistema <strong>de</strong>transportes.280


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO11.1.1 Qualida<strong>de</strong> do arA caracterização sumária da qualida<strong>de</strong> do ar em <strong>Aveiro</strong> foi efectuada com basenos registos das estações <strong>de</strong> monitorização da Agência Portuguesa do Ambiente(http://www.qualar.org/, 12 Julho 2012), para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, durante o ano<strong>de</strong> 2010 (os mais recentes e disponíveis). Os quadros constantes no ANEXO Kapresentam as fichas com os registos para os 3 poluentes monitorizados: Dióxido<strong>de</strong> Azoto (NO2), Partículas < 10 µm (PM10) e Monóxido <strong>de</strong> Carbono (CO).As principais observações a retirar são:• Não se registaram excedências <strong>de</strong> Monóxido <strong>de</strong> Carbono (CO) nem <strong>de</strong>Dióxido <strong>de</strong> Azoto (NO2)• Verificaram-se 18 excedências (Valor limite anual: 30) os níveis <strong>de</strong>concentração <strong>de</strong> Partículas < 10 µm (PM10) e um valor médio anual <strong>de</strong>34,3µg/m 3 (VL=40µg/m 3 ). Parte <strong>de</strong>stas emissões po<strong>de</strong>m ter origem nosfogos florestais e activida<strong>de</strong> industrial do ConcelhoGlobalmente, e com base nestes registos da Agência Portuguesa do Ambiente,conclui-se que o Concelho não apresenta níveis preocupantes <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do ar.11.1.2 Consumo <strong>de</strong> energiaO quadro seguinte apresenta a matriz energética dos Transportes estimada parao Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, sistematizando o consumo <strong>de</strong> energia pelos transportesdurante um dia útil.Semelhante ao panorama nacional, 99% da ativida<strong>de</strong> transportadora no concelho<strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> é realizada recorrendo a gasolina, gasóleo, GPL e GNC, confirmando aquase total <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>ste sector em combustíveis fósseis. Note-se que cerca<strong>de</strong> 7.4% (volume/volume) do consumo <strong>de</strong> gasóleo (equivalente a 6.07% emmassa <strong>de</strong> combustível – kg/kg) correspon<strong>de</strong> a biodiesel, respon<strong>de</strong>ndo àobrigação <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> biocombustíveis segundo o DL 62/2006 (21 <strong>de</strong>Março) e DL 66/2006 (22 <strong>de</strong> Março) que transcrevem a Diretiva dosBiocombustíveis 2003/30/EC (8 <strong>de</strong> Maio). Em valor energético, o Biodieselcorrespon<strong>de</strong> a 10% do consumo total em <strong>Aveiro</strong>.Em termos <strong>de</strong> repartição do consumo por modo e tipo <strong>de</strong> veículo, salienta-se aprepon<strong>de</strong>rância do transporte individual que correspon<strong>de</strong> a quase 80% doconsumo total (em termos energéticos), dos quais 40% são movidos a gasolina(incluindo 0,1% na ainda insipiente tracção híbrida), 39% a gasóleo (incluindo 2%<strong>de</strong> biodiesel) e 1% <strong>de</strong> GPL. Dos restantes 20%, 16.6% garantem a tracção dotransporte <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong>ntro do Concelho, 1.9% são consumidos nostransportes colectivos rodoviários (incluindo a fração insipiente <strong>de</strong> GNC = 0.2%),e 2% (=1.3% <strong>de</strong> eléctrico+0.2% <strong>de</strong> Gasóleo) no ferroviário. O transporte fluvialnão tem representação no contexto concelhio, consumindo menos <strong>de</strong> 3% dogasóleo total.281


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOQuadro 11.1 – Matriz energética dos Transportes estimada para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(MJ/dia) Gasolina Gasóleo Biodiesel Híbrido GPL GNC Electricida<strong>de</strong> Total % % CumLigeiros 1,863,016 1,725,599 111,474 5,006 36,422 3,741,515 79.49% 79%Bus 74,811 15,053 89,864 1.91% 81%Ferroviário 23,051 11,650 45,324 80,024 1.70% 83%Fluvial 13,338 13,338 0.28% 83%Pesados Mercadorias 439,465 342,835 782,300 16.62% 100%Total 1,863,016 2,276,263 469,361 5,006 36,422 11,650 45,324 4,707,040% 39.6% 48.4% 10.0% 0.1% 0.8% 0.2% 1.0%% Cum 39.6% 87.9% 97.9% 98.0% 98.8% 99.0% 100%Fonte: Consultor11.1.3 EmissõesO cálculo <strong>de</strong> emissões apresenta-se <strong>de</strong> forma diferenciada para os gases comefeito <strong>de</strong> estufa (GEE) e os restantes para a globalida<strong>de</strong> do território concelhio.11.1.3.1 Emissões totais <strong>de</strong> gases com efeito <strong>de</strong> estufaO quadro seguinte apresenta a matriz carbónica dos Transportes estimada para oConcelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, sistematizando as emissões <strong>de</strong> GEE pelos transportesdurante um dia útil.Quadro 11.2 – Matriz carbónica dos Transportes estimada para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>(Kg CO2eq/dia) Gasolina Gasóleo Biodiesel Híbrido GPL Electricida<strong>de</strong> Total % % CumLigeiros 132,652 129,020 8,246 353 2,410 0 264,435 85.52% 86%BUS 0 5,471 353 0 0 0 5,471 1.77% 87%Ferroviário 0 1,705 0 0 0 3,664 5,369 1.74% 89%Fluvial 0 1,002 0 0 0 0 1,002 0.32% 89%Pesados Mercadorias 0 32,914 32,509 0 0 0 32,914 10.65% 100%Total 132,652 170,113 41,109 353 2,410 3,664 309,191% 42.9% 55.0% n.a. 0.1% 0.8% 1.2%% Cum 42.9% 97.9% n.a. 98.0% 98.8% 100.0%Fonte: Consultor282


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICONão são contabilizadas as emissões <strong>de</strong> CO2 do consumo <strong>de</strong> Biodieselconsi<strong>de</strong>rando que estas emissões contribuem para o Efeito Estufa pois sãoreabsorvidas fazendo parte do Ciclo Natural do Carbono. Esta medida nacionalcorrespon<strong>de</strong> a uma poupança <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 13% das emissões totais <strong>de</strong> GEE.As conclusões que se retiram <strong>de</strong>sta tabela diferem pouco da tabela anterior, vistoque existe uma relação (quase) linear entre a produção <strong>de</strong> CO2e(tonCO2e=tonCO2+25xtonCH4+298xtonN2O) e o consumo <strong>de</strong> energia (querdireta, através da queima <strong>de</strong> combustíveis fósseis; quer indireta na geração <strong>de</strong>energia eléctrica para a tracção do modo ferroviário eléctrico).11.2 Indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho energético e ambientalPara caracterizar o <strong>de</strong>sempenho energético e ambiental do concelho, optou-sepor estimar os indicadores <strong>de</strong> Intensida<strong>de</strong> Energética (IE=Consumo <strong>de</strong>Energia/passageiros.km, MJ/pkm) e Intensida<strong>de</strong> Carbónica (IC=Emissões <strong>de</strong>CO 2eq /passageiros.km, g CO 2eq /pkm) para o concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> por tipo <strong>de</strong>veículo.Figura 11.1 – Intensida<strong>de</strong> Energética do transporte <strong>de</strong> Passageiros em <strong>Aveiro</strong> por tipo <strong>de</strong> veículo11.1.3.2 Emissões totais <strong>de</strong> outros gasesO quadro seguinte apresenta os valores <strong>de</strong> emissões totais por modo para osseguintes gases poluentes: Monóxido <strong>de</strong> Carbono (CO), Óxidos <strong>de</strong> Azoto (NO X ),Compostos Orgânicos Voláteis Não Metânicos (COVNM) e Partículas (PM10).FluvialFerroviário DieselFerroviário EléctricoBusLigeiros0 2 4 6 8 10 12MJ/pkmModoQuadro 11.3 – Emissões locais estimadas para o Concelho <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>CO2eq CO2 CH4 N2O CO COVNM NOX PM(ton/dia) (ton/dia) (Kg/dia) Kg/dia) (Kg/dia) (Kg/dia) (Kg/dia) (Kg/dia)Ligeiros 264.44 261.90 15.31 7.23 1,282.17 16,552.11 628.34 25.93BUS 5.47 5.46 0.17 0.01 20.57 6.95 69.44 2.46Ferroviário 5.37 n.a. n.a. n.a. 5.84 3.47 27.00 1.05Fluvial 1.00 0.98 0.00 n.a. 0.00 0.00 0.02 0.00PesadosMercadorias32.91 32.51 1.89 1.20 89.83 24.60 381.48 11.86Total 309.19 300.85 17.36 8.44 1,398.41 16,587.12 1,106.28 41.30Fonte: Consultor (Nota: CO2 exclui as emissões correspon<strong>de</strong>ntes ao consumo <strong>de</strong> Biodiesel.)(MJ/pkm) Gasolina Gasóleo Híbrido GPL Electricida<strong>de</strong>Comparação(Valores médios)Ligeiros 1.59 1.48 1.06 1.71 100Bus 1.33 91Ferroviário 3.96 0.39 27Fluvial 11.24 770Fonte: Consultor (Nota: a taxa <strong>de</strong> ocupação média dos ligeiros é 1.42 passageiros/veiculo)Como é possível verificar, o modo fluvial apresenta os valores mais elevadoscomparativamente com os restantes modos, provavelmente <strong>de</strong>vido às taxas <strong>de</strong>ocupação mais baixas. Contudo, ressalva-se que os dados <strong>de</strong> base para estimar283


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOeste indicador carecem <strong>de</strong> verificação. O modo ferroviário com tração Dieseltambém apresenta valores mais elevados que os modos rodoviários, duplicando ovalor dos ligeiros <strong>de</strong> passageiros. Uma vez mais, este valor <strong>de</strong>ve-se certamenteàs reduzidas taxas <strong>de</strong> ocupação que tornam este modo menos interessante que otransporte colectivo rodoviário. Os autocarros apresentam uma intensida<strong>de</strong>energética inferior aos veículos ligeiros <strong>de</strong>vido à combinação <strong>de</strong> três factores:• Ida<strong>de</strong> média da frota dos autocarros é elevada;• Taxa <strong>de</strong> ocupação baixa dos autocarros; e• Taxa <strong>de</strong> ocupação média dos ligeiros elevada face aos padrões <strong>de</strong>mobilida<strong>de</strong> em áreas urbanos (1,42 passageiros/veículo quandonormalmente se obtêm valores inferiores a 1,2passageiros/veículo).Existindo uma relação direta entre as emissões carbónicas e o consumoenergético, as observações anteriores mantêm-se relativamente a este indicador.Na Figura 11.2 apresentam-se estes valores permitindo a comparação com osindicadores nacionais retirados do Anexo técnico dos Transportes da “Avaliaçãodo Estado <strong>de</strong> Cumprimento do protocolo <strong>de</strong> Quioto” pela E-Value (Seixas & Alves,2006).Como se po<strong>de</strong> observar, as estimativas obtidas para o modo fluvial <strong>de</strong>vem serverificadas com base em dados <strong>de</strong> procura (pkm) mais rigorosos. Refira-se quenão se apresentam na figura os dados referentes ao ferroviário pois osindicadores <strong>de</strong> consumo e emissões por pkm utilizados para as estimativasapresentadas foram os nacionais.Figura 11.2 – Intensida<strong>de</strong> Carbónica do transporte <strong>de</strong> Passageiros em <strong>Aveiro</strong> por tipo <strong>de</strong> veículoFluvialFerroviário DieselFerroviário EléctricoBusLigeiros0 200 400 600 800 1,000gCO2eq/pkmPaís <strong>Aveiro</strong>Conclui-se que os modos rodoviários, o <strong>de</strong>sempenho médio dos veículos seassemelha ao nacional (sendo que os indicadores nacionais englobam todo o tipo<strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>, urbana como interurbana, que tipicamente apresentam taxas <strong>de</strong>ocupação dos veículos mais elevadas - >1,7 passageiros/veículo).Em síntese, as principais conclusões a reter nas análises realizadas no âmbito dosistema ambiental são as seguintes:• <strong>Aveiro</strong> não apresenta níveis preocupantes <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do ar;• Os modos rodoviários representam 98% do consumo energético doconcelho e das emissões <strong>de</strong> GEE;• O modo ferroviário com tracção a Diesel é o transporte colectivo menoseficiente, apresentando inclusive um <strong>de</strong>sempenho inferior ao transporteindividual;284


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO• Salienta-se a (esperada) fortíssima <strong>de</strong>pendência em combustíveisfósseis (>98%) com a predominância do Gasóleo (49%) sobre osrestantes combustíveis;• Seria expectável que o transporte coletivo rodoviário apresentasseIntensida<strong>de</strong>s Energética Carbónica mais baixas: Os valores encontrados<strong>de</strong>vem-se em parte pela ida<strong>de</strong> média elevada da frota (~19 anos) assimcomo as baixas taxas <strong>de</strong> ocupação (


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO12 DIAGNÓSTICO GLOBALNo sentido <strong>de</strong> sistematizar as principais conclusões e apresentar algumas daslinhas <strong>de</strong> orientação que <strong>de</strong>vem nortear as propostas <strong>de</strong> orientação, apresenta-seno presente capítulo uma análise SWOT <strong>de</strong>sagregada a qual sistematiza osprincipais pontos fortes e fracos i<strong>de</strong>ntificados, e se antevê as principais forças efraquezas que po<strong>de</strong>m surgir no futuro nas várias temáticas em apreço.286


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTerritório, Demografia e Socio economiaPontos FortesQuadro 12.1 - SWOT Território. Demografia e Sócio economiaCescimento da População Resi<strong>de</strong>nte concelhia a ritmo superior ao da sub-região;Importante representativida<strong>de</strong> dos escalões mais jovens da população, e populaçãoestudante indicando maior aptência para a utilização <strong>de</strong> modos suavesExistência <strong>de</strong> zonas industriais <strong>de</strong> dimensão relevante (em particular Cacia, Taboeira), que seconstituem como pólos <strong>de</strong> potencial procura para o transporte público nas <strong>de</strong>slocaçõespendulares.Boa cobertura <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> ensino – níveis pré-escolar e 1º ciclo – e <strong>de</strong> apoio socialno contexto do concelho;Concentração das funções resi<strong>de</strong>nciais na zona da cida<strong>de</strong> e sua envolvente imediata,reduzindo a expressão da população resi<strong>de</strong>nte em locais <strong>de</strong> menor dimensão;Elevada concentração <strong>de</strong> emprego e escola na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, com polarização para aenvolvente;Equilibrio entre as funções resi<strong>de</strong>nciais, emprego e escola nas áreas mais <strong>de</strong>nsamenteutilizadas do concelho, que se configura favorável à utilzação <strong>de</strong> modos suaves e coletivosOportunida<strong>de</strong>sNíveis <strong>de</strong> instrução da população elevados, o que permite consi<strong>de</strong>rar a existência <strong>de</strong> umamaior flexibilida<strong>de</strong> e aceitação da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alterar comportamentos que possamameaçar a sustentabilida<strong>de</strong> ambiental.A concentração <strong>de</strong> quantitativos <strong>de</strong> emprego na cida<strong>de</strong> e sua envolvente imediata permiteconsi<strong>de</strong>rar soluções <strong>de</strong> transporte público coletivo que sirvam cada um <strong>de</strong>stes pólos ououtros geograficamente próximos.Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apostar em usos do solo mistos nas áreas em expansão existentes ainda nocontexto da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong> modo a potenciar a realização <strong>de</strong> mais viagens <strong>de</strong>proximida<strong>de</strong> a pé.Fontos FracosEvolução mais expressiva da população nas freguesias periféricas ao centro da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Aveiro</strong>Fraca cobertura do concelho em termos <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> ensino superiores ao 1º ciclo –em particular do nível secundário– implicando <strong>de</strong>slocações para a se<strong>de</strong> do concelho, on<strong>de</strong> seconcentra esta ofertaÍndice <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra superior à média nacional, o que implica uma maiordisponibilida<strong>de</strong> para o uso do transporte individual.Evolução negativa das dinâmicas <strong>de</strong> emprego, ainda que acompanhe <strong>de</strong> formamais atenuadaas tendências da região e sub-região,Importante parcela <strong>de</strong> território com índíces <strong>de</strong> utilização inferiores a 10 utilizadores/ha (áreasrurais e peri-urbanas), o que condiciona a existência <strong>de</strong> uma eficiente oferta regular <strong>de</strong>transportes públicos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>;Existência <strong>de</strong> algumas áreas resi<strong>de</strong>nciais periféricas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> relevante, cuja ligação aocentro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> exclusivamente do modo rodoviário.AmeaçasNíveis <strong>de</strong> rendimento superiores à média nacional e da região, o que po<strong>de</strong> indiciar umapopulação com menor elasticida<strong>de</strong> ao factor preço nas políticas <strong>de</strong> contenção do automóvel;Processo <strong>de</strong> envelhecimento populacional em curso, consi<strong>de</strong>rando-se que a populaçãoreformada <strong>de</strong> ”nova geração” é relativamente motorizada, e tem <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> maisdifíceis <strong>de</strong> satisfazer pelos transportes públicos.As potenciais perdas <strong>de</strong> tempo em viagem e em congestionamentos após a introdução <strong>de</strong>portagens nas ex-SCUT po<strong>de</strong>rão po<strong>de</strong>m agravar-se e passar a ser entendidas comoexternalida<strong>de</strong>s negativas, funcionando com factor negativo na <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> localização <strong>de</strong>empresas;287


