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ENFRENTANDO A COMPLEXIDADE REAL: GEO↔ANTROPUS↔HOMO↔GRAFIA VIRTUAL↔DIGITAL

XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA - Grupo de Trabalho 7 - Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical - Trabalho rejeitado pelos organizadores do evento.

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XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA<br />

Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

<strong>ENFRENTANDO</strong> A <strong>COMPLEXIDADE</strong> <strong>REAL</strong>:<br />

<strong>GEO↔ANTROPUS↔HOMO↔GRAFIA</strong> <strong>VIRTUAL↔DIGITAL</strong><br />

RESUMO<br />

A "cidade", como espaço urbano na complexidade do mundo real percebido virtualmente,<br />

evidencia apenas parte desintegrada do "todo", que é a geo↔antropus↔homo↔grafia<br />

virtual↔digital. Assim, a cidade é um falso objeto de análise científica e a Geografia<br />

Urbana é uma falsa disciplina, que obscurecem, limitam e desvirtuam o objeto de estudo<br />

da Geografia. O objetivo ambicioso de um pesquisador deve ser ampliar os "debates<br />

científicos" da crise Geo-antropus-homo nossa contemporânea em abordagens críticas da<br />

"(não)cidade". Debates democráticos genuínos de posições, contradições, antagonismos,<br />

concorrências e crises do(no) mundo real, a partir de nosso mundo virtual e mediado pelo<br />

nosso mundo digital. Um mundo humano em plataforma digital "ligada" às pontas dos<br />

dedos de gente local proativa. O geógrafo deve contribuir na construção dessa plataforma.<br />

Palavras-chave: Ciência computacional; Democracia genuína; Mundo humano.<br />

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XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA<br />

Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Com este artigo pretendo continuar a "enfrentar" a complexidade do mundo real a<br />

partir da complexidade do mundo representativo do antropus↔homo. Uma "epopeia" que:<br />

começou em 2006/2007, com uma monografia de graduação, sobre pequenos produtores<br />

familiares de cana de açúcar de um lugar; em 2011, passou por uma monografia de<br />

especialização, que indaga por onde andava a responsabilidade social na economia humana<br />

desse mesmo lugar; parou pulsando em março de 2012, com uma monografia de outra<br />

especialização, apontando para uma incubadora tecnológica de integração humana desse<br />

lugar na respectiva região; e, a partir de março de 2012, pipoca fora desse lugar, numa<br />

academia, para tentar construir um protótipo dessa incubadora, que facilite um "futuro<br />

presente" amoroso possível, dado um "presente contínuo" penosamente limitado ...<br />

Assim, a partir da complexa "cadeia↔evolutiva" (ou "emaranhado evolutivo") da<br />

descendência humana organizada em (ou a partir de) "próteses territoriais" 1 e "próteses<br />

disciplinares", considerando as "marcas humanas dominantes" que conheci até agora, no<br />

planeta Terra e fora dele, e o "estado da arte paradigmática", posso idealizar esta<br />

"cadeia↔cultural" de influências de propagação recíproca que "cozinharam" e parecem<br />

dominar o caldo homo-antrópico no Brasil:<br />

... sino ↔ hindu ↔ persa ↔ mesopotâmica ↔ egípcia ↔ fenícia ↔ cretense ↔ helena↔<br />

romana ↔ teuto ↔ anglicana ↔ americana ...<br />

Dessa mixórdia de culturas e contra-culturas, (pseudo)dominantes e<br />

(pseudo)paradigmáticas, destaca-se aqui uma tetra-influência de alguns signos e traços<br />

herdados pelo mundo contemporâneo da cultura heleno-romana, mais conhecida por<br />

cultura greco-romana, bem como da cultura anglicano-americana. Que no Brasil assume<br />

a forma falsa de penta-influência, com a inclusão da herança colonial portuguesa.<br />

Porém, da "cidade-estado" ao "estado da cidade" contemporânea, nos "estados de<br />

cidades" contemporâneos, da "ágora" ao "agora", a partir dessa co-herança de quatro<br />

civilizações posicionada por conjunturas de dispersão exagerada de pessoas, dado um<br />

