AMBIENTE HOMO-ANTRÓPICO: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
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2.1 EMPREEN<strong>DE</strong>DORES HUMANOS<br />
Somos seres infantis, neuróticos, delirantes e também racionais. Tudo isso<br />
constitui o estofo propriamente humano. (MORIN, 2000 p. 59; grifos meus)<br />
Somente uma coisa me fascina [...] Aquela em virtude da qual não invejo os<br />
que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas<br />
e mortos em vida, porque trazem no próprio corpo os grilhões que os<br />
prendem, no espírito o inferno que os oprime, na alma o erro que os<br />
debilita, na mente o letargo que os mata. Não há, por isso,<br />
magnanimidade que os liberte nem longanimidade que os eleve, nem<br />
esplendor que os abrilhante, nem ciência que os avive.(BRUNO, 1978 p.<br />
3; grifos meus)<br />
Os "sinais" indicam que a sociedade humana moderna/contemporânea de<br />
hoje, desamparada em seu rumo, está podre e implodindo, em sua crise moral e seu<br />
desajuste ético, de (pseudo)democracias e (in)sustentabilidades - local, regional,<br />
nacional e global. Por isso, eu digo que o estofo propriamente humano precisa ser<br />
"reparado"! Mas é desse "estofo podre" ou "lixo social" que um novo paradigma tem<br />
tentado deslocar ou anular os efeitos do "velho paradigma moderno" que tem<br />
dominado a contemporaneidade humana hodierna.<br />
Neste subcapítulo<br />
65<br />
esforcei-me para entender estes dois tipos de<br />
empreendedores "humanos" mais divulgados e em posições essenciais opostas<br />
(pelo menos, aparentemente), mas com o mesmo foco: empreendedores<br />
empresariais, voltados para o "mercado"; e empreendedores sociais, voltados ao<br />
"assistencialismo para o mercado".<br />
E evidenciei este terceiro tipo, como novidade deduzida aqui por mim: os<br />
empreendedores complexos, ou seja, agentes sistêmicos voltados para a<br />
construção de uma outra sociedade, efetivamente humana, ética, democrática<br />
e responsável.<br />
65 Ver APÊNDICE "K": Estado da arte: empreendedores humanos (e minha 1ª opção).