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOPadrões <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Pontos FortesQuadro 12.2 - SWOT Mobilida<strong>de</strong>Reforço do papel polarizador do concelho no contexto da Sub-região, registando-se umnúmero <strong>de</strong> viagens atraídas pelo concelho superior às geradas para o exterior <strong>de</strong>ste;Autonomia do concelho no contexto das <strong>de</strong>slocações pendulares – perto <strong>de</strong> 81% dosresi<strong>de</strong>ntes trabalham/estudam nos limites do concelho;Importante quota do modo pedonal, em termos do número <strong>de</strong> viagens realizadas pelapopulação resi<strong>de</strong>nte (globalmente cerca <strong>de</strong> 21%, atingindo os 24% nas viagensintraconcelhias),Deslocações em bicicleta possuem uma quota i<strong>de</strong>ntificável, ainda que diminuta (2.7% dototal <strong>de</strong> viagens, atingindo os 3% no contexto intra-concelhio).O número <strong>de</strong> bicicletas suplanta genericamente o número <strong>de</strong> automóveis <strong>de</strong>tidos pelapopulação resi<strong>de</strong>nte.Existe uma perceção clara por parte dos resi<strong>de</strong>ntes dos efeitos adversos da sobreutilizaçãodo automóvel em termos da qualida<strong>de</strong> do ambiente urbano, que é acompanhadapor uma mesma consciência dos benefícios da utilização <strong>de</strong> modos suaves, enquantoopção individual e coletivaFontos FracosForte peso do automóvel na repartição modal (mais <strong>de</strong> 80% <strong>de</strong> quota nas viagens totais,ultrapassando os 90% nas viagens extra-concelhias), tanto em termos do número <strong>de</strong> viagenscomo das distâncias percorridas.Reduzido peso do transporte coletivo na repartição modal (menos <strong>de</strong> 10% <strong>de</strong> quota), sendoneste contexto é dominante o transporte coletivo rodoviário.Viagens <strong>de</strong> carácter pendular representam cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das viagens realizadas, o queindicia uma maior complexida<strong>de</strong> dos padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>;Baixo número <strong>de</strong> etapas nas viagens realizadas em transporte coletivo, o que po<strong>de</strong>rá indiciarproblemas <strong>de</strong> atrativida<strong>de</strong>/conetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong>.A taxa <strong>de</strong> motorização do Concelho é elevada, o que funciona como um forte indutor <strong>de</strong> umautilização mais intensa do TI.A posse <strong>de</strong> passe <strong>de</strong> transporte público é genericamente baixa. Uma vez que o passerepresenta uma espécie <strong>de</strong> comprometimento <strong>de</strong> longo prazo com a utilização do TC, estefactor é indiciador também <strong>de</strong> uma fraca utilização <strong>de</strong>stes modos.O transporte público é essencialmente utilizado por aqueles que não possuem alternativa.Este facto é perceptível pela repartição modal dos vários segmentos (e corroborado pelosinquéritos aos utilizadores do TC). São essencialmente os jovens (<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> inferior a 18 anose sem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conduzir), e as mulheres quem utiliza maioritariamente oTCrodoviário.Oportunida<strong>de</strong>sA emergência <strong>de</strong> políticas ambientais <strong>de</strong>stinadas a reduzir os impactes resultantes do usodo automóvel, po<strong>de</strong> contribuir para maiores níveis <strong>de</strong> utilização do TC, contribuindo <strong>de</strong>stemodo para o equilíbrio económico da exploração dos modos coletivos .O aumento continuado dos custos <strong>de</strong> combustível po<strong>de</strong>rá ter fortes impactes no aumentodos custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação, po<strong>de</strong>rá potenciar transferências modais para modosambientalmente mais sustentáveisAmeaçasO aumento continuado dos custos <strong>de</strong> combustível po<strong>de</strong>rá ter fortes impactes no aumento doscustos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação, uma vez que uma gran<strong>de</strong> parte da mobilida<strong>de</strong> diária dos resi<strong>de</strong>ntes doconcelho está ancorada na utilização do automóvel288


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTransporte IndividualPontos FortesO Concelho encontra-se globalmente bem servido por infra-estruturas rodoviárias,constituindo ponto <strong>de</strong> articulação <strong>de</strong> diversas vias pertencentes à re<strong>de</strong> rodoviárianacional – fundamental e complementarNíveis globais <strong>de</strong> congestionamento da re<strong>de</strong> reduzidos (inferiores a 20%), comreduzida penalização global <strong>de</strong> tempos <strong>de</strong> viagem para a generalida<strong>de</strong> dasfreguesias concelhiasBoa acessibilida<strong>de</strong> no contexto da região – tempos médios <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocaçãorelativamente às se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concelho inferiores a 30 min.Boa acessibilida<strong>de</strong> inter-freguesias encontrando todo o teritório – à excepção <strong>de</strong> S.Jacinto – ao alcance <strong>de</strong> 20 minutosOs problemas <strong>de</strong> operacionalida<strong>de</strong> no contexto interno da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>centram-se um conjunto restrito <strong>de</strong> localizações.Existe percepção por parte dos resi<strong>de</strong>ntes dos efeitos adversos da utilizaçãoexcessiva do automóvel e seus efeitos em termos da qualida<strong>de</strong> do ambienteurbano.Progressos na resolução <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> sinistralida<strong>de</strong> elevada do concelhoOportunida<strong>de</strong>sIntervenções na re<strong>de</strong> supra-<strong>municipal</strong> em negociação com a Administração Centrale/ou municipios da envolventeExistência <strong>de</strong> projetos em curso para o completamento das <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>sfísicas e funcionais da re<strong>de</strong> viária da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e contexto concelhioEncontram-se em <strong>de</strong>senvolvimento projectos <strong>de</strong> requalificação da zona central daCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>, nos quais são já equacionadas medidas <strong>de</strong> restrição do tráfegoautomóvel ao centro da cida<strong>de</strong>;O aumento continuado dos custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação (combustível e portagens) po<strong>de</strong>rácontribuir para transferências modais para modos ambientalmente maissustentadosA utilização do transporte individual não é vista pela população resi<strong>de</strong>nte como umatotal inevitabilida<strong>de</strong>;Observa-se algum consenso por parte da população resi<strong>de</strong>nte relativamente ànecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> restrição ao automóvel no centro daCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Quadro 12.3 - SWOT Transporte IndividualFontos FracosFraca legibilida<strong>de</strong> e direccionalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição extra-urbana com eixos <strong>de</strong>interesse supra-concelhio sujeitos a relevantes pressões urbanas;A EN 109 e a Estrada <strong>de</strong> S. Bernardo apresentam níveis <strong>de</strong> congestionamento expressivos nosperíodos <strong>de</strong> ponta com consequentes reduções das velocida<strong>de</strong>s praticadas.Observam-se <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> hierarquica na articulação funcional da re<strong>de</strong>viária da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho;Incongruência funcional da EN109 – eixo <strong>de</strong> distribuição no contexto urbano / eixo estruturanteno contexto regional que condiciona as suas condições <strong>de</strong> operacionalida<strong>de</strong> e segurança;Deficiente articulação funcional das ligações ao nó IC1/A17 <strong>de</strong> S. BernardoDescontinuida<strong>de</strong>s na re<strong>de</strong> arterial da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelhoForte utilização do transporte individual no contexto das viagens internas à cida<strong>de</strong>Nos principais pontos <strong>de</strong> acesso à se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho registam-se problemas <strong>de</strong>congestionamento que se fazem sentir em ambos os períodos <strong>de</strong> ponta – Acesso Sul doIP5/A25 e EN109 (Rotunda da Policlínica);As <strong>de</strong>ficiências ao nível da re<strong>de</strong> viária – exiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perfis e estado <strong>de</strong> conservação – sãoum dos aspetos negativos mais frequentemente i<strong>de</strong>ntificados pelos responsáveis da Juntas <strong>de</strong>Freguesia não urbanas.(…)AmeaçasNão concretização <strong>de</strong> Nó <strong>de</strong> Agras Norte (IP5/A25) ou do completamento da re<strong>de</strong> arterialurbana po<strong>de</strong>rá vir a por em causa a concretização <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> restrição à circulaçãoautomóvel no centro da cida<strong>de</strong>;A manutenção do portajamento em troços da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> autoestradas reforçará a tendência <strong>de</strong>utilização das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> hierarquia inferior – em particular a EN109 – com eventuais resultadosnegativos em termos <strong>de</strong> sinistralida<strong>de</strong>;Os níveis <strong>de</strong> congestionamento reduzidos, po<strong>de</strong>rão funcionar como um incentivo para autilização do automóvel, pois contribuem para que os tempos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação em TransporteIndividual sejam bastante mais reduzidos do que os tempos em Transporte Coletivo.289


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTransporte ColetivoQuadro 12.4 - SWOT Transporte ColetivoPontos FortesExistência <strong>de</strong> uma oferta diversificada em termos <strong>de</strong> modais (ferroviário, rodoviário e fluvial)e <strong>de</strong> serviços em cada um dos modos (serviços <strong>de</strong> longo curso/expresso, regionais eurbanos);Boa cobertura territorial e populacional (resi<strong>de</strong>ntes e emprego) do transporte público,assegurada pelo transporte rodoviário coletivo, e também pelo modo ferroviário:Centralida<strong>de</strong> da Estação Ferroviária <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> e parcial concretização física da Interfacerodo-ferroviáriaInfra-estrutura ferroviária da Linha do Norte em condições favoráveis, associado a umaimagem favorável por parte dos utilizadoresElevado peso dos passageiros cativos nos modos coletivos, justificados por relevância <strong>de</strong>segmentos jovens sem acesso à motorização autonomaBoa cobertura dos equipamentos escolares concelhio, por via da re<strong>de</strong> base do operado<strong>municipal</strong> reforçada por serviços especificos também integrados na re<strong>de</strong> baseA<strong>de</strong>quada taxa <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço no transporte rodoviário intra-concelhioOportunida<strong>de</strong>sInterface Rodo-Ferroviário <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> parcialmente concretizadoOferta rodoviária proporcionada por dois operadores – Move<strong>Aveiro</strong> e Trans<strong>de</strong>v – sendo queum <strong>de</strong>les é <strong>de</strong>tido pela autarquia, o que potencia uma maior flexibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação;Realização simultânea do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> e Transportes da Região <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong> quepotencia o repensar do sistema <strong>de</strong> transportes à escala da regiãoFontos FracosDeficiente articulação entre re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> operadores distintos, resultando em algumas situações<strong>de</strong> sobreposição <strong>de</strong> oferta;Inexistência <strong>de</strong> articulação tarifária intermodal, à excepção do modo fluvial e o modorodoviário da re<strong>de</strong> extra-concelhia;Muito baixas taxas <strong>de</strong> ocupação dos sistemas intra-concelhiosDeficientes condições articulação física e tarifária entre modos, não garantido condiçõesfavoráveis à captação <strong>de</strong> novos passageirosMuito baixa prcura sobre a Linha do Vouga, associada a <strong>de</strong>ficiências dificilmenteultrapassáveis em termos <strong>de</strong> infra-estruturaSub-utilização <strong>de</strong> infraestruturas já concretizadas (interface rodo-ferro)Debilida<strong>de</strong>s várias na operação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte rodoviário intra-concelhiaElevado custo dos titulos <strong>de</strong> transporte da re<strong>de</strong> Move<strong>Aveiro</strong> – superior outros sistemas <strong>de</strong>dimensão semelhante e com evolução histórica acima da inflação;Imagem pouco positiva relativamente ao serviço <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviárioproporcionado quer por parte dos utilizadores, quer pelas Juntas <strong>de</strong> FreguesiaO rácio da acessibilida<strong>de</strong> em TC pela acessibilida<strong>de</strong> em TI revela que o primeiro é muitomenos atractivo que o segundo.AmeaçasFecho da Linha do Vouga;, implicando um esforço adicional por parte dos operadoresrodoviáriosO facto do transporte coletivo ter uma baixa quota <strong>de</strong> mercado contribui para o <strong>de</strong>siquilibriofinanceiro da sua exploração, po<strong>de</strong>ndo tal vir a conduzir a reduções da oferta, no sentido <strong>de</strong>cortar custos. Estas reduções po<strong>de</strong>rão conduzir a dois tipos <strong>de</strong> problemas:- a perda <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida por parte dos utilizadores <strong>de</strong> Transporte Coletivo, pois estessão em gran<strong>de</strong> maioria cativos <strong>de</strong>ste modo, logo não possuem alternativas <strong>de</strong> transporte.- perda <strong>de</strong> atractivida<strong>de</strong> ainda maior dos modos coletivos, o que tem como efeito novasreduções da procura, e consequentemente, manutenção ou agravamento dos <strong>de</strong>siquilibriosfinanceiros.290


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOEstacionamento e Logística UrbanaPontos FortesQuadro 12.5 - SWOT Estacionamento e Logística UrbanaReserva <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> global positiva nas zonas centrais durante o período diurno e noturnoExce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferta já instalada em parque nas zonas centraisPré-existência <strong>de</strong> tarifação <strong>de</strong> estacionamentoA<strong>de</strong>quação dos locais <strong>de</strong> estacionamento para cargas e <strong>de</strong>scargasOportunida<strong>de</strong>sFacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento junto a a pontos <strong>de</strong> interface modal po<strong>de</strong>rão permitir apromoção <strong>de</strong> Park & Ri<strong>de</strong>.Preço <strong>de</strong> parques do hipercentro similares aos praticados em zonas <strong>de</strong> tarifação <strong>de</strong> viapúblicaFontos FracosPressões localizadas em pontos específicos da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelhoExistência <strong>de</strong> uma percentagem relevante <strong>de</strong> procura <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> cariz ilegal nocentro da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho.Utilização <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> urbanização expectante para estacionamento, com os inerentesimpacte visuais;Existência <strong>de</strong> um número elevado número <strong>de</strong> livre transito para acesso aos locais <strong>de</strong> ofertatarifada representando perto <strong>de</strong> 80% da oferta <strong>de</strong>sta natureza;Recurso intensivo <strong>de</strong> zonas tarifadas do hipercentro para estacionamento <strong>de</strong> longa duraçãoAmeaçasTaxa <strong>de</strong> motorização tem apresentado uma tendência crescente nos últimos anos.Mecanismos <strong>de</strong> restrição da procura em transporte individual por gestão da oferta <strong>de</strong>estacionamento po<strong>de</strong>rão não ter impactes universais dado que as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>estacionamento não representam o factor essencial para a não utilização do automóvel291


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOModos SuavesPontos FortesQuadro 12.6 - SWOT Modos SuavesNúmero consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> viagens a pé no Concelho efectuadas entre zonas contíguas.Orografia favorável na generalida<strong>de</strong> do territorio concelhioExistência <strong>de</strong> áreas com boas condições para a circulação e permanência do peão naszonas centrais da se<strong>de</strong> do concelhoCultura da bicicleta intuída, com grupos organizados <strong>de</strong> utilizadoresPercepção das vantagens da utilização da bicicleta e modo pedonalBoa imagem das BUGAsExistência <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> circulação e paragem qualificados no hipercentro da cida<strong>de</strong>Experiência <strong>de</strong>monstrada na progressiva pedonalização do hipercentro da cida<strong>de</strong> associadoa projetos <strong>de</strong> requalificaçãoIndicador <strong>de</strong> stress ciclistas em reduzído na generalida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> viária urbanaExistência <strong>de</strong> população jovem mais sensibilizada e apta à utilização <strong>de</strong> modos suaves.;Fontos FracosOcupação massiva do espaço canal por parte do transporte individual, inclusive em algumassituações da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> infraestruturas <strong>de</strong>dicadaEstacionamento ilegal e abusivo dificultam a circulação pedonal em diversos locais.Sub-utilização das infra-estruturas cicláveis existentesDebilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re<strong>de</strong> pedonal e ciclávelFraca presença da bicicleta na cida<strong>de</strong>Carências na gestão do sistema BUGADebilida<strong>de</strong>s várias nos espaços pedonais da zona urbana <strong>de</strong> menor consolidaçãoExistência <strong>de</strong> problemas pontuais e situações a optimizar nos espaços pedonais da zonaurbana já consolidadaOportunida<strong>de</strong>sAmeaçasInversão recente e progressiva do paradigma associado à cultura <strong>de</strong> andar <strong>de</strong> bicicleta, Não or<strong>de</strong>namento do estacionamentosobretudo com propósitos lúdicos, po<strong>de</strong>rá ser uma oportunida<strong>de</strong> para re-promover aintegração <strong>de</strong>ste modo em algumas etapas das <strong>de</strong>slocações regulares não associadas aoProgressiva <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> infra-estruturas cicláveis<strong>de</strong>sporto e lazer.Projectos <strong>de</strong> requalificação <strong>de</strong> espaço público e planos <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> para todos em<strong>de</strong>senvolvimentoValoração em instrumentos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento do território da relevância dos modos suavesActivismo e participação em projetos <strong>de</strong> cariz internacional que potenciam importantes trocas<strong>de</strong> experiências e participação pública292


<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>Relatório <strong>de</strong> Caracterização e Diagnóstico - ANEXOS Julho 2012


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOANEXOSANEXO A - ZonamentoANEXO B – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Inquérito às Juntas <strong>de</strong> FreguesiaANEXO C – Contagens <strong>de</strong> TráfegoANEXO D – Contagens ao Transporte ColetivoANEXO E – Fichas <strong>de</strong> Caracterização <strong>de</strong> InterfacesANEXO F – Inquérito aos Utilizadores do Transporte FluvialANEXO G – Re<strong>de</strong> Pedonal em AnáliseANEXO H – Matrizes Transporte IndividualANEXO I – Matrizes Transporte ColetivoANEXO J – Plataforma SIGANEXO K – Sistema Ambiental


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO A - ZONAMENTO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSNível Nut2 Nut3 Concelho Freguesia Lugar (INE) ZoUrbano Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Aradas <strong>Aveiro</strong> 101102103104105106Urbano Centro BaixoVougaUrbano Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Esgueira <strong>Aveiro</strong> 107108109110111112113114115116117118<strong>Aveiro</strong> Glória <strong>Aveiro</strong> 119120121122123124125126127128129130131132133134135136137138139Nível Nut2 Nut3 Concelho Freguesia Lugar (INE) Zo140Urbano Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> São Bernardo <strong>Aveiro</strong> 141142143144145Urbano Centro BaixoVougaUrbano Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Vera Cruz <strong>Aveiro</strong> 146147148149150151152153154155156157158159160161162163164165166<strong>Aveiro</strong> Santa Joana <strong>Aveiro</strong> 167168169Urbano Centro Baixo <strong>Aveiro</strong> Aradas Ver<strong>de</strong>milho 170Peri-UrbanoCentro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Santa Joana <strong>Aveiro</strong> 201202Peri- Centro Baixo<strong>Aveiro</strong> Aradas Aradas 203UrbanoVougaBom Sucesso 204Quinta do Picado 205206Ver<strong>de</strong>milho 207


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSNível Nut2 Nut3 Concelho Freguesia Lugar (INE) ZoPeri-UrbanoCentro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Cacia Cabeço 208209Cacia 210211212Póvoa do Paço 213214Peri-UrbanoPeri-UrbanoPeri-UrbanoPeri-UrbanoPeri-UrbanoCentroCentroCentroCentroCentroBaixoVougaBaixoVougaBaixoVougaBaixoVougaBaixoVougaQuinta doLoureiro215216Sarrazola 217218219Vilarinho 220221<strong>Aveiro</strong> Eirol Carcavelos 222Eirol 223<strong>Aveiro</strong> Eixo Azurva 224225Eixo 226227228Horta 229<strong>Aveiro</strong> Esgueira Taboeira 230231Mataduços 232Paço 233Esgueira 234235<strong>Aveiro</strong> Nariz Nariz 236Verba 237Vessada 238<strong>Aveiro</strong> Oliveirinha Costa do Valado 239240Granja <strong>de</strong> Baixo 241Oliveirinha 242243Nível Nut2 Nut3 Concelho Freguesia Lugar (INE) Zo244Quintãs 245Gândara 246Granja <strong>de</strong> Cima 247Moita 248Picoto 249São Bento 250Vale Diogo 251Horta 252Peri-UrbanoPeri-UrbanoPeri-UrbanoPeri-UrbanoPeri-UrbanoCentroCentroCentroCentroCentroBaixoVougaBaixoVougaBaixoVougaBaixoVougaBaixoVougaRural Centro BaixoVougaRural Centro BaixoVougaRural Centro BaixoVougaRural Centro BaixoVougaRural Centro BaixoVougaRural Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Requeixo Carregal 253Requeixo 254Taipa 255<strong>Aveiro</strong> São Bernardo São Bernardo 256257<strong>Aveiro</strong> São Jacinto São Jacinto 258<strong>Aveiro</strong> Santa Joana Sol Posto 259Alagoas 260Azenhas <strong>de</strong> Baixo 261<strong>Aveiro</strong>NossaSenhora <strong>de</strong>FátimaMamo<strong>de</strong>iro 262Póvoa do Valado 263<strong>Aveiro</strong> Cacia 301302<strong>Aveiro</strong> Eirol 303<strong>Aveiro</strong> Eixo 304305306<strong>Aveiro</strong> Esgueira 307308<strong>Aveiro</strong> Glória 309<strong>Aveiro</strong> Nariz 310311