"presente contínuo" penosamente limitado e sufocado por conjunturas de aglomeração<br />

exagerada de pessoas, um "futuro presente" amoroso é possível, aliando democracia<br />

humana, ciência humana, tecnologia humana e ação política humana.<br />

1 XIII SIMPURB. II Circular (p.4). Março de 2013.<br />

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Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Por isso, neste trabalho, a Geografia Urbana é olhada, por uma perspectiva crítica<br />

radical, como sendo uma pseudo-ciência preocupada com a sociedade "humana". E, como<br />

ciência, deve ser pensada para que "auxilie" a Geografia a cumprir o seu papel (intrainter)disciplinar<br />

na sociedade brasileira e nas demais sociedades humanas, afastada dos<br />

"culpados de costume" contemporâneos: os mitos das heranças greco-romana, anglicanoamericana;<br />

e, no Brasil, até da herança portuguesa...<br />

Assim, tendo este capítulo 1 como pano de fundo, este trabalho desenvolve-se por<br />

mais seis capítulos. O capítulo 2, que atenta para a falsa dicotomia "teoria x empiria"<br />

nossa contemporânea e seus mitos. O capítulo 3, que mostra como devem funcionar<br />

"reflexão e prática" de forma não-dicotômica. O capítulo 4, que evidencia a "posição<br />

integrada" e a "ação conjugada requerida" quer da Geografia, em geral, quer da Geografia<br />

Urbana, em particular, numa interação do ambiente natural com o ambiente social<br />

humano. O capítulo 5, que apresenta a "questão urbana" como um falsa questão, que não<br />

deve ser respondida pela Geografia Urbana ou pela Geografia. O capítulo 6, que se<br />

restringe à minha conclusão. E o capítulo 7, que se atem a uma única "referência<br />

bibliográfica": a II Circular do XIII SIMPURB de Março de 2013 - pois este trabalho<br />

beneficia-se de outros trabalhos meus que se (apro)fundam em revisão bibliográfica muito<br />

extensa que fiz de 2006 a 2012 como "catador de lixo acadêmico" e "catador de lixo<br />

social", que não cabe em 20 páginas...<br />

2. TEORIA E EMPIRIA<br />

A teoria contemporânea limita a ciência humana ao conhecimento científico de<br />

doutores, mestres e especialistas formados (e forjados) em universidades situadas em<br />

"cidades-capitais" e algumas "cidades-grandes". E a teoria ostentada pela Geografia<br />

Urbana não é exceção.<br />

São os doutores de cada cátedra que comandam e administram aristotelicamente os<br />

projetos de pesquisa nas universidades, financiados por recursos de terceiros, públicos e/ou<br />

privados, mas para atender apenas às "suas" linhas de pesquisa científica.<br />

Principalmente nos projetos de pesquisa executados com recursos do erário,<br />

paradoxalmente, o "objetivo ambicioso" que interessa é o do "doutor-pesquisador", mesmo<br />

que esse objetivo não esteja alinhado com os objetivos da unidade disciplinar autônoma<br />

pela qual ele é responsável, nem com os objetivos maiores da universidade pública.<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

No entanto, os objetivos maiores da universidade (manifestação concreta do "saber<br />

metódico", não necessariamente "cartesiano") devem levar em conta as preocupações com<br />

o primordial interesse da sociedade humana como um todo (manifestação concreta do<br />

"saber ingênuo") que banca indiretamente as suas pesquisas.<br />

Porém, o que se observa é que essas cátedras da Academia Moderna aristotélica<br />

transformaram quer o passeio socrático aleatório quer a Academus de Platão em ilhotas<br />

catedráticas de enxertos acadêmicos em enclaves urbanos.<br />

A empiria contemporânea, consubstanciada nos "trabalhos de campo", tem tido<br />

papel de mero coadjuvante nas teses dos doutores, dissertações de mestres e monografias<br />

de especialistas. Os casos raros da "devolutiva" acrescentam pouco aos que viraram dados<br />

e números estatísticos significativos. E a empiria alardeada pela Geografia Urbana não é<br />

exceção.<br />

Por tudo isso, o pensar de forma metódica, mas livre, transformou-se numa "tortura<br />

acadêmica" de muitos, praticada por tão poucos. Nesse sentido, na dicotomia teoria versus<br />

empiria, o pensar é tanto um ato de rebeldia quanto um ato de pseudo-cidadania!<br />

Desse modo, a ciência "tem ajudado" a (pseudo)democracia alimentando<br />

"fazedores" de (pseudo)política e "prometedores" de (pseudo)bem-estar social! E o<br />

resultado fica evidente em 2013, no Brasil, no fim escaldante do Outono e no início quente<br />

do Inverno... E a Geografia Urbana não deve omitir-se.<br />

Porém, da "ágora" ao "agora", relembro que:<br />

Dos gregos, veio a pólis ou "cidade-estado", que definiu um modo urbano de vida<br />

que seria a base da "civilização ocidental". Ela é formada essencialmente por uma<br />

