17.07.2015 Views

info - Ordem dos Engenheiros Região Norte

info - Ordem dos Engenheiros Região Norte

info - Ordem dos Engenheiros Região Norte

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Página 24VIDA ASSOCIATIVA<strong>info</strong>lugar no passado dia 2 de Dezembro,no Palácio de Vila Flor (emGuimarães). Segundo o engenheiroMário Martins, presidente dacomissão organizadora, trata-se deum tema transversal a todas asengenharias e de um problemafacilmente identificado noutras áreas,ao contrário do que se passa com aInformática: “As questões de riscoestão associadas a todas asengenharias e na Engenharia Civil porexemplo, quando cai uma ponte, nãorestam dúvidas. No caso daInformática, nós não temoscoeficiente de segurança nesta áreaporque estamos a trabalhar comcoisas intangíveis”, diz.Este encontro, protagonizado poruniversitários e representantes dealgumas das mais importantesempresas nacionais da área, serviu paraanalisar a questão do risco emInformática nas suas mais variadasvertentes, como o risco nos projectos,nos processos, nas metodologias, nastecnologias e finalmente o risco na<strong>info</strong>rmação. Sobre o risco associado atodas as fases de um projecto<strong>info</strong>rmático, desde o desenvolvimentode software, à sua aplicabilidade,desempenho e numa perspectiva decontinuidade de negócio e segurançadas redes locais, os vários intervenientesforam unânimes em afirmar que o riscoé muitas vezes gerido em função deuma relação projecto/orçamentodecidida pelo cliente.Além das diversas engenharias, comoreferiu Rui Gomes da empresa KPMG,“a gestão do risco em Informática éum tema cada vez mais envolvente porse enquadrar num número cada vezmaior de negócios”. Um facto quelevou os participantes deste EEI areflectirem sobre a importância dacontinuidade de negócio. Sobre estaquestão Jorge Brás, representante daempresa ENABLER, versou sobre o“De-risking de projectos com altoimpacto na continuidade do negócio”,citando o exemplo de uma grandecadeia de distribuição que dependetotalmente de sistemas de <strong>info</strong>rmação,seja na realização de operaçõesbásicas, seja em processos de tomadade decisões complexas. “O clientenormal de um hipermercado não seapercebe de que este não funcionasem um conjunto de sistemas de<strong>info</strong>rmação por trás que, se falharem,obrigam a fechar o hipermercado numcurto espaço de tempo”, acrescentou.Estabelecendo um paralelismo comuma operação ao coração com odoente acordado e a caminhar, JorgeBrás sublinhou ainda que os projectosde mudanças de sistemas de<strong>info</strong>rmação em contextos deste géneroobrigam à aplicação de umametodologia rigorosa e a méto<strong>dos</strong> degestão de mudanças especiais paraque se consigam efectuar mudançasde sistemas críticos sem que o negóciodeixe de funcionar.“Business Resilience - A melhorprática para Continuidade doNegócio” foi a temática escolhida porJaime Pires, da IBM, que consideraque o início deste século ditou umanova evolução: “Nós estamos amover-nos para aquilo que se chamaBusiness Resilience (virtualcomputing, aplicações integradas denegócio, etc.), no qual a perda deda<strong>dos</strong> e as janelas de recuperaçãocomeçaram a apresentarnecessidades inferiores a 24 horas”,refere.Como explicou Jaime Pires, mais doque recuperação e continuidade, “oResilience é suficientemente flexívelpara permitir a adaptação às diversassituações, quer sejam positivas ounegativas”.No final deste 4º Encontro deEngenharia Informática, osparticipantes chegaram a váriasconclusões: por vezes contratualiza-sejunto de um cliente o factor de risco;no caso de grandes projectosassocia<strong>dos</strong> a grandes empresas, os

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!