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSNível Nut2 Nut3 Concelho Freguesia Lugar (INE) ZoRural Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Oliveirinha 312313Rural Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Requeixo 314315316Rural Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> São Jacinto 317318Rural Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong> Vera Cruz 319Rural Centro BaixoVougaExterno Centro BaixoVouga<strong>Aveiro</strong>NossaSenhora <strong>de</strong>Fátima320321322323323Águeda 401Albergaria-a-Velha 402Anadia 403Estarreja 404Ílhavo 405Mealhada 406Murtosa 407Oliveira do Bairro 408Ovar 409Sever do Vouga 410Vagos 411Externo Norte Minho-Lima 412Cávado 413Ave 414Gran<strong>de</strong>415PortoTâmega 416Entre Douro417e VougaDouro 418Alto Trásos-Montes419Nível Nut2 Nut3 Concelho Freguesia Lugar (INE) ZoExterno Centro Baixo420Mon<strong>de</strong>goPinhal421LitoralPinhal422InteriorNorteDão-Lafões 423Pinhal424Interior SulSerra da425EstrelaBeira426InteriorNorteBeira427Interior SulCova da428BeiraExterno Lisboa Oeste 429e Vale Gran<strong>de</strong>430do LisboaTejo Península431<strong>de</strong> SetúbalMédio Tejo 432Lezíria do433TejoExterno Alentejo 434Externo Algarve 435


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSZonamento Externo - NUTSZonamento Externo – Concelhos da Envolvente


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSZonamento Interno - ConcelhoZonamento Interno – Nível Urbano


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO B – MODELO DE INQUÉRITO ÀS JUNTASDE FREGUESIA


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO C – CONTAGENS DE TRÁFEGO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPERÍODOPosto 1MOV 1 MOV 2 TOTALLIG Mot Bic PES LIG Mot Bic PES Total lig Total Mot Total Bic Total pes Lig + Pes12:00 12:15 112 2 3 153 2 3 265 4 0 6 27512:15 12:30 91 2 1 142 2 2 233 4 0 3 24012:30 12:45 136 4 146 4 1 282 8 0 1 29112:45 13:00 107 2 121 3 1 228 3 0 3 23413:00 13:15 89 1 1 91 3 2 180 4 0 3 18713:15 13:30 140 3 170 3 4 310 3 0 7 32013:30 13:45 167 2 231 4 398 0 0 6 40413:45 14:00 150 1 3 209 1 3 359 2 0 6 36714:00 14:15 188 1 3 240 4 428 1 0 7 43614:15 14:30 177 1 6 220 1 5 397 2 0 11 41014:30 14:45 173 1 5 223 5 396 1 0 10 40714:45 15:00 152 1 5 184 2 336 1 0 7 34415:00 15:15 114 2 150 1 1 264 3 0 1 26815:15 15:30 137 4 170 2 2 307 2 0 6 31515:30 15:45 94 2 114 1 208 0 0 3 21115:45 16:00 99 1 108 1 207 0 0 2 20916:00 16:15 134 1 1 149 1 4 1 283 2 4 2 29116:15 16:30 130 2 1 1 198 1 328 3 1 1 33316:30 16:45 109 2 2 1 162 6 3 5 271 8 5 6 29016:45 17:00 144 2 3 1 189 1 1 1 333 3 4 2 34217:00 17:15 204 2 1 1 243 3 1 3 447 5 2 4 45817:15 17:30 126 2 257 1 1 3 383 1 1 5 39017:30 17:45 191 2 1 3 233 1 2 424 3 1 5 43317:45 18:00 209 1 1 1 403 3 2 4 612 4 3 5 62418:00 18:15 234 1 6 3 362 5 596 1 6 8 61118:15 18:30 218 1 3 409 1 5 627 1 1 8 63718:30 18:45 236 3 2 335 1 3 571 1 3 5 58018:45 19:00 229 1 3 355 1 4 584 2 0 7 59319:00 19:15 168 3 319 1 3 487 1 0 6 49419:15 19:30 156 1 1 2 231 1 1 3 387 2 2 5 39619:30 19:45 111 1 1 2 195 2 306 1 1 4 31219:45 20:00 112 3 3 3 150 2 2 262 5 3 5 27520:00 20:15 115 4 3 144 2 259 4 0 5 26820:15 20:30 75 1 90 1 165 1 0 1 16720:30 20:45 58 2 1 93 1 151 3 0 1 15520:45 21:00 54 106 160 0 0 0 16021:00 21:15 54 1 2 56 3 1 110 4 0 3 11721:15 21:30 51 1 1 67 1 118 2 0 1 12121:30 21:45 43 1 57 100 1 0 0 10121:45 22:00 36 1 48 1 73 1 0 0 7422:00 22:15 31 1 42 97 0 0 0 9722:15 22:30 42 55 148 1 0 0 14922:30 22:45 65 1 83 148 0 0 1 14922:45 23:00 72 1 76 58 1 0 0 59


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPERÍODOPosto 1MOV 1 MOV 2 TOTALLIG Mot Bic PES LIG Mot Bic PES Total lig Total Mot Total Bic Total pes Lig + Pes23:00 23:15 18 1 40 83 0 0 0 8323:15 23:30 21 62 49 1 0 0 5023:30 23:45 21 1 28 46 0 0 0 4623:45 0:00 19 27 50 1 1 1 530:00 0:15 20 1 30 1 1 56 2 0 1 590:15 0:30 26 1 30 2 52 0 0 0 520:30 0:45 16 36 52 0 0 0 520:45 1:00 14 15 1 29 0 0 1 301:00 1:15 10 14 24 0 0 0 241:15 1:30 11 5 16 0 0 0 161:30 1:45 8 4 12 0 0 0 121:45 2:00 2 8 10 0 0 0 102:00 2:15 1 6 7 0 0 0 72:15 2:30 4 7 11 0 0 0 112:30 2:45 1 10 11 0 0 0 112:45 3:00 4 4 0 0 0 43:00 3:15 2 4 6 0 0 0 63:15 3:30 1 6 7 0 0 0 73:30 3:45 2 3 5 0 0 0 53:45 4:00 3 5 8 0 0 0 84:00 4:15 2 2 4 0 0 0 44:15 4:30 0 0 0 0 04:30 4:45 1 1 0 0 0 14:45 5:00 1 1 0 0 0 15:00 5:15 0 0 0 0 05:15 5:30 2 7 9 0 0 0 95:30 5:45 1 3 4 0 0 0 45:45 6:00 4 2 6 0 0 0 66:00 6:15 1 4 1 5 0 1 0 66:15 6:30 7 2 1 9 0 0 1 106:30 6:45 13 1 5 18 0 0 1 196:45 7:00 16 8 24 0 0 0 247:00 7:15 20 19 1 39 0 1 0 407:15 7:30 20 1 24 1 44 2 0 0 467:30 7:45 22 41 63 0 0 0 637:45 8:00 45 2 60 60 1 105 60 0 3 1688:00 8:15 78 77 155 0 0 0 1558:15 8:30 141 1 1 202 1 1 3 343 2 1 4 3508:30 8:45 228 1 4 303 2 4 531 3 0 8 5428:45 9:00 147 4 288 2 4 4 435 2 4 8 4499:00 9:15 132 2 3 416 1 2 5 548 3 2 8 5619:15 9:30 126 3 217 3 5 4 343 3 5 7 358PERÍODOPosto 1MOV 1 MOV 2 TOTALLIG Mot Bic PES LIG Mot Bic PES Total lig Total Mot Total Bic Total pes Lig + Pes9:30 9:45 101 2 182 1 1 5 283 1 1 7 2929:45 10:00 123 3 195 1 3 4 318 1 3 7 32910:00 10:15 81 1 3 91 1 1 2 172 2 1 5 18010:15 10:30 95 1 2 142 2 3 3 237 3 3 5 24810:30 10:45 95 3 3 140 3 3 5 235 6 3 8 25210:45 11:00 89 1 4 136 1 2 225 0 2 6 23311:00 11:15 100 1 125 4 3 225 4 0 4 23311:15 11:30 91 5 3 99 2 4 190 7 0 7 20411:30 11:45 93 2 4 94 3 187 2 0 7 19611:45 12:00 83 1 3 108 1 4 191 2 0 7 200Total 24 Horas 7693 68 26 128 11113 139 39 151 18774 206 65 278 19323


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 1PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 4 5 2 1 11 0 1 0 127:15 7:30 2 23 7 2 34 0 0 0 347:30 7:45 3 58 3 1 26 2 89 0 3 1 937:45 8:00 13 32 2 88 3 1 134 3 2 0 1398:00 8:15 20 21 1 86 4 131 0 1 0 1328:15 8:30 14 15 47 7 83 0 0 0 838:30 8:45 47 36 123 4 2 24 230 2 4 0 2368:45 9:00 21 34 96 1 4 36 187 0 1 4 1929:00 9:15 23 20 1 1 126 2 5 1 49 218 1 3 6 2289:15 9:30 16 28 92 1 1 2 35 1 171 3 1 1 1769:30 9:45 9 19 1 59 1 1 42 129 1 2 0 1329:45 10:00 14 21 2 71 2 1 51 157 1 2 2 16210:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 186 0 0 0 312 10 2 0 823 10 12 10 253 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1574 11 20 14 161917:00 17:15 35 5 31 101 1 172 1 0 0 17317:15 17:30 20 13 41 1 91 165 1 0 0 16617:30 17:45 15 2 26 1 91 134 1 0 0 13517:45 18:00 8 8 50 3 128 194 0 3 0 19718:00 18:15 11 3 1 53 2 150 1 217 2 2 0 22118:15 18:30 11 9 53 1 94 167 0 0 1 16818:30 18:45 4 2 1 70 83 1 159 0 1 1 16118:45 19:00 2 70 1 76 1 148 1 0 1 15019:00 19:15 5 5 1 55 60 2 0 125 0 3 0 12819:15 19:30 7 1 42 46 96 0 0 0 9619:30 19:45 5 4 24 50 83 0 0 0 8319:45 20:00 2 7 24 1 1 78 2 1 111 1 3 1 11620:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 123 0 0 0 61 3 0 0 539 4 1 6 1048 5 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1771 7 12 4 1794Totais Manhã 186 0 0 0 312 10 2 0 823 10 12 10 253 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1574 11 20 14 1619Soma 1ª + 2ª 309 0 0 0 373 13 2 0 1362 14 13 16 1301 5 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3345 18 32 18 3413


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 2PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 36 1 20 1 32 1 0 0 14 10 31 17:15 7:30 53 3 2 27 2 2 48 4 0 1 12 2 5 1 46 3 17:30 7:45 64 2 1 50 2 1 89 3 0 1 55 1 1 21 1 57 2 17:45 8:00 45 1 25 1 121 3 0 0 59 1 23 92 38:00 8:15 43 23 220 3 0 4 88 2 23 139 1 28:15 8:30 143 1 3 74 2 248 5 0 1 110 3 7 60 1 6 193 2 18:30 8:45 111 1 1 80 1 2 272 3 0 1 122 1 5 71 4 207 2 18:45 9:00 201 2 116 211 3 0 4 148 7 9 72 5 172 19:00 9:15 182 1 1 140 1 264 6 2 4 178 3 4 57 3 182 2 2 19:15 9:30 141 2 3 174 1 226 0 0 0 135 2 3 39 2 1059:30 9:45 112 2 2 135 1 182 4 3 0 68 4 5 58 6 115 3 3 29:45 10:00 91 2 2 111 251 2 1 1 94 3 4 51 4 113 1 1 110:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 1222 17 0 16 975 7 0 10 2164 37 6 17 1083 27 0 40 490 1 0 32 1452 20 6 1117:00 17:15 132 1 1 109 3 1 239 5 1 0 123 3 4 113 4 91 117:15 17:30 171 3 1 202 4 1 476 0 3 2 201 1 101 1 1 105 3 117:30 17:45 141 146 1 4 369 2 0 1 227 1 115 2 104 117:45 18:00 170 3 1 145 1 413 0 0 0 200 1 109 1 104 1 118:00 18:15 134 2 168 2 484 1 2 0 227 2 111 2 113 218:15 18:30 133 1 2 147 419 0 3 0 121 1 5 92 4 102 318:30 18:45 107 1 136 4 2 391 2 1 0 149 2 3 97 4 93 118:45 19:00 142 108 2 2 289 4 1 1 86 1 1 79 2 90 119:00 19:15 176 1 1 160 2 271 2 0 1 97 1 1 88 1 7819:15 19:30 186 1 145 1 1 238 0 0 0 126 1 60 1 1 5619:30 19:45 192 201 1 1 394 2 0 1 226 1 67 2 5919:45 20:00 152 3 126 3 271 0 2 0 195 2 52 1 57 220:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 1836 14 0 8 1793 22 1 13 4254 18 13 6 1978 9 0 22 1084 1 1 25 1052 2 13 2Totais Manhã 1222 17 0 16 975 7 0 10 2164 37 6 17 1083 27 0 40 490 1 0 32 1452 20 6 11Soma 1ª + 2ª 3058 31 0 24 2768 29 1 23 6418 55 19 23 3061 36 0 62 1574 2 1 57 2504 22 19 13


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 2PMMA MOV 7 MOV 8 MOV 9 MOV 10 MOV 11 MOV 12 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 8 21 172 0 4 0 1767:15 7:30 14 1 35 1 1 240 8 16 0 2647:30 7:45 41 53 430 6 10 0 4467:45 8:00 46 1 59 470 2 8 0 4808:00 8:15 61 97 2 694 8 6 0 7088:15 8:30 85 159 2 1072 20 14 0 11068:30 8:45 91 2 136 1090 16 8 0 11148:45 9:00 119 3 3 167 1 2 1206 24 16 0 12469:00 9:15 110 1 113 3 2 1226 16 16 4 12629:15 9:30 102 1 94 1 1 1016 10 6 0 10329:30 9:45 70 2 2 104 3 844 20 16 6 8869:45 10:00 11 86 2 808 14 8 2 83210:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 758 9 0 7 1124 10 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9268 144 128 12 955217:00 17:15 64 2 1 225 2 1 1096 12 16 2 112617:15 17:30 60 2 300 1 2 1616 8 12 6 164217:30 17:45 56 2 204 1362 10 4 0 137617:45 18:00 62 1 305 1 1 1508 6 6 0 152018:00 18:15 90 1 311 1 1 1638 10 2 4 165418:15 18:30 107 1 1 381 1 2 1502 14 4 6 152618:30 18:45 91 5 1 308 2 1372 10 16 2 140018:45 19:00 93 319 1 1206 6 8 2 122219:00 19:15 70 2 270 2 2 1210 6 10 0 122619:15 19:30 38 195 1044 2 2 2 105019:30 19:45 48 215 1 1 1402 6 4 0 141219:45 20:00 27 1 124 1004 4 6 4 101820:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 806 12 0 8 3157 12 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15960 94 90 28 16172Totais Manhã 758 9 0 7 1124 10 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9268 144 128 12 9552Soma 1ª + 2ª 1564 21 0 15 4281 22 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25228 238 218 40 25724


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 3PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig7:00 7:15 26 2 25 67:15 7:30 32 1 1 2 27 1 8 17:30 7:45 94 1 1 5 3 10 67 1 1 147:45 8:00 124 1 1 8 1 26 82 1 128:00 8:15 96 4 2 17 1 11 40 1 138:15 8:30 164 1 48 27 81 1 1 248:30 8:45 153 3 2 17 25 94 1 21 18:45 9:00 206 3 17 2 9 80 40 19:00 9:15 206 2 2 17 3 18 63 38 29:15 9:30 163 2 1 14 5 80 2 339:30 9:45 127 2 1 11 1 5 13 70 2 26 1 19:45 10:00 143 2 3 7 1 3 74 1 3810:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 1534 20 0 15 163 0 0 1 17 0 2 0 147 0 0 0 783 3 0 10 273 2 0 517:00 17:15 88 1 7 4 1 138 2 1 45 3 117:15 17:30 123 2 2 5 5 4 165 2 42 217:30 17:45 76 5 5 2 147 1 54 217:45 18:00 120 1 1 13 9 3 150 1 77 118:00 18:15 105 1 9 16 6 146 2 65 2 118:15 18:30 96 1 1 7 1 8 1 170 3 1 72 118:30 18:45 116 1 11 11 2 126 1 1 65 318:45 19:00 112 1 14 11 2 160 70 119:00 19:15 123 2 1 21 11 2 150 2 65 119:15 19:30 109 1 11 2 110 1 5019:30 19:45 101 1 10 16 1 105 2 1 5519:45 20:00 74 8 8 7 104 1 5420:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 1243 8 0 9 121 0 0 1 106 0 0 0 31 0 0 0 1671 12 0 10 714 13 0 5Totais Manhã 1534 20 0 15 163 0 0 1 17 0 2 0 147 0 0 0 783 3 0 10 273 2 0 5Soma 1ª + 2ª 2777 28 0 24 284 0 0 2 123 0 2 0 178 0 0 0 2454 15 0 20 987 15 0 10Totalpes Total Mot Total Bic Total


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 3PMMA MOV 7 MOV 8 MOV 9 MOV 10 MOV 11 MOV 12 TOTALPERÍODOTotalLIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 2 2 3 1 66 1 0 0 677:15 7:30 1 7 3 2 2 79 4 3 2 887:30 7:45 3 1 7 1 3 206 3 2 1 2127:45 8:00 4 1 2 12 1 12 281 4 2 1 2888:00 8:15 3 14 3 17 212 6 4 0 2228:15 8:30 4 15 2 22 385 4 1 0 3908:30 8:45 5 16 1 3 16 347 7 4 0 3588:45 9:00 6 31 1 2 20 411 3 4 0 4189:00 9:15 13 21 2 7 386 6 2 0 3949:15 9:30 8 1 1 25 1 3 4 332 6 4 1 3439:30 9:45 15 1 23 3 1 7 297 6 7 0 3109:45 10:00 10 33 2 8 317 5 3 0 32510:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 74 2 3 2 206 7 0 19 122 2 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3319 55 36 5 341517:00 17:15 3 24 1 30 340 3 6 0 34917:15 17:30 6 20 1 13 383 5 4 0 39217:30 17:45 5 30 5 22 1 346 7 2 0 35517:45 18:00 13 1 26 23 434 2 2 1 43918:00 18:15 6 45 2 21 419 4 4 0 42718:15 18:30 40 2 24 418 5 5 0 42818:30 18:45 6 34 2 32 403 3 5 0 41118:45 19:00 5 40 1 1 32 1 446 2 3 0 45119:00 19:15 7 37 3 21 2 437 7 4 0 44819:15 19:30 7 20 2 12 321 4 0 0 32519:30 19:45 2 23 1 20 333 3 2 0 33819:45 20:00 1 17 12 285 0 1 0 28620:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 61 0 1 0 356 1 0 20 262 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4565 45 38 1 4649Totais Manhã 74 2 3 2 206 7 0 19 122 2 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3319 55 36 5 3415Soma 1ª + 2ª 135 2 4 2 562 8 0 39 384 6 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7884 100 74 6 8064