Acrópole (templos num "espaço divino" para a vida e proteção espiritual de todos), uma<br />

Ágora (uma praça principal, onde pulsava a vida urbana pública, tanto no espaço livre de<br />

edificações, quanto nos seus limites compostos por edifícios de caráter público, mercados<br />

e feiras livres), uma Ástey (a parte mais propriamente urbana, onde moravam os citadinos<br />

e pulsava a vida urbana privada) e uma Khóra (a parte agrícola, onde pulsava a vida rural<br />

privada, com os camponeses e o cultivo dos alimentos que supriam a ástey).<br />

Dos romanos, veio tanto o direito social (o "direito divino" e o "direito humano"<br />

intermediados pela "religião católica" dirigida por um "papa" e suas "bulas"), quanto as<br />

lutas sociais e as conquistas da plebe (classe popular da sociedade romana).<br />

Dos ingleses, chegou a revolução industrial que levou a outras revoluções,<br />

incluindo a revolução urbana. E dos norte-americanos, vem-se impondo a revolução<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

das tecnologias de informação, e revolução dos serviços de informação e financeiros,<br />

que levou a revolução comercial, a revolução de serviços, a revolução agrícola, a<br />

revolução industrial, a revolução tecnológica, a revolução financeira e a revolução urbana,<br />

a escalas então inimagináveis... Enfim, um verdadeiro caos social! o caos humano no caos<br />

da informação no caos da tecnologia no caos da natureza!<br />

No Brasil, com a inclusão da herança colonial portuguesa entre os "culpados do<br />

costume", essa influência cultural assume a forma falsa de penta-influência.<br />

Mas, dessa tetra-influência de alguns signos e traços herdados pelo mundo nosso<br />

contemporâneo, bem como da penta-influência no Brasil, o que é que a Geografia, em<br />

geral, e a Geografia Urbana, em particular, têm a ver com isso tudo?<br />

Para responder a essa questão genérico-particular, elimino teórica e radicalmente<br />

essa "tetra-influência" do mundo em geral e penta-influência do Brasil.<br />

E apresento agora, nesta mini-ágora, um dueto teórico↔empírico entre o passado<br />

morto e o futuro inexistente! Dueto que é parte de um processo humano social que se<br />

desenvolve num presente vivo integrado num processo de mudança do(no) planeta Terra<br />

algures na Uni(di)versidade viva. E só aqui qualquer ação humana pode ser<br />

responsabilizada efetivamente pelo que tenta legar ou lega, na complexidade do mundo<br />

real e das nossas representações deste...<br />

Ora, em termos de signos humanos, toda ação se consubstancia em verbo e o verbo<br />

responsabiliza o seu agente. Do caldo antrópico de signos, após ter desenvolvido um<br />

método híbrido para enfrentar a complexidade que me rodeia e da qual faço parte como um<br />

todo, escolhi catorze verbos - a priori considerados aqui significativos para<br />

responsabilizar qualquer agente humano - que coloquei em ordem alfabética e numerei<br />

sequencialmente: 1) aprender; 2) conhecer; 3) convergir; 4) conviver; 5) estar; 6) fazer; 7)<br />

pensar; 8) pertencer; 9) poder; 10) saber; 11) ser; 12) sobreviver; 13) ter; e 14) viver.<br />

Seguidamente, reposicionei esses micro-signos estáticos num micro-sistema<br />

dinâmico, usando meu método híbrido. Nesse reposicionamento, o poder aparece como<br />

única ação efetiva e quatro são as ações críticas (aprender, conhecer, pensar e saber) que<br />

formam o grupo crítico educação.<br />

Após essa micro-sistematização, usei uma matriz de causa e efeito (Vester) e<br />

respectivo gráfico de dispersão, estabeleci relações interdependentes dessas catorze ações<br />

do(no) "processo humano social", e determinei prováveis graus de causalidade. (Figura 1)<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Utilizei esses prováveis graus de causalidade para redefinir um fluxo de<br />

causalidade dessas catorze ações humanas (Figura 2). Nessa redefinição metódica,<br />

destaco o viver, agora com única ação crítica, que substituiu o poder. Este passou a ser<br />

uma ação passiva. Enquanto que aprender, conhecer, pensar e saber - antes críticas, e<br />

pertencentes ao grupo educação -, a que se juntou o convergir, são as cinco ações efetivas.<br />