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 4PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODOMOLIG MOT BIC PES LIG T BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig7:00 7:15 78 4 71 1 0 5 8 4 1 51 3 69 27:15 7:30 172 11 181 6 0 19 10 1 30 3 115 2 2 142 6 77:30 7:45 200 7 161 1 0 3 2 5 1 238 1 9 221 4 37:45 8:00 176 6 11 119 2 0 7 9 45 326 8 9 291 4 38:00 8:15 285 5 13 263 13 0 4 44 2 1 170 10 1 461 4 12 347 4 38:15 8:30 341 1 9 788 3 0 5 71 2 150 2 1 306 1 10 731 5 68:30 8:45 371 1 7 831 5 0 14 125 202 1 2 353 2 4 772 5 118:45 9:00 313 3 4 739 5 0 5 93 1 181 2 1 300 1 3 701 6 89:00 9:15 362 2 13 587 6 0 21 137 170 4 1 240 2 8 464 3 189:15 9:30 270 6 481 3 0 9 119 129 2 233 3 507 5 109:30 9:45 241 1 12 428 1 0 20 136 169 1 249 1 11 455 2 199:45 10:00 192 2 15 248 2 0 5 17 2 2 54 2 228 1 10 317 5 510:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 3001 21 0 112 4897 48 0 117 771 8 0 3 1309 27 0 8 3100 23 0 84 5017 49 0 9517:00 17:15 280 4 5 280 0 4 5 45 4 47 273 4 2 221 1 217:15 17:30 370 3 1 10 635 1 1 12 42 4 52 2 350 2 8 547 6 817:30 17:45 351 3 6 508 2 1 10 57 5 48 2 318 2 4 582 3 717:45 18:00 340 2 3 605 1 0 1 60 4 2 65 1 1 323 2 5 610 1 418:00 18:15 342 2 7 539 5 0 8 64 3 76 1 340 1 6 504 2 618:15 18:30 260 2 2 450 4 0 0 47 57 1 390 2 7 650 2 618:30 18:45 243 2 1 5 374 1 1 4 50 3 1 69 2 2 340 4 6 502 4 518:45 19:00 361 2 1 693 0 0 4 53 1 1 65 1 1 323 1 1 634 419:00 19:15 323 2 2 679 3 0 6 47 1 48 350 1 735 2 619:15 19:30 285 9 700 0 0 7 66 3 2 72 362 4 2 736 4 419:30 19:45 266 2 4 595 4 0 7 43 1 62 1 1 387 2 5 684 819:45 20:00 270 2 392 0 0 8 55 1 1 40 1 343 1 0 450 2 720:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 3691 24 2 56 6450 21 7 72 629 30 0 7 701 10 0 7 4099 25 0 47 6855 27 0 67Totais Manhã 3001 21 0 112 4897 48 0 117 771 8 0 3 1309 27 0 8 3100 23 0 84 5017 49 0 95Soma 1ª + 2ª 6692 45 2 168 11347 69 7 189 1400 38 0 10 2010 37 0 15 7199 48 0 131 11872 76 0 162Totalpes Total Mot Total Bic Total


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 4PMMA MOV 7 MOV 8 MOV 9 MOV 10 MOV 11 MOV 12 TOTALPERÍODOTotalLIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 20 3 1 16 12 1 332 16 2 0 3507:15 7:30 44 8 1 19 1 17 1 2 738 42 20 0 8007:30 7:45 39 2 1 20 1 3 36 2 1 1 30 1 1 952 28 12 2 9947:45 8:00 73 2 33 2 68 1 2 50 3 2 1190 32 26 4 12528:00 8:15 74 2 1 35 1 1 82 1 87 1 1 1848 38 42 0 19288:15 8:30 180 1 103 118 3 1 138 1 1 2926 34 18 0 29788:30 8:45 145 1 89 156 1 176 3220 40 14 0 32748:45 9:00 147 1 2 121 191 3 1 4 154 1 1 2940 28 22 2 29929:00 9:15 106 2 86 122 1 1 110 2384 64 18 0 24669:15 9:30 110 1 2 71 139 3 1 2 105 1 2164 32 14 2 22129:30 9:45 109 2 89 131 2 1 99 1 2 2106 68 8 0 21829:45 10:00 106 3 67 118 4 1 87 1 1434 40 18 2 149410:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 1153 8 0 15 725 2 0 8 1196 20 6 12 1065 8 6 8 0 0 0 0 0 0 0 0 22234 462 214 12 2292217:00 17:15 93 1 81 83 1 145 5 4 1548 14 20 8 159017:15 17:30 88 1 89 1 96 4 153 1 1 2422 40 24 2 248817:30 17:45 90 10 1 154 1 136 1 1 1 2254 30 18 2 230417:45 18:00 140 1 120 169 162 3 1 2594 18 14 0 262618:00 18:15 110 106 131 156 5 2368 28 18 0 241418:15 18:30 182 80 137 1 159 1 2412 16 12 0 244018:30 18:45 90 1 1 70 132 2 102 3 1972 24 22 2 202018:45 19:00 74 102 146 2 127 1 2578 12 8 0 259819:00 19:15 103 75 120 2 1 118 2 0 2598 16 12 0 262619:15 19:30 114 2 105 2 156 2 1 200 3 1 2796 28 18 0 284219:30 19:45 140 107 86 1 132 4 2502 26 14 0 254219:45 20:00 132 131 74 1 1 105 1 1992 20 6 0 201820:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 1356 3 0 4 1076 2 0 2 1484 14 0 6 1695 30 5 4 0 0 0 0 0 0 0 0 28036 272 186 14 28508Totais Manhã 1153 8 0 15 725 2 0 8 1196 20 6 12 1065 8 6 8 0 0 0 0 0 0 0 0 22234 462 214 12 22922Soma 1ª + 2ª 2509 11 0 19 1801 4 0 10 2680 34 6 18 2760 38 11 12 0 0 0 0 0 0 0 0 50270 734 400 26 51430


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPOSTO 5


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 5PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig7:00 7:15 18 2 18 13 0 0 2 5 8 1 10 27:15 7:30 23 1 26 5 14 0 0 1 9 9 1 6 27:30 7:45 27 2 29 2 15 0 0 2 12 14 2 12 47:45 8:00 25 1 23 2 1 17 0 0 0 8 1 9 1 20 48:00 8:15 52 26 1 1 6 43 0 0 0 9 10 3 18 2 58:15 8:30 40 1 47 8 18 1 0 0 22 25 3 52 58:30 8:45 59 72 5 23 0 0 0 36 18 1 3 55 48:45 9:00 47 1 1 2 54 1 7 4 1 0 1 43 1 1 28 1 2 57 1 79:00 9:15 50 1 50 1 2 11 0 0 1 39 23 1 51 49:15 9:30 42 1 1 50 2 5 12 0 0 1 30 1 19 50 89:30 9:45 44 1 1 45 2 16 0 0 1 28 1 14 43 19:45 10:00 50 3 60 1 2 19 0 0 1 31 2 27 2 32 310:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 477 4 1 14 500 9 2 43 205 2 0 10 272 2 1 4 204 2 0 19 406 3 0 4917:00 17:15 54 3 73 1 2 7 0 0 2 47 1 16 2 79 2 517:15 17:30 56 2 52 6 18 0 0 1 38 1 17 1 69 417:30 17:45 65 2 2 70 4 1 22 0 1 0 43 2 1 23 75 1 317:45 18:00 70 1 73 1 5 25 0 0 1 45 20 3 72 2 818:00 18:15 74 110 1 2 5 0 0 0 69 29 100 3 118:15 18:30 52 60 1 3 14 0 0 0 38 23 76 2 418:30 18:45 55 93 1 6 13 0 0 0 42 25 1 59 3 418:45 19:00 54 2 64 1 11 0 0 1 43 1 29 1 1 69 2 1 719:00 19:15 94 81 2 52 0 0 0 42 19 1 67 1 419:15 19:30 61 2 59 2 18 1 0 0 43 1 26 1 1 82 1 719:30 19:45 52 1 1 54 1 2 30 1 0 1 22 17 61 1 419:45 20:00 77 90 2 53 0 0 0 24 23 56 4 120:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 764 764 5 2 9 879 10 1 33 268 2 1 6 496 3 1 3 267 1 1 10 865 22 1Totais Manhã 477 477 4 1 14 500 9 2 43 205 2 0 10 272 2 1 4 204 2 0 19 406 3 0127Soma 1ª + 2ª 1241 1241 9 3 23 1379 19 3 76 473 4 1 16 768 5 2 7 471 3 1 29 1 25 1Totalpes Total Mot Total Bic Total


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 5PMMA MOV 7 MOV 8 MOV 9 MOV 10 MOV 11 MOV 12 TOTALPERÍODOTotalLIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 6 21 2 14 1 32 1 5 145 15 1 0 1617:15 7:30 5 22 2 21 39 1 5 174 17 1 0 1927:30 7:45 13 1 24 1 23 4 46 1 2 215 18 3 0 2367:45 8:00 16 1 47 2 14 3 74 2 9 253 22 5 0 2808:00 8:15 32 1 72 1 18 2 113 11 393 28 4 1 4268:15 8:30 31 100 1 3 45 4 177 1 5 557 28 4 0 5898:30 8:45 48 1 131 6 52 3 158 2 12 652 33 4 0 6898:45 9:00 52 166 1 5 66 5 139 2 12 656 42 7 3 7089:00 9:15 45 1 2 119 3 2 59 1 161 2 9 608 23 7 0 6389:15 9:30 27 1 2 92 2 41 1 1 124 6 487 24 6 2 5199:30 9:45 21 1 2 75 1 42 1 120 4 2 448 9 9 0 4669:45 10:00 19 1 1 83 3 54 5 102 2 3 477 24 4 1 50610:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 315 7 3 5 952 7 0 28 449 1 0 30 1285 18 0 81 0 0 0 0 0 0 0 0 5065 283 55 7 541017:00 17:15 37 72 1 6 4 158 3 10 549 30 6 0 58517:15 17:30 37 52 3 56 3 119 1 4 514 25 1 0 54017:30 17:45 42 1 80 1 4 64 1 2 124 4 12 608 21 16 5 65017:45 18:00 48 86 1 2 64 2 135 1 7 638 29 5 0 67218:00 18:15 31 1 102 2 89 158 3 4 767 9 8 0 78418:15 18:30 41 1 78 53 1 127 2 1 562 9 5 1 57718:30 18:45 30 1 82 1 3 55 136 1 4 590 19 6 0 61518:45 19:00 44 61 1 84 1 2 164 1 4 623 19 6 1 64919:00 19:15 56 68 2 62 1 128 4 5 669 12 8 0 68919:15 19:30 48 78 1 1 64 1 145 2 7 624 19 8 1 65219:30 19:45 30 1 58 46 1 117 2 2 487 11 7 0 50519:45 20:00 28 68 41 118 3 2 578 5 7 0 59020:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 472 3 1 1 885 7 0 16 684 3 0 16 1629 27 0 62 0 0 0 0 0 0 0 0 7209 208 83 8 7508Totais Manhã 315 7 3 5 952 7 0 28 449 1 0 30 1285 18 0 81 0 0 0 0 0 0 0 0 5065 283 55 7 5410Soma 1ª + 2ª 787 10 4 6 1837 14 0 44 1133 4 0 46 2914 45 0 143 0 0 0 0 0 0 0 0 12274 491 138 15 12918


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 6PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig7:00 7:15 8 22 2 5 13 2 13 15 167:15 7:30 15 39 1 8 31 5 40 3 16 1 1 26 1 17:30 7:45 31 50 2 5 40 1 25 1 1 22 35 17:45 8:00 29 2 2 114 1 1 2 54 1 3 51 1 2 37 1 52 2 28:00 8:15 51 4 142 1 1 6 91 2 5 79 1 1 55 51 2 28:15 8:30 38 1 206 3 7 191 2 4 165 4 3 66 2 1 58 2 18:30 8:45 36 2 153 1 1 3 98 100 3 4 68 2 1 73 18:45 9:00 30 1 196 2 5 158 1 2 145 2 2 2 78 2 2 66 1 29:00 9:15 31 153 3 1 5 191 2 3 174 3 2 91 2 55 39:15 9:30 36 1 168 1 1 3 177 2 1 183 3 72 1 3 44 1 19:30 9:45 27 1 109 1 3 2 193 7 167 2 6 43 2 56 19:45 10:00 33 1 1 183 4 6 169 2 2 120 2 2 67 1 64 1 110:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 365 5 1 10 1535 16 14 57 1406 15 0 32 1262 19 2 29 630 9 5 8 596 14 5 717:00 17:15 70 1 116 1 6 157 1 185 1 58 3 1 82 4 117:15 17:30 37 2 1 2 92 4 132 2 2 167 3 1 2 61 2 1 108 1 317:30 17:45 60 1 134 5 149 2 186 3 3 2 52 1 3 83 1 3 217:45 18:00 63 2 1 142 123 159 4 2 59 3 108 1 2 118:00 18:15 60 2 1 171 3 7 121 1 2 135 2 2 75 2 1 122 218:15 18:30 54 130 2 3 125 2 130 2 1 51 1 1 2 109 1 118:30 18:45 44 2 1 189 2 1 4 143 1 151 4 59 1 1 128 118:45 19:00 84 1 150 4 166 1 234 1 4 60 1 2 128 3 119:00 19:15 62 4 1 147 1 1 126 2 245 1 55 1 1 64 219:15 19:30 61 118 1 4 153 188 1 3 59 3 2 101 3 219:30 19:45 60 1 1 109 2 3 165 3 201 4 2 52 2 76 219:45 20:00 91 151 3 151 1 235 2 2 59 1 1 107 120:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 746 12 5 7 1649 15 2 40 1711 6 0 14 2216 26 4 22 700 21 13 3 1216 19 12 7Totais Manhã 365 5 1 10 1535 16 14 57 1406 15 0 32 1262 19 2 29 630 9 5 8 596 14 5 7Soma 1ª + 2ª1111 17 6 17 3184 31 16 97 3117 21 0 46 3478 45 6 51 1330 30 18 11 1812 33 17 14Totalpes Total Mot Total Bic Total


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 6PMMA MOV 7 MOV 8 MOV 9 MOV 10 MOV 11 MOV 12 TOTALMPERÍODOOLIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG T BIC PES Total lig7:00 7:15 16 1 6 1 31 6 34 2 1 40 3 1 27:15 7:30 29 1 1 2 8 1 61 3 6 65 1 2 53 0 0 67:30 7:45 47 1 3 15 1 92 4 5 80 1 1 2 2 88 0 6 57:45 8:00 58 2 1 29 2 2 111 1 2 129 1 1 174 4 3 08:00 8:15 62 4 29 1 1 113 4 7 105 1 2 178 2 2 38:15 8:30 75 2 1 55 3 116 7 180 4 2 238 2 6 38:30 8:45 95 3 61 3 2 162 1 13 133 1 1 1 230 6 2 88:45 9:00 98 1 1 2 75 1 145 3 170 2 2 7 206 2 0 49:00 9:15 127 2 3 88 1 140 1 12 121 3 3 2 199 5 3 29:15 9:30 108 2 2 94 1 1 138 1 6 135 1 1 6 252 0 1 29:30 9:45 147 5 2 60 1 4 125 8 101 2 2 14 91 0 3 29:45 10:00 130 1 1 76 1 121 5 84 2 17 105 2 0 510:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 992 19 3 22 596 14 0 13 1355 15 0 80 1337 21 0 16 51 0 2 0 1854 26 27 4217:00 17:15 148 3 1 53 1 200 3 1 2 91 1 5 6 19 1 1 517:15 17:30 154 4 1 70 5 1 192 2 7 87 1 4 10 41 0 0 317:30 17:45 178 4 1 65 2 3 211 1 6 98 4 11 43 0 0 617:45 18:00 141 1 1 85 2 105 5 82 1 2 10 34 0 0 018:00 18:15 180 3 45 2 2 162 4 116 1 1 6 99 0 0 618:15 18:30 139 3 1 47 4 1 186 2 2 141 2 2 8 66 0 0 818:30 18:45 141 1 48 2 145 2 101 5 113 1 0 318:45 19:00 167 1 1 47 112 4 72 1 1 12 134 1 0 719:00 19:15 156 1 1 71 1 2 212 2 2 101 2 10 53 0 1 019:15 19:30 153 59 2 142 2 3 43 2 3 4 1 78 1 0 719:30 19:45 124 1 43 2 155 3 3 44 7 1 53 0 0 319:45 20:00 150 1 1 42 1 162 3 55 8 97 1 0 220:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 1831 23 0 8 675 20 0 13 1984 15 1 43 1031 9 0 24 97 0 2 0 830 5 2 50Totais Manhã 992 19 3 22 596 14 0 13 1355 15 0 80 1337 21 0 16 51 0 2 0 1854 26 27 42Soma 1ª + 2ª 2823 42 3 30 1271 34 0 26 3339 30 1 123 2368 30 0 40 148 0 4 0 2684 31 29 92Totalpes Total Mot Total Bic Total


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 6PMMA MOV 13 MOV 14 MOV 15 MOV 16 MOV 17 MOV 18 TOTALBICTotalligTotalpes Total Mot Total Bic TotalPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT PES7:00 7:15 26 7 2 19 2 45 1 14 1 325 18 12 2 3577:15 7:30 18 1 5 20 3 42 3 25 1 1 493 43 7 3 5467:30 7:45 23 4 13 15 2 82 1 3 2 24 2 1 684 29 11 15 7397:45 8:00 40 4 22 26 101 4 1 1 49 3 2 1076 22 24 8 11308:00 8:15 39 1 2 54 31 2 1 93 1 1 5 42 2 1215 41 18 8 12828:15 8:30 52 2 41 41 1 2 123 1 3 2 74 3 2 1721 36 26 12 17958:30 8:45 68 3 49 79 1 154 3 2 3 79 3 1 1639 41 27 6 17138:45 9:00 88 2 56 88 2 1 2 123 1 1 2 101 1 1 1830 33 15 7 18859:00 9:15 60 1 52 98 3 2 135 4 2 3 47 2 3 1764 39 34 6 18439:15 9:30 48 1 1 36 81 1 128 1 2 35 3 1741 30 13 2 17869:30 9:45 56 2 3 37 123 1 1 116 3 1 1 68 3 5 1533 43 23 8 16079:45 10:00 51 3 37 155 2 1 117 1 3 68 1 1 2 1597 29 19 6 165110:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 569 4 0 26 409 2 0 0 776 11 3 16 1259 20 18 24 626 19 3 3 15618 404 229 83 1633417:00 17:15 143 1 2 135 243 1 1 92 4 1 1 116 4 1 1914 28 26 5 197317:15 17:30 109 3 81 210 3 4 2 86 2 2 4 123 2 2 1760 37 29 12 183817:30 17:45 97 4 2 76 3 220 2 2 94 1 114 6 3 2 1871 37 23 18 194917:45 18:00 126 2 1 96 2 2 250 2 100 5 1 161 5 4 5 1844 21 28 8 190118:00 18:15 148 2 1 103 4 215 2 2 3 103 2 2 109 2 3 1 1970 32 24 12 203818:15 18:30 79 75 1 190 4 1 132 2 6 137 4 1 1799 29 25 6 185918:30 18:45 120 4 1 90 3 204 2 90 133 2 1 2 1904 15 17 10 194618:45 19:00 101 1 102 6 208 2 1 113 1 1 122 2 2 1 2012 27 10 14 206319:00 19:15 86 1 1 95 2 303 1 2 94 4 2 2 117 2 2 1 1997 20 20 6 204319:15 19:30 105 1 120 3 220 3 2 78 2 1 1 93 2 3 1775 27 22 9 183319:30 19:45 102 112 2 190 4 1 63 1 84 1 1 1 1640 13 24 7 168419:45 20:00 58 1 67 162 3 65 1 1 107 1 1 1767 12 14 2 179520:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 1274 15 0 13 1152 0 24 4 2615 23 16 11 1110 20 11 19 1416 33 17 20 22253 298 262 109 22922Totais Manhã 569 4 0 26 409 2 0 0 776 11 3 16 1259 20 18 24 626 19 3 22 15618 404 229 83 16334Soma 1ª + 2ª 1843 19 0 39 1561 2 24 4 3391 34 19 27 2369 40 29 43 2042 52 20 42 37871 702 491 192 39256