Finalmente, ressalto ainda que o pensar é a "causa das causas"...<br />

Depois, alinhei ações e respectivos agentes em percursos co-variantes definidos<br />

pelas respectivas intensidades nesse fluxo de causalidade. Mas ajustados ao viver (marco<br />

"0"), "ação crítica" que, na árvore da vida humana, é o ramo crítico ("tronco" da árvore<br />

ou ramo principal), enquanto que os demais tipos de ações correspondem aos demais<br />

ramos dessa árvore: ramo efetivo, ramo passivo e ramo indiferente.<br />

Foi nesta fase que emergiu, da "sopa cósmica" e do "caldo antrópico", o percurso<br />

mais reto e curto para a satisfação de necessidades obrigatórias da vida humana:<br />

"pensar→ser→estar→sobreviver".<br />

Nele, cada ser humano, é (auto)consciente, (re)ativo, e (auto)dirigido por uma<br />

imagem do futuro na mente para influir sobre o sistema - numa complexidade teleológica.<br />

Além disso, apesar do medo e do intercâmbio, esse ser complexo teleológico, no<br />

seu "presente", opta pelo amor para atender tanto à satisfação de suas necessidades quanto<br />

ao interesse comum na construção do "futuro" da Humanidade.<br />

Para isso, ele integra o seu "mundo virtual" ao dos outros (mundos de<br />

representação humana) e ao "mundo real", pela mediação de um "mundo digital".<br />

Para tal, aproveitará a multiplicação e aceitação impressionante de iniciativas<br />

contemporâneas nos planos da tecnologia, dos sistemas de gestão local, do uso da<br />

internet para democratizar o conhecimento, da descoberta de novas formas de<br />

produção menos agressivas e de formas mais equilibradas de acesso aos recursos.<br />

Assim sendo, compete a esse ser complexo teleológico amoroso tecnológico,<br />

imaginar e construir uma Plataforma Digital de Censo, Senso e Integração Objetiva de<br />

Hologramas Interdependentes (PDCSIOHI), que, no seu local e sua respectiva região,<br />

organizará digitalmente toda a sociedade baseado num entroncamento sistêmico destas<br />

duas tríades:<br />

MEDO ↔ AMOR ↔ INTERCÂMBIO<br />

<strong>REAL</strong> ↔ DIGITAL ↔ VIRTUAL<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Figura 1 - PROCESSO HUMANO SOCIAL: Matriz de Causa/Efeito e Gráfico de Dispersão<br />

(Elaborado pelo autor em sua monografia de 2011)<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Figura 2 - PROCESSO HUMANO SOCIAL: Fluxo de Causalidade<br />

(Elaborado pelo autor em sua monografia de 2011)<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

3. REFLEXÃO E PRÁTICA<br />

Continuando a responder àquela questão genérico-particular 2 , entrelaçando-se com<br />

o meu "dueto teórico-empírico", apresento agora, também nesta mini-ágora, o meu dueto<br />

reflexão↔prática...<br />

Figura 3 - PROCESSO METODOLÓGICO:<br />

Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano Vesteriano Coheniano<br />

(Elaborado pelo autor em sua monografia de 2011)<br />

Eu, um ser complexo teleológico amoroso tecnológico, cheguei ao meu método<br />

híbrido e mutante para enfrentar a complexidade, por reflexão e através de um processo<br />

metodológico ao qual, nessa fase, designei por Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano<br />

Vesteriano Coheniano (Figura 3).<br />

2 O que é que a Geogra fia, em geral, e a Geografia Urbana, em particular, têm a ver com isso tudo?<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Esse processo evidencia um sistema integrado - onde impera uma<br />

(endo↔exo)dinâmica funcional - que mostra uma sociedade humana "mergulhada" numa<br />

SOPA CÓSMICA (que sustenta a vida) e "embrulhada" num CALDO ANTRÓPICO de<br />

signos, contra-signos e signos contra signos (que condiciona a vida) de uma ORDEM<br />

SOCIAL em constante mutação informal, apesar da aparente estabilidade formal (que<br />

confunde a vida)<br />

Desse processo destaco aqui a endogenia/exogenia swotiana de um lugar - com<br />

seus elementos (fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças) - e a sua interpenetração<br />

reversa nos fatores sociais primordiais (valores, inércia, interesses e coerção humanos), e<br />

substituição adicional das potencialidades e limitações pelo agir e não-agir humanos.<br />

E, dessa interpenetração, destaco uma ordem social humana genuína a obter com<br />

este ajuste dinâmico: 1) eliminar ou inibir a coerção, física, simbólica ou moral, de grupos<br />

minoritários sobre indivíduos ou outros grupos; 2) conciliar os interesses, concorrentes e<br />

conflitantes, individuais e coletivos; 3) conciliar os valores, morais, técnicos e estéticos,<br />

individuais e de grupos majoritários; e 4) inibir a inércia (ou continuidade ou persistência)<br />

na vida social apenas dos elementos nocivos simultaneamente aos indivíduos e grupos<br />

majoritários.<br />

Esse sistema integrado e essa dinâmica funcional foram representados numa matriz<br />

de Sistema Integrado de Hologramas Interdependentes (SIHI) mostrando uma dinâmica<br />

possível da sociedade humana (Figura 4).<br />

Nessa matriz, associei cada "holograma" a um "ambiente", evidenciei "pontos<br />

fortes e "fracos" dos seres humanos vivos, e as "oportunidades e ameaças" no local onde<br />

eles se fixam e movimentam. Por um lado, integram o "ambiente natural" os três<br />

hologramas reais (cosmo, geo e antropo hologramas). Por outro lado, o "ambiente social"<br />

é um único holograma não-real (holograma antrópico).<br />

O "objetivo" desse sistema é a satisfação possível das necessidades humanas na<br />

intercepção desses ambientes num lugar. Essa satisfação é de responsabilidade social e<br />

medida por graus de esperança ponderados, que atingem como "máximo global" de um<br />

lugar o valor de 15.280 pontos. A pontuação efetiva de um lugar foi batizada Índice de<br />

Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas (IVCSH) variando entre 0 (nenhuma<br />

satisfação humana) e 1 (satisfação humana plena possível).<br />

Esse sistema (e respectivo índice) foram aplicados por mim a um local, numa<br />

região hidrográfica (RH), num município (MUN) do estado do Rio de Janeiro (RJ), do<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

atual país Brasil (BR), no sub-continente América do Sul (AS), no planeta Terra (GEO)<br />

como topo do Cosmo entre o 'nada' e o 'tudo'. (Figura 4)<br />

Trata-se de uma simulação para verificar tanto o funcionamento da aplicação<br />

informática como miniplataforma digital, como observar uma satisfação real local<br />

relativamente à satisfação esperada no geral.<br />

No caso, o IVCSH local igual a 0,354 (ou 35,4% de satisfação de necessidades<br />

humanas locais) mostra: no geral, uma tendência desse lugar para ser um "espaço<br />

insuportável" para se viver, conviver e sobreviver; e, em particular, que os pontos fortes<br />

(necessidades humanas genéricas dos seres humanos) "enfraqueceram" assustadoramente!<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Figura 4 - PROCESSO HUMANO SOCIAL: Sistema Integrado de Hologramas Interfuncionais e Índice Geral<br />

(Elaborado pelo autor em sua monografia de 2011)<br />

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4. PLANEJAMENTO E CRÍTICA<br />

Continuando a responder àquela questão genérico-particular 3 , entrelaçando-se com<br />

o meu "dueto teórico-empírico", o meu dueto reflexão↔prática, apresento agora, também<br />

nesta mini-ágora, o meu dueto planejamento↔crítica...<br />

Por essa matriz (Figura 4), pode-se observar que a Geografia tem o seu lugar geral<br />

no mapeamento e monitoramento em parte no "endo-habitat" da "endo-geo-esfera<br />

planeta Terra". Por isso, deve planejar sua ação disciplinar, não-política, nas linhas<br />

matriciais daquele subconjunto inerente à vida humana. Enquanto que a Geografia Urbana<br />

pode ser uma subdivisão daquela, limitando-se ao mapeamento e monitoramento de<br />

"abrigos firmes na crosta continental"<br />

Além dessa matriz, já esbocei teoricamente um meio instrumental dinâmico de<br />

integrar metodologicamente, de forma virtual, digital multilateral, transparente e<br />

democrática, os “dominados-excluídos” de uma sociedade atual de uma região,<br />

permitindo-lhes estar e empreender responsavelmente, individual ou coletivamente,<br />

tendo em conta (mas sem subordinação) as características socioculturais e<br />

educacionais da população dessa região.<br />

Trata-se de um instrumento viável, porque, nos estratos hostis do "mundo<br />

antrópico", hoje, já é possível a real execução de um projeto-piloto de auto-gestão<br />

responsável de uma incubadora complexo-teológica, local/regional/global, real, virtual e<br />

digital, de empreendedores e processos sociais, humanos, locais, com consciência críticocotidiana.<br />