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 7PMMA MOV 1 MOV 2 MOV 3 MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig7:00 7:15 15 21 1 2 12 5 11 1 4 307:15 7:30 25 3 1 2 52 3 2 18 1 1 6 1 1 1 12 1 1 16 17:30 7:45 45 2 2 113 4 2 23 1 4 1 33 2 1 61 1 27:45 8:00 60 2 105 4 2 31 2 10 50 2 1 70 18:00 8:15 125 1 2 196 2 2 40 35 1 133 3 2 125 1 18:15 8:30 143 4 3 240 4 60 1 44 160 1 2 183 2 48:30 8:45 101 4 140 2 3 60 1 35 2 220 5 250 2 58:45 9:00 116 1 2 142 1 3 57 1 1 54 1 190 1 248 19:00 9:15 116 2 124 1 1 61 2 51 1 223 1 2 251 1 39:15 9:30 111 1 138 3 39 1 23 179 2 206 1 39:30 9:45 109 1 3 121 3 1 38 1 18 1 148 3 166 49:45 10:00 111 1 2 140 4 42 34 2 121 2 18810:00 10:1510:15 10:3010:30 10:4510:45 11:00Totais Manhã 1077 15 1 23 1532 29 0 21 481 4 1 8 319 2 1 9 1480 14 0 23 1794 8 0 2517:00 17:15 110 2 1 125 1 61 2 49 98 1 2 135 1 217:15 17:30 133 3 1 86 3 43 3 27 1 84 1 1 138 3 317:30 17:45 95 1 2 74 1 26 1 30 101 1 1 116 1 117:45 18:00 89 3 3 60 1 3 71 1 57 141 3 2 139 8 318:00 18:15 75 2 51 1 53 1 60 2 157 2 2 155 318:15 18:30 90 3 76 49 2 56 142 1 1 165 2 218:30 18:45 76 2 88 2 62 1 2 69 150 2 187 2 118:45 19:00 75 3 3 64 58 1 1 39 1 1 132 1 175 1 419:00 19:15 85 1 78 1 55 1 46 91 2 137 119:15 19:30 77 2 1 86 36 1 32 86 124 1 219:30 19:45 63 1 4 55 37 1 1 1 29 81 1 117 419:45 20:00 74 1 66 1 28 37 90 2 96 120:00 20:1520:15 20:3020:30 20:4520:45 21:00Totais Tar<strong>de</strong> 1042 21 0 18 909 8 0 6 579 3 3 14 531 3 0 2 1353 12 0 14 1684 23 0 23Totais Manhã 1077 15 1 23 1532 29 0 21 481 4 1 8 319 2 1 9 1480 14 0 23 1794 8 0 25Soma 1ª + 2ª 2119 36 1 41 2441 37 0 27 1060 7 4 22 850 5 1 11 2833 26 0 37 3478 31 0 48Totalpes Total Mot Total Bic Total


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 7PMMA MOV 7 MOV 8 MOV 9 MOV 10 MOV 11 MOV 12 TOTALPERÍODOTotalLIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 17 3 0 0 2 2 16 132 8 2 0 1427:15 7:30 39 1 26 1 0 0 6 3 24 1 224 12 11 2 2497:30 7:45 90 3 1 50 1 0 0 9 60 488 8 14 1 5117:45 8:00 96 5 1 104 5 0 0 14 83 1 623 6 20 0 6498:00 8:15 123 1 7 122 2 0 8 26 1 97 1 1022 25 10 0 10578:15 8:30 143 1 124 0 0 3 11 2 145 2 1253 17 12 0 12828:30 8:45 165 3 2 137 0 0 1 20 76 1 1204 23 8 0 12358:45 9:00 134 6 2 67 6 0 0 10 71 1089 11 15 0 11159:00 9:15 143 3 111 2 0 0 8 55 1 1143 12 8 0 11639:15 9:30 105 1 2 98 0 0 3 14 1 3 70 4 983 22 3 0 10089:30 9:45 123 2 2 125 4 0 0 16 1 2 50 1 1 914 15 14 1 9449:45 10:00 127 3 68 0 0 2 20 2 71 922 10 8 0 94010:00 10:15 0 0 0 0 010:15 10:30 0 0 0 0 010:30 10:45 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0Totais Manhã 1305 29 0 17 1035 21 0 19 156 1 1 13 818 2 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 9997 169 125 4 1029517:00 17:15 83 39 2 0 2 25 57 2 782 12 6 0 80017:15 17:30 89 1 128 0 0 0 41 2 73 1 2 842 13 12 0 86717:30 17:45 146 1 1 1 204 3 3 3 47 2 82 1 2 1 921 12 9 6 94817:45 18:00 122 2 153 0 0 1 51 1 57 1 2 940 15 19 0 97418:00 18:15 190 2 226 0 0 3 44 1 70 1 1081 8 12 0 110118:15 18:30 162 189 2 1 2 41 1 92 1 3 1062 11 8 2 108318:30 18:45 164 3 1 115 1 0 2 48 1 69 1028 9 10 1 104818:45 19:00 150 1 123 1 0 0 44 1 44 904 12 6 1 92319:00 19:15 145 2 1 133 2 0 3 48 73 1 891 11 4 0 90619:15 19:30 162 2 143 1 0 3 47 60 2 853 10 5 0 86819:30 19:45 151 2 1 151 2 2 1 44 57 785 11 5 5 80619:45 20:00 110 1 2 122 1 0 4 52 3 47 1 722 8 9 0 73920:00 20:15 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 1674 12 3 9 1726 15 6 24 532 4 0 8 781 4 3 14 0 0 0 0 0 0 0 0 10811 132 105 15 11063Totais Manhã 1305 29 0 17 1035 21 0 19 156 1 1 13 818 2 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 9997 169 125 4 10295Soma 1ª + 2ª 2979 41 3 26 2761 36 6 43 688 5 1 21 1599 6 3 25 0 0 0 0 0 0 0 0 20808 301 230 19 21358


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPERÍODOPosto 8 PMMAMOV 1 MOV 2LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total Mot Total Bic Total pes Lig + Pes12:00 12:15 5 67 2 37 4 109 2 0 4 11512:15 12:30 18 78 39 1 6 135 1 0 6 14212:30 12:45 9 85 1 39 1 8 133 1 0 9 14312:45 13:00 14 97 2 32 3 143 0 0 5 14813:00 13:15 8 85 1 36 2 129 1 0 2 13213:15 13:30 8 90 2 29 1 1 7 127 3 1 7 13813:30 13:45 3 78 22 4 103 0 0 4 10713:45 14:00 7 1 97 1 1 33 1 3 137 2 2 3 14414:00 14:15 6 113 1 42 4 161 0 0 5 16614:15 14:30 7 94 1 2 36 5 137 1 0 7 14514:30 14:45 11 113 1 1 72 4 196 1 0 5 202MOV 3TOTAL


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPERÍODOPosto 8 PMMAMOV 1 MOV 2LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total Mot Total Bic Total pes Lig + Pes14:45 15:00 8 100 58 1 166 0 0 1 16715:00 15:15 7 64 1 35 1 2 106 1 0 3 11015:15 15:30 9 112 1 2 65 4 186 0 1 6 19315:30 15:45 3 93 4 48 144 0 0 4 14815:45 16:00 11 2 77 1 1 73 3 161 1 0 6 16816:00 16:15 6 133 2 54 1 193 0 0 3 19616:15 16:30 18 165 3 2 75 4 258 3 2 4 26716:30 16:45 6 1 155 2 1 72 2 233 2 1 3 23916:45 17:00 3 92 35 1 1 2 130 1 1 2 13417:00 17:15 11 143 1 99 1 1 253 2 0 1 25617:15 17:30 12 147 121 2 8 280 2 0 8 29017:30 17:45 5 95 53 5 153 0 0 5 15817:45 18:00 5 164 1 3 57 3 226 1 0 6 23318:00 18:15 7 125 1 1 83 2 215 1 0 3 21918:15 18:30 4 137 1 112 3 253 0 0 4 25718:30 18:45 5 96 3 42 3 143 0 0 6 14918:45 19:00 7 115 2 72 1 5 194 3 0 5 20219:00 19:15 8 107 2 53 2 168 2 0 2 17219:15 19:30 7 93 71 10 171 0 0 10 18119:30 19:45 11 101 1 71 3 183 0 0 4 18719:45 20:00 10 63 50 1 123 0 0 1 12420:00 20:15 18 1 92 53 1 163 0 0 2 16520:15 20:30 13 1 83 3 35 131 4 0 0 13520:30 20:45 7 51 3 34 1 2 92 4 0 2 9820:45 21:00 3 40 3 1 10 53 3 0 1 5721:00 21:15 9 74 1 2 23 106 1 0 2 10921:15 21:30 11 56 1 14 1 81 2 0 0 8321:30 21:45 6 1 55 1 10 71 1 1 0 7321:45 22:00 6 68 1 26 100 1 0 0 10122:00 22:15 11 77 26 1 114 1 0 0 11522:15 22:30 9 1 62 1 18 89 1 1 0 9122:30 22:45 4 58 1 17 79 0 0 1 8022:45 23:00 12 56 1 18 86 1 0 0 8723:00 23:15 5 40 14 59 0 0 0 5923:15 23:30 5 34 1 1 23 62 1 1 0 6423:30 23:45 6 25 1 6 1 37 0 1 1 3923:45 0:00 3 13 1 8 24 1 0 0 250:00 0:15 3 14 6 1 23 0 0 1 240:15 0:30 3 9 1 6 18 1 0 0 190:30 0:45 5 9 1 6 20 0 0 1 210:45 1:00 3 10 1 6 19 1 0 0 201:00 1:15 3 7 4 14 0 0 0 141:15 1:30 2 1 5 1 8 0 1 0 91:30 1:45 2 8 4 14 0 0 0 14MOV 3TOTAL


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPERÍODOPosto 8 PMMAMOV 1 MOV 2LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total Mot Total Bic Total pes Lig + Pes1:45 2:00 1 4 3 8 0 0 0 82:00 2:15 4 1 5 0 0 0 52:15 2:30 3 2 5 0 0 0 52:30 2:45 1 1 2 0 0 0 22:45 3:00 1 3 4 0 0 0 43:00 3:15 1 1 2 0 0 0 23:15 3:30 3 2 5 0 0 0 53:30 3:45 1 1 0 0 0 13:45 4:00 4 4 0 0 0 44:00 4:15 1 1 2 4 0 0 0 44:15 4:30 1 4 5 0 0 0 54:30 4:45 2 2 0 0 0 24:45 5:00 1 1 0 0 0 15:00 5:15 1 1 0 0 0 15:15 5:30 1 1 0 0 0 15:30 5:45 2 1 2 1 0 0 35:45 6:00 1 1 0 0 0 16:00 6:15 3 1 4 0 0 0 46:15 6:30 1 1 2 0 0 0 26:30 6:45 2 2 0 0 0 26:45 7:00 7 1 3 10 1 0 0 117:00 7:15 1 5 2 1 7 0 0 2 97:15 7:30 3 22 3 2 4 27 3 0 4 347:30 7:45 7 2 21 2 2 2 9 2 37 4 2 4 477:45 8:00 5 46 1 1 8 6 59 1 0 7 678:00 8:15 2 76 2 2 25 5 103 0 2 7 1128:15 8:30 7 1 1 86 9 37 4 130 1 0 14 1458:30 8:45 10 119 1 1 2 47 0 1 3 176 1 2 5 1848:45 9:00 10 1 1 97 1 2 44 13 151 2 0 16 1699:00 9:15 8 83 2 37 3 128 0 0 5 1339:15 9:30 9 73 43 3 125 0 0 3 1289:30 9:45 6 65 1 1 23 2 94 0 1 3 989:45 10:00 9 1 70 4 23 3 102 0 1 7 11010:00 10:15 7 103 2 26 1 136 0 0 3 13910:15 10:30 14 1 83 1 2 40 5 137 2 0 7 14610:30 10:45 5 1 61 28 94 1 0 0 9510:45 11:00 9 1 87 1 2 25 5 121 1 0 8 13011:00 11:15 4 1 1 80 1 1 4 33 1 117 2 1 6 12611:15 11:30 6 73 3 27 5 106 0 0 8 11411:30 11:45 11 1 76 2 22 4 109 1 0 6 11611:45 12:00 5 6 1 20 3 31 1 0 3 35Total 24 Horas 552 9 6 7 5691 54 13 74 2730 13 3 192 8973 76 22 273 9344MOV 3TOTAL


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 1 Avenida MOV 1 MOV 2 MOV 3 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:15 7:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:30 7:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:45 8:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:00 8:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:15 8:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:30 8:45 58 0 0 0 19 0 0 1 32 1 0 4 109 1 0 5 1158:45 9:00 79 0 0 0 35 0 0 0 92 0 0 12 206 0 0 12 2189:00 9:15 76 0 0 2 29 1 0 0 111 0 0 11 216 1 0 13 2309:15 9:30 76 1 0 0 24 0 0 0 91 0 0 6 191 1 0 6 1989:30 9:45 53 0 0 0 17 0 0 0 41 0 1 5 111 0 1 5 1179:45 10:00 49 0 0 0 23 0 0 0 87 1 0 2 159 1 0 2 16210:00 10:15 51 0 1 0 32 0 0 0 97 2 1 9 180 2 2 9 19310:15 10:30 38 0 0 1 22 0 0 1 89 0 0 11 149 0 0 13 16210:30 10:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Manhã 480 0 1 3 201 0 0 2 640 0 2 60 1321 0 3 65 138917:00 17:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:15 17:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:30 17:45 62 0 0 0 29 0 0 1 82 0 0 9 173 0 0 10 18317:45 18:00 67 0 0 1 37 0 0 0 103 3 0 9 207 3 0 10 22018:00 18:15 71 0 0 0 26 0 0 0 107 2 0 6 204 2 0 6 21218:15 18:30 91 0 0 1 42 0 0 0 90 0 0 2 223 0 0 3 22618:30 18:45 77 0 1 0 38 0 0 0 120 0 0 7 235 0 1 7 24318:45 19:00 78 0 0 0 30 0 0 0 115 0 0 4 223 0 0 4 22719:00 19:15 62 2 0 0 33 0 1 0 128 2 0 2 223 4 1 2 23019:15 19:30 72 0 0 0 29 0 0 0 110 1 0 1 211 1 0 1 21319:30 19:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019:45 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:00 20:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 580 2 1 2 264 0 1 1 855 8 0 40 1699 10 2 43 1754Totais Manhã 480 0 1 3 201 0 0 2 640 0 2 60 1321 0 3 65 1389Soma 1ª + 2ª 1060 2 2 5 465 0 1 3 1495 8 2 100 3020 10 5 108 3143


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 2 Avenida MOV 1 MOV 2 MOV 3 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:15 7:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:30 7:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:45 8:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:00 8:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:15 8:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:30 8:45 8 0 0 0 44 0 0 0 20 0 1 5 72 0 1 5 788:45 9:00 19 0 0 0 53 0 0 0 147 1 1 9 219 1 1 9 2309:00 9:15 7 0 0 0 70 0 0 1 102 0 0 5 179 0 0 6 1859:15 9:30 9 0 0 0 63 0 0 0 116 0 0 5 188 0 0 5 1939:30 9:45 14 0 0 0 41 0 0 0 116 4 0 7 171 4 0 7 1829:45 10:00 13 0 0 0 40 0 0 0 140 0 0 1 193 0 0 1 19410:00 10:15 21 0 0 0 38 0 0 0 138 1 0 4 197 1 0 4 20210:15 10:30 10 0 0 0 36 0 0 0 151 1 0 7 197 1 0 7 20510:30 10:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Manhã 101 0 0 0 385 0 0 1 930 1 2 43 1416 1 2 44 146317:00 17:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:15 17:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:30 17:45 17 0 0 0 34 0 0 0 123 0 0 8 174 0 0 8 18217:45 18:00 16 0 0 0 53 0 0 0 171 3 0 5 240 3 0 5 24818:00 18:15 7 0 0 0 46 0 0 1 150 0 1 3 203 0 1 4 20818:15 18:30 13 0 0 0 52 0 0 0 119 0 1 4 184 0 1 4 18918:30 18:45 12 0 0 0 43 0 0 1 142 0 1 4 197 0 1 5 20318:45 19:00 7 0 0 0 54 0 0 0 140 1 0 3 201 1 0 3 20519:00 19:15 21 0 0 0 48 0 0 0 163 0 0 1 232 0 0 1 23319:15 19:30 13 0 0 0 54 0 0 0 150 2 0 8 217 2 0 8 22719:30 19:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019:45 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:00 20:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 106 0 0 0 384 0 0 2 1158 6 3 36 1648 6 3 38 1695Totais Manhã 101 0 0 0 385 0 0 1 930 1 2 43 1416 1 2 44 1463Soma 1ª + 2ª 207 0 0 0 769 0 0 3 2088 7 5 79 3064 7 5 82 3158


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PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 4 Avenida MOV 1 MOV 2 MOV 3 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:15 7:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:30 7:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:45 8:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:00 8:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:15 8:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:30 8:45 46 0 0 0 71 0 0 0 70 1 0 18:45 9:00 117 0 0 1 107 0 0 0 88 0 0 09:00 9:15 66 0 0 1 106 0 0 0 101 0 0 09:15 9:30 100 0 0 0 123 0 0 0 67 1 0 09:30 9:45 69 0 0 0 47 0 0 0 34 0 0 09:45 10:00 85 1 0 1 38 0 0 0 43 0 0 410:00 10:15 75 0 0 0 34 0 0 0 37 0 0 010:15 10:30 70 0 0 4 34 0 0 0 34 0 0 110:30 10:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Manhã 628 0 0 7 560 0 0 0 474 0 0 617:00 17:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:15 17:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:30 17:45 87 0 8 0 38 0 0 0 48 0 7 317:45 18:00 116 1 1 1 72 0 0 0 68 1 1 018:00 18:15 87 0 2 2 57 0 0 0 51 0 0 118:15 18:30 75 0 0 2 74 0 0 0 50 0 0 118:30 18:45 118 0 0 1 46 0 0 0 65 0 1 118:45 19:00 75 0 0 1 97 0 0 0 40 0 0 119:00 19:15 130 1 1 0 59 0 0 0 46 2 0 119:15 19:30 127 0 0 0 58 0 0 0 88 0 0 019:30 19:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019:45 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:00 20:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 815 2 12 7 501 0 0 0 456 3 9 8Totais Manhã 628 0 0 7 560 0 0 0 474 0 0 6Soma 1ª + 2ª 1443 2 12 14 1061 0 0 0 930 3 9 14