E esse projeto-piloto constitui uma nova concepção de (des)envolvimento a partir<br />

de diagnósticos locais integrados pela ciência humana e pela reflexão prática das próprias<br />

comunidades locais numa determinada região. Em particular, a partir de biótopos e<br />

ecótopos na atual mesorregião Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no país<br />

Brasil, no sub-continente da América do Sul, no planeta Terra, algures no Cosmo, entre<br />

"um Nada" e "um Tudo".<br />

Isso, numa era da "sociedade de informação" em que o exercício de um poder<br />

"dominador-excludente" de condições ou conjunturas objetivas concretas pode ser<br />

contrariado pela capacidade que uma comunidade organizada de "dominados-<br />

(auto)excluídos" tem para transformar a atual "sociedade estupidificada por informação<br />

3 O que é que a Geografia, em geral, e a Geografia Urbana, em particular, têm a ver com isso tudo?<br />

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Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

distorcida" numa "sociedade informada e esclarecida para (sobre/con)viver". E, com isso,<br />

alterar o modelo do seu próprio (des)envolvimento humano num ambiente<br />

local↔regional↔global, ainda "hostil" a ela, aproveitando, parcial ou totalmente, os<br />

próprios signos e diagramas daquele poder e da tecnologia humana.<br />

Onde o aproveitamento dessa tecnologia humana por cada "dominado-excluído"<br />

(auto-consciente, auto-crítico, auto-estruturante, auto-controlado, não-imbecilizado, nãoassistencialista,<br />

solidário, antropo-ético, não-sufocante, co-líder e co-responsável), permite<br />

organizar dignamente a intra-inter-retro-ação entre massa humana no mundo real<br />

(local↔regional↔global) e massa humana no mundo social (virtual↔digital), mediante o<br />

desenvolvimento de um portal corporativo e colaborativo, conectado em rede e fazendo<br />

parte de um sistema integrado de gestão.<br />

Em suma, usando o palavreado muito em voga nos dias de hoje, que já virou jargão<br />

politicamente correto em todo o mundo humano, é a inclusão social humana, mas via<br />

inclusão digital amorosa!<br />

Todavia, essas (pseudo)inclusões, até agora, têm sido feitas "jogando"<br />

computadores para massas populares de analfabetos, a maioria sem habitação própria e<br />

renda mínima dignas, e cujos filhos vão às escolas com o único fito de conseguirem uma<br />

merenda escolar.<br />

Não obstante aquele jargão, é mesmo o "mundo digital" o único que, no "mundo<br />

antrópico" (inicialmente apenas real-virtual), permite, metodica, rapida e<br />

transparentemente: identificar, conhecer e posicionar cada "dominado" na sua<br />

comunidade; evidenciar e justificar a necessidade individual e coletiva do seu sacrifício (o<br />

trabalho); ensinar a fazer esse trabalho (não por amor de louvores ou para evitar censuras);<br />

e perceber esse sacrifício feito anonimamente .<br />

Por fim, e tendo então concluído tanto o esboço teórico dessa minha incubadora<br />

tecnológica, com a respectiva plataforma digital, o próximo passo é a arquitetura física de<br />

ambos, que redesenharão um novo "mundo antrópico" (real-virtual-digital).<br />

Isso, mediante um projeto científico de uma Incubadora Tecnológica de Integração<br />

Humana (InTeInHu), simultanea e complexamente, local, regional e global !<br />

Uma vez que não conheço uma universidade de ensino e extensão adstrita apenas a<br />

um local e dadas as minhas vivência e experiência na "atualmente carente" região<br />

Norte/Noroeste Fluminense, do estado federado brasileiro do Rio de Janeiro -<br />

originalmente povoada "livremente" pela extinta nação indígena goitacá num "território"<br />

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Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

cortado pelos rios hoje designados por Paraíba do Sul e Itabapoana -, sugiro que se faça<br />

um projeto científico de Incubadora Tecnológica de Integração Humana Goitacá<br />

(InTeInHu_Goitacá) para ali re-construir, sobre a velha/atual "prótese territorial", um novo<br />

espaço de abrangência supra-local (regional): o "território goitacá”.<br />

Ora a Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF) tem como missão<br />

"desempenhar o papel de promover o [des]envolvimento regional [hoje, região<br />