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 4 Avenida MOV 4 MOV 5 MOV 6 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:15 7:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:30 7:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:45 8:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:00 8:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:15 8:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:30 8:45 9 0 0 0 54 1 0 0 67 0 0 1 130 1 0 1 1328:45 9:00 7 0 0 0 57 0 0 0 80 0 0 0 144 0 0 0 1449:00 9:15 17 0 0 1 52 2 0 0 92 0 0 3 161 2 0 4 1679:15 9:30 15 0 0 1 51 0 0 0 95 0 0 2 161 0 0 3 1649:30 9:45 16 0 0 0 33 0 0 0 91 0 0 1 140 0 0 1 1419:45 10:00 6 0 0 1 31 0 0 2 67 0 0 0 104 0 0 3 10710:00 10:15 10 0 0 0 32 0 0 0 74 0 1 0 116 0 1 0 11710:15 10:30 10 0 0 0 34 0 0 0 59 0 0 1 103 0 0 1 10410:30 10:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Manhã 90 0 0 3 344 0 0 2 625 0 1 8 1059 0 1 13 107317:00 17:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:15 17:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:30 17:45 17 0 1 0 55 0 0 2 67 0 0 0 139 0 1 2 14217:45 18:00 15 0 0 0 53 1 0 1 102 0 0 1 170 1 0 2 17318:00 18:15 12 0 0 0 42 0 0 0 94 0 0 0 148 0 0 0 14818:15 18:30 13 0 0 0 49 0 0 0 101 0 1 0 163 0 1 0 16418:30 18:45 15 0 0 0 54 0 0 0 105 0 1 0 174 0 1 0 17518:45 19:00 16 0 0 0 42 0 0 0 80 0 0 0 138 0 0 0 13819:00 19:15 9 0 0 0 42 0 0 0 78 0 0 0 129 0 0 0 12919:15 19:30 11 0 0 0 36 0 0 0 92 0 0 0 139 0 0 0 13919:30 19:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019:45 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:00 20:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 108 0 1 0 373 1 0 3 719 0 2 1 1200 1 3 4 1208Totais Manhã 90 0 0 3 344 0 0 2 625 0 1 8 1059 0 1 13 1073Soma 1ª + 2ª 198 0 1 3 717 1 0 5 1344 0 3 9 2259 1 4 17 2281


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 5 Avenida MOV 1 MOV 2 MOV 3 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:15 7:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:30 7:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:45 8:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:00 8:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:15 8:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:30 8:45 38 0 0 0 44 0 0 0 37 0 0 0 119 0 0 0 1198:45 9:00 32 0 0 0 71 0 0 0 31 0 0 0 134 0 0 0 1349:00 9:15 33 0 0 0 30 0 0 0 36 0 0 0 99 0 0 0 999:15 9:30 38 0 0 0 22 0 0 0 28 0 0 0 88 0 0 0 889:30 9:45 21 0 0 0 25 0 0 0 17 0 0 0 63 0 0 0 639:45 10:00 24 0 0 0 22 0 0 0 30 1 1 0 76 1 1 0 7810:00 10:15 8 1 1 0 11 0 0 0 22 0 0 0 41 1 1 0 4310:15 10:30 20 0 0 0 12 0 0 0 21 0 0 0 53 0 0 0 5310:30 10:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Manhã 214 0 1 0 237 0 0 0 222 0 1 0 673 0 2 0 67517:00 17:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:15 17:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:30 17:45 18 0 0 0 18 0 0 0 31 1 2 1 67 1 2 1 7117:45 18:00 38 1 0 0 34 0 0 0 35 0 0 0 107 1 0 0 10818:00 18:15 43 1 0 0 23 0 1 0 49 0 1 0 115 1 2 0 11818:15 18:30 42 0 0 0 35 0 0 0 51 0 0 0 128 0 0 0 12818:30 18:45 37 0 0 0 50 0 0 0 31 2 0 0 118 2 0 0 12018:45 19:00 68 0 0 0 22 0 0 0 35 0 0 0 125 0 0 0 12519:00 19:15 17 0 0 0 37 0 1 0 32 1 1 0 86 1 2 0 8919:15 19:30 20 0 0 0 17 0 0 0 36 0 2 0 73 0 2 0 7519:30 19:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019:45 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:00 20:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 283 2 0 0 236 0 2 0 300 4 6 1 819 6 8 1 834Totais Manhã 214 0 1 0 237 0 0 0 222 0 1 0 673 0 2 0 675Soma 1ª + 2ª 497 2 1 0 473 0 2 0 522 4 7 1 1492 6 10 1 1509


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto 6 Avenida MOV 1 MOV 2 MOV 3 TOTALPERÍODO LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES LIG MOT BIC PES Total lig Total pes Total Mot Total Bic Total7:00 7:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:15 7:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:30 7:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07:45 8:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:00 8:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:15 8:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 08:30 8:45 27 0 0 1 97 0 0 3 12 1 0 0 136 1 0 4 1418:45 9:00 38 0 0 1 119 0 0 4 18 0 0 1 175 0 0 6 1819:00 9:15 32 0 0 1 133 1 0 1 9 0 0 0 174 1 0 2 1779:15 9:30 33 0 0 0 112 1 0 4 15 0 0 0 160 1 0 4 1659:30 9:45 23 0 0 1 94 0 0 6 14 0 0 1 131 0 0 8 1399:45 10:00 18 0 0 1 86 0 0 2 18 0 0 0 122 0 0 3 12510:00 10:15 19 0 0 0 83 0 1 8 13 0 0 0 115 0 1 8 12410:15 10:30 14 0 0 0 56 1 1 4 7 0 0 0 77 1 1 4 8310:30 10:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 010:45 11:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Manhã 204 0 0 5 780 1 2 32 106 0 0 2 1090 1 2 39 113217:00 17:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:15 17:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 017:30 17:45 37 0 1 0 128 2 0 4 20 0 0 1 185 2 1 5 19317:45 18:00 38 1 0 1 118 1 0 5 23 0 0 1 179 2 0 7 18818:00 18:15 49 0 0 0 130 0 0 2 20 0 0 0 199 0 0 2 20118:15 18:30 38 0 0 0 131 1 1 6 15 0 0 0 184 1 1 6 19218:30 18:45 42 0 0 0 140 0 2 3 17 0 0 1 199 0 2 4 20518:45 19:00 30 0 0 0 123 2 1 4 15 0 0 2 168 2 1 6 17719:00 19:15 26 1 0 0 117 0 0 2 11 0 0 0 154 1 0 2 15719:15 19:30 31 0 0 0 115 0 0 3 9 0 0 0 155 0 0 3 15819:30 19:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 019:45 20:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:00 20:15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:15 20:30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:30 20:45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020:45 21:00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Totais Tar<strong>de</strong> 291 2 1 1 1002 6 4 29 130 0 0 5 1423 8 5 35 1471Totais Manhã 204 0 0 5 780 1 2 32 106 0 0 2 1090 1 2 39 1132Soma 1ª + 2ª 495 2 1 6 1782 7 6 61 236 0 0 7 2513 9 7 74 2603


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO D – CONTAGENS AO TRANSPORTECOLETIVO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSTCFEstação <strong>de</strong> <strong>Aveiro</strong>TCR1 R. Comandante Rocha e Cunha (junto a EstaçãoFerroviária)TCR2Avenida Lourenço Peixinho (topo Poente)TCR3R. Clube dos GalitosTCR4 R. Batalhão Caçadores 10TCR5Al. Universida<strong>de</strong>Posto TCR1Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:00 Aveirense Ilhavo 0 07:18 Re<strong>de</strong> Expressos Lisboa 0 07:22 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 1 57:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 0 17:24 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 57:29 Trans<strong>de</strong>v 4 Cacia 5 07:38 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 57:42 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Cacia 7 07:46 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 10 07:48 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta Picado 0 07:55 Joalto Figueira Foz 17 168:00 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 78:02 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 58:04 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 1 38:05 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 7 08:06 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 118:07 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 08:18 Aveirense Costa Nova 11 48:20 Joalto Cantanhe<strong>de</strong> 2 38:21 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 2 48:21 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 65 08:21 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta Picado 1 18:22 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 108:22 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 88:23 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 3 38:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 24 28:24 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Arrota Nova 6 28:26 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 3 138:26 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 78:38 Move<strong>Aveiro</strong> Universida<strong>de</strong> 0 658:43 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 2 08:46 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 18:47 Aveirense Costa Nova 3 58:49 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta Simao 0 48:53 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 08:55 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 129:00 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 19:00 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Esgueira 0 1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR1Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas9:02 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 2 39:04 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 3 19:15 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 39:18 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 66 09:21 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 29:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 19:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 29:27 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta Simao 1 19:28 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Esgueira 0 09:31 Aveirense <strong>Aveiro</strong> Estação 0 29:47 Aveirense Costa Nova 8 09:54 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 09:55 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta Simao 3 09:58 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 22 010:00 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 010:20 Trans<strong>de</strong>v Vagos 3 010:08 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 210:12 Aveirense 0 310:16 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta Picado 6 010:16 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 0 010:17 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 2 010:26 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 18 010:29 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 310:34 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 210:45 Aveirense Costa Nova 1 010:48 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 4 110:58 Aveirense 3 Quinta Loureiro 0 211:04 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 611:05 Joalto Figueira Foz 6 111:11 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 211:18 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 211:23 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 2 211:30 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 1 011:32 Aveirense Costa Nova 0 011:40 Joalto <strong>Aveiro</strong> 1 011:44 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 1712:08 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 312:13 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta Picado 1 0Posto TCR1Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas12:15 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 012:20 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 112:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 2 312:23 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarrazola 0 112:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 1 012:26 Aveirense Costa Nova 10 212:32 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 312:46 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 1 312:49 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Cacia 1 012:50 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 0 112:53 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 112:54 Aveirense Costa Nova 4 012:54 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 213:10 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 213:19 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 1 413:23 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta Picado 6 013:35 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 0 1113:36 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 1 013:36 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarrazola 3 013:38 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 2 513:41 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 3 013:50 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 113:51 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 1213:56 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 413:58 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 2 014:05 Aveirense Forte da Barra 0 014:05 Aveirense Costa Nova 6 014:11 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 314:15 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 214:21 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 614:21 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 4 014:25 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 314:25 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 1 314:30 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 114:32 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta Simao 0 814:44 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 214:48 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 314:54 Joalto Vagos 5 0


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR1Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas15:17 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 715:17 Aveirense Costa Nova 0 115:21 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 515:23 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 215:27 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 415:29 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 115:30 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 415:32 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 215:34 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 215:36 Aveirense Costa Nova 0 1115:38 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta Simao 0 516:00 Trans<strong>de</strong>v Vagos 2 016:12 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 9 016:17 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 0 816:18 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 316:19 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 816:20 Aveirense Costa Nova 4 016:26 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 616:43 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta Simao 2 416:43 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 316:51 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 516:54 Joalto Mira 7 016:59 Aveirense Catanhe<strong>de</strong> 3 017:06 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 0 717:09 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 417:10 Aveirense Praia <strong>de</strong> Mira 0 117:12 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 1 117:13 Joalto Ilhavo 1 017:17 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 017:20 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 417:32 Trans<strong>de</strong>v Figueira Foz 7 017:39 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta Picado 0 317:47 Aveirense Costa Nova 9 017:48 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 817:52 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 2 217:53 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 0 1717:53 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 1 017:54 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarrazola 2 0Posto TCR1Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas17:54 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 2 018:04 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 418:13 Re<strong>de</strong> Expressos Bragança 10 518:17 Trans<strong>de</strong>v Vagos 0 918:26 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 4 618:27 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 3 3318:30 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 018:38 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 8 518:39 Trans<strong>de</strong>v Camarreira 0 018:45 Aveirense Costa Nova 25 618:46 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarrazola 0 418:47 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 818:54 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 318:03 Trans<strong>de</strong>v Oliveira do Bairro 1 018:03 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 419:09 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 319:10 Joalto Mira 10 319:16 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 619:21 Aveirense Costa Nova 6 019:24 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 0 019:26 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Quinta do Torto 1 019:26 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 0 619:31 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Sol Posto 0 619:37 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarrazola 0 319:41 Trans<strong>de</strong>v Vagos 7 1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR2aSentido Estação – Ponte PraçaHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:19 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 17:20 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 0 27:26 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 0 07:45 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 77:48 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 2 48:00 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Av. 25 Abril 1 38:05 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 1 48:07 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 5 18:07 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 0 18:08 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 0 78:14 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 48:17 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 5 08:19 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 0 18:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 1 28:22 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 28:24 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 18:35 Renex <strong>Aveiro</strong> 0 68:39 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 0 48:42 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 28:43 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 1 78:46 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Noniz 3 88:48 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 0 58:49 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 3 08:49 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 48:53 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 1 38:53 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 49:06 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Santiago 0 39:10 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 1 109:13 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 4 49:26 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 1 39:33 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 09:36 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 2 79:37 Move<strong>Aveiro</strong> Ilhavo 4 09:54 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 1 79:57 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 610:00 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 310:28 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 5 010:29 Trans<strong>de</strong>v Estação 2 0Posto TCR2aSentido Estação – Ponte PraçaHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas10:31 Trans<strong>de</strong>v Vagos 2 010:34 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 3 410:34 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 010:34 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 0 310:38 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 1 010:47 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 1 310:54 Move<strong>Aveiro</strong> Vagos 6 010:56 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 011:09 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M. Sacramento 0 211:21 Joalto Figueira Foz 9 011:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 2 011:26 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 211:34 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 2 211:45 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 6 111:46 Joalto cantanhe<strong>de</strong> 4 011:54 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 1 012:02 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 2 312:06 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 0 112:13 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 4 112:16 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 012:19 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 3 012:19 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 2 312:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M. Sacramento 1 1012:38 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 6 212:39 AVA Camareira 1 012:40 Joalto Figueira Foz 1 012:41 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 1 012:43 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 1 112:52 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 0 312:53 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 313:00 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 3 013:07 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 013:15 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 3 413:17 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 0 313:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 3 213:24 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 4 013:27 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 013:39 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M. Sacramento 0 0


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR2aSentido Estação – Ponte PraçaHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas13:41 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 14 013:42 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 213:45 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 113:51 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 1 213:53 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 213:56 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 2 113:59 Renex <strong>Aveiro</strong> 0 114:08 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 0 414:08 Move<strong>Aveiro</strong> Vagos 2 014:15 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 414:20 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 514:25 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 2 014:26 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 4 014:30 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 314:39 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 4 1514:40 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 1 014:45 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Santiago 0 114:58 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 2 515:04 Joalto Vagos 5 015:12 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 10 415:24 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 015:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M. Sacramento 5 515:34 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 4 115:51 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 316:05 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 9 516:08 Trans<strong>de</strong>v Vagos 15 016:08 Aveirense Cantanhe<strong>de</strong> 5 016:22 Trans<strong>de</strong>v 2 M. Sacramento 1 016:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 4 016:24 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 1 016:26 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 116:32 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 116:35 Trans<strong>de</strong>v Figueira Foz 7 016:50 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 2 216:51 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M. Sacramento 0 317:05 Joalto Mina 23 017:08 AVA cantanhe<strong>de</strong> 10 017:12 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 18 0Posto TCR2aSentido Estação – Ponte PraçaHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas17:12 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 4 017:16 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Naniz 7 017:18 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 3 017:29 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 2 517:34 Trans<strong>de</strong>v 6 Universida<strong>de</strong> 0 117:36 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 5 017:36 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 3 017:42 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 3 117:42 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 017:45 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 7 317:50 Move<strong>Aveiro</strong> Murtosa 0 117:53 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 018:04 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 118:05 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 0 018:23 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 9 418:26 Trans<strong>de</strong>v Vagos 9 018:30 Joalto Cantanhe<strong>de</strong> 13 018:31 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 3 418:45 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Nariz 16 018:45 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 3 018:47 Trans<strong>de</strong>v Calvão 7 018:50 Caima <strong>Aveiro</strong> 0 218:52 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 5 018:53 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 1 019:12 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M. Sacramento 0 019:17 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 3 019:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 11 019:20 Trans<strong>de</strong>v Vagos 4 019:21 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Nariz 4 019:22 Joalto Mira 16 019:23 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 1 119:39 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M. Sacramento 1 119:47 Trans<strong>de</strong>v Vagos 2 019:59 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 0


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR2bSentido Ponte Praça - EstaçãoHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:20 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 1 27:20 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Solposto 2 07:23 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 37:21 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Cacia 0 17:38 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Cacia 2 07:51 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 28:00 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 1 08:03 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 58:04 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 08:14 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 0 18:17 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 4 38:14 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 0 28:21 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 0 48:22 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Arrota Nova 0 18:25 Trans<strong>de</strong>v Estação 2 08:33 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 3 28:39 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 1 18:41 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 68:42 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 0 38:48 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 68:49 Trans<strong>de</strong>v Estação 0 58:53 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 78:54 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Esgueira 0 28:58 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 1 09:06 Joalto Estação 0 39:08 AVA Estação 0 39:09 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Estação 0 19:14 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 2 59:18 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 39:20 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 1 49:22 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 0 19:24 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Esgueira 0 19:49 Trans<strong>de</strong>v Estação 0 49:51 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 3 39:54 Joalto Estação 0 110:03 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 710:11 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 5 410:13 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 2 0Posto TCR2bSentido Ponte Praça - EstaçãoHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas10:24 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 610:32 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 710:40 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 2 010:52 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 5 010:53 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarranzola 1 010:59 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 211:07 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 0 211:17 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 5 311:23 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 0 211:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 4 011:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 5 012:10 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 212:13 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 10 012:14 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 012:17 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarranzola 4 012:18 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 11 012:20 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 2 212:26 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 1 112:27 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Carregal 1 112:27 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 3 012:36 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Quinta do Torto 1 012:39 Re<strong>de</strong> Expresso <strong>Aveiro</strong> 0 212:42 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 6 412:44 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Oliveirinha 1 012:45 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 2 013:10 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Forca 1 313:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 10 213:28 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 9 113:28 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 113:28 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 11 113:30 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarranzola 4 113:36 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 2 013:38 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Quinta do Torto 2 013:32 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 5 013:40 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 2 013:46 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 1 113:48 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 4 213:54 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Esgueira 0 0


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR2bSentido Ponte Praça - EstaçãoHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas14:07 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 514:16 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 114:19 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 0 814:19 AVA <strong>Aveiro</strong> 0 414:21 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 0 614:24 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 8 214:27 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 0 514:29 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Esgueira 0 014:43 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 3 215:10 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 515:21 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 5 1115:24 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 9 015:26 Trans<strong>de</strong>v Estação 0 215:29 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Esgueira 1 315:32 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 5 115:34 Re<strong>de</strong> Expresso <strong>Aveiro</strong> 0 816:10 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 9 216:11 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 0 316:20 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 116:29 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Oliveirinha 6 416:36 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 9 216:37 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 4 216:59 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 7 017:21 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Eixo 15 017:22 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 5 117:24 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Esgueira 1 017:44 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Eixo 11 217:46 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 1 017:48 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 8 017:49 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarranzola 10 017:49 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 6 018:55 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Oliveirinha 13 018:10 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 618:17 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 12 118:17 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 4 118:22 Trans<strong>de</strong>v Sever vouga 2 018:30 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 118:33 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 17 0Posto TCR2bSentido Ponte Praça - EstaçãoHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas18:34 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 0 218:36 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Quinta do Torto 5 018:36 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 4 218:37 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 5 018:39 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 6 018:47 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 8 018:56 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Esgueira 2 019:18 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Eixo 9 019:19 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Quinta do Torto 2 019:20 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 4 119:20 AVA <strong>Aveiro</strong> 0 219:21 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Carregal 5 019:25 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Solposto 1 019:32 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Sarranzola 3 019:40 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Quinta Loureiro 6 019:50 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simão 3 0