Norte/Noroeste Fluminense]". Assim, a UENF, unida a outras universidades atuando nessa<br />

região, públicas (UERJ, UFF e IFF, de Campos dos Goytacazes) ou privadas (como a<br />

UCAM), deve promover um Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (LabCieSocApl),<br />

via ciências computacionais e engenharia de software, para construir e albergar a<br />

InTeInHu_Goitacá e a respectiva plataforma digital.<br />

Essa InTeInHu_Goitacá é uma incubadora complexo-teleológica, real-virtualdigital-real,<br />

que executa a experimentação não-lucrativa de um novo modelo de sociedade<br />

humana e de sistemas integrados “justos”, de produção, distribuição e serviços, aferidos<br />

por uma Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica Local (UCAHA Loc) - neste caso,<br />

uma UCAHA_BR_RJ_Goitacá, com lastro possível em "lixo reaproveitável", seja este lixo<br />

físico, biológico, químico, intelectual-acadêmico ou espiritual-religioso.<br />

Assim, a InTeInHu_Goitacá é, num determinado espaço-tempo, simultaneamente,<br />

um projeto científico possível de [u]topia e um programa empírico de interesse social,<br />

numa re-articulação teleológica de espaços locais com os diversos espaços<br />

herdados/legados que hoje compõem a sociedade humana em sua complexidade.<br />

É um mundo humano em plataforma digital "ligada" às pontas dos dedos de gente<br />

local proativa. Esta, devidamente informada, poderá então ter a responsabilidade de<br />

decidir e fazer valer o jargão "o povo é quem mais ordena" e ser responsabilizada pela<br />

sua "ação política" verdadeiramente democrática e inegociável por (pseudo) representantes<br />

de ocasião.<br />

Mas o rumo que aponto prende-se mais à necessidade de manter esperanças do que<br />

a certezas científicas.<br />

Por isso, no meu saber e por ele: não imagino os seres humanos apartados da<br />

ciência aberta e refutável, mas, também, não concebo os seres humanos a fazer ciência<br />

sem os espíritos dos próprios seres humanos e o espírito da própria ciência!<br />

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XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA<br />

Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

5. A (FALSA)QUESTÃO (GEO)URBANA<br />

Finalmente, concluindo a resposta àquela questão genérico-particular 4 , não se<br />

entrelaçando com o meu "dueto teórico-empírico", o meu dueto reflexão↔prática, o meu<br />

dueto planejamento↔crítica, apresento agora, também nesta mini-ágora, o solo questão<br />

urbana, mas numa abordagem que transcende qualquer crise do capital ou crise urbana.<br />

Terra".<br />

A palavra "geografia" vem do grego geographía, que significa "descrição da<br />

A "geografia" como ciência, tem por objeto o conhecimento das diferentes partes<br />

da superfície da Terra, e da descrição e recíproca situação dessas partes.<br />

O estudo da "geografia" tem quatro linhas de investigação principais; a localização<br />

de acidentes geográficos; a descrição das partes do mundo; a explicação da origem dos<br />

acidentes geográficos do globo terrestre; e as relações espaciais entre os acidentes e as<br />

regiões onde se encontram.<br />

A Geografia urbana é um ramo da Geografia, que estuda as áreas urbanas e seus<br />

processos de produção do espaço urbano. Estes processos são intra-inter-retro-ativos entre<br />

massa humana no mundo real (local↔regional↔global) e massa humana no mundo social.<br />

Pensar o fenômeno urbano, em sua multiplicidade concreto-imaterial não envolve<br />

necessariamente questões políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais, de<br />

maneiras entrecruzadas, complementares e conflituosas, ou não.<br />

E a reflexão sobre os avanços e práticas da Geografia Urbana não deve entender<br />

o planejamento, pesquisa e intervenção no espaço produzido, apenas "dentro" e "por<br />

dentro" desse mesmo espaço. Mas deve entender tudo isso também e, principalmente,<br />

"fora" e "por fora" desse espaço construído. Por exemplo, no Brasil, a Favela da Rocinha<br />

na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, é considerada por muitos como<br />

a "segunda cidade cearense", só perdendo em população para a capital do Estado do<br />