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR3aGalitos QuisoqueHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:06 Aveirense Costa Nova 1 07:44 Aveirense Estação 0 28:03 Aveirense Estação 3 78:26 Aveirense Costa Nova 8 08:33 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 1 48:48 Aveirense Albergaria 2 08:58 Aveirense Costa Nova 3 09:01 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 4 310:05 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 9 010:38 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 510:46 Trans<strong>de</strong>v Albergaria 11 010:49 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 011:00 Aveirense Costa Nova 12 011:20 Aveirense Praia Mira 3 011:46 Aveirense Costa Nova 18 012:36 Aveirense Costa Nova 7 313:04 Aveirense Costa Nova 9 013:35 Aveirense Praia da Vagueira 2 013:48 Aveirense Covilhã 29 014:08 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 614:14 Aveirense Costa Nova 17 014:53 Aveirense Estação 0 015:06 Aveirense Costa Nova 24 315:45 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 23 016:29 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 3616:32 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 15 016:39 Aveirense Costa Nova 23 016:44 Joalto <strong>Aveiro</strong> 37 017:07 Aveirense Forte da Barra 47 017:35 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 58 017:43 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 1618:03 Aveirense Forte da Barra 34 018:06 Aveirense Costa Nova 17 018:30 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 818:40 Aveirense Praia da Vagueira 40 018:55 Aveirense Costa Nova 21 019:37 Aveirense Costa Nova 15 0Posto TCR3bGalitosHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:32 Aveirense Estação 0 97:55 Aveirense Estação 0 198:15 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 208:16 Trisan <strong>Aveiro</strong> 0 268:23 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 198:41 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 198:45 Trisan <strong>Aveiro</strong> 0 18:56 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 129:25 Aveirense Estação 0 129:29 Aveirense Estação 0 510:07 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 1510:10 Aveirense Estação 2 810:52 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 211:10 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 913:05 Aveirense <strong>Aveiro</strong> 0 1013:50 Aveirense Estação 1 2913:58 Aveirense Forte da Barra 2 1614:36 Aveirense Estação 0 815:16 Aveirense Estação 0 716:12 Aveirense Estação 1 417:02 Aveirense Estação 0 717:04 Aveirense Estação 0 618:32 Aveirense Estação 0 719:14 Aveirense Estação 0 4


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR4aUniversida<strong>de</strong>Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 07:22 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 07:49 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 57:51 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 07:54 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 08:12 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Mamo<strong>de</strong>iro 0 38:14 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 28:19 Joalto Figueira da Foz 1 08:37 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 08:55 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 118:56 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 1 08:58 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 149:16 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 29:32 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 09:43 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 4 010:11 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 1 210:32 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 610:38 Trans<strong>de</strong>v Vagos 6 010:39 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Picado 1 011:00 Joalto Vagos 2 011:27 Joalto Figueira da Foz 7 011:39 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 012:00 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 012:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 812:27 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Quinta do Picado 7 012:24 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 6 012:45 Joalto Figueira da Foz 2 012:47 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 112:51 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 313:06 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 1 013:12 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 1 013:38 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 613:40 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 1 013:42 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 1 313:50 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 414:01 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M. Sacramento 0 014:12 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 1 014:23 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 3Posto TCR4aUniversida<strong>de</strong>Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas14:42 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 1 615:10 Joalto Vagos 2 716:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 116:11 Trans<strong>de</strong>v Vagos 6 016:32 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 016:39 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 7 016:50 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 117:12 Joalto Praia <strong>de</strong> Mira 3 217:23 Trans<strong>de</strong>v Vagos 0 017:43 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 4 017:49 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 017:56 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 018:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M. Sacramento 0 018:41 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 5 218:48 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 018:50 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 7 218:51 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 2 019:25 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 019:26 Joalto Praia <strong>de</strong> Mira 4 019:33 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 1 0Posto TCR4bHospitalHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:18 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Esgueira 0 07:27 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Forca 1 07:45 Trans<strong>de</strong>v 0 07:48 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 58:02 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 0 08:05 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 0 38:15 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 0 18:17 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Esgueira 0 38:21 Move<strong>Aveiro</strong> 7 0 38:25 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 08:28 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 2 18:36 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 0 18:38 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Forca 0 28:45 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Esgueira 0 1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR4bHospitalHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas9:02 Move<strong>Aveiro</strong> 6 0 29:11 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 0 49:15 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 1 09:18 Re<strong>de</strong>x 1 09:22 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simao 0 19:45 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 0 19:48 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simao 0 09:51 Joalto <strong>Aveiro</strong> 1 210:18 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 1 010:30 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 2 010:41 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 1 010:50 Move<strong>Aveiro</strong> 6 <strong>Aveiro</strong> 0 010:57 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 1 111:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 3 111:35 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 4 012:01 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 112:10 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 6 012:18 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Carregal 0 112:19 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 5 012:28 Re<strong>de</strong>x 3 012:35 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Oliveirinha 5 012:37 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 2 012:41 Move<strong>Aveiro</strong> 7 0 212:59 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 8 013:16 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Ppicado 4 013:13 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 9 013:23 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 1 013:38 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 6 014:00 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 114:14 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 5 014:18 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Esgueira 2 014:41 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 1 015:02 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Esgueira 1 015:18 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 015:23 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simao 3 115:33 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 1 016:11 Joalto <strong>Aveiro</strong> 0 116:20 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Oliveirinha 12 0Posto TCR4bHospitalHora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas16:30 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simao 2 016:38 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 3 116:38 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 116:49 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 7 016:56 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 117:13 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 10 017:23 Trans<strong>de</strong>v Oliveira 8 017:35 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Cacia 20 017:37 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 2 017:40 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 5 018:12 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 5 018:21 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 2 018:24 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Forca 1 018:28 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 6 018:34 Trans<strong>de</strong>v Oliveira 4 019:03 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Estação 5 019:10 Move<strong>Aveiro</strong> 7 cacia 5 019:11 Move<strong>Aveiro</strong> 5 carregal 1 019:18 Trans<strong>de</strong>v Albergaria 4 019:43 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quinta do Simao 1 020:00 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Granja 1 0


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR5 R. Batalhão Caçadores 10Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas7:22 Move<strong>Aveiro</strong> 5 0 07:23 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 0 07:25 Re<strong>de</strong>Expressos Lisboa 1 07:28 Re<strong>de</strong>Expressos Lisboa 5 07:35 Trans<strong>de</strong>v Oliveira do Bairro 0 07:37 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 07:48 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 1 17:49 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 1 37:51 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 07:52 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 1 47:53 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 08:00 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 08:04 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Av. 25 Abril 2 78:09 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 0 58:11 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M.Sacramento 0 118:12 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 6 38:13 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 4 138:17 Trans<strong>de</strong>v Figueira da Foz 0 08:18 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 08:20 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 0 88:22 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 0 108:23 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 0 168:25 Joalto Cantanhe<strong>de</strong> 0 08:26 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 18:28 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 48:38 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 08:43 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 2 28:46 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 08:48 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 2 08:50 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Nariz 2 68:51 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 0 68:53 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M.Sacramento 0 88:54 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 08:56 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 0 48:56 Move<strong>Aveiro</strong> 1 P.Moura 2 09:03 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 49:04 Trans<strong>de</strong>v <strong>Aveiro</strong> 0 09:10 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Santiago 3 6Posto TCR5 R. Batalhão Caçadores 10Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas9:13 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 59:16 Re<strong>de</strong>Expressos Lisboa 9 39:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 1 29:30 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M.Sacramento 1 09:36 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 09:40 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 12 09:41 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 0 010:00 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 0 810:11 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M.Sacramento 0 610:15 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 0 010:31 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 3 010:36 Trans<strong>de</strong>v Vagos 1 010:38 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Estação 1 010:38 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 1 010:50 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 1 111:12 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M.Sacramento 4 011:24 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 2 011:30 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 011:34 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M.Sacramento 0 111:49 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 2 012:06 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M.Sacramento 1 312:16 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 2 212:20 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 2 012:22 Trans<strong>de</strong>v Vagos 2 012:24 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 4 012:29 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M.Sacramento 1 212:42 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 6 112:40 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quintas 3 012:43 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 4 012:53 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 7 313:05 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 1 013:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 0 213:17 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 0 213:20 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 11 113:27 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 13 213:27 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 0 313:30 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 6 114:00 Re<strong>de</strong>Expressos Figueira da Foz 38 1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPosto TCR5 R. Batalhão Caçadores 10Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas13:42 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M.Sacramento 2 613:44 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 16 013:48 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 2 013:55 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 0 213:55 Re<strong>de</strong>Expressos S.Pedro Sul 18 213:58 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M.Sacramento 1 414:01 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 2 014:09 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 2 214:09 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 3 014:21 Move<strong>Aveiro</strong> 7 Quintas 1 014:26 Move<strong>Aveiro</strong> 8 Av. 25 Abril 0 114:26 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 0 114:26 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 7 114:31 Move<strong>Aveiro</strong> 5 M.Sacramento 0 114:40 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 3 214:41 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M.Sacramento 0 214:47 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Santiago 0 215:00 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 2 115:10 Joalto Vagos 6 015:15 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quintas 2 015:24 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 0 215:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M.Sacramento 1 015:31 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 9 016:10 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 7 016:12 Trans<strong>de</strong>v Vagos 3 016:26 Move<strong>Aveiro</strong> 2 M.Sacramento 0 316:26 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 3 016:28 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 1 016:40 Trans<strong>de</strong>v Figueira da Foz 8 016:46 Re<strong>de</strong>Expressos Lisboa 33 016:53 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M.Sacramento 3 116:55 Move<strong>Aveiro</strong> 1 M.Sacramento 0 416:15 Re<strong>de</strong>Expressos Lisboa 16 017:10 Joalto Praia Mira 19 017:14 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 4 017:15 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 17 317:20 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Nariz 9 017:24 Trans<strong>de</strong>v Ilhavo 7 0Posto TCR5 R. Batalhão Caçadores 10Hora Empresa / Operador Linha Destino do Autocarro Entradas Saidas17:28 Move<strong>Aveiro</strong> 3 Santiago 1 217:39 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 22 017:43 Trans<strong>de</strong>v Figueira da Foz 1 017:48 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 10 117:49 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 0 217:50 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 10 517:55 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 2 118:09 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 2 118:22 Re<strong>de</strong>Expressos Figueira da Foz 12 718:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 15 018:30 Re<strong>de</strong>Expressos Lisboa 12 618:32 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vagos 8 018:45 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 15 018:50 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Nariz 10 018:51 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 3 018:52 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vagos 3 018:55 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 15 018:56 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 2 019:16 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Mamo<strong>de</strong>iro 1 019:21 Move<strong>Aveiro</strong> 4 Vilar 1 019:22 Re<strong>de</strong>Expressos Coimbra 23 1019:29 Move<strong>Aveiro</strong> 1 Quintas 2 119:25 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Nariz 6 019:28 Move<strong>Aveiro</strong> 7 P.Moura 1 019:29 Joalto Praia Mira 4 119:32 Move<strong>Aveiro</strong> 5 Quinta do Picado 0 419:44 Move<strong>Aveiro</strong> 2 Santiago 0 219:50 Trans<strong>de</strong>v Vagos 4 019:57 Move<strong>Aveiro</strong> 6 Universida<strong>de</strong> 1 020:08 Move<strong>Aveiro</strong> 7 M.Sacramento 0 1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSLinha 1


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSLinha 2


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSLinha 6


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSLinha 7


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSTransporte Ferroviário Longo CursoServiço Origem Destino Número Horário Partida Chegada Entrada Saída ObservaçõesAlfa Braga Lisboa - Sta Apolónia 130 7:21 x x 51 7Regional Sernada do Vouga <strong>Aveiro</strong> 5102 7:28 x 25Intercida<strong>de</strong>s Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 520 7:30 x x 56Regional <strong>Aveiro</strong> Macinhata 5103 7:42 x 9Regional Sernada do Vouga <strong>Aveiro</strong> 5104 8:07 x 27Alfa Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 121 8:11 x x Não HouveAlfa Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 120 8:21 x x 29 6Regional <strong>Aveiro</strong> Sernada do Vouga 5105 8:33 x Não HouveRegional Sernada do Vouga <strong>Aveiro</strong> 5106 9:00 x Não HouveAlfa Lisboa - Sta Apolónia Braga 131 9:11 x x 14 5Intercida<strong>de</strong>s Guimarães Lisboa - Sta Apolónia 620 9:31 x x 40 8Regional Macinhata <strong>Aveiro</strong> 5108 9:48 x 62Regional <strong>Aveiro</strong> Macinhata 5107 9:53 x 10Intercida<strong>de</strong>s Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 521 10:01 x x 15 23Alfa Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 123 10:16 x x 4 18Alfa Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 122 10:21 x x 16 6Regional <strong>Aveiro</strong> Sernada do Vouga 5109 10:45 x 24Intercida<strong>de</strong>s Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 522 11:30 x x 17 3Regional Macinhata <strong>Aveiro</strong> 5110 11:59 x 24Intercida<strong>de</strong>s Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 523 12:01 x x 16 27Alfa Faro Porto - Campanhã 182 12:11 x x 19 52Alfa Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 124 12:21 x x 24 6Regional <strong>Aveiro</strong> Sernada do Vouga 5111 13:10 x 40Intercida<strong>de</strong>s Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 524 13:31 x x 27 6Intercida<strong>de</strong>s Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 525 14:02 x x 2 25Alfa Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 125 14:11 x x 8 15


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSServiço Origem Destino Número Horário Partida Chegada Entrada Saída ObservaçõesAlfa Braga Lisboa - Sta Apolónia 132 14:21 x x 16 5Regional Sernada do Vouga <strong>Aveiro</strong> 5112 14:24 x 29Regional <strong>Aveiro</strong> Macinhata 5113 14:45 x 25Intercida<strong>de</strong>s Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 526 15:29 x x 36 4Regional Sernada do Vouga <strong>Aveiro</strong> 5114 15:59 x 36Alfa Lisboa - Sta Apolónia Braga 133 16:11 x x 14 48Alfa Porto - Campanhã Faro 186 16:21 x x 15 5Regional <strong>Aveiro</strong> Macinhata 5115 16:34 x 40Alfa Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 126 17:21 x x 44 10Intercida<strong>de</strong>s Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 528 17:31 x x 46 7Regional Macinhata <strong>Aveiro</strong> 5116 17:48 x 26Regional <strong>Aveiro</strong> Sernada do Vouga 5117 17:53 x 88Intercida<strong>de</strong>s Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 527 18:02 x x 9 53Alfa Lisboa - Sta Apolónia Braga 135 18:11 x x 8 16Alfa Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 128 18:21 x x 23 15Regional Macinhata <strong>Aveiro</strong> 5118 18:36 x 15Regional <strong>Aveiro</strong> Sernada do Vouga 5119 18:51 x 57Alfa Lisboa - Sta Apolónia Porto - Campanhã 127 19:11 x x 8 26Alfa Braga Lisboa - Sta Apolónia 134 19:21 x x 21 6Intercida<strong>de</strong>s Lisboa - Sta Apolónia Guimarães 621 20:00 x x 7 34Regional Sernada do Vouga <strong>Aveiro</strong> 5120 20:07 x 8Alfa Faro Porto - Campanhã 184 20:11 x x 2 27Regional <strong>Aveiro</strong> Águeda 5121 20:12 x 28Intercida<strong>de</strong>s Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 530 20:31 x x 25 12Alfa Lisboa - Sta Apolónia Braga 137 21:11 x x 6 22


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSTransporte Ferroviário Suburbano e RegionalServiço Origem Destino Número Horário Partida Chegada Entrada Saída ObservaçõesUrbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15703/2 7:11 x 85Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15607/6 7:18 x 97Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4602/3 7:32 x 69Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4654/5 7:37 xUrbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15609 7:39 x 160Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15706 7:44 x 117Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4656/7 7:48 x 71Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15709/8 8:11 x 304Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15611/0 8:19 x 193Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4604/5 8:42 x 190Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15710 8:44 x 456Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15613 8:47 x 97Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4658/9 8:49 x 47Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15713/2 9:11 x 234Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15615/4 9:19 x 66Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4606/7 9:42 x 94Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15714 9:44 x 189Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15617 9:47 x 85Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4660/1 9:49 x 22Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15717/6 10:11 x 144Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15619/8 10:19 x 98Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15718 10:44 x 129Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4662/3 10:49 x 22Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4608/9 11:05 x 86Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15721/0 11:11 x 80Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15621/0 11:19 x 112


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSServiço Origem Destino Número Horário Partida Chegada Entrada Saída ObservaçõesRegional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4664/5 11:33 x 27Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4610/1 11:52 x 54Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15723/2 12:11 x 117Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15623/2 12:19 x 137Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4666/7 12:23 x 39Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4612/3 12:43 x 42Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15625 12:47 x 76Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15725/4 13:11 x 232Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15627/6 13:19 x 100Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4614/5 13:37 x 72Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15726 13:44 x 108Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15629 13:47 x 111Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4668/9 13:49 x 63Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15729/8 14:11 x 102Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15631/0 14:19 x 110Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4616/7 14:42 x 64Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15730 14:44 x 74Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4670/1 14:49 x 31Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15733/2 15:11 x 101Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15633/2 15:19 x 156Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4672/3 15:33 x 47Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4618/9 15:43 x 52InterRegional Entroncamento Porto - Campanhã 821 16:06 x x Só Sexta FeiraUrbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15735/4 16:11 x 159Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15635/4 16:19 x 203Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4674/5 16:33 x 72Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4620/1 16:42 x 74


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSServiço Origem Destino Número Horário Partida Chegada Entrada Saída ObservaçõesUrbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15637 16:47 x 190Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15737/6 17:11 x 135Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15639/8 17:19 x 269Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4622/3 17:38 x 94Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15738 17:44 x 126Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15641 17:47 x 239Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4676/7 17:49 x 183Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15741/0 18:11 x 167Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15643/2 18:19 x 222Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4624/5 18:42 x 100Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15742 18:44 x 210Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15645 18:47 x 297Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4678/9 18:49 x 118Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15745/4 19:11 x 165Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15647/6 19:19 x 142Regional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4626/7 19:35 x 72Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15746 19:44 x 118Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4680/1 19:47 x 54Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15649 19:47 x 88Urbano Porto - S. Bento <strong>Aveiro</strong> 15749/8 20:11 x 95Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - S. Bento 15651/0 20:19 x 95InterRegional Porto - Campanhã Lisboa - Sta Apolónia 820 20:42 x x Só Sexta FeiraRegional Coimbra <strong>Aveiro</strong> 4628/9 20:42 x 53Urbano Porto - Campanhã <strong>Aveiro</strong> 15750 20:44 x 58Urbano <strong>Aveiro</strong> Porto - Campanhã 15653 20:47 x 76Regional <strong>Aveiro</strong> Coimbra 4682/3 20:49 x 30


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO E – FICHAS DE CARACTERIZAÇÃO DEINTERFACES


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS<strong>Aveiro</strong>Localização1º Nível2º NívelOferta FerroviáriaServiço Linha Nº <strong>de</strong> CirculaçõesDiaÚtilSAB DOMLongo Curso Sul - Norte 18 16 14Norte-Sul 18 16 15RegionalLisboa/Porto/LisboaRegionalCoimbra/<strong>Aveiro</strong>/PortoRegionalLinha do VougaEntroncamento – Porto (Campanhã) 0 0 0Porto (Campanhã) – Lisboa (St. Apolónia) 1 1 1Coimbra – Porto (Campanhã) 1 0 1<strong>Aveiro</strong> - Coimbra 19 12 11Coimbra - <strong>Aveiro</strong> 17 10 10<strong>Aveiro</strong> – Sernada do Vouga 5 5 4Sernada do Vouga - <strong>Aveiro</strong> 6 5 4<strong>Aveiro</strong> - Águeda 1 1 1Águeda -<strong>Aveiro</strong> 1 0 0<strong>Aveiro</strong> - Macinhata 4 3 3Macinhata - <strong>Aveiro</strong> 4 4 4Suburbano <strong>Aveiro</strong> - Porto 66 38 38Porto - <strong>Aveiro</strong> 66 37 37Infra-estruturas <strong>de</strong> ApoioSIM NÃOAmbiente Abrigo da Plataforma Lugares Sentados na Plataforma Câmaras <strong>de</strong> Vigilância Pessoal <strong>de</strong> Segurança Iluminação Acessos para Deficientes Apoio à Espera Sala <strong>de</strong> Espera Bar/Cafetaria Quiosque Outro Comércio Sinalética eSinalização das Plataformas Informação aos Informação Sonora PassageirosInformação sobre Horários Informação sobre Tarifário Ecrans Informativos Planta <strong>de</strong> interface/envolvente Informação Táxis Informação TC Rodoviário


PLANOMUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEnvolvente à Estação100 mObservaçãoEstação localizada na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, cujo centro tradicional se <strong>de</strong>senvolve para poente docorredor ferroviário, coexistindo zonas resi<strong>de</strong>nciais, comércio e serviços na sua envolvente imediata.Os serviços <strong>de</strong> apoio à componente ferroviária<strong>de</strong>senvolvem-se no subsolo sendo asseguradascomunicações verticais a<strong>de</strong>quadas (escadas rolantes e elevadores) formalizando um ponto <strong>de</strong>transposição franco do corredor ferroviário para modos suaves.Transposição rodoviária efetua-se através <strong>de</strong> passagem inferior adjacente ao espaço da estação –Túnel no alinhamento da Av. Lourenço Peixinho.Do lado nascente do corredor ferroviário, adjacente às instalações do operador Move<strong>Aveiro</strong>, encontra-<strong>de</strong>se parcialmente infraestruturado para funcionamentoenquanto interface (formalizaçãoestacionamento e existência <strong>de</strong> paragens com abrigo e bancos) ainda que não tenha utilizaçãoefetiva.EstaçãoFerroviáriaPraça <strong>de</strong>TáxisParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso PúblicoParagem <strong>de</strong> AutocarrooParqueamento <strong>de</strong> BicicletasParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso ReservadoNModos <strong>de</strong> Rebatimento na EnvolventeeModos Suaves Espaço Publico da Envolvente QualificadoPontoo <strong>de</strong> Parqueamento <strong>de</strong> BicicletasAcessibilida<strong>de</strong> a Pessoas <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Reduzida AsseguradaTransporteColetivoRodoviárioParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 100mParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 400mPercurso abrigadoParagens com AbrigoParagens com Lugares SentadosTáxisEstacionamentoPraçaa <strong>de</strong> TáxisParque Próprio GratuitoParque Próprio TarifadoFacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estacionamento na envolventeSIMParcialmenteNÃO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSCaciaLocalização1º Nível2º NívelOferta FerroviáriaServiço Linha Nº <strong>de</strong> CirculaçõesDiaÚtilSAB DOMRegionalLisboa/Porto/LisboaEntroncamento – Porto (Campanhã) 0 0 0Porto (Campanhã) – Lisboa (St. Apolónia) 1 1 1Coimbra – Porto (Campanhã) 1 0 1Suburbano <strong>Aveiro</strong> - Porto 66 38 38Porto - <strong>Aveiro</strong> 66 37 37Infra-estruturas <strong>de</strong> ApoioSIM NÃOAmbiente Abrigo da Plataforma Lugares Sentados na Plataforma Câmaras <strong>de</strong> Vigilância Pessoal <strong>de</strong> Segurança Iluminação Acessos para Deficientes Apoio à Espera Sala <strong>de</strong> Espera Bar/Cafetaria Quiosque Outro Comércio Sinalética eSinalização das Plataformas Informação aos Informação Sonora PassageirosInformação sobre Horários Informação sobre Tarifário Ecrans Informativos Planta <strong>de</strong> interface/envolvente Informação Táxis Informação TC Rodoviário


PLANOMUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEnvolvente à Estação100 mObservaçõesEstação <strong>de</strong>senvolve-se à superfície numa zona <strong>de</strong> ocupação urbana esparsa a meia distânciaentreos centros dos núcleos <strong>de</strong> Cacia e Sarrazola.Transposição do corredorr ferroviário efetua-se pedonalment por passagem superior e a partir dasplataformas e <strong>de</strong> forma rodoviária a cerca <strong>de</strong> 200 m a poente da estação também através <strong>de</strong>passagem superior.Serviços <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário existem sobre o eixo viárioadjacente à Estação – Av.Fernando Augusto Oliveira, não ace<strong>de</strong>ndo no entanto diretamente à Estação.NEstação FerroviáriaPraça <strong>de</strong> TáxisParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso PúblicoParagem <strong>de</strong> AutocarroParqueamento <strong>de</strong> BicicletasParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso ReservadoModos <strong>de</strong> Rebatimento na EnvolventeeModos Suaves Espaço Publico da Envolvente QualificadoPontoo <strong>de</strong> Parqueamento <strong>de</strong> BicicletasAcessibilida<strong>de</strong> a Pessoas <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Reduzida AsseguradaTransporteColetivoRodoviárioParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 100mParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 400mPercurso abrigadoParagens com AbrigoParagens com Lugares SentadosTáxisEstacionamentoPraçaa <strong>de</strong> TáxisParque Próprio GratuitoParque Próprio TarifadoFacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estacionamento na envolventeSIMParcialmenteNÃO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEsgueiraLocalização1º Nível2º NívelOferta FerroviáriaServiço Linha Nº <strong>de</strong> CirculaçõesDiaÚtilSAB DOMRegionalLinha do Vouga<strong>Aveiro</strong> – Sernada do Vouga 5 5 4Sernada do Vouga - <strong>Aveiro</strong> 6 5 4<strong>Aveiro</strong> - Águeda 1 1 1Águeda -<strong>Aveiro</strong> 1 0 0<strong>Aveiro</strong> - Macinhata 4 3 3Macinhata - <strong>Aveiro</strong> 4 4 4Infra-estruturas <strong>de</strong> ApoioSIM NÃOAmbiente Abrigo da Plataforma Lugares Sentados na Plataforma Câmaras <strong>de</strong> Vigilância Pessoal <strong>de</strong> Segurança Iluminação Acessos para Deficientes Apoio à Espera Sala <strong>de</strong> Espera Bar/Cafetaria Quiosque Outro Comércio Sinalética eSinalização das Plataformas Informação aos Informação Sonora PassageirosInformação sobre Horários Informação sobre Tarifário Ecrans Informativos Planta <strong>de</strong> interface/envolvente Informação Táxis Informação TC Rodoviário


PLANOMUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEnvolvente à EstaçãoObservaçõesEstação <strong>de</strong>senvolve-se à superfície numa zona <strong>de</strong> ocupação urbana com alguma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>,encontrando-se o corredoconfinado entre logradouros <strong>de</strong> edifícios nas imediações do ponto <strong>de</strong>paragem.Transposição do corredor ferroviário efetua-se <strong>de</strong> forma nivelada junto aolimite poente da plataforma.Serviços <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário existemsobre o eixo viário adjacente a Sul –EN230/Av. daRepública, ainda que efetue paragem a uma uma distância superior a 100m .EstaçãoFerroviáriaPraça <strong>de</strong>TáxisParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso PúblicoParagem <strong>de</strong> AutocarrooParqueamento <strong>de</strong> BicicletasParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso ReservadoModos <strong>de</strong> Rebatimento na EnvolventeeModos Suaves Espaço Publico da Envolvente QualificadoPontoo <strong>de</strong> Parqueamento <strong>de</strong> BicicletasAcessibilida<strong>de</strong> a Pessoas <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Reduzida AsseguradaTransporteColetivoRodoviárioParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 100mParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 400mPercurso abrigadoParagens com AbrigoParagens com Lugares SentadosTáxisEstacionamentoPraçaa <strong>de</strong> TáxisParque Próprio GratuitoParque Próprio TarifadoFacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estacionamento na envolventeSIMParcialmenteNÃON


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEstação <strong>de</strong> QuintãsLocalização1º Nível2º NívelOferta FerroviáriaServiço Linha Nº <strong>de</strong> CirculaçõesDiaÚtilSAB DOMRegionalLisboa/Porto/LisboaRegionalCoimbra/<strong>Aveiro</strong>/PortoEntroncamento – Porto (Campanhã) 0 0 0Porto (Campanhã) – Lisboa (St. Apolónia) 1 1 1Coimbra – Porto (Campanhã) 1 0 1<strong>Aveiro</strong> - Coimbra 19 12 11Coimbra - <strong>Aveiro</strong> 17 10 10Infra-estruturas <strong>de</strong> ApoioSIM NÃOAmbiente Abrigo da Plataforma Lugares Sentados na Plataforma Câmaras <strong>de</strong> Vigilância Pessoal <strong>de</strong> Segurança Iluminação Acessos para Deficientes Apoio à Espera Sala <strong>de</strong> Espera Bar/Cafetaria Quiosque Outro Comércio Sinalética eSinalização das Plataformas Informação aos Informação Sonora PassageirosInformação sobre Horários Informação sobre Tarifário Ecrans Informativos Planta <strong>de</strong> interface/envolvente Informação Táxis Informação TC Rodoviário


PLANOMUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEnvolvente à EstaçãoObservaçõesEstação <strong>de</strong>senvolve-se à superfície numa zona<strong>de</strong> ocupação urbanaa esparsa encontrando-se naproximida<strong>de</strong> dos núcleos <strong>de</strong> <strong>de</strong> Costa do Valado e Quintãs cujos centrosse localizam a distâncias daor<strong>de</strong>m dos 500 a 1000m100 mTransposição do corredorr ferroviário efetua-se pedonalmente por passagem superior e a partir dasplataformas. De forma rodoviária a transposição efetua-se a cerca <strong>de</strong> 600m a norte e 400m a sul daestação também através <strong>de</strong> passagens superiores.Serviços <strong>de</strong> transporte coletivo rodoviário existem sobre os eixos viários da proximida<strong>de</strong>, quer anascente quer a poente docorredor ferroviário, mas não servem expressamente a estação ferroviária.NEstação FerroviáriaPraça <strong>de</strong> TáxisParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso PúblicoParagem <strong>de</strong> AutocarroParqueamento <strong>de</strong> BicicletasParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso ReservadoModos <strong>de</strong> Rebatimento na EnvolventeeModos Suaves Espaço Publico da Envolvente QualificadoPontoo <strong>de</strong> Parqueamento <strong>de</strong> BicicletasAcessibilida<strong>de</strong> a Pessoas <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Reduzida AsseguradaTransporteColetivoRodoviárioParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 100mParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 400mPercurso abrigadoParagens com AbrigoParagens com Lugares SentadosTáxisEstacionamentoPraçaa <strong>de</strong> TáxisParque Próprio GratuitoParque Próprio TarifadoFacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estacionamento na envolventeSIMParcialmenteNÃO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEstação Fluvial do Forte da BarraLocalizaçãoOferta FluvialServiço Linha Nº <strong>de</strong> CirculaçõesDia Útil SAB DOMFerry Forte da Barra – S. Jacinto 8 6 6S. Jacinto – Forte da Barra 8 6 6Lancha Forte da Barra – S. Jacinto 9 8 8S. Jacinto – Forte da Barra 9 9 91º Nível2º NívelInfra-estruturas <strong>de</strong> ApoioSIM NÃOAmbiente Existência <strong>de</strong> Abrigo Lugares Sentados Câmaras <strong>de</strong> Vigilância Pessoal <strong>de</strong> Segurança Iluminação Acessos para Deficientes Apoio à Espera Sala <strong>de</strong> Espera Bar/Cafetaria Quiosque Outro Comércio Sinalética eSinalização das Plataformas Informação aos Informação Sonora PassageirosInformação sobre Horários Informação sobre Tarifário Ecrans Informativos Planta <strong>de</strong> interface/envolvente Informação Táxis Informação TC Rodoviário


PLANOMUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEnvolvente à EstaçãoModos <strong>de</strong> Rebatimento na EnvolventeeModos Suaves Espaço Publico da Envolvente QualificadoPontoo <strong>de</strong> Parqueamento <strong>de</strong> BicicletasAcessibilida<strong>de</strong> a Pessoas <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>Reduzida AsseguradaTransporteColetivoRodoviárioParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 100mParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distânciainferior a 400mPercurso abrigadoParagens com AbrigoParagens com Lugares SentadosTáxisEstacionamentoPraçaa <strong>de</strong> TáxisParque Próprio GratuitoParque Próprio TarifadoFacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estacionamento na envolventeSIMParcialmenteNÃOTerminal FerryPraça <strong>de</strong>TáxisParque <strong>de</strong> Estacionamento <strong>de</strong>Acesso PúblicoTerminal LanchaParagem <strong>de</strong> AutocarrooParqueamento <strong>de</strong> BicicletasNN


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEstação Fluvial <strong>de</strong> São JacintoLocalizaçãoOferta FluvialServiço Linha Nº <strong>de</strong> CirculaçõesDia Útil SAB DOMFerry Forte da Barra – S. Jacinto 8 6 6S. Jacinto – Forte da Barra 8 6 6Lancha Forte da Barra – S. Jacinto 9 8 8S. Jacinto – Forte da Barra 9 9 91º Nível2º NívelInfra-estruturas <strong>de</strong> ApoioSIM NÃOAmbiente Existência <strong>de</strong> Abrigo Lugares Sentados Câmaras <strong>de</strong> Vigilância Pessoal <strong>de</strong> Segurança Iluminação Acessos para Deficientes Apoio à Espera Sala <strong>de</strong> Espera Bar/Cafetaria Quiosque Outro Comércio Sinalética eSinalização das Plataformas Informação aos Informação Sonora PassageirosInformação sobre Horários Informação sobre Tarifário Ecrans Informativos Planta <strong>de</strong> interface/envolvente Informação Táxis Informação TC Rodoviário


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSEnvolvente à EstaçãoModos <strong>de</strong> Rebatimento na EnvolventeSIM Parcialmente NÃOModos Suaves Espaço Publico da Envolvente Qualificado Ponto <strong>de</strong> Parqueamento <strong>de</strong> Bicicletas Acessibilida<strong>de</strong> a Pessoas <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> Reduzida AsseguradaTransporte Paragem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distância ColetivoRodoviárioinferior a 100mParagem <strong>de</strong> Transporte Coletivo a distância inferior a 400mPercurso abrigado Paragens com Abrigo Paragens com Lugares Sentados Táxis Praça <strong>de</strong> Táxis Estacionamento Parque Próprio Gratuito Parque Próprio Tarifado Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estacionamento na envolvente


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO F – INQUÉRITO AOS UTILIZADORES DOTRANSPORTE FLUVIAL


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO G – REDE PEDONAL EM ANÁLISE


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PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO H – MATRIZES TRANSPORTE INDIVIDUAL


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSTráfego Ligeiro (Valores Diários)


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PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSTráfego Pesado (valores Diários)


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PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO I – MATRIZES TRANSPORTE COLETIVO


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSPassageiros Transporte Coletivo (valores diários)


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PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOS


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO J – PLATAFORMA SIG


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSTemaZonamentoTerritórioMobilida<strong>de</strong>Transporte IndividualTransporte ColetivoEstacionamentoModos SuavesDescriçãoTipologia <strong>de</strong> ElementosNível <strong>de</strong> Desagregação daGráficosInformaçãoPontos Linhas PolígonosAlfa numéricosZonamento Interno por Nível <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento Zona X XZonamento Externo Zona X XDistribuição <strong>de</strong> Utilizadores Totais Zona X XDistribuição <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes Zona X XDistribuição <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho Zona X XDistribuição <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Estudo Zona X XTotal <strong>de</strong> Viagens Geradas Zona X XTotal <strong>de</strong> Viagens Atraídas Zona X XViagens Geradas e Atraídas em Transporte Coletivo Zona X XVeículos Ligeiros Gerados e Atraídos Zona X XViagens Geradas e Atraídas em Modos Suaves Zona X XLocalização <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Contagem Posto <strong>de</strong> Contagem X XHierarquia da Re<strong>de</strong> Viária Eixo <strong>de</strong> via X XCapacida<strong>de</strong> Teórica Eixo <strong>de</strong> Via X XVelocida<strong>de</strong> Teórica Eixo <strong>de</strong> Via X XVelocida<strong>de</strong> Praticada Eixo <strong>de</strong> Via X XVolume Diário <strong>de</strong> Tráfego Ligeiro Eixo <strong>de</strong> Via X XVolume Diário <strong>de</strong> Tráfego Pesado Eixo <strong>de</strong> Via X XLocalização <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Contagem Posto <strong>de</strong> Contagem X XCaracterização <strong>de</strong> Paragens Paragem X XLocalização <strong>de</strong> Estações Estação X XOferta <strong>de</strong> Transporte Coletivo (Serviços) Eixo <strong>de</strong> Via X XOferta <strong>de</strong> Transporte Coletivo (nº <strong>de</strong> circulações diárias)Eixo <strong>de</strong> ViaParagemX X XProcura <strong>de</strong> Transporte Coletivo (nº <strong>de</strong> passageiros diários) Eixo <strong>de</strong> Via X XCobertura da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transporte Coletivo zona X XOferta <strong>de</strong> Estacionamento Zona X XProcura Diurna <strong>de</strong> Estacionamento Zona X XProcura Noturna <strong>de</strong> Estacionamento Zona X XTaxa <strong>de</strong> Ilegalida<strong>de</strong> Diurna Zona X XTaxa <strong>de</strong> Ilegalida<strong>de</strong> Noturna Zona X XNível <strong>de</strong> Stress do Ciclista Eixo <strong>de</strong> Via X XRe<strong>de</strong> <strong>de</strong> Infra-estruturas Cicláveis Eixo <strong>de</strong> Via X X


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSANEXO K – SISTEMA AMBIENTAL


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSFicha e qualida<strong>de</strong> do ar <strong>de</strong> NO 2Ficha e qualida<strong>de</strong> do ar <strong>de</strong> PM10Fonte: (http://www.qualar.org/, 12 Julho 2012),Fonte: (http://www.qualar.org/, 12 Julho 2012),


PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO - ANEXOSFicha e qualida<strong>de</strong> do ar <strong>de</strong> COReferências UtilizadasAPA. (2012). National Inventory Report (NIR). Versão 27.05.2012 (p. 674). Lisboa,Portugal. Retirado <strong>de</strong> http://www.apambiente.ptEEA. (2009). EMEP/CORINAIR Emission Inventory Gui<strong>de</strong>book - Road TransportMethodology Chapter. Copenhagen: European Environment Agency. Retirado<strong>de</strong> http://www.eea.europa.eu/publications/emep-eea-emission-inventorygui<strong>de</strong>book-2009IPCC. (2007). Climate Change 2007: Synthesis Report. A Contribution of WorkingGroups I, II, and III to the Fourth Assessment Report of the IntegovernmentalPanel on Climate Change (p. 996). Cambridge, United Kingdom and NewYork, NY, USA: Cambridge University Press.Instituto <strong>de</strong> Seguros <strong>de</strong> Portugal. (2010). Registos Concelhios <strong>de</strong> VeículosRodoviáarios. Retirado <strong>de</strong> http://www.isp.ptInstituto <strong>de</strong> meteorologia. (2011). Temperatura do ar (diária). Retirado <strong>de</strong>http://www.meteo.ptFonte: (http://www.qualar.org/, 12 Julho 2012),Move<strong>Aveiro</strong>. (2011). Relatório <strong>de</strong> Gestão e Contas (p. 98). Retirado <strong>de</strong>http://www.moveaveiro.ptSeixas, J., & Alves, B. (2006). PNAC - Avaliação do Estado <strong>de</strong> Cumprimento doprotocolo <strong>de</strong> Quioto / Anexo técnico dos Transportes. Lisbon: E-value for theAgência Portuguesa do Ambiente (Portuguese Enviromental Agency).

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