Ceará. E em termos de outras nações por este mundo, existem outras diásporas que têm<br />

mais gente nacional que as próprias nações donde vêem.<br />

Por isso, a "cidade atual" tem um problema de identidade e é este problema que<br />

resplandece na contínua e contraditória prática de produção do seu espaço.<br />

E isso também dificulta o uso da Geografia Urbana na atuação militante<br />

socialmente constituída.<br />

4 O que é que a Geografia, em geral, e a Geografia Urbana, em particular, têm a ver com isso tudo?<br />

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Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Assim, o diálogo da Geografia (com todas as suas "inquietações") com cada um dos<br />

outros campos de análise científica e na esfera social, através de movimentos e coletivos<br />

sociais, ativismos urbanos, grupos de resistência, associações de moradores, dentre outros,<br />

torna inócua, estéril e esterilizante a análise do "urbano" e irrelevante a conjugação entre<br />

as mais diversas perspectivas e análises dos mais diferentes sujeitos político-sociais.<br />

Em suma, na crise geo-antropus-homo nossa contemporânea, onde predomina<br />

impunemente a crise "ético↔moral", qualquer pesquisador ligado à Geografia, em geral, e<br />

à Geografia Urbana, em particular, deve enfrentar a "complexidade social" na(da)<br />

"complexidade real", em abordagens críticas da "(não)cidade", mediante esta<br />

(des)integração :<br />

Geo↔Antropus↔Homo↔Grafia Virtual↔Digital.<br />

6. CONCLUSÃO<br />

O mais importante a partir desses "duetos" e do "solo", é que o objetivo ambicioso<br />

para qualquer pesquisador deve (e pode ser) este: "emergir" das profundezas do lixo<br />

acadêmico das "suas" ilhotas catedráticas de enxertos acadêmicos em enclaves urbanos, e<br />

"respirar" o ar que respira a "sua" ilhota, "respiram" as "outras" ilhotas com seus lixos<br />

acadêmicos, e, especialmente, "respira" o "resto" da sociedade humana com seus lixos<br />

populares. E a "ilhota" designada por Geografia Urbana não deve ser exceção.<br />

Depois de respirar esses "ares" qualquer pesquisador abandonará os "culpados do<br />

costume". Os "mordomos" moderno/contemporâneos da grande tribo "humana", como<br />

"a industrialização caracteriza a sociedade moderna”, "o capitalismo impôs ao urbano um<br />

definitivo elo com o universo que nos cerca", "a acumulação de problemas sociais nas<br />

zonas rapidamente produzidas pela industrialização leva a conceber a cidade como<br />

portadora de 'deficiências patológicas'".<br />

Como se isso não bastasse, na pequena tribo "Brasil", parte da "casa realimperial"<br />

em U, com a piscina "Atlântico" no seu espaço vazio, aparece o "mordomo"<br />

português nascido em 1500, que legou o resultado de um processo de colonização brutal e<br />

sangrento que deixou que um seu filho (príncipe) gritasse para o seu pai (o rei-imperador).<br />

Aliás, essa "casa real", antes de ser imperial, era um condado de Espanha que passou a ser<br />

um reino porque um filho (príncipe) gritou para a sua mãe (a rainha).<br />

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Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Enfim, depois de renovar a sua "respiração" e abandonar os "culpados do costume"<br />

- e no caso de Portugal e do Brasil, não desviar a sua atenção por "brigas familiares" que<br />

originaram essas duas "próteses territoriais"-, qualquer pesquisador perceberá que deve<br />

"efetivar um modelo de sociedade marcada por simulações da realidade em que ela vive".<br />

E qualquer pesquisador entenderá que suas "tessituras teóricas" para de fato<br />

explicar o urbano na contemporaneidade passam pela sua "metafórica saída da cidade" e<br />

da categoria "urbano". Ele atentará para as suas "fontes primárias" que estarão na ponta de<br />

seus dedos através de uma plataforma digital que servirá de instrumento de identidade e<br />

luta social. E ele aproximará o "saber científico" do "saber popular" - de forma audível,<br />

visível e inteligível à sociedade humana local, e não só - mais do que se aproximará das<br />

"exigências de uma cidade em crise".<br />

E qualquer pesquisador saberá que a realidade humana onde a ciência (genuína) e<br />

política (também genuína) são indissociáveis da questão humana local - na qual o "saber<br />

científico" não se encontra numa bifurcação que leve a estes dois percursos distintos: "o<br />

caminho de atender as demandas do status quo", como a questão urbana, ou "a trilha que<br />

possibilite apresentar alternativas de transformação da realidade presente".<br />

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA. CIÊNCIA E<br />

AÇÃO POLÍTICA: POR UMA ABORDAGEM CRÍTICA. II Circular – Março de 2013.<br />

Disponível em http://www.simpurb2013.com.br/docs/II_Circular_XIII_SIMPURB.pdf.<br />

Acesso em 22/06/2013<br />

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